Você está na página 1de 31

PROJETO PEDAGÓGICO

PÓS – GRADUAÇÃO EM DIREITO PENAL, PROCESSO PENAL e


PRÁTICA ADVOCATÍCIA.

São Paulo
2019

1 – Justificativa:
O curso irá fornecer as informações essenciais para os
operadores do Direito referente ao Direito Penal ao Processo Penal e a
Prática Forense, tendo em vista as novas demandas ocorridas nas
dinâmicas sociais dos grandes centros urbanos. O curso pretende
qualificar o profissional do Direito para o exercício das atividades
advocatícias e principais reflexões jurídicas pertinentes ao tema.

Serão discutidas por meio de aulas expositivas e análise de


casos concretos as principais aplicações do Direito Penal e
Processualista Penal. Teremos ainda ao longo do curso a realização de
palestras com os principais expoentes das Ciências Criminais e o
trabalho contínuo de petições consubstanciadas na melhor doutrina.

2 – Histórico da OAB – Jabaquara.

3 – Missão e Visão Institucional.

4 – Princípios e Valores.

5 – Objetivo do Curso.

5.1 – Objetivo Geral:

O curso de Direito Penal, Processo Penal e Prática Advocatícia


em Alto Nível, objetiva aprimorar o conhecimento e a qualificação do
operador do Direito, mediante análise científica e crítica das novas
mudanças ocorridas no arcabouço jurídico processual pátrio. Visa
qualificar operadores do Direito frente às recentes mudanças ocorridas
âmbito do Direito Penal e Processo Penal através da Prática Jurídica
avançada.

5.2 – Objetivos Específicos:


.
‐ Aprimorar os conhecimentos no âmbito do Direito Penal,
Processo Penal e Prática Jurídica
‐ Conhecer as novas mudanças ocorridas nas ciências
criminais;
‐ Atender a demanda dos profissionais que atuam nesta área
do conhecimento.

6 – Público Alvo:

O curso está voltado para portadores de diploma de Curso de


Graduação em Direito, Profissionais atuantes em Órgãos
Governamentais, Profissionais e Acadêmicos.

7 – Conteúdo Programático:

DIREITO PENAL

Carga Horária Matérias

40 Bioética, Justiça e Direito

45 Corrupção - Aspectos Atuais

20 Crimes Contra a Administração Pública

20 Criminologia, Política Criminal e Psicologia


Aplicada ao Sistema de Justiça Criminal
20 Desafios para o Direito Penal do Presente

40 Direito Penal e Religião

40 Direito Penal Econômico

40 Direito Penal Sexual: Novas Tendências

40 Direito, Punição e Territorialidade: Perspectivas


do Reino Unido
20 Lavagem de Dinheiro

20 Migração Internacional de Trabalhadores e


Proteção Social
40 Perspectivas Sociológicas e Clínica da
Criminologia na Legislação Penal
20 Princípios Constitucionais Penais Aplicados
20 Questões de Gênero e Direito Penal

40 Sociedade Moderna e Direito Penal

20 Temas Atuais de Direito Penal e o Direito Penal


do Futuro
20 Teoria do Bem Jurídico-Penal

40 Valor, Norma e Injusto Penal: Tipo Penal e


Deontologia Hermenêutica

PROCESSO PENAL
20 Decisão Judicial e Coisa Julgada

20 Eficiência, e Garantismo na Justiça Penal


Internacional
40 Estudo Crítico da Teoria Geral da Prova Penal

20 Estudo Crítico dos Meios de Prova e de


Obtenção da Prova no Processo Penal
20 Gerenciamento do Processo sob a Ótica do
Acesso à Justiça
40 O Sigilo, o Garantismo e a Efetividade no
Processo Penal
20 Processo Penal Comparado I - Estudo Crítico

40 Processo Penal Comparado II – A investigação


criminal
20 Processo Penal Comparado III - Ação Penal

20 Processo Penal Comparado IV – Crime


Organizado
40 Processo Penal Comparado V – Processo Penal
do Inimigo
20 Processo Penal Comparado. A Justiça Penal
Negociada e o Futuro do Processo Penal
Brasileiro
20 Súmulas, Precedentes e Jurisprudência no
Atual Ordenamento Jurídico Brasileiro
40 Teoria Geral do Processo Judicial - Diálogo
entre Processo Penal e Processo Civil

Prática Jurídica
 Gestão de escritório
 Atuação no Inquérito Policial
 Atuação no Jecrim
 Atuação em Defesa da Vítima
 Audiências
 Audiência de Custódia
 Audiência Rito de Tráfico
 Resposta à Acusação
 Habeas Corpus
 Mandado de Segurança
 Queixa – Crime
 Recurso em Sentido Estrito
 Alegações Finais em forma de Memoriais
 Alegações Finais Orais
 Embargos de Declaração
 Apelação
 Recurso Especial
 Recurso Extraordinário
 Recurso Ordinário Constitucional
 Execução Penal
 Agravo em Execução
 Revisão Criminal

8 – Coordenação:
9 – Carga Horária Total:
10 – Período e Periodicidade:
11 – Conteúdo Programático:
1 – Bioética, Justiça e Direito:

1. 1 – Conteúdo:

Na Disciplina Bioética, Justiça e Direito, serão estudados os


seguintes temas:
Pesquisas com animais, pesquisas com embriões, pesquisas
com seres humanos, aborto, eutanásia, transplantes, crimes ativos e
omissivos atribuídos aos médicos, drogas, Bioética Complexa, busca da
perfeição, dentre outros assuntos que se mostrarem importantes,
quando do oferecimento da matéria.

1.2 – Forma de Avaliação:

Participação em aula, análise de textos e trabalho.

1.3 – Observação:

A disciplina é essencial para aproximar profissionais das mais


diversas áreas. Isso já ficou bastante evidenciado, nas duas vezes em
que foi ministrada.

1.4 – Bibliografia:

ALVES, Cristiane Avancini. "Diretivas antecipadas de vontade e


testamento vital: uma interface nacional e internacional". In: Bioética,
cuidado e humanização: das origens à contemporaneidade. V. I. São
Paulo: Centro Universitário São Camilo; Loyola; Centro de Estudos. 137-
159.
CANCIO MELIÁ, Manuel. "Consentimiento en el tratameiento
médico y autonomia, algunas reflexiones desde Ia perspectiva
espaãola", Revista Brasileira de Ciências Criminais, ano 20, v. 96,
maio/junho 2012, p. 53- 73.
COSTA, José de Faria. "Em redor da noção de acto médico". In:
COSTA, José de Faria; KINDHAUSER, Urs (Coord.). O sentido e o conteúdo
do bem jurídico vida humana. Coimbra: Coimbra, 2013. p. 199-220.
CRUZ, Luiz Carlos Lodi. A alma do embrião humano: a questão
da animação e o fundamento ontológico da dignidade de pessoa do
embrião (Dissertatio ad Doctoratum in Facultate Bioetica e Pontificii
Athenaei Regina Apostolorum. Roma).
Anápolis: Múltipla, 2013. DWORKIN, Ronald. Domínio da vida:
aborto, eutanásia e liberdades individuais. Trad. Jefferson Luiz Camargo.
São Paulo: Martins Fontes, 2009.
HABBERMAS, Jurgen. O futuro da natureza humana. São Paulo:
Martins Fontes, 2004.
LEIRIA, Cláudio da Silva. "Transfusões de sangue contra a
vontade de paciente da religião Testemunhas de Jeová: uma gravíssima
violação de direitos humanos", Revista Forense, v. 402, ano 105, março-
abril, 2009. p. 47- 84.
KAUFL, Michael. "Advance directives- the reform debate in
Germany". In: COSTA, José de Faria; KINDHAUSER, Urs (Coord.). O
sentido e o conteúdo do bem jurídico vida humana. Coimbra: Coimbra,
2013. p. 160-177.
KINDHAUSER, Urso "Forma, contenido y posición sistemática
del consentimento en el Derecho Penal". In: COSTA, José de Faria;
KINDHAUSER, Urs (Coord.). O sentido e o conteúdo do bem jurídico vida
humana. Coimbra: Coimbra, 2013. p. 7-24.
MA TOS, Mafalda Francisco. O problema da (ir) relevância do
consentimento dos menores em sede de cuidados médicos
terapêuticos: uma perspectiva jurídico-penal. Coimbra: Coimbra, 2013.
NERY JÚNIOR, Nelson. Escolha esclarecida de tratamento médico por
pacientes testemunhas de Jeová como exercício harmônico de direitos
fundamentais: atualizado conforme o novo Código de Ética Médica-
Resolução CFM 1931/09.
Parecer PASCHOAL, Janaina Conceição. "Aborto". In: REALE JR.,
Miguel. Direito Penal.: Jurisprudência em Debate- Crimes contra a
pessoa. V. 1. Rio de Janeiro: GZ, 2011. p. 72-112.
PASCHOAL, Janaina Conceição. "Experiências com seres
humanos, estamos carentes de tutela penal?", Ciências Penais, ano 8,
volume 14,2011, p. 207-226.
PASCHOAL, Janaina Conceição. Ingerência Indevida: os crimes
comissivos por omissão e o controle pela punição do não fazer. Porto
Alegre: Fabris, 2011.
SALGUEIRO, Jennifer B.; GOLDIM, José Roberto "As múltiplas
interfaces da bioética com a religião e a espiritual idade". In: GOLDIM,
José Roberto (Org). Bioética e espiritualidade. Porto Alegre: EDIPUCRS,
2007. (Coleção Bioética 1). p. 11-28.
SANDEL, Michael J. Contra a perfeição: ética na era da
engenharia genética. Trad. Ana Carolina Mesquita. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2013.
STACY, Tom. "Acts, omissions and the necessity of killing
innocents", American Journal ofCriminal Law, v. 29, n. 1,2001. p. 481-
520.
TESSER, Charles D.; POLI NETO, Paulo. "Medicalização na
infância e adolescência: histórias, práticas e reflexões de um médico da
atenção primária". In: Medicalização de crianças e adolescentes:
conflitos silenciados pela redução de questões sociais a doenças de
indivíduos. Organização do Conselho Regional de Psicologia de São
Paulo e do Grupo Interinstitucional Queixa Escolar. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2011. p. 231-268.
TRIVrNO CABALLERO, Rosana. "Autonomía del paciente y
rechazo del tratamiento por motivos religiosos", InDret, n. 3, Barcelona,
julio 2010. Disponível em: http://www.indret.com/pdf/760 es.pdf, acesso.
VERREL, Torsten. "Problems und future perspectives of
advance directives". In: COSTA, José de Faria; KINDHAUSER, Urs
(Coord.). O sentido e o conteúdo do bem jurídico vida humana. Coimbra:
Coimbra, 2013. p. 25- 36.
VIGANÓ, Francesco. "Decisioni Mediche di fine vita e ativismo
giudiziale", Rivista Italiana di Diritto e Procedura Penale, fase. 4, ott.-dic,
2008, p. 1594-1613.
WILLEMAN, Flávio de Araújo. "Recusa a tratamento da saúde
com fundamento em crença religiosa e o dever do Estado de proteger a
vida humana. O caso da transfusão de sangue em Testemunha de
Jeová", Fórum Administrativo- Direito Público, ano 10, n. 111, maio
2010. p. 59- 71.
2 – Corrupção: Aspectos Atuais;

Objetivos:

1. Verificar a problemática da corrupção no mundo moderno, desde uma


perspectiva histórica mundial, histórica nacional, bem como a sua
idealização no cenário jurídico-penal brasileiro.

2. A partir de tais considerações, verificar a evolução do conceito de


corrupção, alargando-se de uma visão focada nos crimes contra a
Administração Pública para o âmbito dos crimes econômicos como um
todo.

3. Em tal perspectiva, verificar as causas, as origens, o objeto e as


abordagens penal e criminológica da corrupção, bem como as respostas
consagradas nas diversas áreas jurídicas em âmbito estrangeiro e
internacional. Levando-se em conta o caráter de ultima ratio do Direito
Penal, observa-se a inviabilidade da pretensão de se limitar o
tratamento jurídico da corrupção a respostas de índole meramente
repressiva. Uma das principais metas da disciplina será, assim, o estudo
de formas de combate à corrupção que levem em conta todo o plano
multidisciplinar, de forma a atingir seu efetivo enfrentamento.
4. Visa-se, finalmente, a integração do Direito Penal nesse estudo, tendo
em vista as novas teorias penais, fundadas nos princípios fundamentais
que orientam o Estado Democrático de Direito, tais como
fragmentariedade, subsidiariedade, decorrentes da ultima ratio,
aproveitando-se, nesse aspecto, toda a experiência estrangeira e
internacional.
Justificativa:

A corrupção é um dos grandes problemas da realidade contemporânea.


De tempos a esta parte, sua abrangência superou as meras
considerações acerca da simples preocupação em relação aos
chamados crimes contra a Administração Pública.
Hoje, tanto as considerações quanto à sua origem, abordagem
crirninológica, impactos, e, fundamentalmente, vistas à sua prevenção,
acabam por justificar uma visão multidisciplinar e a ampliação das
próprias fronteiras jurídico-penais, que acabam por abarcar o Direito
Penal Econômico como um todo.
Nessa perspectiva, e tendo-se em conta a exigência da abordagem
multidisciplinar da matéria, necessário se faz que o estudo da corrupção
seja revisto em seu conteúdo, sob uma óptica atual, para o fim de
possibilitar a análise de novas perspectivas político-criminais,
dogmáticas e criminológicas.

Conteúdo:

O curso será ministrado de acordo com os temas a seguir elencados,


desenvolvendo-se por meio de aulas expositivas, discussões em sala e
seminários. Os seminários terão por objeto a discussão de temas
previamente selecionados, visando à reflexão aprofundada da temática
abordada pela disciplina.
1. O fenômeno da corrupção como fator histórico. Implicações em
diversas codificações. Origem e fundamentos clássicos da preocupação
codificada no Brasil. Situação político-criminal.
2. Elementos de Economia. Law and economics.
3. Corrupção. Problemas de ordem econômica: impactos da regulação
econômica no controle da corrupção. 4. Fundamentos de Direito
Administrativo.
5. Novas considerações sobre a corrupção. Problemas em relação ao
bem jurídico e a expansão do Direito Penal.
6. O fenômeno da corrupção na visão européia 1.
7. O fenômeno da corrupção na visão européia 2
8. A corrupção no Brasil- particularidades e tolerância. Considerações
acerca da Adequação Social do fenômeno
9. Corrupção e Política. Implicações no Brasil. Tentativas de controle e
óbices face aos princípios constitucionais penais. Leituras do Supremo
Tribunal Federal
10. Análise dos fenômenos delitivos. Abordagem criminológica da
corrupção.
11. Cooperação internacional contra o fenômeno da corrupção.
12. O fenômeno da corrupção na visão européia 3
13. Novas formas de corrupção contemporânea. Análise dos tipos penais
no Brasil. Leituras hermenêuticas. 14. As dificuldades enfrentadas no
judiciário brasileiro. A busca por soluções. Direito Penal, Direito
Administrativo e o embate Direito Penal máximo VS. Direito Penal
mínimo.
15. Avaliação

Forma de Avaliação:
Presença e participação nas discussões e apresentação do seminário.
Bibliografia:

ABANTO VÁZQUEZ, M. A., «La lucha contra la corrupción en un mundo


globalizado», VV.AA., El Derecho ante la globalización y el terrorismo, M.
G. Losano y F. Muñoz Conde coords., Valencia, 2004, págs. 273 328.
ABED, G. T., GUPTA, S., Governance, corruption and economic
performance, Washington, 2003.
ABEL SOUTO, M., El delito de blanqueo en el Código Penal español: bien
jurídico protegido, conductas típicas y objeto material tras la Ley
Orgánica 15/2003, de 25 de Noviembre, Barcelona, 2005.
AGUADO CORREA, T., El comiso, Madrid, 2000.
AGUILERA MORALES, M., «El ne bis in idem: Un derecho fundamental en
el ámbito de la Unión Europea», RevistaEspañola de Derecho Europeo,
núm. 20, 2006, págs. 479 531.
ALCAIDE ZUGAZA, L., «Corrupción: obstáculo al desarrollo económico»,
Economía Exterior, núm. 31, 2004, págs. 125 132.
ALDRIDGE, P., «Reforming the criminal law of corruption», Criminal Law
Forum, vol. 11, 2000, págs. 287 322.
ALDRIDGE, P., Money laundering law, forfeiture, confiscation, civil
recovery, criminal laundering and taxation of the proceeds of crime,
Oxford, 2003.
ALEMANN, U. VON, «The unknown depths of political theory: The case
for a multidimensional concept of corruption», Crime, Law and Social
Change, vol. 42, núm. 1, 2004, págs. 25 34.
ALEXANDER, R. C. H., Insider dealing and money laundering in the EU:
Law and regulation, London, 2007.
ÁLVAREZ PASTOR, D., «El Derecho comunitario y la normativa española
sobre delitos monetarios», VV.AA., Estudios de Derecho Mercantil en
Homenaje a E. Verdera y Tuells, t. I, Madrid, 1994, págs. 61 91.
ÁLVAREZ PASTOR, D., EGUIDAZU PALACIOS, F., Manual de prevención del
blanqueo de capitales, Madrid, 2007.
ÁLVAREZ SALA WALTHER, J., El blanqueo de capitales y las profesiones
jurídicas, Madrid, 2004.
AMBOS, K., «La aceptación por el abogado defensor de honorarios
"maculados": ¿Lavado de dinero? (Intentos de restricción del tipo penal
de lavado blanqueo de dinero a la luz de los derechos internacional y
extranjero)», VV.AA., El penalista liberal. Homenaje a Manuel de
Rivacoba y Rivacoba, J. L. Guzmán Dalbora coord., Buenos Aires, 2004,
págs. 55 94.
AMBOS, K., «La internacionalización del Derecho penal y América
Latina», VV.AA., El Derecho ante la globalización y el terrorismo, M. G.
Losano y F. Muñoz Conde coords., Valencia, 2004, págs. 31 56.
ANDRÉS IBÁÑEZ, P., «Estado de derecho, jurisdicción y corrupción: una
reflexión desde España», Pena y Estado. Revista Latinoamericana de
Política Criminal, 1995, núm. 1, págs. 23 32.
ANDRÉS IBÁÑEZ, P., «La corrupción en el banquillo. Jurisdicción penal y
crisis del Estado de Derecho», Claves de Razón Práctica, núm. 40, 1994,
págs. 2 11.

ANDVIG, J., MOENE, K. O., «How corruption may corrupt», Journal of


Economic Behavior and Organization, vol. 13, 1990, págs. 63 76.
ANZIT GUERRERO, R., Cooperación penal internacional. En la era del
terrorismo, Buenos Aires, 2009.
ARÁNGUEZ SÁNCHEZ, C., El delito de blanqueo de capitales, Madrid,
2000.
ARNIM, H. H. VON, Korruption und korruptionsbekampfung, Munchen,
2007.
ARNONE, M., ILIOPULOS, E., La corruzione costa: effetti economici,
istituzionali e sociali, Milano, 2005.
ARRILLAGA ALDAMA, L., Clientelismo, caciquismo, corporativismo:
Ensayo sobre algunas formas de particularismo social, Pamplona, 1994.
AUGER LIÑÁN, C., «El Derecho Penal de la economía problemática»,
VV.AA., «La nueva delincuencia I», Cuadernos de Derecho Judicial,
Madrid, 1993, págs. 29 55.
AUREANO, G. R., «Financements et corruption. La corruption en
Amérique Latine: définitions et stratégies de recherche», Studia
Diplomatica, vol. 55, núms. 5 6, 2002, págs. 75 86.
BAJO FERNANDEZ, M., BACIGALUPO SAGGESE, S., Derecho penal
económico, Madrid, 2001.
BALBI, G., I delitti di corruzione: un'indagine strutturale e sistematica,
Napoli, 2003.
BALLÉN, R., Corrupción (Los otros bandidos), 2.ª ed., Santa Fe de
Bogotá, 2004.
BARRA GALLARDO, N., Fenómenos de corrupción en el mundo actual.
Relación entre lo privado y lo público, Santiago de Chile, 2007.
BAUTISTA, O. D., Etica para corruptos. Una forma de prevenir la
corrupción en los gobiernos y administraciones públicas, Bilbao, 2008.
BEARE, M. E., «Corruption and organized crime: Lessons from history»,
Crime, Law & Social Change, vol. 28, 1997, págs. 155 172.
BEN JELLOUN, T., Corruption, New York, 1995.
BENAVIDES VANEGAS, F. S., «Corrupción, violencia y Derecho Penal»,
Derecho Penal y Criminología, vol. 21, núm. 68, 2000, págs. 145 169.
BENITO LANGA, J. DE, La ética en la política municipal, Barcelona, 2008.
BENITO SÁNCHEZ, C. D., «Blanqueo de capitales y fraude inmobiliario»,
VV.AA., El desafío de la criminalidad organizada, N. Sanz Mulas coord.,
Granada, 2006, págs. 95 128.
BENITO SÁNCHEZ, C. D., CERINA, G. D. M., «Apuntes sobre los delitos de
corrupción: problemas actuales y perspectivas de reforma», AA.VV., De
los delitos y de las penas, hoy: La nueva reforma del Código Penal, M. R.
Diego.
Díaz Santos, N. P. Matellanes Rodríguez y E. A. Fabián Caparrós coords.,
Salamanca, 2009, págs. 61 94.
BERALDI, C. A., «Control de la corrupción mediante la desregulación»,
Pena y Estado. Revista Latinoamericana de Política Criminal, 1995, núm.
1, págs. 33 54.
BJORVATN, K., SOREIDE, T., «Corruption and privatization», European
Journal of Political Economy, 2005, núm. 4, págs. 903 914.
BLACKBURN, K., BOSE, N., EMRANUL HAQUE, M., «The incidence and
persistence of corruption in economic development», Journal of
Economic Dynamics and Control, 2006, núm. 12, págs. 2447 2468.
BLANCO CORDERO, I., «Cobro de honorarios de origen delictivo y
responsabilidad penal del abogado por el delito de blanqueo de
capitales. La situación en Alemania tras la sentencia del Tribunal
Constitucional alemán de 30 de marzo de 2004 (BVerfG, Urteil v.
30.3.2004)», Revista General de Derecho Penal, núm. 3, 2005.
BLANCO CORDERO, I., «La corrupción desde una perspectiva
criminológica: un estudio de sus causas desde las teorías de las
actividades rutinarias y de la elección racional», VV.AA., Serta in
memoriam Alexandri Baratta, F. Pérez Alvarez edit., Salamanca, 2004,
págs. 267 296.
BLANCO CORDERO, I., «La lucha contra el blanqueo de capitales
procedentes de las actividades delictivas en el marco de la Unión
Europea», Eguzkilore. Cuadernos del Instituto Vasco de Criminología,
núm. 15, 2001, págs. 7 38.
BLANCO CORDERO, I., CUESTA ARZAMENDI, J. L. DE LA, «Los nuevos
delitos de corrupción en las transacciones comerciales internacionales»,
Revista de Ciencias Penales. Asociación Española de Ciencias Penales,
núm. 4, 2001 2002, págs. 9 29.
BLANCO CORDERO, I., El delito de blanqueo de capitales, 2.ª ed.,
Pamplona, 2002.
BLANCO CORDERO, I., FABIÁN CAPARRÓS, E., ZARAGOZA AGUADO, J. A.,
Combate del lavado de activos desde el sistema judicial, 2.ª ed.,
Washington D. C., 2006.
BLANCO CORDERO, I., Responsabilidad penal de los empleados de
banca por el blanqueo de capitales. Estudio particular de la omisión de
la comunicación de las operaciones sospechosas de estar vinculadas al
blanqueo de capitales, Granada, 1999.
BOEHM, F., LAMBSDORFF, J. G., «Corrupción y anticorrupción: Una
perspectiva neo institucional», Revista de Economía Institucional, núm.
21, 2009, págs. 45 72.
BOTERO BERNAL, A., «La corrupción: tensión entre lo político y lo
jurídico», Opinión Jurídica, vol. 3, núm. 6, 2004, págs. 37 58.
BRANDAO, N., Blanqueamiento de caputais: O sistema comunitário de
prevençao, Coimbra, 2002.
BRIOSCHI, C. A., Breve historia de la corrupción, Madrid, 2010.
CABRILLO RODRÍGUEZ, F., PASTOR PRIETO, S., Reforma judicial y
economía de mercado, Madrid, 2001.
CACCIVILLANI, I., CALDERONE, C. R., I delitti dei pubblici ufficiali
nell'attività amministrativa, Padova, 2001.
CACIAGLI, M., Clientelismo, corrupción y criminalidad organizada.
Evidencias empíricas y propuestas teóricas a partir de los casos
italianos, Madrid, 1996.
CALDERONE, C. R., «Lotta alla corruzione in campo comunitario ed
internazionale», Rivista Trimestrale di Diritto Penale dell'Economia, núm.
42, 2001, págs. 607 619.
CARRERA HERNÁNDEZ, F. J., «La persecución penal de la corrupción en
la Unión Europea», Vv.Aa., Cooperación jurídica internacional, S. Álvarez
González y J. R. Remacha y Tejada edits., Madrid, 2001, págs. 207 234.
CASTILLEJO MANZANARES, R., Instrumentos en la lucha contra la
delincuencia. La orden de detención europea y los procedimientos de
entrega entre los Estados miembros, Madrid, 2002.
CASTRO MORENO, A., OTERO GONZÁLEZ, M. P., El abuso de información
privilegiada en la función pública, Valencia, 2006.
CAZZOLA, F., Della corruzione. Fisiologia e patologia di un sistema
politico, Bologna, 1988.
CELENTANI, M., GANUZA, J. J., PEYDRO, J. L., «Combating corruption in
international business transactions», Economica, núm. 71, 2004, págs.
417 448.
CENTONZE, A., Criminalità organizzata e reati transnazionali, Milano,
2008.
CENTONZE, A., Il sistema di condizionamento mafioso degli appalti
pubblici, Milano, 2005.
CERVINI, R., CESANO, J. D., TERRADILLOS BASOCO, J. M., El delito de
blanqueo de capitales de origen delictivo. Cuestiones dogmáticas y
político criminal. Un enfoque comparado: Argentina, Uruguay, España,
Buenos Aires, 2008.
CERVINI, R., TAVARES, J., Principios de cooperaçao judicial penal
internacional no protocolo do Mercosur, Sao Paulo, 2000.
CID GÓMEZ, J. M. DEL, Blanqueo internacional de capitales. Cómo
detectarlo y prevenirlo, Barcelona, 2007.
CIERVA, R. DE LA, Historias de la corrupción, 2.ª ed., Barcelona, 1992.
CINCUNEGUI, J. D., CINCUNEGUI, J. B., La corrupción y los factores de
poder, Rosario, 1996.
CLARKE, G. R. G., XU, L. C., «Privatization, competition, and corruption»,
Journal of Public Economics, vol. 88, núm. 4, 2004, págs. 2067 2098.
CLAUSSEN, H. R., Korruption im öffentilichen dienst, München, 1995.
COLLIER, M. W., «Explaining corruption: An institutional choice
approach», Crime, Law & Social Change, vol. 38, 2002, págs. 1 32.
COLOMA, G., Análisis económico del Derecho. Privado y regulatorio,
Buenos Aires, 2001.
COLOMBATTO, E., «Why is corruption tolerated?», The Review of
Austrian Economics, vol. 16, núm. 4, 2003, págs. 363 379.
CORTINA ORTS, A., Ética sin moral, Madrid, 2004.
CREMER, G., Corruption & development aid. Confronting the challenges,
London, 2008.
CUESTA ARZAMENDI, J. L. DE LA, «Iniciativas internacionales contra la
corrupción», Eguzkilore. Cuadernos del Instituto Vasco de Criminología,
núm. 17, 2003, págs. 5 26.
CUESTA ARZAMENDI, J. L. DE LA, BLANCO CORDERO, I., «La
criminalización de la corrupción en el sector privado: ¿asignatura
pendiente del Derecho Penal español?», VV.AA., La ciencia del Derecho
Penal ante el nuevo siglo. Libro homenaje al Profesor Doctor Don José
Cerezo Mir, J. L. Díez Ripollés, C. M. Romeo Casabona, L. Gracia Martín y
J. F. Higuera Guimerá edits., Madrid, 2002, págs. 257 290.
D'ALBORA, F. J., Lavado de dinero, Buenos Aires, 2006.
DAVIN, J., A criminalidade organizada transnacional. A cooperaçao
judiciária e policial na UE, Coimbra, 2004.
DELMAS MARTY, M., «A caminho de um modelo europeu de processo
penal», Revista Portuguesa de Ciência Criminal, 1999, núm. 2, págs. 229
243.
DEMETRIO CRESPO, E., «Sobre la armonización de las sanciones en la
Unión Europea», Revista Penal, núm. 16, 2005, págs. 43 53.
DÍAZ MAROTO Y VILLAREJO, J., «El delito de corrupción en las
transacciones comerciales internacionales (art. 445 del Código Penal)»,
La Ley, núm. 6740, 2007.
DIAZ MAROTO Y VILLAREJO, J., El blanqueo de capitales en el Derecho
español, Madrid, 1999.
DÍEZ RIPOLLÉS, J. L., GÓMEZ CÉSPEDES, A., «La corrupción urbanística:
estrategias de análisis», Anuario de la Facultad de Derecho de la
Universidad Autónoma de Madrid, núm. 12, 2008, págs. 41 69.
DONA WILMA VISCARDINI, G., La tutela penale e amministrativa degli
operatori economici e gli interessi finanziari dell'Unione Europea,
Padova, 2000.
DUNCAN, R., The corruption of capitalism, Queensway, 2009.
DUPUIS, M. B., La corruzione, Padova, 1995.
DURRIEU, R., Business crimes. In Argentina & Latin America, Buenos
Aires, 2008.
EMERSON, P. M., «Corruption, competition and democracy», Journal of
Development Economics, 2006, núm. 1, págs. 193 212.
ESER, A., «Sobre a mais recente evoluçao do direito penal económico
alemao», Revista Portuguesa de Ciencia Criminal, 2002, núm. 4, págs.
531 548.
ESSEN, M. VON, «Financements et corruption. Marchés et sécurité
internationale. Enjeux économiques entre réglementation du systeme
politique étrangere», Studia Diplomatica, vol. 55, núms. 5 6, 2002, págs.
87 102.
FABIÁN CAPARRÓS, E. A., «El blanqueo de capitales. Contexto, razones
de su penalización, evolución en nuestro entorno de las iniciativas
supranacionales», VV.AA., El sistema penal frente a los retos de la nueva
sociedad, M. R. Diego Díaz Santos y E. A. Fabián Caparrós coords.,
Madrid, 2003, págs. 163 188.
FABIÁN CAPARRÓS, E. A., «El tráfico ilícito de drogas en el Derecho de la
Unión Europea. Comentario a la Decisión Marco 2004/757/JAI, del
Consejo, de 25 de octubre de 2004, relativa al establecimiento de
disposiciones mínimas de los elementos constitutivos de delitos y las
penas aplicables en el ámbito del tráfico ilícito de drogas», Revista
General de Derecho Europeo, núm. 7, 2005.
FABIÁN CAPARRÓS, E. A., «Relaciones entre blanqueo de capitales y
corrupción. Algunas valoraciones a propósito de las previsiones
contenidas en la Convención de la OCDE sobre soborno de funcionarios
públicos extranjeros en las transacciones comerciales internacionales
(1997)», VV.AA., Blanqueo de dinero y corrupción en el sistema
bancario, Salamanca, 2002, págs. 103 110.
FABIÁN CAPARRÓS, E. A., El delito de blanqueo de capitales, Madrid,
1998.
FABIÁN CAPARRÓS, E. A., La corrupción de agente público extranjero e
internacional, Valencia, 2003.
FERGUSON, N., El triunfo del dinero. Cómo las finanzas mueven el
mundo, Buenos Aires, 2010.
FOFFANI, L., «La corrupción en el sector privado: la experiencia Italiana
y del derecho comparado», Revista Penal, núm. 12, 2003, págs. 61 71.
FOSTER, C., Money laundering. Business compliance, London, 2007.
FUENTES MARTÍNEZ, J. J., Delitos económicos. La función notarial y el
Derecho Penal, Madrid, 2007.
FURTADO MALA NETO, C., «Corrupçao e impunidade. Estudo
criminológico da atuaçao da justiça penal», Pena y Estado. Revista
Latinoamericana de Política Criminal, 1995, núm. 1, págs. 129 148.
GARCÍA MEXÍA, P., Los conflictos de intereses y la corrupción
contemporánea, Pamplona, 2001.
GARCÍA MORILLO, J., «Responsabilidad política y responsabilidad penal»,
Revista Española de Derecho Constitucional, núm. 52, 1998, págs. 81
110.
GARLAND, D., La cultura del control. Crimen y orden social en la
sociedad contemporánea, Barcelona, 2005.
GERVINO, A., La corruzione e l'ombra: civiltà figurativa siciliana, Roma,
1990.
GIANNAKOPOULOS, N., «Financements et corruption. Structures
criminelles et état de nécessité, fair business: une nouvelle utopie»,
Studia Diplomatica, vol. 55, núms. 5 6, 2002, págs. 67 74.
GILMORE, W. C., Dirty money. The evolution of international measures to
counter money laundering and the financing of terrorism, 3.ª ed.,
Strasbourg, 2004.
GÓMEZ BENÍTEZ, J. M., «Reflexiones técnicas y de política criminal sobre
el delito de blanqueo de bienes», Cuadernos de Política Criminal, núm.
91, 2007, págs. 5 26.
GÓMEZ DE LIAÑO FONSECA HERRERO, M., Criminalidad organizada y
medios extraordinarios de investigación, Madrid, 2004.
GÓMEZ RIVERO, M. C., El fraude de subvenciones, Valencia, 1996.
GÓMEZ BENÍTEZ, J. M., «Corrupción y delito de administración desleal»,
La Ley, 23 de octubre de 2000, págs. 1 10.
GÓMEZ JARA DÍEZ, C., «Orden de detención europea y Constitución
Europea: reflexiones sobre su fundamento en el principio de
reconocimiento mutuo», La Ley, núm. 6069, 2004.
GONZÁLEZ GONZÁLEZ, J., Corrupción y Justicia democrática.
Introducción a una teoría de la función judicial en las sociedades en
cambio, Madrid, 2000.
GONZÁLEZ HERNÁNDEZ, E., La responsabilidad penal del Gobierno,
Madrid, 2002.
GONZÁLEZ MARTÍN, F., Corrupción: De profesión político/a, Zaragoza,
1999.
GONZÁLEZ MORALES, L. G., The economics of corruption and
bureaucratic inefficiency in weak states: Theory and evidence, Frankfut
am Main, 2003.
GONZÁLEZ PÉREZ, J., Corrupción, ética y moral en las Administraciones
Públicas, Pamplona, 2006.
GRAY, C. W., KAUFMANN, D., «Corruption and development», Finance
and Development, vol. 35, núm. 1, 1998, págs. 7 10.
GUANDALINI, M., TERRIBILE, M. T., Le lavanderie dei paradisi fiscali,
Milano, 2002.
HARO, R., Constitución, poder y control, México, 2002.
HARRIS, R., Political corruption, London, 2003.
HASSEMER, W., MUÑOZ CONDE, F., La responsabilidad por el producto
en Derecho Penal, Valencia, 1995.
HASSEMER, W., Por qué no debe suprimirse el Derecho Penal, trad. M.
Ontiveros Alonso, México, 2003.
HERNÁNDEZ SÁINZ, E., El abuso de información privilegiada en los
mercados de valores, Madrid, 2007.
HERRERO MALLOL, C., Precios de transferencia internacional, Pamplona,
1999.
HETZER, W., «Corruption as business practice? Corporate criminal
liability in the European Union», European Journal of Crime, Criminal Law
and Criminal Justice, 2007, núm. 3, págs. 383 406.
HONISCH, P., PATUNA SUMICKY, A., «Algunas cuestiones derivadas de la
organización estatal en materia de investigación de hechos de
corrupción», Nueva Doctrina Penal, 2007, núm. 2, págs. 581 611.
HORMAZÁBAL MALARÉE, H., «El uso de la información privilegiada y
bien jurídico», VV.AA., Estudios penales en recuerdo del Profesor Ruiz
Antón, E. Octavio de Toledo y Ubieto, M. Gurdiel Sierra y E. Cortés
Bechiarelli coords., Valencia, 2004, págs. 489 506.
HOTTE, D. G., HEEM, V., La lutte contre le blanchiment des capitaux,
Paris, 2004.
HUBER, B., «La lucha contra la corrupción desde una perspectiva
supranacional», trad. M. Ontiveros Alonso, Revista Penal, núm. 11, 2003,
págs. 41 52.
JOHNSTON, M., Syndromes of corruption: Wealth, power and democracy,
Cambridge, 2005.
KINDHAUSER, U., «Presupuestos de la corrupción punible en el Estado,
la economía y la sociedad. Los delitos de corrupción en el Código penal
alemán», Política Criminal, núm. 3, 2007, págs. 1 18.
KLINSBERG, B., Más ética, más desarrollo, Madrid, 2006.
KLITGAARD, R., Controlando la corrupción. Una indagación práctica para
el gran problema social de fin de siglo, Buenos Aires, 1988.
LAMO DE ESPINOSA, E., Delitos sin víctima. Orden social y ambivalencia
moral, Madrid, 1993.
MAGADÁN DÍAZ, M., RIVAS GARCÍA, J., Corrupción y fraude: economía de
la trasgresión, Madrid, 1999.
MALEM SEÑA, J. F., Corrupción. Aspectos éticos, económicos políticos y
jurídicos, Barcelona, 2002.
MALEM SEÑA, J. F., Globalización, comercio internacional y corrupción,
Barcelona, 2000.
MALKIN, M., Culture of corruption, New York, 2009.
MALLORY, S. L., Understanding organized crime, Sudbury, 2007.
?», Revista de la Facultad de Derecho de la Universidad de Granada,
núm. 9, 2006, págs. 209 243.
MÁRQUES CÁRDENAS, A. E., La delincuencia económica, Santa Fe de
Bogotá, 2004.
MARTÍN BARBERO, I., «Delincuencia económica, blanqueo de capitales e
inteligencia financiera», Boletín ICE Económico: Información Comercial
Española, 2004, núm. mayo junio, págs. 25 34.
MARTÍNEZ BUJÁN PÉREZ, C., Derecho Penal económico y de la empresa.
Parte especial, 2.ª ed., Valencia, 2005.
MARTÍNEZ BUJÁN PÉREZ, C., Derecho Penal económico y de la empresa.
Parte general, 2.ª ed., Valencia, 2007.
MATA BARRANCO, N. DE LA, «El delito de cohecho activo», Revista de
Derecho y Proceso Penal, núm. 12, 2004, págs. 29 76.
MATA BARRANCO, N. J. DE LA, La respuesta a la corrupción pública,
Granada, 2004.
MATA Y MARTÍN, R. M., Bienes jurídicos intermedios y delitos de peligro,
Granada, 1997.
MATTARELLA, B. G., «Controllo della corruzione amministrativa e regole
di etica pubblica», Rivista Italiana di Diritto Pubblico Comunitario, 2002,
núm. 5, págs. 1029 1054.
MATTELART, A., Un mundo vigilado, trad. G. Multigner, Barcelona, 2009.
MATTEUCCI, A., PEDONE, L., I paradisi fiscali, Napoli, 2003.
MAURO, P., «Corruption and growth», Quarterly Journal of Economics,
vol. 110, núm. 3, 1995, págs. 681 712.
MONROY ANTÓN, A. J., El delito de abuso de información privilegiada en
el mercado de valores, Madrid, 2006.
MONROY ANTÓN, A., «El bien jurídico protegido en el delito de abuso de
información privilegiada», Revista de Derecho
MONTE, A. DEL, PAPAGNI, E., «The determinants of corruption in Italy:
Regional panel data analysis», European Journal of Political Economy,
2007, núm. 2, págs. 379 396.
MONTEIRO GUEDES VALENTE, M., «Tráfico de droga e blanqueamiento
(de capìtais): Duas grandes faces da criminalidade organizada», VV.AA.,
El desafío de la criminalidad organizada, N. Sanz Mulas coord., Granada,
2006, págs. 69 94.
MONTOYA, M. D., Mafia y crimen organizado, Buenos Aires, 2004.
MORENO OCAMPO, L. G., «La corrupción es una forma de abuso de
poder», Pena y Estado. Revista Latinoamericana de Política Criminal,
1995, núm. 1, págs. 205 228.
MUÑOZ CUESTA, J., «Blanqueo de capitales inprudente: una figura más
que discutible. Comentario a STS, Sala 2ª, de 14 septiembre 2005»,
Repertorio de Jurisprudencia Aranzadi, 2006, núm. 28, págs. 15 20.
NIETO DE ALBA, U., Ética de Gobierno, economía y corrupción, Madrid,
1996.
NIETO GARCÍA, A., «¿Es inevitable la corrupción?», VV.AA., Responsa
Iurisperitorum Digesta. Volumen IV, Salamanca, 2003, págs. 101 114.
NIETO GARCÍA, A., Corrupción en la España democrática, Barcelona,
1997.
NIETO MARTÍN, A., «La corrupción en el comercio internacional (o de
cómo la americanización del derecho penal puede tener de vez en
cuando algún efecto positivo)», Revista Penal, núm. 12, 2003, págs. 3
26.
NIETO MARTÍN, A., «La corrupción en el sector privado (Reflexiones
desde el ordenamiento español a la luz del Derecho comparado)»,
Revista Penal, núm. 10, 2002, págs. 55 69.
NIETO MARTÍN, A., «La corrupción en las transacciones comerciales
internacionales», Vv.Aa., Estudios de Derecho Penal, A. Nieto Martín
coord., Ciudad Real, 2004, págs. 45 152.
OCTAVIO DE TOLEDO Y UBIETO, O., «Poderes públicos y corrupción
(Delitos contra el correcto ejercicio de los poderes públicos y alcance de
la noción jurídico penal de corrupción)», VV.AA., Problemas actuales del
Derecho penal y la criminología. Estudios penales en memoria de la
Profesora Dra. María del Mar Díaz Pita, F. Muñoz Conde dtor., Valencia,
2008, págs. 1009 1030.
OPPENHEIMER, A., Ojos vendados: Estados Unidos y el negocio de la
corrupción en América Latina, Buenos Aires, 2001.
PÉREZ CEPEDA, A. I., «La globalización: guerra, prevención y justicia
penal internacional», VV.AA., Serta in memoriam Alexandri Baratta, F.
Pérez Alvarez edit., Salamanca, 2004, págs. 1363 1400.
PÉREZ CEPEDA, A. I., La seguridad como fundamento de la deriva del
Derecho Penal postmoderno, Madrid, 2007.
PERKINS, J., Confesiones de un gánster económico. La cara oculta del
imperialismo americano, Barcelona, 2009.
POMER, L., La corrupción. Una cultura argentina, Buenos Aires, 2004.
PORTA, D. DELLA, Corruzione politica e amministrazione pubblica:
risorse, meccanismi, attori, Bologna, 1994.
PORTILLA CONTRERAS, G., «Principio de intervención mínima y bienes
jurídicos colectivos», Cuadernos de Política Criminal, núm. 39, 1989,
págs. 723 748.
POVEDA PERDOMO, A., La corrupción y el régimen, 2.ª ed., Santa Fe de
Bogotá, 2000.
penal: Caso Urbanor», Revista Aranzadi del Tribunal Constitucional,
2008, núm. 3, págs. 9 11.
QUATH, J. S. T., Curbing corruption in Asian countries: A comparative
analysis, New York, 2003.
QUERALT JIMÉNEZ, J. J., «La corrupción en los negocios. Algunas
cuestiones penales», VV.AA., Política criminal y reforma penal, V. Gómez
Martín coord., Madrid, 2007, págs. 401 440.
QUINTERO OLIVARES, G., «La Unidad europea y la tutela penal del
mercado de los intereses de los ciudadanos», Estudios Penales y
Criminológicos, núm. 25, 2004, págs. 283 310.
QUIROZ, A. W., «Corrupción, burocracia colonial y veteranos separatistas
en Cuba, 1868-1910», Revista de Indias, vol. 61, núm. , Nº 221, 2001,
pags. 91-112
QUIROZ, A. W., «Redes de alta corrupción en el Perú: poder y venalidad
desde el Virrey Amat a Montesinos», Revista de Indias, núm. 236, 2006,
págs. 237 248.
RAINS, L., FEBRES, J., La corrupción en el ámbito de la Administración
tributaria, Washington, 1998.
RECASENS I BRUNET, A., «Globalización, riesgo y seguridad: el
continuose de lo que alguien empezose», VV.AA., Serta in memoriam
Alexandri Baratta, F. Pérez Alvarez edit., Salamanca, 2004, págs. 1447
1462.
REISMAN, W. M., ¿Remedios contra la corrupción? (Cohecho, cruzadas y
reforma), trad. M. Caso, México, 1984.
REOS, O. A., «Efectos económicos de la corrupción», Ética y
Gobernabilidad, núm. 7, 2005.
REZZOAGLI, B. A., Corrupción y contratos públicos. Una visión desde la
fiscalización del Tribunal de Cuentas, Salamanca, 2005.
REZZOAGLI, B. A., Licitaciones públicas, corrupción y control
fiscalizador, México, 2004.
RICCIARDI, U., Garantismo o giustizialismo? Parole in libertà o senso di
giustizia?, Napoli, 2000.
RIFFAULT SILK, J., «La lutte contre la corruption nationale et
internationale par les moyens du droit pénal», Revue Internationale de
Droit Comparé, vol. 54, núm. 2, 2002, págs. 639 662.
RIGHI, E., Derecho penal económico comparado, Madrid, 1991.
RIMONDI, J. L., Calificación legal de los actos de corrupción en la
Administración Pública, Buenos Aires, 2005.
RIVERO ORTEGA, R., Introducción al Derecho administrativo económico,
3.ª ed., Salamanca, 2005.
ROCA AGAPITO, L., «La influencia de la Unión Europea en la lucha contra
la corrupción pública», VV.AA., La adecuación del Derecho Penal español
al ordenamiento de la Unión Europea. La política criminal europea, F. J.
Alvarez García dtor., Valencia, 2009, págs. 759 800.
ROCA AGAPITO, L., El delito de malversación de caudales públicos,
Barcelona, 1999.
ROCK, M. T., BONNETT, H., «The comparative politics of corruption:
Accounting for the East Asian paradox in empirical studies of corruption,
growth and investment», World Development, vol. 32, núm. 6, 2004,
págs. 999 1018.
RODRÍGUEZ GARCÍA, N., «Constituição e corrupção», VV.AA.,
Perspectivas do Direito Constitucional em evolução, P. Gomes Pimentel
Júnior coord., Curitiba, 2005, págs. 51 86.
RODRÍGUEZ GARCÍA, N., «Cooperação judicial penal e Ministério Público
Europeu», Revista dos Tribunais, vol. 834, 2005, págs. 456 467.
RODRÍGUEZ GARCÍA, N., «Estado de Derecho y lucha contra el
terrorismo internacional en la Unión Europea. La orden de detención y
los procedimientos de entrega entre los Estados miembros», VV.AA.,
Abuso de poder do Estado na atualidade, M. R. Gomes de Mattos e L. M.
Taborda Lima coords., Rio de Janeiro, 2006, págs. 531 570.
RODRÍGUEZ GARCÍA, N., «Estado de Derecho y lucha contra el
terrorismo internacional en la Unión Europea. La orden de detención y
los procedimientos de entrega entre los Estados miembros», VV.AA.,
Abuso de poder do Estado na atualidade, M. R. Gomes de Mattos e L. M.
Taborda Lima coords., Rio de Janeiro, 2006, págs. 531 570.
RODRÍGUEZ GARCÍA, N., «Globalización de la delincuencia versus
globalización de la justicia penal: una lucha desigual», Revista Xurídica
Galega, núm. 37, 2002, págs. 37 77.
RODRÍGUEZ GARCÍA, N., «La cooperación internacional en la lucha
contra la corrupción: perspectivas de futuro», Revista Uruguaya de
Derecho Procesal, 2001, núm. 2, págs. 125 148.
RODRÍGUEZ GARCÍA, N., El consenso en el proceso penal español,
Barcelona, 1997.
RODRÍGUEZ GARCÍA, N., La Justicia penal negociada. Experiencias de
Derecho comparado, Salamanca, 1997.
RODRÍGUEZ PUERTA, M. J., El delito de cohecho: problemática jurídico
penal del soborno de funcionarios, Pamplona, 1999.
ROMERO FLORES, B., Partidos políticos y responsabilidad penal. La
financiación electoral irregular, Barcelona, 2005.
ROPERO CARRASCO, J., «¿Es necesaria una reforma penal para resolver
los problemas de atribución de responsabilidad y "justo" castigo a la
delincuencia organizada? », Estudios Penales y Criminológicos, núm. 27,
2007, págs. 267 321.
ROSE ACKERMAN, S., «"Grand" corruption and the ethics of global
business», Journal of Banking and Finance, vol. 26, núm. 9, 2002, págs.
1889 1918.
ROSE ACKERMAN, S., «Corruption», VV.AA., The New Palgrave Dictionary
of Economics and the Law, P. Newman comp., New York, 1998, págs.
517 522.
ROSE ACKERMAN, S., «Desarrollo y corrupción», Gestión y Análisis de
Políticas Públicas, núm. 21, 2001, págs. 5 22.
ROSE ACKERMAN, S., «Medidas anticorrupción», VV.AA., Conferencia
sobre Transición y Consolidación Democráticas: Madrid del 19 al 27 de
octubre de 2001, Madrid, 2002, págs. 63 138.
ROSE ACKERMAN, S., «The economics of corruption», Journal of Public
Economics, 1975, núm. 4, págs. 187 203.
ROSE ACKERMAN, S., Corruption: A study in political economy, New York,
1978.
ROSE ACKERMAN, S., La corrupción y los Gobiernos. Causas,
consecuencias y reforma, Madrid, 2001.
ROSSI VANNINI, A., «La collaborzazione giudiziaria ed il Corpus Iuris
elaborato dalla Commissione Europea: off shore extra UE e strumenti
per la tutela delle risorse comunitaire», Rivista Trimestrale di Diritto
Penale dell'Economia, 1997, núm. 4, págs. 1285 1299.
ROTHSTEIN, B., USLANER, E. M., «All for one: Equality, corruption, and
social trust», World Politics, 2005, núm. 1, págs. 41 72.
ROUSILLON, H., Gouvernants: quelle responsabilite?, Paris, 2001.
ROVIRA VIÑAS, A., Extradición y derechos fundamentales, Pamplona,
2005.
ROXIN, C., «El proceso penal y los medios de comunicación», Revista del
Poder Judicial, núm. 55, 1999, págs. 73 94.
ROXIN, C., Fundamentos político criminales del Derecho Penal, Buenos
Aires, 2008.
ROXIN, C., La prohibición de autoincriminación y de las escuchas
domiciliarias, Buenos Aires, 2008.
RUBIO LARA, P. A., Parte Especial de Derecho Penal Económico Español,
Madrid, 2006. Dykinson, 20,00 €
RUEDA GARCÍA, L., «La reforma del comiso y su adaptación al Derecho
europeo», VV.AA., La adecuación del Derecho Penal español al
ordenamiento de la Unión Europea. La política criminal europea, F. J.
Álvarez García dtor., Valencia, 2009, págs. 215 230.
RUGA RIVA, C, Il premio per la collaborazione processuale, Milano, 2002.
RUGGIERO, V., Delitos de los débiles y de los poderosos, Buenos Aires,
2005.
RUIZ ANTÓN, L. F., El agente provocador en el Derecho Penal, Madrid,
1982.
RUIZ RENGIFO, H. W., Criminalidad organizada y delincuencia
económica, Santa Fe de Bogotá, 2002.
RUIZ VADILLO, E., «¿Es posible la unificación del Derecho penal
europeo?», Boletín del Ilustre Colegio de Abogados de Madrid, núm. 3,
1991, págs. 11 30.
SABÁN GODOY, A., El marco jurídico de la corrupción, Madrid, 1991.
SALAZAR PAREDES, F., ARCE JOFRÉ, D. F., Cooperación jurídica
internacional en la lucha contra el lavado de dinero, La Paz, 2003.
SÁNCHEZ GARCÍA DE PAZ, I., La criminalidad organizada, Madrid, 2005.
SÁNCHEZ GARCÍA DE PAZ, M. I., El moderno Derecho penal y la
anticipación de la tutela penal, Valladolid, 1999.
SÁNCHEZ GARCÍA PAZ, I., «Perfil criminológico de la delincuencia
transnacional organizada», VV.AA., Serta in memoriam Alexandri
Baratta, F. Pérez Alvarez edit., Salamanca, 2004, págs. 621 670.
SANTISO, C., «Combattre la corruption et améliorer la gouvernance
financière: les institutions financières internationales et le renforcement
du contrôle budgétaire dans les pays en développement», Revue
Française d'Administration Publique, núm. 119, 2006, págs. 459 492.
SANZ MULAS, N., «Corrupción urbanística (la mezcla de cemento,
ayuntamientos y comisiones ilegales)», La Ley Penal, núm. 45, 2008,
págs. 66 91.
SAPELLI, G., Cleptocracia. El «mecanismo único» de la corrupción entre
economía y política, trad. A. Sikirko, Buenos Aires, 1998.
SAUTU, R. Catálogo de prácticas corruptas. Corrupción, confianza y
democracia, Buenos Aires, 2004.
SHAH, A., «Combating corruption: Look before you leap», Finance
Development, 2004, págs. 40 43.
SHANIN, W. N., «Monetary implications of FATF regulation of secret bank
accounts to combat money laundering», Journal of Money Laundering
Control, 2006, núm. 2, págs. 214 230.
SILVA GARCÍA, A., «La problemática de la corrupción dentro de una
perspectiva socio jurídica», Derecho Penal y Criminología, vol. 21, núm.
68, 2000, págs. 129 143.
SILVA SÁNCHEZ, J. M., «Eficiencia y Derecho Penal», Anuario de Derecho
Penal y Ciencias Penales, 1996, págs. 93 127.
SILVA SÁNCHEZ, J. M., Aproximación al Derecho penal contemporáneo,
Barcelona, 1992.
SILVA SÁNCHEZ, J. M., Libertad económica o fraudes punibles, Madrid,
2003.
TERRADILLOS BASOCO, J. M., «Función simbólica y objeto de protección
del Derecho penal», Pena y Estado, 1991, núm. 1, págs. 9 22.
TERRADILLOS BASOCO, J. M., «La Constitución para Europa. ¿Las bases
del Derecho Penal europeo?», Estudios Penales y Criminológicos, núm.
25, 2004, págs. 361 398.
TERRADILLOS BASOCO, J. M., «La Constitución para Europa: un reto
político criminal», Revista de Derecho Comunitario Europeo, núm. 20,
2005, págs. 21 43.
TERRADILLOS BASOCO, J. M., «Sistema penal y criminalidad
internacional», VV.AA., Homenaje al Dr. Marino Barbero Santos In
Memoriam, L. A. Arroyo Zapatero e I. Berdugo Gómez de la Torre dtores.,
vol. I, Cuenca, 2001, págs. 749 778.
TERRADILLOS BASOCO, J., ACALE SÁNCHEZ, M., Temas de Derecho penal
económico, Madrid, 2004.
TERRADILLOS BASOCO, J., Cuestiones actuales de Derecho Penal
económico y la empresa, Lima, 2010.
TIEDEMANN, K., «Delitos contra el orden económico», VV.AA., La reforma
penal. Cuatro cuestiones fundamentales, Madrid, 1982, págs. 161 181.
TIEDEMANN, K., «La estafa de subvenciones. Punto de partida de un
Derecho Penal supranacional europeo», Doctrina y Jurisprudencia, núm.
13, 2000.
TIEDEMANN, K., La armonización del Derecho penal en los Estados
miembros de la Unión Europea, trad. M. Cancio Meliá, Santa Fe de
Bogotá, 1998.
TIEDEMANN, K., Lecciones de Derecho Penal económico (Comunitario,
español, alemán), Barcelona, 1993.
TIEDEMANN, K., Poder económico y delito: Introducción al Derecho penal
económico y de la empresa, Barcelona, 1985.
VÁZQUEZ ALBERT, D., Abogados y auditores: Régimen jurídico del
ejercicio multidisciplinar, Madrid, 2003.
VÁZQUEZ, R., «Corrupción política y responsabilidad de los servidores
públicos», Doxa, núm. 30, 2007, págs. 205 216.
VOGEL, J., «Política criminal y dogmática penal europeas», Revista
Penal, núm. 11, 2003, págs. 138 150.
ZUGALDÍA ESPINAR, J. M., La responsabilidad penal de empresas,
fundaciones y asociaciones, Valencia, 2008.
ZULAUF, U., «Fondi provenienti da corruzione e fondi di potentati»,
Rivista Trimestrale di Diritto Penale dell'Economia, núm. 45, 2002, págs.
629 643.
ZÚÑIGA RODRÍGUEZ, L., «Criminalidad organizada, Derecho Penal y
sociedad. Apuntes para el análisis», VV.AA., El desafío de la criminalidad
organizada, N. Sanz Mulas coord., Granada, 2006, págs. 39 68.

3 – Crimes contra a Administração Pública:

Objetivos:
O elenco dos pontos é abrangente, compreendendo os crimes do
funcionário, os crimes do particular contra a administração, tendo
destaque, igualmente, os delitos contra a administração da justiça.

Justificativa:

Na maioria dos países e no Brasil, cresce a incidência dos chamados


oficiais. A reforma da administração pública, e correlatamente dos
delitos dos administradores, também justifica que se dedique em nível
de pós-graduação um curso monográfico com relação a estes delitos.

Conteúdo:

1- Conceito de Administração Pública. Abrangência da expressão.


Separação de poderes. Administração Pública para o direito penal.
Direito Penal Administrativo. Ilícito penal e ilícito administrativo. 2- A
Administração Pública como bem jurídico e sua tutela penal: análise
crítica. Convenções internacionais e o combate a criminalidade
transnacional. A proporcionalidade das penas cominadas aos crimes
contra a Administração Pública em face das demais tipificações. 3- O
direito administrativo sancionador. 4- O conceito de funcionário público.
O art. 327, caput, do Código Penal. §§ 1º e 2º e o problema da
equiparação. Concurso de pessoas. O conceito penal de funcionário
público na legislação penal especial. 5- Responsabilidade penal, civil e
administrativa: diferenças e consequências jurídicas (lei de
improbidade, inclusive). 6- Crimes contra administração pública e seus
aspectos processuais. 7- A fraude processual no Código Penal (art. 326)
e no CTB (art. 312). Análise crítica comparada. 8- Da violência arbitrária
(art. 322) e do abuso de poder / autoridade (lei 4.898/65). A Súmula
vinculante nº 11 do STF. 9- O Brasil e o combate ao crime de corrupção.
10- Os crimes de sonegação fiscal, sonegação de contribuição
previdenciária: nomen juris, bem jurídico, extinção da punibilidade e
localização dos tipos no CP. As excludentes de ilicitude. As condutas de
contrabando ou descaminho (art. 334, CP) e a lei 8.137/90. Natureza
jurídica e aplicação de princípio da insignificância segundo normas
administrativas. 11- Concussão e extorsão: questões sobre o sujeito
ativo e a ameaça para obter vantagem (gradação da ameaça): análise
crítica comparada. 12- Da prevaricação (art. 319, CP): a especial
finalidade do tipo subjetivo e concurso com outros crimes. 13- A
tipificação da advocacia administrativa no Código Penal e na legislação
especial. 14- A tipificação dos crimes de Denunciação caluniosa (art.
339, CP), comunicação falsa de crime (art. 340, CP), autoacusação falsa
(art. 341, CP): análise crítica comparada. 15- Crimes da lei de licitações.

Forma de Avaliação:

A avaliação poderá ser feita por meio de provas, apresentação de


seminários, participações nas aulas, apresentação de estudos, projetos
e pesquisas.

Observação:

Bibliografia:

ALMEIDA, Fernando Henrique Mendes de. Crimes contra a Administração


Pública. São Paulo, Saraiva, 1955. AQUINO, José Carlos Gonçalves Xavier
de. Crimes contra a administração pública. Revista de Julgados do
Tribunal de Alçada Criminal do Estado de São Paulo. São Paulo, n. 31, p.
13-21, jul./set. 1996. BALTAZAR JÚNIOR, José Paulo e outros. Crimes
federais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006. CAMARGO, Beatriz
Corrêa. Instrumentos internacionais no combate à corrupção.
Transformações e harmonização do Direito Penal Brasileiro.
Considerações sobre os crimes praticados por particular contra a
administração pública estrangeira. Revista Brasileira de Ciências
Criminais, São Paulo, v. 19, n. 89, p.95-129, mar./abr. 2011. COGAN,
Arthur. Crimes contra a administração pública. São Paulo, Juarez de
Oliveira, 2003. COSTA JR., Paulo José e PAGLIARO, Antonio. Dos crimes
contra a administração pública. São Paulo, Malheiros, 1997. COSTA JR.,
Paulo José. Direito penal das licitações. Saraiva, São Paulo. FELICIANO,
Guilherme Guimarães. Crimes contra a administração: atualização e
reforma penal: por uma atualização formal e substancial do capítulo dos
crimes contra administração pública. Revista Brasileira de Ciências
Criminais. São Paulo, V. 8, n. 32, p. 55-93, out./dez 2000. FAGGIONI, Luiz
Roberto Cicogna. O sujeito passivo nos crimes contra a administração
pública. Revista Brasileira de Ciências Criminais. São Paulo, v. 9, n. 35,
p. 150-158, jul./set. 2001. GARCIA, Basileu. Dos crimes contra a
administração pública. Revista Forense. Rio de Janeiro, nov. de 1944.
__________ . Dos crimes contra a administração pública. Revista Forense.
Rio de Janeiro, dez. de 1944. GRECO FILHO, Vicente. Dos crimes da lei
de licitações. São Paulo, Saraiva, 2ª ed., 2007. OLIVEIRA, Ana Carolina
Carlos de; MACHADO, Ana Mara França. Alternativas não penais de
política criminal anticorrupção: prevenção técnica e experiências
internacionais. In: SILVEIRA, Renato de Mello Jorge; RASSI, João Daniel
(Org.). Estudos em homenagem a Vicente Greco Filho. São Paulo:
LiberArs, 2014. 616 p., 23. MARTINS, Ives Gandra da Silva. Mensalão:
crime contra a ordem tributária ou administração pública. Revista
Magister de Direito Penal e Processual Penal, Porto Alegre, v. 2, n. 7, p.5-
7, ago./set. 2005 PEREIRA, Paulo Cyrillo. Funcionário público: titularidade
passiva nos crimes contra a administração pública. Justitia. São Paulo, v.
53, n. 153, p. 21-24, jan./mar 1991. STOCO, Rui. Improbidade
administrativa e os crimes de responsabilidade fiscal. Boletim IBCcrim.
São Paulo, V. 8, n. 99, p. 2-4, fev. 2001. SILVEIRA, Renato de Mello Jorge.
A ideia penal sobre a corrupção no Brasil. Da seletividade pretérita à
expansão de horizontes atual. Revista Brasileira de Ciências Criminais,
São Paulo, v. 19, n. 89, p.407-428, mar./abr. 2011

4 – Criminologia, Psicologia e Política Criminal

Objetivos:

Em perspectiva transdisciplinar e crítica, o programa da disciplina


apresenta ao estudante em graduação o campo das chamadas ciências
criminais empíricas, definidos pela Criminologia (como estudo das
determinações do crime) e pela Política Criminal (como conjunto de
estratégias para repressão, prevenção e tratamento das consequências
da criminalidade), enfatizando sua relação com os processos oficiais de
criminalização mediados pelo Direito Penal. Em sua parte final, o
programa descreve as mais recentes contribuições da psicologia
aplicada ao sistema de justiça criminal – especialmente no processo de
cominação, aplicação e execução da pena privativa de liberdade – para
fundamentar uma crítica ao sistema de justiça criminal e sua base
normativa e além de qualquer olhar clínico.

Justificativa:

O processo de apropriação do campo criminológico pelos programas


curriculares dos cursos de Direito é extremamente complexo. Entre
outros motivos, destaquem-se a transdisciplinaridade que produz
estranhamento teórico e a rápida dinâmica do estudo das
determinações dos processos de criminalização, comparativamente
muito mais célere do que as transformações do Direito Penal. Inegável,
contudo, foi a crescente importância da Criminologia e da Política
Criminal para a crítica do discurso jurídico-normativo, preso a um
dogmatismo que não dispunha de instrumental teórico apto a analisar
fenômenos próprios da reestruturação do modo de produção capitalista,
tais como a inflação legislativa, o belicisimo do policiamento ostensivo e
o encarceramento em massa. Esse conhecimento técnico é
especialmente importante em países nos quais o Estado ainda elenca a
violência como protagonista do controle social. Violência essa que, vale
notar, requer o silêncio ou colaboração do Direito e dos juristas para se
exercer. O Direito Penal é, por óbvio, o caminho de legitimação
preferencial e, nesse contexto, ele deixa de constituir um sistema de
proteção dos direitos fundamentais para produzir, na dinâmica da
competência punitiva do Estado, as mais graves formas de lesão contra
bens jurídicos fundamentais para a vida em sociedade (vida, integridade
física, liberdade, direito de acesso a propriedade etc.).

Conteúdo:

Criminologia etiológica consensual; Criminologia sócio-estrutural


conflitiva; Criminologia Crítica e Radical; Tendências político-criminais
contemporâneas; Política criminal de drogas; Polícia e repressão; Noções
de Criminologia Clínica; Psicologia Forense.

Forma de Avaliação:
Ao final do curso será realizada uma prova escrita sobre os temas
desenvolvidos em sala de aula. As questões serão formuladas em
português e inglês e a prova ta

Observação:

Bibliografia:

ANITUA, Gabriel Ignacio. História dos pensamentos criminológicos. Rio


de Janeiro: Revan, 2008. BARATTA, Alessandro. Criminologia Crítica e
Crítica ao Direito Penal: introdução à sociologia do direito penal. 3. ed.
Trad. Juarez Cirino dos Santos. Rio de Janeiro: Revan, 2002. CIRINO DOS
SANTOS, Juarez. A Criminologia da Repressão: uma crítica ao
positivismo em Criminologia. Rio de Janeiro: Forense, 1979. Coleção
“Pensamento Criminológico”, Coordenada pelo Instituto Carioca de
Criminologia. Rio de Janeiro: Editora Revan. Todos os 21 Volumes.
HASSEMER, Winfried e MUÑOZ CONDE, Francisco. Introducción a la
Criminologia. Valencia (Espanha): Tirant lo blanch, 2001. MAGUIRE,
Mike; MORGAN, Rod e REINER, Robert. (Orgs.). The Oxford Handbook of
Criminology. 4. Ed. Oxford Press, 2007. McLAUGHLIN, Eugene; MUNCIE,
John e HUGHES, Gordon. Criminological Perspectives: Essential
Readigns. 2. Ed. Londres: SAGE, 2005.

RAFAEL RUIZ CAVENAGO


OAB/SP 322.877

Você também pode gostar