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RESUMO
Deve ser digitado com espaçamento 1,5 e conter de 150 a 500 palavras.
Somente um parágrafo contendo uma visão geral, desde a introdução até sua conclusão.
Utilizar a terceira pessoa do singular, os verbos na voz ativa e evitar o uso de símbolos e contrações que não
sejam de uso corrente.
Palavras-chave: separadas entre si por ponto, em ordem alfabética e também finalizadas por ponto.
(centralizado, fonte Times New Roman, corpo 14 e o texto corpo12, caixa alta, negrito, entrelinha 1,5)
Margem esquerda = 3 cm Margem direita = 2 cm
1. INTRODUÇÃO
Com o trânsito cada vez mais caótico das grandes cidades e o estresse
causado por ele, muitas pessoas começaram a recorrer à bicicleta para driblar as
horas perdidas nos congestionamentos.
A utilização desse modal como principal meio de transporte tem tido cada vez
mais adeptos, e muito se discute sobre as premissas e características de uma
cidade sustentável, que permita aos ciclistas irem e virem em segurança,
contemplando tanto não só os fluxos motorizados, mas também aos não
motorizados.
Os acidentes envolvendo ciclistas estão se tornando cada vez mais comuns,
gerando medo e insegurança, no caso, em Niterói. Contudo, a maioria poderia ser
evitada, já que a principal causa é a péssima infraestrutura cicloviária da cidade, e, o
fato é que, pouco se é feito para que se tenha maior segurança.
Sinalizações, largura ideal, integração com outras vias, regras para conversão
dos carros, esses são apenas alguns dos tópicos colocados nas rodas de
discussões. Mas, quando se pensa em uma cidade segura para os ciclistas, a
questão vai muito além das ciclovias.
A bicicleta não deveria ser um modal que nos apresentasse insegurança,
onde o ciclista precisa se impor para que tenha seu espaço respeitado, uma cidade
ciclável não teria tantos problemas. É preciso entender que devemos conseguir ir de
bicicleta a qualquer lugar, independente e qual seja a estrutura viária da cidade. O
caso é que, ainda falta muito para se alcançar uma situação ideal, principalmente
quando o assunto é segurança.
Se pensarmos no mundo ideal e sustentável, então, é preciso que seja criado
um plano cicloviário eficaz, pensando além das vias – na educação de trânsito,
sinalização e fiscalização, respeitando a dinâmica dos espaços públicos. Ainda não
há investimento suficiente para criar uma infraestrutura adequada para que mais
pessoas se sintam seguras para usar sua bicicleta como meio de transporte.
Poucas cidades valorizam e poucos usuários se beneficiam do uso de
sistemas de circulação de pedestres ou do uso de veículos não motorizados pelo
pouco incentivo por parte das políticas públicas ou outras condições não favoráveis,
apesar de serem sistemas que podem ser pensados de forma universalizada, além
de oferecem vantagens à saúde e ao meio ambiente.
Passar horas parado no trânsito faz parte do cotidiano do brasileiro. E essa é
uma das primeiras motivações para que os moradores de centros urbanos passem a
utilizar a bicicleta como meio de transporte. Segundo a pesquisa Perfil do Ciclista
Brasileiro, realizada pela ONG Transporte Ativo (2018), 42,9% da população
considera “rapidez e praticidade” o principal motivo para adotar a magrela como
modo de locomoção. Em seguida, vêm saúde (24,2%) e custo (19,6%).
Eleita pela ONU (Organização das Nações Unidas) como o transporte
ecologicamente mais sustentável do planeta, pode ser uma alternativa para ir
trabalhar ou estudar, bem como uma atividade benéfica para se praticar nos finais
de semana pelos parques ou ciclofaixas das cidades (ONG Transporte Ativo
/2018).(Fonte)
A bicicleta vem ganhando espaço no dia a dia do brasileiro, não só como mais
uma opção de lazer, mas como um importante meio de transporte diário. Ainda
assim, há ainda muita insatisfação por parte dos usuários, pois, infelizmente, as
ciclovias de Niterói não são interligadas, por esta, gerando transtornos, insegurança
e acidentes.
Após três acidentes envolvendo ciclistas, em apenas 48 horas, em março de
2018, o coletivo Pedal Sonoro criou um abaixo-assinado que já conta com mais de 2
mil assinaturas para cobrar da Prefeitura de Niterói a instalação de uma conexão
cicloviária na Av. Marquês do Paraná, ligando o bairro de Icaraí ao Centro da cidade
de Niterói. O documento exige intervenções imediatas no trecho para garantir a
segurança de quem trafega pela via.
O desejo de todos os ciclistas é ter uma pedalada tranquila, exercer seu
direito de ir e vir de forma eficiente e segura, com infraestrutura adequada para
bicicletas, mudando a forma de deslocamento, optando por veículos não
motorizados.
Investir em ciclovias, ciclofaixas, sinalização e fiscalização e, também, em
educação, é bem mais que uma saída, é a solução para problemáticas já existentes,
é um meio de melhorar os congestionamentos no trânsito da cidade.
Uma infraestrutura bem planejada irá atrair mais pessoas, sendo a bicicleta
considerada como o meio mais rápido de locomoção e, também, o mais sustentável,
além de econômica.
A falta de uma política de investimentos que não favoreça o transporte público
e uma política de uso do solo que não leve em conta a mobilidade urbana,
proporcionam o aparecimento de um número cada vez maior de veículos
particulares nas ruas, ocasionando a piora dos congestionamentos (Bergman; Rabi,
2005).
O engenheiro de produção é um dos mais capacitados para o planejamento
logístico urbano. Com sua capacidade
Diante dos atuais problemas de mobilidade urbana na cidade de Niterói (RJ),
o estudo visa mapear a malha cicloviaria, identificando os gargalos da situação atual
das ciclovias do município e propor melhorias. ou identificando os principais
problemas....
Pesquisar o modelo cicloviário de Niterói e identificar os pricipais problemas,
falhas no atual modelo de gestão das ciclovias e ciclofaixas (pesquisa prefeitura,
malha cicloviária).
Fazer uma pesquisa através de um questionário digital a respeito da
satisfação dos ciclistas, suas dificuldades na locomoção, e suas pricipais
necessidades.
A pesquisa utilizará o método comparativo, através de um benchmarking com
o Município de Fortaleza, no Ceará, correlacionando sua malha cicloviária.
Será utilizada a pesquisa bibliográfica e a exploratória, esta última através de
entrevistas, utilizando um questionário estruturado.
Além do que foi dito, será feita uma análise descritiva do ciclismo em Niterói,
bem como as principais características do perfil do ciclista niteroiense, suas
motivações e dificuldades de deslocamento.
Em terreno plano, o ciclista é três ou quatro vezes mais veloz que o pedestre,
gastando ao todo cinco vezes menos calorias por quilômetro que este. O
deslocamento de um grama de seu corpo sobre essa distância não lhe consome
mais do que 0,15 caloria. Com a bicicleta, o ser humano ultrapassa o rendimento
possível de qualquer máquina e de qualquer animal evoluído (Apocalipse Motorizado
Ned Lud (org.) 2005. p.132).
Pela primeira vez, Niterói entrou para o grupo das cidades brasileiras mais
inteligentes no Ranking Connected Smart Cities (2018), principal estudo sobre o
tema do País realizado pela Urban System. O levantamento contou com a
participação de cerca de 700 cidades do Brasil, que são analisadas a partir de 70
indicadores divididos em 11 eixos — Mobilidade e Acessibilidade, Urbanismo, Meio
Ambiente, Energia, Tecnologia e Inovação, Economia, Educação, Saúde,
Segurança, Empreendedorismo e Governança , e aponta Niterói como a décima
mais inteligente e conectada do país.
“Um carro gera mais poluição antes mesmo do que ser dirigido, do que em
sua vida inteira de uso”. Ivan Illich
O problema é mais grave nos países de média e baixa renda. A OMS estima que
90% das mortes acontecem em países em desenvolvimento.
Se nada for feito, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no
trânsito em 2020 (passando para a quinta maior causa de mortes) e 2,4 milhões, em
2030. Nesse período, entre 20 milhões e 50 milhões de pessoas sobreviverão aos
acidentes a cada ano com traumatismos e ferimentos.
3. MOBILIDADE URBANA
A questão é que cada vez mais as cidades estão perdendo essa capacidade
de permitir que as pessoas se movam com qualidade. Os sistemas de transportes
são complexos, o poder público não intensifica o incentivo a uma gestão que
favoreça uma futura mobilidade urbana sustentável. A construção de ciclovias além
de favorecer a qualidade de vida dos usuários, como também desafogar os
congestionamentos existentes na cidade.
2. O MUNICÍPIO DE FORTALEZA
Além das faixas exclusivas na região, será também implantada mais ciclofaixas.
Fortaleza já conta com 241,8km de malha cicloviária, sendo 103 km de ciclovias,
134,8 km de ciclofaixas, 3,9 km de ciclorrotas e 0,1 km de passeio compartilhado.
Este número representa um aumento de 251% de ampliação na malha cicloviária
somente na gestão do prefeito Roberto Cláudio, tendo em vista que Fortaleza tinha
apenas 68,2km de ciclovia no final de 2012. . A meta é chegar a 400 km de malha
cicloviária ao final de 2020 (Tribuna do Ceará 2019). Talvez excluir. (??)
(Ver margens)
Além disso, nos seis primeiros meses do Bicicletar Corporativo, os usuários foram
avaliados pela secretaria Municipal da saúde (SMS), e assim avaliar os impactos
diretos do uso da bicicleta nos percursos diários, em termos de stress, pressão
arterial, obesidade, resistência física.
Na imagem abaixo, você pode ver onde tem ciclovias (vermelho) e ciclofaixas (azul)
em Fortaleza.
Figura 0: Fonte: Google mapas 2019
Ciclovias 105,9 km
Ciclofaixas 147,5 km
Ciclorrota 4,0 km
Passeio Compartilhado 0,1 km
TOTAL 257,5 km
Fonte: Prefeitura de Fortaleza. tabela feita pelo autor.
Atualizado em: 21 de março de 2019.
Definições:
ESTUDO DE CASO ?????: (Você não citou que fará um estudo de caso e sim um
comparativo entre as cidades de Niterói e Fortaleza)
Ciclovia 7,34 km
Ciclofaixa 23,80 km
Ciclorrota 3,58 km
Total 37,45 km
2500
2000
1500
1000
500
0
2015 2016 2017
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
2015 2016 2017 2018
https://oglobo.globo.com/rio/bairros/transito-de-bicicletas-em-niteroi-sobe-quase-200-em-tres-
anos-22631662
Bicicletário Arariboia:
(Margens!!)
Projetos Futuros
Não houve nenhuma menção quanto a colocação de uma ciclovia na Rua Marques
do Paraná. Existe já pronto um projeto, mas não se tem uma data específica para
implementação, nem para São Francisco (onde as ciclofaixas foram apagadas)
recentemente. De acordo com o programa Niterói de bicicleta no caso de São
Francisco se tratava de uma ciclofaixa de treinamento, voltada para ciclistas de auto-
performance, com horário de funcionamento entre 6 e 12hrs.
Quando houve a abertura do túnel charitas-cafubá, optou se por transferir essa área
de treinamento para Piratininga, para acomodar o tráfego da abertura do túnel.
Menino pedala ao lado de carros na Avenida Sete, que liga o Cafubá às praias de
Camboinhas e Piratininga, mas ainda não tem ciclovias ou ciclofaixas.
Trecho da calçada compartilhada entre pedestres e ciclistas que liga o Túnel Charitas-
Cafubá à Região Oceânica.
Fonte: Brenno Carvalho
Análise e Resultados
PESQUISA DE SATISFAÇÃO/QUESTIONÁRIO
1. SEXO
2. IDADE
3. NÍVEL DE ESCOLARIDADE
4. Nível de Renda
5. Frequência do uso da bicicleta.
Na nossa cultura, a rua está para o carro assim como o mar está para o peixe. A
bicicleta é vista como um corpo estranho.
BERGMAN, L.; RABI, N.I.A. Mobilidade e política urbana: subsídios para uma
gestão integrada. Rio de Janeiro: IBAM; Ministério das Cidades, 2005.
BRITO, Ariane Santos; PEREIRA, David de Lima. Mobilidade urbana e
planejamento sustentável no município de Resende: estudo de caso exploratório.
Trabalho de conclusão de curso – artigo científico.
SANTOS, C.; LOBO, J.; LOPES, J. Bicicleta: A cara do Rio. Rio de Janeiro: Réptil,
2010.
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178-paises-e-base-para-decada-de-acoes-para-seguranca.aspx
https://www.sbmt.org.br/portal/traffic-accidents-over-1-35-million-people-lose-their-lives-says-
who/
FORTALEZA:
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09/2018
https://www.mobilize.org.br/noticias/10444/mini-bicicletar-em-fortaleza-sera-inaugurado-no-
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https://www.google.com/maps/d/viewer?hl=pt-BR&mid=1eqNX-
fl3ENPC8_1tqzbRDYZFQmA&ll=-3.746354205889435%2C-38.51224203813865&z=12
http://www.gsnoticias.com.br/noticia-detalhe/todas/acidentes-ciclistas-em-niteroi-crescem-em-
trechos
Acesso em: 03 de maio de 2019
http://www.ofluminense.com.br/en/cidades/niter%C3%B3i-ciclistas-ocupam-cada-
vez-mais-seu-espa%C3%A7o-nas-ruas
https://www.mobilidadeniteroi.org/mapa-de-incidentes
http://niteroidebicicleta.rj.gov.br/index.php/sobre/o-programa