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ABSTRACT: This present work treat by a study the structural behavior by two erection of a two
and three floor wood, through in application of horizontal forces mock of the wind action. The
two erection termed unit 001 and 002 hooded structural system at wood by forestation type
Eucaliptus citriodora, system of liaison pillar-bean build up for metal plate and seal panels of
mud walls, pine and met are. The horizontal forces went applicant in major point of inced the
wind force, and the dislocation went measured in opposit side in application this efforts. Got, in
the work, map out structural behavior by two units, verification of rigidity structural system
utilized.
Keywords: forestation wood, rigidity structural, horizontal forces
Este trabalho apresenta os resultados de estudo que teve como objetivo avaliar a estabilidade
estrutural de duas edificações em madeira de dois e três pavimentos, quando solicitada por
esforços horizontais. Esta avaliação foi feita por intermédio de experimentação, aplicando-se
esforços horizontais, simulando a ação do vento, e medindo deslocamentos horizontais.
2. MATERIAIS E MÉTODOS
Corte BB 002
Corte BB 001
As unidades experimentais são constituídas por dois módulos denominados bloco serviço e bloco
servido, possuem pé direito de 2,40 m e são diferenciados pelo tipo de vedação que possuem.
Um dos módulos possui painéis de vedação em madeira do tipo aglomerado e ossatura em Pinus
elliotti. Os painéis possuem diagonais de madeira para travamento da estrutura, possibilitando um
aumento de sua rigidez, conforma mostra a fig. 05. Um detalhamento mais aprofundado deste
tipo de vedação pode ser encontrado em NAVARRO (1999).
1- Lambris internos
2 – Ossatura
3 – Chapa aglomerado
4- Sarrafos
5 – Deck externos
Na unidade 001, um dos módulos possui vedação em taipa (barro misturado a palha seca)
(KASSER, 1999). Como este tipo de vedação não possui rigidez suficiente para o travamento
lateral dos painéis, depois da execução verificou-se a necessidade de efetuar travamento. Isto
feito por intermédio de contraventamento em “X”, com barras de aço, conforme pode ser visto na
fig.07.
Na unidade 002, um dos módulos possui painéis de madeira conforme descrito acima e o outro
de terra palha, sistema construtivo artesanal onde blocos de palha de trigo seca, recebe um
barreamento de terra e forma um painel de vedação, estes painéis não possuem nenhum tipo de
travamento.
Para avaliar a estabilidade estrutural, das edificações, foram realizados ensaios simulando a ação
do vento fez-se um ensaio, simulando a ação do vento atuante na edificação, que foi avaliada de
acordo com a norma (NBR 6123)–Forças Devidas ao Vento em Edificações, da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (1988). Nos ensaios, a simulação da ação do vento foi feita
através da aplicação de forças no topo da edificação e medidos os deslocamentos nos nós
adjacentes.
Para facilitar a realização do ensaio, as forças foram aplicadas inclinadas. A componente vertical
da força é absorvida pelos pilares, provocando tensões de compressão desprezíveis. Para a
unidade 001, a qual possui pé direito de 7,00m, a componente horizontal de forças foi igual a
aplicou-se uma carga de aproximadamente 4,37kN. Na unidade 002, cujo pé direito é de 5,40m
aplicou-se uma carga próxima a 1,78kN. A fig. 06 mostra os pontos de aplicação das forças e os
locais onde mediu-se os deslocamentos, indicados pelas letras de A-F.
A
F D
B Cabo de aço
E
Cabo de
aço
C
As cargas foram aplicadas no sentido transversal da edificação, por ser este o mais crítico e com
menor rigidez. No lado oposto de aplicação das forças foram medidos os deslocamentos com a
utilização de relógios comparadores.
Para aplicação da carga, utilizou-se um cabo de aço e um aparelho manual denominado “til-for”,
que tracionava o cabo de aço. A força foi medida por intermédio de um anel dinamométrico. A
fig. 07 ilustra os ensaios realizados nas unidades 001 e 002.
As forças foram aplicadas gradativamente. Para cada incremento de carga, foi medido o
deslocamento correspondente.
RESULTADOS OBTIDOS
Os resultados obtidos durante o ensaio estão apresentados nas tabelas 1 e 2, abaixo. Para cada
carregamento aplicado nos três diferentes tipos de painéis, obteve-se vários valores de
deslocamentos.
Tabela 1: Dados do ensaio da unidade 001
Força Deslocamento mm/100 Deslocamento mm/100
Horizontal (painel de madeira) (Taipa)
(kN)
A B C A B C
0 0 0 0 0 0 0
0,74 55 47 18 12 5 3
1,56 115 90 48 26 18 5
2,34 210 140 81 50 26 12
3,11 310 190 113 80 45 20
3,89 415 238 143 112 66 32
4,67 486 320 192 155 89 45
6,27 579 431 238
0 0 0 0 0 0 0
0,21 9 5 0 21 8 0
0,42 24 9 0 65 33 0
0,66 55 23 0 197 76 0
0,84 164 65 0 314 115 30
1,05 305 110 0 475 160 60
2,36 447 155 0 598 210 80
1,47 548 200 0 821 280 105
0
0 100 200 300 400 500 600 700 800
Deslocamento (mm/100)
3
2,5 2,5
2
0 0
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900
Deslocamento(mm/100)
Percebe-se através desses gráficos que os painéis de madeira apresentam comportamento típico
de deformação por cisalhamento.
Nos painéis de Taipa- X vertical, observou o bom funcionamento do contraventamento
comprovado pelos menores deslocamentos e pela forma da elástica que sugere um
comportamento de treliça, formada pelos pilares, vigas e X-externo.
Já nos painéis de terra palha pode-se notar a maior deformação, isso devido a ausência de
contraventamentos auxiliares.
Elaborou-se gráficos de força x deslocamento, o deslocamento apresentado foi medido no ponto
mais alto da edificação. Esses gráficos estão ilustrados nas fig.10 e 11.
Forçax Deslocamento
6 taipa-Xmetálico
madeira
For
ça 4
kN
2
0
0 2 4 6
Deslocamento (mm)
4
madeira
For3
ça 2 terra palha
kN
1
0
0 2 4 6 8 10
Deslocamento (mm)
4. CONCLUSÃO
INO, Akemi –Experimental Construction of Two and Three Storey Wooden Housing, Rilien,
1998.