Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Nive Lamento
Nive Lamento
CURSO
DE
NIVELAMENTO
Lista de Figuras
Figura1: Gráfico do polinômio f ( x ) = −3 x 4 − 2 x 3 + 4 x 2 − x + 8 . 17
Figura2: Gráfico da função constante. 19
Figura 3: Gráfico da função identidade. 20
Figura 4: Gráfico da segunda bissetriz. 20
Figura 5: Gráfico da primeira bissetriz. 21
Figura 6: Gráfico da função do primeiro grau decrescente. 22
Figura 7: Gráfico da função do primeiro grau crescente. 24
Figura 8: Gráfico da função f ( x) = 2 x 2 − 8 x + 6. 35
Figura 9: Gráfico da função f ( x ) = x . 40
i
Sumário
1ª Parte
1 – Potenciação 1
2 – Radicais 2
3 – Racionalização de Denominadores 5
4 – Produtos Notáveis 6
5 – Fatoração 7
6 – Polinômios 11
7 – Recursos do Matlab 16
2ª Parte
8 – Função do 1º grau 19
9 – Função do 2º grau 30
10 – Função Modular 38
11 – Função Exponencial 44
12 – Função Logarítmica 50
3ª Parte
13 – Função Trigonométrica 60
14 – Bibliografia 83
ii
Introdução
O que seria da vida sem a matemática? Há muitos anos atrás os grandes estudiosos como
Gauss, Newton, Kepler e muitos outros, dedicaram suas vidas a formulações matemáticas e
até os dias de hoje, utilizamos suas descobertas para o crescimento da humanidade e
explicações dos fenômenos da natureza. O estudo da matemática requer muita persistência
e lógica, pois relacionar números e letras em determinados problemas como: o cálculo da
energia elétrica, a distância da terra até o sol, a formação do calendário perante a rotação
da terra, por que o celular funciona? Por que o avião fica suspenso no ar? Não é de um dia
para o outro. A leitura é um fator primordial no entendimento dos fenômenos, narrar o
acontecido, raciocinar como e por que acontece é bem mais que uma terapia. Um grande
cientista precisa de embasamento teórico e para isso, as bibliografias são indispensáveis na
sua cultura. A utilização dos nossos neurônios é pouca, pois nunca se descobre tudo e o
mundo que os nossos olhos enxergam é bastante limitado, mas mesmo assim somos
vencedores quando ligamos a imaginação à realidade. Com a invenção do computador,
muitos softwares foram lançados no mercado, facilitando ainda mais a matemática e um
deles é o Matlab. Esta extraordinária ferramenta é muito usada pelos engenheiros, a qual
utilizo em algumas simulações mostrando o entendimento das respostas dos problemas
propostos neste livro. Procuro retratar alguns assuntos da matemática do 2º grau, e sendo
coordenador do curso de nivelamento, espero facilitar o entendimento da matemática, para
que os futuros engenheiros da Faculdade Área1, concluam o curso só no intuito de
aprender, pois o aprendizado nunca se perde, ele se acumula em toda a nossa vida.
Agradeço ao professor e mestre Álvaro Fernandes pelo apóio e revisão deste módulo e
ao professor e doutor Eduard Montgomery que me incentivou a fazer este livro. Todo o
embasamento teórico deste módulo foi tirado de diversos livros que estão disponíveis na
bibliografia.
O autor
iii
1ª Parte
1 - Potenciação
A potenciação é utilizada em muitos cálculos em matemática e o objetivo é estudar as seis
propriedades, para serem utilizadas nos conteúdos deste livro.
a n .a m = a n+ m
a n : a m = a n−m
a) (a.b ) = a m .a n
m
b) a n ( ) m
= a m. n
c) (A)
n m
p
= n A m. p
d) m n
A = m.n A
Exercícios de Potenciação
01) Resolva as seguintes potências
2 3 2 3 3 3
1 1 3 5 1 1 5 2 9
a) b) c) . d) + 12 e) : f) 1 + .
2 4 5 9 2 4 32 3 8
3 4 2 0 3 2
3 9 1 1 1 3 1 1 2 5 5
g) : + h) : − i) + .2 − . + 1 :
5 25 10 2 4 4 2 2 5 3 2
2 3
1 1
3 2 2 4 1− +2
1 1 1 9 1 3 3 n) 2
1 2
j) + + l) . + : m) 2
2 2 2 3 2 2 8 1 1
1+ +4
3 2
1
3 5
2
1 1 9 2 1
2 3
1
2
1 1 3
o) . + 1 p) + . + 1 − : q) 4 − : 7 2 : 1 − +
5 9 2 3 5 3 9 2 4 3
2 2
1 4 1 4
r) 1 − . + : 1 −
2 3 5 5
2 - Radicais
2.1 Considerações preliminares
1. A raiz n-ésimas de um produto é igual ao produto das raízes da cada fator, desde
que sejam positivos.
Assim, temos:
n
A.B = n A.n B ( A, B ≥ 0)
2. A raiz n-ésima de um quociente é igual ao quociente entre as raízes n-ésimas do
dividendo e do divisor, desde que A seja positivo e B estritamente positivo.
Assim, temos:
n
A A
= n
( A ≥ 0) e (B > 0 )
B B
3. Quando o expoente do radicando é igual (ou múltiplo) ao índice da raiz, pode ser
retirado do radical, bastando para tanto dividir o expoente pelo índice da raiz,
quociente este que é novo expoente do fator retirado do radical.
Assim, temos:
n
A m.n .B = n A m.n .n B = A m .n B ( A, B ≥ 0)
4. A introdução de um fator, dentro do radical, baseia-se no caso anterior, bastando
para tanto fazermos o inverso, isto é, ao invés de dividir, devemos multiplicar o
expoente do fator considerado pelo índice da raiz, produto este que é o expoente do
fator introduzido no radical.
Assim, temos:
A m .n B = n A n.m .n B = n A m.n .B ( A, B ≥ 0)
2
5. Expoente fracionário
Consiste em:
A = d An , A ≥ 0 e n ≠ 0
d
7 3 = 3 72
Consiste em:
n
A m = n:k A m:k , K ≠ 0, A ≥ 0 ;
Assim, temos:
6; 2
6
54 = 5 4:2 = 3 5 2
Dados:
p
n
A; m B ; C k
Logo:
m .n . p m .n . p m .n . p
A m. p ; B n. p ; C k . m. n
Assim, temos:
3; 3 2 ; 4 5 3
MMC (2,3,4 ) = 12
12
36 ; 12 2 4 ; 12 5 9
3
2.5 Comparação de radicais
Baseia-se no caso anterior, isto é, depois de reduzi-los ao mesmo índice, será maior o
que contiver o maior radicando e menor o que contiver o menor radicando.
a) 3
3 + 3 3 = 23 3
b) 2 + 8 = 3 2
Observe que no caso do exemplo b, foi necessário fatorar o número 8 = 2 3 = 2 2.2 .
n
A.m B = n.m A m .n.m B n = n.m A m .B n
n
A : m B = n.m A m : n.m B n = n.m A m .B n , B ≠ 0
2 .3 3 = 6 2 3 .6 3 2 = 6 2 3.3 2 = 6 8.9 = 6 72
5 : 3 3 = 6 5 3 : 6 5 = 6 3 2 : 3 2 = 6 125 : 9
Exercícios de Radicais
e) 53 4 + 23 4 + 3 4 f) 3 5 − 2 5 g) 18 + 2 50 + 32 h) 48 + 75 − 3 12
1
i) 2 18 − 5 50 + 3 98 − 72 + 8 j) 4 5 − 20 + 125
2
4
3 1
u) 5 v) 3 x) 2 3 z) 4
2
3 - Racionalização de Denominadores
Racionalização é a operação que consiste na eliminação de radicais em denominadores.
Aqui, serão vistos alguns casos:
5 5 3 5 3 5. 3
I) = . = =
3 3 3 3. 3 3
3
4 4 52 4.3 5 2 4.3 5 2
II ) = . = =
3
5 3
5 3
52 3
5.3 5 2 5
5
7 7 22 7.5 2 2 7.5 2 2 7.5 2 2
III ) = . = = =
3.5 2 3 3.5 2 3 5
22 3.5 2 3 .5 2 2 3. 2 6
IV )
3
=
3 5− 2
=
(
3. 5 − 2 ) =
(
3. 5 − 2 ) =
(
3. 5 − 2
=
)
3. 5 − 2 ( )
5+ 2 5+ 2 5− 2
.
(5 + 2 )(. 5 − 2 ) (5)2 − ( 2)
2
25 − 2 23
V)
7
=
7
.
5+ 3
=
(
7. 5 + 3) =
(
7 5+ 3
=
7. 5 + 3 ) ( )
5− 3 5− 3 5+ 3 ( 5) − ( 3)2 2
5−3 2
VI ) 2
=
2 3 2+ 3
=
2. 3 2 + 3
=
2. 3 2 + 3 ( ) ( ) =
(
2. 3. 2 + 3
=
)
2. 3. 2 + 3 ( )
3 2− 3
.
3 2− 3 3 2+ 3 3 2− 3 3 2+ 3
2
3. 2 − 3 ( )( ) ( ) ( ) 2
9 .2 − 3 15
01)Racionalize as expressões:
2 1 b 4 3
a) b) c) d) e)
5− 3 3+7 3 a+ b 5+ 2 1− 3
−2 a 10 2 3
f) g) h) i) j)
4+ 2 a −2 b 5 3−2 5 5 −1 7 +1
x 3 5 7 15 7 6ab
l) m) n) o) p) q) r)
x+ y 2 5 12 19 5 2b
5
2 x 3x 8 xy x a 2b 2 x 3b
s) t) u) v) x) z)
2y 4
8a 3 5
27 x 2 y 3 6
25 x 5 5
a 2b 4c 3 8
x 5b 7 z 3
4 - Produtos Notáveis
4.1 Quadrado da soma de dois termos
(a + b )2 = a 2 + 2ab + b 2
Da mesma forma, (a − b ) :
2
(a − b )2 = a 2 − 2ab + b 2
(a + b )(. a − b ) = a 2 − ab + ba − b 2 = a 2 − b 2
(a + b )(. a − b ) = a 2 − b 2
4.4 Cubo da soma de dois termos
(a + b )3 = (a + b )(. a + b )2
desenvolvendo (a + b ) , e aplicamos a propriedade distributiva:
2
(a + b )3 = a 3 + 2a 2 b + ab 2 + a 2 b + 2ab 2 + b 3
6
(a + b )3 = a 3 + 3a 2 b + 3ab 2 + b 3
4.5 Cubo da diferença de dois termos
(a − b )3 = (a − b )(. a − b )2
(a − b )3 = (a − b ).(a 2 − 2ab + b 2 )
(a − b )3 = a 3 − 2a 2 b + ab 2 − a 2 b + 2ab 2 − b 3
(a − b )3 = a 3 − 3a 2 b + 3ab 2 − b 3
a) ( 2x + 4 ) 2 b) (x 3 + y 2 ) 3 c) ( 3x 2 y 3 + a 2 ) 2 d) ( 2x – y ) 2 e) ( x 2 - a) 3
f) ( x + y + a ) 2 g) ( 3
4 + y 2 )2 h) ( 3
9 − 6 )3 i) ( a –y) . (a + y) j) ( x 2 - y) 4
l) (2 x + 3)(
. x + 5) m) (m + 2n ) n) (2 x + b ) o) (3 x + b ) p) (m + 2 ) + (m − 2 )
2 2 2 2
( )( )
2 2
a 2 a
q) 3a + b . 3a − b + 2b − 18a r) + − − 2 s) (a + x + m )
2 3
2 a 2a
t) ( a+ b ) +(
2
a− b )2
+ a − 2b u) ( a + b +1 − ) (
2
a+ b )2
− 2 a −1
v) (a 2 + 3) − a 6 − 27 − 9a 4 x) (m + p + 5) z) (m 4 − 1) − m12 + 3m 8 + 1
3 2 3
5 - Fatoração
O processo de fatoração consiste em transformar uma expressão algébrica em produto. Em
aritmética esta operação é bastante simples, por exemplo:
120 = 2 3.3.5
7
• Fatorar o número 250
250 = 2.5 3
2 x 2 + 16 xy = 2 x.( x + 8 y )
x 2 − 9 = ( x + 3)(
. x − 3)
x 2 + 6 x + 9 = ( x + 3)(
. x + 3) = ( x + 3)
2
Neste caso, devemos observar se cada parcela apresenta um fator comum, que deverá ser
colocado em evidência, conforme os exemplos:
3ax 9a 2 x
=1 = 3a
3ax 3ax
4a 2 x 3 − 8a 4 x 2
=x = −2a 2
4a 2 x 2 2 2
4a x
temos, então:
(
4 a 2 x 3 − 8a 4 x 2 = 4 a 2 x 2 . x − 2 a 2 )
Obs: o fator comum da parte literal são as letras comuns com o menor expoente.
5.2 Agrupamento
8
4x2+4
bx + a 2 y + by
2
a1 3 1424 3
x .é . fator .comum y .é . fator .comum
a 2 x + bx + a 2 y + by =
( ) ( ) (
= x. a 2 + b + y. a 2 + b = a 2 + b .( x + y )
144424443
)
(a +b ).é . fator .comum
2
Exercício resolvido:
1. Fatorar as expressões:
a) a 4 + ab 3 − a 3 b − b 4
Resolução:
Note que os dois primeiros termos têm a como fator comum, e os dois
últimos têm b como fator comum. Colocamos em evidência:
a 4 + ab 3 − a 3b − b 4 =
( ) (
= a. a 3 + b 3 − b. a 3 + b 3 = ) (1a42+ 4
3
b )
3
3
é . fator .comum
(
= a + b .(a − b )
3 3
)
b) 12m 2 n 5 p + 8m 2 n 2 p 3 − 36m 2 n 2 p 2
Resolução:
mnp é fator comum da parte literal. Colocando em evidência as letras
com os menores expoentes, temos então que m 2 n 2 p é fator comum. Na parte numérica
colocamos em evidência o maior divisor comum entre 12,8 e 36, que é o número 4.
12m 2 n 5 p + 8m 2 n 2 p 3 − 36m 2 n 3 p 2 =
(
= 4m 2 n 2 p. 3n 3 + 2 p 2 − 9np )
c) 9 x 2 + 30 x + 25
Resolução:
Temos, neste exercício, um trinômio. Verificaremos se o termo do meio é o
dobro das raízes quadradas dos outros, assim poderemos compor o quadrado da soma
de dois termos.
9
9 x 2 + 30 x + 25 = (3 x + 5)
2
2. Simplifique:
mx + nx + m + n
a)
x2 −1
Resolução:
Lembre-se que, para simplificar frações, devemos ter as expressões
algébricas fatoradas. Observe que:
mx + nx + m + n x.(m + n ) + (m + n ) (m + n )( . x + 1) m + n
= = =
x −1
2
(x + 1)(. x − 1) (x + 1)(. x − 1) x − 1
a + b a 2 b − ab 2
b) .
a 2 − ab a 2 b − b 3
Resolução:
a + b a 2 b − ab 2 a + b ab.(a − b )
= =
. 2
a − ab a b − b
2 3
.
(
a.(a − b ) b. a 2 − b 2 )
a+b ab.(a − b ) 1
= . =
a.(a − b ) b.(a − b )(
. a + b) a − b
x2 − 9
c) 9 x − 25
2
2x + 6
3x + 5
Resolução:
x2 − 9
9 x 2 − 25 = x − 9 . 3x + 5 =
2
2x + 6 9 x 2 − 25 2 x + 6
3x + 5
=
(x + 3)(. x − 3) . 3x + 5 = (x − 3) = (x − 3)
(3x + 5)(. 3x − 5) 2.(x + 3) 2.(3x − 5) 6 x − 10
10
Exercício de Fatoração
a) ( x 4 − y 4 ) b) ( x 2 − y 2 ) c) x 2 y 3 - z 2 x 3 + xyz d) x 2 +8 x e) 7x 2 −42 x
j) 9x 2 - 4 l) 5x 2 - 45 m) x 2 - 6x n) x ( x +1) – 4x o) ( x +3) 2 - 9 p) x 2 - 4x +3
6 - Polinômios
6.1 Definição
Sejam dois polinômios, f(x) como dividendo e g(x) como divisor, como g(x) ≠ 0 . Dividir
f(x) por g(x) é determinar outros dois polinômios: o quociente q(x) e o resto r(x), tais que:
f(x) g(x)
dividendo divisor
r(x) q(x)
quociente
resto
Seja p (x) um polinômio tal que grau p ≥ 1 . O resto da divisão de p ( x) por x − a é igual a
p ( a ) , ou seja, r = p ( a ) .
Demonstração
Temos:
p( x) = ( x − a ).q( x ) + r
Obs: o valor de r pertence ao conjunto dos números complexos.
Calculando o valor numérico do polinômio acima para x = a , vem:
11
p ( a ) = (a − a ).q (a ) + r ,
isto é p ( a ) = 0.q(a ) + r ⇒ r = p(a )
123
=0
Exemplo 1
* A raiz do divisor é x − 1 = 0 ⇒ x = 1.
* Pelo teorema do resto, temos que:
r = f (1), isto é, r = 3.14 − 13 + 2 = 4.
Exemplo 2
* A raiz de h( x) é x + 3 = 0 ⇒ x = −3.
* Utilizando o teorema do resto, vem:
r = p (− 3) = (− 3) − (− 3) + 2 = −243 − (− 27 ) + 2 = −214.
5 3
Demonstração
Exemplo 3
Exemplo 4
f ( x ) = (x + 1)(
. x − 3).q ( x ) + ax
12 +3b
1424 43 4
g ( x) r ( x)
f (3) = (3 + 1)(
. 3 − 3).q (3) + a.3 + b ⇒ I 3a + b = 5
1442443
=0
f (− 1) = (− 1 + 1)(
. − 1 − 3).q (− 1) + a (− 1) + b ⇒ II −a + b = 2
144424443
=0
3 11
Resolvendo o sistema acima, encontramos a = e b = . Dessa forma, o resto é
4 4
3 11
r ( x) = x+ .
4 4
Sejam f ( x ) = a n x n + a n −1 x n −1 + ... + a1 x + a 0 (a n ≠ 0 ) e g ( x ) = x − a.
Consideremos a divisão de f ( x ) por g ( x ) .
O quociente q ( x ) dessa divisão é um polinômio de grau n − 1 ( pois grau q = f – grau g =
n − 1 ), dado por:
q ( x ) = q n −1 x n −1 + q n − 2 x n − 2 + ... + q1 .x + q 0
O resto r dessa divisão é um número complexo (independente de x); de fato, como grau r
< grau g e grau g = 1, segue que grau r = 0.
Nosso objetivo é determinar o resto da divisão e os coeficientes q ( x ) : q n −1 , q n− 2 ,..., q1 e q 0 .
Temos:
f ( x ) = g ( x ).q( x ) + r ,
13
isto é,
a n x n + a n −1 x n −1 + ... + a1 x + a 0 =
( )
= ( x − a ). q n−1 x n−1 + q n − 2 x n − 2 + ... + q1 x + q 0 + r =
( )
= q n −1 x n + q n − 2 x n −1 + ... + q1 x 2 + q 0 .x −
− (aq
x n −1 + aq n − 2 x n − 2 + ... + aq1 x + aq 0 + r
n −1 )
Agrupando os monômios de mesmo grau:
a n x n + a n −1 x n −1 + ... + a1 x + a 0 =
= q n −1 x n + (q n − 2 − aq n −1 )x n −1 + ... + (q 0 − aq1 )x + (− aq 0 + r )
* q n −1 = a n
* a = q − a.q ⇒ q = a + a.q
n −1 n−2 n −1 n− 2 n −1 n −1
M
* a = q − a.q ⇒ q = a + a.q
1 0 1 0 1 1
3 1 -4 5 -2
3 1 -4 5 -2
14
• 3°Passo: somar o produto obtido com o coeficiente seguinte (3 + (− 4 ) = −1) . O
resultado é colocado abaixo desse coeficiente.
3 1 -4 5 -2
1 -1
• 4° Passo: com esse resultado, repetir as operações ( multiplicar pela raiz e somar
com o coeficiente seguinte), e assim por diante.
3 1 -4 5 -2
1 -1 2 4
Exemplo 5
1 1 0 -3 2 0 4
1 -1 -2 4 -4 8
r = 8
Assim:
q ( x ) = x − x − 2 x + 4 x − 4
4 3 2
Exemplo 6
2 1 -3 -2 -a
1 -1 -4 -a-8
15
Exemplo 7
1 -2 0 1 -1 m
-2 -2 -1 -2 -2 + m
Do enunciado, vem r = 0 ⇒ −2 + m = 0 ⇒ m = 2 .
Exercício de Polinômio
(
a) 7 m 2 + ax − 2m 2 − ax) ( ) ( ) (
b) y 3 − 2 y + 7 − 2 y 3 + 5 y 2 + 7 ) ( )
c) 2am + y 2 − y 2
( )
d) m 2 − m (1 − m ) ( )
e) (a − 1). a 2 + 1 + [a.(a + 1)(
. a − 3)] + 3a 2 + 1
(
f) a 2 + a − 1 .(a − 2 )()
. a + 4) ( )(
g) a 2 + 1 . a 2 − 1 ) (
h) (x − 2 ). x 3 + 2 x 2 + x )
(
i) x 2 − 7 x + 10 ÷ (x − 2 ) ) ( )
j) x 2 − 6 x + 5 ÷ (x − 1) ( )
l) x 2 − 9 ÷ ( x − 3)
( )
m) x 4 − 16 ÷ ( x − 2 ) ( ) (
n) x 5 − 1 ÷ x − 1 ) ( )
o) x 2 − x − 12 ÷ ( x − 4 )
7 - Recursos do Matlab
O Matlab contém diversas funções para a manipulação de polinômios. Os polinômios são
facilmente diferenciados e integrados, e é fácil encontrar raízes polinomiais. Entretanto,
polinômios de ordem elevada criam dificuldades numéricas em muitas situações e, assim,
devem ser usados com precaução. Em alguns casos especiais é necessário dividir um
polinômio por outro. No Matlab, isso pode ser feito com a função deconv. Por exemplo:
No exemplo 1 queremos dividir f ( x) = 3 x 4 − x 3 + 2 por g ( x) = x − 1 , então utilizamos os
comandos do Matlab, para acharmos o quociente e o resto da divisão.
q=
3 2 2 2
r=
0 0 0 0 4
16
No exemplo 5 utilizamos os mesmos comandos:
q=
1 -1 -2 4 -4
r=
0 0 0 0 0 8
01) Calcule os seguintes radicais (Neste caso você deve primeiramente simplificar a
expressão dada e logo após substituir o valor de x dado)
x −1 x +1 − 1− x 1− x2
a) ,x =1 b) ,x = 0 c) x = −1
x −1 3x x+ 2+ x
17
x+2− 3 3− 5+ x x −2
d) ,x =1 e) ,x = 4 f) ,x = 4
x3 −1 1− 5 − x x−4
x−3 − 5− x x −8 x− a
g) ,x = 4 h) , x = 64 i) , x = a; a > 0
x −2 3
x −4 x−a
2− x−3 x+2 −2 3x − 3
j) ,x = 7 l) ,x = 2 m) ,x = 3
x 2 − 49 − 4 + 2x 4 x − 12
02) Neste exercício você deve primeiramente simplificar a expressão dada e logo após
substituir o valor de x dado:
x2 − 4 2x 2 − 8 x 2 − 2x + 1
a) 2 ,x = 2 b) ,x = 2 c) ,x =1
x − 2x 3x 2 − 4 x − 4 x3 −1
2 x 2 + 3x − 2 1 x3 − 8 x2 − 4
d) ,x = e) ,x = 2 f) , x = −2
8x − 1
3
2 x−2 3x 2 + 4 x − 4
x2 − a2 x 2 − (a + 1)x + a
g) , x = a, a ≠ 0 h) , x = a, a ≠ x
3 x 2 − 2ax − a 2 x3 − a3
2 x 3 − 250
m) ,x = 5
x 2 − 6x + 5
18
2ª Parte
8 - Função do 1º grau
8.1 Definição
A função de 1º grau pode ser classificada de acordo com seus gráficos. Considere sempre a
forma genérica f ( x ) = ax + b .
19
8.3 Função identidade: se a = 1 e b = 0 , então y = x . Nesta função x e y têm sempre
os mesmos valores. Temos utilizando o recurso do Matlab o respectivo gráfico
representado pela Figura 3.
20
Obs: x e y têm valores em módulo, porém com sinais contrários.
1
f ( x ) = 5 x, f ( x ) =
x, y = −2 x, y = 10 x
2
Obs: Para construir os gráficos deste exemplo, utilize o recurso mostrado nos itens a e b
deste tópico.
f ( x ) = 3 x + 1, y = 4 x − 2, f (x ) = − x + 5.
21
Da mesma forma, na função f ( x ) = −2 x + 4 , temos:
− 2x + 4 = 0
− 2 x = −4
x=2
Que será o ponto do eixo Ox (2,0 ) , e Oy é (0,4 ) , sendo representado pela Figura 6.
b
1º) igualamos y a zero, então ax + b = 0 ⇒ x = − , no eixo Ox encontramos o ponto
a
b
− ,0 .
a
22
8.7 Raiz ou zero da função de 1º grau
f ( x ) = ax + b
ax + b = 0 ⇒ ax = −b
b
x=−
a
Exemplo 1
Resolução
1
Igualamos f(x) a zero, portanto: 3 x + 1 = 0 ⇒ x = − . Quando determinamos a(s)
3
raiz(es) de uma função, o(s) valor(es) encontrado(s) deve(m) ser expresso(s) sob a forma
de conjunto, denominado conjunto-verdade (v) ou conjunto solução (S), da seguinte
forma:
1
S = −
3
Exemplo 2
Resolução
Se -5 é a raiz, então para x=-5 temos que f(x)=0; substituímos estes dados na
função:
f ( x ) = − x + 3m
0 = −(− 5) + 3m
0 = 5 + 3m
3m = −5
5
m=−
3
23
8.8 Estudo do sinal da função de 1º grau
Estudar o sinal de uma função de 1º grau é determinar os valores de x para que y seja
positivo, negativo ou zero.
1
• se x < então y < 0;
2
1
• se x > então y > 0 ;
2
1 1
• se x = então y = 0 é.raiz.da. função
2 2
Esta análise é o estudo do sinal da função, porém, para efetuá-la podemos recorrer apenas a
um esboço do gráfico, conforme mostra a figura:
24
Sinal de y
+ para x > 1/ 2
Sinal de y 1/ 2
para x < 1/ 2
raiz
b
raiz : x = −
a
2º) Verificamos se a função é crescente (a > 0 ) ou decrescente (a < 0 ) ; temos então duas
possibilidades:
a>0 a<0
+ +
b b
− −
a a
b b
Se x = − então y = 0 Se x = − então y = 0
a a
b b
Se x < − então y < 0 Se x < − então y > 0
a a
b b
Se x > − então y > 0 Se x > − então y < 0
a a
25
Exemplo 1
Resolução
1
Raiz da função: 3 x + 1 = 0 ⇒ x = − o coeficiente de x é positivo (a = 3) , portanto
3
a função é crescente, façamos o esboço:
1
se x = − então y = 0
3
1
+ se x < − então y < 0
3
1
−
1 se x > − então y > 0
3 3
−1 < 2 3 > −7
−1+ 2 < 2 + 2 3−5 > 7−5
1< 4 − 2 > −12
5 > −10
−2<8
5 10
− 2.(2 ) < 8.(2 ) >−
5 5
− 4 < 16
1 > −2
26
3 > −9
−7 <0
3 −9
− 7.(− 2 ) > 0.(− 2 ) <
−3 −3
14 > 0
−1 < 3
Vamos resolvê-las:
1º) (1
3 x − 6 )(
23 1
. 2 − 4x) < 0
424 3
f g
Sinal de f: Sinal de g:
f ( x )3 x − 6 g (x ) = 2 − 4 x
3x − 6 = 0 2 − 4x = 0
x=2 1
x=
2
+ +
2 1
2
Vazemos agora o “jogo” do sinal:
1/2 2
f x
- - +
g
+ - -
- + -
f.g o o
x<1/2 ou x>2
f
}
x+3
2º) ≥0
1{−x
g
27
Sinal de f: Sinal de g:
f (x ) = x + 3 g (x ) = 1 − x
x+3=0 1− x = 0
x = −3 x =1
+ +
-3 1
-3 1
f - + +
g + + -
f
- o + • -
g
S = {x ∈ ℜ / − 3 ≤ x < 1}
Exemplos
28
Exercício da Função do 1º grau
01) O gráfico de f é o segmento de reta que une os pontos (-2, 2) e (2 ,0) . O valor de
1
f é:
2
x −1
02) Determine o domínio da função f definida por f(x) = .
x−3
03) A função f do 1º grau é definida por f(x) = -3x + K. O valor de K para que o gráfico
corte o eixo das ordenadas no ponto de ordenada 5 é :
04) Uma função do 1º grau é tal que f(-1) = 5 e f(3) = - 3. Então, f(0) e a raiz da função
valem, respectivamente.
05)O esboço ao lado refere-se ao gráfico da função real definida por f(x) = mx + 1
.Determine o valor de m
-2 0
06) O gráfico da função real dada por f(x) = mx + p intercepta o eixo das abscissas em
(3,0). Qual é o valor de 3 m + p?
(-1) é igual a:
f (x) =
b
Se f f = 97 o valor de b é?
2
09) Se f é uma função real tal que f(3 x +1) = x , então quem é f(x) ?
10) Sejam f e g funções reais definidas por f(x) = x 2 - 1 e g(x) = x +1. Então
f ( g ( x )) − g ( f ( x )) é igual a:
a) (5 x + 2)(2 − x)(4 x + 3) ≥ 0
29
3 x + 2 < 7 − 2 x
3x − 2
b) 48 x < 3 x + 10 c) ≤ −3
11 − 2( x − 3) > 1 − 3( x − 5) 1− x
x+3
f ( x) = 3x − 5 + 2 + x2
x−2
3 4
13) As funções f e g são dadas por f ( x) = x − 1 e g ( x) = x + a . Sabe-se que
5 3
1 1
f (0 ) − g (0 ) = . O décuplo do valor de f (3) − 3.g é:
3 5
14) A tabela abaixo mostra a temperatura das águas do oceano Atlântico (ao nível do
equador) em função da profundidade:
Admitindo que a variação da temperatura seja aproximadamente linear entre cada duas
medições feitas para a profundidade, a temperatura prevista para a profundidade de 400 m
é:
9 - Função do 2º grau
9.1 Definição
a é o coeficiente de x 2
b é o coeficiente de x
C é o termo independente
Chama-se função completa àquela em que a, b e c são não nulos, e função incompleta
àquela em que b ou c são nulos.
* f (x ) = 2 x 2 + 3x + 1 (a = 2, b = 3 e c = 1)
* f (x ) = 8 x − x − 2
2
(a = 8, b = -1 e c =-2)
* f (x ) = − x + 2 x
2
(a = -1, b = 2 e c = 0)
1 1
* f (x ) = x 2 − 4 (a = , b = 0 e c = -4)
3 3
30
Obs: Toda função do 2º grau tem por gráfico uma parábola.
Se ∆ >0, a equação ax 2 + bx + c = 0 possui duas raízes reais e distintas, isto signfica que
a parábola corta em dois pontos o eixo x.
Se ∆ =0, a equação ax 2 + bx + c = 0 possui duas raízes reais e iguais (raiz dupla), isto
significa que a parábola tangencia o eixo x.
Se ∆ < 0, a equação ax 2 + bx + c = 0 não possui raízes reais, isto significa que a parábola
não corta o eixo x.
Vamos ver o que acontece quando somamos e multiplicamos as duas raízes da equação
ax 2 + bx + c = 0 .
− b − ∆ − b + ∆ − b − ∆ − b + ∆ − 2b b
S = x1 + x 2 = + = = =−
2a 2a 2a 2a a
P = x1 .x 2 = . =
( )
− b − ∆ − b + ∆ (− b )2 − ∆
2
= =
( )
b 2 − ∆ b 2 − b 2 − 4ac b 2 − b 2 + 4ac 4ac c
= = 2 =
4a 2 4a 2 4a 2 4a 2
2a 2a 4a a
31
Vamos encontrar as raízes da equação x 2 − 5 x + 6 = 0 .
Como a = 1, b = -5 e c = 6, então:
b −5 c 6
S =− =− =5 e P= = =6
a 1 a 1
Exemplo 1
a) − 7 x 2 + 6 x + 1 = 0
Resolução
Sempre que tivermos uma equação completa, utilizaremos a fórmula de
Bháskara para resolver:
∆ = b 2 − 4ac
∆ = (6 ) − 4.(− 7 ).1
2
∆ = 36 + 28 = 64
∆ =8
−b± ∆
x=
2a
−6+8 2 −1
x1 = = =
− 14 − 14 7
−6±8
x=
− 14
− 6 − 8 − 14
x2 = = =1
− 14 − 14
b) 2 x 2 − x = 0
Resolução
Quando a equação é incompleta, podemos dispensar Bháskara e resolvemos
do seguinte modo:
2x 2 − x = 0
x(2 x − 1) = 0 (equação produto)
32
Para que o produto seja zero, é necessário que pelo menos um dos fatores seja zero,
assim:
1
x = 0 ou 2 x − 1 = 0 ⇒ x =
2
1
S = 0,
2
c) 3 x 2 − 24 = 0
3 x 2 = 24
x2 = 8
x=± 8
x = ±2 2
{
S = − 2 2 ,2 2 }
9.4 Vértice da Parábola
ax 2 + bx + c = c
ax 2 + bx = 0
b
x(ax + b ) = 0 x = 0 já encontrado ou ax + b = 0 , assim x = −
a
Por simetria da parábola, a abscissa do vértice é:
−b
0+
a −b
xv = ⇒ xv =
2 2a
−b
Para obtermos a ordenada do vértice basta substituir xv = em y = ax 2 + bx + c . Então,
2a
−b
y v = a
2
−b
+ b + c ⇒ yv =
ab 2 b 2
− + c =
b2 b2
− + c = = =
( )
b 2 − 2b 2 + 4ac − b 2 + 4ac − b 2 − 4ac
=
−∆
2a 2a 4a 2 2a 4a 2a 4a 4a 4a 4a
b ∆
Logo, V = − ,−
2 a 4a
33
Obs: O domínio de uma função do 2º grau, para a > 0 e a < 0 será ℜ , com isso a imagem
depende do y v , ficando:
Para a > 0 a imagem será Im = {y ∈ ℜ y ≥ y v }
Para a < 0 a imagem será Im = {y ∈ ℜ y ≤ y v }
Exemplo 2
a) as raízes, se existirem
b) as coordenadas do vértice
c) a intersecção com o eixo y
d) e dê o conjunto imagem
Solução
a = 2
y = 2 x − 8 x + 6b = −8
2
c = 6
* Raízes:
2 x 2 − 8x + 6 = 0
∆ = b 2 − 4ac
∆ = (8) − 4.2.6 = 64 − 48 = 16
2
x1 = 1
− b ± ∆ − (− 8) ± 4 8 ± 4
x= = =
2a 2. 2 4
x2 = 3
*coordenadas do vértice
− b − (− 8)
xv = = =2
V (2,−2 )
2a 2. 2
− ∆ − 16
yv = = = −2
4a 4. 2
34
Convém destacar que se a função y = ax 2 + bx + c possui duas raízes reais e distintas,
(x1 .e.x2 ) , podemos obter a abscissa do vértice, fazendo a média aritmética entre as duas
raízes, isto é:
x + x2 1 + 3
xv = 1 = =2
2 2
y v = 2.2 2 − 8.2 + 6 = −2
Estudar o sinal de uma função significa verificar os valores de x para os quais esta função é
positiva ou negativa.
35
∆>0 ∆=0 ∆<0
a>0 + +
- + + + + +
+ - - - - -
- -
a<0
Exemplo 3
y = 3 x 2 − 10 x + 3
∆ > 0 , então existem duas raízes reais e distintas, isto é, a parábola corta o eixo x
em dois pontos distintos.
1
x1 =
2
10 ± 8
Raízes: x = =
6
x2 = 3
Sinal
⊕ • • ⊕
1
3
3
36
1
para x < ou x > 3 , temos y > 0
3
1
para < x < 3 , temos y < 0
3
Exemplo 4
Resolva a seguinte inequação:
− x 2 + 3 x + 10 ≤ 0
Solução
S =3
= x1 = −2.x 2 = 5
P = −10
Sinal:
+
-2 5
- o o -
01) A função f(x) = ax 2 + bx + c possui como raízes os números 2 e 4, e seu gráfico é uma
parábola com o vértice (3,-3) . O valor de a + b + c é:
1 1
02) Se m e n são raízes de x 2 − 6 x + 10 = 0 , então + vale:
m n
x−3
a) ≤ −1 b) ( x 2 − 2 x + 8).( x 2 − 5 x + 6).( x 2 − 16) ≤ 0
x−2
07) O lucro de uma loja, pela venda diária de x peças, é dado por:
L ( x) = 100.(10 − x).( x − 4) . O lucro máximo por dia, é obtido com a venda de n peças,
e o valor do lucro correspondente é l. Os valores de n e l são, respectivamente.
10 - Função Modular
10.1 Definição
Exemplo 1
Calcule:
a) − 5,7 = 5,7
b) 91 = 91
c) 2 x
Neste caso da letra c, o valor numérico depende da incógnita x. Como não sabemos se
2x é positivo ou negativo, temos que considerar os dois casos:
1º caso: se 2x for positivo ou zero, conserva-se o sinal, tem-se que 2 x = 2 x .
2º caso: se 2x for negativo, troca-se o sinal, tem-se que 2 x = −2 x
Resumindo temos:
d) x 2 − 1
38
Vamos considerar os dois casos:
1ºcaso) se x 2 − 1 for positivo ou zero, conserva os sinal.
10.2.1 Definição
Exemplo 2
a) f ( x ) = x − 3
39
Figura 9: Gráfico da função f ( x ) = x .
Agora faremos a seguinte função f ( x ) = x isso significa que devemos “refletir” a parte
negativa para cima, ficando como o gráfico abaixo.
40
*Esboço do gráfico da Figura 11:
41
Agora que temos os valores de y, podemos calcular x :
como x =y, então:
x =3
x = 3 ou x = −3
ou
x = −4
não existe nenhum valor de x que satisfaça a equação, pois o módulo de um número é
sempre positivo.
− 3 x + 2 < −1 − 3x + 2 > 1
− 3 x < −1 − 2 ou − 3x > 1 − 2
− 3 x < −3 − 3 x > −1
Multiplicando por -1, invertendo o sinal de desigualdade:
3x < 1
3x > 3
1
x >1 x<
3
x −1
Exemplo 5 Resolva a inequação ≤ 3, em ℜ .
x+2
Solução: tem-se que
42
x −1
x −1 x + 2 ≤ 3
−3≤ ≤3 ou
x+2 x − 1 ≥ −3
x + 2
Solução 1 Solução 2
x −1 x −1
≤3 ≥ −3
x+2 x+2
x −1 x −1
−3≤ 0 +3≥0
x+2 x+2
x − 1 − 3( x + 2) x − 1 + 3( x + 2)
≤0 ≥0
x+2 x+2
− 2x − 7 4x + 5
≤0 ≥0
x+2 x+2
Fazendo S1 ∩ S 2 ,ou seja, a intersecção entre as soluções tem-se que a solução geral da
inequação será:
x −1
a) 2 x − 3 = x b) x 2 + 3 = 4 x − 1 c) =3
2x + 3
2
d) 2 x − 1 − 3 x − 1 − 2 = 0 e) x − 1 + x + 3 = 6
3
a) x 2 − x − 4 > 2 b) 1 < x − 1 ≤ 3 c) 2 − ≤2
x
x−3
03) Determine o domínio da função f ( x) =
x−2
43
04) Esboce o gráfico das funções abaixo:
a) f ( x) = x. x b) f ( x) = x + x + 2
11 - Função Exponencial
A função exponencial f , de domínio ℜ e contra-domínio ℜ , é definida por y = a x ,
sendo a > 0 e a ≠ 1 .
f :ℜ → ℜ
y = a x sendo a > 0 e a ≠ 1
São exemplos de funções exponenciais:
( 3)
x x
x 1 2
a) y = 2 x
b) y = c) y = π x
d) e)
2 3
y = ax y = ax
Figura 12: Gráfico da função exponencial crescente. Figura 13: Gráfico da função exponencial decrescente.
Domínio: D = {x ∈ ℜ} Domínio: D = {x ∈ ℜ}
Imagem: Im = ℜ * + Imagem: Im = ℜ * +
44
Exemplo 1 Construir o gráfico da seguinte função:
f ( x) = 2 x − 4 − 2
Devemos observar que a função exponencial está dentro do módulo, com isso podemos
seguir os seguintes passos para a construção do gráfico:
45
Figura 15: Gráfico da função f ( x) = 2 x − 4 .
“Se duas potências são iguais, tendo as bases iguais, então os expoentes são iguais”
a m = a n ⇔ m = n sendo a > 0 e a ≠ 1
x +1 5− x +4
= 125
3 = 243 2
5−x +4
= 53
3 x +1 = 35
resolução: − x + 4 = 3
2
resolução: x +1 = 5
x = 5 −1 − x2 = 3 − 4
x=4 − x 2 = −1
x = ±1
c) 2 x + 2 − 2 x + 2 x −1 = 14
47
2 x + 2 − 2 x + 2 x −1 = 14
2 x.2 2 − 2 x + 2 x.2 −1 = 14
( )
2 x 2 2 − 1 + 2 −1 = 14
1
2 x 4 − 1 + = 14
2
7
2 x = 14
2
14 2
2x = .
1 7
2 =4
x
2 x = 22
x=2
a) b)
x+ 2 x −1
2 −2 + 2 ≤ 18
x
2 .2 − 2 .2 −1 + 2 x ≤ 18
x 2 x
0,1x − 2 ≤ 0,0001
(
2 x 2 2 − 2 −1 + 1 ≤ 18 ) 1
x−2
1
≤
1 10 10000
2 x 4 − + 1 ≤ 18
2
9
((10) )−1 x −2
≤ 4
10
1
2 x ≤ 18
2 10 − x + 2 ≤ 10 −4
2x ≤ .
18 2 − x + 2 ≤ −4
1 9 − x ≤ −4 − 2
2 ≤4
x
− x ≤ −6
2 ≤2x 2
x≥6
x≤2
48
Para conhecimento
O número e tem grande importância em diversos ramos das ciências, pois está presente
em vários fenômenos naturais, por exemplo:
1) crescimento populacional;
2) crescimento de população de bactérias;
3) desintegração radioativa.
Na área de Economia, é aplicada no cálculo de juros.
Foi o matemático inglês John Naiper (1550 – 1617) o responsável pelo
desenvolvimento da teoria logarítmica utilizando o número e como base. O número e é
irracional, ou seja, não pode ser escrito sob forma de fração, e vale:
e = 2,71828182...
sendo chamado de número neperiano, em homenagem ao matemático. Como o número e é
encontrado em diversos fenômenos naturais, a função f ( x ) = e x é considerada uma das
funções mais importantes da matemática, merecendo atenção especial de cientistas de
diferentes áreas do conhecimento humano.
2 3+ x − 2 x − 3
02) A expressão é igual a:
2 x + 2 x −3
2 x + y − 2 = 30
03) Sejam x e y os números reais que tornam verdadeiras as sentenças x − y
2 − 2 = 0
y
Nessas condições, o valor de x vale?
8
3
05) O valor de 2 2 é:
2
− 2 x +1 5625
06) A soma das raízes da equação 5 x = é:
9
07) Sob certas condições, uma população de microorganismo cresce obedecendo à lei P= C
. 3 KT na qual T é o numero de horas, P é o número de microorganismos no instante T e C e
K são constantes reais. Se P = 486 e T = 10, então C e K valem, respectivamente:
49
08) Esboce os gráficos das funções, dando o domínio e imagem:
a) f ( x) = 2 x −1
b) f ( x) = 2 x + 1
2x
1
c) f ( x) =
2
x2 −4 x
1
d) f ( x) =
5
12 - Função Logarítmica
12.1 Definição
b é chamado de logaritmando
a é chamado de base
x é o logaritmo
Para os logaritmos decimais, ou seja, aqueles em que a base é 10, esta frequentemente é
omitida.
Exemplo 1
Dado um número real a (com 0 < a ≠ 1 ) chama-se função logarítmica de base a, a função
de ℜ + em ℜ dada pela lei f ( x ) = log a x .
*
50
y = log a x y = log a x
a > 1 → logarítmica crescente 0 < a < 1 → logarítmica decrescente
Figura 18: Gráfico da função logarítmica crescente. Figura 19: Gráfico da função logarítmica decrescente.
Domínio: D = ℜ * + Domínio: D = ℜ * +
Imagem: Im = {x ∈ ℜ} Imagem: Im = {x ∈ ℜ}
y = log 0,5 ( x + 5) − 2
Finalmente “arrebatemos” a parte negativa para a parte positiva, por causa do módulo
como vemos na função y = log 0,5 ( x + 5) − 2 . Utilizando o recurso do Matlab tem-se a
Figura 22:
52
12.2 Conseqüências
log a 1 = 0 , pois a 0 = 1
2º) O logaritmo da base, qualquer que seja ela, é igual a 1.
log a a = 1 , pois a 1 = a
a log a b = b ,
pois o logaritmo de b na base a é justamente o expoente que se deve dar à base a para que
a potência fique igual a b.
4º) Se dois logaritmos em uma mesma base são iguais, então os logaritmandos também são
iguais.
log a b = log a c ⇒ b = c
pois log a b = log a c ⇒ a log a c
=b⇒c=b
( )
tem-se que 8 log 2 5 = 2 3
log 2 5
(
= 2 log 2 5 )
3
= 5 3 = 125
Essa propriedade também é válida para o logaritmo de três ou mais números reais e
positivos, ou seja: se 0 < a ≠ 1 e b1 > 0 , b2 > 0 , ..., bn > 0 , então:
53
Exemplo 5
a)
b)
b
log a = log a b − log a c
c
Exemplo 6
3
a) log 2 = log 2 3 − log 2 4
4
6
b) log10 = log10 6 − log10 5 = log 10 2 + log10 3 − log10 5
5
log a b r = r. log a b
Exemplo 7
a) log 2 3 7 = 7. log 2 3
1
1
b) log 5 3 = log 5 3 = . log 5 3
2
2
12.4 Cologaritmo
Exemplo 8
A mudança de base é importante, pois é usada para obter uma mesma base dos logaritmos
em uma equação ou inequação. Lembramos que a resolução das mesmas só é possível com
a mesma base. Então tem-se que:
Para resolver questões deste tipo, utilizaremos uma propriedade que nos permite mudar a
base do logaritmo para outra que for mais conveniente:
log a m
log n m = , sendo m > 0 , n > 0 , n ≠ 1 , a > 0 e a ≠ 1
log a n
a) log 2 3
resolução: mudaremos a base pois os dados do problema trazem base 10, então:
log 3 0,477
log 2 3 = = = 1,585
log 2 03,01
b) log 2 30
resolução: neste caso teremos que mudar a base para 10 e aplicar as propriedades
operatórias convenientes
10
log 30 log(2.3.5) log 2 + log 3 + log 2 log 2 + log 3 + log 10 − log 2 0,477 + 1
log 2 30 = = = = = = 4,907
log 2 log 2 log 2 log 2 0,301
a) log 3 ( x − 1) = 3
resolução:
55
Condição de existência x − 1 > 0 ⇒ x > 1 , logo o domínio da função é
D = {x ∈ ℜ x > 1}, com isso temos:
log 3 (x − 1) = 3
x − 1 = 33
x − 1 = 27
x = 28
Como x = 28 satisfaz a condição de existência , temos a solução S = {28} .
resolução:
3
tirando a intersecção temos que x> , sendo então o domínio da função
2
3
será D = x ∈ ℜ x > . Aplicando a propriedade da potência temos:
2
x2 + x − 6 = 0
56
• Se a base é um número maior que 1 (função crescente) utilizamos o mesmo sinal da
inequação.
• Se a base é um número entre zero e 1 (função decrescente), invertemos o sinal da
inequação.
a) log 2 4 x < 3
resolução:
4x < 23
4x < 8
8
x<
4
x<2
A resolução da inequação terá sentido se resolvermos à intersecção da respostada
inequação com a condição de existência. Logo a resposta da questão será:
S = {x ∈ ℜ 0 < x < 2}
b) log 1 (2 x + 5) ≥ log 1 (1 − x )
2 2
resolução:
Calculando a condição de existência, temos:
5
2 x + 5 > 0 ⇒ 2 x > −5 ⇒ x > −
2
1 − x > 0 ⇒ − x > −1 ⇒ x < 1
5
Tirando a intersecção temos, − < x < 1 que será a condição de existência.
2
Resolvendo a inequação temos:
Como as bases são iguais e está entre 0 < x < 1 , logo a função é decrescente, com isso
devemos inverter o símbolo da inequação, comparando os logaritmandos.
2x + 5 ≤ 1 − x
2x + x ≤ 1 − 5
3 x ≤ −4
4
x≤−
3
57
Fazendo a intersecção com a condição de existência temos:
5 4
S = x ∈ ℜ − < x < −
2 3
1024 1
05) Sendo A = e B=
A B
o valor de log 2 + log 2 será dado por:
3
256 64
x+2 x2 −2 x
a) f ( x) = log x −1 b) f ( x) = log 1 c) f ( x) = log 3
2
07) Resolva as seguintes equações logarítmicas:
a) log 2
{2. log 3 [1 + log 4 (x + 3)]} = 2 ( )
b) log 1 x 2 + 13 x + co log 1 ( x + 3) = log 1 (3 x − 1)
3 3 3
x + y = 6
c) d) log x 3. log x 3 + log x 3 = 0
log 2 x + log 2 y = log 2 8 3 81
58
Exercícios Gerais da 2ª Parte
x − 1, se, x ≤ −2
3 x + 5, se, x ≥ 0
a) f(x) = b) f(x) = 1, se,−2 < x < 1
x, se, x < 0 x 2 + 5, se, x ≥ 1
x 2 − x, se, x ≥ 0 x+2
c) f(x) = d) f(x) =
− x, se, x < 0 x+2
a) f ( x) = x b) f ( x) = x − 3 c) f ( x) = x 2 − 1 + 1 d) f ( x) = − x + 2 − 2
x
1
h) f ( x) = 2
x x
e) f ( x) = − 1 − 1 f) f ( x) = 2 x − 2 g) f ( x) = − log 2
2
x −7 x −7
i) f ( x) = log 2 j) f ( x) = log 2
a) x 2 + 4 x b) 3 x 2 + 27 x c) 4 x 2 + 3 y 2 + 2 x − 5 y + 2 d) − 6 x 2 + 36 x + 27
e) y 2 + 6y f) − 9 x 2 + 5 y 2 + 6 x − 5 y + 1 g) 9x 2 +81x
59
3ª Parte
13 - Função Trigonométrica
com essa, podemos achar por uma regra de três simples o equivalente dos outros
graus em radiano.
Resolução
180º ⇔ π
60º ⇔ x
fazendo a regra de três tem-se que:
Observação: Convencionou-se que 1º = 60' e 1' = 60" , com isso 1º = 3600" , lembrando que:
60
1' = 1 minuto e 1" = 1 segundo.
Resolução
Resolução
αº= ?
α º = 90º + (30º − x)
Cálculo de x:
360º 30º
Logo: = ⇔ x = 22,5º.
270º x
Calculando α º , tem-se que:
ou
61
13.3 Circunferência Orientada
Dois ou mais arcos são ditos côngruos se, e somente se, numa mesma
circunferência orientada possuírem a mesma origem e a mesma extremidade. Logo a
expressão que nos dá todos os arcos côngruos, será:
módulo de congruência.
Resolução
x = 1493º
x0 = ?
I. Raio igual a 1;
II. Centro na origem dos eixos coordenados x e y;
III. A (1,0) é a origem dos arcos.
62
Observe que os eixos coordenados divide a circunferência em quatro arcos, chamados
arcos quadrantes.
y y
2ºq 1ºq
x x
3ºq 4ºq
Variação dos a
Arcos e 0 a 90º 90º a 180º 180º a 270º 270º a 360º
côngruos
Quadrante
correespondente 1º quad. 2º quad. 3 quad. 4 quad.
São conhecidas seis funções circulares básicas: seno, co-seno, tangente, co-
tangente, secante e co-secante. Para o estudo dessas funções são associados quatro ao
ciclo trigonométrico:
y t
B c
A’ x
0 A
B’
63
Sendo que não existe o eixo das secantes nem das co-secantes.
Chama-se de função seno a aplicação que associa cada ângulo central x (ou arco AM)
à ordenada PM do ponto M, que é igual a OQ . Essa ordenada é chamada de sen(x) . Isto
é: f : x → PM = OQ = sen( x) ⇔ f ( x) = sen( x) ou y = sen(x) .
D ( f ) = ℜ , pois ∀x ∈ ℜ , sen(x) ∈ ℜ .
Im( f ) = [− 1,1] , ou seja, ∀x ∈ ℜ , − 1 ≤ sen( x) ≤ 1 , sendo -1 e 1, respectivamente, o
mínimo e o máximo valores do seno de x.
64
Figura 23: Gráfico de uma senóide.
13.8.1 Conceito
Chama-se de função co-seno a aplicação que associa cada ângulo central x (ou arco
AM à abscissa OP do ponto M). Essa abscissa é chamada de cos(x) . Isto é
f : x → OP = cos( x) ⇔ f ( x) = cos( x ) .
D ( f ) = R, pois ∀x ∈ R cos( x) ∈ R
Im( f ) = [−1,1] , ou seja: ∀x ∈ R , − 1 ≤ cos( x) ≤ 1 , -1 e 1, respectivamente, o mínimo e
o máximo valores co-seno de x.
65
13.8.4 Paridade da função
sen( x)
1) A função tangente é a razão entre a função seno e co-seno: tg ( x) = .
cos( x)
66
cos( x)
2) A função co-tangente é inversa da função tangente: cot g ( x) = .
sen( x)
1
3) A função secante é inversa da função co-seno: sec( x ) = .
cos( x)
1
4) A função co-secante é inversa da função seno: cos sec( x) =
sen( x)
x
0
Como o eixo dos x corresponde a função co-seno e eixo dos y corresponde a função seno,
então posemos afirmar que:
1 sen(x)
cos(x)
sen 2 ( x) + cos 2 ( x) = 1
67
Dividindo a relação fundamental sen 2 ( x) + cos 2 ( x) = 1 membro a membro por
cos 2 ( x) , vem que:
1 sen 2 ( x) cos 2 ( x)
= + ⇔ sec 2 ( x) = 1 + tg 2 ( x)
cos 2 ( x) cos 2 ( x) cos 2 ( x)
1 sen 2 ( x) cos 2 ( x)
2
= 2
+ 2
⇔ cos sec 2 ( x) = 1 + cot g 2 ( x)
sen ( x) sen ( x) sen ( x)
sen
cos
oa ob − ab
O segmento ST = ab , então o cos(α º + β º ) = = . Por outro lado temos:
oP oP
ob − ST ob ST ob oT ST PT
cos(α º + β º ) = = − ⇔ cos(α º + β º ) = . − .
oP oP oP oP oT oP PT
ob oT ST PT
cos(α º + β º ) = . − . ⇔ cos(α º + β º ) = cos α º. cos β º − senα º.senβ º
oT oT PT oP
cos(− β ) = cos( β )
Como: , pois o seno é uma função ímpar e o co-seno é uma função
sen( − β ) = − sen( β )
par temos.
68
cos(α º − β º ) = cos(α º +( − β º )) = cos α º. cos( − β º ) − senα º.sen(− β )
cos(α º − β º ) = cos α º. cos β º + senα º.senβ º
cos(90 − α º ) = senα º
Lembrar que
sen(90 − α °) = cos α º
Temos então:
Com as expressões do co-seno e do seno podemos relacionados com a soma dos arcos,
podemos achar a expressão para a tangente.
69
De modo análogo temos que:
tgα º −tgβ º
tg (α º − β º ) =
1 + tgα º.tgβ º
π
Para as expressões da tangente temos que α , β e α + β diferentes de + kπ , k ∈ Z .
2
tgα º +tgα º
tg (α º +α º ) =
1 − tgα º.tgα º
2.tgα º
tg (α º +α º ) =
1 − tg 2α º
70
13.13 Transformação em Produto
p+q p−q
αº= βº=
2 2
p+q p−q
senp º + senq º = 2.sen . cos
2 2
Temos então:
p−q p+q
senp º − senq º = 2.sen . cos
2 2
p+q p−q
αº= βº=
2 2
p+q p−q
cos p º + cos q º = 2. cos . cos
2 2
Temos então:
p+q p−q
cos p º − cos q º = −2.sen .sen
2 2
Qualquer ângulo do segundo, terceiro e quarto quadrante, tem relação com o primeiro
quadrante. Com isso, podemos transformar esses ângulos com as seguintes relações:
Obs: O ângulo α será o ângulo que queremos achar e o ângulo β , o ângulo do quadrante
a ser reduzido.
19π
01) f ( x) = senx + cos x , então o valor de f é:
4
3 π
02) Se cos x = e − < x < 0 , então a tg (x) vale:
5 2
11 π
03) Se 3sen 2 x + 2 cos 2 x = com 0 < x < , então, calcule o sen(x) .
4 2
1 1
05) Se senα = e cos β = e se α e β estão no 1º quadrante, então sen(α + β ) é:
3 4
( )
06)O valor de tg10 0 + cot g10 0 .sen 20 0 é:
72
π
07) Qual é o período da função y = sen 2 x −
4
a) y = tg ( x + 60º ) b) y = 1 + cos 6 x
a) y = 3senx
b) y = 3 + senx
π
c) y = 4 + 3 cos x +
2
d) y = 2 − cos x
π
e) y = 2 cos x −
3
10) Qual o ângulo formado pelos ponteiros de um relógio ao marcar 5 horas e 45 minutos?
15) Prove que sen (a + b + c) = sena. cos b. cos c − sena.senb.senc + cos a.senb. cos c + cos a. cos b.senc
π π
16) Sendo x + y = e x− y = simplifique a expressão sen( x + a ) − cos( y + a ) .
2 6
π θ θ
17) Se 7 1 + senθ = 3 + 2 10 , 0 < θ < então 28 sen + cos é igual a:
2 2 2
73
Gabarito
Potenciação
1 1 1 9 1 4 7 11 7
01) a) b) c) d) e) f) g) h) 0 i) j)
4 64 5 8 10 3 10 24 8
2 4 1 16 19 10 16
l) m) n) o) p) q) r)
3 5 2 9 12 27 3
Radicais
3 5
01) a) 12 2 b) − 23 3 c) d) 2 3 e) 83 4 f) 5 g) 17 2 h) 3 3
2
11 5
i) − 2 2 j) l) 130 m) 4 10 n) 4 105 o) 5 p) (x + y ) x − y
2
3 27 6 6 8 1
q) 2 r) 2 s) 6 t) 2 u) 5 v) 3 x) 2 3 z) 8
2 2
Racionalização de Denominadores
01) a) 5+ 3 b)
7− 3
c)
b.(3 a − b )
d)
4.( 5 − 2 )
e)
− 3. 1 + 3 ( )
46 9a − b 3 2
f) 2−2 g)
a.( a + 2 b )
h)
(
2. 5 3 + 2 5 ) i)
10 + 2
j)
21 − 3
a − 4b 11 4 6
l)
(
x. x − y ) m)
3 2
n) 5 o)
7 3
p)
15 19
q)
35
r) 3a 2b
x− y 2 6 19 5
x 6 xy 4 4 2a 5
9x3 y 2 6
54 x ab3 a 3bc x 2 8 x 3bz 5
s) t) u) v) x) z)
y a 3 5 c z
Produtos Notáveis
01) a) 4 x 2 + 16 x + 16 b) x 9 + 3 x 6 y 2 + 3 x 3 y 4 + y 6 c) 9 x 4 y 6 + 6 x 2 y 3 a 2 + a 4
d) 4 x 2 − 4 xy + y 2 e) x 6 − 3 x 4 a + 3 x 2 a 2 − a 3 f) x 2 + y 2 + a 2 + 2 xy + 2 xa + 2 ya
74
g) 23 2 + 23 4 y 2 + y 4 h) 9 − 27 6 + 183 9 − 6 6 i) a 2 − y 2
j) x 8 − 4 x 6 y + 6 x 4 y 2 − 4 x 2 y 3 + y 4 l) 2 x 2 + 13 x + 15 m) m 2 + 4mn + 4n 2
n) 4 x 2 + 4 xb + b 2 o) 9 x 2 + 6 xb + b 2 p) m 2 − 3m + 6 q) − 9a 2 + b
− 3a 4 + 4a 3 + 7 a 2 + 16
r)
4a 2
s) a + 3a x + 3a 2 m + 3ax 2 + 3mx 2 + 3am 2 + 3m 2 x + 6amx + x 3 + m 3
3 2
Fatoração
(
01) a) (x − y )( x + y ) x 2 + y 2 ) b) (x − y )( x + y ) ( )
c) x xy 3 − z 2 x 2 + yz d) x( x + 8)
p) (x − 3)( x − 1)
Polinômio
a) 5m 2 + 2ax b) − y 3 − 7 y 2 c) 2am d) − m 3 + 2m 2 − m
e) 2a 3 − 3a + 1 f) a 4 + 3a 3 − 7 a 2 − 10a + 8 g) a 4 − 1 h) x 4 − 3 x 2 − 2 x
i) x – 5 j) x – 5 l) x + 3 m) x 3 + 2 x 2 + 4 x + 8 n) x 4 + x 3 + x 2 + x + 1
o) x + 3
1 1 4 3 1
01) a) b) c) d) e) - f) 0 g) 4 h) 3
2 3 3 18 3
a 1 1 1
i) j) - l) m)
2a 56 8 8
75
5 2 1 a −1
02) a) 2 b) 1 c) 0 d) e) 12 f) g) h)
6 2 2 3a 2
75
i)
2
Função do 1º grau
3 3 1 1
01) 02) {x ∈ R / x > 3} 03) 5 04) -3 e − 05) 06) 0 07)
4 2 2 3
x 1
08) 5 09) f ( x) = − 10) 2 x
3 3
11) a)
2
b) S = x ∈ ℜ /− 1 < x < c) S = {x ∈ ℜ / x > 1}
9
36
12) S = {x ∈ ℜ / x > 2} 13) 14) 10,5ºC
15
Função do 2º grau
3
01) 9 02) 03) -24 04) S = ]− ∞;−1[ ∪ ]4;+∞[ 05) a) S = {x ∈ ℜ / x > 2}
5
05) b)
Função Modular
{
01 a) S = {1,3} b) S = 2,−2 − 2 ,−2 + 2 } c) S = − 2,− 87 d) S = {− 1,3} e) S = {− 4,2}
02) a )
b)
3
c) S = x ∈ ℜ / x ≥ 03) S = {x ∈ ℜ / x ≠ 2}
4
76
04) a) b)
Função Exponencial
01) a) S = {x ∈ ℜ / x > 5} b)
1
02) 7 03) 9 04) 5 05) 4 06) 2 07) 2 e
2
08) a) b)
c) d)
77
09) S = {x ∈ ℜ / − 0,5 < x < 1,5}
Função Logarítmica
81 2 5 4
01) 02) − 03) 04) 4 05)
16 3 2 3
06)
a) b)
c)
1
07) a) 13 b) 3 c) S = {(4,2 ), (2,4 )} d) S = 9,
9
78
Exercícios Gerais da 2ª Parte
01)
a) b)
c) d)
e) f)
79
g)
02)
a) b)
c) d)
e) f)
80
g) h)
i) j)
9 81
2
1
2
5 1
2
03) a) (x + 2 ) − 4 c) 4 x + + 3 y − −
2
b) 3 x + −
2 4 4 6 3
2 2
1 1 3
d) − 6( x − 3) + 81 e) ( y + 3) − 9
2 2
f) − 9 x − + 5 y − +
3 2 4
9 81
2
g) 9 x + −
2 4
Função Trigonométrica
−4 3 1 + 2 30
01) 0 02) 03) 04) -2 05) 06) 2 07) π
3 2 12
π
08) a) π b)
6
81
09)
a) b)
c) d)
e)
7 2+ 6 2− 6
10) 22,5º 11) dedução 12) dedução 13) 14) , ,− 2 − 6
2 4 4
82
14 - Bibliografia
[1] Amaral, João Tomas. Manual Compacto de Matemática Teoria e Prática, 1º grau.
Editora Rideel; São Paulo, 1997.
[2] Viveiro, Tânia Cristina NetoG.; Corrêa, Marlene Lima Pires Corrêa. Manual
Compacto de Matemática Teoria e Prática, 2º grau. Editora Rideel; São Paulo, 1996.
[3] Hanselman, Duane; Littlefield, Bruce. Matlab 6 Curso Completo. Editora Prentice
Hall. São Paulo.
[4] Iezzi, Gelson; Dolce,Osvaldo; Degenszajn, David Mauro; Périco, Roberto.
Matemática Volume Único. Editora Atual, São Paulo. 1197.
[5] Mendonça, Francisco Antônio. Trigonometria, 2º grau.
AVISO
1) O aluno que tiver mais de 25% das faltas não fará a prova, que
corresponde a 10 faltas, ou seja, 5 aulas.
2) Não tem segunda chamada de prova.
3) Teremos uma prova de valor 2 pontos que serão computados na
matéria de cálculo 1 e Geometria Analítica.
4) É dever do aluno, fazer os exercícios do módulo.
83