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Introdução ........................................................................................................................... 2
Isómero ............................................................................................................................... 3
Isomeria plana ou constitucional .................................................................................... 3
Estereoisomeros ou isómeros espacial ............................................................................ 4
Quiralidade .......................................................................................................................... 4
Enatiomero .......................................................................................................................... 5
Propriedades de enantiômeros: actividade óptica ........................................................... 7
Nomenclatura de enantiômeros: o sistema R-S .............................................................. 8
Composto com dois centros assimétrico diferente............................................................ 10
Compostos com dois centros assimétricos equivalentes ................................................... 11
Racematos ......................................................................................................................... 12
Compostos meso ............................................................................................................... 12
Conclusão.......................................................................................................................... 13
Referencias bibliográficas ................................................................................................. 14
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Introdução
Ao longo do trabalho iremos detalhadamente falar sobre os aspectos relacionados a
estereoquímica como estereoisômeros; propriedade dos enatiomeros, nomenclatura dos
enatiomeros, composto com um átomo carbono assimétrico, composto com dois centros
assimétricos diferentes e iguais, compostos meso e racematos.
Estrutura é a disposição e ordem das partes de um todo; não faria, pois, sentido que
estrutura molecular não fosse exactamente a disposição e ordem das partes, os átomos
duma molécula. Porque a evolução do conhecimento sobre a constituição da matéria foi
evoluindo lentamente, diferentes conceitos foram sendo estabelecidos cimentando ideias
e expressões, por vezes, pouco claras e naturalmente incompletas. Uma certa prisão a
esses conceitos contribui, frequentemente, para aumentar as dificuldades de entendimento
do que na realidade é muito simples. A estereoquímica é um tópico da química em que as
dificuldades que se lhe associam, são exactamente desse tipo.
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Estereoquimica é a parte da química que estuda a estrutura das moléculas em três
dimensões. Ou seja, estereoquímica (estéreo -espaço), estuda os fenómenos físicos e
químicos do ponto de vista da estrutural espacial das moléculas(FELTRE, 2004)
Isómero
são compostos de mesma fórmula molecular que apresentam propriedades diferentes
devido a fórmulas estruturais diferentes(FELTRE,2004).
Constitucionais ou plana
Estereoisomeros
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Isomeria de posição ocorre quando os isómeros têm a mesma cadeia carbónica, mas
diferem pela posição de ramificações ou de ligações duplas ou triplas.
Enatiômeros
Diastereômeros
Quiralidade
O termo quiralidade( atributo geométrico), é aplicado na química orgânica para definir
um objecto que não pode ser sobreposto à sua imagem especular( espelho), ou seja, um
quiral. Já um objecto aquilar a sua imagem especular pode ser sobreposta a sua imagem
original. O conceito quiral é adjunto do átomo ligado a quatro substituintes diferentes
formando uma simetria tetraédrica.
Uma das propriedades que diferenciam um do outro é a actividade óptica, esta que é uma
habilidade que uma substância quiral tem de desviar o plano da luz (polarização da luz)
em um polarímetro
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Antes de passar pelo filtro, a luz derivada da lâmpada é como qualquer outra, e o plano
do vector do campo eléctrico pode ter qualquer orientação no espaço (não-polarizada).
Ao passar pelo filtro a luz fica plano-polarizada, que significa a remoção das ondas
excepto as ondas em que o vector eléctrico está em um plano determinado. Esta luz
plano-polarizada passa através do compartimento contendo a substância a ser analisada
em solução (geralmente em água, etanol e clorofórmio). Se a substância é opticamente
activa ela desvia o plano da luz. A direcção e a magnitude do desvio é medido por um
analisador e leva a rotação observada.
Desvio da luz:
(+) Ou dextrogiro sentido horário
(-) Ou levogiro sentido anti-horário
Para ser um enantiómero opticamente activo, o enantiómero tem que estar em excesso.
Os enantimeros de uma substância causam o desvio de mesma magnitude mas em
direcções opostas, por isso uma mistura racémica e inactiva.
Enatiomero
Enantiômeros ocorrem somente em compostos cujas as moléculas são quirais. Uma
molécula quiral é definida como uma molécula que não é idêntica com sua imagem
especular. A molécula quiral e sua imagem especular são enantiômeros, e a relação entre
a molécula quiral e sua imagem especular é definida como enantiomérica. O termo quiral
é usado para descrever moléculas de enantiômeros porque elas são relacionadas uma com
a outra, da mesma maneira que a mão esquerda está relacionada com a direita. Quando
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você coloca a mão esquerda na frente de um espelho, a imagem especular é a mão direita.
Entretanto, as mãos esquerda e direita não são idênticas e não são sobreponíveis.
Apresentou-se o 2-butanol com uma fórmula apenas, mas acontece que o 2-butanol é
quiral e, portanto, são enantiômeros. Pode-se examinar isso nos modelos abaixo.
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representam moléculas isoméricas. Como os modelos III e IV são imagens especulares
um do outro não sobrepostos, as moléculas que eles representam são enantiômeros.
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Nomenclatura de enantiômeros: o sistema R-S
Nomeando-se os dois enantiômeros usando somente o sistema IUPAC de nomenclatura
visto até agora, ambos teriam o mesmo nome: butanol-2. Isso é indesejável, pois, cada
composto deve possuir um nome distinto. Três químicos, R. S. Cahn, C. K. Ingold e V.
Prelog desenvolveram um sistema de nomenclatura que adicionado ao sistema IUPAC,
permitiu resolver esse problema. Esse sistema, chamado de sistema (R-S) ou sistema
Cahn- Ingold-Prelog e é parte das regras da IUPAC.
1. Para cada um dos quatro grupos ligados ao estereocentro é assinalado uma prioridade
ou preferência 1, 2, 3 ou 4. A prioridade é primeiro assinalada com base no número
atómico do átomo que está directamente ligado ao estereocentro. O grupo com o menor
número atómico é dada a menor prioridade, d; o próximo grupo com um número atómico
maior é dado a prioridade maior próxima, c; e assim por diante. (no caso de isótopos, o
isótopo de maior massa atómica possui prioridade maior.)
2. Quando a prioridade não pode ser assinalada com base no número atómico dos átomos
que estão ligados directamente ao estereocentro, então, examina-se o próximo conjunto
de átomos em grupos não assinalados. Esse processo é realizado até que uma decisão
possa ser tomada. Assinala-se a prioridade no primeiro ponto de diferença (as regras para
cadeias ramificadas requerem que se siga a cadeia com átomos de prioridade maior).
3. Agora, roda-se a fórmula (ou modelo) de maneira que o grupo com menor prioridade
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(d) fique direccionado mais longe do nosso olho.
o cis 2-penteno e o trans 2-penteno são isómeros porque ambos tem a mesma formula
molecular, mas são diferentes, eles não podem ser facilmente intervertidos devido a
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grande barreira de rotação da ligação dupla carbono-carbono. Os isómeros cis e trans
diferem apenas no arranjo de seus átomos no espaço. No cis os átomos de hidrogénio
estão no mesmo lado da molécula, e no trans os átomos de hidrogénio estão em lados
opostos. Então, cis 2-penteno e trans 2-penteno são estereoisomeros.
Moléculas de cis e trans não são imagens especulares uma da outra. Se colocarmos um
modelo cis 2-penteno diante do espelho, a imagem que se vê no espelho não é trans 2-
penteno. Mas cis 2-penteno e trans 2-penteno são estereoisomeros e, como não se
relacionam como um objecto e sua imagem especular, são diastereoisomeros.
Isómeros cis-trans não são o único tipo de diastereomeros que encotramos. Existem
também outros diastereomeros que não são isómeros cis-trans. Os requisitos essenciais
que devem ser cumpridos para que dois compostos sejam diastereomeros um do outro são
que os dois compostos sejam estereoisomeros um do outro, e que não sejam imagens
especulares um do outro.
Uma regra útil para determinar o número máximo de estereoisômeros opticamente activo
é dada pela formula de Van’ t Hoff : 2n, sendo n o numero de c* ( carbono quiral ou
assimétrico) diferente(Feltre, p.137).
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1 e 2 não são sobrepostos, então, representam compostos diferentes. Como as estruturas 1
e 2 diferem somente no arranjo espacial de seus átomos, elas representam
estereoisômeros. As estruturas 1 e 2, são imagens especulares uma da outra, então, 1 e 2
representam enantiômeros.
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Os carbonos assimétricos equivalentes possuem os 4 radicais 2 a 2 iguais, como vem
representado no exemplo acima citado acido tartárico ou (di-hidroxi-succinico).
Cada C* possui os radicais: H-, HO-, COOH-, e
Racematos
Quando quantidades iguais de moléculas enantioméricas estão juntas, é dita racémica. A
mistura é chamada de um racemato. Uma vez que um racemato contém quantidades
iguais de moléculas levo rotatórias(+) e dextrorotatórias(-), o resultado é uma rotação
óptica zero, que não desvia o plano da luz polarizada Racemato é simbolizado pelo
símbolo (). Assim ()-2-iodobutano, é um racemato,
Ex.: CH3-CHI -CH2-CH3
2-iodobutano
Compostos meso
Uma estrutura com dois estereocentros nem sempre possui 4 estereoisômeros possíveis.
Algumas vezes há somente três. Isso acontece porque algumas moléculas são aquirais
mesmo contendo estereocentros. Para entendermos isso, vamos escrever fórmulas
estereoquímicas para o 2,3-dibromotolueno.
Tais moléculas são chamadas de compostos meso. Compostos meso, porque são aquirais,
opticamente inactivos. Pode-se demonstrar a quiralidade de compostos meso por caminho
de existência de um plano de simetria. aquiral.
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Conclusão
Depois de varias pesquisas concluem-se que a estereoisomeros tem haver o arranjo
espacial das moléculas, e podemos constatar que os estereisomeros podem ser subdividas
em duas categorias gerais: enatiomeros e diastereomeros. Enatiomeros são moléculas
cuja imagens especulares não são sobreponíveis, enquanto que diasteromeros são
esteroisomeros cuja imagens não são especulares uma da outra. É de ressaltar que
enatiômeros ocorrem apenas com compostos cujas moléculas são quirais , uma molécula
quiral é definida como uma que não é idêntica a sua imagem no espelho, não só mas
também, um carbono quiral é aquele tipo de carbono que apresenta quatro ligantes
diferentes, e que apresenta actividade óptica capaz de desviar a luz polarizada.
Esse conceito é muito importante para a industria farmacêutica, pois quando determinado
fármaco é desenvolvido é preciso saber quais são os seus efeitos no organismo humano.
Se determinada substância for quiral ou assimétrica, ela pode possuir enatiômeros com
actividades farmacológicas diferentes. Isso significa que enquanto um enatiômero causa o
efeito desejado no organismo, o outro pode não possuir esse efeito biológico.
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Referencias bibliográficas
FELTRE. Ricardo e YOSHINAGA .Setsuo , Química Orgânica, vol.4, São Paulo- Brasil,
editora moderna LTDA
SOLOMONS, Graham, Química orgânica, voL.1, Rio de Janeiro, editora S.A. Travessa
do ouvidor.
FELTRE. Ricardo, Química orgânica, voL.3, São Paulo-Brasil, editora moderna.
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