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SUMÁRIO

ÁREA DE ESTUDO (MAPA DE LOCALIZAÇÃO- CENTRO A REGIÃO OCEANICA


INTRODUÇÃO
1. BENEFÍCIOS DO INCENTIVO AO USO DA BICICLETA
1.1 AS CICLOVIAS NO MUNDO
1.2 AS CICLOVIAS NO RIO DE JANEIRO
1.3 O MUNICÍPIO DE NITERÓI
1.4 O CARRO: AQUECIMENTO GLOBAL E A POLUIÇÃO
1.5 MOBILIDADE URBANA
2. BENCHMARKING
2.1 AS CICLOVIAS EM FORTALEZA (ainda entrarão os subtítulos)???
2.2 CARACTERIZAÇÕES DA MALHA CICLOVIÁRIA DE NITERÓI:
REGIÃO OCEÂNICA X CENTRO
3. PESQUISA DE SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS
3.1 PÚBLICO ALVO: CICLISTAS E NÃO CICLISTAS
3.2 PERFIL DO CICLISTA: QUEM USA A BICICLETA COMO MEIO DE
TRANSPORTE EM NITERÓI
3.3 METODOLOGIA PARA APLICAÇÃO
3.3.1 ELABORAR O QUESTIONÁRIO DIGITAL E DISTRIBUIR
3.3.2 ANÁLISE DOS RESULTADOS
4. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Margem superior = 3,0 cm

RESUMO

Deve ser digitado com espaçamento 1,5 e conter de 150 a 500 palavras.
Somente um parágrafo contendo uma visão geral, desde a introdução até sua conclusão.
Utilizar a terceira pessoa do singular, os verbos na voz ativa e evitar o uso de símbolos e contrações que não
sejam de uso corrente.
Palavras-chave: separadas entre si por ponto, em ordem alfabética e também finalizadas por ponto.
(centralizado, fonte Times New Roman, corpo 14 e o texto corpo12, caixa alta, negrito, entrelinha 1,5)
Margem esquerda = 3 cm Margem direita = 2 cm

TRANSITAR POR NITERÓI TEM SE TORNADO CADA VEZ MAIS DIFÍCIL


NOS ÚLTIMOS ANOS, TANTO PRA QUEM DIRIGE QUANTO PARA QUEM OPTA
PELA BICICLETA COMO MEIO DE LOCOMOÇÃO. A ESTRUTURA
CICLOVIARIA DA CIDADE É AINDA INSUFICIENTE, OS
CONGESTIONAMENTOS FAZEM PARTE DO DIA-A-DIA DO NITEROIENSE.
ATUALMENTE A BIBICLETA TEM SE MOSTRADO A MAIOR ALIADA PARA
UMA MOBILIDADE URBANA MAIS SUSTENTÁVEL E, UMA ALTERNATIVA
PARA DESAFOGAR O TRÂNSITO DA CIDADE E, ALÉM DE SER UM MODAL DE
TRANSPORTE MAIS ACESSÍVEL E ECONÔMICO, QUE PROPORCIONA
INÚMEROS BENÉFICOS A QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO.
SEGUNDO OS DADOS DESSA PESQUISA, CRESCEU DE MANEIRA
SIGNIFICATIVA O NÚMERO DE CICLISTAS QUE SE LOCOMOVEM
DIARIAMENTE DE BICICLETA NOS ÚLTIMOS ANOS. SENDO EVIDENTE QUE
O ANTES E O APÓS AS CICLOVIAS É COM CERTEZA UM FATOR
DETERMINANTE, O NUMERO DE CICLISTAS AUMENTA A MEDIDA QUE AS
CICLOVIAS/CICLOFAIXAS CRESCEM.

ESSE TRABALHO TEVE COMO PRINCIPAL OBJETIVO CARACTERIZAR


AS CICLOVIAS NA CIDADE DE NITERÓI, E TAMBÉM VERIFICAR O
ANDAMENTO DE IMPLANTAÇÃO DE NOVAS CICLOVIAS. ALÉM DISSO, FOI
ELABORADO UM QUESTIONÁRIO DE PESQUISA COM 12 PERGUNTAS, COM O
OBJETIVO DE IDENTIFICAR O PERFIL DO CICLISTA DA CIDADE, BEM COMO
OBTER A SUA OPINIÃO A RESPEITO DAS CONDIÇÕES E DIFICULDADES DE
MOBILIDADE. O QUESTIONÁRIO ONLINE FOI DIVULGADO ENTRE OS DIAS
10 DE ABRIL A 13 DE MAIO, COM UM TOTAL DE 255 FOI FEITO TAMBÉM
BENCHMARKING DA CIDADE DE NITERÓI COM A CIDADE DE FORTALEZA-
CE, RELACIONADO AS CICLOVIAS E CICLOFAIXAS DE AMBAS AS CIDADES
QUANTO A QUALIDADE.

PALAVRAS-CHAVE: BICICLETA. MALHA CICLOVIÁRIA. MOBILIDADE.

MOBILIDADE URBANA: CICLOVIAS NA REGIÃO OCEANICA X CENTRO

1. INTRODUÇÃO

Com o trânsito cada vez mais caótico das grandes cidades e o estresse
causado por ele, muitas pessoas começaram a recorrer à bicicleta para driblar as
horas perdidas nos congestionamentos.
A utilização desse modal como principal meio de transporte tem tido cada vez
mais adeptos, e muito se discute sobre as premissas e características de uma
cidade sustentável, que permita aos ciclistas irem e virem em segurança,
contemplando tanto não só os fluxos motorizados, mas também aos não
motorizados.
Os acidentes envolvendo ciclistas estão se tornando cada vez mais comuns,
gerando medo e insegurança, no caso, em Niterói. Contudo, a maioria poderia ser
evitada, já que a principal causa é a péssima infraestrutura cicloviária da cidade, e, o
fato é que, pouco se é feito para que se tenha maior segurança.
Sinalizações, largura ideal, integração com outras vias, regras para conversão
dos carros, esses são apenas alguns dos tópicos colocados nas rodas de
discussões. Mas, quando se pensa em uma cidade segura para os ciclistas, a
questão vai muito além das ciclovias.
A bicicleta não deveria ser um modal que nos apresentasse insegurança,
onde o ciclista precisa se impor para que tenha seu espaço respeitado, uma cidade
ciclável não teria tantos problemas. É preciso entender que devemos conseguir ir de
bicicleta a qualquer lugar, independente e qual seja a estrutura viária da cidade. O
caso é que, ainda falta muito para se alcançar uma situação ideal, principalmente
quando o assunto é segurança.
Se pensarmos no mundo ideal e sustentável, então, é preciso que seja criado
um plano cicloviário eficaz, pensando além das vias – na educação de trânsito,
sinalização e fiscalização, respeitando a dinâmica dos espaços públicos. Ainda não
há investimento suficiente para criar uma infraestrutura adequada para que mais
pessoas se sintam seguras para usar sua bicicleta como meio de transporte.
Poucas cidades valorizam e poucos usuários se beneficiam do uso de
sistemas de circulação de pedestres ou do uso de veículos não motorizados pelo
pouco incentivo por parte das políticas públicas ou outras condições não favoráveis,
apesar de serem sistemas que podem ser pensados de forma universalizada, além
de oferecem vantagens à saúde e ao meio ambiente.
Passar horas parado no trânsito faz parte do cotidiano do brasileiro. E essa é
uma das primeiras motivações para que os moradores de centros urbanos passem a
utilizar a bicicleta como meio de transporte. Segundo a pesquisa Perfil do Ciclista
Brasileiro, realizada pela ONG Transporte Ativo (2018), 42,9% da população
considera “rapidez e praticidade” o principal motivo para adotar a magrela como
modo de locomoção. Em seguida, vêm saúde (24,2%) e custo (19,6%).
Eleita pela ONU (Organização das Nações Unidas) como o transporte
ecologicamente mais sustentável do planeta, pode ser uma alternativa para ir
trabalhar ou estudar, bem como uma atividade benéfica para se praticar nos finais
de semana pelos parques ou ciclofaixas das cidades (ONG Transporte Ativo
/2018).(Fonte)
A bicicleta vem ganhando espaço no dia a dia do brasileiro, não só como mais
uma opção de lazer, mas como um importante meio de transporte diário. Ainda
assim, há ainda muita insatisfação por parte dos usuários, pois, infelizmente, as
ciclovias de Niterói não são interligadas, por esta, gerando transtornos, insegurança
e acidentes.
Após três acidentes envolvendo ciclistas, em apenas 48 horas, em março de
2018, o coletivo Pedal Sonoro criou um abaixo-assinado que já conta com mais de 2
mil assinaturas para cobrar da Prefeitura de Niterói a instalação de uma conexão
cicloviária na Av. Marquês do Paraná, ligando o bairro de Icaraí ao Centro da cidade
de Niterói. O documento exige intervenções imediatas no trecho para garantir a
segurança de quem trafega pela via.
O desejo de todos os ciclistas é ter uma pedalada tranquila, exercer seu
direito de ir e vir de forma eficiente e segura, com infraestrutura adequada para
bicicletas, mudando a forma de deslocamento, optando por veículos não
motorizados.
Investir em ciclovias, ciclofaixas, sinalização e fiscalização e, também, em
educação, é bem mais que uma saída, é a solução para problemáticas já existentes,
é um meio de melhorar os congestionamentos no trânsito da cidade.
Uma infraestrutura bem planejada irá atrair mais pessoas, sendo a bicicleta
considerada como o meio mais rápido de locomoção e, também, o mais sustentável,
além de econômica.
A falta de uma política de investimentos que não favoreça o transporte público
e uma política de uso do solo que não leve em conta a mobilidade urbana,
proporcionam o aparecimento de um número cada vez maior de veículos
particulares nas ruas, ocasionando a piora dos congestionamentos (Bergman; Rabi,
2005).
O engenheiro de produção é um dos mais capacitados para o planejamento
logístico urbano. Com sua capacidade
Diante dos atuais problemas de mobilidade urbana na cidade de Niterói (RJ),
o estudo visa mapear a malha cicloviaria, identificando os gargalos da situação atual
das ciclovias do município e propor melhorias. ou identificando os principais
problemas....
Pesquisar o modelo cicloviário de Niterói e identificar os pricipais problemas,
falhas no atual modelo de gestão das ciclovias e ciclofaixas (pesquisa prefeitura,
malha cicloviária).
Fazer uma pesquisa através de um questionário digital a respeito da
satisfação dos ciclistas, suas dificuldades na locomoção, e suas pricipais
necessidades.
A pesquisa utilizará o método comparativo, através de um benchmarking com
o Município de Fortaleza, no Ceará, correlacionando sua malha cicloviária.
Será utilizada a pesquisa bibliográfica e a exploratória, esta última através de
entrevistas, utilizando um questionário estruturado.
Além do que foi dito, será feita uma análise descritiva do ciclismo em Niterói,
bem como as principais características do perfil do ciclista niteroiense, suas
motivações e dificuldades de deslocamento.

2.1 BENEFÍCIOS DO INCENTIVO AO USO DA BICICLETA


Indicado para pessoas de todas as idades, mantém a população mais
saudável e melhora o condicionamento físico, além de fazer muito bem a saúde
mental já que andar de bicicleta faz com que as contrações cardíacas se tornem
mais eficazes, ação que permite que o sangue chegue ao cérebro mais
rapidamente, diminuindo os casos de ansiedade e depressão são alguns dos
benefícios do uso sistemático da bicicleta. Do mesmo modo, a atividade física
proporciona sensações de liberdade e independência, tão essenciais para cada
indivíduo. O ciclismo também propicia a liberação de endorfina e serotonina,
substâncias que dão a sensação de bem-estar e felicidade, em consequência disso
aumenta a qualidade de vida. Os ciclistas apresentam uma melhor saúde física e
mental do que os não ciclistas. (Fonte(Comissão Europeia (1999): Cidades para
Bicicletas, Cidades de Futuro. p.35).
)

De acordo com a Comissão Europeia (1999) um estudo realizado em


Washington – USA (1991), abrangendo 600 homens e mulheres de 18 a 56 anos
que pedalam por pelo menos quatro dias por semana, em um trajeto de 16 km ou
mais (ida e volta), demonstrou que estes ciclistas apresentam uma melhor saúde
física e psíquica do que os não ciclistas.
Verifica-se uma taxa de problemas cardíacos de apenas 42,7‰, contra 84,7‰
para os não ciclistas (as doenças cardiovasculares constituem uma das principais
causas de mortalidade nos nossos países). É comprovado cientificamente que
pedalar reduz o risco de enfarte em aproximadamente 50%, isso porque o exercício
aumenta o nível cardíaco e diminui a pressão arterial. Sem contar que contribui para
o fim do sedentarismo, fortalecendo a musculatura e as articulações (Comissão
Europeia (1999): Cidades para Bicicletas, Cidades de Futuro. p.35).
Nos ciclistas foram igualmente registradas reduções importantes no que diz
respeito à hipertensão, bronquite crónica, asma, problemas ortopédicos, doenças
das glandes sebáceas e das veias varicosas das extremidades inferiores. O estudo
mostra igualmente que a probabilidade dos ciclistas se considerarem como “felizes”
ou “muito felizes” é quatro vezes mais elevada do que para os não ciclistas
(Comissão Europeia 1999: Cidades para Bicicletas, Cidades de Futuro. p.35).
Ótima escolha quando o assunto é custo e benefício, as bicicletas custam
pouco e duram a vida toda, ao passo que o carro, quanto mais barato, mas
rapidamente será necessário trocá-lo. Obviamente as bicicletas não consomem
qualquer tipo de combustível, não necessitam de vagas em estacionamentos, ou
seja, não é preciso de muito dinheiro para manter uma “magrela” funcionando. Só
demandam a movimentação humana para se locomoverem, portanto, são veículos
sustentáveis. Além disso, a bicicleta não ocupa muito espaço, há uma diferença
enorme entre o espaço que ocupa o veículo, onde se estaciona um carro cabem 18
bicicletas (The Environmental Impact of the Car, Greenpeace International, 1991).
Ecologicamente corretas, as bicicletas não emitem substâncias tóxicas, como
os Gases de Efeito Estufa (GEE) e material particulado, o PM2, 5, e também não
provocam poluição sonora (Apocalipse Motorizado Ned Lud (org.) 2005/ retirada da
The Environmental Impact of the Car, Greenpeace International, 1991. p.130).

A bicicleta se move mais facilmente dentro dos congestionamentos, além de


reduzi-los, contribui para a redução da poluição das grandes metrópoles. De acordo
com um estudo realizado em Nova Iorque (2018), depois de construídas as ciclovias
na Cidade, as vendas das lojas de rua aumentaram em até 49%, enquanto que em
outras partes do bairro tiveram apenas 3% de aumento.
O estudo argumenta que um ciclista tem menos barreiras para entrar numa
loja local que, ao contrário do carro, é mais fácil encontrar um ponto para prender a
bicicleta do que um local para estacionar um carro (Sustentarqui 2018).

Outro fator interessante é a questão da segurança, um estudo feito na


Universidade do Colorados em Denver, nos Estados Unidos, afirma que o aumento
de bicicletas nas estradas reduz o número de acidentes de trânsito, tornando as
estradas mais seguras.
O professor e coautor do estudo, Wesley Marshall, trabalha com a hipótese
de que quando existe um grande número de ciclistas na estrada, o motorista fica
mais atento. Portanto, cidades com grande volume de bicicletas, não são seguras
apenas para os ciclistas, mas para os carros também (Sustentarqui 2018).

Em terreno plano, o ciclista é três ou quatro vezes mais veloz que o pedestre,
gastando ao todo cinco vezes menos calorias por quilômetro que este. O
deslocamento de um grama de seu corpo sobre essa distância não lhe consome
mais do que 0,15 caloria. Com a bicicleta, o ser humano ultrapassa o rendimento
possível de qualquer máquina e de qualquer animal evoluído (Apocalipse Motorizado
Ned Lud (org.) 2005. p.132).

Seja qual for o deslocamento feito de bicicleta haverá benefícios favoráveis a


saúde, ao bem estar físico e mental, redução dos congestionamentos, ganho de
tempo considerável nas curtas e médias distancias, além de ser um transporte
economicamente barato e ecologicamente sustentável. Os riscos de acidente
constituem a única desvantagem teórica da bicicleta.

Comparação dos tempos de deslocação numa distância de 5 km Na cidade, a


bicicleta constitui, na maior parte das vezes, um meio de deslocação tão rápido
como o automóvel.

Figura 1: Tempo de deslocamento porta a porta.

Tempo x Meio de Transporte

Fonte: Comissão Europeia (1999).


Figura 2: Meio de deslocamento x tempo ganho pelo ciclista

Fonte: Comissão Europeia (1999): Cidades para Bicicletas, Cidades de


Futuro.

2.2 AS CICLOVIAS NO MUNDO

Diferente do Brasil, alguns países já estão bem desenvolvidos em relação a


ciclovias. De acordo com o Sustentarqui (2018), em Tóquio e na Holanda, mais de
25% dos trajetos são feitos de bicicleta, a cidade de Bogotá, possui 359 km de
ciclovia, Nova York 675 km e Berlim 750 km.
(Recomendo que você faça uma definição conceitual entre ciclovias e
ciclofaixas, isto irá ajudar o leitor a entender o seu trabalho. Você cita essas
definições na página 24)
A ciclovia do Rio Reno é uma das mais populares da Europa, são mais de
1.200 km de ciclovia através da Alemanha, Suíça e Holanda, passando por diversas
cidades e um cenário deslumbrante.
A Alemanha é um país e investe pesado em projetos que incentivem a
utilização da bicicleta como principal meio de transporte, e até como meio de
trabalho. Mesmo não tendo uma estrutura ideal, a empresa de logística UPS, já
realiza entregas em seis cidades alemãs usando bicicletas. A Alemanha oferece
mais de 200 rotas de longa distância para bicicletas, que passam por castelos,
vinícolas, antigas fronteiras imperiais e muitas florestas. Sejam ciclistas novatos ou
experientes, há trilhas seguras de todos os níveis para todos. São mais de 70 mil
quilômetros de ciclovias pelo país, que são, frequentemente, certificadas pela
Federação dos Ciclistas Alemães (ADFC) e ganham de três a cinco estrelas.
A tradição do ciclismo é tão forte que existem acomodações disponíveis aos
ciclistas ao longo das rotas. Trata-se de estabelecimentos tipo Bed & Bike, que
atendem as necessidades específicas dos viajantes que exploram as paisagens
naturais do país sobre duas rodas. (BrasilAlemanha News - 2016)
Segundo a Revista bicicleta, a Europa está com um projeto fantástico, o
EuroVelo, a previsão é que até 2020 estarão prontas 15 rotas ligando 43 países
num total de 70.000 km, entre elas. A malha cicloviária de 70 mil quilômetros
permitirá cruzar todo o continente europeu e assim será possível conhecer toda a
Europa de bicicleta.
(Você está fazendo uma faculdade de Engenharia da Produção, e até agora o
engenheiro de produção ou a ciência da engenharia da produção foram citadas.
Veja isto, também, nos próximos itens, a Banca pode questionar sobre esta
ausência)

2.3 AS CICLOVIAS NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

Apesar de ter a maior rede cicloviária do Brasil, com um total de 450


quilômetros de extensão, a cidade deixou de investir no sistema de ciclovias.
Nenhum novo trecho foi construído desde o início de 2017. E quem costuma pedalar
reclama da falta de conservação das pistas. No corredor para bicicletas da Avenida
Ayrton Senna, na Barra da Tijuca), buracos exigem atenção redobrada de ciclistas.
Entre os bairros de Botafogo e Humaitá, faixas estão sem pintura e esburacadas em
muitos pontos (Brasil Notícia 06/2018).
Pesquisa realizada em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo, pelo IDEC -
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (2018), mostra como estão as ciclovias
segundo opinião dos usuários. Os dados colhidos dos ciclistas das três cidades
evidenciaram claramente que, quando os usuários utilizam a ciclovia eles sentem-se
mais seguros. Outro fator comum entre os usuários é a insatisfação em relação à
segurança e sinalização das mesmas, sendo esse um fator também de grande
importância. Ao final da pesquisa concluiu-se que, a melhor avaliação em relação à
segurança evidencia a aprovação dos usuários à presença de infraestruturas
adequadas e a políticas que estimulem e incentivem o uso das bicicletas. As críticas
em relação à qualidade, manutenção, e segurança nos cruzamentos reforçam que
também é importante que se melhore o planejamento realizado pelos órgãos
responsáveis pelo trânsito nas cidades e que se invista em conservação.
A pesquisa foi realizada através de um aplicativo – O MoveCidade, criado
pelo próprio IDEC, em parceria com outros institutos. O MoveCidade permite que
usuários de ciclovias e de transporte coletivos avaliem pelo celular a qualidade de
diversos quesitos dos ônibus, trens, metrôs e estações de bicicleta compartilhada,
como limpeza; informações no interior dos veículos, pontos e plataformas; conduta
do motorista; lotação; tempo de espera; infraestrutura de acessibilidade. O aplicativo
está disponível para celulares androids.

(Sem o engenheiro da produção ou a Engenharia da Produção!)

Resultado da Avaliação na cidade do Rio de Janeiro:

Fonte: Pesquisa realizada pelo IDEC - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor


(2018).

2.4 O MUNICÍPIO DE NITERÓI

Niterói é um município da Região Metropolitana da cidade do Rio de Janeiro,


com uma população estimada em 511 mil habitantes, segundo dados do IBGE de
2018. Sua área é de aproximadamente 129,3 km², e é dividida em 52 bairros.

Niterói possui o mais elevado Índice de Desenvolvimento Humano Municipal


(IDHM) do Rio de Janeiro. Estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas em junho de
2011 classificou Niterói como a cidade com população mais rica do Brasil, por
possuir 30,7% dela inserida na classe A. Considerando as classes A e B, Niterói
também aparece em primeiro lugar, com 42,9% de sua população inserida nessas
classes.

Pela primeira vez, Niterói entrou para o grupo das cidades brasileiras mais
inteligentes no Ranking Connected Smart Cities (2018), principal estudo sobre o
tema do País realizado pela Urban System. O levantamento contou com a
participação de cerca de 700 cidades do Brasil, que são analisadas a partir de 70
indicadores divididos em 11 eixos — Mobilidade e Acessibilidade, Urbanismo, Meio
Ambiente, Energia, Tecnologia e Inovação, Economia, Educação, Saúde,
Segurança, Empreendedorismo e Governança , e aponta Niterói como a décima
mais inteligente e conectada do país.

Mapa Município de Niterói (Regiões).

Fonte: google maps

2.5 O CARRO: AQUECIMENTO GLOBAL E A POLUIÇÃO (mudar esse


títulow???)

Os veículos motorizados são sem sombra de dúvidas a maior causa isolada


da poluição atmosférica no planeta. Em média contribui com 14% das emissões
mundiais de dióxido de carbono provenientes da queima de combustível fóssil, uma
proporção que aumenta continuamente. Adicionadas às emissões na extração,
transporte, refino e distribuição de combustível, esse número aumenta para 15% a
20% das emissões mundiais. Em média, o carro europeu produz mais de 4
toneladas de dióxido de carbono por ano. As emissões da descarga causam acidez
no ar, poluição, câncer, envenenamento por chumbo e uma variedade de doenças
respiratórias. Em média o carro emite um coquetel de mais de mil poluentes
(Apocalipse Motorizado Ned Lud (org.) 2005/ retirada da The Environmental Impact
of the Car, Greenpeace International, 1991 p.129). .

Um relatório publicado pela Inspetoria Química Nacional da Suécia (1991)


concluiu que o desgaste de pneus de carro libera pequenas partículas que ficam no
ar, chamadas PM10, que podem causar câncer. Os pneus de carro são a principal
fonte de PM10, que vem sendo relacionadas a 10 mil mortes prematuras na Grã-
Bretanha anualmente, provocadas por doenças cardíacas e pulmonares (Apocalipse
Motorizado Ned Lud (org.) 2005/ retirada da The Environmental Impact of the Car,
Greenpeace International, 1991 p.129).

Segundo relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS -


2018), a poluição do ar, proveniente de emissões de poluentes perigosos, vem
matando 600 mil crianças de infecções respiratórias por ano. Nos países pobres,
98% de todas as crianças menores de 5 anos estão expostas a partículas do ar
acima das diretrizes da OMS.

Estudos já comprovaram que um carro começa a poluir antes mesmo de ser


utilizado, já que 60% dessa poluição ocorrem ainda durante o processo de
fabricação, e continua após ser descartado. O processo de fabricação de
automóveis envolve não somente matérias-primas como o aço, ferro, borracha,
plásticos e alumínio, mas uma grande quantidade de substâncias que destroem a
camada de ozônio, que causam o efeito estufa, ou que usam grande quantidade de
energia (Apocalipse Motorizado Ned Lud (org.) 2005 p132. The Environmental Impact of
the Car, Greenpeace International, 1991).

“Um carro gera mais poluição antes mesmo do que ser dirigido, do que em
sua vida inteira de uso”. Ivan Illich

(Sem o engenheiro da produção ou a Engenharia da Produção!)


MORTES E ACIDENTES

Um estudo elaborado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2009,


contabilizou 1,35 milhão de mortes por acidente em 178 países, isso significa que,
em média, morre uma pessoa a cada 24 segundos, e 3 mil mortes por dia. E
aproximadamente 50 milhões de pessoas sobreviveram com sequelas.

O problema é mais grave nos países de média e baixa renda. A OMS estima que
90% das mortes acontecem em países em desenvolvimento.

O Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no


trânsito, precedido por Índia, China, EUA e Rússia e seguido por Irã, México,
Indonésia, África do Sul e Egito. Juntas, essas dez nações são responsáveis por
62% das mortes por acidente no trânsito.

No Brasil, segundo relatório da OMS no ano de 2016, foram contabilizadas 3,5


crianças mortas por dia, ou seja, são 105 vidas perdidas em um mês. Conforme
números compilados pelo Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV),
juntamente com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), com informações do
Sistema Datasus, foram registradas 1.292 mortes de crianças entre zero e 14 anos
naquele ano. Esta faixa etária representa 23% da população brasileira. Os acidentes
representam um custo anual de US$ 518 bilhões.

(Ver margens, esquerda e direita)

Se nada for feito, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no
trânsito em 2020 (passando para a quinta maior causa de mortes) e 2,4 milhões, em
2030. Nesse período, entre 20 milhões e 50 milhões de pessoas sobreviverão aos
acidentes a cada ano com traumatismos e ferimentos.

As previsões da OMS indicam que a situação se agravará mais justamente


nesses países, por conta do aumento da frota, da falta de planejamento e do baixo
investimento na segurança das vias públicas. “Se continuarmos no passo atual,
caminhamos para nos colocar entre os três países do mundo que mais matam
pessoas no trânsito”, afirma o especialista de trânsito Eduardo Biavati.

3. MOBILIDADE URBANA

A mobilidade urbana refere-se às condições de deslocamento da


população no espaço geográfico das cidades. O termo é geralmente
empregado para referir-se ao trânsito de veículos e também de pedestres, seja
através do transporte individual, seja através do uso de transportes coletivos
(site: Brasilescola).
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/mobilidade-urbana-no-brasil.htm

A questão é que cada vez mais as cidades estão perdendo essa capacidade
de permitir que as pessoas se movam com qualidade. Os sistemas de transportes
são complexos, o poder público não intensifica o incentivo a uma gestão que
favoreça uma futura mobilidade urbana sustentável. A construção de ciclovias além
de favorecer a qualidade de vida dos usuários, como também desafogar os
congestionamentos existentes na cidade.

O crescimento desordenado induz a mais e maiores deslocamentos, o que


contribui para piorar a qualidade do transporte coletivo, aumentar a pressão por mais
infraestrutura e para o espraiamento das cidades (IBAM: Ministério das Cidades,
2005. p. 9).

Existem algumas ferramentas que avaliam e caracterizam os planos de


Mobilidade Urbana nas cidades. Pode-se citar como uma destas ferramentas, a lei
Federal nº 12.587/2012, conhecida como “Lei da Mobilidade”. Esta lei regulamenta a
gestão da política de mobilidade nas cidades brasileiras. De acordo com esta lei, é
possível definir princípios e diretrizes compatíveis com os conceitos de mobilidade
urbana sustentável, tornando obrigatória a elaboração de Plano de Mobilidade
Urbana, integrado e compatível com os respectivos planos diretores ou neles
inseridos, para aproximadamente 3.065 municípios (mais de 55% do total de
municípios brasileiros). A lei também concretiza a necessidade de uma sistemática
de avaliação, revisão e atualização dos Planos de Mobilidade, tornando
imprescindível como ferramenta de avaliação e controle das condições de
mobilidade nos municípios (Oliveira; Rodrigues, 2015).

A Europa e a América do Norte, por exemplo, são pioneiras na pesquisa de


um novo conceito de mobilidade e no desenvolvimento e aplicação de indicadores
para sua monitoração. Na Europa, o foco principal destas medidas está relacionado
as questões ambientais. Nos Estados Unidos, sistemas de indicadores são
desenvolvidos em todos os níveis, formalizando planos estratégicos estabelecidos
pelo governo. No Canadá, ferramentas para medir o desempenho de políticas
públicas também incluem relatórios sobre desenvolvimento sustentável baseados na
observação de indicadores, combinando elementos e estruturas presentes nas
experiências da Europa e Estados Unidos (Gudmundsson, 2000).

As fotos abaixo, feitas na cidade de Munster na Alemanha (2001), mostra um


grupo de 54 pessoas e o espaço que elas ocupariam caso estivessem utilizando um
carro. Mostra também o espaço que ocuparia um ônibus com todas estas 54
pessoas dentro, e o espaço ocupado por 54 bicicletas.

(Sem o engenheiro da produção ou a Engenharia da Produção!)

2. O MUNICÍPIO DE FORTALEZA

Fortaleza é um município brasileiro situado na região Nordeste do


País, capital do estado do Ceará. O Município foi criado por holandeses entre 1649 e
1654. O lema de Fortaleza, presente em seu brasão, é a palavra em latim Fortitudine
(itálico), que, em português, significa "força, valor, coragem".
Está localizada no litoral Atlântico, a uma altitude média de dezesseis metros.
O litoral de Fortaleza tem uma extensão de 34 quilômetros, com um total de 15
praias. É a cidade mais populosa do Ceará, a quinta do Brasil e a 91ª mais populosa
do mundo. É a cidade do nordeste com a maior área de influência regional e possui
a terceira maior rede urbana do Brasil em população, atrás apenas de São Paulo e
do Rio de Janeiro.
É a capital brasileira mais próxima da Europa, estando a 5 608 km de Lisboa,
em Portugal. Foi também uma das 12 sedes da Copa do Mundo FIFA de 2014. Em
2016 Fortaleza foi eleita à décima cidade mais rica do país em PIB e a 2ª mais rica
do Nordeste, com 60 bilhões de reais.
No turismo, a cidade alcançou as marcas de segundo destino mais desejado
do Brasil em 2004, é a quarta cidade brasileira que mais recebe turistas de acordo
com o Ministério do Turismo, com atrações como o maior parque aquático do Brasil,
Beach Park (www.encontraceara).

Figura 1: Mapa de Fortaleza. Fonte: Google

2.1 Fortaleza x Bicicleta

Segundo o Mobilize, as bicicletas estão ganhando cada vez mais espaço na


vida dos brasileiros e na economia de grandes cidades. Fortaleza, no Ceará vem
fazendo parte desta estatística, principalmente entre as classes média e alta, que
estão cada vez mais buscando alternativas de mobilidade, e assim, uma melhor
qualidade de vida. Andar de bicicleta já virou um hábito em Fortaleza. Diariamente é
possível registrar milhares de ciclistas fazendo uso da malha cicloviária da cidade.
De acordo com as informações do mobilize e Diário do Nordeste, a Prefeitura
de Fortaleza ganhou, em 2018, o Prêmio Transporte Sustentável. As ações com
foco no trânsito desenvolvidas nos últimos anos em Fortaleza tornaram a Capital
cearense vencedora do Sustainable Transport Awards, prêmio internacional
concedido pelo Instituto de Políticas de Transporte & Desenvolvimento a cidades
com projetos inovadores de mobilidade urbana sustentável. Iniciativas como a
implantação de corredores exclusivos para coletivos e a criação dos sistemas de
carros e bicicletas compartilhadas, implementação de boas práticas em suas ruas
desde 2014, redução do CO2 a melhoria na segurança no trânsito priorizando o
transporte público, o ciclismo e a caminhada, além de investir em projetos baseados
em intervenções de baixo custo, bem como, parcerias com a iniciativa privada e
coleta de dados para justificar ações de maior porte foram algumas das razões que
levaram o título a cidade.
Além disso, desde 2017, Fortaleza faz parte de um novo modelo de
ciclovias. O projeto faz parte do “Programa Mobilidade de Baixo Carbono”, criado a
partir de um projeto-piloto elaborado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID), Ministério das Cidades e a prefeitura da capital. A ciclovia modelo terá 7 km, e
vai passar pelas avenidas mais movimentadas da cidade, e cortarão quatro bairros.
Atualmente há ciclovias nesses trechos, dos quais alguns são tranquilos pedalar e
outros, as pistas um pouco mais estreitas, o que ainda gera um pouco de
insegurança aos ciclistas, segundo o relato de um ciclista que pedala com
frequência para ir ao trabalho (Agencia Brasil Notícia 2017).
O projeto-piloto faz parte do Programa de Mobilidade de Baixo Carbono,
elaborado após o Acordo de Paris, firmado pela comunidade internacional para
combater as alterações climáticas no mundo, e o compromisso do Brasil de reduzir
as emissões de carbono até 2030. Brasília, Belo Horizonte e São Paulo também
fazem parte do programa e serão responsáveis pela elaboração do caderno técnico
de referência em mobilidade por bicicleta.
“Com esta ciclovia e o caderno técnico de referência, planeja-se criar um
benchmark para todo o país, do planejamento e construção de uma ciclovia que
promova a mobilidade urbana sustentável”, afirma Karisa Maia Ribeiro, especialista
sênior em transportes do Banco Interamericano de Desenvolvimento.
Um dos critérios usados para escolher as avenidas que receberão a ciclovia-
modelo foi a possibilidade de integração com outras ciclovias e ciclofaixas existentes
na região. Segundo o coordenador de Gerenciamento de Programas e Projetos da
Secretaria da Infraestrutura de Fortaleza, os 7 quilômetros do projeto-piloto vão se
somar a cerca de 20 quilômetros da estrutura para trânsito de bicicletas já existente,
integrando, inclusive, o trecho da orla da Avenida Vila do Mar, no litoral oeste de
Fortaleza.
“Acreditamos que, com segurança e com toda essa infraestrutura instalada,
as pessoas vão mudar sua forma de deslocamento, optando por veículos não
motorizados. Isso é um movimento em todo o país e, com esse investimento,
pensamos que estamos mudando uma realidade”, disse Daher.
André Daher, entretanto, observou que a experiência de Fortaleza e de outras
cidades brasileiras em termos de convivência entre carros e bicicletas vai trazer, por
meio do caderno técnico, deve contribuir para o surgimento de soluções que tornem
as vias mais seguras e o convívio com entre os usuários, mais tranquilo (Mobilize
Fortaleza).
Lançada em julho de 2017, a Política de Desenvolvimento Urbano de Baixo
Carbono de Fortaleza prevê redução de 20% Gás de Efeito Estufa (GEE) até 2030.
A prefeitura estima que, desde 2012, a capital já conseguiu reduzir a emissão
desses gases em 4%.
O projeto-piloto do programa será executado pela Secretaria Municipal de
Infraestrutura (Seinf) e Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (SCSP)
(Mobilize Fortaleza).
Pra quem utiliza a bicicleta para transitar em Fortaleza, existe no Google “um
mapa colaborativo da cidade”, com informações essenciais para os ciclistas. O mapa
permite que o ciclista possa planejar o seu percurso para onde quer que seja o seu
destino, seja trabalho, faculdade ou passeio. Na plataforma é possível visualizar as
extensões de ciclovias e ciclofaixas existentes. Além disso, mostra também as
estações de bicicletas compartilhadas, os bicicletários e paraciclos para guardar a
sua bicicleta. Até 2018, a plataforma contava com quase 200 mil visualizações
(Tribuna do Ceará - 2019).
Aos domingos algumas vias da cidade são fechadas, e são destinadas
exclusivamente para bicicletas, e assim, as pessoas são incentivadas a pedalar e
com maior segurança podem curtir o domingo de forma segura (Tribuna do Ceará).
A Prefeitura de Fortaleza (2019), por meio da autarquia Municipal de Trânsito e
Cidadania (AMC) deu início à implantação de faixas exclusivas de ônibus na região
do Centro da Cidade. Quando concluídas as faixas, Fortaleza passará a contar com
113,2 km de faixas de uso exclusivo de ônibus. A medida tem como principal
objetivo reduzir o tempo de deslocamento do transporte público e facilitar o acesso
da população ao Centro de Fortaleza (Prefeitura de Fortaleza 2019).

Além das faixas exclusivas na região, será também implantada mais ciclofaixas.
Fortaleza já conta com 241,8km de malha cicloviária, sendo 103 km de ciclovias,
134,8 km de ciclofaixas, 3,9 km de ciclorrotas e 0,1 km de passeio compartilhado.
Este número representa um aumento de 251% de ampliação na malha cicloviária
somente na gestão do prefeito Roberto Cláudio, tendo em vista que Fortaleza tinha
apenas 68,2km de ciclovia no final de 2012. . A meta é chegar a 400 km de malha
cicloviária ao final de 2020 (Tribuna do Ceará 2019). Talvez excluir. (??)

(Ver margens)

Até fevereiro de 2019, foram implantadas cerca de 16km de malha cicloviária


em diversos bairros da cidade, Inclusive, foi feito também a instalação de um novo
modelo de ciclofaixas, as chamadas “ciclofaixas zebradas”. são 7 km de ciclofaixas.
Isso tem permitido pedalar com uma maior segurança, já que, há uma área de
proteção a mais, com tachões e listas pintadas de branco. As ciclofaixas foram
implantadas no bairro do Mondubim, mas a Prefeitura de Fortaleza estuda expandir
esse tipo de ciclofaixa para toda a cidade.

Figura 3: Ciclofaixa zebrada / Fortaleza. Fonte: Evilázio Bezerra


A prefeitura do município tem investido e incentivado a utilização da bicicleta
como mais uma alternativa de locomover-se na cidade, dessa forma reduzir
problemas, como o engarrafamento, a poluição e a segurança.

Atualmente existem mais de uma opção de bicicletas compartilhadas no


município, dentre os projetos já existentes tem o “BICICLETAR”, bicicletar é o nome
dado ao sistema de bicicletas compartilhadas de Fortaleza, em vigor desde 2014.
São mais de mil unidades disponibilizadas aos ciclistas. Esse sistema registrou mais
de 1,5 milhão de viagens desde sua implantação, em 2014.

As estações de compartilhamento de bicicletas foram implantadas em regiões da


cidade de Fortaleza onde há alta diversidade de uso, o sistema conta com 80
estações próximas a terminais e estações de transporte público, comércio, escolas.
O usuário tem três opções de uso após se cadastrar, poderá optar pela taxa diária
(R$ 5), mensal (R$ 10) ou anual (R$ 60). Usuários do Bilhete Único estão isentos da
cobrança da taxa.

Figura 2: Bicicletar Fortaleza. Fonte: Marcia Sousa

Figura : Ciclovias Fortaleza. Fonte: Thiago Gaspar/Prefeitura de fortaleza


Existe também um projeto voltado para crianças, em funcionamento desde
junho de 2017, o “Mini Bicicletar”, que é destinado a crianças de até 10 anos de
idade. As bicicletas disponíveis podem ser com e sem rodinhas.

A outra novidade do Município, a versão corporativa de pedalar, diferente do


modelo convencional, “o bicicletar corporativo”. Onde, bicicletas brancas
personalizadas ficam à disposição dos servidores municipais. Estão disponíveis
desde março de 2018, em seis prédios do serviço municipal, com o intuito de instigar
o setor privado a fortalecer a politica de mobilidade urbana sustentável.

As bicicletas são brancas, georreferenciadas pra diferenciar dos modelos


tradicionais, e tem travamento eletrônico, não é preciso de internet pra retira-la da
estação, basta ter feito o cadastro e ter o aplicativo instalado no celular, e assim será
feito a leitura no código de barras.

Além disso, nos seis primeiros meses do Bicicletar Corporativo, os usuários foram
avaliados pela secretaria Municipal da saúde (SMS), e assim avaliar os impactos
diretos do uso da bicicleta nos percursos diários, em termos de stress, pressão
arterial, obesidade, resistência física.

Figura : Pedalada Inaugural dos Servidores Municipais. Fonte: Marcos Moura

ESTRUTURA CICLOVIÁRIA DE FORTALEZA

Na imagem abaixo, você pode ver onde tem ciclovias (vermelho) e ciclofaixas (azul)
em Fortaleza.
Figura 0: Fonte: Google mapas 2019

Tabela 1: Malha cicloviária de Fortaleza

Ciclovias 105,9 km
Ciclofaixas 147,5 km
Ciclorrota 4,0 km
Passeio Compartilhado 0,1 km
TOTAL 257,5 km
Fonte: Prefeitura de Fortaleza. tabela feita pelo autor.
Atualizado em: 21 de março de 2019.

Definições:

 Ciclovia - Espaço exclusivo para ciclistas delimitado por obstáculos físicos,


havendo uma separação física isolando os ciclistas dos demais veículos.
A maioria das ciclovias de orla de praia são exemplos de vias segregadas.
Essa separação pode ser através de mureta, meio fio, grade, blocos de
concreto ou outro tipo de isolamento fixo.

 Ciclofaixa - É quando há apenas uma faixa pintada no chão, sem separação


física de qualquer tipo. Pode haver “olhos de gato” ou no máximo os tachões
do tipo “tartaruga”, como os que separam as faixas de ônibus, Ex: Roberto
Silveira.
 Ciclorrota - O conceito original de ciclorrota (ou ciclo-rota) é o um caminho,
sinalizado ou não, que representa a rota recomendada para o ciclista, seja
para chegar a um destino ou para fazer um circuito turístico ou esportivo.
 Ciclofaixas de lazer - Ciclofaixa temporária, normalmente, ativada aos
domingos e feriados, com sinalização e suporte da companhia de trânsito
para que todos possam aproveitar a bicicleta como lazer.

Exemplo de ciclovia: figura 10

Segregadores na Avenida Amaral Peixoto. Fonte: Prefeitura de Niterói

ESTUDO DE CASO ?????: (Você não citou que fará um estudo de caso e sim um
comparativo entre as cidades de Niterói e Fortaleza)

Programa Niterói de Bicicleta:

Criado em 2013, o Programa Niterói de Bicicleta é um dos 32 projetos


estruturadores definidos no plano estratégico municipal Niterói que Queremos.
Pensado como uma resposta aos desafios relacionados à mobilidade, ao meio
ambiente e, de uma maneira mais ampla à qualidade do espaço urbano de Niterói, o
Programa tem como principal objetivo estimular a cultura cicloviária na cidade.

O Programa Niterói de Bicicleta é uma iniciativa alocada na Secretaria de


Planejamento, Orçamento e Modernização da Gestão (SEPLAG) da Prefeitura
Municipal de Niterói.

Mapa Estrutural das ciclovias e ciclofaixas

Fonte: Niterói de Bicicleta – Prefeitura de Niterói

Malha cicloviária de Niterói

Ciclovia 7,34 km

Ciclofaixa 23,80 km

Ciclorrota 3,58 km

Calçada compartilhada 2,73 km

Total 37,45 km

Fonte: Niterói de bicicleta. Tabela feita pelo autor.


O Programa Niterói de Bicicleta junto com parceria do Mobilidade Niterói, realiza
contagens anuais manuais e automática de bicicletas em pontos estratégicos da
cidade.

GRAFICO 1 : NÚMERO DIÁRIO CICLISTAS “AM” (Horário: De 7 às 19h.)

TOTAL - Amaral Peixoto


3000

2500

2000

1500

1000

500

0
2015 2016 2017

2018 sumiu – resolver

GRAFICO 2 : NÚMERO DIÁRIO CICLISTAS “RS” (Horário: De 7 às 19h.)


TOTAL - Roberto Silveira
3500

3000

2500

2000

1500

1000

500

0
2015 2016 2017 2018

Fonte : Niterói de bicicleta- (Adaptado pelo autor)

inauguras as ciclovias Roberto: 11/2014

https://oglobo.globo.com/rio/bairros/transito-de-bicicletas-em-niteroi-sobe-quase-200-em-tres-
anos-22631662

Bicicletário Arariboia:

(Margens!!)

Foi inaugurado em março de 2017 o Bicicletário Arariboia, localizado ao lado


da estação das barcas, no Centro de Niterói. O espaço funciona de segunda-feira a
sábado, conta com 416 vagas. Seu uso é livre e gratuito a todos, moradores e
visitantes da cidade, mediante registro no local durante o horário de funcionamento.

O Instituto de Segurança Pública do Estado (ISP) informou que, em Niterói, houve


queda no número de furtos das bicicletas – dados avaliados no mês de outubro de
2017, em comparação com o mesmo período do ano anterior (2016). Foram 25
contra 16 (-23%).

Mesmo assim, o site especializado Bicicletas Roubadas


(bicicletasroubadas.com.br) informou que, no último trimestre de 2017, o município
ocupa o 10º lugar entre todas as cidades do país com o maior índice de roubos e
furtos (54) de bikes. O número totaliza 1,28% no país. Quem lidera o ranking é a
cidade de São Paulo (908), seguida do Rio de Janeiro (578) e Curitiba (330). Os
roubos continuam devido a grande demanda no crescimento do numero de ciclistas,
sendo comum chegar ao bicicletário e encontra-lo lotado. São apenas 416 vagas, e
são mais de 2 mil ciclistas passando pela Amaral Peixoto diariamente, segundo
dados de 2018.

(Sem o engenheiro da produção ou a Engenharia da Produção!)

Projetos Futuros

 Sistema ciclovário para a região oceânica de niterói: O projeto se insere


dentro do Programa Pró Sustentável. Os principais objetivos deste projeto são
a expansão e requalificação da malha cicloviária (aumentar a malha
cicloviária, a segurança dos ciclistas e estimular o surgimento de novos
usuários deste modal);
 Manutenção da rede existente: O aprimoramento da manutenção é uma das
maiores demandas da população. A experiência do desenho atual é utilizada
para promover melhorias. Além de resolver questões de trágefo e de ciclistas
é visado resolver questões para o pedestre também. Através da participação
da sociedade civil, e da revisão da infraestrutura pela equipe é buscado um
aprimoramento da rede existente.
 Instalação de paraciclos:
 Gestão do Bicicletário Araribóia:
 Cultura e educação cicloviária: Através de campanhas de educação no
trânsito, eventos culturais de incentivo à cultura ciclistíca e educação
cicloviária.

Não houve nenhuma menção quanto a colocação de uma ciclovia na Rua Marques
do Paraná. Existe já pronto um projeto, mas não se tem uma data específica para
implementação, nem para São Francisco (onde as ciclofaixas foram apagadas)
recentemente. De acordo com o programa Niterói de bicicleta no caso de São
Francisco se tratava de uma ciclofaixa de treinamento, voltada para ciclistas de auto-
performance, com horário de funcionamento entre 6 e 12hrs.

Quando houve a abertura do túnel charitas-cafubá, optou se por transferir essa área
de treinamento para Piratininga, para acomodar o tráfego da abertura do túnel.

Atualmente encontra-se em estudo a implantação de uma ciclovia de uso geral na


orla de São Francisco.
Fonte: o próprio autor da pesquisa. Av. Roberto Silveira 10/05/2019

Menino pedala ao lado de carros na Avenida Sete, que liga o Cafubá às praias de
Camboinhas e Piratininga, mas ainda não tem ciclovias ou ciclofaixas.

Fonte: Brenno Carvalho

Trecho da calçada compartilhada entre pedestres e ciclistas que liga o Túnel Charitas-
Cafubá à Região Oceânica.
Fonte: Brenno Carvalho

Acidentes envolvendo ciclistas Niterói 2016 x 2017


2016

(Sem o engenheiro da produção ou a Engenharia da Produção!)

Análise e Resultados

PESQUISA DE SATISFAÇÃO/QUESTIONÁRIO

1. SEXO
2. IDADE
3. NÍVEL DE ESCOLARIDADE
4. Nível de Renda
5. Frequência do uso da bicicleta.

6. Utiliza bicicleta para quais atividades?

6a) Caso sua resposta seja “não utilizo”, qual o Motivo.

7. Como você classificaria as condições da cidade para o uso de uma bicicleta


8. Quando você começou a utilizar a bicicleta
9. Já sofreu algum acidente de bicicleta nos últimos 3 anos
10. Qual a Média de tempo percorrido no dia utilizado
11. Motivo por você optar pela bicicleta como principal meio de locomoção.
12. Como você classificaria as condições do Bicicletário Araribóia?

CONCLUSÃO (em contrução)

Diferente do Brasil, alguns países já estão bem desenvolvidos em relação a ciclovias

Na nossa cultura, a rua está para o carro assim como o mar está para o peixe. A
bicicleta é vista como um corpo estranho.

O Código de Transito Brasileiro - CTB determina que, na ausência de ciclovia,


ciclofaixa ou acostamento transitável a preferência é do ciclista, e que os veículos
automotores devem reduzir a velocidade de forma compatível com a segurança no
trânsito para ultrapassá-lo, além de guardar distância lateral de um metro e meio
durante a ultrapassagem.

De acordo com o questionário de pesquisa por mim elaborado, a amostra considera


que a falta de respeito no trânsito é o fator relevante.

REFERÊNCIAS: NÃO PRECISA ANALISAR POR ENQUANTO. AINDA NÃO


ARRUMEI PQ POSSO PRECISAR REVER ALGUMA FONTE ESPECÍFICA.

BERGMAN, L.; RABI, N.I.A. Mobilidade e política urbana: subsídios para uma
gestão integrada. Rio de Janeiro: IBAM; Ministério das Cidades, 2005.
BRITO, Ariane Santos; PEREIRA, David de Lima. Mobilidade urbana e
planejamento sustentável no município de Resende: estudo de caso exploratório.
Trabalho de conclusão de curso – artigo científico.

CARROS X ÔNIBUS X BICICLETAS. Disponível em:


https://idealismodebuteco.wordpress.com/2008/11/27/carros-x-onibus-x-bicicletas-o-
espaco-de-cada-um/. Acesso em: 12 de novembro de 2018

CICLOVIA TIM MAIA DESABA NO RIO DE JANEIRO. Disponível em:


https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/ciclovia-tim-maia-desaba-novamente-no-
rio.ghtml 15/02/2018. Acesso em 28 de out. de 2018.

COSTA, M. S. Um Índice de Mobilidade Urbana Sustentável. (2008). Tese


(Doutorado). Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São
Carlos.

EM 10 ANOS DOBRA O USO DA BICICLETA COMO MEIO DE TRANSPORTE.


Disponível em:
https://bikeelegal.com/em-10-anos-dobra-o-uso-da-bicicleta-como-meio-de-
transporte-no-brasil/ 13 de set. de 2016. Acesso em: 28 de setembro de 2018.

EPOCA NEGÓCIOS GLOBO. Disponível em:


https://epocanegocios.globo.com/Brasil/noticia/2018/06/rio-vai-sediar-conferencia-
mundial-sobre-bicicletas-mas-deixa-de-investir-em-ciclovias.html
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INCENTIVO AO USO DA BICICLETA. Disponível em:


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NED LUDD. Apocalipse motorizado: a tirania do automóvel em um planeta


poluído. São Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2005.
NITERÓI RECEBE PREMIO POR SANEAMENTO. Disponível em:
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NITERÓI COMUNIDADES. Disponível em:


https://sites.google.com/site/niteroiecomunidades/home/mapas-de-niteroi
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PIRES, A. C. M.; REGINA, L.; PIRES, G. M. Mobilidade Urbana desafios e


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RUBIM, Barbara; LEITÃO, Sérgio. O Plano de Mobilidade Urbana e o futuro das


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COMISSÃO EUROPEIA. Cidades para bicicletas, Cidades de Futuro. 1999. Disponível em: <
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DE LA BRUHEZE, Adri Albert. Bicycle use in twentieth century Western Europe: the comparison of
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USO DA BICICLETA: Disponível em:


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argument supplied for foreach() in /home/suste913/site/releases/2018 content/themes/sustentarqui/single.php on
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IBAM: Disponível em:


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FORTALEZA:

http://vadebike.org/2011/05/ciclovia-ciclofaixa-ciclo-rota-e-espaco-compartilhado/

Fonte: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CIVIL E


AMBIENTAL CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL.

“Infraestrutura cicloviária e seu impacto no uso de bicicleta em Goiânia”

https://www.ativo.com/bike/noticias-vo2bike/crescimento-producao-bicicletas-
2018/INFRAESTRUTURA. Disponível em:
https://www.eec.ufg.br/up/140/o/INFRAESTRUTURA_CICLOVI%C3%81RIA_E_SEU_IMPA
CTO_NO_USO_DE_BICICLETA_EM_GOI%C3%82NIA..pdf
Acesso em: 10 de abril de 2019

CICLOFAIXA DE FORTALEZA. Disponível em:

https://fortalezaetc.com.br/ciclofaixa-de-fortaleza/

Acesso em: 03 de abril de 2019

TRIBUNA DO CEARÁ. Disponível em:

http://tribunadoceara.uol.com.br/noticias/mobilidadeurbana/mapa-colaborativo-indica-aos-
ciclistas-as-ciclofaixas-estacoes-oficinas-e-bicicletarios-em-fortaleza/

Acesso em: 03 de abril de 2019

CICLOFAIXA. Disponível em:

https://www.fortaleza.ce.gov.br/noticias/tag/Ciclofaixa

Acesso em: 27 de março de 2019

AGENCIA BRASIL. Disponível em:

http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-09/fortaleza-tera-primeira-ciclovia-modelo-
do-brasil

Acesso em: 27 de março de 2019

SOBRE FORTALEZA. Disponível em:

http://www.encontraceara.com.br/sobre-fortaleza.htm

Acesso em: 26 de março de 2019

MAPAS. Disponível em:

https://mapasblog.blogspot.com/2013/04/mapas-de-fortaleza-ce.html

Acesso em: 26 de março de 2019


TRIBUNA DO CEARÁ. Disponível em:
thttp://tribunadoceara.uol.com.br/especiais/retrospectiva-2014/

Acesso em: 25 de março de 2019

MOBILIZE: Disponível em:

https://www.mobilize.org.br/noticias/9789/fortaleza-registra-1-milhao-de-viagens-com-
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Acesso em: 17 de março de 2019

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https://www.mobilize.org.br/noticias/11192/fortaleza-implanta-ciclofaixa-zebrada.html

09/2018

Acesso em: 16 de março de 2019.

MOBILIZE. Disponível em:

https://www.mobilize.org.br/noticias/10444/mini-bicicletar-em-fortaleza-sera-inaugurado-no-
proximo-domingo-2.html

Acesso em: 17 de março de 2019

MOBILIZE. Disponível em: https://www.mobilize.org.br/noticias/10828/bicicletar-corporativo-


entra-em-operacao-em-predios-da-prefeitura-de-fortaleza.html 03/2018

Acesso em: 16 de março de 2019.

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https://www.google.com/maps/d/viewer?hl=pt-BR&mid=1eqNX-
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Acesso em: 27 de março de 2019

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http://www.gsnoticias.com.br/noticia-detalhe/todas/acidentes-ciclistas-em-niteroi-crescem-em-
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Acesso em: 03 de maio de 2019

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Acesso em: 05 de maio de 2019

https://www.mobilidadeniteroi.org/mapa-de-incidentes

http://niteroidebicicleta.rj.gov.br/index.php/sobre/o-programa

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