Você está na página 1de 11

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA - ONLINE

MÔNICA PEREIRA DE CARVALHO XAVIER

DIREITO À EDUCAÇÃO

Cristalina-GO, novembro de 2018.

1
MÔNICA PEREIRA DE CARVALHO XAVIER

DIREITO À EDUCAÇÃO

Produção de texto sobre Direito à Educação para as disciplinas: Ética,


Política e Cidadania; Políticas Públicas da Educação Básica; Educação
e Diversidade; Psicologia da Educação e da Aprendizagem e Práticas
pedagógicas – Gestão da Aprendizagem apresentado ao Curso de
Pedagogia – Licenciatura do Centro de Educação a Distância- CEAD
da Universidade Anhanguera UNIDERP.

Cristalina-GO, novembro de 2018.

2
ÍNDICE

1. Introdução ............................................................................................................................. 04
2. Desenvolvimento .................................................................................................................. 05
2.1. A importância do conhecimento científico na efetivação de aprendizagem alunos .......... 05
2.2. A contribuição da psicologia no processo de ensino-aprendizagem ................................. 06
2.3. Lei de diretrizes e bases da educação nacional.................................................................. 06
2.4. Transformação social por meio da prática docente ........................................................... 07
2.5. A importância do papel do professor para a mudança social ............................................ 08
3. Considerações Finais ............................................................................................................ 10
4. Referências Bibliográficas .................................................................................................... 11

3
INTRODUÇÃO

A educação no Brasil é um direito social de todas as pessoas que procuram a participação em


espaços comuns de ensino avulsas de sua origem, raça, idade, sexo ou cor. O direito à
educação de qualidade social entre as pessoas segue o conceito feito pela Constituição Federal
1988, onde o Estado tem o dever e a encargo de promover a educação para brasileiros.

Afora da obrigação que governa em todo o Estado, cabe a genealogia de crianças e jovens
estimular a busca pela educação, de forma que cada ser humano passe a se desenvolver e se
organizar para cumprir com todos as obrigações que são exigidos pela sociedade,
qualificando-se para desempenhar seu direito como cidadão que trabalha, instruir-se e procura
alcançar um estilo de vida confortável.

Na Constituição, o direito à educação é indispensável e obrigatório, especialmente para


crianças e adolescentes, que devem ter acesso direto às escolas públicas e gratuitas que
estejam localizadas próximas a suas casas, além de ter a equidade de condições para ter
acesso e continuar na instituição de ensino, sem sofrer quaisquer preconceitos. A Constituição
também avaliza o adolescente e a criança brasileira precisa impetrar o respeito de seus
educadores, sem sofrer qualquer represália por conta da sua origem, raça, idade, cor e assim
em diante. O Estado é compelido a assegurar a toda e qualquer criança e adolescente o direito
de estudar o Ensino Fundamental da 1ª à 8ª série de forma gratuita. De forma que, após a sua
graduação no fundamental, ele passe a entrar o Ensino Médio.

O objetivo desta produção de texto interdisciplinar é abordar uma reflexão sobre os desafios e
possibilidades da prática pedagógica, visando as transformações sociais, analisando o papel da
prática pedagógica para melhorias na ação educativa e por fim compreender a viabilidade de
práticas pedagógicas que oportunizam o acesso ao saber científico com vistas à transformação
social e minimização das desigualdades por meio da educação.

4
DESENVOLVIMENTO

A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO PARA A EFETIVAÇÃO


DA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS

Para se impetrar um pulo de atributo na educação, é necessário procurar não só o


desenvolvimento e enriquecimento de competências, mas, sobretudo uma mudança expressiva
na formação e identificação profissional dos que se consagram ao oficio de professor.

O desenvolvimento profissional insinua em abranger a aprendizagem como um processo


ininterrupto e requer um exame cuidadoso desse estudar em suas etapas, desenvolvimento e
consolidações, para redimensionar opiniões alicerçadas na busca da captação de novas ideias
e importâncias.

A informação científica é a noção e o conhecimento que uma peça da abertura das análises
dos acontecimentos autênticos e cientificamente evidenciados. Em outras palavras, é um
conhecimento confirmado, examinado e que qualquer um pode avaliar para ter confiança.
Constitui assim, quem doutrina tem confiança de que aquele conhecimento está adequado e o
aluno pode estudar considerando o conhecimento ou restaurando as metodologias que
consentiram chegar naquele conhecimento. Admitindo um melhor entendimento e retenção
daquele conhecimento.

Por meio da Concepção, os educadores, e os gestores da instituição, tornam-se mais


habilitados para ajuizar sobre todos os ares pedagógicos e, para além deles, indicar estratégias
com o alvo de sanar as dificuldades e abrigar mudanças significativas em toda a comunidade
escolar. Educar não se atém a desfiar informações ou mostrar exclusivamente um caminho,
mas é amparar a pessoa a tomar consciência de si mesmo, dos outros e da sociedade. É
proporcionar vários instrumentos para que a pessoa possa apoiar, entre muitos caminhos,
aquele que for ajustado com os seus valores, sua visão de mundo e com circunstâncias
adversas que cada um irá encontrar.

5
A CONTRIBUIÇÃO DA PSICOLOGIA NO PROCESSO DE ENSINO
APRENDIZAGEM

Na prática educacional cresce também a participação e desenvolvimento da psicologia, com a


intenção de auxiliar a aprendizagem e ensino de diferentes indivíduos, além de observar o
comportamento do aluno no decorrer das intervenções pedagógicas e ainda observar/analisar
o resultado no processo psicológico do mesmo, passando assim a ser chamada de Psicologia
da Educação que estuda a influência do psiquismo humano sobre a aprendizagem, segundo
Coll (1996, p.12).

A psicologia abrange a ciência do comportamento, exibindo diversas subáreas, como a


Psicologia da Educação. Dessa maneira, esta se apresenta como uma das fundamentais
ciências para avaliar os distúrbios de aprendizagem, concretizando a análise e permitindo ao
aluno, melhores condições no processo. Assim sendo, observa-se a importância e obrigação
da continuidade dessas investidas da psicologia, a fim de harmonizar melhores exames aos
alunos.

LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL

A LDB 9394/96 reafirma o direito à educação, afiançado pela Constituição Federal. Constitui
os princípios da educação e os deveres do Estado em afinidade à educação escolar pública,
decidindo os encargos, em regime de cooperação, entre a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios.

Segundo a LDB 9394/96, a educação brasileira é racionada em dois níveis: a educação básica
e o ensino superior.

Educação básica:

 Educação Infantil – creches (de 0 a 3 anos) e pré-escolas (de 4 e 5 anos) – É gratuita


mas não obrigatória. É de jurisdição dos municípios.
 Ensino Fundamental – anos iniciais (do 1º ao 5º ano) e anos finais (do 6º ao 9º ano) –
É obrigatório e gratuito. A LDB normatiza que, gradualmente, os municípios serão os
responsáveis por todo o ensino fundamental. Na prática os municípios estão acatando
aos anos iniciais e os Estados os anos finais.

6
 Ensino Médio – O antigo 2º grau (do 1º ao 3º ano). É de responsabilidade dos Estados.
Pode ser técnico profissionalizante, ou não.

Ensino Superior:

 É de competência da União, podendo ser oferecido por Estados e Municípios, desde


que estes já tenham atendido os níveis pelos quais é responsável em sua totalidade.
Cabe a União autorizar e fiscalizar as instituições privadas de ensino superior.

A educação brasileira conta ainda com algumas modalidades de educação, que perpassam
todos os níveis da educação nacional. São elas:

 Educação Especial – Atende aos educandos com necessidades especiais,


preferencialmente na rede regular de ensino.
 Educação a distância – Atende aos estudantes em tempos e espaços diversos, com a
utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação.
 Educação Profissional e Tecnológica – Visa preparar os estudantes a exercerem
atividades produtivas, atualizar e aperfeiçoar conhecimentos tecnológicos e
científicos.
 Educação de Jovens e Adultos – Atende as pessoas que não tiveram acesso a educação
na idade apropriada.
 Educação Indígena – Atende as comunidades indígenas, de forma a respeitar a cultura
e língua materna de cada tribo.

Além dessas consignações, a LDB 9394/96 aborda temas como os recursos financeiros e a
formação dos profissionais da educação.

TRANSFORMAÇÃO SOCIAL POR MEIO DA PRÁTICA DOCENTE

É inquestionável a obrigação de adaptar condições que cooperem para que os professores


apreendam a real extensão do trabalho docente em termos da manutenção ou da mutação do
modelo civilizatório. A prática docente é permeada pelos contrassensos provocados no
contexto social, em consequência dos conflitos entre os distintos interesses dos grupos sociais.

7
Por isso, o docente não pode perder de vista o panorama em que vivemos, trabalhamos e
comunicamos por meio das afinidades sociais, pelo fato de sermos seres históricos e sociais.

O educador não pode se satisfazer em ser somente o mero executivo e aplicador de leis,
normas, planos e projetos arquitetados por outros profissionais, abraçando uma postura de
ativismo pedagógico, sem analisar as alusões na sua prática, com alunos reais, donos de
saberes e experiências próprias, que devem ser avaliadas e empreendidas. Jacomini (2002, p.
73) afirma que “a prática pedagógica advém num movimento irregular e ajustado, ou seja,
assenta novos e velhos subsídios num conjunto que pode ser assinalado como de ruptura com
o velho e a edificação do novo”.

Compete ao professor ajuizar em que medida seu conhecimento, saberes e capacidades são
satisfatórios para o adestramento da práxis pedagógica que, de fato, contribua com o
desenvolvimento dos alunos, de modo a não se afeiçoar-se com a encanecida e boa prática
repetida ano após ano, amparado nos mesmos materiais didáticos, no mesmo discurso
acabado.

A IMPORTÂNCIA DO PAPEL DO PROFESSOR PARA A MUDANÇA SOCIAL

É função da escola educar cidadãos, e proporcionar aos alunos os preceitos de que eles
carecem para viver e trabalhar neste mundo de desenvolvimento, bem como norteá-los para a
vida. Isso só ocorre, se a escola decidir como finalidade, o trabalho crucial com os conteúdos
a ser examinados pelos educandos. Se o correto papel da escola é o de ser meio de acesso
social, então o papel não pode ser estimado totalmente cumprido, mas é razoável. Se o
verdadeiro papel é o de desenvolver cidadãos críticos então a educação está em recuperação.
Por meio de um trabalho crítico e da procura pelo exercício da cidadania, a escola deve
despontar às novas gerações a seriedade de cada indivíduo e seu papel na sociedade, enquanto
cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, sendo conciso que a escola envolva que
também é seu papel, dar ao aluno condições para se fixar-se no meio social.

O docente, por sua vez, deve ponderar no exercício de seu posto o aluno como indivíduo de
múltiplas afinidades, que por estar em procedimento de formação, deve ser analisado em sua
totalidade. Assim, deve afiançar ao aluno uma formação crítica, capaz de levá-lo a conjecturar
sobre temáticas coloquiais e intervir positivamente em seu meio e, principalmente, em sua
8
vida para transformá-la. Os conhecimentos que nos chegam, hoje, velozmente e o que antes
delongava uma década para modificar, nos dias atuais ocorrem da noite para o dia. Dessa
forma e perante a quantidade de informações e da facilidade de acesso a estas, deve o
educador administrar o aluno de forma que possa o aprendizado ser mútuo e cheio de amor.

O professor deve "manifestar" os ensinamentos de forma que o educando se sinta dentro de


uma memorável "viagem" e dessa forma possa garantir a operosidade do ensinamento, sempre
se utilizando da criticidade no ensino e aprendizagem dos conteúdos. Os professores devem se
atentar, também, com a arte do ensinar. Não basta ser um bom pesquisador, necessário se faz
que seja, também, um bom transmissor do saber e formador de opinião. A escola enquanto
estabelecimento retentor do saber precisa compreender sua autoridade na formação de um ser
humano que age em uma sociedade e deve colaborar positivamente para que esse
conhecimento seja administrado de maneira democrática, involuntariamente de qual grupo
social ele pertença.

9
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por fim, perante os estudos fixados para a elaboração desta Produção textual interdisciplinar,
ficou evidente que o direito à educação deve ser conjecturado como condição essencial para
uma vida digna, como direito essencial que é, baseia-se diretamente no princípio da dignidade
humana e a sua concretização constitui condição essencial para a obtenção da justiça social.

O ingresso a uma educação digna, como um direito social e público, transcorre de ações e
conceitos no âmbito político e administrativo, que abriguem o processo educacional e assim
permitam a cada pessoa humana a concretização de seus direitos constitucionalmente
resguardados e harmonizem o desenvolvimento do país, sobretudo no que diz respeito à
diminuição das deficiências e diferenças da sociedade.

No que se refere à importância e o papel do professor como agente de transformação social,


podemos dizer que, a educação não é mérito de um inusitado professor ou de uma única
escola, mas é a finalidade de todo docente e de toda comunidade escolar, ninguém esquiva da
educação, pois em casa, na rua, na igreja ou na escola, todos nós submergimos pedaços da
vida com ela, visto que para instruir-se, para ensinar, para aprender e ensinar, para saber, para
fazer ou para conviver, todos os dias permutamos a vida com a educação.

O conhecimento é quem assevera, ao indivíduo, o respeito a sua atitude de pensar e agir, haja
vista ser, no momento, o que avaliamos de maior relevância na elevação social, no atual
momento de grandes e expressivas mudanças globais. Não um conhecimento comum, mas um
saber amplo, duradouro, crítico e emancipatório. E isso só é imaginável, se a escola abrir as
portas para uma educação cidadã, que respeite os conhecimentos adquiridos por seus alunos.
É sucinto repensar o papel da escola e do professor na edificação do saber crítico do aluno.
Exclusivamente através de uma educação que estime o saber crítico é que traremos mais
cidadãos preparados para a vida, para encarar os desafios que são estabelecidos
cotidianamente por uma sociedade globalizada e excludente, pois o professor deve considerar
no exercício de sua função o aluno como sujeito de múltiplas relações, que por estar em
processo de formação, deve ser considerado em sua totalidade. Assim, deve garantir ao
educando uma formação crítica, capaz de levá-lo a pensar sobre temáticas diárias e intervir
positivamente em seu meio e, principalmente, em sua vida para transformá-la.

10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ENGUITA, M. A face oculta da escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.

GARCIA. E. O Direito à Educação e suas Perspectivas de efetivação. Revista Forence. Rio


de Janeiro. Vol.383, 2006.

LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação

LUCKESI, C. C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1990.

MEDEIROS, C. C. C.; MARCHI-JR, W. Para uma sociologia da educação: considerações a


partir da obra de Pierre Bourdieu. In: BRANDÃO, C.F. Intelectuais do século XX e a
educação no século XXI: o que podemos aprender com eles? Marília-SP: Poiesis Editora,
2009, p. 99-119.

QUEIROZ, José Fleuri. A Educação como Direito e Dever. São Paulo: Editora Mun onde o
indivíduo deixa de ser o titular de direito, passando os grupos humanos como a família, a
sociedade, a coletividade a ser detentora deste direito. do Jurídico, 2003.

11

Você também pode gostar