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Desmascarando a Bíblia Volume II

O Livro/PDF “DESMASCARANDO A BÍBLIA VOLUME II”


mostra que a Bíblia se apropriou de fatos históricos, e de lendas
pagãs que glorificavam Deuses redentores como Tamuz, Hórus,
Baal, Mitra, Krishna, para fabricar as suas Perícopes e
narrativas...

Nas paredes do “Templo de Luxor” pode ser visto a


“ANUNCIAÇÃO”, a “CONCEPÇÃO”, o “NASCIMENTO”, e a
“ADORAÇÃO” ao bebê Hórus, filho de Ísis, que teria sido o
intermediário entre Deus é os humanos.

Brasil 2011 Lisandro Hubris

Editora

Leia ou faça o Download grátis do “DESMASCARANDO A BÍBLIA”


em http://pt.calameo.com/accounts/342680
Desmascarando a Bíblia Volume II
2

ADVERTÊNCIA aos RELIGIOSOS

Como as palavras existentes no profano e


polêmico livro em tela poderão chocá-los, ou
fazer com que você perca a fé em Jesus Cristo...

Se você prefere acreditar na sua religião, passa


por Transtornos de Privação, acha que a realidade
não é importante, não aceita que o grande
organizador do mundo é a RAZÃO e não alguma
Mitologia, não estar preparado para o que vai ler,
ou perder a paz que tinha antes de começar a ler
esses rascunhos ateístas...

Será melhor que desista


de ler o PDF/livro
“DESMASCARANDO a BÍBLIA” volume II!
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Desmascarando a Bíblia Volume II

Índice

ANUNCIAÇÃO, CONCEPÇÃO, NASCIMENTO e ADORAÇÃO a HÓRUS

A Tanatologia prova que a "Ressurreição" de Jesus é uma fraude

O batismo de Jesus por João Baptista é só uma pseudoepigrafia

A “Ressurreição” de Jesus tem origem nas lendas pagãs

Anti do homem surgir os insetos eram CARNÍVOROS

Quantos dias Noé permaneceu na Arca?

NO PASSADO OS “DEUSES” TINHAM CABEÇAS DE ANIMAIS.

A TRINDADE CRISTÃ É CÓPIA DE TRIADES ANTERIORES

O Processo Criminal mais rápido da história jurídica romana.

O SOL NÃO GIRA EM TORNO DA TERRA

SOBREVIVÊNCIA “FORA DO CORPO” OU SIMPLES “EFEITO G”?

AS RELIGIÕES E A LAVAGEM CEREBRAL

AS PESQUISAS DO PADRE ALFRED LOISY E GEORGE COYNE

A “TRANSUBSTANCIAÇÃO” SERIA UM RITUAL DE MAGIA?

A VERSÃO “DO FLÁVIO JOSEFO” SOBRE JESUS É FALSA

“SÃO PAULO” FOI UM HOMOSSEXUAL EGODISTÔNICO

NÃO ULTRAPASSAMOS OS NOSSOS LIMITES BIOLÓGICOS

Sodoma foi destruída na época do Deus Enki, e não Javé


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Desmascarando a Bíblia Volume II

A FÉ RELIGIOSA É IRRACIONAL E VICIOGÊNICA

Quando a Cocaína, a Morfina, a Heroína e o


Ópio foram descobertos, eles foram tidos
como “remédios” miraculosos, e os
fabricantes de medicamentos infantis, tinham
orgulho de proclamar que os seus produtos
continha algum destes fármacos.

Embora em tempos de incerteza se procure “ajuda” nas religiões, esse


delírio é desastroso, vicia, é faz com que o iludido perca a capacidade de
racionalizar. As religiões causam dependência psíquica num grau acentuado, e o
iludido viciado em alguma “Entidade” facilmente trocará a realidade por alguma
fé irracional, deixará de usar a lógica, bem como terá uma necessidade
incontrolável de acreditar num mundo milagroso que supostamente “interage”
com os seus desejos e as suas necessidades.

A crença em Deus pode causar alucinações, fanatismo, ou fazer com que ao


longo do tempo o individuo precise aumentar o seu consumo diário de
fantasias religiosas; e quando Deus é retirado, o iludido tem reação
equivalente as do dependente químico.

Além disso, existem as reincidências e os efeitos de longo prazo que a


crença em Deus impõe sobre o cérebro humano; pois na cabeça do iludido
as explicações religiosas são mais valorizadas do que a realidade
incômoda. O mecanismo em tela explica porque na Bíblia tudo são
“revelações”, “milagres” ou metáforas.

Embora as “explicações” bíblicas só possuíssem os parcos recursos


existentes na época em que foram inventadas, e no passado a busca por
explicações fundisse as lendas, os mitos, as alegorias explicativas, os
conhecimentos, a geografia, a astronomia, a astrologia, a arte, e a magia.
A crença em Entidades é uma necessidade viciante, e afeta o cérebro de
maneira semelhante a drogas, como o álcool, a cocaína e a heroína.
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Desmascarando a Bíblia Volume II

ANUNCIAÇÃO, CONCEPÇÃO, NASCIMENTO e ADORAÇÃO a HÓRUS.

N as paredes do “Templo de Luxor” no Egito, (um dos Templos mais


fascinantes e que existe há mais de 3.500 anos), pode ser visto 03
cenas referentes à lenda de uma mãe (no caso Ísis, a Deusa da lua),
que teria gerado um Deus humano de forma milagrosa...

Na primeira cena ou “ANUNCIAÇÃO”, Nef, o Mercúrio lunar, (ou Anjo da


Anunciação), que no cristianismo seria o “Anjo Gabriel”, saúda a Isis Meri e
anuncia que, Ela conceberá e dará a luz a um filho Deus, que deverá se
chamar “Hórus” e será o intermediário entre Deus é os humanos.

Nas cenas seguintes, “CONCEPÇÃO” e “NASCIMENTO”; por intermédio de


um raio de luz, o Espírito Nef engravida Isis; e da “união” CELESTIAL nasceu
o bebê Deus Hórus, que seria filho de Isis com o Deus morto Osíris.

Na cena da “ADORAÇÃO”, o recém nascido Deus Hórus recebe as


homenagens e as oferendas que foram trazidas por Reis, e que o
cristianismo adaptou como sendo os “03 Reis Magos”.
Os relevos em tela foram reproduzidos por G. Massey, no seu livro “Natural
Genesis”, na tentativa de ajudar os iludidos fugir da prisão religiosa.
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Desmascarando a Bíblia Volume II

O soldado “Pantera” engravidou uma adolescente judia, que


era órfã e Comprometida...

O “TRATADO SANHEDRIN 43a,” Séc. II, que designa de que clã familiar o
indivíduo descende, o ESOTERISMO, o escritor CELSUS, e o TALMUD,
afirmam que em 08 d.C., o soldado Abdes Tiberius Julius Pantera, ao se
embebedar se vangloriou de que já era pai, pois engravidou uma belíssima
menina moça judia...

Mesmo o soldado Pantera estando sendo capacitado para servir nas tropas
do Governador Octávio Augusto, ele foi expulso da Corporação em que
prestava Serviço militar, e banido para a Germânia onde sobreviveu com
dificuldades até falecer e ser sepultado no Cemitério da Cidade de Bingen
Bruck. O Túmulo do soldado Pantera está bem conservado na “lápide
Bingerbrück”, e já foi visitado por milhares de turistas.

“Jesus Cristo” é só um Arquétipo, como o CAUSO do filho bastardo


(MaMzer), de nome “Yeshua”, do soldado Pantera, natural de Sidon,
nascido em 22 a.C. e morrido em 60 d.C, que engravidou uma jovem órfã
de nome “Maria”.

Des dos 11 anos, a órfã e ninfeta Maria gostava de “bater perna”, tanto que ela
nasceu em Séforis, mas foi a AIM KARIM saber da gravidez da prima Isabel; após o
nascimento do João Batista voltou à aldeia de Aim Karim, para ajudar Isabel; foi a
Belém para o Recenseamento, foi para o Egito, fugindo de Herodes; retornou para
a Galiléia; foi para Jerusalém; e com a morte de Jesus foi para a Síria...
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Desmascarando a Bíblia Volume II

Casar virgem é uma maluquice inventada pelo Saulo/Paulo


Desde quando escravas bonitas casavam virgens?
Como na época de Jesus os pobres morriam aos montes, dificilmente
uma jovem órfã e bonita conseguia casar virgem.

A religião judaica sempre incentivou o “Crescei e multiplicai-vos”.


A Lei judaica não prescrevia a virgindade da noiva.
A noiva poderia precisar provar ao futuro marido que era fértil.
A maior parte das judias era tratada como gado humano, ovelhas
parideiras, ou até mesmo comercializadas.

Já entre os judeus ricos, o casamento era constituído de três partes:

O “DESPONSÓRIO”, que era o Noivado e onde era feito o “Contrato de


Casamento” na presença de testemunhas, pois o Contrato podia ser tanto
escrito ou oral. E se destinava combinar o dote da noiva...

A “CONDUÇÃO”, que era o período intermediário entre o Noivado e o


Casamento.

E as “BODAS”, que era o Casamento propriamente dito.

Já que pela Lei judaica, entre o Desponsório (Noivado) e a celebração


das Núpcias, sempre decorria um intervalo de tempo, que podia chegar a
anos. Em virtude de na época, a Lei judaica não prescrever a virgindade
da noiva. Se acreditar que a infecundidade decorria exclusivamente da
mulher. E não ter filhos ser interpretado como uma desonra ou mesmo
algum castigo divino, veja (Gn 30; 23) e (1 Sm 1;5-).

No período chamado “CONDUÇÃO”, embora os noivos vivessem


separados, o futuro marido poderia usar do direito legal de saber se a sua
futura esposa era fértil, pois o “Contrato de Casamento” outorgava ao
noivo a posse da noiva no sentido estrito; e era comum que na Condução
se chegasse a ter filhos, sendo que a prole era considerada legítima.
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Desmascarando a Bíblia Volume II

A Tanatologia prova que a "Ressurreição" de Jesus é uma fraude


A Tanatologia (parte da medicina que se ocupa com o estudo da morte), explica
que, Com a morte clínica cessam todas as ATIVIDADES BIOLÓGICAS, inclusive a
CIRCULAÇÃO SANGÜÍNEA e a PRESSÃO ARTERIAL.

Se o sangue de Jesus espirou no soldado Longinus, é evidente que Jesus não


estaria MORTO, ainda que estivesse em estado LETÁRGICO, pois só os organismos
vivos têm a possibilidade de ESPIRAR sangue.

Em Mateus 27, 49/51, quando o soldado Gaius Cassius Longinus furou com
uma lança o lado esquerdo de Jesus, esguichou sangue num dos olhos de
Longinus; o olho que era defeituoso ficou curado, Longinus se arrependeu dos
seus pecados, deixou a vida de soldado, e virou monge...
Vindo a terminar se transformando em São Longuinho.

Um Deus que NASCE por intermédio de mulher, cresce e MORRE estaria fora das
características de uma divindade. A lenda onde Jesus morreu na cruz para redimir
os Pecados dos homens, não passa de um dramalhão.
Usando os próprios relatos existentes na Bíblia, fica fácil provar que Jesus não
morreu devido a sua crucificação, mas sim, foi assassinado pelo golpe de lança
que recebeu do soldado Longinus.

Se Jesus agüentou ficar 40 dias no Deserto, sem comida e sem água, então era pra
ele ter resistido ficar 03 horas na cruz...
Como Jesus foi retirado da cruz à hora nona, e se precisou providenciar uma
mortalha, assim como, arrumar um túmulo emprestado, não deu tempo para
sepultá-lo no túmulo que a família da mãe de Jesus tinha em Talpiot.

Já que a Páscoa Judaica iria começar, o cadáver de quem virou Jesus foi primeiro
sepultado na Tumba da família do José de Arimatéia, e depois levado para
Talpiot. Em 1980, durante escavações em East Talpiot, Jerusalém, os arqueólogos
descobriram os usuários de Jesus, da Maria Madalena e do filho de Jesus “Judah”.
Sendo que o “Novo Testamento” aproveitou o ocorrido com o infeliz em tela para
fabricar a mitologia de “Jesus Cristo”.

Além de Jesus só ter “subido ao céu” 40 dias depois que “ressuscitou”.


E após ter “ressuscitado” ter dito a Maria "Não me detenhas, pois ainda não subi
para meu Pai". A versão 23;24 onde Lucas diz que Jesus falou para o ladrão Dimas
que,. “EM VERDADE TE DIGO QUE HOJE MESMO ESTARÁS COMIGO NO PARAÍSO”,
é só uma reciclagem da lenda de Horus.
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Desmascarando a Bíblia Volume II

O Processo Criminal mais rápido da história jurídica romana.

N o livro "THE MISTERY OF THE LAST SUPPER", Colin Humphreys, da


Universidade de Cambridge, depois de cronometrar o que é contado pela
Bíblia, alegou que É impossível que em pleno inicio da Páscoa judaica
Jesus tenha sido LOCALIZADO, PRESO de NOITE, LEVADO ao SINÉDRIO, e sido
JULGADO sumariamente pela Assembléia de juízes judeus; tenha sido transferido
para o PROCURADOR PILATOS; depois levado ao GOVERNADOR HERODES;
devolvido ao PILATOS, sido inquirido; sido SURRADO; sido “JULGADO” por Pilatos;
sido INOCENTADO, mas CONDENADO; tenha CARREGADO a cruz e sido
CRUCIFICADO; tenha PERMANECIDO na CRUZ por 6 horas; tenha sido RETIRADO
da CRUZ; tenha esperado Nicodemos voltar da Cidade onde foi comprar 2
mortalhas; e tenha sido SEPULTAMENTO, antes da noite começar...
Tudo em MENOS de um dia, segundo a Lei romana, com a cumplicidade do mais
civilizado TRIBUNAL da época; ANTES DO DIA TERMINAR; sem que o Acusado
tenha tido o direito legal de contar com a Assistência Jurídica de algum
DEFENSOR; e sem que houvesse um PRAZO para que o réu pudesse se manifestar.

A pressa, as falhas processuais, as irregularidades, o


“Julgamento” viciado, o acusado não ter contado com
Testemunhas a seu favor, a EXECUÇÃO PRECIPITADA, e ter havido
unicamente Testemunhas de acusação, fariam com que o
Julgamento iníquo (injusto), de Jesus fosse anulado.

Além de Jesus Cristo ter sido o PROCESSO CRIMINAL, a SENTENÇA, a EXECUÇÃO, e


a MORTE mais rápida da história jurídica romana, a versão onde o decidido,
sanguinário, cruel e disciplinado Pôncio Pilatos é apresentado como alguém tão
influenciável, relutante e tão fraco, que teria cedido às pressões dos clérigos para
crucificar Jesus... E a narrativa de que Pilatos procurou todas as formas de pôr
Jesus em liberdade seria um absurdo.

Os relatos fornecidos pelos Evangelhos são versões de segunda ou terceira mão,


onde se desprezou tanto a realidade como a lógica, a Justiça e a ética.
E que teriam sido escritos quando todos os que conheceram Jesus já haviam
morrido. O dramalhão de que, os romanos libertavam criminosos durante a
Páscoa judaica... E a versão de que o povo hebreu preferiu soltar Barrabás, são
absurdos que foram inventadas por uma Igreja, que por ser romana, não poderia
explicar aos fiéis a morte de Jesus Cristo pelas mãos do Império que ela
representava
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Desmascarando a Bíblia Volume II

O batismo de Jesus por João Baptista é só uma pseudoepigrafia.

Embora o jovem João Batista tenha sido


preso na Pereia aos 26 anos de idade,
levado para a Fortaleza de Maqueronte, e
degolado a mando de Herodes Antipas,
tetrarca da Galiléia e da Pereia.
Mateus fabricou tanto o batismo de Jesus
por João batista, como o dramalhão onde
a ninfeta Salomé pede a Herodes a cabeça
do João Batista...

Apesar de Jesus não ter PECADO, a Bíblia afirma que Jesus foi batizado por
João Batista, que pregava o “BATISMO DO ARREPENDIMENTO”...
O “Batismo” por Ablução, feito por João Batista servia para “lavar” a mancha do
“Pecado Original”, e Jesus sendo um Deus/homem e o “Espírito Santo”, Ele teria
nascido sem o “Pecado Hereditário”, e não precisaria ser batizado.
Mesmo sendo primo de Jesus, e tendo nascido em Aim Karim, uma Aldeia a 6
quilômetros de Jerusalém, o João Batista afirmou que não conhecia Jesus...
Documentos romanos e Flavio Josefo em “Antiguidades Judaicas”, reportam a
prisão e a morte do jovem João Batista aos 26 anos, por divulgar que Herodes
transformou a cunhada Herodias em amante, mas sem mencionar Jesus e
“Salomé”, pois o “Batismo” de Jesus aos 30 anos (por João Baptista), é uma
pseudoepigrafia onde se tenta fingir que “Jesus Cristo” existiu.

Já que o João Batista achava os fariseus “uma raça de víboras”, fica difícil
acreditar que o João batizasse os iniciados visando os converter ao judaísmo.
Sendo hebreu, Jesus teria sido batizado no oitavo dia de nascido, numa
“BritMilá”, como símbolo da “Aliança entre Deus e o povo de Israel”, e Batizado
aos 13 anos, quando passou pelo B'naiMitzvá. Na hora do “banho” por imersão
nas águas do Rio Jordão, o Espírito Santo não precisaria ter descido sobre Jesus,
ou seja, decido sobre si mesmo. E o “batismo” de Jesus teria sido uma Aliança de
D'us consigo mesmo...
O Batismo de Jesus aos 30 anos foi copiado do Ritual de Purificação de Hórus, que
foi Batizado no Rio Eridanus (Jordão), por Anup; sendo que Mitra, Zaratustra,
Attis, Krisna, Dionísio e Hórus, também foram “Batizados” aos 30 anos.
No quadro “A Virgem das rochas”, o Da Vinci mostrar o João Batista abençoando
Jesus, e não Jesus abençoando o menino João Batista, seria uma denúncia.
Jesus sendo 6 meses mais NOVO do que o João Batista, que nasceu em 27 de
março, Jesus não poderia ter nascido em dezembro.
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Desmascarando a Bíblia Volume II

JESUS CRISTO VOLTARÁ NUMA CARROÇA VOADORA, DE FOGO?

Na mitologia hebraica, entre os


anos 874 e 853 a.C., Elias teria sido
“arrebatado” aos Céus por meio de
uma Carruagem voadora de fogo...

SE JESUS DESEJA VOLTAR, QUE ELE VENHA ARMADO! Os “causos” sobre Jesus
são mitologias, e as versões de que “ESTRELAS cairão do Céu”; o "Universo
será purificado"; e Jesus RETORNARÁ numa carruagem voadora de fogo,
rodeado por Anjos, que tocam trombetas, é tão ridículo quanto o “Papai
Noel” chegar do Pólo Norte, num trenó puxado por renas que voam.

Há cerca de 3.500 anos, nas lendas, mitologias e registros egípcios, as


“Carruagens voadoras de fogo” já planavam sobre o palácio do faraó
Thutmés III. Embora a Bíblia, o Alcorão e a Torá sejam cópias de textos mais
antigos, os devotos não admite que o Deus “EU SOU” é anterior ao Deus Javé, e
tentam nos convencer de que a crença num Deus único começou com Abraão.
Na civilização grega, enquanto alguns já calculavam o perímetro da terra, ou
questionavam “Quem somos”, “De onde viemos” e “Para onde vamos”?
O povão era induzido pelos vendedores de indulgências, os camelôs da fé, e os
abutres usurpadores da dignidade alheia, a barganhar com Deus...
Embora cobra dízimos seja considerado um Latrocínio, e exploração da fé alheia,
toda religião vive do dinheiro dos fiéis, independente do nome que se venha dar
ao mesmo. Destruir as mitologias religiosas a golpes de lógica é um IMPERATIVO
DE CONSCIÊNCIA, para aquele que SABE que algo precisa ser feito para libertar os
humanos da Prisão religiosa, e das quimeras que o iludem!
O maior erro das religiões é tentar explicar o NATURAL por meio de
versões SOBRENATURAIS.
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Desmascarando a Bíblia Volume II

A “Ressurreição” de Jesus é plagio das lendas pagãs

Se a ressuscitação de Jesus foi ESPIRITUAL Tomé não poderia ter EXAMINADO


Jesus, e Jesus não poderia ter COMIDO PÃO, como fez em João 21;15.
Já se o corpo FÍSICO de Jesus REVIVEU, Jesus não poderia ter SUBIDO ao Céu,
porque “CARNE E SANGUE NÃO PODE HERDAR O REINO DOS CÉUS”.

Constantino legalizou, absorveu e incorporou diversos rituais pagãos ao culto de


Jesus; mas quem fabricou a lenda de Jesus Cristo ter RESSUSCITADO foi Paulo;
sendo que os saduceus, os ebionitas e os essênios continuaram venerando a
crucificação do “CORDEIRO DO MITRAÍSMO”, e não “JESUS CRISTO”. E além de
absolveu crenças de outras culturas, os primitivos Cristãos faziam os seus
cultos diante de estátuas de Ísis amamentando o filho Hórus.

A Ressurreição cristã é copia de lendas antigas como Mitra e o Deus Bel da cultura
SUMÉRIO-ACADIANA (povos semitas que habitaram a Mesopotâmia cerca de
3.000 anos a.C.); é um aprimoramento da milenar concepção de que, a “Alma” é
imortal e se chamaria Edimmu.

Nas lendas antigas das deidades, Bel, o Deus supremo dos babilônicos, é traído,
aprisionado, julgado, supliciado e crucificado junto com outros 02 criminosos,
mas depois de morto e sepultado, BEL RESSUSCITOU...

Num “Ato falho” ou lapso freudiano, típico de quem faz afirmações falsas; Mateus
em vez de ter dito “Jesus ESTEVE três dias e três noites no ceio da terra”; disse
que, “Jesus ESTARÁ”, apesar da palavra “ESTARÁ” se referir a algo que ainda SERÁ
realizado, e não algum acontecimento do PASSADO.

O ritual do sepultamento de Jesus não tem nada de judaico, pelas Leis judaicas, os
Hebreus só poderiam ser enterrados na terra. O corpo deveria ser limpo, mas não
se poderiam passar ungüentos, pois os ungüentos eram para curar feridas, e se
Jesus já estaria morto, para que medicar um defunto?
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Desmascarando a Bíblia Volume II

Antes do homem surgir os insetos eram CARNÍVOROS e os


vegetais não produziam flores, frutas e legumes!
A morte NÂO entrou no mundo através
da Eva, que mitologicamente foi quem
primeiro comeu o “Fruto proibido”.
Até a “Era Secundária” os Insetos e a
maioria dos Vermes, Peixes, Anfíbios,
Aves, Micróbios e Parasitas eram
CARNÍVOROS.
E as dificuldades eram tão terríveis, que
de cada punhado de “filhotes” só alguns
chegavam à idade adulta...

C omo a FLOR é uma evolução da FOLHA e o ÓRGÃO SEXUAL das


fanerógamas (vegetais com órgão sexual visível); tanto a “Taxonomia”,
como a “Sistemática das Plantas” e a “Teoria da Matriz Universal”, deixam
claro que as plantas só começaram produzir FLOR, FRUTAS ou LEGUMES após o
“Cretáceo”, ou Período geológico MAIS RECENTE da era Mesozóica, que se
estendeu de 135 a 65 Milhões de anos atrás, e só após os insetos terem se
tornados diminutos.
E o Capim e as árvores frutíferas são uma evolução recente dos processos pelos
quais passaram as espécies que formam o “Reino Vegetal”, também conhecido
como “Reino Plantae” ou Vegetabilia.

As versões de que Adão e Eva viviam entre os animais sem temor, pois os animais
eram vegetarianos, já que o pecado não havia entrado no mundo (Bereshit 1,25).
E a afirmação de que “O lobo e o cordeiro juntos se apascentarão; o leão comerá
palha como o boi; e o pó será a comida da serpente” (Isaías 65:25); não passam de
alegorias.

Em 2009, a Universidade de Bristol apresentou a garra de 46 centímetros, de um


escorpião que tinha 2,5 metros, pertencia ao grupo dos euripterídeos, e que tinha
mais de 390 milhões de anos.
Foi só depois que os insetos diminuíram de tamanho e apareceram às primeiras
plantas com flores, que alguns insetos começaram a se especializar na coleta do
néctar, na ingestão de legumes ou na degustação de frutas, pois antes, as plantas
não produziam flores, perfumes, frutas ou legumes.
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Desmascarando a Bíblia Volume II

Embora o “reino vegetal” possua quase 01 milhão de espécimes, pouquíssimas


plantas produzem alimentos que são apreciados pelos humanos; e muitas
sementes, frutas ou legumes, só nos são úteis depois de curtidas, trituradas,
fermentadas, cozidas ou temperadas.

O que fez os animais crescerem foi à fartura de comida, uma temperatura que
favoreceu o acumulo de massa corporal e o "GRANDE EVENTO DA OXIDAÇÃO".
As sobras de oxigênio aquático possibilitaram que o oxigênio atmosférico
chegasse a 41%, e isto ajudou os animais ficarem maiores.

Mas na grande “Extinção Cambriana”, o oxigênio atmosférico ao cair para os 21%


atuais, fez com que os animais diminuíssem de tamanho, e alguns insetos se
tornassem tão diminutos que passaram a polinizar as fanerógamas, (que só então
começaram produzir as flores).

O homem é uma das criaturas mais recentes; e caso o “Paraíso” tivesse um clima
tão esplêndido ao ponto do Adão e a Eva pudesse andar sem agasalhos, a “Fruta
proibida” não teria sido uma maça, que antigamente só florescia nas regiões frias.

Além de não ter sentido criar um Universo gigantesco só para que 2 indivíduos
vivessem no paradisíaco “Jardim do Éden”, as “Tábuas de Ebla”, encontradas em
Tell Mardikh, uma Cidade que se localizava no Norte da Síria, e que existiu há
mais de 3500 anos, provam que a mitologia do Adão e Eva, assim como o “Jardim
do Éden”, foram plagiadis de lendas anteriores.

Adão e Eva não poderiam ter vivido na época em que a Terra era uma
Pangéia; e nem na “IDADE DO GELO”, ou do “JOVEM SOL FRACO”; já que
no Inverno a temperatura ultrapassava os vinte graus negativos.

O Inventário da “Enciclopédia da Vida na Terra”, assim como a classificação de


espécies por trechos de seus genomas, apresentados em forma de Código de
barras, (o chamado DNA barcoding), mostrou que a atual biodiversidade animal
passa dos 35 milhões de espécies, que se distribuem em mais de 30 filos, se
subdivide em centenas de classes, e se ramifica em milhões de espécies.

O berço da NOSSA civilização foi à África e não o “Jardim do Éden”; a transição do


Neolítico para a Idade dos Metais aconteceu primeiro no Sudeste Asiático, e só
milhares de anos depois foi que os babilônicos se tornaram sedentários,
agricultores, artesãos, e passaram a fabricar objetos de metal.
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Desmascarando a Bíblia Volume II

No “INICIO” não haviam serpentes!

C omo uma cobra dialogou com a Eva, se no “Inicio” da vida no


planeta Terra, as serpentes ainda não EXISTIAM, e as cobras são
SURDAS, são MUDAS, e têm a língua bifurcada, o que as
impossibilita de falar?
Há cerca de 100 milhões de anos, as cobras evoluíram de animais que são
classificados como LAGARTOS VARANOÍDES.
A cobra é uma evolução dos Lagartos sem patas, que conseguem engolir
presas maiores do que a boca, e devido o corpo das cobras terem centenas
de vértebras, as cobras são capazes de fazer incríveis contorcionismos.
O crânio da cobra é uma modificação do crânio dos diápsidos
(lagartos), onde o fato de os maxilares não serem fundidos com
a articulação mandibular, permite uma grande abertura da
boca. Embora atualmente exista uma imensa variedade de “cobras”, no
Início as serpentes ainda não existiam; sendo que alguns lagartos (do tipo
que originou a cobra), ainda existe, com poucas modificações, e
determinadas serpentes ainda possuem pernas vestigiais.

O “Adapte-se ou morra”, o “Equilíbrio ecológico”; e o fato da sustentabilidade da


“Cadeia trófica” ser dinâmico, e se modificar ao longo do tempo; detonam a
versão de que um ser sobrenatural criou todas as espécies num único dia, pois só
através de N mutações é possível que os seres vivos ocupem territórios sem
acarretar um caos trófico nutricional, ou algum desastre ambiental.

O Criacionismo bíblico é inconsistente, mas a teimosia dos iludidos leva os


antropoteístas a imaginarem um cenário que, se tivesse acontecido,
denunciaria um Deus irresponsável, maldoso e de um masoquismo
ecológico inadmissível do ponto de vista moral.
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Desmascarando a Bíblia Volume II

Adão não poderia ter dado nomes aos animais

N
ada empobrece tanto a personalidade do iludido como o convívio com
pessoas semelhantes, e o fato do iludido só se interessar pelas versões
religiosas; até porque a fé não dá respostas e, sim, impede as perguntas,
substitui a Razão e faz com que o iludido acredite em versões e ficções.

O chamado “TESTAMENTO DE ADÃO” nunca existiu, na época a escrita ainda não


havia sido inventada, e tanto o Adão como a Eva seriam ANALFABETOS.
Embora a reengenharia bíblica transforme lendas sem coerência em textos
canônicos, o Adão não poderia ter dado nome aos animais anteriores ao homem,
aos animais endêmicos, ou aos animais atuais.
Além da maioria dos seres existentes no Planeta Terra serem microorganismos, a
versão do Adão ter dado nomes aos vegetais e animais, não passa de mitologia
pois Adão não chegou a conhecer todos os animais, no Oriente Médio existia
pouquíssimos animais, e 99% dos seres outrora existentes no planeta Terra,
foram extintos antes do homem ter nascido.

Como a bíblia explica os fósseis milhares de séculos anteriores à raça


adâmica? Os animais têm nomes de acordo com sua categoria, o seu grupo, a sua
raiz biológica, a sua morfologia, a sua ascendência, a sua genética e a sua
semelhança molecular; sendo que a “Classificação biológica”, a Taxonomia ou a
“Sistemática biológica” designam o modo como os animais são agrupados.

A atual classificação dos animais é um melhoramento do sistema de Carolus


Linnaeus, que agrupou as espécies de acordo com as características morfológicas
por elas partilhadas. Os agrupamentos foram alterados várias vezes para
melhorar sua consistência, e com a “Análise do genoma”, houve várias alterações
no sistema de classificação, com ênfase na semelhança genética em detrimento
dos critérios morfológicos.
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Desmascarando a Bíblia Volume II

Adão foi criado ANTES ou DEPOIS dos homens das cavernas?

Caso o Adão tenha sido criado ANTES dos homens das cavernas, o primeiro casal
de humanos teria sido “IDIOTAS PATOLÓGICOS”, já que os homens das
cavernas tinham um cérebro primitivo, de apenas 500 c.c. e não um
cérebro super poderoso de 1400 c.c., como os modernos humanos atuais.

Em ambientes hostis as espécies usam a estratégia de ter muitos filhos, ainda que
com o cérebro menor. E o que fez a capacidade craniana do homem das cavernas
passar de 500 mililitros, para o cérebro de 1400 mililitros do moderno homem
METROXESSUAL de hoje, foram às proteínas fornecidas por uma dieta melhor,
viver em comunidades, e dedicar mais tempo aos filhos.

Caso a fábula de Adão e Eva seja apenas uma METÁFORA bíblica, ou o “Pecado
hereditário” não tenha sido cometido, tanto a VINDA como o SACRIFIO da
personagem Jesus o Cristo seriam DESNECESSÁRIOS.

As 42 gerações até Jesus são poucas para os quase um milhão de anos que
separam o homem das cavernas do atual Homem moderno, embora a
reengenharia bíblica transforme lendas sem coerência em textos
canônicos, o Adão não poderia ter dado nome aos milhões de animais
atuais, aos animais endêmicos ou mesmo aos animais antigos, até porque,
o Adão era analfabeto, teria vivido antes da escrita, e o chamado
“Testamento de Adão” nunca existiu!

Caso Adão tenha sido criado DEPOIS dos homens das cavernas, tanto o Adão
como a Eva (ou a Lilith), não seriam os primeiros humanos, e a humanidade não
descenderia do casal Adão e Eva, mas sim, dos homens das cavernas.

Se o homem foi criado á imagem e semelhança de Deus, então Deus seria como
um KONG GOD. O sexo já faria parte da vida; não seria verdade que os animais só
se tornaram carnívoros após o “Pecado Hereditário”; não seria verdade que “a
MORTE ainda não havia entrado no mundo”; o casal Adão e Eva teria nascido na
Gondwana ou na Laurásia.
18
Desmascarando a Bíblia Volume II

Culpa in Eligendo (na escolha) e in Vigilando (falha em vigiar).

Como Javé ANTES de criar os humanos saberia O Dia, à Hora, o Local, e as


Circunstâncias que fariam o Adão pecar. E Javé era o ÚNICO com o poder de evitar
que o “Pecado Capital” acontecesse. A RESPONSABILIDADE pelo “Pecado
Hereditário” seria de Javé, que ao criar o seu Protótipo, no “Test drive”
compactuou com o inexperiente primeiro casal cometer um “Pecado Capital”.
Javé seria “RESPONSÁVEL tanto POR OMISSÃO” como por FALHAR EM VIGIAR (“in
Vigilando”). Seria imoral que todos já nasçam condenados! E não é justo que se
puna de forma infinita humanos, por um “Pecado” realizado em minutos!
Ao ser questionado por que comeu o fruto da Árvore do Conhecimento, Adão
respondeu que FOI POR CAUSA DA FÚTIL MULHER QUE O SENHOR ME DESTES
POR COMPANHEIRA. A “vingança divina” violaria a Lógica, a Ética e a essência da
Justiça, pois Não se imputa culpa ou responsabilidade aos que não participaram!
É imoral que bilhões de inocentes paguem eternamente por algo que não
cometeram. E SOMOS JULGADOS APENAS PELOS NOSSOS ATOS!
Além dos descendentes não serem responsável pelos atos dos seus ancestrais;
tanto a “Culpa” como a “Responsabilidade” são circunstâncias pessoais e
intransferíveis, e não alguma “herança maldita” que se repassaria aos
descendentes! O responsável pelas imperfeições existentes na primeira tentativa
de fabricar um ser sem experiência prévia, e tão sem malícia, que foi induzido a
cometer um erro mortal, seria o “CRIADOR” e não a CRIATURA que foi criada!
A Humanidade estaria pagando por algo que não fez, e sendo castigada em
circunstâncias questionáveis, pois a Eva não foi advertida por Javé, mas apenas
“OUVIU DIZER” que Javé havia proibido comer uma das inúmeras Frutas...

Até agora só foi apresentada a versão de uma das Partes; não tivemos o direito
de ser defendido por algum “Advogado”; A Penalidade foi desproporcional ao
“Pecado” cometido. Se na época houvesse algum “Juiz Corregedor”, a Penalidade
imposta à humanidade seria revista.
E o julgador sem piedade seria chamado para prestar esclarecimentos sobre as
razões de uma Sentença tão rigorosa para um delito tão pequeno.
19
Desmascarando a Bíblia Volume II

Quantos dias Noé permaneceu na Arca?

N oé e os animais permaneceram na ARCA 1 ANO e 10 DIAS, ou seja, 375


DIAS! Gên 7:11 afirma que Noé entrou na arca no dia 17, do segundo mês
do ano 600 da sua vida e, em GEN 8:13, está escrito que as águas sobre a
terra secaram no primeiro dia, do primeiro mês, do ano 601; e em GEN 8:14, é
relatado que, aos 27 dias, do segundo mês, do ano 601, Deus falou a Noé, dizendo
“Sai da arca, tu, e juntamente contigo tua mulher, teus filhos e as mulheres de
teus filhos”. O que Noé e os animais comeram nos 375 dias que ficaram na arca e
depois, já que a “Relação áurea de equilíbrio biológico” entre Presas e Predadores
é piramidal, e para cada “predador” precisa haver inúmeras “presas”?

Noé construiu algum transporte auxiliar para reunir os vegetais, animais e


microrganismos espalhados pelo mundo, ou foram os próprios animais e vegetais
que, milagrosamente, se apresentaram para embarcar?

Além de ser impossível que os mais de 50 milhões de espécies, num total de 100
milhões de indivíduos que habitam os 5 continentes e as várias ilhas, tenham
sidos reunidos por tão pouca gente... Como o Noé teria impedido que os seres
das incontáveis cadeias alimentares se devorassem uns aos outros? Não podemos
esquecer que, após o Dilúvio ter terminado, mesmo os que se nutrem de vegetais
autotróficos (que produzem o seu próprio alimento), teriam que esperar que seu
alimento se reproduzisse, para então, poder se alimentar; e que caso algum ser
devorasse a sua presa antes que a mesma tenha conseguido se reproduzir, ou a
caça perdesse o seu par, a espécie, não mais se propagando, desapareceria.

Quem sustenta a vida é a biomassa subterrânea, ou seja, a soma da matéria viva


existente sob a superfície da terra. E que supera em volume e diversidade tudo o
que existe na superfície do planeta Terra; Pois é a Biomassa subterrânea que
sustenta a vida na superfície do planeta.

Se Deus é IMUTÁVEL. Não MUDA de idéia. Não toma NOVAS decisões repentinas.
Suas regras já estão PRÉ-ESTABELECIDAS. E Deus não se ARREPENDE de nada...
Por que houve o Dilúvio?
20
Desmascarando a Bíblia Volume II

A expulsão dos hiksos foi transformada no Êxodo bíblico

Até o século XVII a.C., os livros


“Gênesis”, “Levítico”, “Números”,
“Juízes” e “Deuteronômio”, NÃO
mencionavam Moisés, e o “Antigo
Testamento” não especificava uma
data certa para o “Êxodo”.

A expulsão dos "Hicsos" seria o que mais se aproxima da realidade, pois


através de abstrações e revisões constantes, a história dos hiksos foi
transformada no “Êxodo” bíblico. A ESTELA de Ahmose, descoberta em
1947, pelo arqueólogo Henri Chevrier, prova que os acidentes climáticos e a
expulsão do hiksos, que aconteceu no reinado de Ahmose, foram usados para
forjar o Êxodo bíblico, cerca de 1000 anos depois.

Para justificar os 40 anos do cativeiro babilônico, em 539 a.C. Esdras transformou


a expulsão dos Hicsos na “FUGA do Egito”; usou a Estela de Ahmose para fabricar
o Êxodo, desprezou que os egípcios não adoravam um único Deus, mas sim,
diversas divindades, trocou o significado de Ahmose “A Lua nasceu” para “Irmão
de Moisés”, e mudou nome do faraó de Ahmose para Ramsés II.

De 1670 a 1570 a.C. o Egito foi palco de um duplo Governo, pois ao Sul ele era
governado pelos egípcios, e ao Norte quem mandava eram os hiksos.
Os hiksos foram um povo semita que viveu no Sul de Canaã, e que se tornou tão
influente, ao ponto de reinar a partir da capital Avaris, que ficava no Delta Leste
do Nilo; sendo que as ricas terras dos hiksos permitiam manter o controle sobre
as zonas média e alta do antigo Egito.

Como os hiksos tinham mais filhos, suas crianças morriam menos, os egípcios
receavam que no caso de guerra os hiksos viessem a pelejar contra o Egito, e os
egípcios desejavam saquear o que os hiksos haviam construído.
Liderados por Acuse I, (que significa “A Lua nasceu”), e seria um guerreiro que se
autodenominou Faraó, fundou a 18ª Dinastia, e reunificou o Egito, os egípcios
expulsaram os hiksos do Norte do Egito na direção do Mar Vermelho.

Os hiksos sobreviventes atravessaram o Mar Vermelho; se embrearam no Deserto


do Sinai, trocaram o Deus Baal pelo Deus Javé, e a Bíblia transformou a expulsão
dos hiksos no “Êxodo” bíblico; mas a ciência prova que em torno de 1550 a.C os
hiksos e habirus, não “SAÍRAM” do Egito, mas sim, foram EXPULSOS.
21
Desmascarando a Bíblia Volume II

Moisés é a reciclagem da lenda de Sargão, O ACÁDIO

M oisés é uma replica da lenda de Krishna; semelhante ao que aconteceu


com Sinouhé “O Egípcio”; tem relatos parecidos com a lenda do Deus
Hórus; e lembra o avô Acrísio, que colocou Dânae com o bebê Perseu
num barco e os deixou no mar. No passado os ensinamentos existentes na lenda
da personagem Moisés foi útil; mas hoje, para uma sociedade evoluída em
intelecto e moral, as bazófias religiosas são apenas absurdos.
O nome “Moisés” ou Moshê, significa “Filho” e não “Salvo das águas”; a partir da
18ª Dinastia, o sufixo “Moshê” foi incorporado aos nomes de vários Faraós, como
Ka-mose (filho de Rá), Ach-mose (filho da lua), Tut-mose (filho de Tot).
O Faraó que ordenasse o hediondo assassinato dos recém-nascidos hebreus, do
sexo masculino estaria abrindo mão da “Vida eterna”, quando o seu coração fosse
pesado no Tribunal de Osíris.

O episódio onde o recém-nascido Moisés foi colocado num cesto e lançado às


águas do Rio Nilo, é uma reciclagem da biografia do Rei Sargão de Akkad ou
Charruquénu, 2334 a.C. a 2279 a.C., que foi o primeiro monarca de origem semita
a unir a parte Sul da Suméria com a região central da Mesopotâmia, formando a
Babilônia, que hoje é o atual Iraque.
Quando o Sargão nasceu, sua mãe (que era uma Sacerdotisa), o colocou numa
cesta de vime e o enviou Rio abaixo; e “Aqqi aguadeiro”, a filha do Faraó Kish, o
encontrou, o adotado e o tratou como um filho querido. O belo, inteligentíssimo e
esforçado Sargão se tornou uma celebridade, um alto oficial da corte de Kish,
vindo a criar a Babilônia e a se tornar o primeiro a comandar o Império Acadiano.

Eu sou Charruquénu, Rei forte de Acad; minha mãe era Sacerdotisa, meu pai, não
conheço; minha Cidade é Azupiranu, às margens do Eufrates. Minha mãe me
concebeu e me gerou em segredo. Depois me colocando numa cesta de juncos, e
me colocou no Rio, que não me engoliu. A correnteza me levou a Aqqi, “O
irrigador”, que me adotou como filho e fez de mim um jardineiro. Como um
jardineiro Ishtar me amou; por 55 anos como Rei eu governei.
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Desmascarando a Bíblia Volume II

A “Gás Plant” inspirou a lenda da “Sarça Ardente”

E mbora Jesus tenha afirmado que “Ninguém jamais VIU Deus ou OUVIU a
voz de Deus”, em Êxodo 3:4-4:17, o ANTIGO TESTAMENTO, na sua
“Mitomania” ou exagero da verdade, afirma que quando Moisés chegou
ao topo do Monte Horebe, o Deus Javé apareceu como uma sarça que ardia,
sem que fosse consumida pelo fogo à sua volta, e dialogou com Moisés...
A “Dictamnus albus” (da Família Ranunculace) é um arbusto de altura mediana,
coberto de minúsculas glândulas oleaginosas, que sobrevive em locais
extremamente secos, e o seu óleo é tão volátil que, com o calor do Deserto, ele se
evapora continuamente e, quando o calor é intenso e o ar se encontra parado, o
gás que evapora da “Gás Plant” pode fazer com que aconteça alguma incineração
espontânea e súbita onde a planta é envolta pelo fogo; porém sem ser
consumida, já que se trata apenas de um fogo superficial.

O naturalista alemão M. Schawabe comprovou a incineração espontânea, mas


apenas superficial, da chamada Gás Plant “Dictamnus albus”, veja:
http://www.youtube.com/watch?v=qErrxgtm99I&NR=1

Já que a religião judia proibia fazer esculturas, pinturas e produzir Arte, os


hebreus desviaram a sua inspiração para a tarefa de embelezar os fenômenos
naturais, e foi assim que a “Gás Plant” serviu de inspiração para fabricar a lenda
onde Moisés “dialogou” com o Deus Javé, que estaria na forma de uma “Sarça
Ardente”, que pegava fogo, mas sem ser consumida...

O Encantamento nº 125, na parte recitada pelo Espírito do morto; os Dez


Mandamentos da religião brâmane; e o “Livro dos Mortos" são mais de mil anos
anterior ao Decálogo de Moisés; e durante o reinado de Josias, a fim de fingir que
Javé teria escolhido Moisés para livrar o povo hebreu do “Cativeiro egípcio”, se
mentiu que as Tábuas da “Lei de Moisés” foram “encontradas”.
23
Desmascarando a Bíblia Volume II

NUK PU NUK SIGNIFICA "EU SOU O QUE SOU"


Foi em Heliópolis que
o Deus “EU SOU” teria
aparecido primeiro
para Akenaton, “O
herege”.

A través das “Pinturas rupestres”, gravadas nas rochas há mais de 8.000


anos, do Totemismo (a crença de um parentesco entre seres humanos e os
demais seres, plantas ou objetos), e da “Escrita ideográfica”, ficou provado
que os primeiros humanos a se fixarem em regiões como as que ficavam entre o
Vale do Rio Nilo e a Baixa Mesopotâmia, já acreditavam no “Papai do Céu”, que
seria a causa primeira de todas as coisas. As Pinturas pré-históricas foram uma
arte propiciatória, pois ao desenhar os antigos acreditavam estar executando uma
magia que lhes assegurava o domínio sobre a criatura retratada.

Além dos Deuses egípcios serem mais antigos que o Deus dos hebreus, e em
egípcio Nuk Pu Nuk, significar "Eu Sou o que Sou", Nuk Pu Nuk foi o Deus adorado
em Tebas, e tinha um templo na Cidade de On, rebatizada como Heliópolis, que
ficava no delta do Nilo.

Apesar de na época os palestinenses adorarem vários Deuses, a Bíblia insiste que


Abrahão foi o primeiro a propor a crença num ÚNICO DEUS, chamado JAVÉ.
Amenófis IV, que ficou conhecido como Akhenaton, "O Espírito atuante de Aton",
ao compreender que o medo de um “Castigo Eterno” e a crença em Deus impede
as Nações de virar uma Anarquia; e observar que para os iludidos suportarem as
injustiças e desigualdades, bastaria fazer o povo acreditar nas recompensas de
alguma suposta “Vida depois da morte”, sendo que o ideal seria espalhar as
“Revelações religiosas” pelas províncias que se relacionavam com o Egito.

No ano 05 do seu reinado (1364 a.C), Amenófis IV, que ficou conhecido como
Akhenaton, "O Espírito atuante de Aton”, se declarou “Filho e profeta de Aton”,
uma divindade representada pelo Sol espiritual. Instituiu que, o Deus Aton
deveria ser cultuado como sendo a única divindade existente, e decretou que o
representante de Aton era o faraó e não mais os sacerdotes.
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Desmascarando a Bíblia Volume II

A CRENÇA NUM “DEUS ÚNICO” É ANTERIOR A ABRAÃO


Grafite hebraico
do século VIII a.C.
com a inscrição
Yahweh e sua
Asherah

Já que Perambulando é difícil carregar imagens; muitos deuses dificultariam que


as tribos se unissem de forma homogênea; e os "Deuses" eram aspectos
particulares de uma Divindade Única; o politeísmo foi se transformado no
monoteísmo de um Deus único e invisível, mas que estaria em todas as partes...
O Monoteísmo do Abraão bíblico foi apenas um Henoteísmo, pois embora
Abraão adorasse um Deus único, tanto ABRAÃO como sua família acreditavam
em Horóscopo, em Amuletos, praticavam Bruxaria, Idolatria, Magia Negra,
Necromancia, Ocultismo, etc.

Antes do Abraão judaíco ouve tentativas de criar um Deus único; e os causos


sobre o nascimento de Jesus, e a matança de recém nascidos, foram
plagiados de lendas como a que o Rei de Ur Nimrod mandou matar os recém
nascidos, assim que Amatlai deu à luz numa gruta, para que não se realizasse a
profecia feita por astrólogos, sobre Abrão de Ur vir a crer num Deus único, e
destruir as estatuas das outras divindades...

Após 539 a.C. Esdras transformou a expulsão dos Hicsos na “gloriosa


“FUGA” do Egito; os 40 anos de cativeiro babilônico foram
transformados no Êxodo bíblico, os hebreus passaram a se chamar
“judeus”, e os hebreus começaram a cultuar um único Deus.
O Deus (YHWH) foi plagiado do antigo Deus da Pérsia (Mazda), pois na antiga
Pérsia (atual Irã), a religião estatal era o mazdeismo, que foi fundado por
Zoroastro, a mais de 4000 anos. O zoroastrismo é a primeira religião quase
"monoteísta" de que se tem noticia, já que admitia dois princípios eternos, Mazda
e Ahriman, o primeiro bom e o segundo mau. Mazda significa: "O QUE É", “EU
SOU”, ou "O ETERNO", e a Bíblia adaptou o “EU SOU” para "YHWH", e depois
mudou para o hebraico "Javé". A revelação de que (Ouça Israel, o seu Deus
ADONAI é um só...); é dada pelo Shemá.

O “zoroastrismo” e a crença no Deus Sol Aton são anteriores a Abraão, e há cerca


de 3360 anos, o faraó Amenófis IV, que mudou o nome para “Akenaton”, já
tentara transformar a politeísta religião egípcia numa crença monoteísta, onde o
“Deus Sol Aton” era o único Deus existente.
25
Desmascarando a Bíblia Volume II

Como um “Deus único” é um Deus distante e de difícil acesso (principalmente se o


indivíduo for analfabeto ou se sentir impossibilitado de acessar o seu Deus por via
"direta"). Tendo Akenaton reduzido o poder dos sacerdotes de Ra, de Amen, e
das divindades, Sinouhé terminou envenenando Amenófis IV; os devotos do Deus
Sol Aton foram exterminados, e o Egito voltou a ser POLITEÍSTA.

Sinouhé nasceu por volta de 3360 anos atrás, foi o irmão gêmeo de Amenófis IV,
que quando bebê foi colocado pela mãe numa cesta, e deixado no Rio Nilo...
No que sobrou de um Relatório, e no didático Livro “O Egípcio”, as conturbadas
vidas de Sinouhé e o seu irmão Amenófis IV são contadas.

Sinouhé foi um dos primeiros médicos que dominou a técnica de abrir crânios, e
quem trouxe para o Egito o segredo do aço hitita.

No “Hino ao Sol” é possível ler a seguinte descrição:

"... E assim ocorreu que, encontrando-se o faraó na caça do leão, em pleno dia,
seus olhos avistaram um disco brilhante pousado sobre uma rocha, e o mesmo
pulsava como o coração do faraó, e seu brilho era como o ouro e a púrpura.
O faraó se colocou de joelhos ante o disco”.

No “Hino ao Sol III”, o faraó Akenaton continua a sua narração dizendo:


Oh! Disco solar que com teu brilho ofuscante pulsas como um coração, e minha
vontade parece tua. Oh! Disco de fogo que me iluminas e teu brilho e a tua
sabedoria são superiores à do Sol. Depois da visão que teve, o faraó Amenófis IV
mudou seu nome para “Akenaton”, e tentou transformar a politeísta religião
egípcia numa crença monoteísta de apenas um ÚNICO DEUS.

Canaã dependia da chuva; para os cananeus a chuva era o sêmen de Deus caindo
sobre a terra, tornando-a fértil; e até 750 a.C. os habitantes de Canaã cultuavam o
Deus Dagom da chuva e da agricultura.
As TABULETAS de EBLA confirmaram o culto de deuses pagãos, tais como Baal,
Dagom e Aserá; a lenda de ABRAÃO aconteciu com o antiguíssimo Deus natureza
Ea, e não com o Deus JAVÉ, da Era de Carneiro dos Israías.

Um estudo feito no Wellcome Trust Centre for Neuroimaging, no


Institute of Cognitive Neuroscience da University College London, e
publicado na revista Nature Neuroscience, provou que a maioria em vez
de processar a realidade apenas capta as “informações” de forma
fantasiosa e moldada pelo que desejam acreditar.
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Desmascarando a Bíblia Volume II

NO PASSADO OS “DEUSES” TINHAM CABEÇAS DE ANIMAIS.

O s primeiros “Deuses” dos antigos foram às forças da natureza, como o


SOL, a LUA e as ÁGUAS, em seguida vieram os “DEUSES HOMENS” com
cabeças de animais, como MONTU, GANESHA, SETH, HÓRUS...
Pinturas com mais de 30 mil anos, de povos que viviam em cavernas,
mostram figuras de deuses com CABEÇAS DE ANIMAIS.

Quando o pastoreio fez com que os bichos se tornaram meros animais


domésticos, os Deuses das religiões antropozoomórficas, e com cabeças de
animais, foram substituídos por heróis ou por defuntos com status, e evoluiu- se
do Zoomórfico para o antropofórmico.
Já o surgimento da escrita fez com que os “Deuses” ganhassem personalidades,
biografias, e as mitologias religiosas ficassem mais sofisticadas, ainda que o “Livro
Sagrado” dos devotos tenham precisado de milhares de anos para ser concluído.

Os hebreus, os Fenícios, os “Kohanim” e os que a cerca de 3.500 anos atrás


vieram do Egito, adoravam tanto o Deus El, que era o pai de todos os
deuses, como Javé (o Deus que pune com crueldade os erros dos seus
adoradores), e ao se dividir em duas tribos os sobreviventes que adoravam
o Deus Javé alastraram a sua crença pelo mundo.

Embora no século XVIII o “Iluminismo” tenha possibilitado que os conhecimentos


fossem ampliados, e alguns humanos tenham passado a usar a RAZÃO para
entender tanto a Natureza como a si mesmo.
A necessidade que o iludido tem de ACREDITAR em Deus, se somaria com as
fantasias que os camelôs da fé oferecem. Eu disse “oferece”, porque esses
canalhas jamais entregam o que prometem...
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Desmascarando a Bíblia Volume II

Há mais de 6.000 anos já se fazia o “T” ou “Sinal de Tamuz”

O símbolo do cristianismo primitivo era o PEIXE e não a CRUZ. Jesus e os


“Apóstolos” não faziam o “Sinal da Cruz”. O costume de fazer o “Sinal da Cruz” só
foi instituído depois que Constantino falsificou ter visto no Céu o signo grego
[Artwork] que está relacionado com o Sol. Como o Cristianismo se tornado a
doutrina oficial do Império Romano, o Edito de Milão trocou o acróstico Sinal
ICHTHUS (Peixe), pela Cruz, e passou representar Jesus Cristo através do Crucifixo.

O “Sinal da Cruz” não é bíblico, e milhares de anos antes de Jesus, a letra “T”
(“Tau”), já era usada na Caldéia e na Mesopotâmia para simbolizar Tamuz, o Deus
da Primavera e dos filhotes, que nasceu em 25 de dezembro, morreu na Cruz,
mais Ressuscitou 03 dias depois...
Os antigos demonstravam a sua adoração a Tamuz fazendo o Sinal do "T".
Ao fazer com fé o “Sinal do T” sobre si mesmo, os antigos rechaçavam os
Demônios que os espreitasse, e conseguiam que Tamuz os protegesse.
A Igreja fabricou a personagem Jesus, abaixou a parte transversal do T de Tamuz,
e transformou a Cruz na logomarca de Cristo...

Não é verdade que no ano 33, os hebreus tenham dito: “Solta Barrabás”, crucifica
Jesus, Crucifica-o! Crucifica-o! Pois o povão hebreu não falava o idioma romano,
os soldados romanos nada entendiam de aramaico, e crucificar criminosos era
uma prática romana e não hebreu.
É improvável que alguém presente ao “Julgamento” de Jesus tenha feito o “Sinal
da Cruz no ar”, e o povão tenha repetido o gesto feito pelo criativo comunicador.

O “Sinal da Cruz” feito no ar só se tornou conhecido a partir de 400, quando


Paulino de Nola ordenou que se rezasse pelos defuntos, e teria ensinado fazer o
“Sinal da Cruz no ar”.
28
Desmascarando a Bíblia Volume II

Os deuses têm um “Prazo de Validade”...

Os deuses dos humanos sempre tiveram um “Prazo de Validade”, e


mudavam em função do progresso, das novas eras, das crenças que eram
incorporadas, ou das mitologias que eram descartadas.
Da Pré-história até a criação de animais foi a fase do MISTICISMO, onde se
cultuou os “Deuses” Natureza, o Deus SOL, a Deusa da Lua, a Deusa do Mar
Tiamat, a Deusa da Fertilidade e os Deuses Animais.

Quando os animais se tornaram simples serviçais dos homens, deixou-se de


cultuar deuses metade homem metade animal, e passou-se a cultuar heróis
como Tamuz, Hórus, Ea e Baal, que mitologicamente nasceram com a missão
de orientar os humanos...

Como há cerca de 3.350 anos, o faraó “Akenaton” propôs que haveria um


único Deus chamado “ATON”, mesmo o Egito tendo voltado ao politeísmo,
os hebreus absolveram a crença de “Akenaton” num Deus único, porem
chamado Javé, e passaram a divulgar que Abraão foi o primeiro a adorava
um Deus único.

Registros como as “Tabuletas de Ebla” confirmam que antes da Era de


Peixe do Deus “JESUS CRISTO”, se reverenciou os deuses “EL”, “Dagom”,
“Aserá” e “Baal”.

As religiões antigas sendo uma mistura da Astrologia Zodiacal com a


cultura e os interesses de cada povo, quando o Equinócio mudava (a cada
2.500 anos), alguma nova religião era criada, com novas Lendas, novos
Móbils e novos Arquétipos.
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Desmascarando a Bíblia Volume II

Comer carne de CARNEIRO durante a Páscoa Judaica ou “Páscoa lunar”,


Hércules, Teseu e Mitha matando o TOURO, e Moisés assassinar os que
insistiam adoraram um BEZERRO de ouro, simbolizam a passagem
Astrológica da Era do TOURO para a Era do CARNEIRO.

Os devotos da Seita "O Caminho" usar o símbolo do “PEIXE” para se


comunicar uns com os outros, foi uma referencia ao inicio da ERA de PEIXE,
onde o Sol se encontraria na constelação de Pisces. As letras do
acróstico I-CH-TH-Ý-S (Peixe em grego), são a abreviatura de "Iesoûs
Christós Theoú Hyiós Sôtêr", Jesus Christo, Filho de Deus, Salvador.

Os discípulos de Jesus serem “PESCADORES” de Almas, na “Sexta-Feira


Santa” a principal comida dos cristãos ser o PEIXE; Jesus andar sobre a
ÁGUA; nascer um novo Deus que traria uma “Boa Nova”, e Jesus Cristo ser
a “PONTE” que ligaria o mundo físico com o “Dilmun” (o Paraíso
babilônico), tem tudo haver com o inicio da ERA astrológica de PEIXE.

Quando Cristo diz, "Estarei com vocês até o final dos tempos", Ele estaria
se referindo a, Estarei com vocês até o final da Era de PEIXES; ou seja, até o
começo da Era de AQUÁRIO.

A cada 25.868 anos o eixo de rotação da Terra realiza o movimento


cíclico da “PRECESSÃO DOS EQUINÓCIOS”, e percorre todo o Zodíaco.
E a cada 2.000 anos o Sol nasce numa constelação diferente.

Da Pré-história até 6.000 a.C. foi a ERA SOLAR/LUNAR, e dos Deuses


NATUREZA

De 6.000 a.C. a 2.000 a.C. (foi às eras de Câncer, Gêmeos e Touro), e


alguns dos Deuses venerados foram Ea, TIAMAT, Hórus, Baal.

De 2.000 a.C. a 01 d.C. foi a era de Áries (carneiro), e do Deus único


“Yahweh”.

De 01 d.C ao ano 2.000 d.C. foi a era de Peixe, e do Deus Jesus Cristo.
Na era de AQUÁRIO, 2000 d.c ao ano 4000 d.C. (ou era do conhecimento
acima da emoção), a humanidade finalmente deixará de acreditar em
“Jesus Cristo”, e transformará a CIÊNCIA no seu mais importante
“Poder supremo”.
30
Desmascarando a Bíblia Volume II

Desmascarando a farsa dos patriarcas bíblicos


terem vivido MUITO.

C omo as 42 gerações de Adão até Jesus é POUCO para justificar a idade


geológica do planeta Terra, a “solução” foi inventar que personagens
bíblicos como MATUSALÉM (969 anos), NOÉ (950 anos), ADÃO (930 anos),
SETE (912 anos), LAMEQUE (777 anos), etc. TERIAM VIVIDO MUITO.
E foi assim que se preencheu o espaço existente entre as lendas do Adão e Jesus.

A realidade é que até o século XVI, a EXPECTATIVA DE VIDA HUMANA era


de 35 anos; e de cada dois filhos só um chegava à idade de se reproduzir.

Não adianta retrucar que o Calendário antigo era lunar, pois no Oriente as
04 Estações do ano são bem definidas, e baseadas nos padrões climáticos.

Além do cristianismo antigo proibir pesquisar as causas da morte, a


Geriatria, a “Síndrome da Fragilidade”, o Índice de Desenvolvimento
Humano (IDH), e Fosseis como o do ANCIÃO H. HEIDELBERGENSIS, prova
que quando os humanos antigos chegavam aos 45 anos de idade, eles já
estavam com o corpo rateando, devido à velhice prematura, o excesso de
carga a que eram submetidos desde a infância, o caminhar excessivo, a
enorme energia gasta com trabalhos braçais, os desgastes causados no
quadril e nas vértebras, a osteoporose, a falta de higiene, o estresse, as
doenças provocadas pelos casamentos com parceiros da mesma raça,
aldeia ou família; e a alimentação humana antiga ser pouco variada, pobre
em hidratos de carbono, e à base de gordura animal.

Quando se entendeu que as doenças não são “CASTIGOS DIVINOS”, a expectativa


de vida humana aumentou, se chegou aos 77 anos atuais; houve uma melhoria na
qualidade de vida dos cidadãos, surgiram os fármacos, se descobriu a anestesia,
os antibióticos, a assepsia cirúrgica, e hoje se pode até usar “células-tronco”.
31
Desmascarando a Bíblia Volume II

O PENTÁCULO É ASSOCIADO À MAGIA E AO OCULTISMO?

O Triângulo com o vértice para CIMA era um antiguíssimo símbolo pagão,


que representava o elemento MASCULINO e o CÉU; já o Triangulo com o
vértice para BAIXO era o símbolo FEMININO e representa a TERRA.
Ao sobrepor os dois triângulos (o triangula superior com o triângulo inferior), os
antigos fizeram surgir o HEXAGRAMA ou Estrela de 06 pontas dos tempos
imemoriais, que significa “Assim no Céu como na terra”, é um símbolo da Cabala.

Apesar de a Arqueologia ter provado que a estrela de seis pontas (Hexagrama)


tem origens nas lendas pagãs anteriores ao cativeiro babilonico, os judeus
transformaram esse antigo símbolo pagão no Escudo supremo do Rei Davi, e mais
tarde no símbolo do Estado judeu.
Já o Pentagrama ou Estrela de 05 pontas invertido, é o símbolo pagão da
demonologia, esconde o número 666, é o símbolo de Adão e Eva, e é
infinitamente mais antigo do que o cristianismo.

O Pentáculo representa os 05 elementos: A ponta de cima é o


ÉTER/ESPÍRITO, a ponta esquerda superior o AR, a direita superior a
ÁGUA, a esquerda inferior a TERRA, a direita inferior o FOGO, e o
círculo representa a UNIÃO de todos estes elementos...

O Pentáculo é muito usado em rituais de magia, e virado para baixo


invocaria as forças do mal, pois o Pentáculo invertido representa o plano
físico acima do plano espiritual.
Desmascarando a Bíblia Volume II
32

A TRINDADE CRISTÃ É CÓPIA DE TRIADES ANTERIORES


Em 318 Ário provou que
Jesus era INFERIOR ao
Deus Pai, mas o Papa
Constantino, que foi o
precursor do ensino da
Trindade, junto com os
Bispos reunidos em
Constantinopla, criaram
a 3ª Pessoa da Trindade
cristã.

N a antiga Triade babilônica, Nimrod “O Pai”, e Tammuz “O Filho”, eram um


só, sendo que Semiramis era a “Mãe” de Tamus; e já existiam as
“TRIADES” do Deus “Anu”, “Bel” e “Éa”. Anu era o Deus do Céu; Bel,
nascido de Anu, era o Deus da Terra; e Éa era o Deus das águas, sendo que os 03
não eram um só Deus, mas sim, 03 Deuses que governavam setores separados do
mundo. No Egito a “TRIADE egípcia” foi transformada em “Atom” o Deus Pai,
Hórus o “Deus Filho”, e Rá o “Espírito”. Já no hinduísmo Brahma é o aspecto
CRIADOR, Vishnu o PRESERVADOR e Shiva a MUDANÇA ou o RENOVADOR, pois
para construir algo novo, Shiva primeiro destrói o antigo.
Vishnu, Shiva e Brahma formam a TRIADE “Trimurti”, que são as três formas em
sânscrito do Deus indiano. Foi após o Concílio de Nicéia de 325 d.C. que os deuses
PAI, FILHO e ESPÍRITO viraram a Trindade católica.

Como o FILHO não nasce ANTES da MÃE, ou na MESMA época que o PAI, a
Trindade cristã não passa de crendice, pois caso Deus, o Espírito Santo e Jesus
fosse uma Trindade, Jesus Cristo teria mediado em causa própria, oferecido a si
mesmo em sacrifício, fecundado a própria mãe e fingido morrer.
A versão de que Jesus Cristo é um “Deus triúno” não tem lógica, já que Jesus
Cristo teria sido um humano que NASCEU, CRESCEU e MORREU; além disso,
enquanto o “Espírito Santo” e o Deus “Pai” são eternos, e comanda o Universo,
Jesus seria alguém que só nasceu após 42 gerações, esteve preso as necessidades
da carne, teve filhos, viveu e MORREU...
A Trindade Cristã contém contradições, e é cópia de TRÍADES bem mais antigas.
Sendo que o Deus cristão estaria em TRÊS lugares ao mesmo tempo e assumiria
TRÊS FORMAS DIFERENTES, composta pelos: Deus-Pai, o Deus-Filho e o Deus-
Espírito Santo, que são autônomos, mas agem em cooperação, são Co-iguais, Co-
eternas, Co-substanciais, e juntos formam a “SANTÍSSIMA TRINDADE”.
Não sendo três deuses, nem uma só pessoa, mas um Deus-Tríplice ou Triúno.
Desmascarando a Bíblia Volume II
33

HOUVE VÁRIAS “TRIADES”

O s três deuses primordiais da Suméria foram: O Deus das águas NETUNO


ou “EA”, o Deus da terra ENLIL, e o Deus do céu ANU.
Na Babilônia a tríade mais conhecidas são: - EA, LISTAR e TAMUZ; na
Índia- BRAHMA, VISHNU e SHIVA; no Egito- OSÍRIS, ÍSIS e HÓRUS; na China-
BRAHMA, SHIVA e BUDA; na Pérsia- OZMUD, ARIHMAN e MITRA; na Germânia-
VOTAM, FRIA e DINAR; na Grécia- ZEUS, DEMÉTER e Dionísio; em Cantam- BAAL,
ASTARTÉ e ADÔNIS; na Umbanda- ZAMBY, YEMANJÁ e OXALÁ; nos Celtas
VOLTAN, FRIGA E DINAS; e no cristianismo o "PAI, o FILHO e o ESPÍRITO SANTO.
Quando Jesus conversava/orava, Ele estaria orando para o PAI ou para Ele
mesmo? Durante o Batismo o “Espírito Santo” teria descido sobre si mesmo?
Jesus nunca disse que era Deus, e em João 14:28, o próprio Jesus afirmado que,
"O Pai é maior do que eu”. Se Jesus fosse Deus, Lúcifer não proporia que o
“Criador” o adorasse e lhe jurasse obediência!
O que o Diabo poderia ofereceria a Deus que Deus já não tivesse?
Caso Deus seja Onipotente, Onisciente, Onipresente e 3 em 1; não seria preciso
que Jesus rezasse. Como a Onipotência e a Onisciência se excluem mutuamente,
pois quando já se sabe o que vai acontece não se pode mudar, e caso se possa
mudar não se saberia o que vai acontecer; e os católicos não conseguem explicar
a Trindade cristã, eles alegam que não devemos tentar entender o mistério da
Trindade, e sim, apenas crer na Trindade... Na Torah não existe Tríade, a Trindade
não é uma “revelação” direta ou clara, fornecida por Javé. E a Trindade seria uma
idolatria que minimizaria o poder do “Criador”. Outra coisa, caso Jesus tenha sido
gerado num ventre contaminado pelo Pecado Hereditário, tenha nascido depois
da Virgem Maria, ou tenha “vivido” e “morrido” num espaço minúsculo do
infindável tempo, é evidente que “Jesus Cristo” não poderia ser um Deus triúno.

A "Triquetra" é três partes interligadas com o símbolo do peixe, formando uma


Tríade. Sendo que cada parte é uma Entidade INDIVIDUAL, independente e com
PERSONALIDADE própria.
Desmascarando a Bíblia Volume II
34

O QUE “INRI” TEM A VER COM TERRA, AR, FOGO E ÁGUA?


No mitraísmo

AR- CORVO
ÁGUA- O VASO
FOGO- LEÃO
TERRA- SERPENTE

A Trindade católica é cópia de Tríades mais antigas, e a milenar palavra INRI,


significa, “IGNIS NATURA RENOVATUR INTEGRAM”, “A Natureza é
renovada pelo fogo”, pois quando o Uno se desdobra em Dois, surge o
fogo que cria, destrói e volta a criar.
Ao contrário do que os evangelhos alegam, o acrônimo “INRI” é muitíssimo
anterior a personagem “Jesus Cristo”, tem diversos e profundos significados, e
milhares de anos antes de Jesus Cristo, já era usada como AMULETO, e como
MANTRA, para “DESPERTAR” os devotos de diversas crenças.

Ha milhares de anos o Tetragrammaton “INRI” já era utilizado em rituais de


invocação e como talismã. Os babilônicos, egípcios, Essênios, Ebionitas, Pársis,
Maias, Astecas e Incas, tinham acrônimos ou abreviações pronunciáveis,
referentes aos 4 Elementos Astrológicos, que seriam a Água, o Fogo, a Terra e o
Ar, sendo que na língua dos alquimistas (Iam) seria a Água; (Nour) o Fogo;
(Ruach) o Ar; e (Labe Shah) a parte sólida da terra.

Uma das origens da Trindade cristã seria a mitologia de se Criar com o poder da
palavra, de se criar com a palavra solar, ou criar usando “palavras mágicas”, como
o “Abracadabra”. Na Cabala e na tradição ocidental esotérica, as letras YOD,
NUM, RESCH, YOD, que, pelo alfabeto latino se traduz por INRI, eram usadas
pelos adeptos da Alquimia Critica, da manipulação do Fogo sagrado que regenera
os elementos naturais: Ar, Fogo, Água e Terra.

Como os antigos seguidores da Cabalá precisaram representar o sagrado e


impronunciável nome de Deus, mas sem que o “Segredo IAO” fosse velado, uma
das formas foi usar o Tetragrammaton “INRI”, onde o fogo consome e purifica.
O Tetragrammaton é um símbolo formado por letras, representações gráficas ou
combinações do alfabeto hebraico, grego e latino, que é utilizado como amuleto.
Desmascarando a Bíblia Volume II
35

O PLANETA TERRA É UM GEÓIDE, E NÃO UMA TERRA PLANA


As palavras de Isaías só
fariam sentido se o
planeta Terra fosse
PLANO, e não no formato
REDONDO, que é uma
figura tridimensional.

I saías achava que a Terra era PLANA, IMÓVEL e como uma TENDA, que se
estenderia entre o reino da luz por sobre e o abismo da escuridão, dividindo
"as águas de sobre" e as águas de embaixo, (os Mares, Fontes, Lagos e Rios).

A metáfora onde Isaías afirmou que, Deus está assentado sobre “O CÍRCULO DA
TERRA”, cujos moradores são para Deus como gafanhotos, não esclarece que o
planeta Terra é REDONDO, pois se trataria de uma adaptação no sentido de fazer
parecer que Isaías saberia que o planeta Terra é redondo.

A/A Bíblia afirmava o Heliocentrismo de que o Sol gira em torno da Terra...


b/O Céucentrísmo de que o Céu é o CENTRO do Universo...
c/Dizia que o “Mar Aberto” (Oceano Antártico), despencava no abismo cósmico...
e/Dizia que as Estrelas são PEQUENAS e podem CAIR do Céu, sobre a Terra...
f/ Afirmava que existiam “7 Céus”, que o Céu tem janelas, e que Deus abriu as
janelas do Céu para que as águas de acima caíssem em forma de chuva...
g/Afirmava que o abismo da escuridão, dividia "as águas de sobre" e as águas de
embaixo, (os Mares, Fontes, Lagos e Rios).
h/ Afirmava que o resto do Universo foi feito DEPOIS da Terra...
i/ Afirmou que as plantas foram criadas ANTES do Sol.
j/Em Jó 28:24, Jó 38:13, menciona a "EXTREMIDADE" da Terra, o que só faz
sentido se a Terra tivesse BORDAS. Menciona as “FUNDAÇÕES DA TERRA”, e
menciona os 4 CANTOS" da Terra. "Depois disto, vi quatro anjos estacionados nos
quatro CANTOS da Terra, retendo os ventos”...
Os criacionistas têm feito esforços heróicos no sentido de APAGAR que no
Gênesis e no Apocalipse, o planeta Terra é IMÓVEL, PLANO, NOVO e “MAIOR” do
que o Sol e as Estrelas. Mas já ficou provado que a Terra é um GEÓIDE e não um
CIRCULO, e por volta de 236 a.C. Erastóstenes de Cirene CALCULOU a
circunferência do Planeta Terra.
Desmascarando a Bíblia Volume II
36

O SOL NÃO GIRA EM TORNO DA TERRA

E mbora no Século 05 a.C. o filósofo Filolau de Crotona já tivesse proposto


“SISTEMA HELIOCÊNTRICO”,
propo o
”, e no Século 03 a.C. o astrônomo Aristarco da
Ilha de Samos, tenha formulado que, “o Sol é o centro do nosso Sistema
solar”, a Igreja investiu na teoria onde o Cláudio Ptolomeu propôs que a Terra é o
centro do Universo... Alegou que o Sol e todos os outros astros giram ao redor da
Terra. Adotou a versão de que, a TERRA É O CENTRO DO UNIVERSO.
UNIVERSO
E cerceou
erceou a liberdade de se poder informar que a Terra é um planeta
relativamente pequeno, e que gira no sentido anti-horário
horário ao redor do Sol.

Por milhares de anos a Bíblia afirmou que a Terra é o centro do Universo;


Universo que o
Sol, a Lua e todas as estrelas foram criadas em função da Terra;
Terra que o Deus bíblico
fez o mundo em 06 dias,, e até hoje a Bíblia insiste em divulgar a bazófia de que
Josué (Yehoshua) parou o Sol... Mas essas mitologias
ogias já foram detonadas pela
ciência. Não é o Sol que gira em torno da Terra, mas sim, o planeta Terra que
órbita ao redor do Sol, viajando na velocidade de 107.244 km/h ou 29,79 km/s.
E realizando uma transladação,, onde gasta em torno de 365 dias, 05 horas,
ho 48
minutos, 45 segundos e 97 centésimos para transladar em torno do Sol.
Sendo que a Terra também executa uma Rotação em torno do próprio eixo,
girando de Oeste para Leste, na velocidade de 1692 km/h, e a Rotação do planeta
Terra ou “Dia terrestre”, tem a duração de 23 horas, 56 minutos e 04 segundos.

A titulo de curiosidade lembramos que o SOL é milhares de vezes maior do que a


Terra; possua cerca de 99,8% de toda massa do nosso Sistema solar; e pelas leis
cosmológicas, É SEMPRE O CORPO DE MENOR MASSA MA QUE SE DESLOCA EM
FUNÇÃO DA FORÇA GRAVITACIONAL DO CORPO DE MASSA MAIOR, e não o
contrário...

O Dia dos planetas do nosso Sistema solar, só depende da velocidade de rotação


de cada planeta, do tamanho do planeta e da inclinação do eixo terrestre de cada
ca
planeta.
Desmascarando a Bíblia Volume II
37

PROVAS DE QUE JOSUÉ NÃO DETEVE O SOL E A LUA.

P or que o Sol parando favoreceria só os israelitas?


No “Livro do Reto” ou “LIVRO de JASHER”, em 10:13, o próprio Josué
(Yehoshua ou em latim “Jesus”), que foi filho de Num, da Tribo de Efraim,
narrar que, para ajudar os hebreus assassina os amorreus, ele parou o Sol com
apenas um aceno de mão...

Todavia o perícope de que o Josué deteve o Sol para que o seu exército tivesse
mais tempo para assassinar os amorreus, chega às raias do ridículo, e não passa
de um delírio sem pé, sem cabeça e sem qualquer fundamento cientifico ou
cosmológico. Que foi orquestrado pelos que dominaram, aterrorizaram e
trataram o devoto como um pateta ignorante.

A bravata absurda de que “O Sol e a Lua se mantiveram imóveis por várias horas”,
foi inventada pelo próprio Josué; pois como os antigos achavam que o Sol gira ao
redor da Terra, na versão do Josué, para prolongar a matança que Israel
executava nas forças sitiadas, durante uma batalha especialmente dura contra os
amorreus, e que não chegaria ao fim antes do anoitecer, Josué, que liderava os
hebreus na conquista de terras palestinences, ordenou ao Sol que se detivesse em
Gideon, e a Lua se detivesse no vale de Aijalon, e os dois astros celestes se
mantiveram imóveis por várias horas, prolongando o Dia, e dando tempo para
que as tropas de Israel derrotassem os amorreus...

Para sepultar a mitologia existente no livro de Jasher, e que é típica de uma época
supersticiosa onde se tentou engrandecer os supostos poderes do Deus Javé,
lembramos que: As descobertas da arqueologia e da astronomia desmentem a
versão bíblica, pois o Dia terrestre tem a duração de 23 horas, 56 minutos e 04
segundos, já que esse é o tempo que o planeta Terra gasta para girar de Oeste
para Leste, em torno do seu próprio eixo de rotação.
Não é o Sol que se move em torno da Terra, mas a Terra que gira em torno do Sol.
A voz humana não se propaga no vácuo do espaço. E seria preciso mais de 2.000
anos, só para que algo com a velocidade da voz humana percorressem os cerca de
149 milhões de quilômetros que separam a Terra do Sol.
Desmascarando a Bíblia Volume II
38

A “BATALHA DE KADESH” E O SOLSTÍCIO DE VERÃO VIRARAM A


MITOLOGIA ONDE JOSUÉ PAROU O SOL

C omo em 1285 a.C., Ramsés escapou dos hititas que estavam nas margens
do Rio Orontes. Ajudado pelo fato de se tratar do Dia mais longo do ano, ou
seja, um “Solstício de Verão”, quando a claridade do dia se prolonga por 16
horas de luz e 8 horas de escuridão. Mais Ramsés II inventou que “O Deus Amón
parou o Sol” para ajudá-lo vencer a Batalha de Kadesh...
E os antigos acreditavam que para ajudar no amadurecimento dos vegetais, todo
ano, no Solstício de Verão, a Deusa lunar fazia com que o dia ficasse bem mais
longo do que a noite. Quando a Bíblia foi remodelada, se falsificou que o “Josué
parou o Sol e a Lua”...

Além da duração do Dia terrestre não depende dos brados proferidos por
velhacos, ou algum fantasioso giro do Sol em volta do planeta Terra, à versão
onde o próprio Josué afirmou ter parado tanto o Sol como a Lua, não tem
nenhum fundamento factual, e é só uma mitologia do tempo em que se
acreditava em milagres.

Após serem expulsos do Egito, os hiksos precisaram de algo grandioso que


engrandecesse os “poderes” do suposto Deus Javé.
Sendo que na antiguidade os acontecimentos incomuns eram repassados ao povo
em forma de mitos ou de milagres divinos...

A título de curiosidade lembramos que, os hebreus se identificavam com o


Calendário lunar babilônico e não com o Calendário solar dos egípcios.

Sendo que o Calendário babilônico era relativamente preciso, tinha 12 meses


lunares, de 29 ou 30 dias cada um, o dia tinha 12 horas diurnas.
Desmascarando a Bíblia Volume II
39

A QUEDA DAS MURALHAS DE JERICÓ É UM EMBUSTE

A lenda narrada pelo livro de Josué, (o sexto das Escrituras Hebraicas), e que
descreve a queda das Muralhas de Jericó, realizada ao toque das
trombetas de chifre de carneiros, onde se fez desabar as poderosas
Muralhas de Jericó; é só mais um embuste religioso; pois as lendárias Muralhas
de Jericó não foram derrubadas por 07 trombetas insignificantes, feitas com
chifres de carneiros, e sim postas abaixo por diversos Terremotos.

Para transformar mais essa lenda inventada pelo próprio Josué, numa mitologia
absurda e risível, basta lembrar que as Muralhas de Jericó eram altas, compridas
e tão LARGAS que havia pessoas morando nelas, como por exemplo, a prostituta
cultural Raabe. Além disso, as Muralhas eram duplas. Os dois muros ficavam
separados um do outro por uma distância em torno de 5 metros.
A muralha externa tinha cerca de 2 metros de espessura, a muralha interna 4
metros; e as duas muralhas tinham cerca de dez metros de altura.

Os relatos bíblicos sobre a triunfal chegada dos hebreus aos vales férteis de Canaã
e a conquista de Jericó, não passam de “Contos da Carochinha”, com a missão de
engrandecer os supostos poderes do Deus Javé; pois Jerico, atual Cisjordânia, é
uma das Cidades mais antigas, com cerca de 11.500 anos.
Sendo que no ano 8000 a.C. Jericó já tinha cerca de 2000 habitantes, e por volta
do ano 3.000 a.C, Jerico já era habita pelos Cananitas.

Como a Mesopotâmia tinha poucos penhascos, poucas montanhas, e poucos


obstáculos naturais, os antigos viviam brigando com os vizinhos, e ergueram
diversas muralhas...
A Bíblia inventou que Javé mandou que, 07 sacerdotes, durante 07 dias e 07
noites, tocando 07 shofarins (plural de shofar, uma corneta feita com chifre de
carneiro), junto com 7 soldados e carregando a Arca da Aliança, rodeassem a
Cidade de Jericó...

E afirma que no sétimo dia, depois da sétima volta, as Muralhas de Jericó


desabaram...
Desmascarando a Bíblia Volume II
40

Acontece que a palavra hebraica TOVOL não significa uma “muralha” física e sim
uma muralha criada no interior da mente humana. E além da arqueologia nos
oferecer uma “janela” com vista para o passado, tanto a ciência como os
conhecimentos científicos acumulados, comprovam que os hebreus e os
Cananitas eram o mesmo povo que por volta de 4000 anos atrás vivia na
Mesopotâmia. Sendo que os Cananitas eram agricultores e os hebreus eram
nômades. Não houve a mitológica “Tomada de Jerico”, Cidade da Cisjordânia,
perto de Jerusalém, na borda setentrional do mar Morto, por Josué.

Outra alegação difícil de ser moralmente justificada é o relato existente em Josué


06,19, onde se lê que, Todos os habitantes da Cidade de Jericó foram
assassinados, que Jericó foi queimado, e que toda a prata, ouro e objetos de
bronze existentes na Cidade de Jericó foram consagrados ao Senhor, passando a
fazer parte dos “TESOUROS DE DEUS”...

No início os Cananitas e os "Israías" (era assim que os antigos israelitas se


autodenominavam), eram seminômades que foram chegando aos poucos, ao
longo de decênios ou mesmo séculos, e de forma pacífica, aos vales férteis de
Canaã, e formou tribos, como a tribo dos caçadores e as dos agricultores.
Os antigos deixaram de ser um povo errante, sem Leis e que fazia dos
desconhecidos um inimigo.
Através dos esforços humanos individuais e coletivos, foi possível cultivar,
pastorear, inventar a culinária, criar o comércio, obter excedentes que depois de
acumulados, serviam para suprir diversas necessidades, fabricar coisas, praticar o
escambo, assim como, fazer política e inventar as religiões...

No livro “As Máscaras de Deus” Joseph Campbell explica que, quando os humanos
passaram a cultivar a terra e se fixar nela, a sociedade se organizou em diferentes
grupos. Os homens passaram a ter papéis dentro dessa sociedade, e surgiu a
figura do Sacerdote, que é o responsável pelos cuidados espirituais do grupo.

A Arqueologia, a Antropologia e as Escavações feitas na região de Judá, revelaram


assentamentos 400 mil anos anteriores aos relatos sobre a mitológica chegada de
Josué. A própria Bíblia afirma que dois mil anos antes de Cristo, uma severa fome
obrigou os israelitas ir para o Egito.
E a conquista de Canaã foi uma conquista rastejante, uma Infiltração gradual de
seminômades migratórios, que aos poucos foram obtendo o domínio do país.
Desmascarando a Bíblia Volume II
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A OCUPAÇÃO DO “CRESCENTE FÉRTIL”

A chegada dos hebreus a Canaã foi uma infiltração, pois a ocupação do “Crescente
fértil”, ou seja, dos antigos vales férteis de Cananeus, (que se estendiam do Egito
a Mesopotâmia), foi feita de forma lenta, gradual e pacífica; pelas tribos que aos
poucos foram trocando o comportamento nômade pelo sedentarismo, o
pastoreio, a agricultura, o comércio e os trabalhos autônomos.
A “invasão” dos vales férteis de Canaã, aconteceu aos poucos, como acontece
sempre que alguma tribo vai crescendo, vai se expandindo e vai trocando os
comportamentos nômades errantes, (sem habitações fixas e onde se desloca
constantemente em busca de alimentos), pelo pastoreio e pela agricultura, a fim
de produzir cada vez mais. E não através de algum acontecimento repentino e
feito com alguma suposta ajuda divina.
É interessante lembrar que, a ocupação dos vales férteis de Canaã, permitiu que
os nômades coletor-caçadores não ficassem mais à mercê da Natureza, e não
mais precisassem mendigar alimentos e abrigos. Assim como parassem de
perambular pelo Crescente fértil, tendo que disputar o seu alimento e a sua
moradia, com os animais e os seus concorrentes.

Durante a convivência competitiva dos que perseguiam sua caça, disputavam seu
alimento com vários tipos de concorrentes, mendigavam sua comida aos deuses e
precisavam devorar qualquer tipo de alimento disponível, não havia excedentes e
tanto o clima como os desconhecidos eram adversários que precisavam ser
superados.

Todavia, com o melhor aproveitamento dos recursos disponíveis, o aumento da


capacidade de produzir alimentos, e ter passado de coletor para
pastor/agricultor, os humanos passaram a viver em comunidades numerosas e
organizadas, substituíram a coleta pelo cultivo, e desenvolveram a singular
característica de trabalhar junto; sempre se comunicando, dividindo tarefas ou
transmitindo conhecimentos, pois tudo o que aconteceu depois é só uma
decorrência dessa incrível capacidade.
Desmascarando a Bíblia Volume II
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TERRA DEVASTADA OU QUE “JORRA LEITE E MEL”?

Geograficamente falando, Israel é um ponto


estratégico que liga por terra a África, a
Ásia e a Europa, e quem dominar essa
região determinará os ditames econômicos
do Oriente!

A lém da Palestina ser um local seco, onde chove pouco, e onde as camadas
superficiais dos terrenos não drenam o excesso de água, os antigos
devastaram a floresta que existia para retirar lenha, cultivar, criar animais
e fazer fogueiras.

O uso errado de um solo que não drena o excesso de água, fez com que a água
encalhada na superfície se misturasse com os sais existentes na terra, e a mistura
resultante ao evaporar, destruíssem a fertilidade do frágil solo palestinense.

Até porque, diferente dos outros ruminantes como o cavalo e o boi, que comem
superficialmente e apenas alguns tipos de vegetais, as cabras e ovelhas comem de
tudo, e arranca as mudas com a raiz, o que dificulta o reflorestamento.

Desde os tempos imemoriais os iraelitas foram humilhados, massacrados


ou obrigados a viver em permanente estado de alerta.
A Palestina não é a “Terra prometida que jorra leite e mel”, a terra da
fraternidade ou um local de Paz, mas sim, um eterno campo de batalha,
adubado com o suor, as lagrimas e o sangue dos que foram massacrados
por conquistadores, se agarram a mitologias ou foram embromados por
“profecias”. E onde retornar para casa ileso seria um “milagre”.

Os seguidores de Javé (um Deus cujo nome é pronunciado apenas pelo Sumo-
Sacerdote, uma vez por ano (no dia de Yom Kippur), e os seguidores de Alá (um
Deus que não deve ser representado), são primos. Descende do mesmo Pai, no
caso Abraão; vivem no mesmo território, que deveria ser um local de Paz,
Esperança e Fraternidade, e, no entanto a irracionalidade os separa...
Desmascarando a Bíblia Volume II
43

SOBREVIVÊNCIA “FORA DO CORPO” OU SIMPLES “EFEITO G”?

A
o longo do tempo as EQM receberam denominações de:
“Keshara”, termo sânscrito empregado pelos hindus;
“Desdobramento”, termo oriundo do espiritismo; “Delog”, termo
empregado pelos tibetanos; “Viagem Astra”, termo criado pelos
americanos; “Arrebatamento”, termo empregado em Igrejas
Protestantes; “Projeção da Consciência”, termo técnico usado por
pesquisadores, “Efeito G” ou “Efeito Lazaro”.

A Ciência propõe que a capacidade, a personalidade e a consciência de


alguém dependem da mente que o indivíduo possui, e não de alguma
suposta Alma. E como prova lembra que, quando alguém sofre algum dano
cerebral irreversível e comum o lesado ficar com seqüelas.
Já a Reencarnação fica no campo da ilusão ou de alguma fuga da realidade.

A Reencarnação é apenas uma fantasia e não algum fenômeno


paranormal, e os relatos sobre supostas “Experiências fora do corpo” têm
origem em algum tipo específico de atividade biológica, onde o cérebro
perde o comando momentâneo do corpo, tem a sensação de que morreu,
tem a impressão de que estaria fora do corpo, ou (para poupar energia),
desliga as funções secundárias.

Embora a Reencarnação seja excitante, prazerosa e pareça real, as “vidas


passadas” e os relatos dos que "passaram" por acontecimentos durante o
tempo em que supostamente estariam “mortos”, não passam de
desarranjos, comandados pelo cérebro emocional do indivíduo que esteve
numa situação problemática.
Desmascarando a Bíblia Volume II
44

O esfomeado cérebro humano chega consumir 1/2 do oxigênio que respiramos, e


se protege da isquemia (falta de nutrientes) ou hipóxia (falta de oxigênio),
desviando para si o que seria consumido pelos tecidos menos nobres como os
músculos e a pele.
E nos caso de pancada, perda da comunicação, falta de nutrientes ou alguma
perda repentina de oxigênio, uma das primeiras células a entrar em curto, é um
grupo cuja tarefa é controlar o trabalho do córtex cerebral.

A fim de economizar energia ou só gastar em tarefas indispensáveis como a


respiração, os batimentos cardíacos, a pressão arterial ou a manutenção dos
sinais vitais, é comum que o cérebro humano desligue as áreas onde estão
gravadas as lembranças, diminua a temperatura do corpo ou entre em standby...
Sendo que o mecanismo em questão faz surgir o “Efeito G”, pois as versões dos
que teriam supostamente saído do seu corpo físico, não passam de distúrbios
neurológicos agravados pelo misticismo e pela dessincronização existente entre
as duas metades do cérebro humano, ou por algum funcionamento anormal do
cérebro, que foi modulado por alguma hiperatividade momentânea.

Nós temos bactérias em nosso intestino que ajudam digerir os alimentos; as


bactérias variam de pessoa para pessoa, a nossa flora intestinal pode se organizar
em três ecossistemas diferentes. E a voracidade do esfomeado cérebro humano é
tão grande, que alguns chegam a consumir 1/2 do oxigênio e dos nutrientes que
ingerimos.

Sendo que o cérebro humano continua evoluído, e apesar do cérebro humano já


pesar de 1/50 a 1/20 do peso total do corpo adulto (cerca de 1,4 quilos), no futuro
o cérebro humana vai ficar ainda mais sofisticado.

Como subproduto da capacidade de questionar e da necessidade de


fabricar “explicações”, surgiu à religiosidade; sendo que hoje, apesar de os
humanos já não terem mais necessidade de enfrentar a natureza, menos
de 10% possuem mecanismos capazes de corrigir as suas angústias sem se
agarram em amigos imaginários; pois o ateísmo é como um recém-nascido
que ainda precisa crescer, estudar e corrigir o “bug bad trip” do conflito
existencial.
Embora as Religiões tenham sido uma etapa rumo ao conhecimento, como as
versões religiosas foram fabricadas antes que a ciência tivesse nascido, crescido,
estudado e ser tornada culta, as Religiões não tem nada a ver com sabedoria ou
com a realidade da vida, mas sim, com fantasias, alguma fé irracional, o medo do
desconhecido, alguma Incredulidade sonsa, e a necessidade que os iludidos ainda
têm de se agarrar em amigos imaginários.
Desmascarando a Bíblia Volume II
45

HIPERATIVIDADE TEMPORÁRIA DO CÉREBRO


Já que o cérebro humano só morre de
verdade uma única vez, e a morte
cerebral é um acontecimento definitivo e
irreversível, os que passaram pelo “Efeito
G” não sofreram uma morte cerebral, e
sim, tiveram algum tipo específico de
falta de oxigênio, de intoxicação, de curto
circuito cerebral, de agressão cerebral ou
de sobrecarga cerebral.

A lguns indivíduos que sofrem paradas cardíacas vivenciam algo semelhante


ao “Efeito G”. O “Efeito G” acontece quando o cérebro foi afetado pela
força centrífuga, teve falta de oxigênio, passou por algum distúrbio
neurológico, ingeriu alucinógenos, o dióxido de carbono (CO2) presente no
sangue atingiu um nível elevado, ouve uma “Narcose pelo nitrogênio” (a chamada
embriagues das profundidades), se levou alguma pancada na cabeça, ou alguém
que quase “morreu”, volta de uma forma específica ao normal.

Como o “Efeito G” age sobre as áreas do cérebro que controla o Eu e as


sensações, o indivíduo afetado pelo “Efeito G” tem alucinações, onde julga que
saiu e voltou para o seu corpo físico; vê luzes ou cores super luminosa, ou tenha a
sensação de que se encontra num túnel, onde as lembranças gravadas em seu
cérebro aparecem de forma incomum.
Para mostrar que a vida fora do corpo físico não passa de alucinações, dos que se
recuperam de alguma descompressão, uma hiperatividade temporária do
cérebro, algum “curto circuito neurológico”, alguma falta de oxigênio ou algum
envenenamento; lembramos que quando o sistema límbico é envenenado,
danificado ou super estimulado, é possível que o indivíduo passe por alguma
experiência de suposta “vida fora do seu corpo”.

O Sistema Límbico, cérebro intermediário ou cérebro emocional, é um grupo de


estruturas que inclui hipotálamo, tálamo, amídala, hipocampo, os corpos
mamilares e o giro do cíngulo. E assim como existe um cérebro pensante, também
existe um cérebro motor que ouve, enxerga e tem memória. Todas essas divisões
têm de estar em consonância entre si e para que isso aconteça é necessário haver
uma espécie de computador central para reuni-las.
Esse computador é o sistema límbico que funciona através de um mecanismo
eletroquímico, e através de substâncias chamadas neurotransmissores.
Desmascarando a Bíblia Volume II
46

REPRODUZINDO O “EFEITO G”
Como o derrame cerebral faz o
individuo perder a noção de onde
o seu corpo começa, e onde ele
termina, o iludido tem a falsa
impressão de que teria
abandonado o corpo...

irracional afirmar que a Alma fica nos CAMPOS MORFOGENETICOS, e quando

É alguém relatar alguma “Experiência de Quase-Morte” (EQM) é evidente que


se trataria de um engano, até porque, caso o cérebro de algum humano
morra, não tem, mas volta... Caso as EQM aconteçam no momento em que o
indivíduo pouco lógico é reanimado, ele pode armazenar na memória as
alucinações, e como o senso do iludido está "bugado" pela sua crença no
sobrenatural, o indivíduo místico termina interpretando o chamado “Fenômeno
Lázaro” como sendo uma suposta prova da mitológica “Vida após a morte”.

Sabe-se que a educação e a racionalidade fortalecem a capacidade de avaliar as


informações que recebemos, pois elas possibilitam que nossos Julgamentos sejam
mais acurados. E em 1999, uma equipe da clínica Rudolf Virchw, provocando
desmaios de até 22 segundos de duração em 42 voluntários, constatou que os
relatos dos que passaram pela pesquisa eram idênticos aos dos que tiveram
experiências extras corporais, onde viram luzes e imagens estranhas ou super
coloridas. Sentiram que saiu do corpo físico, viu a vida passar em retrospecto.
Entraram em algum túnel extremamente claro, ou tiveram a sensação de uma paz
suprema, completa e total...

Em 2002, uma equipe do Hospital Universitário de Genebra, chefiada pelo


neurologista Olaf Blanke, estimulou eletricamente a região do cérebro chamado
“Giro angular”, e constatou que a paciente teve a sensação de estar fora do seu
corpo físico...

A experiência em tela demoliu as superstições sobre a existência da Alma e


provou que as explicações sobre as EQM se enceram no cérebro humano.
Desmascarando a Bíblia Volume II
47

Todavia os iludidos que passam por uma experiência extraordinária não se


preocupam em saber se foi algo real ou o produto de algum desequilíbrio do seu
cérebro. E sempre que confrontado com alguma explicação cientifica, o iludido
tende a rejeitar a opinião negativa e a confiar tão-somente na sua própria
experiência. Assim como, se agarra na Reencarnação e no absurdo da vida fora da
biologia; até porque, os iludidos têm dificuldade de lidar com seus sentimentos,
medos, frustrações e referências.

Além de a Endorfina liberada pela Hipófise causar sensações de bem-estar, as


EQM não passam de uma falta momentânea de oxigênio. De alguma atividade
cerebral interrompida, ou de alguma sobrecarrega no cérebro da pessoa propensa
a ter alucinações.

Caso as EQM aconteçam no momento em que o indivíduo pouco lógico é


reanimado, ele pode armazenar na memória as alucinações, e como o senso do
iludido está "bugado" pela sua crença no sobrenatural, o indivíduo místico
termina interpretando o chamado “Fenômeno Lázaro” como sendo uma suposta
prova da mitológica “Vida após a morte”.

O psicólogo americano William James, defende a tese de que, a Possessão


Mediúnica é uma forma alternativa da personalidade, onde o iludido, mesmo não
tendo problemas mentais, desenvolve uma espécie de Dupla Personalidade.
Para o Sigmund Freud, a “mediunidade” e as “possessões” são neuroses, pois os
“Demônios” são apenas os desejos que foram reprimidos.
No livro “Uma Neurose Demoníaca do Século”, Freud alega que, aos os olhos do
homem racional, os Demônios são apenas os desejos maus e repreensíveis,
derivados de impulsos que foram repudiados e reprimidos.

Além dos ateus já nascerem com o cérebro pré-preparado para conviver


com a realidade, sem precisar se agarrar nas superstições ou
recompensas religiosas, o cérebro dos ateus redistribui a tarefa de se
preocupar com futilidades, para áreas como questionar, compreender ou
aceitar a realidade da vida

98% dos humanos acreditam no sobrenatural, pois o pensamento teleológico é


um subproduto da cognição ou de distúrbios como o Asperge, a esquizofrenia, e o
misticismo. Um estudo apresentado pela Association for Psychological
Science provou que os ateus são os menos propensos a pensar de forma
Teológica, e os que mais procuram explicações racionais para
acontecimentos como a morte, os desastres e as epidemias...
Desmascarando a Bíblia Volume II
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VER “ESPÍRITOS” É SÓ UMA DISFUNÇÃO CEREBRAL

S e somos todos Espíritos imortais, por que vivemos só algumas vidas


primitivas e curtas? Para provar que são os próprios “médiuns” que redigem
as supostas psicografias, basta observar que as únicas coisas “psicografadas”
durante as “mensagens” do além são ilusões sentimentais; pois os textos
“enviados” pelos que compunham músicas espetaculares ou resolviam problemas
dificílimos, não tem a mesma qualidade do que era produzido pelo ilustre
falecido, e o “Espírito” do falecido não consegue informar as suas Senhas.

O médico Olaf Blanke, um dos cientistas que pesquisam quais os circuitos que
movem as engrenagens do cérebro humano, declarou que os sintomas
apresentados pelos iludidos são parecidos com os de doenças como a epilepsia e
a esquizofrenia (que provoca alucinações auditivas e delírios de perseguição), e
transtorno de identidade dissociativa, onde o doente tem dupla identidade,
houve vozes e muda a sua caligrafia.
Para exterminar as crendices referentes às mitológicas interferências dos Espíritos
sobre o corpo humano, basta observar que a ciência, a fisioterapia e a medicina
não dão a mínima importância ao suposto “lado espiritual”.
Já os “Tratamentos Espirituais” indicados pelos “camelôs da fé” não dispensam as
anestesias, as fisioterapias, os remédios caseiros, as “Ervas medicinais” e os
fármacos produzidos pela ciência.

O cérebro é a “chave” para as alucinações do iludido, e como os “Espíritos” não


têm massa, peso, volume, energia ou matéria, é evidente que os “Espíritos” só
poderiam ser “vistos” em sonhos, delírios ou relatos religiosos.
O psiquiatra francês Pierre Janet propôs a existência de uma Segunda
Consciência, pois quando o iludido perde a coesão (o fluxo normal de idéias e
pensamentos), uma corrente secundária de idéias, vontades e imagens se
sobrepõem à consciência do místico, gerando automatismos motores e sensoriais,
que são os responsáveis pelos chamados “Fenômenos Paranormais”.
Desmascarando a Bíblia Volume II
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AS RELIGIÕES SÃO PATOLOGIAS DO CÉREBRO ILUDIDO?

E mbora a mentalidade religiosa dos iludidos de hoje seja a mesma de


milhares de anos atrás, quando o Templo da Ísis ficava repleto de crédulos,
pois o sentimento religioso dos iludidos não progrediu, e ainda se acredita
em “Revelações”, “Profetas”, “Livros Sagrados” e “Dogmas religiosos”; os
humanos transmitem tanto o DNA como a CULTURA, e as tradições.
Há cofatores desencadeantes, como o “gene de Deus”, que aumenta a chance de
o individuo ser iludido; interfere no “comportamento de matilha”, e determina o
comportamento sócio-ambiental (religião), pois as crenças religiosas são o
resultado da combinação de genes com a cultura e o momento histórico...

O biólogo Richard Dawkins alegou que, a “Espiritualidade” tem a ver com a


biologia do cérebro e a angustia do individuo. Já a psicóloga Laura Koenig da
Universidade de Minnesota, mostrou que enquanto os genes responsáveis pelos
casos de câncer de mama são apenas 27%, o DNA tem 40% de participação no
nível de religiosidade das pessoas e na busca inflacionária por Deus.

Utilizando FMRI e outras ferramentas da moderna neurociência, os investigadores


estão descobrindo que durante as orações, meditações ou transes religiosos, o
“gene de Deus” influencia nos níveis de Serotonina do cérebro mais do que o
Ecstasy e o Prozac.

Analisaram os circuitos neurais envolvidos com a prática religiosa, o geneticista


Norte-americano Dean Hamer e a equipe do NCI National Câncer, EUA, provaram
que, um trecho do DNA batizado de “Gene de Deus”, seria um dos principais
responsáveis pelas crenças irracionais...
O gene Vmat2 ajuda no transporte de uma classe de mensageiros químicos do
cérebro conhecidos como “Monoaminas”, onde o mais famoso é a Serotonina, a
molécula do bem-estar... As análises genéticas conduzidas pelo grupo de Hamer
provaram que o Vmat2 dos ateus apresenta dimorfismo, ou seja, tem mais
informações do que os genes Vmat2 dos devotos.
Desmascarando a Bíblia Volume II
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O GENE VWAT 2 É O “GENE DE DEUS”.

Deus é só um CONCEITO ABSTRATO da parte frontal do cérebro religioso, que é


ativado quando o devoto “entra em contato” com o seu amigo imaginário...

Dean Hamer, do laboratório de Bioquímica do Instituto Nacional do Câncer nos


USA e Laura Koenig, psicóloga da Universidade de Minesota, entre outros,
divulgaram que, um dos responsáveis pela espiritualidade humana é o gene
VWAT 2 ou “gene de Deus”, que ajuda no transporte das mensagens cerebrais.

As pesquisas sobre o VWAT 2 provaram que o DNA tem 40% de participação na


religiosidade do adulto; que 80% dos gêmeos vitelinos têm o mesmo perfil
religioso, e explica porque a TPM proporciona mais “clareza intelectual”.
Enquanto o iludido ainda usa o Paleopálio, o gene VWAT2 do ateu sendo maior e
bem mais sofisticado, interagem mais com o Neopálio.

Na religiosidade há fortes influências hereditárias, podemos puxar mais para um


dos genitores, e os processos de decisão, combinam tanto a cultura com a
hereditária e o momento histórico. O fato de gêmeos idênticos partilharem os
mesmos genes, e apresentar mais semelhanças do que os gêmeos fraternos indica
que o comportamento dos devotos é mais influenciado pelo DNA, do que por
escolhas ou processos de decisão.

A base evolutiva para o cérebro humano acreditar em Deus vem da pré-história,


onde para permitir que os nossos antepassados concentrassem sua energia em
algum alvo e iniciassem um processo onde a vida é sempre um pequeno prêmio,
quando comparado com a recompensa após morte, fabricou-se a ilusão de que
haveria outra vida depois da morte.
Desmascarando a Bíblia Volume II
51

Pesquisas realizadas nos cérebros dos religiosos provaram ser mais difícil o
devoto se libertar de algum comportamento religioso do que superar os vícios
comuns da época. Além de os iludidos não desejarem ouvir o outro lado da
realidade, os iludidos são os mais relutantes em se expor a perspectivas
diferentes, e optando por só colecionar as informações que confirmam os seus
pontos de vista religiosos.

Como no passado se preferia as versões religiosas, e não se dava valor a


Inteligência Intrapessoal, era quase impossível não acreditar em Deus, e a crença
em Entidades era agravadas isquemias (falta de nutrientes essenciais), durante a
gestação e a infância, os Traumatismos cranianos, a hipóxia (falta de oxigênio),
durante o parto, uma visão holística, as “atrofias cerebrais”, e o iludido não se
interessar pela realidade.

Os ateus Homero e Aquiles, século VIII a.C., assim como, Alexandre “O Grande”,
são provas de que o ateu é diferenciado já a partir do DNA, e possui uma
estrutura REFORÇADA de conexões cerebrais, pois o dimorfismo do cérebro ateu
é um fato. Tanto o Behaviorismo como a neurociência explicam que os humanos
têm a tendência de idolatrar os que realizam façanhas, sendo que podemos
dividir os indivíduos no tipo DETERMINADO ou de personalidade forte, e os
INFLUENCIÁVEIS ou de personalidade fraca, que só se interessa por futilidades.

As mentes místicas, emocionais ou simples, têm a tendência de “simplificar” as


coisas. Acham que se uma coisa aconteceu logo após outra, o primeiro evento
seria a causa do segundo. E acreditam que para alguma coisa ocorrer de novo
bastaria repetir determinada ordem.
Até porque, os eventos do mundo real ocasionalmente podem acontecer de
forma seqüencial ou seriada, apesar de não significar que eles estariam
correlacionados, ou que teriam algum elo, já que pelas Leis da probabilidade é
possível que uma coisa aconteça após outra.
O efeito “Post Hoc” é à base das superstições e das credulidades.
Até porque, a maioria se preocupa mais em detectar supostas correlações causais
do que complicados mecanismos do acaso.
E nossa necessidade de se iludir é uma questão tão séria, conveniente e fora da
realidade, que interfere até nas conclusões supostamente científicas.

Além dos pesquisadores premiados entenderem mais sobre a origem da vida do


que os profetas insanos; lembramos que os seres atuais mudaram segundo os
fatores intrínsecos ligados ao seu repertório genético, ao meio ambiente, e em
decorrência dos acidentes; sendo que não há dúvidas de que os genes que
projetaram os primeiros órgãos são mais velhos do que o homem...
Desmascarando a Bíblia Volume II
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TIPOS DE RELIGIÕES
Ao longo do tempo as religiões sempre
estiveram em transformação e passaram por
vários estágios-tipo:

O “ESTÁGIO MITOLÓGICO” das sociedades


tribais como as gregas, indígenas e africanas,
onde se acreditava em centenas de Entidades,
se adorava astros, ídolos, objetos, animais,
plantas e supostas “águas sagradas”.

O “ESTÁGIO TEOLÓGICO”, que predominou nas


culturas onde o crente já acreditaria na existência de um único Deus e um único
ser maligno, porém ainda estava preso a um passado arcaico, fantasioso e
entulhado de magia.

O “ESTÁGIO ATUAL”, no qual os iludidos, por não procurarem um apoio científico


e terem suas mentes fechadas, ainda acreditam em Entidades virtuais que são
capazes de fazer qualquer coisa, inclusive criar a si mesmo, mas que no dia- a- dia,
se mostra incapaz de usar os recursos fora da sua época e de resolver nossos
problemas existenciais.

E breve iniciaremos o estágio que será chamado de “O DESPERTAR”, onde os mais


racionais não aceitarão, mas ser “servos” de algum suposto “Deus humano”, pois
além de não existir quem tome nota de tudo que acontece com cada um de nós,
já estamos no limiar do “Admirável mundo novo” profetizado por Aldous Huxley
em 1932, onde os mais racionais assumirão o dever/poder de construir e dirigir o
seu próprio destino.
Quando o inevitável e revolucionário “Despertar” chegar, a maior parte dos
humanos já terão se transformados em criaturas tão evoluídas, que não aceitarão
mais serem parasitados por superstições.
No futuro, a humanidade terá progredido tanto que não mais desperdiçará o seu
tempo, a sua energia e os seus recursos, paparicando as fantasiosas e virtuais
“Entidades” inventadas por seus iludidos ancestrais.
As religiões são tentativas de fazer com que os iludidos se conformem com os
sofrimentos e as dificuldades da vida, não reclame das desigualdades, aceite sem
revolta as doenças, a velhice, a decrepitude e a desigualdade, e se conforme com
o fato de que a morte é o fim para o qual caminhamos após o nascimento...
Desmascarando a Bíblia Volume II
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AS RELIGIÕES E A LAVAGEM CEREBRAL


A credulidade dos devotos é imensa, isso é

A
um grande filão, e garante aos vigaristas um
mercado sempre em alta, pois a religião é
uma arma de dominação pelo terror, pela
submissão ou por alguma mitológica
recompensa póstuma.

A dogmática religiosa não admite a dialética,


isto é, pôr em prova qualquer um dos seus
valores estabelecidos.
A religião nega ao devoto a racionalidade e a
capacidade de criticar. As religiões não têm
Ética e moral, porque nelas não há o
desenvolvimento crítico, tudo é pré-
determinado e ditado pelas suas jurássicas Leis.

Na religião toda “verdade” hipoteticamente emanaria de Deus, e os seus profetas


seriam os únicos que falam por Deus.
Não há “salvação” fora da religião, e ser religioso é se submeter ao que o “Livro
Sagrado” determina, assim como, ter fé no que não se pode provar.
Tanto a fé como a crença religiosa são um “Auto-convencimento circular”, um
“Desamparo Aprendido” ou uma “Obediência à Autoridade”, onde o iludido
submisso ou incapaz de racionalizar, acredita sem questionar, se submete, e
substitui a realidade por alguma fé religiosa...
A fé religiosa é tão viciante quanto o álcool, a cocaína e a heroína, sendo que ao
longo do tempo o iludido precisa aumentar o consumo diário do “entorpecente
religioso”.
E quando a doutrinação é interrompida o crente passa por uma “Síndrome de
abstinência”, onde precisa superar os efeitos que a crença religiosa impôs ao seu
cérebro iludido.

Como as crenças religiosas e a realidade são processadas por diferentes


estruturas do cérebro, para os pouco racionais ou muito emocionais não é
necessário que as crendices sejam confirmadas pelos fatos do dia a dia, e sim, que
elas acalmem os medos ou ansiedades do iludido.
Esse é um dos motivos porque mesmo indivíduos adultos, cultos e inteligentes,
ainda acreditam em “Livros Sagrados”, na “Vida depois da morte”, em “Isolar o
azar batendo 03 vezes na madeira” ou no fantasioso “Livre Arbítrio”...
Desmascarando a Bíblia Volume II
54

Embora a crença em Entidades seja só a troca de um mistério por absurdos,


quando alguma realidade colide com as crenças religiosas, o devoto prefere as
“versões piedosas” e ignora o resto, pois os humanos, sendo como máquinas de
repetição inconsciente, estão sempre repetindo as mesmas tarefas.
Nos devotos a parte do cérebro desativada é a racionalidade, já nos fanáticos ou
psicopatas são desligadas mais as partes relacionadas aos sentimentos...

Além do fanático fundamentalista ou biblionista (que ao abrir a boca vomita logo


alguma frase automática tipo fulano de tal, Capítulo e Versículo tais), combater as
evidências que prejudicam as suas mitologias, e viver atolado em crenças
irracionais, o iludido não consegue se libertar dos MITOS que desde a infância
foram infiltrados na sua mente.
Ou não passa para a fase 02, onde se questiona se compara com a realidade e se
busca a verdade, pois no quesito religião, o iludido ainda usaria o modo de
“pensar” por emoção.
E não perde tempo discutindo com os que se recusam aceitar a Bíblia.

Os “camelôs da fé” realizam a “Reeducação Ideológica”, segundo a técnica


criada em 1735 pelo presbiteriano Jonathan Edwards, em três etapas onde
criam um PROBLEMA, DIVULGAM o problema e apresentam a “SOLUÇÃO” que
mais possibilita controlar as “Ovelhinhas”.

1- Inicialmente, no chamado “COLAPSO FORÇADO” ou “Descondicionamento”,


rompe-se os laços do indivíduo com o seu passado e apaga-se o que possa
prender o individuo as suas origens...

2-Depois que o “Colapso forçado” desconectou a mente do iludido do que vinha


moldando as suas ações/reações, é feita a “SUBMISSÃO E IDENTIFICAÇÃO”, onde
o iludido é estimulado simpatizar com o Pastor e a achar que o Pastor é o seu
“Grande benfeitor” ou libertador.
Pois o Pastor o emanciparia de um passado tenebroso e lhe ofereceria a
imperdível oportunidade de “Renascer”, poder levar uma “Nova vida” e de
acreditar num poderoso amigo imaginário.
Sendo que ao adotar o modo ensinado pelo Pastor, o iludido se torna um
dependente psicológico que funciona segundo as “orientações” do seu
manipulador.

3- Durante o “Recondicionamento” psicológico, o Reeducador “Reconstrói” a


mente do iludido segundo a ideologia que ele professa. E o iludido, uma vez
“Reeducado” ou “Robotizado”, passa a agir de forma teleguiada e segundo as
diretrizes que lhe são transmitidas.
Desmascarando a Bíblia Volume II
55

A programação infiltrada pelos religiosos no cérebro do iludido consiste em


sugestionar o subconsciente do iludido de maneira forte, constante e emocional,
afim de que o iludido termine acreditando nas versões mais absurdas, desista de
contestar, e se torne uma máquina de repetição inconsciente.

As técnicas usadas pelos grupos religiosos são semelhantes às “Lavagens


cerebrais” usadas por Hitler e as que os Chineses vêm usando com os que se
atrevem contestar as regras do regime comunista. Pois o “Estupro da Mente”
explora diversos instintos do psiquismo humano, tais como: O “Instinto de
submissão ao líder”, o instinto do “Quem vem lá”? O instinto de conservação, o
instinto gregário, os Conflitos emocionais, etc.

As características mais exploradas pelos Pastores são: O “INSTINTO DE


PREDOMÍNIO” ou tendência humana de querer atingir alguma posição de
prestígio; a GREGARIEDADE ou necessidade de seguir o grupo, de se agrupar e a
vontade de não parecer diferente; a necessidade de fazer as coisas da maneira
certa, e o fato de os indivíduos só se realizarem em sociedade.

Como os Pastores são escolhidos não pelo seu conhecimento teológico ou a


sua vocação, mas sim pelo malabarismo persuasivo da oratória, e pela
capacidade de pedir prometendo pagar em dobro tudo o que for dado...
O iludido termina fazendo de forma incondicional o que o Pastor determina.
Até porque o “Instinto Gregário” ou “Senso social do ser humano” é um dos
nossos valores básicos.

Durante o processo de “reeducação”, o humor é evitado até que a “felicidade”


pareça uma dádiva só acessível aos convertidos. E tanto os “Conflitos Emocionais”
como as dificuldades de adaptação são explorados, assim como se excita os brios
do iludido, se convence o iludido de que ele cometeu culpas graves, e se tenta
convencê-lo de que ele precisa se redimir…
Sendo que o líder seria o seu único e “verdadeiro mestre”.

Para reforçar a lavagem cerebral, é comum o Pastor usar táticas


de coação disfarçada de atitude piedosa, amedrontar, ou cativar
o iludido pela assistência que prestaria no campo da saúde, da
economia ou do emprego... E essa artimanha costuma atenuar ou apagar
tanto a ética como o senso crítico do beneficiado.
Desmascarando a Bíblia Volume II
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O pesquisador Italiano Michele C. Del, depois de realizar longos e aprofundados


estudos sobre as Lavagens Cerebrais, em seu livro, “APOLOGÉTICAS SEITAS E
HERESIAS” põem em evidência as peculiaridades mais usadas pelos religiosos.
Sendo que a sociedade não tem noção exata de quanto esse procedimento está
em voga. E o livro em tela apresenta numerosos casos de lavagem cerebral
exercidas pelos Pastores.

Além de ser comum que os iludidos, os sofredores e os acriançados, acreditem em


explicações mágicas, pois nossa ávida credulidade seria uma das características
mais comum dos humanos, não seria mera coincidência que no passado
tenhamos achado que haveria uma relação causal entre os acontecimentos do
dia- a -dia e nossos pensamentos, sonhos, rezas, desejos, gestos ou palavras; pois
esse tipo de falácia, que recebe a expressão em latim de “Post Hoc Ergo Propter
Hoc” que significa “APÓS ISSO” ou “por causa disso”, teria sido muito comum.

Como o inconsciente humano processa várias informações ao mesmo tempo, tem


facilidade de gravar as emoções que nos sensibilizam. Costuma processar algumas
emoções de maneira independente, separada ou “escondida” do Consciente;
pode trazer à superfície emoções, acontecimentos ou informações que estariam
gravados em nossa memória de forma tão indireta, paralela ou mascarada, que
teríamos dificuldade de reconhecer nossos próprios medos, necessidades ou
angústias. E só executa as tarefas de forma seriada.
É comum que alguns fatos importantes retornem sobre a forma de traumas,
desejos, angústias, ansiedades ou sonhos.
Como não existe vida fora da Natureza, e onde as leis físicas não funcionam tudo
é tão irreal e ilusório que deve ser ignorado.
A “existência” de algum Deus humano não passa de uma fantasia, dos que não
tiveram sucesso em compreender o mundo em que vivemos.
Sendo que os lúcidos já começaram entender que a lenda de Jesus pode ser
desconsiderada e descartada, pois em termos de regularidade cósmica, os
“milagres” de Jesus são conceitos impossíveis e fora do mundo real.

Mesmo que algum lúcido deseje acreditar em algum determinado Deus, no virtual
“Reino dos céus” ou na “Vida pós-morte”, as coisas não são tão simples assim,
pois a morte é o nosso último endereço como ser racional.
E sem o cérebro não há como manter a nossa personalidade.
Mesmo que um determinado lúcido desejasse acreditar nos fetiches, isso não
seria suficiente para que o mesmo acredite, até porque, as “explicações
religiosas” não passam de versões mirabolantes ou sem pé ou cabeça, que ainda
sobrevivem nos relatos dos iludidos.
Desmascarando a Bíblia Volume II
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COMO O CÉREBRO ILUDIDO É MANIPULADO?

A s “armas” biológicas mais usadas para manipular o pensamento do iludido


são a “DIETA ESPIRITUAL”, onde se ingere vegetais, mas se abstêm de
ovos, lacticínios e carnes, para que a taxa de proteína animal despenque.
O Sono inadequado combinado com longas “Mantras” ou Egrégoras.
O “DESCONFORTO FÍSICO” acompanhado de “ESTÍMULOS LUMINOSOS”, “Efeitos
sonoros”, sugestões pré-programadas, o odor de incenso, alucinógenos, danos na
glândula pinel, etc.

Na PRIMEIRA FASE o cérebro do iludido identifica os estímulos fortes ou fracos.


Na SEGUNDA FASE, chamada de “Paradoxal”, o cérebro responde mais
intensamente aos estímulos fortes do que aos estímulos fracos.
E na TERCEIRA FASE, ou “Ultra paradoxal”, os comportamentos condicionados são
implantados, progressivamente, de forma extremamente variada.

As técnicas de conversão são muito potentes, e se obstem grandes resultados,


pois os iludidos não percebem que estão sendo oprimidos. Não entendem que
estão trabalhando para algum camelô da fé. E não se revoltam espontaneamente
ou apenas por estarem sendo oprimidos.

Como o que faz a diferença não é o que dizemos, mas COMO DIZEMOS, e já que
nos chocamos mais com a forma com que alguém morreu, do que com a sua
morte; não mencione os aspectos negativos, e continue acrescentando
informações até se certificar de que o outro se convenceu com o que você disse.

Vincule dor eterna e insuportável com o fato de não crer em Jesus, e prazer
imediato à idéia de ser crente, que o individuo só terá a saída de se tornar cristão.
Antes e depois dos comandos vocais, se deve dar uma pausa!
Ao dar um comando vocal aumente a voz, utilize uma tonalidade descendente e
gesticule com as mãos.
Desmascarando a Bíblia Volume II
58

Para provar que você tem conhecimento do assunto enumere, dê dados, mas
sempre na TERCEIRA PESSOA e nunca use a PRIMEIRA PESSOA.
Fale dos problemas utilizando o verbo no PASSADO, pois isto libera o presente.
Diga, "Eu tinha dificuldade em fazer isto..."
E fale das mudanças desejadas para o futuro, mas utilizando o tempo PRESENTE
do verbo. E em vez de dizer "Vou conseguir", diga "Estou conseguindo"; substitua
o SE por QUANDO. Como ESPERAR suscita dúvidas e enfraquece a linguagem,
substitua ESPERO por SEI.
Em vez de falar "Eu espero aprender isso", diga "Eu sei que vou aprender isso".
Em vez de falar "Se eu conseguir...", fale "Quando eu conseguir"... Ao invés de
dizer "Eu gostaria de agradecer”, diga "Eu agradeço”, pois o verbo no presente
fica mais forte e concreto.

Nada faz o iludido render-se à realidade dos argumentos que estejam acima da
sua compreensão...

É a biologia quem determina se o individuo tem ou não necessidade de acreditar


em Deus. E nas necropsias dá para identificar o ateu do iludido ao extremo.
Richard Lynn, professor de psicologia da Universidade do Ulster, na Irlanda do
Norte, em parceria com Helmuth Nyborg, da Universidade de Aarhus na
Dinamarca, e John Harvey, confirmam que, as pessoas com os cérebros mais
sofisticados têm capacidade de contestar as versões religiosas, e não acreditam
no “Sobrenatural”. Dean Hamer publicou "The God Gene", livro em que explica
como a fé está conectada ao nosso DNA. E que pelo menos um gene específico é
responsável pelo controle das substâncias envolvidas na emoção e na consciência
religiosas.

O comportamento religioso é uma alienação coletiva, e um “Distúrbio mental”,


que interfere na habilidade de raciocinar do iludido, se sobrepõe aos
conhecimentos acumulados e chega ao ponto de fazer com que alguns afirmem
que, “Eu sei que Deus é real, porque ele ouve minhas preces e fala comigo”...

Embora ao longo dos séculos a Bíblia tenha reunido e adaptado lendas de várias
crenças. E aos iludidos tudo parece certo, até porque a fé e a racionalidade são
tão antagônicas que no mesmo cérebro só um prospera de cada vez; os mais
racionais conseguem enxergar as contradições, os erros e os absurdos existentes
nas mitologias religiosas.
Desmascarando a Bíblia Volume II
59

OS DEUSES SÃO “REFÚGIOS” ONDE BUSCAMOS PROTEÇÃO

A lém dos “Cérebros novos” possuírem uma plasticidade maior para


aprender novidades, após os 27 anos de idade, (assim como acontece
com os Óvulos), tanto a CAPACIDADE MENTAL PLENA, como a
“MEMÓRIA DE CURTO PRAZO”, e a “CAPACIDADE COGNITIVA” começam declinar.

A psicanálise e os neurocientistas explicam que seria comum o cérebro idoso,


decrépito, com pouca plasticidade sináptica, é governado pela emoção, vir a
fantasiar que foi “chamado” por Jesus Cristo, já que por não ter o controle da
situação, o iludido tem medo e estaria desesperado por alguma “resposta”.

Fatos e estudos provam que as religiões são uma “rede de proteção” que ameniza
os sofrimentos, as crises, ou alguma má sorte; pois para a maioria dos humanos
as religiões são úteis ou mesmo necessárias.
Principalmente se o crente for alguém sofrido, frágil, alienado, sujeito aos riscos
sociais, ou do tipo que necessita ser parte de algum grupo.

Nas estradas da vida é comum que o medo do desconhecido e a fragilidade


emocional do iludido façam com que o individuo escolha uma crença para usar
como referencia, se feche no “casulo” da fé, despreze os caminhos que não foram
escolhidos, ou se agarre em amigos imaginários...

Pois é típico das mentes emocionais buscarem um significado para a existência


humana (ainda que se trate de alguma mitologia), precisar de algum propósito, de
algum herói, de alguma tarefa, de algum objetivo ou de algum “Deus” em quem
possa se agarrar. E só os objetivos compartilhados com os seus semelhantes,
saciariam as mentes cheias de desejos ou ávidas por causas a lutar.
Desmascarando a Bíblia Volume II
60

Os argumentos em tela explicam porque inventamos “heróis” que “ouviria”


nossas súplicas, nos “protegeria” das desgraças, e forneceria algo em que
acreditamos sem precisar questionar.

Além da chamada “Reavaliação positiva” (um mecanismo que se baseia na


experiência, de vida e nas lições aprendidas), poder fazer o idoso adquirir
“Sabedoria” ou habilidade para administrar conflitos; as pesquisas realizadas pela
Universidade de Virgínia e o PROJETO CÉREBRO AZUL provam que aprender
novidades ou usar habilidades que exige conhecimentos “cumulativos”, retarda o
envelhecimento mental; faz com que os neurônios restantes realizem conexões
entre si; e compensa parte dos neurônios destruídos pelo envelhecimento...

Nas situações estressantes ou psicóticas, as mentes frágeis ou supersticiosas,


tendo perdido a capacidade de vencer o medo, ou de superar as dificuldades,
passaria a agir como se as fantasias em que o indivíduo se agarrou fosse uma
realidade absoluta.

Á medida que os pensamentos ateus esfriam, se vai ficando decrépito, e o Mal de


Alzheimer ou a Demência senil tira do idoso a capacidade de questionar os
dogmas ocos e sem nexo que lhe são apresentados, o místico passa acreditar que
foi chamado por Jesus Cristo. Acha que seguia o "caminho das trevas", que
passava pelo "Vale das sombras", mas que descobriu Jesus Cristo...

Se o único modo de “provar” as versões religiosas é pela fé, e não pelos méritos
do que se afirma; então Deus é só um conceito abstrato do cérebro religioso, que
é ativado quando o devoto “entra em contato” com os seus amigos imaginários.
Embora os iludidos encubram a realidade, desprezem o bom senso, inventem
versões sem credibilidade; e quando não entendem algo prefiram acreditar em
alguma versão fantasiosa que acalme sua gula por Deus...

Já que o caminho apontado pala Bíblia não é o da razão, mas sim, o da emoção, o
da revelação e o dos milagres, onde se acredita na existência de um mundo
virtual; é evidente que o progresso e o conhecimento terminarão vencendo a
ignorância, as paixões, as ideologias e a má-fé dos crentes sonhadores, indecisos,
perplexos ou inaptos para se libertar das amarras espirituais...

Quando o experimento e o ateísmo deixar de ser um produto da elite intelectual,


e fizer parte do arsenal das cabeças pensantes, vamos entender que Jesus é só
uma atrofia cerebral, parecida com a causada pela falta de minerais essenciais à
primeira infância.
Desmascarando a Bíblia Volume II
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Explicando por que os idosos terminam acreditando em Jesus


A fé é o “Alzheimer” dos idosos,
e a “Dissonância Cognitiva”
explica que, quando não se
consegue conviver com
pensamentos incômodos, o
cérebro interpreta o infortúnio
como sendo a vontade de algum
suposto Deus, ou se recusa
conhecer o que possa aumentar
o seu conflito existencial.

A través da neurogênese os cérebros produzem neurônios o tempo todo,


mas ao envelhecer, a velhice e a senescência matam muitos neurônios do
cérebro idoso, e os restantes funcionam com dificuldade.
A mente do Homem racional compensa a redução das células cerebrais com o
aumento do número de conexões que os neurônios restantes realizam entre si.
Em outras palavras, a Natureza minimizaria o encolhimento do cérebro velho,
mais racional, com uma coisa chamada APRENDIZADO, que eventualmente se
transforma em SABEDORIA.

O motivo do iludido não ceder, e não aceite modificar uma só vírgula da sua
crença é o fato do iludido estar de tal forma ESTRATIFICADO, e aferrado as idéias
que foram infiltradas na sua mente, que qualquer coisa que o desestabilize é tida
como sendo Demoníaca!

Como os idosos perdem as disputas sexuais por parceiras para as novas gerações;
pois a elite biológica do mundo são os jovens; e a capacidade multitarefa do
cérebro diminui com a idade; é comum que os idosos emocionais ao ficar com as
suas estruturas cerebrais fracas, ou perder neurônios, se agarre nas
“recompensas” sobrenaturais. Principalmente se o indivíduo for alguém frágil,
sofrido, sozinho, do tipo que nasceu para obedecer, ou que perdeu algo muito
importante. Quanto mais decrépito, mais submisso, mais sozinho, mais
emocional, ou mais iludido for o indivíduo, mais ele precisaria de algum suposto
Deus em quem possa se agarrar. Esse é um dos motivos porque ao ficar decrépito,
perder milhões de neurônios, perder a saúde, ficar obsoleto, se arrepende do que
fez, ser pressionado por agressivas doutrinas religiosas, ou se conscientizar que a
morte é uma etapa inevitável da vida, o iludido idoso se volta para o Jesus.
Desmascarando a Bíblia Volume II
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EFEITO APÓS ISSO E “DESAMPARO APRENDIDO”

E m 1965 os psicólogos Mark Seligman e Steve Maier realizando


experimentos em animais mostrou ser possível criar tanto a “Depressão
clínica” como o “DESAMPARO APRENDIDO”, e os erros “Falso Negativo”...
Em 1976 um etólogo (estudioso do comportamento animal), tendo colocado na
jaula dos chimpanzés uma maquina que “oferecia” guloseimas a intervalos
aleatórios, observou que os chimpanzés apresentaram um comportamento
específico tipo, dançar, emitir sons, e repetir determinados gestos...
Sucedeu que os chimpanzés mesmo possuindo um cérebro desenvolvido (ao
ponto deles se reconhecerem no espelho), ao invés dos símios entenderem que o
“aparecimento” das guloseimas era uma coisa explicável, eles acharam que se
repetissem determinadas danças, cantorias ou rituais, perto do objeto cultuado,
as deliciosas guloseimas acabariam aparecendo.

Por milhões de anos a “mente reptiliana” dos iludidos foi moldada pelas crendices
e as falácias sobre causalidade, onde é costume afirmar que, “Se o fato B ocorreu
após o fato A, então o segundo fato foi causado pelo primeiro”.
Além disso, é mais fácil para o individuo emocional acreditar numa versão
simples, do que pesquisar as complicadas regras da realidade.

A inclinação para acreditar no sobrenatural vem do instinto animal, e é um


resquício da época onde tínhamos a tendência de acreditar em fantasias.
Todavia não somos os únicos a cometer erros que pode nos rotular de
“supersticioso”, pois conforme foi demonstrado através da “Caixa de Skinner”,
criada pelo psicólogo americano B. F. Skinner, a maioria quando passa por algum
“Desamparo Aprendido”, comete algum erro “falso positivo” ou “falso negativo”,

Os erros “Falso Negativo” consistem em deixar de detectar um efeito quando ele


realmente existe, e o erro "Falso Positivo", consiste em concluir que algo especial
estaria acontecendo, quando na verdade tudo não passa de conscidencia.
Desmascarando a Bíblia Volume II
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FUGINDO DE UMA REALIDADE INSUPORTÁVEL

inegável que as superstições são uma forma primitiva de funcionamento da

É mente humana, que pré-existe, subsiste e coexistem em todas as culturas,


épocas e civilizações. Pois as religiões são uma necessidade anímica e um
refúgio onde os cérebros iludidos ou desesperados buscam uma recompensa fácil
e virtual, de um Universo frio, cruel, complexo e cheio de enigmas.
Sucede que enquanto a realidade for amarga, cruel, desigual, assustadora, cheia
de armadilhas ou do tipo que gera anseios, as mentes emocionais propiciaram
que as religiões tenham o poder de fingir que a vida dos humanos seria eterna.
Tudo leva a crer que as mitologias religiosas são os resquícios de um medo
existentes desde os tempos imemoriais, em que se usava a religião para
fortalecer os vincos sociais, elevar a auto-estima e acompanhar os
acontecimentos mais importantes da vida, tais como: o nascimento, o batismo, o
casamento, as doenças, as dificuldades e a morte. Pois se não fosse essa doce,
virtual e poderosa recompensa psicológica, a vida dos nossos primitivos
antepassados teria perdido o seu sentido, ou sido mais difícil.

A explicação para os religiosos colocarem a sua crença acima da REALIDADE seria


que o instinto religioso sendo um Automatismo biológico ou seqüestro
emocional, ele assume o controle do cérebro iludido, e impede que o religioso
fuja da “prisão religiosa”. Inicialmente ficamos a mercê dos apelos instintivos que
comandam o inconscientemente humano, e só depois (dependendo da idade,
escolaridade, etnia, e o nível que o individuo ocupa na pirâmide social), obtemos
sucesso em abandonar a dependência religiosa; mas sempre de forma secundária,
por intermédio dos freios da consciência e da racionalidade.
As tentativas de apagar o comportamento religioso dos crentes falharam porque
poucos estão prontos para decidir parar de acreditar nas explicações mágicas.
Apesar de todo o nosso progresso tecnológico e cultural, psicologicamente
falando, a maioria ainda são as mesmas “maquinas de repetição inconsciente“,
dos tempos imemoriais.
Desmascarando a Bíblia Volume II
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OS IMUNES A “CASTIGOS OU RECOMPENSAS”


A história está repleta de esquizofrênicos como: João "o Batista", São Francisco
de Assis, Joana d’ Arc e Mahatma Ghandi, que foram úteis as suas comunidades.

Embora não exista argumento que convença um esquizofrênico do contrário, e


para vencer determinados loucos seja necessário ser “mais louco” do que o
mesmo. Se analisarmos o comportamento dos heróis religiosos, concluiremos
que o modo de pensar e as suas reações, caracterizam um tipo específico de
iludidos que usam a magia, a mitologia, os supostos “inimigos” e as forças
ocultas, para “justificar” o que se passa a sua volta.
Pois a Esquizofrenia é uma doença mental que produz enganos, alucinações,
amplia o interesse do indivíduo, e desvia o doente do mundo real para o mundo
virtual, fazendo com que o esquizofrênico acredite ter alguma habilidade especial
ou mesmo alguma importante missão para realizar.

Quando a população entra em pânico, fica traumatizada, perde seu amor próprio,
perde os seus valores básicos; deixa de acreditar na Lei ou nos seus líderes; perde
a vontade de lutar contra algum tipo de adversidade; fica monopolizada pelos
acontecimentos momentâneos ou se torna uma presa fácil... Determinados
mecanismos existentes nos esquizofrênicos faz com que o indivíduo vire um líder,
um profeta, um revoltado ou mesmo um defensor do seu povo.

Já que o inconsciente do esquizofrênico percebe o que se passa, antes da razão, e


assume o controle do perturbado; é “comum” que o esquizofrênico “enxergue”
coisas ou ouça vozes que lhe diz o que fazer, pois o inconsciente do esquizofrênico
tende a reprogramá-ló para as tarefas mais urgentes ou para as que o individuo
julga mais necessário.
Os esquizofrênicos colocam os seus propósitos acima de qualquer ambição,
necessidade, conforto ou desejo pessoal, e como por mais que se pressione um
esquizofrênico ele não fará nada que se oponha a sua “voz interior”, não há como
controlar ou desviar o esquizofrênico da sua trajetória.

Como esse tipo específico de individuo acredita na sua “missão”, e se dedica à


mesma de corpo e alma, tanto as promessas de recompensas como as ameaças
de castigos, que comandam as outras pessoas, são ignoradas pelos
esquizofrênicos.
Desmascarando a Bíblia Volume II
65

Os esquizofrênicos são imunes às técnicas de persuasão, de recompensas, de


ameaças ou de castigos, e os que são obrigados a enfrentar os esquizofrênicos
costumam perder o controle da situação, ficar impotente ou ficar confuso.

De acordo com o Departamento de saúde Mental da UFMJ, existem 5 tipos de


Esquizofrenia: Esquizofrenia PARANÓIDE, Esquizofrenia CATATÔNICA,
Esquizofrenia DESORGANIZADA, Esquizofrenia INDIFERENCIADA, Esquizofrenia
RESIDUAL e Esquizofrenia INFANTIL. E alguns tipos de esquizofrenia podem ser
causados por um gene que aumenta a habilidade que o cérebro humano tem de
sentir, de observar, de raciocinar ou de ser iludido.
Como nas batalhas que travamos com nossos concorrentes, nós mesmos, e os que
ficam para trás, são sempre os mais inteligentes, os mais determinados, os mais
agressivos ou mesmo os mais neuróticos, que venceriam.
E o inconsciente humano não cansa, não dorme, controla mais de 95% das nossas
funções e processos corporais, executa milhares de tarefas ao mesmo tempo, e
produz reações e intuições comandadas pelos nossos instintos; alguns fanáticos
ou esquizofrênicos terminam por ser tornar bem mais determinado, mais astuto,
mais perigoso ou mais eficiente do que uma pessoa comum.
O esquizofrênico é alguém capaz de tudo pela sua causa, e a esquizofrenia
quando associada com uma alta inteligência, determinação, falta de um limite, e
uma enorme disposição para lutar, pode ser uma combinação perigosa e
devastadora...
Em épocas difíceis como guerras, revoltas, desordens ou mudanças bruscas na
vida da coletividade, vários esquizofrênicos teriam tido uma função social tão
importante, que os povos antigos chegaram a acreditar que alguns eram
realmente capazes de se comunicar com Deus.
Pois apesar da esquizofrenia ser um distúrbio antigo, incurável e espalhado pelo
mundo (ao contrário do que muitos pensam), essa anomalia já prestou grandes
serviços a humanidade.

Os pesquisadores da Universidade de Montreal observaram que cerca de 70% dos


casos de esquizofrenias são hereditários, tem relação com mutações do gene
Shank3, ou decorrem de problemas durante a gestação.
Se não bastasse às superstições serem engodos que usam os recursos iludidos,
artísticos ou sociais para manipular o crente...
Todas as vezes que houve um conflito entre a ciência e as superstições, as versões
supersticiosas foram as mais absurdas ou fantasiosas, até porque as “explicações”
religiosas são apenas interpretações rasteira, milagrosas ou emocionais, sobre os
fatos que o crente desconhece.
Desmascarando a Bíblia Volume II
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ESQUIZOFRÊNICOS, OS COMANDADOS PELO INCONSCIENTE

E mbora os fabricantes dos antipsicóticos CLOZAPINE e TRILEPTAL tenham


revelado que, cerca de 10% dos esquizofrênicos tem pensamentos suicida.
E até o século XX, a esquizofrenia fosse considerada uma doença para o
resto da vida; hoje em dia alguns esquizofrênicos pode se recuperar e levar uma
vida “normal”.

A esquizofrenia é um distúrbio neurológico devastador, no que se refere à


capacidade do indivíduo ter pensamentos lógicos e poder controlar seus desejos e
emoções. E que ataca cerca de 1% da população mundial, onde mais da metade
dos portadores teriam algum parente com algum tipo semelhante de problema.

Já que nas endogamias, (casamentos com base em parentescos), entre indivíduos


do mesmo grupo, e nos cruzamentos consangüíneos há uma possibilidade maior
de que algum gene defeituoso passe para os descendentes.

Quando o indivíduo que já tem parente esquizofrênico começa a “ouvir vozes”,


passa a “ver vultos”, têm delírios, se convence de que teria uma importante
missão a cumprir, ou vira um fanático, estaria na hora de começar o tratamento,
visto que a Esquizofrenia desorganiza as estruturas cerebrais dos esquizofrênicos.

Logo que o indivíduo se torna um esquizofrênico, o inconsciente do mesmo,


tendo assumido o controle do doente, termina programando o esquizofrênico
para realizar as tarefas que o indivíduo julga mais importante, independente de
tudo o que lhe possa acontecer.
Desmascarando a Bíblia Volume II
67

Quem primeiro utilizou o termo “ESQUIZOFRENIA” (Doença do espírito dividido),


foi o psiquiatra suíço Eugen Bleuler em 1911, pois o termo se adequada para
descrever um quadro de sintomas típicos, onde se inclui desordem de
pensamentos, modificações nas respostas emotivas, enganos, alucinações e
fanatismos.

Para entender como a Esquizofrenia reforça a capacidade do indivíduo “armado”


com esse mecanismo biológico, que a doença lhe confere, é só observar que
numa briga entre uma pessoa comum e um louco inteligente e inume aos
mecanismos de recompensas ou castigos, o “perturbado” teria a mesma
vantagem que um indivíduo, com alguma arma de fogo teria ao lutar contra
alguém que segura um simples pedaço de pau.

As alucinações dos esquizofrênicos são conseqüência de alguma anormalidade


cerebral severa, o desequilíbrio de substâncias neuroquímicas do cérebro, tais
como a Dopamina, a Serotonina e a Noradrenalina; alguma carência química, um
profundo cansaço mental, alguma cicatrização mal feita, alguma pancada, ou
alguma herança genética.

É interessante observar que as “mensagens” dos “iluminados” ou profetas, só


aparecem para os que sofrem de alguma grave alteração cerebral.
Pois caso o cérebro destes desorientados estivesse funcionando de maneira
normal, “Deus”, o “Demônio”, os “extraterrestres” ou os seus supostos inimigos,
jamais viriam incomodá-los.

No caso de distúrbios mentais graves como a esquizofrenia, o doente apresenta


uma deterioração mental irreversível que envolve alguma alteração na sua
percepção, como por exemplo, alguma crença não coerente com a realidade do
mundo que o cerca; a certeza de ser um enviado especial, e o agravante de “ver”
ou de “ouvir vozes”, que o manda fazer determinadas coisas; pois as mensagens
que os esquizofrênicos afirmam receber, são as suas próprias alucinações.
Só que devido a alguma alteração ocorrida na área da percepção, o esquizofrênico
se torna incapaz de diferenciar os seus próprios pensamentos dos fatos que
ocorrem no mundo real.

A fé das multidões seria uma necessidade emocional que não seguiria a lei da
razão e da lógica, mas sim, os desejos, as convicções e a “programação” dos
indivíduos infectados com mitologias. Ou seja, um parasitismo onde se manteria a
mente fechada; forçar-se-ia a obediência cega; e se promoveria uma crença sem
lógica, sem provas. e se acredita em algum Deus que nunca existiu.
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A FÉ RELIGIOSA DAS MULTIDÕES É IRRACIONAL


Ainda que compreendida por
poucos, a ciência é usada por
todos; já a fé é uma esperança
irracional onde os religiosos
aguardam que milagres caiam
do céu.

A Terra sendo um sistema fechado, finito, e que interage com o ambiente, o


“mundo” criado pelos supostos Deuses seria um sistema em crise, fadado
a autodestruição, e que necessita de “milagres divinos” para ser explicado.
Além disso, como explicar o Desconhecido usando mitologias jurássicas é um
beco sem saída, e onde falta muita coisa, seria preciso substituir a realidade por
alguma fé irracional.

As “divindades” são um subproduto do cérebro iludido, o excesso de religiosidade


caracteriza que se trata de algum problema mental, e tanto as Possessões
demoníacas, como as vozes de fantasmas, as psicografias, os que estariam
possuídos, os que vêem espíritos, a esquizofrenia, a epilepsia, e as alucinações,
deveriam ser tratadas por psiquiatras, e não por religiosos.
O Deus bíblico é só uma personagem grotesca de uma “realidade falsificada”,
cheia de abracadrabas onde o devoto acha que o porvir será melhor que hoje,
acredita que a morte compensará as limitações humanas, e tem fé sem
racionalizar. Ou seja, distúrbios psiquiátricos que pode se explicados pela ciência.

A fé religiosa só serve para escravizar, entorpecer, parasitar e anular a mente


humana. Até porque a fé do iludido não brotaria da dúvida sensata, da
interrogação inteligente, da observação cuidadosa ou do desejo de descobrir e
contar a realidade, mas sim de alguma convicção que arrastaria o crente para um
estado pueril e não controlado, onde os pensamentos mágicos do crente se
sobrepõem à realidade que o incomoda...

Apesar do “sobrenatural” não agir sobre o mundo físico, e o uso da razão e da


lógica serem as características mais importantes do homem civilizado, que
procura explicações sem censuras para os acontecimentos e fenômenos que se
passam a sua volta, os iludidos continuam insistindo em “explicar” o Universo em
que vivemos de maneiras mágica, mitológica ou dogmática.
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OS CRENTES TROCAM A REALIDADE PELA FÉ

A lém das religiões serem um freio ao avanço científico, um “Câncer” que


cresce e se desenvolve ás custas dos “hospedeiros”, e uma ilusão que
levaria a idolatria ou a perda da realidade.
Um dos motivos que leva os submissos se agarrarem às Entidades seria o fato da
realidade ser difícil, desigual, cheia de armadilhas e não preencher nossos anseios
e fantasias. Pois as religiões são representações que não se justificam pela
realidade, mas sim, pelo desespero, a tradição e um passado que se perdeu, mas
se quer recuperar.

Mas mesmo sendo impossível parar ou rebobinar o tempo, o crente prefere ver o
mundo através do retrovisor da fé, pois o pensamento do crente é sempre
mágico, simplista, conservador e nostálgico. Por viver num mundo que não
compreende ou que não domina, ao crente só restaria à opção de agir através da
fantasia, da magia, da obediência cega ou da força bruta.

O crente intoxicado pela fé religiosa, e que se alimenta de ilusões, numa completa


inversão da realidade, quanto menos recebe do seu suposto Deus, mais se sente
propenso a fazer sacrifícios para alguma Entidade que pela enésima vez o
abandona.

Como as versões religio$as onde a possibilidade do “Por que” é suprimida, são


apenas crenças privadas de sentido e de lógica, o que os crentes chamam de Fé
religiosa, seria apenas algum distúrbio cerebral, ou uma indução hipnótica, que
convence os que permite ser manipulado. Malgrado toda nossa arrogância,
avanço social, tecnologia e um volume de informações que dobra em poucos
anos, a maioria ainda estaria sendo embromada por religiões que dilapidam
nossa ciência, entopem nossa mente de fantasias e finge nos ensinar; pois somos
os mesmos iludidos que viveram há dois mil anos.
Já que para a Mãe Natureza 2.000 anos não passaria de um piscar de olhos.
Desmascarando a Bíblia Volume II
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A Fé é tudo (Religião), ou contra Fatos não há Argumentos


(Ciência)?

A o partilhar conhecimentos temos a oportunidade de ensinar ou de


aprender com as experiências dos outros, e de conhecer idéias que jamais
nos tinham passado pela cabeça, pois são as Perguntas e Discussões que
desenvolvem o conhecimento científico, e com o desenvolvimento da Tecnologia,
será possível esclarecer pontos que foram deixados obscuros.

Todavia se nos curvamos diante de algum suposto “Livro Sagrado” e aceitamos as


mitologias religiosas como sendo um Dogma ou a Verdade absoluta, aí sim,
paramos no tempo e agimos como os papagaios que apenas repete o que ouviu
de terceiros.

Como a Mudança, a Realidade e a Curiosidade são os “motores” do


desenvolvimento humano e a habilidade que nos possibilitará compreender os
segredos por trás do funcionamento das coisas...
O homem do século XXI estaria prestes a passar por uma mudança tão fantástica
e complexa, que ultrapassará a capacidade de adaptação das religiões.

O direito de discordar, a audácia de rejeitar antigas crenças, o pluralismo


ideológico e a exigência por novos conhecimentos, são uma das características
mais evoluídas dos que, desde os tempos antigos, buscavam respostas para o
milagre da vida, e a razão do por que da vida existir.

Mas apesar de as coisas estarem acontecendo numa velocidade imensa, e ser


possível aprender com o simples esforço de ler, ver, ouvir ou pesquisar, os crentes
são impermeáveis à razão e não renunciam as suas crenças, para se dedicar a
algum conhecimento novo ou que exige algum tipo de esforço para ser
entendido.
Desmascarando a Bíblia Volume II
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AS PESQUISAS DO PADRE ALFRED LOISY E GEORGE COYNE

N o livro “O Nascimento do Cristianismo” o Padre Alfred Loisy, afirma que


Iesous Nazarene não pode significar "Jesus de Nazaré", pois caso Jesus
tenha existido ele teria nascido em Belém, e não em Nazaré.
Em 1906, o Padre Alfred Loisy (1857-1940) buscando provas definitivas daquilo
em que acreditava, e inconformado com o descrédito que o cristianismo vinha
sofrendo nos meios cultos de Paris por parte dos ímpios e dos pensadores,
resolveu pesquisa a fundo a vida de Jesus Cristo, visando desfazer as contestações
apresentadas pelos ateus, no sentido de que, Jesus Cristo não teria existido.
E provar que Jesus Cristo não seria apenas uma fraude montada com o
reaproveitamento de lendas, e de acontecimentos que foram juntados aos
sofrimentos do feiticeiro judeu, Yehohanan Bem Hagkol, que depois de morto
virou mito e foi transformado no “Deus humano” Jesus Cristo...

Mas ao pesquisar nos escritos que a Igreja guarda “a sete chaves” Loisy constatou
horrorizado que as críticas dos ateus se baseavam em fatos incontestáveis.
E descobriu que os “Documentos” nos quais a Igreja se apóia, são plágios de
antigas lendas pagãs sobre Tamuz, Hórus, Crestus, Mitra, etc.

Em virtude do cristianismo ser apenas mais uma lenda que evoluiu no curso dos
tempos, e já que por uma questão de honra, de respeito à humanidade, e de
honestidade intelectual, ele não poderia ocultar o resultado de suas pesquisas; o
Padre Alfred Loisy publicou o que descobriu, mesmo tratando-se de fatos
contrários aos interesses da Igreja Católica.
Em 1908, por ter dito a verdade e ter ousado mostrar o que a Igreja escondia do
povo, o Padre Loisy perdeu a sua Cátedra de Filosofia na Universidade de Paris.
Foi perseguido pelos que não admitem controvérsias ou querem impor as suas
versões a ferro e fogo. E foi excomungado por São Pio X, por heresias.

Em dezembro de 2008, o padre George Coyne, que trabalhou no Observatório


Astronômico do Vaticano, disse que “As versões bíblicas não podem ser levadas
a serio, pois a Bíblia foi escrita numa época em que a “ciência” não passava de
alquimia, feitiçaria e Astrologia”.
Em Julho de 2009, o Padre George Coyne alegou que "Quando não há uma
explicação científica boa para algo, jogamos nas costas de Deus”...
A declaração do Padre Geoge Coyne faz lembrar que embora por milhares de
anos, tanto as lendas pagãs como a Astrologia tenham fascinado a humanidade
e sido creditadas como verdadeiras, hoje elas não passam de mitologias...
Desmascarando a Bíblia Volume II
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A DENÚNCIA DO PADRE TOMÁS DA FONSECA


Em 1909, o ex-padre católico e filósofo português Tomás da
Fonseca, mesmo sabendo que as idéias que geram polêmicas
ou que propõem modificações são combatidas, zombadas,
desaprovadas ou consideradas ilegais, pelos que se
autonomeiam críticos do mundo ou achadores de defeitos
alheios; e apesar de ter certeza que só alguns estariam
preparados para apreciar o que é mostrado, falando sobre as
terríveis pressões que o povo sofreu por parte do retrógrado e
todo poderoso clero católico, em sua corajosa, memorável e antológica obra
explicou que, O Protestantismo é a religião católica reformada. Mas isso não quer
dizer que ela seria boa, porque não pode haver religiões boas.
Dizer que uma religião é boa, equivale a proclamar os benefícios do Câncer, as
vantagens da Varíola ou os confortos da Sífilis. Todavia não posso deixar de dizer,
acerca da religião protestante, que ela seria menos má do que o catolicismo.
E seria menos má, porque foi expurgada de um grande número de absurdos,
autoritarismos e intolerâncias.

Lutero e seus discípulos fizeram ao cristianismo o mesmo que fazemos as árvores


que caducam. Podaram-na, fizeram-lhe raspagens e procuraram limpá-la.
Eles a teriam curado? Não! Apenas cuidaram para que ela sobrevivesse por mais
algum tempo, e tiraram alguns dos parasitas que a corroíam.
Os protestantes se desfizeram dos Santos, amputaram a Missa, se desvencilharam
dos Cardeais, chegando mesmo a extrair a grande verruga cancerosa do Pontífice
Romano, com a sua Corte, o seu “Sacro colégio” e a fantasiosa “Infalibilidade
papal”. Observe que os protestantes não têm os sacramentos católicos, não
exigem o celibato dos padres, não crêem na existência do Purgatório, não
vendem Indulgências, não têm o Latim e nem a confissão. Não usam Bulas, e,
sobretudo, não resgatam as almas por dinheiro.
Por isso os protestantes se opuseram a Bíblia antiga e veneram a Bíblia
remodelada que eles consideram como o seu guia principal e único.

Segundo o Ex-padre e filósofo português Tomás da Fonseca, o protestantismo


seria uma religião mais leve e mais humana, tanto para os que a seguem como
para os que a pregam. Onde a primeira condição é que cada um tenha e saiba ler
a Bíblia. Como todo bom protestante é obrigado a saber ler, eles ensinam a ler
aos que os procuram, ao contrário do que manda a “Santa madre Igreja” que só
pregaria a “revelação” e a fé, e celebrava a Missa em latim, e bem baixinho, para
que ninguém ouça ou compreenda o que se diz.
Desmascarando a Bíblia Volume II
73

Em 17 de fevereiro de 1600 o Padre Giordano Bruno cuspiu no


crucifixo

O
Filósofo, Astrônomo, Matemático e Padre Giordano Bruno,
nasceu em 1542 em Nola, uma província de Nápoles. Aos 15 anos
Giordano entrou para a “Ordem dos Dominicanos”, mas fugiu aos 24
anos, em virtude de suas idéias serem consideradas heréticas.
As principais Obras de Giordano foram: em 1582, O Candeeiro e De Umbris
Idearum; em 1584, A Ceia das Cinzas; em 1584, Sobre a Causa, Princípio e
Uno; em 1584, Sobre o Infinito, Universo e Mundos; 1584, O Despacho da Fera
Triunfante; em 1585, Sobre os Heróicos Furores; em 1591, De Mínimo, e em
1591, De Monade e Innumerabilibus.

Em 1584, Giordano Bruno propõe que o Sistema Solar não é o centro do Universo,
mais apena um sistema de estrelas relativamente insignificante, entre uma
multitude infinita de outras. Giordano Bruno desenvolveu seus conhecimentos
astronômicos e filosóficos baseando-se nas intuições e vivências porque passou,
mas sem se deixar contaminar pelos argumentos insanos de uma Igreja que tudo
fez para deter o monopólio do conhecimento.
Em 1593 os inquisidores já olhavam o “Padre curioso” com desdém e
desconfiança, pelo fato de Giordano discordar do Dogma referente à Virgindade
da “Virgem Maria”, e questionar se a “morte” de Jesus Cristo também redimiu os
extraterrestres?
Embora o Universo seja povoado por milhões de corpos celestes, e seja um
absurdo que num Cosmo tão gigantesco só exista vida na Terra, a Igreja usando a
desculpa de que, “É uma heresia propagar que o Universo é infinito”, ou afirmar
que em algum outro astro, também poderia existir algum tipo de vida, mandou
prender e torturar o Padre Giordano, que mesmo sofrendo torturas horríveis e
inúmeros tipos de maltrato, jamais se retratou. E não se submeteu a uma fé, que
verificara ser absurda e desprovida de provas. Até porque, apesar de todos os
terríveis maus-tratos por que passou, o teimoso e valente Ex Padre Giordano,
continuou sustentando os seus pontos de vista filosóficos e astrológicos.
Desmascarando a Bíblia Volume II
74

Para minimizar as afirmações feitas por Giordano e intimidar os que não


obedecem às ordens religiosas, depois de um simulacro de Julgamento realizado
pelos que se achavam os representantes de Deus na Terra, o Padre Giordano foi
barbaramente assassinado, por uma Igreja macabra, fanática, mercantilista e do
tipo, “Primeiro a Sentença, depois o Julgamento”.

Como a diferença entre o doente mental no manicômio e os inquisidores cristãos


era que, o individuo no manicômio já teve a sua doença diagnosticada e não
estaria solto pelo mundo, oferecendo risco a sociedade ou aterrorizando os que
pensam diferentes. E as convicções de Giordano ameaçavam as versões bíblicas,
Giordano foi queimado na fogueira, no Campo dei Fiorini, por uma Igreja que
exterminava os que não seguissem as suas diretrizes.

Em 17 de fevereiro de 1600, o ex Padre Giordano antes de ser queimado vivo teve


a coragem de cuspi no Crucifixo de um dos fanáticos que o assassinou, “Em nome
de Jesus”! E em 1889, quase 300 anos depois, foi erguida uma estátua no mesmo
local, onde Giordano foi queimado vivo pela religião oficial dos cristãos.

Além da Fé ser a desculpa que o religioso usa para justificar a falta de evidencias e
continuar acreditando nas alegações sobrenaturais; a Psicologia Analítica explica
que a primeira reação da mente religiosa é a de suprir as suas deficiências de
conhecimento com mitológicas, pois quando o ato de questionar é inútil, pela
falta do conhecimento que permite obter uma resposta racional, os religiosos
substituem o desconhecido por ilusões.

O homem que está livre da religião tem uma oportunidade melhor de viver uma
vida mais completa. Já ter fé em Jesus não é uma virtude, mas sim, ingenuidade,
insegurança ou medo. Até porque, ter fé e não deseja se aprofundar, não desejar
conhecer o outro lado da história.

Não existe “Vida post mortem”, o que existe são recordações que poderão nos
fazer eternos. E a alegação de que a vida não tem sentido porque termina em
morte, seria uma afirmação simplista e mística; relacionada com o desejo de que
nossa vida e as dos que amamos deveria durar para sempre.

Embora seja difícil até para os racionais aceitarem que nossa existência não passa
de um minúsculo tempo entre dois nada, os pessimistas desprezam que para as
coisas serem magníficas, elas não precisariam durar para sempre.
E que a maneira mais eficiente de destruir o valor de alguma “obra prima”, seria
justamente reproduzindo a mesma ao infinito.
Desmascarando a Bíblia Volume II
75

GALILEU QUESTIONOU A EUCARISTIA?

A Igreja forçou Galileu negar suas convicções, e apresentamos um trecho da


“Confissão” que em 1633, Galileu foi coagido se retratar, por ter publicado
textos em italiano, a língua do povo, e não em latim, a língua destinada
aos sábios e ao clero; assim como, ter revelado as suas descobertas, e ter tido a
convicção de que a Terra gira em torno do Sol.

Eu, Galileu Galilei, tendo sido trazido pessoalmente ao julgamento e


ajoelhando-me diante de vós, eminentíssimo e reverendíssimo cardeais
inquisidores gerais da comunidade cristã universal contra a
depravação herética; juro que sempre acreditei em cada artigo que a
sagrada Igreja católica, apostólica de Roma, sustenta, ensina e prega.
E porque esse sagrado ofício ordenou-me que abandonasse
completamente a falsa opinião, a qual sustenta que o Sol é o centro do
mundo e imóvel, e proíbe abraçar, defender ou ensinar de qualquer
modo a dita falsa doutrina. Com sinceridade abjuro, maldigo e detesto
os ditos erros de heresia.

Pois Galileu simboliza a sabedoria cientifica perseguida pelo fanatismo, e é o


exemplo do mártir que por ameaçar os interesses da Igreja foi impedido de
divulgar os seus conhecimentos.
Embora Galileu tenha descoberto que Júpiter tem satélites que giram ao seu
redor, que a Terra não é o centro do Universo, mas um súdito do Sol.
Entendido que o Sol é um grão de poeira brilhante entre incontáveis estrelas.
Mostrado que os astros não estão confinados em Esferas de cristal, mas sim,
povoam toda a vastidão do espaço. Ridicularizado a versão de que os corpos
celestes foram criados para o deleite dos humanos. Mostrado que a Lua não é lisa
e não tem luz própria.
E em 1628, com a ajuda dos eclipses, tenha defendido que o Sol é imóvel e o
centro do nosso Sistema Solar. Assim como, divulgado o livro “Diálogos sobre os
dois Máximos Sistemas do Mundo Ptolomaico e Copernicano”.
Desmascarando a Bíblia Volume II
76

Com base em documentos existentes no “Santo Ofício de Roma, o historiador


italiano Pietro Redonti, remontou a história do “julgamento” de Galileu, ocorrido
no século XVII, e provou que Galileu NÃO foi condenado por defender o livro “A
Evolução das Esferas Celestes”, publicado em 1543, por Copérnico, que havia
afirmado que, a Terra gira em torno do Sol, ou por Galileu provar a existência da
Supernova que em 1572 foi descoberta por Tycho Brahe.

Já que na época esses fatos eram difíceis de serem provados e estavam fora do
alcance das massas. Mas sim, por Galileu dizer que, “Os Átomos são imutáveis”,
não aceitar que A Hóstia substitui a Ceia do Senhor, e concordar com a versão de
John Wiclef (1324-1384), de que, A alquimia da Transubstanciação não
transformaria um simples pão (Hóstia), na carne de Cristo.

Como o Papa Urbano VIII foi o juiz supremo da ciência, e a sua autoridade era
mais importante do que a realidade, Urbano combateu Galileu pelo fato de o
cientista achar que a Bíblia não tem autoridade nas questões da ciência.
Mas Galileu teve a coragem de dizer que “A filha do Tempo é a Verdade e não a
Autoridade”, e afirmou que “As questões científicas só pode ser resolvida pelo
raciocínio lógico”.

Ao duvidar da infalibilidade da Igreja, Galileu quase foi queimado, pois a Igreja


temia que a ciência, ao permitindo que o povo pensasse por si mesmo, arruinasse
a luta que os católicos travavam contra o protestantismo, e destruísse as
mitologias religiosas.

Como um novo Sacrifício de Jesus Cristo pelos nossos pecados estaria em


contradição com o que dizem as Escrituras, sobre Jesus ter morrido uma única
vez, e não necessitar ser novamente sacrificado (Hebreus 10:10).
A “Comunhão Cristã” só poderia ser um agradecimento pelos alimentos
recebidos, e não algum ritual de magia ou “canibalismo”, onde por milhares de
anos foi necessário primeiro “Comungar”, e depois engoli a Hóstia...

Embora a Bíblia tenha sido escrita numa época primitiva, e corroída tanto pela
corrupção como pelo fanatismo, os devotos insiste que a Bíblia foi inspirada por
Deus, e seria um DOCUMENTO DE FÉ PÚBLICA.
Desmascarando a Bíblia Volume II
77

A “TRANSUBSTANCIAÇÃO” SERIA UM RITUAL DE MAGIA?


Se o corpo de Cristo
Jesus é incorruptível, e
na Eucaristia a “Hóstia
Consagrada” vira o
SANGUE e a CARNE de
Jesus Cristo, por que a
Hóstia Consagrada
mantém a aparência, o
odor e o gosto de pão?

O “PÃO” é a CARNE VEGETAL da Mãe-Terra, e o alimento extraído da


“Espiga dourada”. O VINHO é o “SANGUE” e a “Energia vital” do mundo
vegetal, a Panacéia alquímica feita da Quinta Essência da Natureza; e um
alimento que torna possível a comunhão da consciência interior com o Êxtase
Espiritual. Já a “Transubstanciação” é um Ritual de magia, copiado dos cultos
pagãos, onde por meio das palavras mágicas “Isto é o meu Corpo” e “isto é o meu
Sangue”, instantaneamente, o trigo se transformaria na Carne de Deuses como
Tamuz, o Deus dos sumérios, e o Vinho se transformaria no Sangue de Tamuz.

Foi a Escolástica de São Tomás de Aquino que popularizou a doutrina da


Transubstanciação cristã, a Transubstanciação cristã seria a alteração das
substâncias existentes na Hóstia, durante a Eucaristia e após a consagração dos
elementos pão e vinho, quando o Padre recita as palavras ditas por Jesus, “Isto é
o meu corpo” e “isto é o meu sangue”, pois instantaneamente o Pão se
“transforma” na CARNE de Jesus, e o Vinho se “transforma” no SANGUE de Cristo.

A "Eucaristia" ou “Ação de graças”, e que é associada com a Transubstanciação, é


um dos 07 Sacramentos da Igreja católica, no qual, segundo a crença cristã, Jesus
se acharia presente com o seu Corpo, Sangue e Divindade, sob a aparência do Pão
e do Vinho. Pela teologia católica, a Transubstanciação, que é a conjunção de
duas palavras latinas: trans (além) e substantia (substância), e significa a mudança
da substância do pão e do vinho na substância do corpo e sangue de Jesus Cristo
no ato da consagração. E que é adotada pelas Igrejas Católica, Ortodoxa e
Anglicana. Já que Jesus foi explícito ao dizer que: “Quem não beber o meu sangue
não terá parte comigo e não terá a Vida Eterna”... Por que os católicos desprezam
essa advertência e corre o risco de não conseguir a tão sonhada “Vida Eterna”?
E por que quando a Hóstia Consagra é guardada por muito tempo, tanto a suposta
“CARNE” como o mitológico “SANGUE” de Jesus, MOFAM e APODRECEM?
Desmascarando a Bíblia Volume II
78

COMO A “TRANSUBSTANCIAÇÃO” FOI FORJADA!


Lutero negava a “Transubstanciação, que para
os católicos é a presença real do Cristo na
hóstia, alterando-lhe a substância, mas não a
aparência. Ou seja, pela “Transubstanciação o
pão e o vinho se transformariam no CORPO e
no SANGUE de Jesus Cristo, embora na
aparência a hóstia continue pão e vinho.

V eja como foi implementada a “Transubstanciação” católica, que é uma


moderna “feitiçaria” onde o Pão e o Vinho magicamente se transformam
no “Corpo” e no “Sangue” de Jesus Cristo:
Em 394, o Culto a Jesus Cristo foi substituído pela MISSA.
Em 604 a Missa tornou-se um Sacramento religioso.
Em 831, Pascácio Radberto inventou a EUCARISTIA.
Em 1198, como se relutava em aceitar que o trigo e o vinho da hóstia, num passe
de mágica se transformaria na Carne e no Sangue de Cristo, o Papa Inocêncio III
sancionou o dogma da Substanciação.
Em 1200, embora o "Banquete Eucarístico" tenha sido celebrado na sua forma
original por mais de mil anos, a Igreja católica (por conta própria e sem qualquer
justificativa), substituiu a cerimônia do pão e a do vinho, pela da suposta “Hóstia
Sagrada”; a deturpação em questão foi oficializada em 1208 quando começou a
se levantar a hóstia na Missa para ser adorada.
1215, durante o Concílio de Latrão em Roma, o Papa Inocêncio III, interpretando
as palavras de Jesus "Isto é meu corpo e isto é meu sangue”, criou o dogma da
transubstanciação, e a Eucaristia foi transformada num Dogma.
Em 1264, o Papa Urbano IV, em honra da Eucaristia e da descida do Espírito
Santo, sobre os apóstolos, na forma de línguas de fogo, transformou a festa dos
hebreus no “Corpus Christi”.
Em 1415, no Concílio de Constança, o Papa João XXIII retirou o vinho das
celebrações da Eucaristia, onde se fazia à cerimônia do sacrifício do corpo e do
sangue de Jesus e as Igrejas passaram a servir aos fiéis somente a Hóstia.
Em 1551, a ordem de Jesus ao dizer “BEBEI DELE TODOS”, não pôde mais ser
cumprida, e se precisou florear as explicações sobre o porquê do Sacerdote dar
apenas o pão ao fiel, o que é uma desobediência ao mandamento do Mestre.
Entre 1545 a 1563, o Concílio de Trento, ao aprovar o dogma da
Transubstanciação, tornou a Ceia do Senhor um ato obsoleto e quase esquecido.
Sendo que, a partir desse Concílio, qualquer sacerdote católico, através da
Eucaristia e num passe de mágica, adquiriu o poder de transformar o trigo e a
água existente na Hóstia na carne, no sangue, na Alma e na divindade de Jesus
Cristo, mas com a vantagem de tudo caber dentro de um minúsculo recipiente.
Desmascarando a Bíblia Volume II
79

A “HÓSTIA CONSAGRADA” SERIA A CARNE DE JESUS?

E mbora uma minúscula Hóstia de trigo não possa se transmutar na CARNE


(enorme), que é mostrada no “Milagre de Lanciano”, e a cerimônia de
apresentar o Pão e o Vinho a Deus, seja para agradecer por se ter alimentos
para ingerir, e não uma “feitiçaria” onde mediante simples invocação se
transmutaria trigo em Carne; em 1970, a Igreja Católica confirmou o “Milagre de
Lanciano”. Mas os “Myth Busted” do “Discovery Channel” detonaram a versão de
que durante a Comunhão a “Hóstia Consagrada” teria se transformado na “Carne
e no Sangue” do SENHOR... O “Milagre Eucarístico de Naju, de 1995 é uma
recauchutagem do “Milagre de Cebreiro de 1300, do “Caminho de Santiago”; que
já era cópia do “Milagre de Bolsena” de 1264; que deu inicio á festa de CORPUS
CHRISTI; que já era cópia do “Milagre de Lanciano” de 700, cujo enredo tornou
famoso o Mosteiro de São Legoziano.

Uma antiga mitologiaa relata que, Certa manhã, por volta do ano 700, no
Mosteiro de São Legoziano, que fica na Cidade italiana de Lanciano, um Monge
que celebrava a “Santa Missa” em rito Latino, após proferir as palavras da
consagração, viu a Hóstia converter-se na CARNE de Jesus e o Vinho no
SANGUE de Cristo... Sendo que a Relíquia ainda estaria guardada na pequena
Capela lá existente, pois a relíquia em questão seria um tesouro maior do que
toda a riqueza do Vaticano...

A Igreja mentiu que em 1970, os frades menores conventuais tendo mandado


fazer uma análise científica na Hóstia do “Milagre de Lanciano, após meses de
investigações, para espanto geral e o benefício da humanidade, a Hóstia
consagrada revelou ao mundo impressionantes resultados, pois o TRIGO se
transformou na CARNE de Jesus, e o VINHO consagrado se transformado no
SANGUE de Jesus. Apesar dos séculos já transcorridos todas as células e glóbulos
do “SANGUE DE JESUS” existente na Hóstia consagrada estavam vivos.
Tanto a “carne” como o “sangue” de Jesus continuam frescos e incorruptos, como
se eles tivessem sido recolhidos no presente momento.
Desmascarando a Bíblia Volume II
80

O “sangue” de Jesus existente na Hóstia consagrada encontra-se coagulado


externamente em cinco partes; mas internamente o sangue continua líquido.
As porções coaguladas de sangue existente na Hóstia consagrada têm tamanhos
diferentes, mas todas possuem exatamente o mesmo peso, não importando se
pesadas juntas, combinadas ou separadas.
O sangue existente na Hóstia consagrada é do grupo sanguíneo AB, raro na
população do mundo, mas característico de 95% dos judeus.
A carne existente na Hóstia consagrada, onde foram feitos as pesquisas,
pertence ao miocárdio, que se encontra no coração, e o coração é o símbolo do
amor! E o sangue da Hóstia consagrada é do tipo sangüíneo (AB), pois ambos
são do mesmo tipo de que foi encontrado no “Sudário de Turim”...

Em 1970, a Igreja Católica teve o cinismo de confirmar que o “Milagre de


Lanciano” é algo real e não uma simples mitologia.

Alguns “Milagres” onde as Leis do Universo foram ignoradas, e um


pedaço de trigo, se transformou na Carne de Jesus, foram os milagres de:
Ferrara, em 1171; Portugal, em 1247; Orvieto, na Itália, em 1263; Off
ida, Itália, em 1273; Sena, Itália, em 1330; Turim, Itália, em 1453; Sena,
Itália, em 1730; Milagre Eucarístico de Santarém; Faverney, na França,
em 1600; e Stich, Alemanha, em 1970.

Os devotos acreditam na versão de que, por volta de 1264, o Papa Urbano IV ao


ver o pano manchado pelo “sangue” que milagrosamente jorrou da Hóstia,
exclamou "Corpus Christi" (Corpo de Cristo), e desde então, todo ano
comemoram a festa de "Corpus Christi"... Mas a Transubstanciação instantânea
da Hóstia não tem fundamento cientifico; e a Eucaristia com Hóstia seria uma
trapaça, onde se ministra ao devoto apenas um minúsculo pedaço de pão.
Além de ser impossível conciliar a crença religiosa com a realidade e o saber
cientifico, as religiões não acompanham o que vem ocorrendo no mundo, e
permanecem afastadas do progresso.

Para provar que a doutrina da Eucaristia transformou Jesus num simples biscoito
feito de trigo, lembramos que:
A Deusa Ceres era apresentada com uma espiga de trigo nas mãos, tendo o filho,
Deus Sol, se encarnado no trigo; o Ostensório tem desenhos com raios solares; na
festa de “Corpus Christi” é costume que o “Santíssimo Sacramento” seja levado às
Ruas em Procissão, dentro de uma Patena onde o Sol e representa de forma
simbólica; a Hóstia atual é redonda como o Sol, e a Hóstia continua sendo
fabricada com trigo.
Desmascarando a Bíblia Volume II
81

O PODER SUPREMO DA REALIDADE

Mesmo sendo incapaz de esclarecer os


fatos, as religiões jamais admite que as
suas versões possam estar erradas, pois
as religiões são utopias de um mundo
jurássico, ilusório, tragicômico,
congelado no tempo e “habitado” por
Entidades imaginárias.

O lobo frontal é essencial para a auto-modificação, os indivíduos com


distúrbios, danos ou dimorfismo nesta área são menos propensos a
controlar os seus impulsos. Comparando a realidade com as revelações
religiosas, os dogmas, os “livros sagrados”, os acontecimentos em tela e os
conhecimentos fornecidos pela ciência, chega-se à conclusão de que todas as
religiões, e a impossível vida extra túmulo, não passam de versões primitivas que
tentam se sobrepor à realidade do mundo em que vivemos.

Como captar e resolver as questões filosóficas envolve estratégias cerebrais muito


complexas, mesmo só existindo o que podemos ver, sentir ou medir, os iludidos
selecionam aquilo que lhe interessa, sem se importar com o fato de que suas
crenças não passam de delírios, dos que tem a mente tão mística, que o dom da
observação é suplantado pela necessidade de acreditar.

Sendo que às idéias ou apologias cuja coerência, veracidade ou viabilidade,


possam ser facilmente contestadas pelos adversários, tem pouco valor.

Mas mesmo quando injusta, dolorosa, ou difícil de aceitar, a realidade é um


patrimônio que pertence a todos, pois a realidade é parte do que podemos contar
para construir a vida, e o objetivo supremo dos que buscam o conhecimento.
Até porque, é nesta “filha do tempo” que um dia será gerado a capacidade de
compreender o mundo em que vivemos.
Desmascarando a Bíblia Volume II
82

A Bíblia é tão mística como a feitiçaria, a alquimia e a


astrologia
Além dos “causos” relatados pela Bíblia serem versões jurássicas, onde a
realidade e a capacidade de racionalizar são substituídas por uma FÉ IRRACIONAL.
Tanto os “Dicionários de SÍMBOLOS” como os de MITOLOGIAS, mostram que
Jesus Cristo é uma “colagem” de lendas mais antigas.
Os que consideram Deus seu “PODER SUPREMO”, além de perderem a capacidade
de fazer o seu destino e se conformar com as situações adversas, estão trocando a
realidade pela fé, bem como saturando a sua vida com quimeras, com ilusões,
com contos de fada e um prêmio de consolação.

Mas apesar das religiões serem uma forma de manipular as pessoas através do
medo, da fantasiosa recompensa após a morte, das em versões místicas,
ultrapassadas e que dominam os fracos; será impossível que o homem racional
continue agindo da maneira instintiva que agem os iludidos, pois além do
raciocínio lógico ser a mais complexa e exótica capacidade biológica, o lúcido
terminará usando a sua capacidade de raciocinar para “resolver” de maneira
racional os diversos problemas existenciais que o aflige.

Embora a busca da realidade seja trabalhosa e possa ter um preço caro, é


preferível não acreditar em algo absurdo, ainda que isso faça com que nos
sintamos melhor, pois não devemos acreditar em fantasias, apenas porque elas
nos são impostas ou nos dão conforto.

A crença em Jesus é coisa do passado, no futuro os lúcidos vão rir do Deus tão
submisso, “mosca-morta”, e sem vontade própria, que se deixou pregar na Cruz;
dava a outra face para ser esbofeteada, e mandava amar os inimigos...

Em qualquer sociedade, com exceção das fundamentalistas, o debate e a


polêmica ajudam evoluir, e o mais importante seria debater e conhecer, com o
devido respeito, cada corrente religiosa, ou no caso, a ausência dela...
Até porque para combater o mal, primeiro seria preciso conhecê-lo, e é
interessante conhecer mais sobre os aspectos da sociedade em que vivemos, pois
moral, racional e dialeticamente falando, seria estupidez censurar algo que ainda
não se tem capacidade de entender.

As sociedades evoluíram, e as religiões tiveram que se adaptarem as mudanças, e


ser mais tolerantes, ainda que reclamando e tentando manter o poder que
tinham sobre as pessoas. Todavia as religiões já não inspiram medo, e cada vez
menos respeito.
Desmascarando a Bíblia Volume II
83

A VERSÃO “DO FLÁVIO JOSEFO” SOBRE JESUS É FALSA

Flávio Josefo apenas relatou sobre


um “Messias” essênio chamado
MENAHEM, que morreu em
circunstância semelhante as da
personagem Jesus Cristo.

NÃO HÁ REFERÊNCIAS AO NOME


“JESUS CRISTO”, nos 900 manuscritos
do Mar morto; que são os maiores e
mais confiáveis escritos já feitos pelos
antigos, pois relatam os principais
acontecimentos do ano 225 a.C. ao ano
65 d.C. E nem nos relatos feitos por
historiadores antigos como: Flávio
Josefo (35-100 d.C.), Filão, “O Judeu”,
(20 d.C. – 50 d.C.), Plínio “O Jovem”, (que viveu de 62 a 113 e foi sub-Pretor da
Bitínia), e Plínio “O Velho”, 23-79.

O escritor Suetônio somente falou de CRESTUS; quanto aos escritos de Plínio, o


Jovem; do Flávio Josefo e de Tácito, após exames grafotécnicos e de
autenticidade ficou provado que os documentos mencionando Jesus são
ADULTERAÇÕES.

A versão de que FLÁVIO JOSEFO FEZ RELATÓRIOS SOBRE JESUS E OS


“CRISTÃOS”, É PURA EMBROMAÇÃO.
Exames grafotécnicos e de autenticidade, realizados pela Universidade alemã de
Tubingen, provou que as versões existentes nos livros “Antiguidades de Israel” e
“Testimonium Flavianum”, onde supostamente Flávio Josefo faz referências aos
“CRISTÃOS” e a JESUS CRISTO ser o MESSIAS, não passam de falsificações,
realizadas por fanáticos como Eusébio, Bispo de Cesaréia, que adulteraram
inúmeros textos bíblicos e fizeran diversos acréscimos fraudulentos.

Foi no século III, na cidade de Antióquia que a palavra CRISTÃOS surgiu; um judeu
jamais chamaria alguém de “MESSIAS”; o Yosef Ben-Matityahu (José, filho de
Matias), 37 d.C. A 100 d.C. nasceu 4 anos DEPOIS que Jesus já teria morrido; não
foi uma TESTEMUNHA OCULAR; e teria escrito em 70 d.C. sobre diversos judeus
que se proclamaram Messias, inclusive o essênio chamado “MENAMAS”, mas
sem nunca falar uma linha sequer sobre “Jesus o Cristo”.
Desmascarando a Bíblia Volume II
84

A SALVAÇÃO “SÓ PELA FÉ EM CRISTO” FOI INVENTADA POR


LUTERO

Q uem criou a doutrina "Sola fide", conhecida como “Doutrina da justificação


pela Fé”, e da “Salvação só pela fé em Cristo” foi Lutero.
A “Sola fide” é uma deturpação da Bíblia, onde os religiosos amariam
apenas o filho do HOMEM e não os ensinamentos de Jesus Cristo. A rebeldia do
Lutero arrastou milhões de iludidos ou ingênuos, que seguiram as suas idéias.

Quando Lutero foi atacado por acrescentar a palavra (SOMENTE) à sua tradução
de Romanos 3.28, ele respondeu que, Para destacar a força da citação original no
idioma alemão, a palavra “Só através de Jesus”, foi necessária.
E lembrou que Jesus já teria afirmado que, “Eu sou o caminho a verdade e a vida,
e ninguém chega ao Pai senão por mim”. A “Boa nova” se refere aos humanos
receberem a “Salvação divina” apenas pela fé em Jesus, e não mais pelas obras
que viessem a fazer” (O ladrão na cruz foi salvo exclusivamente pela sua FÉ).
E a novidade de que o Mal não seria mais contado como “Pecado”, para os que
invocam Jesus e com lágrima nos olhos lhe pede a sua salvação.
Pela doutrina da “Boa Nova” Jesus só salvaria quem o obedece...
Com a “Boa Nova” tanto a Ética como a Moral foi substituída pela doutrina onde
só se poderia ir para o Céu, através do lobby inventado por Jesus Cristo.

Embora o Lutero fosse PADRE e não PASTOR, como o Lutero não concordou que
o líder supremo da sua antiga religião possuísse tanto o poder econômico, como
o poder político, o poder jurídico, e o poder social, Lutero produziu as 95 Teses,
refez a Bíblia conforme a sua interpretação, fundou o protestantismo, dividiu o
CRISTIANISMO em Protestantes e Católicos, e modificou a Bíblia a tal ponto, que a
Bíblia evangélica tem 7 livros a menos do que a Bíblia católica.
Para converter os judeus, Lutero acrescentou ao “Novo Testamento” (por sua
própria autoridade), tudo o que lhe convinha! Inclusive os 04 livros: Hebreus,
Tiago, Judas e Apocalipse, e removeram do “Antigo Testamento” 07 livros: Tobias,
Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, Macabeus I e II.
Desmascarando a Bíblia Volume II
85

No “Novo Testamento” tanto a bondade como o amor ao próximo foram trocados


pela adoração a Jesus Cristo, pois pelos ensinamentos agregados ao “Novo
Testamento”, mesmo que algum ateu fosse bondoso, honesto, trabalhador,
generoso, respeitador, pacífico, cumpridor dos seus deveres, um ótimo filho, um
bom irmão, um excelente amigo, um dedicado cônjuge, um pai exemplar, alguém
que amou e tomou conta da sua família, ajudou seu país e foi bom para com
todos, ainda assim, esse nobre, bondoso, sábio e honesto ateu, ao morrer iria
direto para o Inferno, pois ninguém pode se salvar por sí mesmo, e nada do que
se faça tem valor para nos salvar. Sendo que o Tiago concorda com Paulo, mas
acrescenta que sem obras essa fé estará morta.

Se o amor de Jesus é infinito, desinteressado e não um amor condicional, do tipo


Tomá-la-Dá cá... Por que Jesus faria exigências de fidelidade que não sendo
cumpridas pelos humanos de “carne fraca” e de existência efêmera, resultariam
em castigos de Pena máxima?
Por que o “compreensível”, “piedoso”, sábio e justo Jesus, mesmo com toda a sua
"infinita misericórdia" não recompensaria os humanos por bravura, honestidade,
generosidade ou por uma vida digna, boa e pacífica, mas apenas pelos atos de fé?

Já o apego do iludido às crenças religiosas (repetindo como papagaio o que ouviu


de outrem, mas não tendo a mínima noção daquilo que diz), e o seu otimismo
sem causa, são fugas da realidade, onde as dificuldades são substituídas por
crendices, se age de forma despreocupada, se demora em reagir aos perigos, ou
não se é feliz sem a “SEGURANÇA” da crença em alguma mitológica vida depois
da destruição do cérebro...

O fato da HABITUAÇÃO ser induzida pela imaginação, e o costume de acreditar


sem primeiro racionalizar, explica porque Jesus Cristo é um dos engodos que mais
escraviza e manipula o “Homem Médio, pois o devoto não é um ser que investiga
e racionaliza, mas sim, um iludido que repete como papagaio as mitologias
obsoletas e carcomidas, que lhe são ensinadas; tem fé sem racionalizar; aceita as
imposições escritas em livros ditos "sagrados"; e cujas convicções são o produto
da "autoridade" que outros exercem sobre a sua mente.
Mesmo prevendo o choque que está denúncia causaria nos meios tradicionais da
sua época, já que as contestações em tela soariam, para os indignados crentes,
como uma descomunal heresia e uma rejeição dos relatos feitos pela Bíblia, por
todos os absurdos expostos e os que ainda serão revelados, eu afirmou que

Quanto menos religião tiver o povo, mais progresso e felicidade ele possuirá.
Desmascarando a Bíblia Volume II
86

O CRISTIANISMO PREJUDICOU PORTUGAL E ALEXANDRIA


Em 391 d.C, apesar dos livros serem manuscritos, e conter os conhecimentos
acumulados pela humanidade o Arcebispo Teófilo afirmou que:
Se algum livro contestar a Bíblia ele deverá ser destruído; e se confirmar não tem
serventia, pois já temos a Bíblia, e o melhor seria destruir os outros livros...

Carl Sagan denunciou que há cerca de 2000 anos, emergiu uma civilização
científica esplêndida, cuja base estava em Alexandria, e que tinha grande chance
de florescer; mas com o aumento do poder da Igreja, após o assassinato de
Hipácia em 415, e a Biblioteca de Alexandria ter sido destruída; milhares de
preciosos documentos foram queimados, perdendo-se para sempre todo o
progresso científico e filosófico da época.

Em 415 d. C., após a bela filha de Theon, Hipatia de Alexandria, última grande
matemática da Escola de Alexandria, uma referência em filosofia, astronomia,
lingüística, gramática, poesia, música e outras atividades, ter sido torturada e
assassinada pelos cristãos incitados pelo “Bispo Cyrilo”, os pesquisadores e
filósofos se mudaram para a Índia ou a Pérsia, fazendo com que Alexandria
deixasse de ser o grande centro de ensino cientifico do Mundo Antigo.

Em 1119, os franceses fundaram em Jerusalém a Ordem dos Templários.


Na sexta feira 13 de outubro de 1307, o Papa Clemente V, desencadeou
contra a “Ordem de Cristo”, (antiga “Ordem dos Templários”), uma das mais
sanguinárias perseguições da História.

Em 1492, cerca de 170 mil judeus expulsos da Espanha tendo se refugiado em


Portugal, e levado junto muitas riquezas e conhecimentos, o minúsculo Portugal
logo se transformou numa das mais cultas, desenvolvidas, corajosas e produtivas
potências marítimas do mundo antigo. Uma nação cujas Naus trouxeram das
colônias portuguesas uma riqueza sem conta em ouro, pedras preciosas e
produtos primários, e que abrigou aventureiros “capazes de andar por mares
nunca dantes navegados”.
Desmascarando a Bíblia Volume II
87

Todavia em 1545 o Concílio de Trento e a “Contra-Reforma papal” fizeram com


que Portugal desmoronasse, parasse no tempo, perdesse o seu poder militar,
político, financeiro e cultural; e se transformasse no país mais pobre da Europa.

As perseguições às bruxas, aos Ateus, aos judeus, aos mouros e aos cientistas,
arruinaram Portugal de tal forma, que paralisou seu comércio, destruiu sua
indústria, deu um golpe mortal na agricultura portuguesa e fez com que Portugal
não compartilhasse do fermento científico e tecnológico que borbulhou em
outras nações da Europa. Bem como, permanecesse estagnado por séculos.

E em 1917 o atraso continuou com as ditas "aparições" da Nossa Senhora de


Fátima, a três crianças impúberes, místicas e analfabetas, Lúcia de Jesus dos
Santos (10 anos), Francisco Marto (9 anos) e Jacinta Marto (de 7 anos).

Por que Nossa Senhora só “aparece” nos países católicos?


Ela também deveria aparecer onde não se acredita nEla; para provar que existe!
E possibilitar que os sem os benefícios da fé possam vim a ser crente.
Se “Toda nação cujo Deus é o Senhor, é bem aventurada”, por que a pagã Roma,
que foi o maior império do mundo, ao aceitar o cristianismo se transformou num
País medíocre?

Para confirmar que as superstições são os refúgios dos iludidos, observe que as
características pessoais de cada humano são imutáveis e parte da natureza de
cada pessoa, pois a personalidade de cada indivíduo é determinada tanto pelo o
que o mesmo pensa, diz e faz como por aquilo que o indivíduo deixa de dizer ou
se recusa fazer.

Já que com um único Deus fica bem mais fácil concentrar os dogmas religiosos,
assim como, criar regras e artimanhas capaz de manter os indivíduos fiéis aos
mandamentos da igreja, e conseqüentemente sustentando a estrutura.
Para que isso acontecesse, os lideres religioso escreveram a Bíblia, concentraram
as crenças em um único Deus, e inventou profecias como a de Isaias...

Como podem se queimar livros, mas não se queimam as idéias; pois as chamas
das fogueiras em vez de devorar as idéias, apenas as volatizam no ar, e faz com
que as grandes descobertas humanas encontrem peitos prontos para aspirá-las.

No passado a solução ateísta para vencer as dificuldades e o perigo de divulgar as


idéias, fatos ou descobertas que colocassem a Bíblia em desvantagem, foi usar os
chamados “Arquivos vivos”.
Desmascarando a Bíblia Volume II
88

SOMOS CIDADÃOS OU “GADO HUMANO”?

A lém da Bíblia pregar que os escravos não devem ter rancor do seu dono, e
ter afirmado que os escravos devem respeitar, obedecer e servir ao seu
dono. Os excedentes dos trabalhos forçados dos índios iam para os cofres
da “Companhia de Jesus”, ou seja, iam direto para o Vaticano...

Os arrogantes, cruéis e monólogos, catequizadores (sob a desculpa de que


estariam resgatando os nativos do paganismo, salvando suas Almas ou lhes
garantindo um lugar no Céu), impuseram aos índios um novo Deus que eles
deveriam obedecer cegamente, a fim de não sofrer castigos.

Além de tê-los massacrado, escravizado, lhes ter passado inúmeras doenças e


maus costumes, ter se apossado das terras, das mulheres, das crianças, dos
animais e do ouro dos selvagens. E para burlar a Lei contra a escravidão tenham
impingindo que os Índios casassem com pessoas da raça negra.
Um “pai” do cristianismo afirmou que, “Estes infelizes são apenas escravos”.

O cristianismo foi favorável às “camadas dominantes”; defendeu o Direito divino


das elites reinarem; sustentou o “Direito de Colonizar”; não se indignado com o
comércio de humanos e a exploração do homem pelo homem; achou que a
escravidão seria algo legal, normal e necessário; fez “Apologia à escravidão”;
afirmou que «O servo deve obedecer com temor, simplicidade e de coração a
vossos senhores»; achou que os INDIOS das partes Ocidentais e os Escravos,
devem ser tratados e reduzidos ao serviço, como animais brutos, a título de que
são inábeis para a Fé Católica...

Como não havia a ciência cognitiva, e se achava que as ações, compulsões ou


frivolidades teriam causas externas; os comportamentos humanos eram
“explicados” sem à influência da mente.
E apesar de cada indivíduo ser um ser único e possuir uma inteligência que emana
do em que viviam seu cérebro, os escravos, os prisioneiros e a turba foram
considerados meros refletidores do ambiente.
Desmascarando a Bíblia Volume II
89

O MACABRO GENOCÍDIO DOS GUANCHES E DOS ABORÍGENES

N
o século XIX os ingleses invadiram a Oceania e num dos mais violentos
genocídios, destruíram uma civilização milenar. Como os aborígenes da
Tasmânia não sabiam produzir fogo, eles foram considerados uma raça
inferior, foram caçados, esterilizados ou dizimados pelos cristãos...
Em 1478, pelo fato dos “Guanches” não estarem catalogados como descendentes
de Sem, Cam ou Jafé, e para impedir que a simples visão dos homens brancos
primitivos e morfologicamente idênticos aos habitantes da era Neolítica, a quem
deram o nome de “Guanches”, rotularam de “Fósseis vivos”, classificaram de
“Idiotas Patológicos”, e consideraram como sendo “gado humano”, implodisse a
presunção de que fomos feitos a imagem e a semelhança de Deus...
Os espanhóis, incentivados pelo Bispo Rubicón Juan de Frías, numa macabra
obscuridade de consciência (típica dos que podam a realidade para que a mesma
caiba dentro da Bíblia), tentaram exterminar os Guanches, e jogar as cinzas dos
mesmos no mar.

Embora os piratas, os fenícios, os romanos e outros povos antigos que estiveram


nas “Ilhas Canárias”, centenas de anos antes dos espanhóis, já soubessem da
existência dos Guanches e convivessem de forma pacífica com os mesmos, anda
que os tratassem com desprezo e superioridade, pois a repulsa que os
“civilizados” sentiam pelas mulheres Guanches foi tão forte que impediu a
realização de trocas fenotípicas entre ambos, só o cruel e intolerante
representante da Igreja espanhol que comandou a sinistra “expedição do terror”,
tentou exterminar toda uma raça humana, para esconder a bravata Bíblia
referente à lenda do Deus Javé ter criado o homem a sua imagem e semelhança...
Graças ao heroísmo de guerreiros como o “Doramas”, que morreu tentando deter
à invasão castelhana, sobraram alguns Guanches ou Guancho, que são homens
brancos, fortes, baixos de ossos pesados, com cerca de 1,50 M. de altura, com um
cérebro pouco desenvolvido, (cerca de 600 gramas), um declive, na caixa
craniana, uma testa curta e uma mandíbula incrivelmente forte.
Desmascarando a Bíblia Volume II
90

“SÃO PAULO” FOI UM HOMOSSEXUAL EGODISTÔNICO

A homossexualidade pode ser EGOSINTÔNICA, ou seja, bem aceita, e


EGODISTÔNICA, quando a pessoa tem sentimentos homossexuais, mas
não aceita ter relacionamentos com indivíduos do mesmo sexo, não se
conforma em ser homossexual, ou não percebe o sentimento homossexual como
sendo parte de “si mesmo”. E caso o “homossexualismo” EGODISTÔNICO de
algum iludido não seja biológico, mas algum vicio da fase do desenvolvimento
infantil, ou algum conflito ainda não resolvido, o Gay EGODISTÔNICO poderia
reprogramar o seu cérebro intermediário ou “paleopálio”, no sentido de odiar
tudo que lembre o homossexualismo.

Merecem explanações o Saulo acreditar que tinha um “Espinho na carne”, se


achar um individuo destinado ao fogo do inferno, sem que nada pudesse ser feito.
Achar que cometeu um pecador muito além de qualquer redenção; e afirmar que
a mulher é a origem de todo os pecados, e um desafio a sexualidade masculina.
Até porque, não foi à perseguição aos cristãos que gerou o ódio de Saulo a si
mesmo, mas sim, algo mais intimo e perturbador, que estava ligado ao
comportamento sexual e psicológico do iludido e perturbado Saulo, que foi um X9
e freqüentou os bacanais romanos.

A versão apresentada sobre o Saulo ter conversado com Jesus já desencarnado, é


pouco convincente, ainda mais que o Saulo foi um "macho-fêmea" que trocou a
namorada Abigail por um amante, “saiu do armário” e se castrou num ritual de
"penalidade corpórea", em homenagem a Deusa pagã Romana Cibele.
E só depois que o Saulo sofreu um Traumatismo cranioencefálico, foi que o Saulo
se arrependeu da vida que levava, renegou o seu desejo carnal; mudou de vida;
mudou de nome e emergiu metamorfoseado num celibata.
Desmascarando a Bíblia Volume II
91

Embora na época do Paulo o homossexualismo não fosse amplamente condenado


e diversos homossexuais até se castrasse em homenagem a Deusa Cibele, como o
Paulo interpretou de forma rigorosa a proibição 23 do Levítico, Não te deitarás
com um homem, como se fosse mulher; pois isso é uma abominação; e se
considerava “Um pecador sem perdão”, o Saulo deu inicio a histeria cristã que
transformou o sexo numa coisa “nojenta”, impura e pecaminosa.

A mando de quem Saulo efetuou Prisões, Devastou Igrejas, invadiu casas, ou


arrastou multidões para a prisão, se enviar pessoas para a prisão é uma atividade
só feita de forma oficial, e sem a Sanção do Império romano, Saulo estaria se
colocado acima da Lei.

O judeu Saulo, que possuía tripla cidadania (pois era cidadão grego e romano), foi
um espião infiltrado com a missão de dividir os que acreditavam no Novo
Messias. A Bíblia relata que o Apóstolo Paulo foi o grande divulgador do
cristianismo, mas escondeu que o Saulo abandonou a mulher e os filhos para
praticar sodomismo.

Como os Deuses romanos estavam fora do “Prazo de validade”, as gerações


seguintes se comoveram e se empolgaram com os sofrimentos do judeu, cujo
cadáver foi roubado pelos discípulos. Mesmo se tratando de um CRIMINOSO que
foi executado por infligir a Lei, com o passar do tempo, a tragédia do herói trágico
deu origem ao mito “Jesus Cristo”. E foi assim que o movimento
religioso “O Caminho” terminou virando a CRISTANDADE.
A versão do Paulo ter sido “ARREBATADO ATÉ O TERCEIRO CÉU”, II Coríntios
12:14, e a desculpa de que “A SABEDORIA DESTE MUNDO É LOUCURA DIANTE DE
DEUS”, 1 CORÍNTIOS 3: 19, provam que os religiosos em vez de raciocinar prefere
repetir como papagaio, o que reforça as suas mitologias.

O dramalhão sobre Jesus Cristo é uma ficção, criada para inibir o Judaísmo; mas
que adquiriu vida própria, e hoje é contada como verídica e defendida com unhas
e dentes pelos cristãos.

Sendo que a farsa de Jesus Cristo foi mantida com o sangue dos que descobriram
a verdade. E para perpetuar o cristianismo os cristãos queimavam tudo que os
pudesse denunciar.
Desmascarando a Bíblia Volume II
92

PAULO FOI REJEITADO PELA CRISTANDADE DA ÁSIA

C omo as Províncias Fígelo e Hermógenes na Ásia, eram um dos locais onde


mais se praticava o Mitraísmo, Paulo foi rejeitado e abandonado pela
cristandade da Ásia (II Tm 1.15). Até porque o Saulo já havia participado da
execução do seu cunhado Estevão, dizimou muitos que tentaram mudar as
milenares crenças judaicas. E primeiro o Saulo alegou que, «Se Jesus não
ressuscitou vã é a nossa pregação e vã é a nossa fé» (Coríntios 15:13 e 14).

Como os judeus não eram uma Nação instituída, e um ateu fingindo-se de crente
para manipular a opinião dos devotos não é novidade, fingindo acreditar na
religião que aceitava mulheres e crianças como devotos, Saulo confundiu,
desuniu, vilipendiou, e tudo fez para que o Império Romano se beneficiasse com
as crendices do feiticeiro Yehohanan Bem Hagkol, que foi crucificado, por se achar
o “Messias” e acreditar que iria redimir os Pecados da humanidade...

Quando o Saulo pela primeira vez chamou os convertidos de “Cristãos” e


espalhou pelo médio Oriente a versão de que Jesus Cristo seria o esperado
“Salvador”, ele ainda estaria tentando dividir o judaísmo e não pregando o
primeiro “Sermão cristão”.

Saulo foi um Sabotador que tentou impedir que o Deus Javé fosse substituído
pelo novo Deus dos pobres; porem mesmo não sendo uma “testemunha ocular” e
não fornecendo informações biográficas sobre Jesus Cristo, Paulo, (cujo nome
significa “De baixa estatura”), terminou sendo o maior divulgador da doutrina da
seita “O caminho”.

A Metanóia (ou seja, o arrependimento e a conversão espiritual), de Paulo ao


cristianismo, que segundo Lucas, aconteceu em 25 de janeiro, quando Saulo
seguia para Damasco, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me
persegues? Caiu do cavalo, ficou cego por três dias, quando se recuperou
acreditou ter sido chamado por Jesus, e trocou o nome de “Saulo” para “Paulo”, o
“Apóstolo de Jesus”, é só um adorno narrativo.

O que alterou a crença religiosa do Saulo mudou a sua personalidade, o seu


nome, e o transformou num fanático religioso, foi um gravíssimo TCE
Traumatismo cranioencefálico, e 10 anos de reflexões.
Desmascarando a Bíblia Volume II
93

FOI UM TRAUMATISMO CRANIANO QUE FEZ SAULO DE TARSO


VIRAR “PAULO”.

A lém do Apolônio de Thiana (Capadócia), ter sido


amigo de Saulo, tanto a VIDA como a MORTE, e a
CRUCIFICAÇÃO de Apolônio, coincide com a mitologia de “Jesus Cristo”.
A “conversão” do “Saulo de Tarso”, em “São Paulo”, NÃO foi um “milagre
divino”, e sim, a reação provocada pelo gravíssimo Traumatismo cranioencefálico
(TCE), que levou mais de 10 anos para transformar o perturbado, radical,
homossexual e perseguidor de cristãos Saulo, no fanático Paulo.

Saulo caiu do cavalo aos 28 anos (33 d.C.), teve alucinações, ficou cerca de 08
anos em Tarso (sua Cidade Natal), começou a sua jornada missionária com 40
anos, e só com a idade de 45 anos mudou de Saulo para Paulo.

Embora o Saulo tenha gasto cerca de 17 anos para se transformar em Paulo...


Depois que caiu do cavalo, quando viajava para Damasco, ficou três dias
desacordado; despertou “cego”, e foi ajudado pelo idoso sapateiro Ananias, que
por acreditava que o “messias” já teria vindo, tentou convencer o Saulo de que
estaria na hora do mesmo se dedicar a Seita “O Caminho”...
Lucas mentiu que o Saulo mudou INSTANTANEAMENTE de perseguidor de
cristãos para São Paulo, por ter tido uma visão, onde Jesus teria perguntado ao
Saulo, "Saulo por que me persegues”...

Como a Cidade estava em polvorosa com o sumiço do cadáver do feiticeiro que


fora crucificado, e a namorada de Saulo (Abigail), antes de morrer foi convencida
por Ananias a acreditar na “Boa nova” e nos ensinamentos do “Homem de
Nazaré”, o Saulo teria ficado muito, impressionado...
Desmascarando a Bíblia Volume II
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A religiosidade é uma variação do INSTINTO ANIMAL de submissão ao líder; uma


DISSOCIAÇÃO mental, e uma psicopatologia ou “mecanismo de defesa
psicológica” onde as idéias, os sentimentos ou as “percepções” do iludido são
separados da realidade de tal forma, que a mente mágica do iludido só se
interessa pelas versões religiosas.
Saulo sendo um individuo de personalidade “tipo D”, obcecado, e que
perseguiu implacavelmente os que pregavam ensinamentos contrários as crenças
judaicas, o renascido “Paulo” terminou se tornando o mais importante
divulgador do que viria se transformar no atual cristianismo.

É lapidar a afirmação feita pelo X9 Saulo, salientando que, Abandonai toda


esperança, o vós que ainda acreditais na divindade de Jesus, pois se Jesus não
ressuscitou, vã é vossa fé, já que sem a “ressurreição” de Jesus não haveria
motivos para a existência da Igreja, para a celebração da Eucaristia, para a
esperança de encontrar Jesus, ou para possibilidade de poder ir para o céu...
Em Atos 20.9-10, para engrandecer o Paulo, é unir os “dependentes religiosos”
em torno de um mesmo objetivo; é narrado o causo onde Saulo, já com o nome
de Paulo, quando se encontrava em Troade, teria revivido Êutico, o jovem que
morreu durante o sermão de Paulo!
O desespero de Paulo por não conseguir efetuar as mudanças que ele gostaria de
ter feito. Confirmam o homossexualismo reprimido de Paulo.
Paulo se opôs aos ensinamentos de Jesus em favor do Império Romano, e alegou
que, “Devemos nos submeter ás autoridades constituídas, pois não existe
autoridade que não venha de Deus, e aquele que se revolta contra a autoridade,
opõe-se á ordem estabelecida por Deus”...

Outro tipo de dupla personalidade aconteceria com os


“Doublings”.
No livro The Nazi Doctors ("Os Doutores Nazistas"), o psiquiatra Robert Lifton,
Professor de Harvard percebeu algumas características de “Doubling” nos
indivíduos que entrevistou para escrever o seu polemico livro.

Pois em casa ou na presença de amigos, os entrevistados eram éticos, carinhosos


e respeitadores. Mas falando do que fizeram nos “Campos de concentração”, eles
eram monstros, que narram sem remorsos, sem envolvimento emocional, e como
se estivessem narrando os atos de alguma outra pessoa.
Desmascarando a Bíblia Volume II
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O CÉREBRO ILUDIDO SOFRE DA CHAMADA “IRRACIONALIDADE


PSICOLÓGICA”

A lém da fé religiosa ser incompatível com a racionalidade, os iludidos só


acreditam nas versões onde a vida humana nunca terminaria.
Um estudo realizado pela Universidade Cornell, dos Estados Unidos,
descobriu que o cérebro do iludido não raciocina de forma LÓGICA, e sofreria da
chamada “irracionalidade psicológica”, onde o devoto tem dificuldade de separar
os sentimentos e as fantasias da realidade.

Por essência, a fé do devoto seria irracional, e pertenceria à esfera do primitivo


ou mágico. Sendo que os verdadeiros heróis da humanidade são uma minoria de
ateus inteligentes, cultos e perseverantes, que com os avanços tecnológicos e
científicos, estão criando o Admirável mundo do futuro.
E não os profetas insanos que “provam” a existência do seu Deus virtual, com
respostas exóticas, ou veneram imagens de gesso.

Explicando porque alguns indivíduos mudariam de personalidade, de papel ou de


palco, depois de algum Traumatismo craniano ou um doloroso e inesquecível
trauma, o psiquiatra Robert Lifton, argumentou que a dissociação do Eu original
levaria à formação de um segundo Eu, onde a antiga personalidade do indivíduo
seria de tal forma substituída pela nova, que o “renascido” individuo agiria como
se ele realmente fosse alguma outra pessoa, e não o seu antigo EU.

Os distúrbios dissociativos freqüentemente são desencadeados por algum


acidente, desastre, estresse, evento traumático, conflito interno, ou algo que
força a mente escolher entre uma realidade indesejável e algum sentimento mais
agradável.
Desmascarando a Bíblia Volume II
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QUAL A LOCALIZAÇÃO ASTROMÉTRICA DO CÉU BÍBLICO,


BÍBLICO já que o
Cosmo estar se expandindo,, e existe outros Universos?

A
té o século XVII os cristãos afirmavam que havia 07 Céus sobre a
Terra, uns por cima dos outros em ESFERAS CONCÊNTRICAS.
CONCÊNTRICAS
O “PRIMEIRO CÉU”, que em hebraico se chamava SHAMAYIM ou
WILON, embora seja visível para o homem não tem função, exceto a de
encobrir a luz durante a noite, e por isso ele desaparece a cada manhã.
(Os antigos não sabiam que a Terra flutua no cosmo, e que a “noite” é só um
fenômeno geográfico).
O “SEGUNDO CÉU”, que em hebraico se chama RAQUIA, RAQUIA é o lugar onde Deus
colocou os Planetas... (Na época se acreditava que as estrelas estariam a pouca
distancia da Terra).
O “TERCEIRO CÉU”, que em hebraico Chama-se se SHEHAQUIM, é onde o
maná é fabricado para os piedosos no porvir...
O “QUARTO CÉU”, que em hebraico se chama MACHONON, contem a
Jerusalém celestial juntamente com o Templo, no qual Miguel ministra como
Sumo Sacerdote e oferece as Almas dos piedosos como sacrifício...
O “QUINTO CÉU”, que em hebraico se chama MATHEY, é onde residem
às hostes de Anjos, e durante a NOITE se cantam louvores a Deus, pois durante o
dia a tarefa de dar glória a Deus nas alturas é de Israel, na Terra...
Terra.
O “SEXTO CÉU”, que em hebraico se chama ZEBUL é um lugar sinistro; ali se
originam a maior parte das provações, se guardam os infortúnios da
Humanidade, como furacões, pragas, terremotos, tremores de terra
e outros fenômenos da Natureza, tidos como de origem divina.
Já o “SÉTIMO CÉU”, que em hebraico se chama ARABOTH, nada contém que
não seja bom e belo...
Desmascarando a Bíblia Volume II
97

ERROS REFERENTES À CRIAÇÃO INSTANTÂNEA DO COSMO.

P or que a Bíblia desconhecia que o Sol surgiu ANTES da Terra; Que no


passado a Terra estava mais PERTO do Sol; Que é a Terra quem gira em
torno do Sol; Que no passado o Sol era 30% mais fraco; Que a Terra girava
mais RÀPIDO em torno do seu próprio eixo, e em torno do Sol; Que no passado
tanto os DIAS como os ANOS terrestres eram MENORES; Que o Cosmo só nós
fornece imagens do passado; E que a heliosfera terrestre é só um minúsculo
pedaço do nosso Universo?

Mesmo o Sol possuindo 98,8% de toda massa do nosso Sistema solar, se achava
que a Terra era MAIOR do que o Sol; Que em cima do planeta Terra existe um
“Mar”, e se ignorava que a plácida visão das estrelas em noites límpidas, esconde
um Universo hostil e em mudança.
Como acreditar na palavra de um Deus que não conhece o tamanho, a forma e a
idade do Universo que ele mesmo teria criado? Que relata que, “O Sol gira em
torno da Terra”? Afirma que a Terra foi criada ANTES dos outros astros, e que
relata que as ervas e as plantas cresceram ANTES do Sol...

De onde a luz veio, quando no 01 Dia da Criação Deus disse, "Faça-se luz!”, se os
luminares foram criados só no 04 “Dia da Criação? A versão de que, “No
princípio” da criação os Dias foram gigantescos, foi descartada pelo FATO de que
os vegetais não sobreviveriam a noites longas e frias; e a comprovação de que no
passado, os dias terrestres eram bem MENORES.
Os “Dias terrestres” estão ficando 17 microssegundos mais longos, e há cerca de
500 milhões de anos, o Dia terrestre tinha cerca de 21 horas.
Os “enviados do Deus Javé” não explicaram em que ponto do Cosmo ocorreu o
inicio do Universo; Não sabem o que existe além do Horizonte Cósmico; Não sabe
qual será o destino final do Universo; inventaram a mitologia de uma “criação
divina” e instantânea; Mentiram que toda cronologia, astronomia e geologia
existente na Bíblia estaria de acordo com os fatos. E só contaram com os parcos
recursos existentes na época e no local em que a Bíblia foi fabricada.
Desmascarando a Bíblia Volume II
98

Os que supostamente “falaram em nome de Deus”, desconheciam que:


A Terra é esférica, devido a sua rotação e a gravidade distribuída por igual, (Teoria
da Gravitação Unificada de Isaac Newton).
A Terra é um planeta pequeno; que gira ao redor de um Sol de terceira categoria,
a cerca de 10.800 quilômetros por hora, executando uma translação, de Oeste
para Leste, descrevendo uma elipse alongada, onde percorre cerca de 300
milhões de quilômetros por ano.
A Terra não é o centro fixo do Universo (o chão ou a “terra”), mas apenas “uma
pálida mancha azul na vastidão de um espaço imenso”, na borda extrema de uma
das mais de 100 bilhões de galáxias que existe.

Já que várias explicações dependem do que é relato pelo Gênesis ou Bereshit, e


como as versões sobre Noé, Josué e Jonas não são dignas de confiança; é evidente
que o restante da Bíblia também não é confiável.
A Bíblia ignora as Leis naturais, está entulhada de erros grosseiros, amedronta,
desdiz, reinterpreta, diz o oposto, muda a data, junta acontecimentos de épocas
ou lugares diferentes e reaproveita lendas anteriores.

Já que os escritores bíblicos desconheciam que o Sol é o “motor” que movimenta


a vida Terrestre, o que possibilita que a água terrestre se torne liquida...
E que antes do Sol não poderia haver as águas liquidas que supostamente
estariam de baixo e por cima do firmamento...
Qual a chance de que o “Paraíso”, o “Céu”, o “Inferno”, o “Purgatório”, os anjos,
as Almas, a vida após-morte e a Reencarnação, não passe de fantasias religio$as?
Analisando os absurdos e as mitologias sobre a existência do suposto Inferno, fica
claro que as convicções sobre o Inferno seriam ficções arcaicas ou pitorescas, pois
o Inferno não passa de um artifício religioso, onde se cria dificuldade para que se
possa vender facilidades. Para os tibetanos o Inferno é imaginado como algo
super gelado, já que para eles o calor é considerado uma benção...

Primeiro se afirmou que a Entrada do Hades ficava no Oeste, onde começava o


“Rio Oceano”, que daria a volta ao “mundo”.

Em 70 a.C. o escritor Públio Virgílio, afirmou que a entrada do Inferno seria perto
do Vulcão Vesúvio, sendo que o “Inferno” não seria algum lugar físico ou real, e
sim, onde estariam as Almas dos que morrem em pecado, e onde se seria
eternamente castigado por meio do fogo... Se todos os que já morreram desde
que o homem surgiu fossem juntados, a quantidade de almas seria tão grande,
que o inferno deveria estar prestes a ficar superlotado...
Desmascarando a Bíblia Volume II
99

Pelos cálculos demográficos do Population Reference Bureau, da pré-história aos


dias atuais, já nasceram cerca de 107 bilhões de humanos; e mesmo não
contando os que ainda nascerão, a mensagem bíblica de que “Só 144 mil serão
escolhidos”, prova que o “sacrifício” de Jesus NÃO PRESTOU; e que após o
“juízo final” a maioria das almas irão mesmo é para o Fogo eterno.
Como as versões bíblicas não passam de verborragia, e nada prova que
Jesus Cristo existiu, seria melhor procurar outro “Salvador”.

Que Deus onipotente é esse, que para “salvar” os filhos dos cristãos precisou
sacrificar o seu primogênito? E como alguém que não conseguiu salvar a si
próprio poderia salvar outrem? Dá para acreditar num Deus que se esconde, não
prova a sua existência, deixa os céticos na dúvida, e se divertir com a perdição dos
que deixam de seguir o “caminho certo”?

O cristianismo foi fundado e perpetuado pelo medo dos castigos divinos, pelas
fantasiosas promessas de recompensa após-morte, e não passa de uma mitologia
que entope a mente do iludido com absurdos, faz o crente ter medo de pensar,
medo de questionar e medo de desobedecer ao seu Deus.
Se o corpo já morreu, como no INFERNO haverá CHORO e RANGER DE DENTES?
Para que os cristãos acreditem que ao perder a comunhão com o Deus dos
hebreus eles perderiam tudo, os autores do Novo Testamento montaram uma
"câmara de tortura" onde não haveria fuga ou perdão, e nem mesmo a morte nos
daria descanso... Os iludidos inventaram um “Deus” do tipo que os poderia
torturar até depois de morto, esculpiram uma imagem do mesmo, e em seguida,
se ajoelham dizendo, “Me salva, porque tu és o meu Deus”.

Devido aos lúcidos, aos que tiveram coragem de se expor; aos que fugiram da
“prisão religiosa”; aos que tentam entender as Leis do Universo; e aos que mesmo
enfrentando preconceitos, grandes desafios, perseguições e milhares de
barreiras, priorizam o conhecimento e desenvolvem meios de levar a realidade ao
povo, finalmente vamos aceitar que a REALIDADE e a MUDANÇA são os
verdadeiros “Poder Supremo”, e não algum Deus virtual, ou alguma suposta
Autoridade religiosa...

Geograficamente falando, onde ficaria o Céu das versões bíblicas?


O “Céu” dos cristãos estaria na Troposfera, na Estratosfera, na Mesosfera, na
Termosfera ou na Exosfera? Enquanto o devoto não explicar onde fica o Céu, a
sua crença não passa de mitologia. A Astronomia já provou que a Terra não é o
centro do Universo, e hoje em dia seria absurdo afirmar que, No primeiro dia da
Criação Deus produziu 7 Céus, cada um com um propósito específico.
Desmascarando a Bíblia Volume II
100

A “vida depois da morte” seria uma porcaria, um tédio ou uma


mitologia?
Já imaginou ficar puxando o saco do “Todo poderoso” pela eternidade, mas sem
as recompensas de poder comer, beber, dormir, transar, namorar, ver TV, surfar
na Internet, ouvir música, praticar esporte, sem entretenimentos, sem fazer parte
do mundo físico, tendo que viver ao lado dos beatos, e vendo as pessoas que
gostamos no Inferno... Sem mudanças, competições e desafios, a “Vida eterna”
seria uma porcaria, um tédio, uma apologia ao ÓCIO, a PREGUIÇA e a BAJULAÇÃO.
A “Vida eterna” seria um castigo é não uma recompensa, e seria pior do que à
morte, porque a perpetuidade e a repetição idêntica, todo dia, das mesmas
tarefas, terminariam destruindo o valor da “Vida eterna”.

Qual a utilidade do suposto “CASTIGO ETERNO” (depois que o mundo já acabou),


se o “castigo” não serve como advertência para mais ninguém.
Não se pode corrigir quem já morreu. E se trataria de uma simples “vingança
divina”, o que é moralmente incorreto para um Deus pai.
A vida sempre foi um darwinismo, a religião não é a solução, e não devemos
desperdiçar o nosso tempo, recursos ou saúde, em prol de alguma “vida depois da
morte”, que só existe nas mitologias religiosas.
A Bíblia teria competência para explicar em que local estaria o tão temido
Inferno? Além de ser impossível fazer afirmações sobre àquilo que nada
conhecemos, todos os Locais apontados como sendo o lugar onde estaria o Céu, o
Inferno, o Purgatório ou o suposto hábitat das “Almas”, não passam de fantasias,
que só existem nas lendas, nas publicações e na mente mágica do religioso.

Depois da destruição do cérebro não se sente dor, e seria injusto que alguém
fosse salvo ou fosse para o Céu, porque teve a sorte de nascer na época certa,
num local favorável, numa família adequada ou com alguma característica
vantajosa... Por que acreditar que algum Espírito iníquo, perverso e invisível nos
influenciaria cometer atos repulsivos, ou que as maldades cometidas pelos
humanos seriam insufladas pelo Demônio?

As convicções dos que possuem uma estrutura psíquica vulnerável, estão


desesperados, são avessos ao raciocínio crítico ou tem predisposição para as
crendices, são piores do que as mentiras. Quem mente sabe que está mentindo,
mas quem é iludido ou está convicto do que é proposto por alguma crença
esdrúxula, não se dá conta do seu engano. Tendo compreendido que, quanto
mais iludido for o indivíduo, mais ele acreditaria em “milagres”, Jean Cocteau
ensinou que, sem a ajuda do Diabo Deus jamais teria alcançado o grande público.
Desmascarando a Bíblia Volume II
101

AS RELIGIÕES DEVERIAM AGRADECER AO DEMÔNIO

P or que Deus sendo BONDOSO e OMNISCIENTE, criaria vários seres


predispostos ao mal, por toda eternidade?
O Demônio tem um papel importantíssimo nas tragédias onde as religiões
contam os “causos” dos seus personagens. As religiões deveriam agradecer ao
Demônio, pois esse “inimigo imaginário” é a “peça chave” da lavagem cerebral
onde os devotos são doutrinados. Apesar do Diabo não poder estar ao mesmo
tempo no INFERNO e em todas as ÉPOCAS e LOCAIS, já que o Diabo não é
onipresente, o Demônio é uma “ferramenta de marketing”, e sem o Diabo para
amedrontar o devoto, Deus jamais alcançaria o grande público.

Na mitologia persa e no zoroastrismo, e que é uma religião monoteísta fundada


há cerca de 3700 anos, por Zaratustra, existe tanto Ormuzd, o “Deus do BEM”
como “Ahriman”, o Deus do Mal. Que terminou virando “Satanás” é hoje é parte
das crenças assimiladas pelos hebreus durante o cativeiro babilônico.
Em torno de 538 a.C. “Ahriman” passou se chamar SATAN, sendo que Satanás não
é um conceito original da Bíblia; até Jó, “Satanás” não fazia parte das mitologias
hebraicas; o Livro de Job NÃO foi escrito no Deserto por Moises; Deus seria
poderoso de mais para ter “Inimigos”. Até o século IV “Lúcifer” era um nome
como qualquer outro; a prova mais eloqüente é que houve pessoas chamadas
“Lúcifer”, inclusive o Bispo católico “Lúcifer de Cagliari”, que morreu em 371.
E na Cidade italiana de Cagliari ainda existe a Igreja de São Lúcifer.
O "Diabo" católico é uma reciclagem de mitologias (como a do Deus Belzebu,
Ahriman, Avatare), ou do Deus dos bosques “Pã”, filho de Mercúrio (Hermes) e de
Driopéia... E que seria um ser meio Deus, meio animal, com torso humano,
coberto de pelos negros, e com cabeça e pés de bode, que deu origem ao termo
"Pânico" e "Terror”.
Como os Deuses pagãos Bael e “Pã” gostavam de assustar as pessoas, eram
safados, mulherengos, mas tão popular nas províncias, que mesmo depois de
séculos de doutrinações, as suas peripécias ainda eram contadas e recontadas; a
Igreja não podendo transformá-los em algum “Santo” bondoso, humilde e castro,
transformou os Deus “Bael” e “Pã” no Diabo católico.
Desmascarando a Bíblia Volume II
102

“Avatare” era o antigo Deus das Trevas e da Sabedoria que pregava a ambição e a
conquista, e que se voltou contra Goth (a criadora).

Avatare seria um aspecto "escuro" de Hórus, e terminou gerando os nomes


“Satanás", Satã, Belzebu, Senhor das moscas, Diabo, Difamador, Lúcifer, Estrela
da manhã, Belial, etc.

Na mitologia antiga Avatare comandava o reino do abismo, estaria esperando o


momento certo para se apoderar do Universo, matar os outros deuses e se tornar
o ser supremo. O Deus do Mal Avatare só poderia ser parado com a união de
todos os outros deuses.

Os Egípcios acreditavam que quando morremos o nosso “ESPÍRITO BA” viajaria


pelo Corredor dos Mortos, e o Deus dos mortos Anúbis, (com o corpo de homem
e a cabeça de um chacal), pesaria o nosso coração numa balança, sendo que se o
coração pesasse mais do que a pluma de Ma’at, ele seria devorado por um
terrível monstro...

Além de ninguém ter cacife para ficar ao lado de algum suposto Deus supremo, já
pensou no tédio que seria a "Vida Eterna" como fantasma?

Sem corpo, sem cérebro, sem poder transar, sem bebidas, sem comida, sem
dormir, sem música, sem esporte, sem novidades, repetindo sempre às mesmas
atividades, num lugar sem graça, cercado pelos 144.000 Beatos que teriam se
“salvado”. E sabendo que bilhões de humanos estariam no Inferno, inclusive
muitos conhecidos que amamos...

A “Vida eterna” seria uma porcaria, e já que a vida no admirável mundo do


futuro, será longa, milhares de vezes melhor do que é hoje, será saudável, repleta
de oportunidade, de liberdades e com os confortos que só a ciência do futuro
poderá nós proporcionar; eu preferiria viver cerca de 200 anos saudáveis e feliz, e
depois deixar de existir.

O poeta francês Paul Eluar nos ensinou que, “Haveria outros mundos, mas todos
estariam neste”. E que os iludidos viveriam num “mundo” diferente, pois
enquanto o ateu vive no mundo da realidade e onde tudo tem alguma serventia,
começo, meio e fim, o cérebro mágico do iludido viveria no “mundo” da magia,
dos amigos imaginários, do faz de conta e da mitológica “vida” depois da
destruição do corpo.
Desmascarando a Bíblia Volume II
103

O homem lúcido de hoje, sendo diferente do homem medroso, sofredor, iludido,


sonhador e escravo das circunstâncias (que no passado, vivia em função da sua
Fé), já não precisa dos mitológicos deuses para quase nada; e não acredita nas
versões que tentam a todo custo nos convencer de que estaríamos neste planeta
hostil, por alguma suposta vontade divina.

Para que serve o “fogo do Inferno”, se a dor, o medo, a angústia e o remorso,


são reações biológicas criadas pelo cérebro primitivo ou ARQUENCÉFALO.
E “Os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em
diante recompensas; porque a sua memória ficou entregue ao
esquecimento... Eclesiastes 9:5-6, 10;

Embora nas doenças psicossomáticas e nos traumas psíquicos, o sofrimento possa


acontecer sem a presença de algum antigo pedaço do corpo, depois da destruição
do cérebro NÂO é possível “ranger os dentes”, sentir dor, ou queimar
eternamente no fogo do Inferno...

O fogo não atua sobre o mundo espiritual; a “Alma” não é parte do mundo físico,
a Alma não tem massa; e sem massa não há CALOR, ainda que exista
temperatura, ignição, combustível e comburente.

Como basta desligar o cérebro para que se deixe de sentir dor física, dor
psicológica, angustia ou calor; a mitologia do castigo eterno no fogo do Inferno,
não passa de superstição primitiva, onde os males eram atribuídos aos Demônios.

Embora os “Espíritos” não escutem, não enxergue, não sintam cheiros, não
bebam, não comam, e não fume, “culturas” como a africana e a indiana ainda
colocam comidas para “Entidades” como Shiva "O renovador. E em pleno Século
XXI, bilhões de pessoas ainda acreditam na existência de “Anjos”, de “Bruxas”, de
“seres malignos”, de Livros Sagrados ou de “palavras mágicas”...

Para que oferecer Ervas ordinárias, Comidas pouco higiênicas, Bebidas rústicas,
Incensos fedorentos, Velas recicladas, Preces ridículas ou charutos, aos supostos
Espíritos? E como incensos, amuletos primitivos ou ridículas palavras proferidas
por humanos, conseguiriam subornar, chamar ou afastar os supostos Espíritos?
Desmascarando a Bíblia Volume II
104

NÃO ULTRAPASSAMOS OS NOSSOS LIMITES BIOLÓGICOS


O quem aconteceria com a Alma de
um xifópago, (um corpo e duas
cabeças), se uma das cabeças for
ateu, mas a outra cabeça for um
evangelho servo de Deus?

E squeça o “livre arbítrio” e a “Teoria da Tábua Rasa”, pois Não ultrapassamos


os nossos limites biológicos, e a Neurociência já provou que as
características e as habilidades do individuo, são determinadas pelos
fatores genéticos (DNA), à idade, a saúde, a cultural, a inteligência, os traumas, as
fobias, os vícios, o ambiente em que vivemos, etc., e não pelo “verniz” da religião.
Nascemos com muitas pré-disposições, cerca de 50% da nossa constituição é
baseado na genética, Aldous Huxley já dizia que, Quem nasceu para “Ypsilône”
nunca será um “Alfa”. E a explicação para alguns colocarem os seus impulsos,
sonhos ou crenças acima do medo, da família ou da felicidade, seria que o
Automatismo biológico sendo uma compulsão, histeria, esquizofrenia, seqüestro
emocional, ou mecanismo biológico máster; quando ele assume o controle do
cérebro, impediria o individuo de sair da sua tarefa ou programação.

A “Síndrome de Touree”, o Elefantíase, a Progéria, as Compunções, e as


“Desordens Obsessivas Compulsivas”, onde o individuo sente uma necessidade
irresistível de fazer coisas que não deseja fazer, prova que o “Livre arbítrio” não
passa de uma mitologia religiosa. Mas apesar da realidade ser evidente, o iludido
acredita no “Livre Arbítrio”, porque ignora a origem dos seus desejos e volições, é
arrogante, não racionaliza, é muito confiante em suas crenças, e não admite que a
sua religião possa estar errado.

Além do cérebro humano ser guiado por emoções, instintos e vários "Eus", que
disputam entre si, o controle da mente; como não podermos escolhe TODAS as
possibilidades, mas só algumas; e as “escolhas” dependem do que anteriormente
foi feito por nós e pelos que nasceram antes de nós, os recursos disponíveis, os
que interagem conosco, a nossa personalidade e a nossa capacidade, fica provado
que o “Livre Arbítrio” NÃO EXISTE. Tudo o que acontece com os humanos está
subordinado aos fatores geográficos, biológicos, econômicos, sociais, etc.
Tanto o Universo como o planeta Terra, a Natureza e os humanos estão ligados
aos acontecimentos anteriores, aos acontecimentos atuais, aos acontecimentos
locais, têm alguma causa e são os frutos do meio onde se encontram.
Desmascarando a Bíblia Volume II
105

Os acorrentados a uma fé que aliena, e por acreditar em dogmas ocos e sem


nexo, tentam esconder que, “Mesmo antes de nascer já somos condicionados por
fatores que podem ou não nos ser favoráveis”. Finge não entender que vivemos
em castas biológicas e culturais, pois a maioria vem ao mundo para ser rabo e não
para ser cabeça ou para mandar. Ignoram os condicionamentos, as dificuldade, as
oportunidades, os que interagem conosco, o momento histórico. Assim como,
não admite que os seres vivos apenas façam aquilo que precisa ser feito.

A constatação de que em Prisões e Hospícios de “Segurança máxima” existe um


número maior de homens com “Trissomia”, dois cromossomos YY, (XYY); os que
já nascem com deformidades, os Xifópagos Dicéfalos, a Disprosopia, a Síndrome
de Proteus, a Progéria, a Elefantíase e a FOB, são provas de que, somos o que
somos. E reforça o conhecimento de que, não ultrapassamos os nossos limites
biológicos, pois a biologia impõe limites ao que podemos ou não fazer.

Mesmo que o “Livre Arbítrio” influenciasse o chamado “Mau moral”, ocasionado


pelas nossas ações ou omissões, o “Livre Arbítrio” não tem influência sobre os
“Males naturais”, os acontecimentos sobre os quais não temos controle, e a
inevitabilidade dos seres da “Pirâmide biológica” interagir uns com aos outros de
forma hierárquica.

Tanto as “crises” como as “catástrofes”, as dificuldades e o “Adapte-se ou morar”,


são formas da “Mãe Natureza” selecionar os que vivem em ambientes hostis ou
competitivos, e não “Forças sobrenaturais” agindo sobre o mundo físico.
Explique por que no mundo criado por um Deus misericordioso, o forte vive do
fraco, o superior usa o inferior, e em todas as biosferas, há criaturas espreitando
para atacar outras criações?
Por que o conforto de um espécime depende do trituramento de outras,
consideradas inferiores, seu alimento ou sua fonte de recursos?

Sem a mitologia do Demônio e dos seus seguidores, as versões do “Livro sagrado”


serão irrelevantes, pois caso SATANÀS não exista, ou não seja a causa das nossas
desgraças, Jesus Cristo teria sido apenas mais um supersticioso que acreditou em
mitologias. O Diabo não existindo, a crença no Deus dos hebreus vira uma relação
de oferta/procura, impregnada de fantasias, onde o indivíduo aceita ser um servo
do Senhor, em troca da fantasia de que receberia a Vida Eterna.
Uma pesquisa feita em 2009 pela Universidade de Minnesota atribuiu à
religiosidade humana ao chamado VMAT2, pois é evidente que o Demônio não
existe! E mesmo que existisse, ele não seria o responsável por nossos erros,
nossos fracassos, nossas perversões, nossas fraquezas ou nossas taras.
Desmascarando a Bíblia Volume II
106

O “LIVRE ARBÍTRIO” RELIGIOSO É UMA ILUSÃO


Os TRABALHADORES não viram REIS, mas
o “Rei” pode começar como trabalhador.
O Cisne que nasceu num ninho errado,
(como “Patinho feio”), mostra que tendo a
biologia necessária, o individuo poderá se
destacar.
Além de “Parte da conduta humana depender dos fatores biológicos e
inconscientes que o individuo herdou”, quanto MAIS o iludido acredita em
superstições, MENOS ele consegue modificar a sua vida.

O “livre arbítrio” é o “casulo” onde se esconde os sonhadores, com cérebro


mágico, ou incapaz de conviver com a realidade. O "livre-arbítrio" é o chavão que
os religiosos utilizam quando não têm respostas para dar. Se existe mal no
mundo, foi o "livre-arbítrio"; mas se as coisas vão bem, é "graças a Deus".

O “Livre-Arbítrio” é apenas uma ilusão religiosa, pois Não escolhemos NASCER,


Não escolhemos o nosso SEXO, Não escolhemos a nossa RAÇA, e Não escolhemos
o nosso BIÓTIPO. O “Livre arbítrio” é uma utopia, porque tudo o que acontece
com o homem e o Universo estão ligados aos acontecimentos anteriores, ao atual
e aos acontecimentos locais. Estão subordinados aos fatores geográficos e sociais;
é o fruto do meio onde nos encontramos, e depende tanto dos que interagem
conosco, como da nossa capacidade.

Como o “livre-arbítrio” pode existir se estamos subordinados aos nossos genes e


as escolhas feitas pelos nossos antepassados? Dependemos do momento
histórico e dos recursos disponíveis; Interagimos com os que nos cerca; as nossas
reações são influenciados pelo ambiente em que vivemos; os humanos não
escolhem entre TODAS as possibilidades existentes; e podemos ser vítima de
algum CRIME; sofrer algum ACIDENTE, ou ter o corpo invadido por inimigos...

Profecias e livre arbítrio são incompatíveis; e que raio de escolha livre é essa que
direciona as coisas para um final profético? Se o Livre Arbítrio existisse as
“Profecias” não passariam de esquizofrenias; e o futuro seria imprevisível,
mutável, e algo que dependeria das ações conjuntas dos que interagem conosco.

Entenda uma coisa, embora a jovem e incansável ciência atual ainda não consiga
explicar alguns mistérios, que só serão revelados pela tecnologia do futuro, as
respostas virão dos pesquisadores que tentam desvendar as leis do Universo, e
não dos religiosos que se agarra em mitologias jurássicas.
Desmascarando a Bíblia Volume II
107

A Deus toda Glória, toda Honra e toda RESPONSABILIDADE

D eus não poderia ter “Sido enganado por Lúcifer até o último instante”; se
o mal existe é porque Deus permitiu, ou porque Deus seria o próprio mal.
É ilógico que Anjos desprezassem a chance de viver ao lado do Criador;
Deus sendo onisciente, antes de criar os Anjos Ele saberia que 1/3 dos seus
Anjos se corromperiam. Se os anjos viviam num ambiente perfeito, não tinha
quem os tentasse, e como no Céu só havia o Bem e a Perfeição; De onde surgiu a
maldade de Lúcifer, um “Anjo de luz”, e um ser perfeito em beleza, força e
inteligência, cuja função era guardar a Glória de Deus e conduzir os louvores?

Não há “meio termo”, pois Deus sendo onipresente, onipotente, onisciente, nada
tendo mais poder do que Ele, e Satanás sendo apenas um vassalo de Deus, seria
impossível Satanás medir força com um Deus que tudo vê, tudo houve, tudo
pode, e que já saberia de antemão o que iria acontecer...

Por que Deus criaria o Diabo ao invés dEle mesmo nos impor castigos e
obstáculos? Já que não existe algo maior do que Deus, temos que
aceitar que o mal é parte dEle, que TUDO vem dEle, e que para
Deus o Mal não é uma opção, mas sim, ESSÊNCIA.
Em Isaías 45:7 Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o
SENHOR, faço todas estas coisas. Em Deuteronômio 32: 39, Deus diz: Vede agora
que eu o sou, e não há outro Deus além de mim; eu faço morrer e eu faço viver;
eu firo e eu saro; e não há quem possa se livrar da minha mão...

Ainda que não exista o mais leve sinal de que Deus tenha se envolvido em
qualquer uma das trapaças do Diabo, se Deus já saberia que o Demônio se
tornaria desobediente e cruel, tinha conhecimento de que em determinada
circunstância, local, momento, dia, hora e minuto, a sua criatura terminaria se
rebelando, e mesmo antes de criar o Demônio Deus já saberia tudo o que iria
acontecer...
Deus seria um inapto, e um “cúmplice por omissão”, das coisas feitas pela criatura
que Ele imaginou, criou e pôs no mundo, com o propósito deliberado e específico
de arruinar os seus filhos rebeldes.

Quando os lúcidos entenderem que o “Demônio”, as “Bruxas” e os “Espíritos” não


existem, as superstições implodiriam, pois os supostos seres malignos são apenas
desculpa para que precisemos de um Deus que nos proteja.
No “Paraíso perdido” John Milton alega que “Lúcifer preferiu reinar no Inferno a
servir no Céu...
Desmascarando a Bíblia Volume II
108

AS RELIGIÕES SÃO FANTASIAS COLETIVAS

A lém do Inferno, o Céu, os Anjos, Jesus, o Demônio, as Profecias, a Vida


após-morte, as Bruxas, as Fadas, os Exorcismos, os Fantasmas, a
Astrologia, o Horóscopo, a Levitação, a Meditação Transcendental, as
comunicações com os Espíritos, a Numerologia, os Pêndulos, os poderes das
Pirâmides, as Percepções Extra-Sensoriais, a Aroma terapia, as Cirurgias Psíquicas,
a cura pelo magnetismo, as cartas de Tarô, a Clarividência, os florais de Bach,
Nostradamus, a Quiromancia, as Simpatias, e a Telecinesia serem os frutos do
nosso misticismo, e fantasias incompatíveis com a realidade do mundo.
Se os iludidos não tivessem medo dos castigos divinos e não acreditassem na
fantasiosa “Vida Eterna”, eles não seguiriam as pregações de Jesus Cristo, já que
todas as crenças como as superstições são apenas uma forma mágica de
preencher o vazio deixado pelo desconhecido.

Se tirarmos a influência que a arte, a música, as indumentárias, as imagens, as


histórias fantasiosas, os rituais, e os “milagres” exercem sobre o crente, é
indubitável que os ofícios religiosos perderiam o seu resplendor e se
transformariam numa cerimônia risível.
É ilógico que em pleno Século XXl nos deixemos ludibriar pelas promessas
mirabolantes da fantasiosa “Vida após a morte”, feita pelos que pregaram que
devemos abdicar de viver no competitivo planeta Terra, para “habitar” o mágico,
festivo, paradisíaco e virtual Céu.

Para os carentes infectados pelos sentimentos religiosos, o mais importante não é


a realidade, mas sim, achar uma saída fácil e barata para seus medos, anseios,
expectativas, sofrimentos, doenças, decrepitude e o fato da morte ser parte da
existência e o fim para o qual caminham todos os seres vivos.
É por isso que os iludidos criariam um mundo virtual, impregnado de explicações
mágicas, onde aceitam ser um escravo de Deus, em troca da mirabolante
promessa de poder usufruir a “Vida Eterna” e a fantasia de que se viveria para
sempre...
Desmascarando a Bíblia Volume II
109

COMO A IGREJA FABRICOU OS 07 “PECADOS CAPITAIS”


Historicamente a busca por D´us seria um
medo ou instinto de seguir o líder, sem base
na realidade, e que luta por interesses
duvidosos. Pois no “Adapte-se ou morra da
vida” os humanos são “gráficos” onde são
exibidas nossas forças e fraquezas, bem
como, as adaptações por que passaram os
nossos ancestrais.

D e acordo com o livro de Charles Panati, Sacred Origins of Profound Things


(Origens Sagradas de Coisas Profundas), foi o escritor Evágrio Pôntico, 346
d.C. a 440 d.C quem trouxe do Egito os “8 Males do corpo humano”, que
foram adaptados pelo Papa Gregório nos “7 Pecados Capitais”, e que são:
Gula, Luxúria, Avareza, Melancolia, Ira, preguiça, Vaidade e Orgulho.

Para Evagrius, os “Pecados” ficavam piores à medida que se tornavam mais


egocêntricos, sendo que a maior das paixões humanas seria o Orgulho.

No final do século VI d.C., o Papa Gregório reduziu a lista de paixões humanas a


07 itens, trocou a "Vaidade" pelo "Orgulho", trocou a "Melancolia" pela "Inveja",
e colocou em ordem decrescente os pecados que mais ofendiam ao amor:
Orgulho, Inveja, Ira, Melancolia, Avareza, Gula e Luxúria.
Mais tarde, outros teólogos como São Tomás de Aquino analisaram novamente a
gravidade dos “Pecados” e fizeram mais uma lista.
No século XVII, a Igreja substituiu "Melancolia”, um “Pecado” vago demais, por
"Preguiça". Hoje, os 0 7 “Pecados Capitais” são: Gula, Avareza, Soberba, Luxúria,
Preguiça, Ira e Inveja.

1) GULA, consiste em comer além do necessário e a toda hora.


2) AVAREZA, é a falta de generosidade para compartilhar bens materiais.
3) INVEJA, é desejar os atributos, status, posse e habilidades de outra pessoa.
4) IRA, é a junção dos sentimentos de raiva, ódio e rancor.
5) SOBERBA, é caracterizado pela falta de humildade de uma pessoa, alguém
que se acha auto-suficiente.
6) LUXÚRIA, é o apego aos prazeres carnais.
7) PREGUIÇA, é a aversão a qualquer tipo de trabalho ou esforço físico.
Desmascarando a Bíblia Volume II
110

JESUS É SÓ O REAPROVEITAMENTO DE LENDAS ANTERIORES

A Bíblia se apropriou do costumes de Orar, Cantar e Batizar (que veio do


Hinduísmo). Do hábito de acender Incensos e das Meditações, que veio do
Taoísmo. Da vinda de um “Salvador” e da festa de 25 de dezembro, que
era festejado pelos antigos mesopotâmicos. E tanto a Páscoa, como o Céu, o
Inferno, a Eucaristia, o Julgamento final, algumas festas, cerimônias, símbolos,
vestimentas e a lenda de Jesus Cristo ter sido incumbido de conduzir os homens
em direção a Deus, são cópias de textos como o Mitraísmo, que por sua vez,
plagiou o antiqüíssimo “Culto da fertilidade”.

Várias culturas achavam que a ÁGUA era o símbolo da vida e da purificação, que
os Lagos seriam passagens para outros mundos, e que ao ser submerso na água
do “Rio Sagrado” o indivíduo renasceria espiritualmente, teria um encontro com
Deus, limpar-se-ia da antiga existência e emergiria lavado e renascido...

Milênios antes de Jesus Cristo, os HINDUS, os EGÍPCIOS e os GREGOS já


batizavam. O “Batismo cristão” foi copiado das antigas religiões pagãs, pois o
Batismo nas águas de algum suposto “Rio Sagrado” foi uma alternativa barata,
viável e popular para os que não conseguiam arcar com os custos de ter que
oferecer algum sacrifício animal, para poder se “purificar”. E uma forma de não
precisar redimir os “Pecados” com derramamentos de sangue inocente.

A Quaresma, do latim quadragésima, e que é um tempo do Ano Litúrgico, que


corresponde aos 40 dias de jejum, que precediam a festa da Páscoa, voltada
principalmente para os que haviam perdido o Batismo e os pecadores que
cumpriam penitências, a fim de poderem se redimir dos seus pecados...
É um antigo ritual pagão, que teve início no Oriente e foi assumido pelo Ocidente.

A Quaresma cristã tem 47 dias, e não 40, pois o Calendário litúrgico não conta os
domingos. O número 40, simboliza PROVAÇÃO. Tipo 40 dias do dilúvio, 40 anos
de peregrinação pelo deserto, 40 dias de Moisés e de Elias na montanha, 40 dias
que Jesus passou no deserto, os 400 anos que durou o exílio, etc.
Desmascarando a Bíblia Volume II
111

COMO A “IMORTAL ALMA” HUMANA FOI INVENTADA

O que levou os iludidos fabricarem as crendices mitológicas foi o medo, a


insegurança, a incapacidade de aceitar que a morte é inevitável, e o
desejo de querer “explicar” os fenômenos da natureza, ainda que não
tendo conhecimento de como as coisas funcionam.

Como não se sabia que é o cérebro que possibilita o corpo funcionar, e nos dá a
capacidade de pensar; os antigos inventaram a Alma; acreditaram que a Alma
seria imortal; Associaram a Alma com o reflexo da imagem na água; e acreditaram
que ao se desenhar alguém, se prenderia a Alma dos que eram desenhados.

Para os hebreus, a Alma se chamava "NEFESH".


Os hindus deram a Alma o nome de ATMAN, que em Sânscrito significa “sopro
vital” ou “Eu verdadeiro”; para os egípcios a Alma é o “ESPÍRITO BA”, um “Pássaro
sagrado” com cabeça humana que representa o Espírito que voa após a morte do
indivíduo, e seria a parte humana que enfrentaria o Julgamento no Além...
Como algumas aves migram, e a Pomba é um “Mensageiro alado” que retorna ao
seu ninho, pois a pomba realiza a chamada Navegação geomagnética, e possui o
seu próprio GPS (imãs intracelulares no bico), que a orienta sobre os Pólos
magnéticos da Terra; os egípcios acharam que assim como o “Pombo Correio”, o
“Espírito BA” também se deslocaria para fora do túmulo...
Com o passar do tempo a ideologia do “Eu” imortal cresceu e se transformou na
Teosofia da Alma atual. Teosofia é uma doutrina que sintetiza Filosofia, Religião e
Ciência; que está presente em maior ou menor grau em diversos sistemas de
crenças; e é à base de muitas religiões, cujos seguidores acreditam possuir um
Espírito imortal ou Alma.
Todavia a imortal “ALMA” dos humanos não passa de um absurdo, pois as crenças
religio$as não se apóiam na realidade, e sim, no medo e nas crendices.
Provavelmente você leu algo sobre essas idéias absurdas e folclóricas em algum
lugar, e nem sabe direito o que estaria regurgitando.
Desmascarando a Bíblia Volume II
112

Embora a Transmigração das Almas ou a popular “Reencarnação", proporcione


um significado para certos aspectos da vida que parecem não ter nenhum
sentido. A Reencarnação é uma mera teologia onde a emoção predomina sobre a
razão, e uma versão religio$a que está repleta de argumentos mágicos ou
desprovidos da mais simples experimentação.
Para impingir as suas crenças aos incautos, os pretensamente iluminados por
alguma suposta Entidade, adotaram a postura de que, as 'revelações divinas'
seriam sagradas e mais importantes do que à vontade dos cidadãos.

Alma é o nome que os iludidos dão ao Espírito "conectado" ao corpo carnal; pois
para os religiosos o corpo seria a "vestimenta" temporária do Espírito...
Além da existência da Alma não ser uma CERTEZA, mas sim, uma MITOLOGIA,
onde se crê que o corpo humano seria dirigido por alguma suposta Entidade
sobrenatural. E se negligencia os órgãos e o cérebro humano a um segundo plano.
A Alma é apenas uma fantasia que emergiu do medo e da ignorância humana.
No livro "Como a Mente Funciona", Steve Pinker ensina que A mente humana não
é animada por algum “vapor” religioso, e sim, repleta de partes e sutilezas
interagindo com incrível complexidade. Sendo que mesmo com todos os seus
mecanismos de alta capacidade de decisão, a mente dos religiosos prefere
camuflar e não conhecer os problemas relacionados com a morte.

Segundo o “Livro dos Mortos” do antigo Egito, o Corpo é a Alma viveriam juntos,
e quando o corpo morre ele se separaria da Alma; mas na ressurreição o corpo
“voltaria” a se unir com a Alma. Todavia como a Alma é só um fantasma, fica
evidente que a Alma é só uma mitologia absurda dos que acreditam sem
questionar, e nem mesmo sabe direito o que estão repetindo. Até porque, o
legado do suposto triunfo transmitido aos nossos descendentes pelas mitologias
religiosas, não passa de uma forma surreal de fingir sobreviver à morte do corpo.

Uma ofensa limitada não justifica uma punição ilimitada, eterna e super
cruel, no Inferno... E caso alguma ofensa ao Espírito Santo seja imperdoável, ou
Deus se vingue por meio de algum castigo ETERNO, usando a desculpa de QUE A
CULPA CRESCE COM A DIGNINIDADE DA PESSOA OFENDIDA, Deus não seria um
exemplo de PERDÃO, já que Ele próprio não PERDOARIA!

Deus sendo VINGATIVO não pode ser infinitamente MISERICORDIOSO,


visto que o atributo VINGANÇA exclui o atributo BONDADE.
Se Deus NÃO for infinitamente BOM, Ele não é infinitamente PERFEITO, e
NÃO sendo PERFEITO deixaria de ser DEUS!
Desmascarando a Bíblia Volume II
113

A REENCARNAÇÃO FARIA O SACRIFÍCIO DE JESUS PERDER SUA


SERVENTIA?

E rra é humano, por mais que os Zé-povinho vivesse MIL VIDAS, eles
cometeriam “erros” em cada uma das Encarnações; ERRARIAM MAIS DO
QUE ACERTARIAM; e ao “voltar”, sem saber o que fez de errado,
cometeriam erros até piores, que os obrigaria retornar para pagar pelos “Novos
erros”. A reencarnação é inútil, perigosa é sem saída, pois se viveria um eterno
ciclo de reencarnações, e às faltas cometidas nas vidas passadas, se somariam
com os pecados da vida atual, e assim SUCESSIVAMENTE.
Multiplique isso de forma exponencial pelas vidas que você supostamente já teria
passado, e a farsa reencarnatória se torna risível!

A crença em retornar para pagar pelos erros, é contrária é nociva à Teologia


cristã, já que a Reencarnação libertaria a humanidade das amarras de depender
de Jesus Cristo, e passaríamos a ser o redentor de nós mesmo!
A reencarnação não deixa espaço para a doutrina da Ressurreição dos mortos, e
torna o sacrifício de Jesus Cristo uma coisa sem serventia.

Quer concordemos ou não, a existência da Alma não é uma certeza, e sim o fruto
de versões onde se crê ser o corpo humano seria parasitado por uma suposta
Entidade sobrenatural, e se negligencia os nossos órgãos a um segundo plano.

Embora ao contra-argumentar os ensinamentos religiosos, a Ciência estaria


“matando” a Alma, e negando a 'vida após a morte'; os céticos racionalistas não
têm dúvida de que a mitológica vida após a morte é apenas uma fantasia e uma
especulação sem evidências.
Desmascarando a Bíblia Volume II
114

PARA ESCLARECER QUESTIONAMOS:

01- Onde ficaria a “Spirit Corporation”? De onde sairia os Espíritos? Como a Alma
e os Espíritos seriam criados? E onde a Alma ficaria esperando que o corpo nasça?
02-Quem nasceu primeiro, a Alma ou a Vida? Em que período, desde o
Australopithecus até o Homo Sapiens, Deus teria 'agregado' a Alma ao homem?
03-O que seria a Alma? Qual seriam a aparência e o seu formato da Alma? E de
que substancia a Alma seria feita?
04-De que forma, e em que fase da gestação humana, a Alma se agregaria ao
corpo? E que provas temos de que a Alma se agregaria ao corpo humano?
Caso alguém seja clonado, os clones também teriam Almas?
05-Caso alguém seja clonado, os clones também teriam Almas?
06-Caso a alma se agregue ao corpo humano durante a fecundação, a maioria das
Almas nem chegariam a reencarnar, pois parte dos óvulos fecundados não colam
no útero (Nidação) e são expulsos naturalmente pela menstruação.
07- Já que quando o espermatozóide se junta com o óvulo, resulta num zigoto
microscópico, Qual SERIA o tamanho da Alma humana?
08-A Alma dos extraterrestres (levianamente admitindo sua existência), seria da
mesma espécie da Alma dos terráqueos?
09- Ao livrar a gestante de ter filho com Distúrbios ou Doenças, a ciência estaria
sendo mais poderosa do que o Karma?
10- O que aconteceria se alguém "doar" o órgão onde a Alma teria se instalado?
11- Já “dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço”, como Deus, a Alma ou
alguma outra Entidade poderia estar conosco?
12- Já que negar as Leis de Mendel seria negar as provas científicas acumuladas
pela humanidade, como o Espiritismo “explica” as mais de 6000 doenças
hereditárias, que são transmitidas aos descendentes segundo as Leis de Mendel, e
não por algum suposto Karma?
13- Sendo verdade que, a Alma reencarnaria para pagar os pecados cometidos na
vida anterior... Então a vida seria uma punição, e não um bem em si.
Desmascarando a Bíblia Volume II
115

14- Caso a vida seja um castigo, por que não ansiaríamos deixá-la, visto que todos
querem que o seu castigo acabe logo, e ninguém quer ficar longamente em
castigo. O fato da maioria querer continuar vivendo, prova que a vida não é um
carma, mas sim, o maior bem natural que podemos possuir.
15- Caso a Reencarnação fosse verdadeira, com o passar dos milênios haveria
uma diminuição dos seres humanos, pois à medida que eles fossem se
aperfeiçoando, eles iriam deixando de reencarnar, e a humanidade estaria
caminhando para a extinção... Como tal fato não acontece; a humanidade está
crescendo cada vez mais; e breve irá se alastrar pelo Cosmo; fica comprovado que
a Reencarnação é só uma mitologia.
16-Pela mitologia da Evolução ESPIRITUAL, depois de milhões de anos de
REENCARNAÇÕES sucessivas, o MUNDO já deveria estar UM BRINCO; e no
entanto, basta dar uma boa olhada nas notícias para entender que isso ESTÁ
MUITÍSSIMO LONGE DE ACONTECER!
17- Como a “Alma” sentiria dor ou seria eternamente atingida pelo fogo do
Inferno, se a “Alma” não possui massa física e seria uma Entidade espiritual?
18-Deus “estocou” Almas suficientes para atender ao aumento populacional, ou
continua criando Almas novas? Outros problemas das questões em tela seriam o
de que haveria mais corpos do que Almas. O agravante de que os corpos antigos
já teriam se transformado em outras coisas... O fato de que para a nossa Alma ser
“imortal” seria necessário que fossemos eternos. E segundo a Bíblia, o homem
VEIO A SER uma alma vivente, Genesis 2;7 , e não veio a TER uma alma; sendo que
a alma que pecar MORRERÁ, Ezequiel 18;4.
19- Que provas temos de que durante o sono, a Alma deixaria o corpo?
20-Assim como os vivos têm medo de morre, o “Espírito” teria medo de nascer?
21- Uma vez que a Alma não tem nenhuma função biológica, e mesmo durante as
ressonâncias ou autopsias, a Alma não pode ser encontrada, vista, sentida,
ouvida, medida, localizada, registrada ou detectada; seria mais simples e mais
lógico descartar essa hipótese mística do que aceitá-la.
22- O termo Alma seria para quando estamos encarnados, e Espírito para quando
desencarnamos?
23- Sem o “Pecado Original” não haveria motivo para se precisar de algum
suposto “Salvador”. A Reencarnação destrói a CARIDADE, pois se alguma pessoa
nascer aleijada, numa situação de necessidade ou num nível social inferior, como
por exemplo, a de pária; Nada se deveria fazer para ajudá-la, visto que propiciar
qualquer auxílio ao indivíduo seria burlar a Justiça divina, que determinou que o
indivíduo nascesse em tal situação como justo castigo de seus pecados numa vida
anterior. É por causa disso que na Índia, País em que se crê na Reencarnação,
praticamente ninguém se preocupa em auxiliar os infelizes parias.
Desmascarando a Bíblia Volume II
116

24- Como poderiam existir Espíritos em estado primata, se dês do início os


Espíritos sempre existiram, quando o Espírito termina alguma prova, ele fica com
o conhecimento que adquiriu, e os Espíritos pode até ficar estacionários, mas
retroceder, não retrocede.

Tanto a CONSCIÊNCIA como a vida APÓS a destruição do cérebro são apenas


mitologias religiosas; se existisse a vida DEPOIS da morte, também existiria a
vida ANTES de nascer, não teria havido um COMEÇO, e sim, uma continuação
sem fim; ninguém teria sido CRIADO, e não seria necessário algum “CRIADOR”.

O conformismo de que: “Foi Deus quem quis assim”! Que “seja como Deus
quiser”! “Se Deus permitir”! E o famoso “Já estava escrito”... Não passam de fuga
da realidade, onde a fome por Deus, alguma base neurológica, ou determinados
desequilíbrios, disporia os iludidos se refugiarem nas crenças e trocar os prazeres
da vida por religiões que super valorizam os contos de fada.

Apesar dos crentes terem enchido os ouvidos dos meus conhecidos com lendas, e
tentado me fazer de idiota, ao duvidar dos milagres, das “revelações”, das
abstrações e das versões existentes num panfleto religioso, que me foi oferecido
por evangélicos, fui considerado um herético que complicaria as coisas e estaria
destruindo a beleza poética da suposta “Vida Eterna”...

Já da minha parte, senti pena da visão absurda e mística do crente, que mesmo
estando em pleno Século XXI, ainda acredita em magia, milagres e em versões
fantasiosas.
Desmascarando a Bíblia Volume II
117

O CRISTIANISMO É UMA “SEITA” DO JUDAÍSMO


Embora tenha se tornado
dominante, o cristianismo
emergiu do judaísmo.
SEITA é um grupo que deixa
uma congregação para seguir
outro líder, motivado por
divergência ou que busca ter
seus próprios seguidores...

Os seguidores da Seita “O caminho” construíram uma “Casa de oração” em


Jerusalém, onde divulgavam “PARA TODOS”, a crença no transgressor judeu que
depois de crucificado virou “Jesus Cristo”.
Casa de oração “PARA TODOS” era receptiva aos viajantes, e se transformou na
“Igreja para todos”, “Igreja Católica”. Embora o Ebionismo, a Seita “O Caminho”, e
o Cristianismo Primitivo pregassem que Jesus veio para confirmar os
Mandamentos da Torá; Constantino ajudou gerar o primeiro cânone bíblico, fez
com que o “Novo Testamento” rejeitasse alguns textos da Torá, mudou o
nascimento de Jesus, de Belém para Nazaré, e ajudou divulgar a doutrina paulina.

Já que a politeísta Roma estava dividida em 04 partes, e a crença na “Ressurreição


dos mortos” havia se alastrado, Constantino usou a Seita “O caminho” e a
cristandade como força revitalizante e unificadora.
Deu aos novos clérigos o status, o salário e a influência dos Sacerdotes pagãos.
Fingiu que se tornara cristão, e fez com que a Seita “O Caminho” deixasse de ser
uma ameaça ao poder de Roma, e se tornasse um aliado poderoso.

A “conversão” do cruel e ardiloso Imperador, que continuou ostentando o título


de “Máximo Pontífice”, não foi uma convicção espiritual, mas sim uma jogada
política do tipo, “Se não consegue derrotá-los, junte-se a eles”.
E uma estratégia que lhe permitiu contar com o apoio dos devotos e as estruturas
de uma Igreja já bem organizada. Embora os intelectuais, os devotos de Apolo e
Arius, e o Presbítero de Alexandria, defendessem que o “Novo Messias” não
poderia ser Deus, já que ele MORREU, houve um tempo em que Ele ainda não
existia, Ele esteve enclausurado nos limites da carne e do tempo, teve um
começo, nasceu, morreu, não foi onipresente; e não tem sentido uma Divindade
sentir prazer carnal, como os demais homens...
Tanto FIRMIANUS Lactâncio, 260- 340 d.C como a mãe de Constantino, Helena de
Constantinopla, alertaram Constantino de que caso o povo acreditasse no Novo
Messias, e achasse que possui uma alma imortal, os devotos fariam tudo para
fugir dos castigos divinos, e para merecer viver ao lado do Messias.
Desmascarando a Bíblia Volume II
118

Em 325 d.C. como as criticas de Arius referentes ao Novo Messias estavam


causando tumultos, elas foram consideradas heréticas, e realizou-se o Concílio de
Nicéia. Embora Concílio seja a reunião de todos os Bispos do planeta, e tenha o
poder de decisão máxima, no Concílio de Nicéia só compareceram 318 Bispos, o
que equivalia a 18% dos Bispos existentes.
Durante o Concílio de Nicéia foi decidido que a Páscoa não comemoraria mais a
“fuga do Egito”, e sim, a “Santa Ceia”. Foram escolhidos e compostos os textos do
“Novo Testamento”, e forjou-se o dogma da “Santíssima Trindade”.

Constantino adotou o antigo “CRISTIANISMO APOSTÓLICO”; transformou a Seita


"O Caminho", na NOVA religião oficial de Roma; com a ajuda de Crisóstomo,
combinou que os culpados pela morte de Jesus Cristo seriam os judeus e não os
romanos; iniciou a chamada “Teologia da Substituição”; e se fez com que o culto à
deusa romana Cibele, fosse transformado no culto a “Virgem Maria”.

Se dizendo um “Mediador enviado por Deus”, Constantino convocou o primeiro


Concílio Ecumênico. Anexou doutrinas e crenças pagãs ao seu “cristianismo”,
inclusive a “Doutrina da Trindade”. E ensinou a Igreja ser autoritária, pois
Constantino precisava do apoio “divino”, algo que os deuses romanos já não lhe
podiam dar; ainda mas, que a religião romana estava em decadência.
Após Constantino a Igreja passou a investir na Imortalidade da Alma, no Inferno,
nas Orações pelos mortos, no uso do Rosário, no uso de Imagens e trocou a
simplicidade por honras, ritos, e grandiosas cerimônias litúrgicas.

A fim de servir ao seu plano de dominação, percebendo que era necessário algo
novo e revigorante para consolidar o seu poder. E já que as religiões conseguem
produzir sociedades estáveis e com um grande número de indivíduos, mesmo
quando não existe parentesco ou relação genética entre os cidadãos.
Pois a religião facilita a cooperação mutua do grupo e ajuda nos conflitos com
grupos exteriores. Constantino adotou o “Cesaropapismo”, onde o Imperador é
tanto a maior autoridade oficial como a máxima autoridade religiosa.

O Imperador Constantino deu a Eusébio de Cesárea, um notável revisionista dos


tempos antigos e Bispo de Cesárea (um porto romano na costa de Israel), a
incumbência de juntar centenas de relatos disponíveis sobre as lendas dos deuses
antigos, que houvesse em Antioquia, Cesárea, Jerusalém, Alexandria, Cartago,
Roma e Constantinopla. E durante o “Festival da Ressurreição” (que passou ser
chamado de "Páscoa" cristã). Os apresentou junto com os Evangelhos existentes,
a fim de criar o novo “livro sagrado” da igreja que existia na capital de
Constantinopla, pois até o “Primeiro Concílio Ecumênico” os Bispos se serviam de
todos os Evangelhos existentes.
Desmascarando a Bíblia Volume II
119

Constantino aliou-se ao poder político dos “cristãos”, tolerou e incentivou o


cristianismo, mudou o nome dos dias da semana, e mudou o descanso semanal
de sábado para o domingo.

Segundo o “Dicionário Enciclopédico Hispano-Americano”, em 321 Constantino


ordenou a rigorosa observância do Domingo. Proibiu toda classe de negócios
jurídicos, ocupações e trabalhos; e unicamente permitiu aos lavradores que
trabalhassem aos domingos nas fainas agrícolas, se o tempo fosse favorável.
Perseguiu os que não desejavam seguir o cristianismo.
Mandou construiu Igrejas cristãs. Emitiu o Édito de Tolerância de Milão, onde
ficou determinado que o cristianismo não fosse mais perseguido, como até
poucos anos antes. Ajudou transformar o judeu Yeshua há Mashiach no
“Messias” Jesus Cristo que veio como Ben José, “O Salvador da humanidade” e
que virou o Ben David, que reinaria sobre as nações.

Constantino foi um tirano cruel e déspota, que nada tinha de bom, de Santo ou de
misericordioso, e foi uma das piores pragas que a humanidade já conheceu.
A gula por poder desse Imperador foi tanta que apesar dele não abolir os cultos
pagãos, e ostentar o título de “Pontifex Maximus pagão”, Constantino se auto-
proclamou o Décimo Terceiro Apostolo.

Constantino tornou o cristianismo à religião oficial de Roma, trousse para a Igreja


multidões de “convertidos”, que se fazia de cristãos, mas sem experimentar a
genuína conversão por CRISTO…
Sendo que foi só em 380, por intermédio de Teodósio e através do “Édito de
Tessalônica”, que o cristianismo se tornou a religião oficial do Império romano.

Como o povo tem uma necessidade incontrolável de se agarrar aos deuses; e a


crença em Entidades poderosas onde se pode barganhar a proteção em troca de
sacrifícios ou adulações é um conforto extraordinário para os iludidos...
Percebendo a força da Seita “O Caminho” Constantino ajudou fabricar uma Bíblia
nova e uma nova religião...
O astuto Constantino entendeu que suas legiões se tornaram reticentes no
cumprimento de ordens contra os cristãos. Observou a coragem e a determinação
dos mártires cristãos durante as perseguições. E percebeu que os Bispos de
Alexandria, Jerusalém, Edessa e Roma tinham condições para lhe fazer oposição.

Como é mais fácil convencer os soldados a lutar pelo seu Deus do que pelo seu
Imperador. Constantino fingiu aderir ao cristianismo, pois através dos Cultos
religiosos ele poderia se torna um Imperador único e cegamente obedecido.
Desmascarando a Bíblia Volume II
120

Embora na época de Constantino os cristãos fossem minoria, tendo entendido


que com pão, circo e religião é possível distrair a boca, os olhos os ouvidos e o
coração dos iludidos, Constantino teve a astúcia e o cinismo de doar terras a
Igreja e de mandar construir Templos, como forma de desviar a atenção do povo,
manter os crentes submissos e diminuir os descontentamentos.

Há pretexto de que estaria purificando a sociedade, e a fim de dominar as áreas


hoje conhecidas como França e Grã-Bretanha, Constantino misturou o
cristianismo com política, guerra e comércio. E perseguiu, torturou e executou os
que discordaram do seu maquiavélico ponto de vista.

A alegação de que, antes de uma difícil batalha contra o cunhado Maxêncio da


Itália, Constantino teve uma visão onde viu a Cruz desenhada no Céu e as palavras
“In hoc signo vincis” (com este sinal, vencerás), é uma fraude, pois a fome, o suor,
o sangue e as lagrimas dos adversários de Constantino, foi o “fermento” que fez
crescer o reinado de terror e fanatismo desse sanguinário megalomaníaco.

A Cruz que Constantino disse ter visto no Céu, e que utilizou como lábaro militar
no lugar da Águia romana, foi um Monograma formado pelas letras X (qui) e P
(rô), do alfabeto grego, entrelaçadas; não tem nada a ver com o Crucifixo cristão,
e estaria relacionada com a adoração ao sol. Sendo que Constantino implementou
o Partido Político Católico, e não o catolicismo.

Desde então, a Cruz tem sido empregada com freqüência para dar uma aura de
justiça a atividades militares, tais como as Cruzadas, os “Soldados da Cruz” e a
Inquisição. Mas só em 380 d.C., ou seja, depois que o iludido Imperador Teodósio
se converteu; foi que o cristianismo se tornou a religião oficial do império
romano, e conseguiu se alastrar pelo mundo. E em 680, a Cruz deixou de ser o
símbolo da morte para virar a logomarca do cristianismo.
Como o “Novo Testamento” foi imposto pela espada, pelo fanatismo e pelos
“milagres”; e não gerado pela realidade, ele ainda conserva muitos absurdos que
faziam parte dos Evangelhos que foram recusados ou considerados não
confiáveis, e continua inautêntico e cheio de erros.
Desmascarando a Bíblia Volume II
121

O “PEDRO PEDRA” NÃO FOI O PRIMEIRO PAPA.


Tirando a Igreja romana,
as outras cristandades
nunca deram credito ao
“Pedro coração de pedra”,
e antigamente só os
anciãos cultos e serenos
exerciam a liderança
religiosa, e não
analfabetos rudes,
impulsivo e “cabeça-dura”
como o pescador PEDRO.

O analfabeto e descontrolado “Pedro PEDRA” (nascido Simão), filho de


Jonas, pode ter sido o primeiro DISCÍPULO e o primeiro APÓSTOLO de
Jesus Cristo, mas não foi o primeiro “PAPA”, VICARIUS FILIUS DEI (o
vigário do Filho de Deus), e nem mesmo o primeiro “Bispo de Roma”.
O primeiro “Templo cristão” pode ter sido o “Colégio apostólico”, que se chamava
"Filhos do trono", fundado por volta de 42 d.C. por “Tiago O Justo”, ou a
antiguíssima Seita Ortodoxa Armênia, fundar por Judas Tadeu, filho de Alfeu,
nascido em Caná de Galiléia, que foi primo de Jesus. Já o nome “Igreja” se refere
ao ajuntamento composto pelos diversos tipos de indivíduos que seguiam o judeu
essênio que depois de ser estacado deu origem a lenda de “Jesus o Cristo”.

Em 49 da era cristã, quem presidiu o “Concílio de Jerusalém” (o marco da ruptura


do judaísmo com o cristianismo), foi o traumatizado e ardiloso Paulo, e não o
Pedro rústico e com coração de pedra; Paulo foi infinitamente mais importante
para o cristianismo do que o Apostolo Pedro.
Até 189 d.C. (São Vitor I, o 14 Papa), a hoje chamada “Igreja Católica”, era apena
uma das diversas ramificações da antiga Seita “O CAMINHO”.
Em 296, Marcelino foi o primeiro Bispo a ser chamado de “Papa”.
Em 367 d.C. por conter absurdos, e ter sido escrito por um “semi-analfabeto”, o
“Evangelho de Pedro”, junto com outros 350 relatórios, foram rejeitados por
Atanásio; sendo que cerca de 100 anos antes, o “Evangelho de Pedro” já havia
sido rejeitado pelo Bispo Serapião de Antioquia.
Em 397 d.C. durante o Sínodo de Cartago, São Cipriano Bispo de Cartago
inventou o titulo de “Bispo dos Bispos”, “Episcopus Episcoporum”.
E quando o Império Romano desabou, os Papas passaram a se auto-intitular
“Máximo Pontífice”.
Desmascarando a Bíblia Volume II
122

Em 440 d.C. o Papa Leão Magno I, foi o primeiro Papa a ser eleito por seus
“PARES”. Esqueça São Lino, Santo Anacleto, São Clemente, etc., pois os “Papas”
anteriores a Leão Magno foram tudo, menos abnegados, estariam
comprometidos com algum poderoso IMPERADOR, e mais voltados para o
dinheiro e o engodo, do que à pregação de alguma fé genuína...
Em torno de 450, o título de “Príncipe dos Apóstolos” foi aprovado pelo Papa
Leão I. No “Livro de Hebreus” e no “Atos dos Apóstolos”, é relado que Jesus
desejava distribuir o poder entre os 12 Apóstolos, e não fundamentar o poder
num líder absoluto.
O famoso “Tu és Pedro, e sobre está pedra edificarei a minha
Igreja, e os portais do Hades não prevalecerão sobre ela” é só uma
estratégia introduzida por quem se passou por “Mateus”, com a finalidade de
fingir que Jesus Cristo fundou a “Igreja para todos”.

Antes de Constantino não havia uma hierarquia oficial entre as diversas


Cristandades, e sim, um Conchavo na base do, “Manda quem pode, obedece
quem tem juízo”. A “Igreja Católica” foi fundada em Nicéia, em torno de 325,
sendo que na época o “Papa” Silvestre I recusou-se ir a Nicéia, discordou que o
Concílio de Nicéia fosse convocado pelo Imperador Constantino; e não sabia que a
Igreja Católica estava sendo fundada.
Embora o Papa Silvestre I NÂO tenha comparecido ao Concilio de Nicéia, e a
maioria dos Bispos presentes tenham sido apenas os Bispos da Ásia e do Norte da
África, o Concilio de Nicéia, presidido por Alexandre, definiu as bases do
cristianismo. Mas foram precisos outros Concílios como o de Hipona (393) para
oficializar a lista dos chamados “Livros Sagrados”.
Como o Pedro era tio do Marcos, que escreveu um dos Evangelhos, mesmo tendo
negado Cristo por 3 vezes, o Pedro escapou de entrar para a história como traidor

Em 14:34-42, Marcos questionou, Em quem devemos exercer a fé, a fim de


obter salvação, em Pedro ou em outrem maior do que Ele?

A Bíblia afirma que, "Não chameis outro alguém de PAI, e sim aquele que está no
céu", Jesus Cristo nunca deu poderes para algum homem se achar infalível, como
no dogma da mitológica “Inefabilidade papal”.
Desmascarando a Bíblia Volume II
123

NA BÍBLIA EXISTIRIAM “ERROS”, “FRAUDES PIEDOSAS” OU


LATENCIAÇÕES? É fácil achar passagens bíblicas
que reportam as coisa de um
jeito, e depois encontrar
afirmações diferentes, pois as
contradições não são “falhas”
mas LATENCIAÇÕES, cujo
objetivo é causar polêmica,
usar determinado relato como
“prova”, ou fazer com que o
devoto tenha fé sem refletir.

O s religiosos de discurso fácil e cheio de salamaleques, que falaram “Em


nome de Jesus”, além de defenderem prioritariamente os seus próprios
interesses, beirando a má-fé, reescreveram a história cristã conforme
suas crenças e conveniências. Sendo que as incultas e indulgentes platéias não
davam importância à origem do que era relatado, mas sim, a pompa, a beleza e o
sentido poético do que lhes era transmitido, pois antigamente os artistas não
assinavam as suas obras, e era costume plagiar ou reaproveitar as tramas, os
personagens ou mesmo trechos inteiros de outras culturas.
A Bíblia é uma “Wikipédia” do passado, onde os “camelôs da fé” colocaram na
mesma tudo o que lhes convinha; os Evangelhos contem “causos” cerca de 70
anos anterior ao que reportam; e Constantino só considerou como “Inspirados”
04 Evangelhos, pois outros 350 relatos foram considerados “Apócrifos”, ou frutos
das abstrações mentais dos seus autores; sendo que quem não acredita no
“script” que foi fabricado pelos religiosos é um blasfemador.
Além da Bíblia ser uma compilação e uma adaptação de diversas lendas
anteriores, ter sido modificada para atender os interesses religiosos e políticos da
época, mentir, falsificar e esconder o que poderia ser incomodo, os escritores
bíblicos cometeram vários erros grosseiros, escreveram desordenadamente,
infiltraram lendas fascinantes nas suas versões, criaram causos a partir do que
absolveram, interpretaram tudo de forma milagrosa, e transformaram deuses
pagãos em Santos. Como aconteceu com a Deusa Brigitt dos celtas, que foi
transformada na Santa Brígida.
Os “Rolos” foram substituídos por “Códices”, os protótipos do Livro moderno, que
eram compostos de folhas dobradas, juntadas e amarradas ao longo da dobra,
sendo que as páginas eram escritas em ambos os lados e protegidas por uma
capa. Os primeiros códices se pareciam pouco com os livros de hoje, mas eles
foram se modificado de acordo com as preferências dos que o usavam.
Desmascarando a Bíblia Volume II
124

CONSTANTINO NÃO INVENTOU O “NOVO TESTAMENTO”

F oi Atanásio, Bispo de Alexandria que escolheu os 27 textos do “Novo


Testamento”, os Evangelhos de Marco, Mateus, Lucas e João; os Atos dos
Apóstolos, o Livro das Revelações, e as 21 CARTAS PASTORAIS; ajudado por
Eusébio, Bispo de Cesaréia, e ajudado pelo Concílio de Nicéia...

Como Marcião de Sínope (85 - 160 d.C.), já proporá que as teologias cristãs
fossem classificadas em heréticas ou ortodoxas. Observando que através do
controle da informação seria possível se manter no poder, Constantino se uniu
aos que tinham acesso às narrativas de outras épocas; intuiu o valor didático
existente nas lendas e acontecimentos do dia- a- dia; trocou o culto a Deusa
Cibele dos mortos e da fertilidade pelo culto a “Maria Virgem”; transformou as
lendas de Yeshua da Galileia, Ben Pandira, Simão Peréia, Yehohanan, Theudas e
Benjamim, (O Egípcio), na Divindade Jesus Cristo; investiu na mitológica “Vida
eterna”; incorporou a doutrina da "Santíssima Trindade" ao cristianismo, e em
vez de se invocar o nome de Deus, passou-se a recitar os títulos: "Em nome do
Pai, do Filho e do Espírito Santo".

O “Novo Testamento” é uma compilação onde se remodelou diversas mitologias


pagãs, que já estavam entranhadas na mente do povão.

Embora a primeira capital da cristandade tenha sido Constantinopla e não Roma;


Constantino oficializou o cristianismo como a religião oficial de Roma, incentivo
que fosse construído Igrejas, e mandou fazer uma Bíblia novinha em folha, onde
as narrativas que falavam do aspecto humano de Jesus Cristo foram desprezadas
e se valorizou o suposto lado divino de Jesus...

Em 318 mesmo o presbítero Ário tendo alertado que “Jesus é INFERIOR ao Deus
Pai”, os Bispos reunidos em Constantinopla criaram a 3ª Pessoa da Trindade
cristã. E o Sumo pontífice, Imperador, e Papa Constantino, incentivo o ensino da
TRINDADE cristã junto ao povo...

Em 361-363 d.C, o Imperador Juliano ainda tentou opor-se ao cristianismo e


restaurar o paganismo. Mas fracassou, e cerca de 20 anos depois, o Imperador
Teodósio I impôs o “cristianismo” trinitário como sendo a religião estatal do
Império Romano; e foi dessa forma que o catolicismo ortodoxo tornou-se a
religião oficial.
Desmascarando a Bíblia Volume II
125

QUANTO MAIS RECENTE A VERSÃO, MAIS MENTIRO$A


O jeito de detectar a verdade é através
do EXPERIMENTO, e não das palavras
escritas pelos camelôs da fé, em algum
suposto “Livro Sagrado”.
Se você quer saber se uma coisa é
verdade ou mentira, tem que ir para o
experimento. O experimento é que diz
se alguma coisa é verdade ou mentira.

O fato é que só dispomos de cópias de cópias de cópias, onde os copistas da


Antiguidade modificaram os textos ao gosto desta ou daquela corrente
teológica, já que a Bíblia e uma hagiografia, e existem diversas “linhas de
montagens” entre o que de fato aconteceu e o que se ler sobre Jesus Cristo.

Em 1699, o matemático escocês John Craig, no seu livro “Theologiae Christianae


Principia Mathematica”, filosofando sobre a diminuição gradual da probabilidade
de um acontecimento religioso do passado ter acontecido da forma como é
relatado na atualidade, afirmou que Quanto mais antiga for à versão Religiosa,
mais primitiva ela seria. E quanto mais nova for à explicação religio$a, mais
mentirosa. Pois com o passar do tempo, as religiões iriam se embelezando, se
modificando e se adaptando a realidade da vida biológica.

Com o objetivo de substituir o gênero Épico, que estava muito ligado ao


paganismo e tinha um lugar especial nos cultos politeístas, pois as lendas e
histórias dos antigos heróis são sempre extraordinárias ou fora do comum, os
“escritores” bíblicos usaram a pseudo-epigrafia, (ou seja, o uso de uma identidade
mais famosa e antiga para embasar a autoria de algum texto novo); Imprimiram
um caráter histórico aos eventos que relataram; e desenvolveram a narrativa no
gênero literário “Prosa”, (que é a maneira natural de falar ou de escrever, sem
formar retóricos, adornos empolados ou métricos).
Sendo que o estilo literário utilizado pelos atuais “camelôs da fé”, que gritam
para vender a sua mercadoria, é o estilo barulhento, cheio de relatos ecoantes,
estrondoso e retumbante, com dramatizações, oratórias e alguma cadencia
repetitiva. Onde a pronúncia de certas palavras bíblicas e o estilo de se expressar
são super valorizados. Pois quase sem exceções, as historiografias disponíveis
sobre os personagens bíblicos, são de orientação supersticiosa,
predominantemente fantasiosa e tão falha, que confundiria a realidade com a
propaganda e a ficção religiosa.
Desmascarando a Bíblia Volume II
126

COMO O “NOVO TESTAMENTO” FOI INVENTADO?


A Bíblia não é um
“Documento de Fé
Pública” ou de
“Autoridade de fé
pública”, pois se trata de
um livro forjado por
humanos e não por
algum Deus.

impossível que todos os 31.173 Versículos da atual Bíblia em português

É sejam genuínos, pois Irineu afirmou que foram escolhidos 04 Evangelhos, não
por que fossem os verdadeiros, mas por que provieram de fontes defendidas
por forças políticas muito poderosas... Sendo que os Evangelhos atuais também
sofreram a ação dos que introduziram no mesmo o que mais lhe convinha, e
contém a opinião dos que decidiram.

O “Novo Testamento” é uma recauchutagem do que foi fabricado no ano de 325,


na Cidade bizantina de Nicéia (hoje um território Turco), durante o Concílio de
Nicéia, convocado pelo Papa São Silvestre I; para condenar a heresia dos arianos.
Foi em meio a discussões acaloradas, e o descarte de centenas de manuscritos
antigos, que estariam repletos de absurdos, contradições, erros ou relatos
inconvenientes, que o Novo Testamento foi fabricado, e aprovado tanto por
Constantino, como pelo Concílio, por Eusébio de Cesaréia, e por Atanásio (que era
o Bispo de Alexandria).

A letra "J“ que não existia no alfabeto hebraico é prova de que a Igreja
Primitiva NUNCA usou o nome “JESUS”, e de que a personagem “Jesus Cristo” é
só mais uma lenda que foi usada para fazer o povão acreditar que haveria vida
depois da morte. Como a letra “J” (JOTA) não existia no Alfabeto latino arcaico, e
não fazia parte do hebraico e do grego, em hebraico antigo “Jesus” se escrevia
"YESUS". Foi só a partir do século XIV, ou seja, 1400 anos após o “Messias” ter
supostamente “vindo”, que a letra "J" passou a fazer parte da grafia, sendo que
os tradutores modificaram tanto a fonética como a transliteração dos nomes
bíblicos.
Desmascarando a Bíblia Volume II
127

QUESTIONANDO A EXISTÊNCIA DE DEUS


01- Afirmar que “Deus é TUDO” seria similar dizer que, “Deus é NADA”; pois tanto
o INFINITO como o ZERO são imensuráveis e incalculáveis, nenhum desses
conceitos pode ser medido. Não se multiplica ou se divide por algum deles.
E tampouco o FINITO pode conhecer o INFINITO, limitado que é pelo
ESPAÇO, pelo TEMPO e pelo conhecimento.
O2- O “Paradoxo de Tzimtzum” explica que, se o "Infinito" não restringir a si
mesmo nada poderia existir ou ser parte da realidade, pois seriamos sufocados
pela totalidade de um Deus imortal, infinito e que conteria tudo.
Além disso, Kalam questionou a existência de algum Deus sem Fim, sem Início ou
sem Propósito. E mostrou que se Deus for Infinito ele não poderia Existir.
03- Como o Universo seria o mesmo quer os Deuses existam ou não, é mais
simples, mais verdadeiro e lógico acreditar que o Deus dos hebreus não existe.
04- Qual o propósito da suposta existência divina? Quem teria criado o Deus dos
hebreus? Como algo criaria a si próprio do nada? Como se passaria do nada ao
que se é? Por que Deus criaria coisas além dEle, se Ele não precisaria de Nada, não
tem Limitações, e simples mortais não poderiam fazer favores para um Deus
eterno e que contém tudo.
05-Qual a lógica de num Universo infinito, e num Planeta como a Terra,
Deus criar apenas 02 indivíduos? Caso algum Deus tenha criado o Universo,
significaria que Ele não bastou a Si mesmo, não estava satisfeito e que Deus
necessitava de algo mais...
06- Caso o Deus dos hebreus tenha primeiro criado a si próprio, para depois criar
o Universo, onde Deus estaria antes de criar o Universo? E o que Deus estaria
fazendo antes de criar o Universo?
07- Por que não é absurdo que o Deus dos hebreus possa ter criado a si próprio, e
esteja ao mesmo tempo, em todas as épocas e todos os lugares?
08- Como é possível que algo não tenha um início ou fim, sempre tenha existido,
já tenha nascido adulto e sábio, não fique doente, não envelheça, não morra e
seja ao mesmo tempo o “Pai”, o “Filho” e o “Espírito Santo”?
09- COMO e DE ONDE Deus teria surgido, se ANTES de Deus não existia
NADA? E qual a prova de que o teu Deus seria o verdadeiro Deus, entre tantos
outros que já foram inventados?
10- É possível acreditar num Deus que paira sobre o Universo distribuindo
sofrimentos e felicidades, sem prestar contas do que faria ou deixaria de fazer?
Não precise de nada, não fique mais sábio, não aprenda com seus erros, não se
arrependa e já saberia como tudo iria acontecer... Mas que não consegue provar a
sua existência, não consegue transformar idosos em jovens, idiotas em gênios,
mutilados em indivíduos normais ou mesmo morrer.
Desmascarando a Bíblia Volume II
128

11- A idéia de "Deus" é vazia e ambígua, pois não se refere a uma única coisa.
Pergunte a um hindu o que é Deus? E ele lhe dirá algo diferente do que diria um
cristão... Como não há dois "Deuses" exatamente iguais, o seu Deus deve ser
descartado, simplesmente por que ele não significa nada. É seria apenas mais um
logro lingüístico ou alguma concepção particular.
12- A ciência descarta a existência de algum suposto Deus, pois além de ser
anticientífico acreditar nos Deuses, nenhum Deus pode ser demonstrado.
13- Já que o oposto da lógica é o CAOS, e não algum mito religioso, não tem
sentido querer provar a “não existência” de alguma Entidade que só existe na
imaginação do iludido. Além disso, é mais fácil provar a existência de algo do que
provar a sua inexistência. Até por que, para provar que algo existe, basta mostrar
alguma “trabalho” realizado pelo mesmo. Já para provar que algo não existe, é
preciso vasculhar cada parte da realidade.

Embora a Igreja tenha feito tudo para convencer o povo de que Jesus Cristo
existiu. Tenha inventado inúmeras histórias que reforçam os supostos poderes
divinos de Jesus. Tenha criado a lenda de que Jesus foi enviado pelo Deus dos
hebreus, com a sublime missão de sofrer e morrer humilhado na Cruz.
E tenha ameaçado e castigado quem não acreditou nos “ensinamentos” cristãos.
A personagem Jesus Cristo é só: uma coleção de lendas, de ficções, de devaneios,
de propaganda religiosa, um Deus virtual e um “prêmio de consolação”, para os
que precisam contrabalançar as suas carências emocionais.
E um “Amigo imaginário” que é incapaz de fazer com que o tempo ande para trás,
que não tem capacidade de trazer algo do futuro; que não consegue fazer com
que partes amputadas regenerem; que não consegue transformar idiotas em
superdotados; que não consegue fazer com que idosos volte a ser jovem; e que
nem mesmo consegue aparecer...

Assim que as paixões, as ideologias, os interesses de grupos e as conjecturas que


se contrapõem à realidade forem derrubados, a verdade se erguerá, pois a vida é
o resultado de um processo evolutivo e não de uma suposta criação divina.
Tudo o que existe teve um começo, estaria em transformação, é formado por
pedaços menores, e não ficará da forma em que atualmente se encontra.
Desmascarando a Bíblia Volume II
129

Onde estariam as “Entidades” que no passado invadiram a


mente humana?

O nde estariam as BRUXAS que “faziam” feitiços?


Onde estariam as FADAS, que ajudavam os seus afilhados?
Onde estariam os FANTASMAS que assombravam as casas?
Onde estariam os Filhos dos deuses, as Ninfas e as supostas deusas da Natureza?
Onde estariam os DUENDES que pregavam peças nos mortais?
E onde estariam os Deuses primordiais, os Deuses olímpicos, os Deuses Ctônicos,
as Divindades aquáticas, as Musas, as Entidades, os Titãs, os personagens
Folclóricos e todas as outras Entidades virtuais, prodigiosas ou monstruosas do
imaginário e da mitologia humana?
As centenas de delirantes personificações que no passado invadiram a mente
humana, já se foram, junto com o medo dos que acreditaram nas fantasias dos
iludidos. Até porque, as crendices são baboseiras que usam o pretexto de ensinar
para induzir o crente desprezar a vida real, ou trocar a sua única vida biológica,
por alguma Fé fantasiosa, capenga, imprecisa e perecível.

Tanto o “criador milagroso” como toda a fauna sobrenatural, são apenas


desculpas esfarrapadas para as perguntas: “Quem Somos”? “De onde viemos”?
E “Para onde vamos”?
Não existem provas de que Deus, o Diabo ou algum dos seus “enviados” já tenha
revogado alguma Lei natural. E o descompasso existente entre a ciência e a
superstição, não seria uma implicância, mas apenas um modo mais perfeito, mais
claro, mais honesto e mais inteligente de raciocinar.
Até por que, não devemos acreditar em crenças irracionais, sem lógica ou
comandada pela fé e pela adoração, mas sem o suporte da razão.

Dizer que, “Para Jesus nada é impossível”, até Papagaio consegue, e sem que se
precise fazer alguma “LAVAGEM CEREBRAL” no bicho!
Desmascarando a Bíblia Volume II
130

EXPLICANDO O MEDO HUMANO!

É no chamado “Córtex Cingulado


Anterior” ou SGACC, que nasce a
atitude que se opõe ao medo, e
quando enfrentamos o medo as
excitações corporais diminuem,
mas a atividade no SGACC
aumenta para que não se perca o
controle, e o corpo possa agir com
eficácia.

O medo pode ser dividido em “Baixo medo”, medo Normal, “Alto medo” e
“medo Aprendido”.

Existem 2 tipos básicos de medo:

O “medo Real”, que é um sentimento de inquietação ante alguma ameaça, susto,


pavor, terror ou algum perigo real...

E o “medo Fobia”, medo irracional, instintivo, mórbido, irreprimível, sem causa ou


exagerado. Que costuma ter origem em alguma herança biológica, trauma ou
distúrbio emocional; e seria uma projeção ou um conflito interno, produzido por
nossa angustia ou nossa imaginação.

Além do medo ser um mecanismo de alerta; e um “freio” biológico que impede o


individuo de ultrapassar determinado limite, o medo se opõem à agressividade.
É comum que os iludidos ou inseguros tenham bem mais transtornos
fóbicoansiosos do que os incrédulos ou muito racionais.

Os crentes por meio de algum processo inconsciente, depositam sua fobia na


versão de que, sempre estariam sob o olhar atento e vigilante de algum suposto
Deus, que anotaria todas as suas palavras, ações e até os seus pensamentos mais
íntimos, para mais tarde o julgar e castigar.

Existe um antagonismo entre o MEDO que o iludido tem de Deus e o DESEJO que
ele tem de ser livre... Até porque, o medo que o iludido tem do seu suposto
criado é um sentimento interno, que ele não consegue superar, se recusa
enfrentar e que opta por fingir que não existe.
Desmascarando a Bíblia Volume II
131

AVALIAÇÃO INSTANTÂNEA DA IMAGEM PROJETADA

J á que através da Intuição, das Micro expressões, da Percepção ultra rápida, da


“leitura fria”, e da “Avaliação instantânea da imagem projetada”, é possível
descobrir inúmeras coisas; lembramos que na década de 70, uma série de
pesquisas e avaliações, realizadas com o auxílio de desconhecidos, mas
competentes artistas teatrais, e diversos profissionais das “artes adivinhatórias”,
tais como: Os Ciganos, os Pais de Santos, as Cartomantes, os Astrólogos, os
Numerólogos, os Tarólogos e os Adivinhos em geral, comprovou que, além dos
que se propõem adivinhar, serem incapaz de prognosticar o que acontecerá com
si mesmo e os seus próprios familiares, eles também falham com os clientes que
usam “camuflagens”, estão representando, ou são bem mais inteligentes do que
os supostos “adivinhos”.

Nas “avaliações” mesmo podendo contar com a ajuda de todos os apetrechos e


cerimônias que os profissionais das artes adivinhatórias usam, tais como os
amuletos, mapas, livros, baralhos, e bolas de cristais; os adivinhos só realizam
alguma “Ginástica Verbal”, e uma precária “Fisiognomancia”, que seria a
adivinhação através das expressões e das informações fornecidas pelo corpo, o
vestuário e a imagem projetada pelo indivíduo sob avaliação.

Como na sofisticada pesquisa feitas com famosos “adivinhos”, e dezenas de


excelentes artistas, foram usados vários recursos de que dispõem as artes
teatrais. E os falsos consulentes se consultaram diversas vezes, com os mesmos
adivinhos, mas sempre caracterizados e tendo o cuidado de representar um
comportamento oposto aos que já haviam representado.

O fato dos “adivinhos” terem cometido erros grosseiros; feito avaliações opostas
ao que já tinham avaliado; não ter percebido que os seus consulentes estavam
representando; não ter desconfiado de que já haviam avaliado os mesmos
clientes (sendo que na época fizeram diagnósticos diferentes e contrários aos
atuais). E o resultado das esdrúxulas avaliações ter variado de acordo com o
vestuário, a aparência, o “temperamento”, a disposição e os personagens que
foram representados pelos consulentes.

Comprovou que, os “adivinhos” não passam de indivíduos que simulam está


“captando” alguma informação, quando na verdade apenas avaliam a
personalidade e os gráficos corporais projetados pelos clientes.
Isso quando o adivinho não usa o subterfúgio de dar uma resposta padronizada
que serve para convencer o iludido cliente.
Desmascarando a Bíblia Volume II
132

No caso em tela ficou óbvio que, os adivinhos não possuem algum canal especial
de comunicação com as supostas Entidades, não têm algum “sexto sentido”, não
têm algum poder especial, não têm alguma sintonicidade com as Entidades que
afirmam representar, não conseguem adivinhar a verdadeira personalidade do
consulente, não entendem o que se passa a sua volta.
E permitiram que os apetrechos, os vestuários, as encenações e a linguagem
corporal do cliente modificassem o resultado da “CONSULTA”.

Pois além das “adivinhações” não passarem de uma “Avaliação instantânea da


imagem projetada” pelo consulente, e um engodo, que ilude os propensos a
acreditar em consultores esotéricos. Os “adivinhos” só tiram conclusões, só
decifram, só presumem, só adivinham, só desvendam, só pressentem, só
prognosticam, só conjeturaram ou só interpretam as coisas que eles já conhecem
e as que podem ser deduzidas por indivíduos perspicazes.

O “sentimento religioso” é uma atitude confusa e submissa dos que acreditam em


soluções mágicas ou milagrosas, se negam enfrentar a realidade, não tem força
para construir o seu próprio destino, ou não se guiam pelos caminhos da razão, da
ciência e da realidade.
Apesar do homem ser a criatura mais inteligente que existe, e individualmente
alguns até possam ser um “semideus”, a maioria dificilmente sairia da “camisa de
força religio$a”, pois para os que insistem em seguir as superstições, não restaria
outra opção, além de uma fé hostil a inteligência e que não admite contestações.

Embora nenhuma área da vida moderna dispense os frutos das investigações


cientificas, e a verdade possa reerguer a sociedade e fazer reinar o que há de
melhor, cientificamente falando, a maioria dos humanos ainda são máquinas de
repetição inconsciente, programadas para repetir as mesmas tarefas, sem ter
consciência das forças e fraquezas que os governa.
Não conseguem apagar a sua programação original, tem que conviver com as
desvantagens da sua biologia, e são induzidos a acreditar em superstições, que
lhes foram impostas ainda quando era criança e não tinham a capacidade de
poder escolher...

Sendo que a maioria ainda desperdiçaria o seu limitado tempo e a sua única e
preciosa vida biológica, acreditando em fantasiosos “contos de fadas”.
Desmascarando a Bíblia Volume II
133

UM ACERTO EM MIL ERROS

A pesar dos “adivinhos” serem charlatões ou perturbados, o tempo,


as superstições e a vontade de acreditar dos iludidos contribuí para
que se esqueçam os inúmeros erros dos camelôs da fé, e só sejam
lembrados os poucos “acertos” dos oportunistas ou “profeta do já
conhecido”.

Para entender como as adivinhações “funcionam”, vamos comparar as profecias


de algum perturbado, com a façanha de alguém que tendo uma espingarda com
uma única bala, mas sendo “bom de mira”, acerta o alvo em uma única tentativa,
com o acontecimento onde alguém tendo uma metralhadora e mantendo o
gatilho apertado, precisou movimentar a arma em diversas direções para
“acertar” o alvo; pois a “mira” do que acertou com uma metralhadora pouco
significaria, já que o atirador em questão errou centenas de tentativas, para
“acertar” uma única vez.

A “Lei de Ação e Reação”, "Lei do Tikun", “Karma” ou "Dívida espiritual”, explica


que, Tudo o que acontece tem alguma CAUSA, que não há efeito sem causa e que
para cada AÇÃO há uma REAÇÃO igual na sua intensidade.
Sendo assim, em vez de apenas acreditar devemos agir, mas de forma que
continuemos donos de nossas decisões e não escravos dos nossos atos.

Temos que impedir que as crendices e os estímulos externos sejam mais fortes do
que a nossa vontade e imaginação, ou jamais deixaremos de ser marionetes dos
que ilude o povo. Os deuses virtuais, paternalistas, megalomaníacos,
bipolares ou carentes de devoção, são apenas “ferramentas” para
controlar as massas, ou seja, mais uma das invenções humanas.
Há uma fase em que as pessoas são facilmente susceptíveis as ideologias
picaretas, como as que são “ensinadas” pelos camelôs da fé; e que
encontram um território fértil para encher a mente da criançada com
símbolos recheados de elementos de “deslumbre”, tipo:
Deus, Céu, Vida depois da destruição do cérebro, etc.
Desmascarando a Bíblia Volume II
134

QUEREMOS LIBERTAR E NÃO ESCRAVIZAR A MENTE HUMANA

A lém do crente chamar de “mistério” tudo o que ele não faz esforços para
compreender, como crer exige apenas conformismo, fidelidade, medo,
alienação e obediência, é comum que o iludido termine perdendo o senso
crítico e a capacidade de ser independente.
Pois quando algo da “errado”, os pouco equipados para decifrar os segredos das
coisas, em vez de entender que ele mesmo é parte do problema, prefere culpar o
Demônio ou alguém pelos seus fracassos.
Baseando-se no axioma conhecido como a “Navalha de Ockham” (em
homenagem a William de Ockham), filósofo inglês, que viveu em torno de 1300
d.C., e que explicou que, “A missão da ciência é a de encontrar a explicação
verdadeira e não a mais simples”...
Verificamos que os “conhecimentos” dependem dos recursos e da época em que
o mesmo é proposto. Sendo que amanhã poderá aparecer alguma versão
diferente, pois dificilmente algo é totalmente aceito, e a Ciência espelha as
transformações por que passamos.

Já que no Universo não há a mínima possibilidade de ocorrerem “milagres”, e o


Positivismo (concebido pelo pensador francês Augusto Comte 1798-1857), afirma
que, É A EXPERIÊNCIA E NÃO AS REVELAÇÕES QUEM DÃO A ÚLTIMA PALAVRA...
Mesmo levando uma eternidade para convencer um crente aceitar a verdade, é
bem mais eficaz convencer o crente pelo diálogo, do que fazê-lo pela força, pois
crescer, aprender, descobrir a verdade ou oferecer alternativas racionais, não
seria "chocar o ovo da serpente", mas sim, evoluir.

Embora no passado a ciência tenha sido impedida de penetrar num domínio que
lhe era vetado, os lúcidos jamais acreditaram num Deus que cheira enxofre, fogo
e sacrifícios, confunde ódio com amor, e se apodera até das mentes infantis.
Todavia, como as comunidades místicas preferem fingir que as crenças religio$as
seria algum tipo de cultura, denunciamos que os crentes acorrentados ao passado
ou preso na armadilha da superstição, em vez de entenderem que pode agir para
transformar o seu destino, apenas passam por situações, mas não as ultrapassa.
Desmascarando a Bíblia Volume II
135

A vida do ateu é uma experiência fascinante, única e prazerosa


Embora a vida seja uma experiência fascinante, única e prazerosa; para suprir o
vazio da falta de um objetivo, contrabalança o fato de que não viveremos para
sempre, preencher o tempo ocioso, ou mesmo drenar a energia psicológica, o
“homem Médio precisa ter os seus mitos, heróis ou “sonhos coletivos”.

A explicação para os religiosos colocarem a sua crença acima da REALIDADE seria


que o instinto religioso sendo um Automatismo biológico, compulsão ou
seqüestro emocional, ele assume o controle do cérebro iludido, e impede que o
iludido fuja da sua “prisão religiosa”.

Inicialmente ficamos a mercê dos instintos e apelos que comandam o


inconscientemente humano, e só depois (dependendo da idade, escolaridade,
sexo, etnia, e o nível que o individuo ocupa na pirâmide social), obtemos sucesso
em abandonar a dependência religiosa; mas sempre de forma secundária, por
intermédio dos freios da consciência e da racionalidade.

A MATRIX religiosa mantém os menos racionais numa redoma, sufocado pelos


sistemas de manipulação da mente ou do vicio, o que afasta o iludido de sua
consciência e assim, a “MATRIX” vai mantendo o controle, e tirando o foco da
CONSCIENCIA de quem realmente somos.

Enquanto o ateu lúcido seria o Universo se tornando consciente, tentando


conhecer e compreender a si mesmo, sendo o responsável pela sua evolução,
decidindo o futuro da sua própria espécie, e não permitindo que o medo, a dúvida
ou o instinto substitua a realidade por alguma versão mitológica...
O iludido, assombrado pela morte, pela vastidão da eternidade, e que necessita
de proteção, de esperança e de versões agradáveis, seria o chamado “HOMEM
MÉDIO” de José Ortega.

Os “Homens Médios” seriam aqueles que não têm opinião própria, que exigem
pouco, que tem predisposição para acreditar, que não gosta de investigar, que
não se importa de viver algemado às crendices e aos resquícios de alguma lenda;
que “pensaria” de forma emocional e alheia aos mecanismos da razão, que
“explicaria” o que nem mesmo consegue entender, e que prefere acreditar nas
versões sem conteúdo, dos “Livros Sagrados”.
Desmascarando a Bíblia Volume II
136

As RELIGIÕES estão FORA DO “PRAZO DE VALIDADE”

A lém das religiões serem “palavras ocas”, e no comportamento religioso


existir todo um lado primitivo ou irracional, Isidore Auguste Marie
François Xavier Comte, 1798, na "LEI DOS TRÊS ESTADOS", explica que, A
evolução intelectual passa por três estados teóricos diferentes:

O estado “TEOLÓGICO”' (ou fictício), o estado “METAFÍSICO” (ou abstrato), e o


estado “CIENTÍFICO”. Sendo que na fase inicial se acredita em “Entidades” cuja
vontade comandaria a realidade. Na segunda fase já se separa a mitologia da
realidade, mas a presença do sobrenatural ainda é muito forte. E na terceira
fase ou “Despertar”, o “sobrenatural” é ignorado e os fatos são explicados
apenas segundo as leis que regem o Universo.

Em 1971, o neuroanatomista Paul Maclean, tendo dividido o cérebro humano em


três cérebros, provou que a fé do devoto é determinada por detalhes biológicos e
culturas, e explicou que embora nas questões matemáticas o iludido “pense”
como os lúcidos, nas questões religio$as os devotos perdem o senso de realidade
ou o controle da lógica racional.

Paul Johnson, em sua ”História do cristianismo“ (1976), argumenta que, A


ascensão cristã não foi acidental, mas sim, a necessidade que uma cultuar de
padrão intelectual mais elevado teve de substituir o paganismo por algum Deus
monoteísta... E Edward Wilson, em sua “Natureza humana” (1978), afirma que a
predisposição para acreditar em algum Deus, é uma poderosa força da natureza
humana, e um traço universal das sociedades primitivas...

Além da liberdade e a verdade andarem ou morrerem juntas, hoje em dia, já não


dá para as religiões competirem com a ciência moderna.
E a jovem e dinâmica ciência (com menos de 300 anos), ao contestar e
impulsionar a sociedade para a realidade estaria desmistificando as esclerosadas
e ultrapassadas religiões, que têm milhares de anos.

Como a modéstia para aprender com os mais competentes, assim como,


reconhecer os seus próprios erros, não fazer mal a ninguém.
E no mundo atual os maiores tesouros que um lúcido poderia ter são a liberdade
e o conhecimento, não se justifica que mesmo a Igreja já não tendo competência
para dar o veredicto final, continue contestando os pontos de vista científicos;
pose de dona da verdade, ou se ache a Salvadora da civilização humana.
Desmascarando a Bíblia Volume II
137

A VIDA SERIA UM “PALCO”?

A pesar do SABER ser um “patrimônio da humanidade”, a VIDA ser uma


“Escola”, o TEMPO ser o nosso “Mestre”, e a HISTÓRIA ser a nossa maior
“Enciclopédia”; dificilmente o caminho da verdade seria curto ou fácil, pois
além da realidade ser uma coisa difícil de ser compreendida, ser conflitante, ser
complexa, e só ser aceita pelo cérebro humano, depois que a mente reptiliana
filtrou, avaliou e comparou os novos conhecimentos com as referências e
sentimentos que estariam enraizados em nosso subconsciente.
É difícil compreender ou transmitir as informações que captamos, e até os que
afirmam apreciar a realidade, detestariam as novidades incômodas, e só
assimilam os conhecimentos que estariam preparados para “digerir”.

Entre o que é real, o que desejamos, e o que fingimos ser, existe toda uma “linha
de montagem”, e há mais de cem anos, o dramaturgo inglês William Shakespeare
já nos alertou de que, A vida é um “Teatro” onde representamos diversos papeis
para diferentes prateias... Sendo que alguns representariam até para si mesmo, e
a maioria tem pouca consciência dos personagens que representam.
Até porque, seriam “maquinas de repetição inconsciente” programadas para
passar a vida repetindo as mesmas tarefas.

Embora o objetivo primordial da ciência seja investigar e comparar os resultados


com alguma referência, a fim de que se obtenha uma verdade livre de
preconceitos, influências e paixões.
Pois se perder nos devaneios da mente humana, em prejuízo da realidade única e
inconfundível, não é um procedimento desejável para os dedicados à ciência.

A maioria dos humanos tem a peculiaridade de tentar impedir que sejam


destruídas as mitologias, que há muito tempo vinham sendo aceitas como certas.
Desmascarando a Bíblia Volume II
138

UM ÚNICO DEUS E UMA ÚNICA LEI.

A versão de que, Um dia toda a humanidade terá uma adoração universal


por Javé, haverá um único Rei, uma única Lei, e que as lagrimas não serão
mais derramadas, pois ninguém mais será mais triste...
Foi plagiada da antiguíssima lenda do Deus solar Ninurta.
Como a fé dos cristãos é apenas uma ilusão, uma convicção pessoal e um
sinônimo de misticismo ou escuridão, as profecias em questão jamais se
realizaram.

O fracasso de todas as ideologias que já se propuseram “consertar” o mundo


provou que as religiões se refugiariam numa sublimidade cheia de lendas, ilusões,
enganos, assombrações e metáforas.
Pois é irônico que num período de extraordinário progresso tecnológico e
científico como nunca houve antes, bilhões de pessoas ainda desperdicem seu
tempo ou recursos, com fantasiosas e ultrapassadas superstições, onde se teria
certeza, sem qualquer prova.

O fato de já ter passado 2.000 anos da suposta vinda do “Messias”, sem que o
Evangelho tenha conseguido penetrar em diversas culturas e incontáveis mentes,
prova que o cristianismo não tem competência e não possui os meios necessários
para mudar a humanidade.

Embora os emocionais achem que, Há certos pensamentos que não teríamos o


direito de expressá-los ou mesmo de tê-los, pois sempre que a realidade é tão
terrível que a mente humana não suporta conhecê-la, o homem comum, por uma
fraqueza congênita da mente humana, prefere fazer de conta que aquilo que o
incomoda não existiria.
Desmascarando a Bíblia Volume II
139

Deus se nutre com os RESTOS deixados pela ciência


As pesquisas provaram que
vem DIMINUINDO a
porcentagem dos que ainda
crêem no Demônio ou
mesmo em Jesus Cristo.
E reforçaram que para crê em
mitologias ou superstições é
preciso aceitar “explicações”
mágicas, ou abdicar da
racionalidade.

A falta de explicações fez com que os antigos fabricassem versões


sobrenaturais, e atribuíssem poderes as supostas “Entidades”.
Todavia o desenvolvimento da ciência faz com que as Entidades
sobrenaturais percam o seu prestigio, e hoje só restou espaço para um “Deus de
lacunas” que se nutre com as sobras deixadas pela ciência; até porque, a ciência
busca explicações para os fenômenos, mas algumas explicações ainda têm
lacunas ou não foram 100% comprovadas, e é nestes espaços vazios que os
religiosos encaixam os Deuses virtuais dos iludidos...

Embota os cientistas sejam especialistas nas áreas em que dominam, em outros


tópicos as suas idéias poderiam não ter peso ou mesmo não passar de achismo.
E não devemos nos espantar com a existência de “cientistas” que acreditam na
suposta “vida após a morte”, no virtual “Inferno”, no “Céu” no “Diabo”, em
“Deus” ou em alguma “explicação mágica”, pois mesmo sendo impossível provar
a existência das fantasias religio$as, os iludidos, contrariando as descobertas
filosóficas, trocariam a razão pela fé.

Em 1914, uma pesquisa realizada pelo psicólogo James H. Leuba constatou que
cerca de 20% dos cientistas eram Ateus.
Em 2000, ou seja, 86 anos depois, foi constatado que 98% dos cientistas
entrevistados, já não acreditavam em Espíritos, pois quanto mais a ciência
avança, menos os lúcidos precisariam se agarrar na vida além túmulo ou se curvar
para os fantasiosos deuses virtuais.
E em 2009, segundo a revista Newsweek, nos EUA, apenas 0,15% dos biólogos ou
geólogos, com alguma credencial acadêmica respeitável, acreditam no
Criacionismo.
Desmascarando a Bíblia Volume II
140

O DILEMA DO MAL OU “PARADOXO DE EPICURO”


Embora tenha havido inúmeras tentativas de
escapar do “Dilema do Mal”, e se tenha tentado
reconciliar Deus com o mal, as tentativas
falharam, pois a existência do mal exclui esta
possibilidade. E “Se Deus é sábio e poderoso,
Ele não seria Bondoso e Justo”.

S e Deus tem poder sobre o Demônio, por que o mal ocorre?


Em 341 a.C. o filósofo grego Epicuro, formulou a premissa conhecida como
“O Dilema do Mal”, onde é proposto que:

a/ Se Deus NÃO SABE que existe o mal, Ele NÃO seria ONISCIENTE!
b/ Se Deus SABE que existe o mal, mas não consegue EVITÁ-LO, Ele não seria
ONIPOTENTE!
c/ E se Deus SABE que existe o mal, PODE evitá-lo, mas decide que cada um deve
arcar com o peso das suas limitações, “sorte”, atos ou escolhas, Ele não seria
BONDOSO!
Se Deus tem bondade infinita, Ele não poderia permitir o sofrimento de ninguém.
Se Deus é onisciente, Ele não pode pensar, porque pensar é gerar novas idéias e
Ele já teria todas as idéias presentes na Sua consciência.
Se Deus sabe tudo desde o início até o fim dos tempos, Ele não pode fazer nada
de novo, pois para Ele até o futuro já teria “acontecido”.
E se Deus PRETENDIA criar o homem perfeito, nada poderia ter dado ERRADO no
Éden, e não teria sido necessários fazer RECALLS como o do Dilúvio.

A fantasia de que o mal seria a conseqüência do nosso “livre arbítrio”.


A desculpa de que Deus deu ao o homem o poder de escolher seu caminho, na
ESPERANÇA de que seguisse voluntariamente a trilha do bem.
E a versão de que, Quando FRUSTRAMOS os desejos de Deus, atraímos o mal
sobre nossas cabeças... Não tem sentido, pois além de Deus não esperar nada
diferente do que Ele já CONHECERIA.

Quando alguém nasce desobediente, com falha de caráter, ou ateu, a culpa não
seria da criatura que Deus pôs no mundo, mas do seu “Criador”, que inclusive já
SABERIA tudo o que a sua criação fará.
Desmascarando a Bíblia Volume II
141

Sodoma foi destruída na época do Deus Enki, e não Javé

Após terremotos ou vulcões entrarem em erupção, é comum os que não fugiram


serem mortos pela intoxicação provocada pelos gases que são liberados.

No passado as catástrofes eram imputados aos Deuses, e a versão da destruição


de Sodoma e Gomorra como sendo um “castigo divino”, não passa de mais um
“Conto fantástico”, onde as Leis que comandam a realidade foram substituídas
por uma fantasiosa versão religiosa.

E no século 19, Henry Layard encontrou inscrições cuneiformes num bloco de


argila chamado “PLANISFÉRIO SUMERIANO", sobre um Asteróide NEO (Near Farth
Objet), que foi visto em 3123 a.C, na Era astrológica de Gêmeos, quando o Deus
cultuado ainda era Enki (EA), “O Senhor das tempestades”, e não na Era de
Carneiro, do Deus Javé. E a grande erupção do “Vulcão Thera” (no Mar Egeu), que
ocorreu há mais de 5 mil anos, e cujas ondas monstruosas devastaram o Leste do
Mediterrâneo, inspirou os escritores bíblicos, que para múltiplos interesses,
fabricaram a lenda do suposto “Castigo divino”.

A Península de Lisan repousa sobre parte da Falha do Mar Morto que une a placa
geológica da Arábia com a placa Africana, e os geólogos canadenses Grahan Harris
e Anthony Berardow, descobriram que há cerca de 5.000 anos, essa região foi o
epicentro de um terremoto que destruiu Adma, Zeboim e Bela.

Além dos homossexuais serem a parte MENOR da população, a versão de que


Sodoma não seria destruiria se houvesse pelo menos 10 "justos", não tem
sustentação; já que a maior parte da população era de pimpolhos, e na sua
onisciência, o Deus “EA” saberia que as duas ninfomaníacas filhas do Ló,
embriagariam o pai e copulariam incestuosamente com Ló.
Desmascarando a Bíblia Volume II
142

A filha mais velha de Ló teve um filho insestuoso chamado


“Moabe”, que significa "De meu pai", e a filha mais jovem daria à
luz a “Ben-Ami”, que significa "Filho de minha raça".

A família do Ló não seria o “melhor” que Sodoma e Gomorra tinham para


oferecer em termos de princípios morais, mais sim, uma família de
depravados. E a versão de que o “Justo Ló” ofereceu suas duas filhas
“virgens” aos homens de Sodoma, para que eles não abusassem dos Anjos
que Ló acolhera à sombra do seu teto, Gênesis 19:8, é absurda; pois
humanos não estupram Anjos com o poder de destruir Cidades.

Já que nas questões religiosas o iludido não racionalizar, não duvida e não
deseja conhecer a realidade, mas apenas sentir o conforto de “poder
contar” com a ajuda de algum amigo imaginário; temos que respeitar a
infantilidade emocional do iludido, assim como, respeitamos as crianças
em seu processo de descobrimento das realidades da vida.

Para o bem ou mesmo para o mal, a crença em Jesus Cristo será substituída pela
ciência, assim que a humanidade descobrir que fomos nós que criamos os
fantasiosos “Deuses virtuais”. Já que a evolução não extermina o antigo e o
obsoleto, mas facilita que o mais bem adaptado supere o arcaico, muitos estão
trocando o cristianismo pelo espiritismo.

Para a Natureza centenas de anos são apenas alguns instantes, e os que têm
consciência do que se passa; lembra-se do passado; projeta-se no futuro; junta os
acontecimentos; entende as coisas ou se desfaz de algum dogma; com o passar do
tempo terminaria por evoluir.
Pois é evidente que no futuro, as crenças de hoje serão consideradas meras
ficções de humanos confusos ou que andaram por um vale de sombras.

É concebível que em pleno século XXI, e com toda a memória acumulada ao longo
do tempo por incontáveis gerações de pensadores que estão ao nosso dispor,
bem como, um gigantesco volume de informações e descobertas, bilhões ainda
continue acreditando em anjos, na Vida após a morte, no Inferno, no Diabo, no
CriaBURROcionismo ou em diversas outras crendices?
Desmascarando a Bíblia Volume II
143

A MENTE DOS MÍSTICOS SÃO MOLDADAS PELOS FETICHES


RELIGIOSOS

O s iludidos carentes, frágeis ou muito sensíveis, têm a tendência de se


agarrarem às lendas, aos fetiches, e aos símbolos ou ídolos, que
supostamente os ajudaria. Além disso, fazer o iludido entender os
argumentos ateístas, seria como ensinar física quântica no jardim de infância, pois
embora a fuga da realidade não tenha o condão de resolver os nossos medos,
problemas, angústias e desafios existenciais. Seja uma ilusão capenga em que os
iludidos se agarram. Possa criar novos tipos de problemas. Tenha um prazo de
validade. E só sirva para alguns tipos específicos de angustias.

Como os argumentos religiosos são infiltrados na mente dos crédulos desde a


infância, de forma sistemática e de forma progressiva, será difícil libertar a
humanidade da “Prisão religio$a” em que ela ainda se encontra, pois a
necessidade que o iludido tem de acreditar em deuses é biológica.

Apesar da fé do iludido não passar de uma crença fantasiosa, é decepcionante ver


que os iludidos não valorizam a verdade, ou preferem se voltar para a rígida
versão bíblica, onde existe uma certeza que não admite desvio, e poupa os
crentes da trabalhosa necessidade de evoluir ou pensar.

O medo, os pensamentos oníricos, as respostas anedotais, o costume de atribuir


propósitos divinos aos eventos (teleologia), e a arrogância de achar que o
universo existe em função dos humanos, Incentivam os iludidos e os
fundamentalistas, que num esforço prometeico, tentaram nos acorrentar ao
passado. Este é um dos motivos porque em pleno Século XXI, milhões ainda se
agarrem ao absurdo de acender barbantes envoltos em parafina (vela); ir à missa;
usar determinadas roupas; ou cantar músicas de louvor...
Desmascarando a Bíblia Volume II
144

O MITO DO HERÓI Em certa altura da vida é


inevitável que nos
interroguemos sobre o
sentido da existência; e os
que não acham uma
resposta a fim de não ficar
angustiado, ou fugir do que
o sufoca, fabricaria alguma
crise, ilusão, conflito, vício
ou algo que ocupe as suas
horas vagas

A lém dos deuses antigos terem sido metade Deus metade humano, algum
herói previsto pelos Oráculos, ou alguém que foi perseguido e
incompreendido por ser diferente, mas que no fim triunfou sobre os
obstáculos e serviu de exemplo para os iludidos. Os deuses dos humanos são os
mesmos heróis psicológicos, com “máscaras” diferentes. Ou seja, um arquétipo
do inconsciente coletivo, e uma espécie de psiquê-social.

Embora o progresso não seja um fruto das revelações divinas, mas sim da dúvida,
e o conhecimento só possa ser adquirido através das comparações e das
observações. A “Teoria do inconsciente coletivo de Jung”, explica que a FÉ
RELIGIO$A é uma necessidade ancestral, onde após milhares de anos os fetiches
moldaram o cérebro humano e o tornou receptivo aos sentimentos, pensamentos
e lembranças, que hoje são compartilhados por quase todos.

Jung chamou a fé do iludido de "ARQUÉTIPO", ou seja, um "modo" de


funcionamento da "psique" que se exprime através de CRENÇAS e alegorias
explicativas. Mesmo os iludidos estando separados pela Geografia e pelas Eras,
eles usariam um "padrão de transcendência" que tem o nome sugestivo de
"Religião", e onde se "mitificam" os caminhos que poderiam nos levar para
patamares cada vez mais altos de "consciência". Sendo que os iludidos trocam as
explicações racionais pela crença numa suposta Entidade com poderes infinitos.

As religiões dos iludidos são um arquétipo, que tende a se repetir "ad aeternum".
Pois quando o assunto é fetiche, religião ou mitologia, o cérebro do iludido não
questiona, não raciocina e não evolui!
Um dos “efeitos colaterais” das tradições que, gerações após gerações, são
regurgitadas pelas irracionais mitologias religio$as, seria o ato de crer sem
questionar. O absurdo de fazer com que cesse toda e qualquer busca pela
verdade, e conseqüentemente o fato de se impedir qualquer evolução filosófica!
Desmascarando a Bíblia Volume II
145

MATRIX RELIGIO$A A mente humana é multifacetada,


tem diversas camadas, hospeda
uma profusão de “Eus” que
competem entre si, e que tentam
assumir o controle da nossa
personalidade; executa ações sem
que nossa consciência fique
sabendo, e finge que somos apenas
um. Quando o “Id” e o “Ego” estão
em conflito, os problemas advêm
de perdemos o controle sobre
algum desses “agregados”.

B em-vindo ao mundo real onde oferecemos a “chave” que abre a “prisão


religio$a” em que você se encontra, pois as versões religiosas não passam
de uma “Realidade virtual” onde os iludidos se agarram, reformam a
realidade e preenchem com crendices, o vazio gerado pelos receios, sofrimentos
ou dificuldades...
Sendo que, a habilidade do individuo Alfa controlar onde focaliza a sua atenção, o
possibilitaria compreender o que se passa, e moldar o seu ambiente, inclusive
manipulando ou amedrontando a mente dos menos racionais.

Tudo que o ateísmo oferece é só a VERDADE nua e crua; mas ao deixar de


acreditar nas crendices percebemos que as versões religiosas não são a realidade,
mas sim, uma ilusão montada pelos nossos medos e desejos...
Já as religiões, mesmo estando fora de sintonia com o progresso, a tecnologia e a
mudança, e isso se chama “Atraso Cultural” ou Prisão Mental; possibilitam ao
devoto acredita em tudo o que ele deseja acreditar.

A fé sem racionalizar é uma ilusão, e uma lavagem cerebral que visa acalmar o
povão, bem como, manipular os que nasceram para ter fé sem racionalizar.
Ou seja, uma projeção mental onde as ilusões são tratadas como se fossem reais,
e cada iludido reforça as ilusões do outro.

Além do “Id” e o “Ego” da mente humana estar sempre em conflito, e os


problemas advêm de quando perdemos o controle sobre algum desses nossos
“agregados”.
Desmascarando a Bíblia Volume II
146

A mente humana é multifacetada, tem diversas camadas, hospeda uma profusão


de “Eus” que competem entre si, e que tentam assumir o controle da nossa
personalidade; executa ações sem que nossa consciência fique sabendo, e finge
que somos apenas um.

Os “causos” relatados pela Bíblia não se apóiam na REALIDADE, mas sim, em


mitologias forjadas pelos que substituíram o conhecimento por alguma FÉ
IRRACIONAL.

A “Matrix religio$a” dos iludidos é um dos fatores que levam os crentes a


mudarem de palco, cenário ou personagem. Faz com que os iludidos cheguem a
"falar" com quem não existe. “Falar” com quem ainda não nasceu; “falar” com
quem já morreu; acreditar que vamos ressuscitar...
E não entender que o sofrimento é a diferença entre a realidade e as ilusões
montadas por nossa personalidade, os nossos desejos e as nossas crenças.

Pois a vida é um “Teatro”, onde assim que nascemos nos tornamos


“personagens” das histórias que participamos, sendo que representamos diversos
papéis para diferentes platéias, alguns representariam até para si mesmo, e a
maioria tem pouca consciência dos personagens que representa.
Até porque a grande maioria dos humanos são “máquinas de repetição”,
programadas para passar a vida repetindo as mesmas tarefas.

Mantenha seus PENSAMENTOS positivos, porque seus pensamentos tornam-


se suas PALAVRAS.
Mantenha suas PALAVRAS positivas, porque suas palavras tornam-se suas
ATITUDES.
Mantenha suas ATITUDES positivas, porque suas atitudes tornam-se seus
HÁBITOS.
Mantenha seus HÁBITOS positivos, porque seus hábitos tornam-se seus
VALORES.
Mantenha seus VALORES positivos, porque são os seus valores que forjam o
seu DESTINO.
Mahatma Gandhi
Desmascarando a Bíblia Volume II
147

NÃO EXISTÍAMOS ANTES, É NÃO VAMOS EXISTIR DEPOIS


Dê valor ao que você tem,
aprecie a vida com
sabedoria, e não fique
triste pelo fato da vida
ser só um minúsculo
instante entre um nada
antes e outro infinito
nada depois

O
cristianismo é um refúgio onde os “Bem-aventurados” são sempre os
infelizes, os miseráveis, os passivos, os pobres, os decadentes, os sofridos
e os arrependidos... Embora no “Adapte-se ou morra” da vida nada seja
gratuito, tudo tenha um “Prazo de validade”, e a natureza só se interesse pelos
que passam os seus genes adiante; para fugir de uma realidade incômoda e
contrabalançar o fato de que a longo prazo todos estaremos mortos...

O iludido fabrica mitologias infestadas de milagres ou transformam lendas em


intocáveis dogmas. Até porque, as religiões são o “casulo” onde se escondem os
que têm dificuldades de viver num lugar competitivo ou cheio de armadilhas.

Por imaturidade intelectual, egocentrismo, instinto de sobrevivência, e o chamado


"Argumentum ad populum" (Maria vai com as outras), o iludido acredita que a
morte seria uma etapa para a sua renovação espiritual, e não o fim em prol da
renovação biológica... Poucos aceitam deixar a vida e não mais retornar, sem se
agarrar em amigos imaginários.
E com todo conhecimento acumulado pela humanidade, a psique do iludido
continua fantasiando que a vida humana seria eterna.

Para minimizar a separação de tudo o que amamos, e fingir que o abismo do nada
não se abrirá para sepultar as nossas capacidades e esperanças; o iludido se agarra
a uma fé irracional, e usa as Rezas, os Cânticos, os Rituais, e as Meditações, para
fazer com que o cérebro produza Serotonina ou entre no estado Alfa; pois em
pleno Século XXI, a maioria conserva algum medo, solidão ou instinto de seguir o
líder, anterior a consciência humana de si mesmo.
Desmascarando a Bíblia Volume II
148

O que leva o iludido buscar as bravatas doces e superficiais das versões religiosas é
a angústia de penetrar numa verdade insuportável.

Quanto mais compreendemos a vida, a Evolução e o Universo, com suas leis


físicas, cosmológicas, matemáticas e piramidais, mais absurdas nos parece à fé das
multidões, com seus “milagres”, suas explicações mágicas, suas recompensas
“após a morte”, seus devaneios, suas versões emocionais, ingênuas, simplistas ou
medrosas.

O fato da morte ser um acontecimento inevitável, não significaria que a vida é


uma porcaria, pois se nossa existência, conforto, saúde, prazer e a posse
temporária do que amamos, não fosse importante para nós, não ficaríamos
frustrados com a certeza da nossa morte, e não faria diferença se um dia, nossa
vida terá de findar.
O fato de darmos valor a inúmeras coisas que não duram para sempre, prova que
a vida não precisa ser eterna para ter algum sentido, mas sim, ser relevante.

Em todo o nosso universo nada se compara a oportunidade de nascer no planeta


Terra com saúde, belo, inteligente, com sorte, e viver num momento glorioso da
existência humana...

Quando o individuo é feliz e tem um sentimento de ser amado, de ser aceito, de


segurança, e de conforto, os distúrbios da acumulação de bens materiais
diminuem, assim como, a necessidade de acreditar nas mitologias religiosas.

O iludido não consegue se adaptar à realidade do mundo real, ilude-se com a


convicção de que existiria algo melhor do que a vida biológica, nega o que lhe
causa angustia ou aflição, e transforma as suas crendices numa fé irracional,
porém agradável, glamorosa e piedosa.
No casulo em que o iludido se esconde, negar as evidências cientificas, desculpar o
facilitismo, e só se interessar pelas versões religiosas, são formas de evitar o que
poderia desmistificar as suas crenças.

RESUMINDO, o iludido é alguém que vive no mundo do faz de conta, escolhe o


caminho da contemplação, e explica o que não sabe como sendo coisas do além.
Desmascarando a Bíblia Volume II
149

MORREU E FEDEU, ACABOU...

Todos os organismos trazem em


si o cronograma do seu fim, pois
a morte é à solução encontrada
pela Natureza para reciclar os
Átomos dos organismos
existentes. A MORTE existe para
renovar a VIDA, e um dia
teremos que devolver a energia
que retiramos do planeta em
que vivemos!

E xistem genes e fatores que coordenam o desaparecimento do individuo, e


nos "ciclos Vitais" de cada espécie existe um equilíbrio que deve ser
mantido, sendo que para que isso aconteça, a morte é fundamental!
O sentido da existência humana limita-se em termos êxito nos empreendimentos
que realizamos. Morrer é inevitável, até porque a vida é uma contagem regressiva
para a morte, e a cada segundo que passa perdemos um pouco da oportunidade
única de poder viver... A morte é uma certeza, um destino biológico, um evento
justo, natural, esperado e não uma fatalidade, bem como, uma etapa inevitável da
existência, pois enquanto a CIÊNCIA não for capaz de ampliar os nossos limites
biológicos, e, sobretudo assegurar nossa saúde, tudo o que NASCER também
envelhecerá e morrerá, já que a velhice é um processo natura, onde as células vão
deixando de cumprirem as suas funções. Por que a morte do que não SEREMOS,
seria mais importante do que a morte de tudo o que não FOMOS?
Já que a morte consista em não ser nada e não estar em parte alguma, então
todos nós já teríamos derrotado a morte uma vez, quando nascemos.
MORTE e VIDA se completam, pois entre a Vida e a Morte, ou seja, o INÍCIO é o
FIM biológico, há sempre alguma matéria sendo transformada.
A vida sendo uma “corrente” formada por infinitos laços que une todos, inclusive
une os que ainda vão nascer, os que já morreram e os que ainda vão morrer, para
nós, para os que amamos, e para que outros possam viver; a passagem gloriosa da
nossa vida, assim como, o que fizemos, não poderá ser apagado nem turvado pela
certeza da morte. Quando o medo ou a angústia fundamental diante da morte se
soma com outros medos periféricos; ou o desejo humano pelas coisas toma
proporções indevidas; nos desorientamos e fingimos que a morte biológica não
seria o fim dos humanos...
Desmascarando a Bíblia Volume II
150

Além da morte valorizar a vida e ser um descanso, viver para sempre seria um
“castigo”; já que quanto mais envelhecemos mais decrépito ficamos.
Por se tratar do eterno conflito entre oferta e demanda, tanto a vida, como os
prazeres da existência só podem ser desfrutados quando se tem pouco, ou as
recompensas do “Aqui e agora” são instrumentos de um projeto maior...
Já o tédio, a decepção, e a perde de entusiasmo acontece quando o que falta é a
própria falta de algum alvo onde colocamos os nossos sonhos e objetivos.
Para dá sentido à morte dos que amamos, fantasiamos que haveriam outras vidas.
Se os humanos não tivessem medo da morte, hoje não estaríamos aqui, pois a
Evolução não admite seres que não valorizam e lutam por suas vidas.
Apesar da morte ser a negação da vida, a morte é uma derrota insignificante, ate
porque o indivíduo morre, mas o trabalho do mesmo, os seus descendentes e o
sentido que ele deu à sua vida não morre. Além disso, também ficam os frutos e as
conseqüências dos acontecimentos que foram criadas pela existência do individuo.
A morte pode transformar em cinza o nosso corpo, os nossos amores e as nossas
obras, assim como, impedir que continuemos a viver, mas a morte não consegue
apagar a nossa passagem pelo mundo. Não impede que estejamos vivos agora, e
nem que já tenhamos vivido, e não tira a importância da nossa vida e de tudo em
que interferimos. Se a morte é esquecimento, a sociedade será comemoração.
Se a morte é silêncio e ausência de significado, a vida biológica será o que dá
significado a si mesmo e ao mundo em que vivemos.
Como o valor da vida depende do quanto valorizamos a nossa existência e o
mundo em que vivemos, face ao abismo insignificante do caos que vencemos
aparecendo, e ao qual nos submetemos morrendo; temos o direito de perguntar,
tal como estaria escrito no Livro de Oséias, (que foi plagiado pelo Apóstolo
Paulo), “Morte, onde está a tua vitória?”
Além do iludido ser alguém que necessita de um líder, que usa a leitura
selecionada do que lhe interessa, e que fecha os olhos para o óbvio; não haveria
motivos para privilegiar a existência dos que já não conseguem se reproduzir, se
tornaram obsoletos, ficaram velhos, perderam as oportunidades de cumprir suas
tarefas biológicas ou foram superados pelos concorrentes mais novos.
Sem oportunidade, sem felicidade e sem saúde, nossa longevidade não passaria de
um estorvo inútil, caro e sem sentido.
A morte é o nada, a ausência de angústias, o fim das aflições, nenhuma existência
e nenhuma consciência; e o filósofo grego Epicuro (341-270 a.C.), ensinou que, não
devemos temer a morte, pois se existimos a morte não existe. E quando ela existir,
nós não mais estaremos aqui. Logo não haveria motivos para temer algo que só
existirá quando não mais existirmos.
Desmascarando a Bíblia Volume II
151

PAREIDOLIA
A PAREIDOLIA, assim como a APOFENIA, são tipos
específicos de ilusões, ou de percepção espontânea de
conexões e significância de fenômenos que não possuem
relação entre si, onde o individuo, crédulo ou sonhador,
mesmo estando diante de algum vulto vago, obscuro ou
indefinido, tem certeza de que estaria vendo algo
especial...

A Pareidolia explica de forma psicológica, várias ilusões


baseadas na Percepção sensorial, e mostra que o significado das coisas poderia
estar mais no observador do que naquilo que está sendo observado.
Como exemplo de Pareidolia, lembramos à famosa “Virgem Maria” que em 20002
“apareceu” no vidro da janela de uma casa da Cidade de Ferraz Vasconcelos.
A Pareidolia é uma ilusão onde o iludido mesmo estando diante de algum vulto
vago, obscuro ou indefinido, tem certeza de que estaria vendo algo.
A Pareidolia explica de forma psicológica várias ilusões baseadas na Percepção
sensorial, e mostra que o significado das coisas poderia estar mais no observador
do que naquilo que estar sendo observado.

Será que você foi sortudo por crer logo no “Deus verdadeiro”, em meio a
uma vastidão de Divindades existentes? Por que 90% dos humanos ainda
preferem acreditar em maluquices, a ter que conviver com alguma realidade
incômoda? Embora a consciência humana seja o resultado de um cérebro
imaginando, captando e comparando as informações que recebeu, e não o
trabalho de alguma Entidade que parasita o corpo humano... E até alguns animais
como os golfinhos e os chipanzés, consigam “raciocinar”, ainda que seja um
simples raciocínio em série, e não em paralelo como o raciocino humano.
As religiões vivem à custa do atraso, da magia, do milagre, das expectativas
infantis e irracionais, e de um futuro paradisíaco depois da morte, pois as religiões
são contra o progresso, detestam as mudanças e a liberdade, não gosta da ciência,
e odeiam as idéias novas, diferentes, ou que explicam os mistérios da natureza.
Até porque os pajés analfabetos e os camelôs da fé de cabeças limitadas, só
estariam interessados em dominar o povo através da fé, do medo e da ignorância.
Ao contrário da Mitologia, que dá “respostas” até que alguém conteste ou
desmonte o que foi dito. A Ciência vai “explicando” conforme descobre...
Em outras palavras, a ciência pesquisa e estuda o que desconhece, enquanto as
religiões fingem conhecer o que não é capaz de entender...
Desmascarando a Bíblia Volume II
152

O "INTELLIGENT DESIGN" É SÓ MAIS UMA MITOLOGIA?

V ivemos o melhor momento da história humana para desmascarar os mitos


e embustes da literatura religiosa. E para transformar o “Design
Inteligente” em crendice, basta lembrar que a lógica ensina que, Não
podemos afirmar a existência daquilo que não conhecemos ou que é diferente de
tudo que existe... O problema das simplificações religio$as é que, as supostas
“revelações do além” são inconsistentes ou pura mitologia, pois não podemos
fazer afirmações sobre o que nada conhecemos, e tudo o que afirmamos sobre o
que não conhecemos, não passa de fantasia. As revelações sobre a suposta “vida
post mortem” só poderiam nos ser dadas por algum enviado do além; o problema
é que as versões que nos chegam do “além”, não têm sustentação cientifica e são
pura mitologia. Os iludidos relatam inúmeros “causos” que nunca aconteceram,
como sendo algum acontecimento inquestionável, usam a técnica de
descontextualizar, e a artimanha de juntar acontecimentos que ocorreram ao
longo do tempo e em diversos locais...

Além dos “Livros sagrados” mais confundir do que explicar, e a Arqueologia não
confirmar as versões religio$as, quando “falamos com Deus” seria uma Prece, já
quando alguma voz sobrenatural “falaria” conosco, seria uma Esquizofrenia.
Como 95% dos seres existentes no “Período jurássico” foram eliminados; no
Dilúvio morreram todos, menos Noé, sua família e os que estariam na Arca; dos
cerca de três milhões que começaram o Êxodo, só 02 chegaram à Palestina; e de
“Sodoma e Gomorra” só se salvaram Ló e sua família, Javé seria um projetista mal
informado, inexperiente ou incompetente.
O “Design Inteligente” seria uma tentativa de “explicar” os mistérios da vida, sem
considerar que os mecanismos da Necessidade, da Reprodução, do Acaso e do
“Adapte-se ou morra” se somariam.
Os textos bíblicos são a cosmogonia de um povo que não tinha na ciência o seu
ponto forte, mas tinham uma imaginação fértil, e copiou as lendas pagãs sem
pagar royalties ou ser processado por quebra do Direito autoral.
Desmascarando a Bíblia Volume II
153

Existiram humanos de outras RAÇAS, outra ESPÉCIE, ou


“ENDÊMICOS”?

Já que quando os pais passam os seus genes para os filhos é introduzido no código
genético da criança, mais de 60 alterações. E após cada extinsão em massa,
surgiram novos seres vivos. Ficou provado que os homens não nasceram de um
único CASAL bíblico, mas sim, de variadas "ESPÉCIES" de hominídeos. Além das
raças Caucasóides, Negróide, Mongolóide e Aborígene, baseadas mais na forma do
crânio; existiram hominídeos que competiram pelos recursos existentes; tentaram
se adaptar ao clima, se cruzaram, e se devoraram uns aos outros; sendo que os
“endêmicos”, e os que já estariam nos seus limites, foram eliminados pela seleção
natural, sem deixar vestígios da sua sofrida passagem. E os humanos atuais são os
sobreviventes das trocas fenotípicas e das batalhas que as várias linhagens do
gênero Homo realizaram.
As diferenças não são apenas polimorfismos morfológicos, e é lamentável que em
pleno Século XXI exista um acordo mundial de “acobertamento” das informações
relativas aos conhecimentos que poderiam fazer a realidade destruir a mitologia
de que, fomos criados do barro, já adulto, num jardim particular de Deus...

A descoberta de fosseis (com 4.2 milhões de anos), de ancestrais do gênero Homo,


cuja capacidade craniana era 50% inferior a capacidade atual; O Homem de
NEANDERTHAL, que é outra espécie de humanos, e não um antepassado do
homem moderno, e os Homos cujo DNA difere em cerca de 0,03%, do DNA atual,
provam que os humanos também se subdividiram em ESPÉCIES e RAÇAS...
Na Europa (em Neandertal), houve o “HOMEM DE NEANDERTAL”; na Sibéria,
os “DENISOVANS”; na Indonésia, o “HOMO FLORESIENSIS” (conhecido por
HOBBIT), que até cerca de 18 mil anos atrás, ainda vivia na “Ilha das Flores”; e nas
Ilhas Canárias os “GUANCHES”...
Desmascarando a Bíblia Volume II
154

“Hibridação” é um processo natural de reprodução sexual entre espécies


parecidas; quando isso é possível, damos o nome de “híbridos” ou de “mestiços”,
às espécies geradas através da hibridização.
Um exemplo híbrido muito conhecido seria o caso do Burro ou da Mula, resultante
do cruzamento da égua (Equus caballus) e do jumento (Equus asinus).

O gene FOXP2 prova que só há cerca de 60 mil anos adquirimos a capacidade de


FALAR. Pois os “Homos Sapiens 2.0 Turbo”, atuais se originaram de diversos
ancestrais, que foram ficando cada dia mais humano.
Até 24 mil anos atrás, a espécie Homo sapiens não estava sozinha; porem o frio, as
doenças, a falta de comida, e a competição determinaram que os outros
morressem, e que nós sobreviveríamos.
A chamada “EVA MITOCONDRIAL” não foi à ÚNICA “mulher” da sua época, e sim,
quem produziu os descendentes femininos cuja linhagem persiste até hoje.
O gene FOXP2 prova que só há cerca de 60 mil anos adquirimos a capacidade de
FALAR. Pois os “Homos Sapiens 2.0 Turbo”, atuais se originaram de diversos
ancestrais, que foram ficando cada dia mais humano.
Até 24 mil anos atrás, a espécie Homo sapiens não estava sozinha; porem o frio, as
doenças, a falta de comida, e a competição determinaram que os outros
morressem, e que nós sobreviveríamos.
A chamada “EVA MITOCONDRIAL” não foi à ÚNICA “mulher” da sua época, e sim,
quem produziu os descendentes femininos cuja linhagem persiste até hoje.
A resistência e o bloqueio mental que o povão impõe a “Teoria evolucionista”
seria causada pelo medo da incerteza, medo da aleatoriedade, medo de ser ter
alguma característica desqualificante, e a fé irracional que o devoto ainda tem na
sua crença religiosa.
A evolução humana surgiu em função de ter sido necessário superar dificuldades,
de os humanos terem aptidão para aprender, somar as suas descobertas, e terem
se oposto às versões antigas.
A cultura humana é infinitamente mais variada do que a dos outros seres que
existem ou já existiram. E como todas as espécies são forçadas a aprender e a
acumular conhecimentos, com o passar do tempo e os mecanismos da convivência
competitiva, alguma espécie teria fatalmente que se destacar.
Teria que se tornar consciente do que o rodeia, acabaria sendo capaz de pensar
matematicamente, e algum dia terminaria questionando o sentido da vida.
Os ÓRGÃOS VESTIGIAIS, o ARDIPITHECUS RAMIDUS, e o fato do PARENTESCO
genético entre humanos e chimpanzés, ser MAIOR do que entre o chimpanzé com
o gorila, ou o orangotango, prova que a “Evolução” não acontece numa única
direção, não é uma marcha contínua rumo a seres cada vez mais sofisticados, e
que alguns (como os parasitas), ao “evoluir” pode se tornar mais simples ou perde
as capacidades de que já não precisam.
Desmascarando a Bíblia Volume II
155

“RIO SAGRADO” OU BACTERIÓFAGOS?

C
omo as ”DEUSAS DAS ÁGUAS” e os “RIOS SAGRADOS” só existem
na imaginação dos que trocam a realidade por versões milagrosas.
Pois tanto a crença como a cegueira religiosa, são fantasias e o
“casulo”, dos que no afã de endeusar seus ídolos, fogem da realidade.

Embora fosse verdade que os que bebessem a “Água sagrada” do Rio


Ganges, da Índia, não contraíam a Cólera. Uma doença infecciosa aguda,
contagiosa e epidêmica, (onde o doente tem diarréia abundante, prostração
e cãibras). E o crente também ficasse livre de outros tipos de infecções...
Pois até o fim do Século 19, o fato em questão foi confirmado diversas
vezes. Inclusive pelo renomado bacteriologista inglês Ernest.

Cerca de 20 anos após as ciências experimentais terem comprovado o poder


curativo das “Águas sagradas” do Rio Ganges, o cientista Frederick Twort
observando que, sempre que a “Água sagrada” do Rio Ganges era fervida o
“milagre” não se realizava e as pessoas não ficavam curadas...

Acabou descobrindo que um ser vivo (no caso, um vírus comedor de


bactérias, que costuma ser encontrado em esgotos, mas que é inofensivo
aos humanos), chamado de Bacteriófagos, Fagos ou Bacteriofage (comedor
de bactérias), que habita o Rio Ganges, era o responsável pela cura dos que
se atreviam beber a água poluída do Rio Ganges.

Pois o vírus bacteriófagos ataca o vibrião da cólera e as bactérias infecciosas


dos doentes, ocasionando em pouco tempo, a cura dos que bebiam o
“esgoto milagroso” do Rio Ganges.
Desmascarando a Bíblia Volume II
156

O nome “Cristo” foi copiado do acróstico “I-CH-TH-Ý-S” peixe

Os Cristogramas, Monogramas ou símbolo Labarum, foram criados em 313 por


Constantino para ser empregado em espadas, vestes, pinturas, moedas e escudos,
no lugar das figuras do Peixe e da Cruz. O Cristograma mais conhecido são os
símbolos S, O, G, I, PX sobrepostos, pois as letras gregas XP (Chi-Rho), são as
primeiras duas letras de Χριστόc, a palavra "Cristo".

A ERA de Peixe vem após a Era de Carneiro, Peixe rege do ano 01 d.C ao ano
2000 da era atual; e quando a Era do PEIXE começou, os seguidores do “Novo
signo”, se comunicavam desenhando um arco, que ao ser cruzado com outro
oposto formava a figura do Peixe.
O Peixe (ou símbolo Ictus) foi um antiguíssimo símbolo astrológico da Babilônia,
onde se achava que “Os Astros influenciavam a existência humana”.
PEIXE ou “I-CH-TH-Ý-S” é uma abreviatura de "Iesoûs Christós Theoú Hyiós Sôtêr",
(Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador).
A palavra PEIXE é um acrônimo (agrupamento das letras iniciais), onde se formula
alguma abreviação pronunciável, como “SENAI”, “ISS” ou “CIC”...
O Novo Testamento estar infestado de simbolismos referentes a Era de Peixe; e
tanto Jesus ter sido um “PESCADOR de almas”, como ter Alimentado milhares de
pessoas com dois PEIXES, são colagens de “OANNES”, o Deus Egípcio dos Rios, que
“Andava sobre as águas”, e todo ano multiplicava os peixes...

Quando Jesus diz "Estarei com vocês até o final dos tempos", Ela estaria se
referindo a, Estarei com vocês até o final da Era de Peixes; ou seja, mais ou menos
até o inicio da "Era de Aquário"...

Embora a Bíblia afirme que as estrelas não influenciam a vida do homem, e que é
inútil consultar aqueles que as observam e estudam... Como absolvemos os
comportamentos, Leis, hábitos, modo de vestir, idéias e símbolos de outros povos;
e na época de Jesus a Terra atravessava o ciclo Astrológico de peixe, em 325 d.C., o
Concílio de Nicéia usou a palavra ICHTHUS para produzir o nome JESUS CRISTO.
Na Astromancia (arte de adivinhar por meio dos astros), e nas Profecias
babilônicas, uma jovem conceberia um Filho Deus gerado sem a “semente”
masculina, traria uma “BOA NOVA”, e seria a “PONTE” que ligaria o mundo físico
com o “Dilmun” (o Paraíso babilônico).
Desmascarando a Bíblia Volume II
157

Nero não incendiou Roma, e o Coliseu nem existia!

C omo são as meias-verdades e os jargões, misturados com “detalhes”, e com


relatos de segunda mão, que dão credibilidade aos causos religiosos, e
transformam as falácias religio$as em pseudas-verdades.
O cristianismo usa o “Incêndio de Roma”, o Imperador Nero e o Coliseu para
aumentar a fé dos iludidos, e fazer crer que a personagem Jesus Cristo existiu.

Na Roma antiga os incêndios eram “comuns”; houve incêndios antes de 64, em 64,
em 69, durante o reinado de Vitélio, em 80, e durante o reinado de Tito Flávio
Sabino. Na época do “Incêndio” (19 de julho de 64), o Imperador Nero se
encontrava na Cidade de Enzo.

O “Incêndio” começou a Sudeste do “Circo Máximo”, onde se localizavam os


Postos que vendiam produtos inflamáveis, e não onde seria mais conveniente
alguma possível sabotagem cristã.

O Coliseu, também chamado de “Anfiteatro Flaviano”, começou ser construído em


72 d.C, por Vespasiano, seu filho Tito prosseguiu com a construção, foi inaugurou
em 80 d.C, e só mais tarde foi terminado por Domiciano.

Na época de Nero ainda não existiam cristãos, e os hebreus seguidores da Seita


denominada “O Caminho”, que terminou virando o cristianismo primitivo ou
“Apostólico”, além de não se diferenciar do hebreu comum, eram tão poucos que
dava para contar nos dedos.

Como Nero seria a encarnação do “Anticristo” e a Besta do 666; a pagã Roma só


foi cristianizada no século IV; em 130 d.C. Irineu classificou Roma como “A Cidade
da Primeira e da Segunda Besta”, a Roma antiga era “A Cidade das 07 colinas”, o
“Apocalipse” de São João predizia que, “O fogo derrotará a fera de 07 cabeças”...
Desmascarando a Bíblia Volume II
158

Os cristãos usam o artifício de afirmar que, “Nero incendiou Roma”, e que


“Enquanto o fogo queimava as casas dos romanos, o louco do Nero tocava
harpa”... Forjaram que o Nero responsabilizou os cristãos pelo incêndio de Roma,
e falsificaram que Nero mandou martirizar os “cristãos” no Coliseu Romano...

1-Plínio “O Velho” é o único historiador da época que menciona o “Incêndio de


Roma”, mas diz apenas que o incêndio durou cinco dias, e que foram destruídos 04
dos 14 Distritos da Cidade...
2-Flávio Josefo, Dião Crissóstomo, Plutarco e Epíteto, não mencionam o Incêndio...
3-Como o Caio Suetónio Tranqüilo poderia ter “escrito” como “testemunha ocular”
de algo que aconteceu 05 anos antes dele ter nascido? O Caio nasceu em 69 d.C, e
o Incêndio aconteceu em 64.
4-A “ESTILOMETRIA COMPARADA” prova que o relato deixado por Suetônio no
livro, “A vida dos 12 Césares”, onde o Nero responsabilizou os cristãos e os
martirizou no Coliseu de Roma, não passa de uma farsa, onde se tenta provar a
existência de cristãos e de Jesus Cristo.
5-Mesmo que o incêndio de Roma (que destruiu apenas 04 dos 14 Distritos) fosse
criminoso e não um acidente, onde alguém deixou o fogo fugir do seu controle, o
incêndio poderia ter sido provocado pelos zilotas, os essênios, os terapeutas ou os
instigados por Crestus.

Embora o Coliseu (ou “Anfiteatro Flaviano”), só tenha começado ser construído


em 72 d.C, por Vespasiano; tenha sido terminado em 82 d.C. por Domiciano; e o
Nero tenha se suicidado em 09 de junho de 68; para fingir que Jesus Cristo existiu,
os cristãos forjaram que o Imperador Nero mandou torturar os cristãos no Coliseu.

Nero não foi um perseguidor de Cristãos como a Bíblia afirma.


Quem se refugiava nas Catacumbas romanas eram os criminosos e fugitivos; e não
os corajosos e fanáticos cristãos; mas para convencer os iludidos de que Jesus era
tão divino quanto os deuses que eles estavam deixando de acreditar, os
Evangelhos acrescentaram diversos detalhes flaudulentos as suas narrativas.

Segundo os historiadores Suetônio e Dione, a primeira tomada de posição do


Estado Romano contra os Cristãos, foi uma simples expulsão, e remonta a cerca de
50 d.C, quando o imperador Cláudio mandou expulsar os religiosos que estavam
continuamente em litígio entre si, por causa de um certo “Chrestos” que estava
sendo endeusado pelo povão.
Desmascarando a Bíblia Volume II
159

As “perseguições” romanas aos cristãos são puro marketing


A versão do Nero ter crucificado São
Pedro de cabeça para baixo, é só
uma pseudo-epigrafia.
Para forjar que Jesus existiu e
imprimir um caráter histórico ao
que foi inventado, o Novo
Testamento usou a tática de anexar
pessoas famosas ou fatos marcantes
do mundo real, como tendo
acontecido junto com as mitologias
religiosas.

Além das versões bíblicas do gênero literário “midráxico” serem narrativas de


caráter Sapiencial, que misturam fatos com lendas, para fingir que Jesus existiu.
A Bíblia está infestada de PERSONAGENS importantes ou de acontecimentos
extraordinários, que são usados como “provas” dos causos relatados.
Todavia se a existência do Nero provasse que Jesus Cristo de fato existiu, então a
existência da Cidade de Nova Iorque e do edifício Empire State Building, provaria
que a história do King Kong é real...

Os romanos não perseguiram os Cultos cristãos; e o problema dos Imperadores


romanos com os cristãos foi POLÍTICO, pois existia o culto à imagem do Imperador,
que era visto como um semideus, a exemplo do que ocorriam nas Monarquias
helenísticas e com os faraós egípcios...
Sendo que os cristãos além de não respeitar as crenças de outras culturas,
ameaçavam os romanos com o Inferno (como faz os evangélicos até hoje).

Mesmo assim, a Bíblia usa o marketing de fazer os primeiros cristãos de


coitadinhos, e de venerá-los como vítima dos "poderosos" romanos.
Pois os iludidos NECESSITAM acreditar nas confortantes versões religiosas, e se
elas são verdadeiras ou lendas, isso é secundário.
A queima de incenso ante a imagem do Imperador era apena uma prova de
lealdade, como hoje seria cantar o Hino Nacional, todavia os cristãos em nome de
seu monoteísmo intransigente se recusavam participar das cerimônias onde o
Imperador romano era venerado, e em conseqüência dessa recusa, eles eram
vistos pelas autoridades como súditos infiéis ou insubmissos.
Desmascarando a Bíblia Volume II
160

Alguns organismos já estariam nos seus limites ambientais, e a


seleção natural pode os ter eliminado
01- Além do “Adapte-se ou morra” divulgado por Darwin, existe a "Evolução
Estelar Planetária", a "Evolução Química", a "Evolução Orgânica", a Evolução
Social, e o “ADAPTE-SE OU MORRA REVERSO”, pois a natureza sempre agrega,
modifica ou ELIMINA algo, e a única coisa eterna é a MUDANÇA.
02-A Evolução atua por agregação, eliminação, acaso, ou necessidade, mas não
beneficia a sobrevivência do mais FORTE, e sim, do mais bem ADAPTADO.
03-A Evolução NÂO extermina o antigo, mas sim, faz com que o “novo melhorado”
possa se adaptar melhor aos desafios provocados pela mudança.
04-Os que contestam a Evolução confunde a “ESPECIAÇÃO” (o mecanismo pelo
qual uma espécie origina outra), com o enigma de “COMO A VIDA COMEÇOU”.
05-As Evoluções ocorreram e ocorrerão, pois apesar dos Códigos Genéticos dos
diversos animais e vegetais divergirem em detalhes superficiais, as variações
existentes são apenas algumas das incontáveis maneiras pelas quais o RNA e o
DNA se propagam.
06- É impossível negar as Mutações, as Evoluções Internas, as Evoluções
Convergentes, as Adaptações desenvolvidas pelos organismos de características
semelhantes e as Seleções Artificiais, pois esses mecanismos são formas de
aprimorar as espécies, e de ajudar que o melhor sobreviva.
07- Na luta pela sobrevivência existem mecanismos que favorecem a propagação
das características adaptativas, que colocam alguns em vantagem perante seus
concorrentes.
08- Existem as EVOLUÇÕES ocasionadas pela sorte, o acaso, a necessidade ou a
mudança, pois tudo descende de ancestrais mais simples; e a Evolução é um
processo sem fim, onde os capazes de se reproduzir, de metabolizar energia e de
se adaptar, vão se modificando.
09- Existem as alterações ocasionadas por: MUTAÇÕES DEGENERATIVAS,
IRRADIAÇÕES DE PARTÍCULAS, ALTERAÇÕES no Cromossomo do núcleo da célula
germinativa, MULTIPLICAÇÕES que se tornam MAIORIA, alterações por
MOLÉCULAS CRUCIAIS, ERROS METABÓLICOS, ERROS por DEFICIÊNCIAS QUÍMICAS,
ENZIMAS-CHAVE, por Anomalias ou Mecanismos genéticos que passam para as
gerações seguintes, as TRANSFERÊNCIAS Laterais ou Horizontais (HGT), as
Emergências, Metilações, Acetilações do DNA, as convergências adaptativas, e ou
AGREGAÇÕES.
Desmascarando a Bíblia Volume II
161

Jesus seria “O Herói das Mil Faces”

Já que sem perigos, sem dificuldades, sem sofrimentos e sem luta não há glória...
Os inventores da Bíblia percebendo que para incrementar os causos, todo “super-
herói” necessita de algum grande inimigo, inventaram o Demônio, o Inferno, o
Purgatório e o suposto “Pecado Hereditário”; pois, sem o “Pecado Original” e a
Ressurreição da personagem Jesus Cristo, não haveria motivo para a vinda de
algum suposto “Salvador da Humanidade”.

No livro “O Herói das Mil Faces”, Joseph Campbell, que estudou diversas
mitologias e sociedades, sintetizou que independente da época e da localização,
todos os mitos ou heróis seguiriam uma determinada jornada, que poderíamos
chamar de “A Jornada do Herói”. Campbell explica que Para se tornar um “herói” a
personagem primeiro recebe um “chamado”, tenta rejeitá-lo, mas é convencido
aceitar a sua “missão”, passa por alguma difícil provação, encontra alguém ou algo
que lhe da forças ou o ajuda fica mais forte, vence os obstáculos, liberta os
companheiros, ou os lidera no caminho da redenção...

Se você pesquisar a vida de Tamuz, Moisés, Jesus, ou do seu herói preferido, e


comparar com o roteiro de Campbell, concordará com a revelação fornecida por
Jung no seu “Inconsciente coletivo”, onde é mostrado que os “deuses” dos
humanos são o mesmo herói psicológico com mascaras diferente...
Ou seja, um arquétipo do inconsciente coletivo, a parte visível do inconsciente
humano, e uma psiquê-social, pois a fé religio$a sendo parte do nosso
“Inconsciente coletivo”, ela tanto seria adquirida de forma cultural, como
herdada. Até porque, se trataria de alguma “memória ancestral” onde um
conjunto de sentimentos, pensamentos e lembranças, seriam compartilhados por
quase todos os indivíduos.
Desmascarando a Bíblia Volume II
162

PERGUNTAS que colocam o cristianismo em xeque


Os espelhos retro refletores
deixados na Lua em 1969,
pela missão Apolo 11,
permitiu medir a distância
da Terra a Lua, e provou
que a cada século o Dia
terrestre fica MENOR 1,7
milissegundos.

A Bíblia tem capacidade de explicar o que existe além do “Horizonte Cósmico”?


Por que quando a humanidade se extinguir todo o Universo irá desmoronar? O
que o Deus dos Hebreus fazia antes de criar o Universo?
Por que a Bíblia errou DE ONDE VIEMOS, PARA ONDE VAMOS e QUEM SOMOS?
Somos poeira estelar que evoluiu para a mais sofisticada destinação biológica já
realizada; tudo é tão antigo como o próprio Universo, pois foi forjado pelas
reações que ocorreram nas estrelas que explodiram. E a vida é um ciclo, onde
devolvemos as substâncias que retiramos do meio ambiente.
Qual a explicação bíblica para que não haja vida em bilhões de planetas?
Por que a Bíblia não aceita que outros seres também possam se tornar conscientes
do que os rodeiam, e ser capaz de perguntar pelo sentido da vida?
Como o ESPÍRITO de Deus PAIRAVA POR SOBRE AS ÁGUAS, que estavam nos dois
Oceanos, um embaixo do firmamento e o outro por cima dele, Gn1: 6-8, se o
planeta Terra não está envolto por águas, e sim, pela Estratosfera?
Já que “No inicio” ainda não havia NADA, não poderia haver o “CAOS”, pois só há
algum tipo de desorganização, quando já existe algo.
A versão de que “No inicio”, os Dias seriam ENORMES, foi descartada pelo fato de
que no passado a Terra rodava mais rápido, e para que os Dias fossem mais
longos, seria necessário que a Terra rodasse mais lenta do que ela roda hoje.
Tanto as rochas, como o gelo glacial, e os fósseis permitiram verificar os números
de bandas de cada ciclo diferente, e descobrir que no Inicio os dias terrestres
foram MENORES. Com o passar do tempo, a Lua e o “Atrito das marés” frearam o
“Movimento de rotação da Terra”, fazendo com que os dias ficassem MAIORES,
até porque as marés eram mais intensas, devido a Lua estar mais próxima da
Terra. Há cerca de 350 milhões de anos, os dias terrestres só tinham 21 horas e
não às 24 horas atuais, sendo que a Lua parecia maior, pois estava bem mais perto
da Terra.
Desmascarando a Bíblia Volume II
163

Devemos continuar seguindo a versão bíblica existente no Êxodo, e no


Deuteronômio, onde o sábado é um dia Santo e de descanso; que tem que ser
respeitado por todas as gerações, ou o Antigo Testamento perdeu o caráter de
“Legislação Civil”, e hoje algumas das suas prescrições passaram a ser
interpretadas de maneira apenas "religiosa".

Apesar de muitos terem morrido de Disenteria, causada pela ingestão da carne de


porco, inclusive Buda, que morreu por volta de 483 a.C. Hoje só é desaconselhado
ingerir a carne fresca de porco junto com o sangue...

À carne de porco foi excluída da “Lista


seletiva de alimentos” do Levítico,
onde se afirmava que Deus proibiu
comer carne de porco... Pois a “Lista”
era uma regra sanitária, que foi
colocada na Bíblia e transmitida ao
povo como sendo alguma Lei Divina,
em virtude dos orientais terem o
costume de comer carne mal cosida.

Embora o porco seja um animal domestico, da Ordem dos ARTIODÁCTILOS, que


inclui a ovelha, a cabra, o boi e o camelo. A carne do porco também é um alimento
REIMOSO; tem uma sobrecarga de proteína e de gordura; costuma provocar
inflamações na pele humana, ou pode entrar em guerra com o sangue dos que
ingere esse “veneno” disfarçado de alimento; e caso os porcos vivam no meio de
excrementos, as fezes e a urina do porco poderiam favorecer o crescimento da
Pfiesteria. Quando a carne do porco não é higienizada e bem cozida, pode
acontecer uma teníase ou cisticercose, que são causadas pelo mesmo parasita,
porém com uma fase de vida diferente.

Alguns vírus do porco poderiam trocar genes com os vírus dos que ingere esse
alimento cheio de armadilhas...
E os novos rearranjos genéticos, assim como, a combinação de segmentos de RNA
dos porcos, poderiam produzir linhagens novas de vírus extremamente virulentos.
Quando a realidade vem à tona e não é possível negar as provas e os fatos, os
crentes tentam diminuir as descobertas e harmonizá-las com o que pregam?
Desmascarando a Bíblia Volume II
164

Se existia o “PACTO SAGRADO” de Deus proteger o POVO ESCOLHIDO, por que em


721 a.C., Israel foi saqueada pelos assírios; em 587 a.C. por Nabucodonosor II, que
destruíu o Santuário onde se encontrariam as “Tábuas Sagradas”; em 66 d.C., Floro
destruíu Jerusalém; em 70 d.C., o Templo de Jerusalém foi mais uma vez arrasado;
desta vez pelo GENERAL TITO, que matou mais de 100 mil judeus, e transformou
cerca de 300 mil judeus em escravos, em 135 d.C., mais uma vez Jerusalém foi
devastada, e durante a segunda guerra mundial, quase 50 milhões de judeus
fossem mortos?

Por que Jesus amaldiçoou uma figueira que não deu “frutos”, se não era época de
figos? De mais a mais, o "figo" não é uma fruta, mas sim, uma flor...
A perícope bíblica da figueira que não deu “frutos” fora da época é uma das mais
irracionais mitologias bíblica inventada por Marcos, que não conviveu com Jesus,
não conheceu Jesus, e na época de Jesus Marcos não era nascido...
Em 11:12-14, 20-24, Marcos disse claramente que, “Não era época para figos”...
Como o causo da figueira aconteceu em 10 de Nisã (28 de março) do ano 33 E. C.,
ou seja, fora da época para figos, Jesus não poderia ter amaldiçoaria a figueira.
“Jesus Cristo” é só um “Herói trágico” que foi mitificado num Deus Humano.
Desmascarando a Bíblia Volume II
165

Embora alguns parasitas sobrevivam ao processo digestivo dos hospedeiros, e use


o hospedeiro como meio de transporte; a lenda onde JONAS, filho de Amitaim,
após três dias no ventre de um peixe, foi vomitado em uma praia...
É só um ARQUÉTIPO da volta triunfal do Sol que “renasce” em 25 de dezembro,
depois de ter “morrido” por 03 dias.
Como o “LIVRO DE JONAS” foi escrito depois do exílio hebreu na Babilônia, os
israelitas absolveram a Fábula ninivita, onde o Deus-Peixe Dagon castigou o
desobediente JUNAS o fazendo ser engolido por um enorme peixe; sendo que
após três dias no ventre do peixe, JUNAS foi vomitado em uma praia...

Apenas os impelidos pela curiosidade de investigar estariam preparados para


procurar uma resposta fora das superstições e onde o aprofundamento dos
conhecimentos científicos é contrário às supostas versões divinas.

Se o único modo de provar as versões religiosas é pela fé, e não pelos méritos do
que se afirma; então o Deus dos iludidos não passa de um conceito abstrato do
cérebro religioso, que é ativado quando o devoto “entra em contato” com algum
amigo imaginário.
As religiões seriam uma “ponte”, entre a razão e as angústias mais profundas dos
indivíduos, que passam a vida em algum equilíbrio precário, mas procuram manter
uma fachada de aparente normalidade.

As crenças religio$as não tem nenhum compromisso com os rigores cronológicos,


geográficos ou científicos; é uma questão de fé e não a realidade.
Uma forma de suprir a falta de elementos científicos. Um jeito de modificar os
fatos que nos incomodam, e de se apropriar das lendas anteriores.
Desmascarando a Bíblia Volume II
166

A fé dos crentes é uma fuga da realidade, onde o inconsciente dos iludidos usa a
magia e a submissão, para contrabalançar as situações estressantes que o
indivíduo não consegue superar.
Acreditar em milagres, em magias ou em misticismos, seria uma afronta à razão, e
não prova de inteligência, de conhecimentos ou de boa saúde mental.
Os supersticiosos têm carências afetivas, peculiaridades, nível diferente de
determinados hormônios, ou algo que os impediriam de assumir o controle rápido
dos seus estímulos, reações, emoções ou vícios.
Por que continuar sendo refém da histeria dos que têm alguma predisposição para
acreditar em milagres; já que a verdade é uma necessidade vital, e derrubar as
fantasias que nos impedem de progredir seria construir um mundo melhor.
Embora a realidade seja o modo mais inteligente e perfeito de entender a
realidade, como Deus é um conceito abstrato do cérebro religioso, que é ativado
quando o devoto “entra em contato” com o seu amigo imaginário, nada convence
o crente de que a sua religião estaria errada.
É impossível convencer o iludido de algo que contrarie a sua fé, pois a fé dos
religiosos é um distúrbio de ordem psicológica ou mesmo biológica, onde as
versões religiosas são mais importantes do que os fatos, e seria uma fuga da
realidade.
Por que os iludidos não entendem que Jesus é apenas um Deus virtual, que a
Bíblia é uma FICÇÃO, e que a Igreja seria uma FACÇÃO?
As superstições exercem tanta influência sobre os mecanismos cerebrais do
crente, suas reações, suas emoções, sua capacidade de ver, ser, sentir, pensar ou
mesmo do indivíduo ser racional, que seria impossível que um crente emocional
mude suas convicções, determinismos ou dependências religio$as.
Enquanto os cientistas estão abertos, ansiosos e dispostos a estudar como as
coisas funcionam, os religiosos (se achando o repositório imutável do
conhecimento), e partindo da pretensão de que seus dogmas são uma verdade
absoluta que nunca mudaria, tudo faz para que as novas descobertas se
encaixassem nos seus pontos de vistas religiosos.
Embora as religiões sejam incapazes de superar a ciência, como os crentes não
aceitam o que lhes desagradaria, eles recorrem ao fanatismo, às erudições e à
força numérica, pois a credulidade dos iludidos os transformaria num alvo de
Marketing cultural, numa razão de audiência, e numa fonte de arrecadação.
Os iludidos se acham imortais, se colocam em um pedestal acima dos outros seres
vivos, e não aceitam que somos o produto das mesmas forças seletivas, e dos
mesmos processos evolutivos que moldaram os outros tipos de vida, existente no
planeta Terra.
Desmascarando a Bíblia Volume II
167

Além das estruturas cerebrais dos iludidos ainda não estar pronta para funcionar
de maneira racional, lógica e sem fantasias; afirmar que Deus usaria o médico para
realizar os seus “milagres" equivale dizer que "Papai Noel usa os pais para
entregar os presentes"...
Como o corpo da “Virgem MARIA” foi removido para o Céu (por assunção), se o
corpo não participa da Ressurreição? O Céu não existe no domínio da realidade
física, e o Céu não tem uma localização geográfica?
Como a Virgem Maria conseguiu nascer, ter filhos e viver maritalmente sem
cometer o “Pecado Hereditário”? E como continuou pura, imaculada, intocável e
virgem? Se a Maria teve mais de 04 filhos, foi casada por quase 30 anos, e na
época, era dever da mulher agradar ao marido.
Em que local do Universo estaria o Purgatório e o subterrâneo Inferno?
No Inferno existiriam fornalhas, portas, mármores, Rios, Barcos, fogo, pão,
enxofre, cão, cobras, vespas, correntes, chicote, sangue e lacrimas?
Mesmo que o Inferno existisse, como a Alma seria atingida pelo fogo, se a Alma
não é algo material, mas sim, espiritual ou virtual?
Como depois que o cérebro foi destruído se sentiria dor, ainda que se tratasse de
alguma “dor sinestésica”? O Inferno (em inglês Hell), não é uma invenção cristã, e
para os judeus, o mundo dos mortos, Seol ou Sheol, era um mundo de sombras, de
penumbra e de incertezas... Para os tibetanos o Inferno seria gelado e não quente,
pois o calor seria uma benção e não algum tormento.

Qual a vantagem de no “Paraíso” haver 70 virgens esperando os que servem a


Maomé, se depois de morto o bilau não funciona? As “virgens” não são de carne e
osso, mas sim, fantasmas... Para romper o hímen de 70 virgens seria preciso ser
muito "macho", ter um "bilau ungido” pelo Espírito Santo, e acabaria criando
“calo” na cabeça do bilau...
Se Deus é ominisciente, como Ele se arrependeu? Gen 6:6 “Então arrependeu-se o
Senhor de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração". NÂO
PODE EXISTIR NENHUMA CONTRADIÇÃO EM DEUS, pois a contradição é uma
imperfeição ou uma falha. Por milhares de anos a Bíblia afirmou que “Deus se
arrependeu", mas hoje fingi que o primitivo idioma hebraico é tão sofisticado que
o termo “se arrependeu” não tem um análogo de idêntico sentido, no atual idioma
português. Só que o moderno vocabulário português de hoje é infinitamente
melhor do que o hebraico primitivo, que não tinha sinais de pontuação,
consoantes, os estrangeirismos, os termos tecnológicos de hoje, as gírias e os
salamaleques, que são parte da sofisticada vida atual...
Desmascarando a Bíblia Volume II
168

AS 13 FALÁCIAS MAIS USADAS PELOS ILUDIDOS

01- Inversão do ônus da prova

A inversão de ônus da prova consiste em ignorar que o fardo e a responsabilidade


de prova são de quem afirma algo, e não de quem duvida ou pede provas.
A fonte da falácia é a pressuposição de que algo é verdadeiro, até que se prove
que o mesmo é falso.
Observe que essa falácia nada mais é do que um Argumentum ad Ignorantiam (vê-
se a definição mais abaixo). Pois quem tem que provar a existência da divindade é
o crente que defende a existência da sua mitologia. E dada à impossibilidade de se
provar a existência de algum suposto Deus, fica provado que Deus não existe.

02- A EVIDÊNCIA ANEDOTA

A EVIDÊNCIA ANEDOTA é uma das falácias mais simples e também uma das mais
usadas pelos iludidos, veja um exemplo:

“Claro que Deus existe e que continua realizando milagres”, eu sou um


testemunho disso; o meu filho estava quase morrendo, eu rezei pedindo a Deus
que ele ficasse curado, e ele se curou em pouco tempo...
É válido ilustrar um argumento com alguma experiência vivida por alguém, mas as
descrições de tais experiências pode não provar nada.

Por exemplo, você pode alegar que se encontrou com o Elvis Presley, porém a
descrição da sua experiência não é suficiente para provar a alegação de que o Elvis
Presley esteja vivo. As Evidências anedotas são muito eficientes para apoiar
argumentos para platéias que querem acreditar no que está sendo dito.

Mas embora a tática das Evidências anedotas seja muito utilizada pelos crentes, o
argumento é ineficiente com os céticos.

03- REPETIÇÃO EXAUSTIVA DE AFIRMAÇÃO (ARGUMENTUM AD NAUSEAM).

Essa falácia baseia-se na idéia incorreta e fantasiosa de que, algo será mais
verdadeiro se repetido exaustivamente, até que a “vítima” fique cansada de ouvir.
Desmascarando a Bíblia Volume II
169

04-A FALÁCIA DO ESPANTALHO

A Falácia do Espantalho consiste em deturpar um argumento exposto ou um


conceito para que esse argumento ou conceito fique mais facilmente atacável.
Essa tática é muito usada nos debates entre crentes e ateus, veja um exemplo:

“A Teoria da Evolução é falsa porque ela contraria a Segunda Lei da


Termodinâmica, onde é dito que, O nível de desordem de um sistema nunca pode
diminuir”... Logo um ser complexo como o ser humano, não poderia ter vindo de
um simples ser unicelular primitivo e menos organizado...

Essa falácia é a mais difícil de ser detectada, principalmente quando não temos
conhecimento sobre o argumento proposto. Como a Terra é um sistema
termodinamicamente aberto e não fechado, contém infinitas biosferas que estão
dentro de outras biosferas, e tudo reage ao que o cerca, a citação de que o nível
de desordem (entropia) de um sistema só pode aumentar, não se aplica ao caso
terrestre, já que a desordem terrestre tanto pode aumentar como ou diminuir,
sem que a “Teoria da Evolução” viole a “Segunda lei da termodinâmica”, pois a Lei
em tela não entra em conflito com as características típicas do nosso planeta.

05-APELO À AUTORIDADE (ARGUMENTUM AD VERECUNDIAM).

Embora a ciência não respeite o “você sabe com quem está falando”, e sim, a
explicação capaz de esclarecer algo, o "Argumento de autoridade" finge que caso
alguma pessoa com prestígio ache certo determinada falácia, ela estaria correta,
por exemplo, Einstein era um gênio e acreditava em Deus, você se acha mais
inteligente do que Einstein para não acreditar? Mesmo que Einstein não fosse
ateu, podemos derrubar esse argumento falacioso demonstrando que as pessoas
são passíveis de erros, quando opinam sobre fatos que estão fora da sua sendo
especialização, e que o fato de alguém ser famoso não muda a realidade da vida.
Existe muita diferença entre defender determinado argumento com base no
prestigio de alguém, e reforçar a nossa versão com a opinião de quem realmente
entende do assunto que está em discussão, por exemplo:
Mesmo Dawkins sendo o biólogo mais famoso dos EUA, caso Richard Dawkins
afirmasse ser impossível fabricar foguetes mais rápidos do que os que já existem,
ele poderia estar errado, já que o seu conhecimento sobre assuntos fora da sua
especialidade pode não passar de achismo.
Desmascarando a Bíblia Volume II
170

06- FALSA CORRELAÇÃO ENTRE CAUSA E EFEITO (POST HOC ERGO PROPTER HOC).

A falsa correlação entre causa e efeito consiste em afirmar que um evento é


causado por uma suposta causa, só porque essa suposta causa ocorreu antes do
evento. A falsa correlação entre causa e efeito é só um tipo específico de Non
Causa Pro Causa, também conhecido como “Post hoc ergo propter hoc”, que
significa efeito “depois disso”, exemplos, “Tomei remédios homeopáticos para
curar minha gripe e após uma semana minha gripe desapareceu.”
“O número de crimes cometidos dentro dos presídios aumentou com a diminuição
do catolicismo entre os detentos, logo, a diminuição do catolicismo entre os
presos causou um aumento na criminalidade“.

07- ATAQUES PESSOAIS (ARGUMENTUM AD HOMINEM)

Essa falácia consiste em atacar quem está argumentando algo, e não o argumento
em si. Pode-se atacar desde o caráter de quem afirma, até sua nacionalidade ou
raça. Os ataques pessoais se manifestam de formas diversas, vamos ver quais são
eles:

a/ Abusiva

Quando se ataca o argumentador e não a argumentação, caracteriza-se num Ad


Hominem abusivo, por exemplo, Você afirma que não existe relação entre moral e
religiosidade, mas eu descobri que você é ateu e que bate na sua mulher.

Uma forma menos aparente de Ad Hominem abusivo é alegar que o argumento


proferido por alguém também foi proferido por alguém facilmente criticável, por
exemplo, Você acha que o Estado deve ter plenos poderes; Hitler teria concordado
com você.

b/ Circunstancial

O ataque Circunstancial usa características particulares do argumentador para


derrubar seu argumento e caracteriza um Argumentum ad Hominem
circunstancial. Por exemplo, “Claro que você não quer contribuir com o
Greenpeace, pois trabalha para uma madeireira!”
Desmascarando a Bíblia Volume II
171

c/ Tu quoque Tradução: "Você, também" ou "Você é outro".

Quando se diz que um argumento é falso só porque o argumentador atacado não


pratica o que afirma, tem-se aí outro tipo de ARGUMENTUM AD HOMINEM, veja o
exemplo:

“Você sempre disse que bebe faz mal à minha saúde, mas ontem naquela festa, eu
vi você bêbado!” O Argumentum ad Hominem é um dos mais comuns tipos de
ataques pessoais, e funcionam quando se está diante de espectadores de posição
contrária ao argumentador atacado.

Caso você esteja debatendo com um crente que está sendo ouvido por vários
outros crentes, é bem provável que ele cometa alguns ataques pessoais. Não
necessariamente com o objetivo de derrubar seu argumento, mas sim com o
objetivo de atrapalhar a sua argumentação para que você tenha dificuldades em
transmitir suas idéias de forma adequada.

Embora se tenha mais chance de estar diante de algum argumento falso, quando
quem defende algo seja um argumentador de credibilidade duvidosa, a veracidade
de um argumento não depende de quem o defende e sim, da realidade que o
mesmo conte.

08- ARGUMENTUM AD ANTIQUITATEM

Essa é a falácia onde se afirmar que um conceito é certo, simplesmente por ele ser
antigo. Algo como, “sempre foi e sempre será assim”, veja o exemplo em tela para
entender melhor:

“O cristianismo é a religião mais correta porque é a mais antiga de todas, você


acha que se ele fosse falso, teria tantos seguidores quanto têm?”
Não entrarei no mérito do cristianismo ser ou não ser a religião mais antiga.
E essa frase foi colocada aqui apenas para demonstrar como funciona esse tipo de
falácia.

O IMPORTANTE é perceber que nem sempre esse tipo de falácia é facilmente


identificável como foi demonstrada na citação acima, e que a frase pode aparecer
de forma um pouco mais convincente ou passar despercebida.
Desmascarando a Bíblia Volume II
172

09- APELO À IGNORÂNCIA (ARGUMENTUM AD IGNORANTIAM).

Consiste em afirmar que alguma coisa é verdadeira só porque ainda não foi
provado que é falso. Ou afirmar que algo é falso só porque ainda não foi provado
que é verdadeiro, por exemplo:
Juridicamente você é considerado inocente até que a sua culpa seja provada.
Outro caso que inserido no contexto da discussão pode passar despercebido, e por
isso, precisa de cuidado para não se chegar a alguma conclusão, seria a alegação
de que, é Claro que a Bíblia é verdadeira, pois até hoje ninguém pode provar de
outra maneira, pode?

10- APELO À FORÇA (ARGUMENTUM AD BACULUM).

Essa falácia recorre ao medo da força (ou ameaça dela) para forçar as pessoas
aceitarem algum argumento. Ela é muito utilizada por religiosos que querem
persuadir as pessoas que questionam os Dogmas de sua Seita, veja um exemplo:
“Claro que a Bíblia é verdadeira, e aqueles que não aceitam isso sofrerão para
sempre no fogo do Inferno.” A ameaça não vem necessariamente do
argumentador, mas sim da possibilidade de “sofrer eternamente no Inferno”.

11- ARGUMENTUM AD NUMERUM

O ARGUMENTUM AD NUMERUM, APELO À GALERA” ou ARGUMENTUM AD


POPULUM consiste em afirmar que, “Quanto mais pessoas concordam com uma
afirmação, mais verdadeira seria essa afirmação”. Mas embora se diga que “A voz
do povo é a voz de Deus”, é ridículo achar que alguma coisa estaria errada só
porque ela ainda não foi assimilada pelo grande público.
Até porque demora para que algo seja aceito pela população, e quase tudo que foi
criado ou modificado, teve que enfrentar os contrários às mudanças ou que não se
beneficiaram com as mudanças.
Apelar para um grande número de pessoas, a fim de ganhar a aceitação de alguma
proposição, caracteriza o “Apelo à galera” ou Argumentum ad Populum, veja um
exemplo, “Por vários anos, milhões de pessoas acreditaram em Jesus Cris o e na
Bíblia, e isso provocou grandes mudanças nas suas vidas. Você está por acaso
afirmando que essas pessoas são tolas ou iludidas?
Desmascarando a Bíblia Volume II
173

Além do ARGUMENTUM AD POPULUM só “funcionar” caso a “platéia” tenha a


mesma opinião do argumentador, mesmo quando algo é defendido por muitos, a
maioria pode estar completamente errada, pois a chamada “Voz do Povo”
costuma ser a voz dos poucos evoluídos e dos que nasceram para obedecer, e não
para mandar ou entender.
Por exemplo, durante milhares de anos, as pessoas acreditavam que o Sol girava
em torno do planeta Terra, e que a Terra era o centro do Universo...
Mas essas crendices não fizeram com que as versões religio$as em tela se
tornassem verdadeiras, fizeram?

12- ARGUMENTUM AD LAZARUM

Essa é a falácia típica dos que afirmam que, alguém que desprezou as riquezas, os
confortos ou os prazeres da vida, seria bem mais virtuoso do que os que fazem
questão de aproveitar a vida.
Por exemplo, é comum se achar que os que escolheram viver em Conventos ou
abriram mão dos prazeres proporcionados pela vida, são mais Santos do que os
que querem aproveitar a sua única existencia...

Todavia a realidade poderia ser bem diferente, pois o perturbado, iludido ou


ingênuo que só trabalhou para a sua religião, ou que cedeu todas as suas energias,
o seu tempo e as suas “riquezas” para alguma mitologia, poderá vir a se
transformar num escravo voluntário, ou num “desqualificado” que desperdiçou as
suas oportunidades, e não passou a sua genética adiante.

13- NON CAUSA PRO CAUSA

Ocorre quando alguma coisa é identificada como a causa de um evento, mas não
existe prova de que essa coisa é o real causador do evento ou a sua única
causadora, por exemplo:

Tomei uma Aspirina e rezei o Terço, aí minha dor de cabeça desapareceu...


Logicamente, a minha oração foi ouvida por Deus, logo Deus existe.
Note que não ficou comprovado o que fez a dor de cabeça desaparecer, e a dor de
cabeça pode ter terminado devido à oração, à Aspirina ou ambos; portanto, a
afirmação anterior não comprova a existência de divindade alguma.
Até porque, tanto a razão como a religião são fóruns diferentes.
Desmascarando a Bíblia Volume II
174

OS CRISTÃOS E A IGREJA PERSEGUIRAM OS JUDEUS?

M esmo usando diversos relatos hebraicos para forjar a existência do seu


“Novo Messias”, os cristãos tentaram se sobrepor ao judaísmo,
roubaram os judeus, e perseguiram os judeus de todas as formas
possíveis, por exemplo:
Em 306, o Sínodo de Elvira proibiu os Casamentos e as relações sexuais entre
cristãos e judeus, e proibição que os judeus comessem junto com os cristãos.
Em 535, o Sínodo de Clermont, proibiu os judeus de exercerem funções públicas,
e de terem escravos ou empregados cristãos.
Em 538, o Sínodo de Orleans, proibiu os judeus de aparecerem nas Ruas durante a
“Semana Santa”.
Em 681, o Concilio de Toledo, mandou destruir o Talmud e outros livros judeus.
Em 692, o Sínodo de Trulanic proibiu os cristãos de se tratar com médicos judeus.
Em 1050, o Sínodo de Narbonne proibiu os cristãos de morarem com judeus.
Em 1078, para a “manutenção da Igreja”, o Sínodo de Gerone, obrigou os judeus
pagar Imposto igual aos cristãos.
Em 1092, o Sínodo de Szabolcs proibiu os judeus de trabalhar aos domingos.
Em 1179, o 3º. Concilio de Latran proibiu os judeus de depor contra cristãos em
Tribunais, e proibiu os judeus de reterem os bens dos herdeiros que se
convertessem ao cristianismo.
Em 1222, o Concilio de Oxford proíbe a construção de novas Sinagogas.
Em 1267, o Sínodo de Viena proibiu os cristãos de assistirem as cerimônias judias,
e proibiu os judeus de discutir doutrinas da religião cristã com cristãos.
Em 1279, o Sínodo do Ofen, proibição aos cristãos de venderem ou alugarem bens
imobiliários aos judeus.
Em 1310, o Sínodo de Mayencia proibiu a Conversão de um cristão ao judaísmo
ou o retorno ao judaísmo de um judeu batizado.
Em 1368 o Sínodo de Lavour considerou heresia vender ou transferir a judeus
objetos pertencentes à Igreja.
Desmascarando a Bíblia Volume II
175

Em 1434, o Concílio de Basiléia proibiu que judeus agissem como intermediários


em transações comerciais, imobiliárias ou contratos de casamentos; e que se
dessem títulos universitários a judeus.
Em 1455, a Bula Romanus Pontifex alegou que, «A escravidão é algo tolerável,
desde que facilite a catequese dos cativos». Lucas teve a torpeza de afirmar que,
«O escravo que não obedecer ao seu amo, deverá ser acoitado».
O cristianismo foi a favor da escravidão, e em 25:44, o próprio Levítico afirma
que, «É permitido que se compre escravos, desde que sejam de outro país»...
Diversos Padres tiveram escravos, pois o comércio de pessoas foi uma coisa tão
“normal” e “legal”, que era comum o Padre comprar escravos, que na época
custavam cerca de 20 moedas de prata.
Em 1543, Lutero recomendou várias medidas contra os judeus, tais como
expulsão, confiscação de bens, trabalhos forçados, queima das Escolas judaicas e
das Sinagogas, e a proibição de transitar pelas Ruas.
Em 1567, o Papa Pio V, através da bula “Romanus Pontifex”, sentenciou que: Pela
autoridade da presente carta, Nós ordenamos que todo e cada judeu de ambos os
sexos em Nosso domínio temporal e em todas as Cidades, terras, lugares e
baronatos sujeitos ao poder da Igreja, deve deixar sua terra no espaço de três
meses a partir da publicação da presente carta. Deve ser despojado de suas
propriedades e processados de acordo com a lei. Eles devem tornar-se servos da
Igreja Romana e sujeitar-se à servidão perpétua. E a dita Igreja deve ter sobre eles
os mesmos direitos que outros domínios têm sobre seus servos.
Em 1924, o ódio raivoso de Lutero influenciou tanto o cristão Adolf Hitler que, no
seu livro “Mein Kampf”, o antisemitista Hitler defendeu que os judeus fossem
perseguidos e exterminados.

Nada empobrece tanto a frágil personalidade do iludido como o convívio


diário e perpétuo com pessoas semelhantes.

Durante os 70 anos de cativeiro Babilônico, o “hebraico raiz” se perdeu; só os


textos da Torah mosaica foram preservados; e das 12 tribos, só às de Judá e de
Benjamim restaram. Foi à dispersão das outras 10 tribos que fez os ISRAELITAS ser
chamado de HEBREUS, deixar de falavam a língua antiga, que se servia de um
alfabeto siríaco chamado Aramaico, que era formado pela reunião de vários
idiomas da Assarei e da Fenícia; e traduzisse as “versões matrizes” da Torah, para
o hebraico.
Desmascarando a Bíblia Volume II
176

Linha do Tempo ou cronograma das doutrinas anexadas ao


cristianismo
A Bíblia foi escrita por inúmeros
autores, é o resumo de uma
embromação que levou milhares de
anos para ser engendrado.
Foi dividida em 1.189 CAPÍTULOS,
que por sua vez, foi subdividido em
31,278 VERSÍCULOS.
E as suas 03 milhões de letras, são
versões onde se contam estórias de
si mesmo, para si próprio...

Para provar que os bíblicos omitem a realidade e mascaram as deficiências


existentes na Bíblia com explicações fantasiosas, repetitivas ou que não se
sustentam. Apresentamos em anexo as datas das doutrinas que foram usadas
para forjar a crença em Jesus Cristo:

Há mais de 07 mil anos, já se comemorava o “Solstício de Inverno”, a noite mais


longa do ano, que marca o inicio do Inverno, e no hemisfério Norte ocorre entre
21 e 22 de dezembro, quando o sol atinge o seu afastamento máximo da linha do
Equador, tornando as noites mais longas.
Há cerca de 4 mil anos, os egípcios observando que o Carvalho é a árvore mais
nobre e a mais atingida pelos raios, concluíram que o Carvalho seria a morada
terrestre dos Deuses e passaram a bater com os nós dos dedos em algum pedaço
de Carvalho, para chamar a proteção da divindade. Sendo que os Celtas e os
Romanos foram os que mais espalharam pelo mundo o costume de bater três
vezes na madeira para afugentar o azar.
Em torno de 1.800 a.C. o Deus da vida “El” foi substituído pelo Deus YHVH.
Em torno de 1364 a.C., o rei Amenófis IV, propôs que se cultuasse o “Deus EU
SOU” e tentou iniciar o monoteísmo no Egito. Akenaton é “Aquele que agrada a
Aton”, e o antigo Amenófis IV.
Por volta de 1250 a.C., Moisés supostamente teria recebido os “Dez
Mandamentos” de Javé.
Por volta de 1200 a.C. Cassandra, a “Sibila Titurbina”, previu que, “Nos campos de
Betlém, em lugar agreste, eis que uma virgem se tornará mãe imaculada de um
Deus, nascido em carne e mortal!”.
Desmascarando a Bíblia Volume II
177

Em 598 a.C., Nabucodonosor II deportou os primeiros judeus para a Babilônia


como escravos.
Em 560 a.C. a Sibila Helespóntica previu que, Uma virgem conceberia um filho.
Em 539 a.C o Decreto de Ciro autorizou os judeus regressarem à Judá.
Em torno de 538 a.C. houve a transposição da Versão Jeovística da Bíblia para a
versão Sacerdotal, e a lenda de Lilith passou se vista como uma superstição.
Em torno de 500 a.C. foi composto o “Livro de Jô”, o hebraico deixou de ser
falado, e Isaías teria previsto o nascimento do “Messias” filho de Javé, que seria o
imortal Deus da Paz, e seria o Salvador do mundo.
Em 400 a.C., ficou “pronta” a primeira versão do Gênesis.
Em 332 a.C. teve inicio a Helenização da cultura judaica.
Em 277 a.C. vários textos bíblicos foram excluídos da Bíblia, inclusive a lenda de
Lilith; o Rei Ptolomeu Filadelfo, patrocinou a tradução da Torá para o grego, que
passou a se chamar Septuaginta, e a Bíblia se tornou mundialmente conhecida.
Em torno de 200 a.C. os hebreus passaram também se preocupar com a suposta
existência de uma força maligna oposta ao Deus Bom.
Em 197 a.C. para que os judeus se tornassem numerosos; e um dia a Judéia
deixasse de ser uma província do Império Selêucida, foi introduzido no “Antigo
Testamento”, a suposta “ordem divina” para "Crescei e multiplicai-vos”.
Em 167 a.C., a religião judaica foi oficialmente proibida pelo Império Selêucida.
Em 63 a.C., Jerusalém é conquistado e a Judéia torna-se uma província romana.
Em 06 a.C. (antes da data mencionada por Mateus), Quirino realizou o Censo.
Em 04 a.C. (antes da data atribuída ao nascimento de Jesus), morreu Herodes.
Em 02 a.C. a crença na “Ressurreição dos mortos” firmou-se entre os orientais, os
termos Messias, "Jesus" e "Cristo" foram dados a uma única personagem da
mitologia religiosa, e os Sacerdotes judaicos adotaram a versão de que a Terra
seria o centro do Universo.
Em 00, segundo o cristianismo, Jesus teria nascido, e teria acontecido à surrealista
“Matança dos inocentes”.
Em 30 d.C., o “Espírito Santo teria descido sobre os apóstolos”, que reagiram
falando línguas... E o mortal João Batista teria batizado o homem sem pecado...
Só que o João batista morreu aos 27 anos, e era mais velho do que Jesus.
Em 33 d.C. Jesus teria morrido estacado...
Em 50, terminou a obrigação dos convertidos precisarem ser circuncidados.
Em torno de 55 d.C. quem se passa pelo apostolo Paulo, alegou que Jesus é o
“Messias Ungido”.
Em 70, mais uma vez o Templo de Javé é profanado, saqueado e arrasado.
Em torno de 80, alguém usou o “Evangelho segundo os hebreus”, dos ebionitas
para escrever o que passou ser conhecido como o “Evangelho de Mateus”.
Em 136, a bucólica Cidade de Nazaré, que ainda não existia nos Mapas, foi
inventada.
Desmascarando a Bíblia Volume II
178

Em torno de 155, Marcião de Sínope propôs que as teologias cristãs fossem


classificadas em HERÉTICAS ou ORTODOXAS.
Em 178 d.C. o Bispo IRINEU DE LYON sugeriu que as versões sobre Jesus Cristo
fossem classificadas em verdadeiras e APÓCRIFAS, e decidiu que só 4 Evangelhos
fariam parte do “NOVO TESTAMENTO”.
Em 188, a Torá oral virou a Torá escrita.
Em 300, no Concílio de Elvira (Espanha), foi elaborada a primeira Lei proibindo os
Padres de poder casar. Como o Concílio de Elvira era provincial e não ecumênico,
a proibição não se entendeu a todas as Igrejas da época.
Em 311, o Imperador Constantino fingiu se converter ao cristianismo.
Em 312, Constantino afirmou ter visto a Cruz no Céu, e passou a utilizou a Cruz
como lábaro militar.
Em 313, Constantino e Licínio deram liberdade à Igreja, com o Edito de Milão
Em 319, surgiu o modismo de perseguir os que não acreditavam em Jesus, foram
incorporados ao cristianismo vários ritos pagãos, e o culto a Deusa Cibele, que era
a deusa dos mortos, da fertilidade, da vida selvagem, da agricultura e da Caçada,
começou substituir o culto a Virgem Maria.
Em 320, as Velas de cera começaram ser usada na liturgia da Missa.
Em 321, Constantino trocou “O Dia do repouso” de Sábado para Domingo.
Em 325, foram fabricados os 4 Evangelhos e Jesus Cristo foi considerado o
esperado Messias.
No Século IV, São Jerônimo redigiu a primeira Bíblia em Latim, e excluiu diversos
textos apócrifos.
Em 326, as comemorações da “Fuga do Egito” foram subistituidas pela PÁSCOA
cristã, onde se festeja a “Última Ceia” de Jesus.
Em 335, Constantino determinou que a “Igreja do Santo Sepulcro” é o local onde
o corpo de Jesus teria sido sepultado.
Em 354, o Papa “São Libério”transformou a festa do nascimento do Deus Mitra
no “Natal cristão”.
Em 370, o Altar passou a fazer parte da Missa, e os 03 Réis Árabes foram
rotulados de “Réis magos”, e ganharam nomes.
Em 380, por intermédio de Teodósio e através do “Édito de Tessalônica”, o
cristianismo foi transformado na religião oficial do Império romano.
Em 381, o Papa São Dâmaso decretou o dogma da “Santíssima TRINDADE”, as
Orações do “Credo” foram unificadas, e a Igreja de Cristo passou se chamar
“Igreja Católica”.
Em 382 d.C. por ordem do Papa São Jerônimo, foi produzido a “Vulgata”.
Em 383, o cristianismo tornou-se uma religião onde o martírio era prova de
conversão.
Em 385, O Talmud Yrushalim começou se escrito por Rabí Ashí
Desmascarando a Bíblia Volume II
179

Em 386, João Crisóstomo instituiu o Natal e chamou às Sagradas Escrituras de


“Bíblia”.
Em 389, Teófilo, hoje Santo Teófilo, que tinha o apoio do Imperador Teodósio, é
nomeado “Patriarca de Alexandria”, e inicia uma violenta campanha de
destruição de todos os Templos e Santuários não-cristãos. Atribui-se a Teófilo a
destruição dos “Templos de Mitríade” e de Dionísio.
Em 391, O Arcebispo Teófilo proibiu à existência de Templos pagãos, desmontou
o Templo de Serapis, e destruiu a Biblioteca de Alexandria. Ele achava que se
algum livro contestasse a Bíblia, este livro deveria ser destruído, e caso o livro
confirmasse o que a Bíblia mostra, o livro não teria serventia, pois já temos a
Bíblia, sendo assim, o melhor seria destruir todos os outros livros.
Em 394, o culto a Jesus Cristo foi substituído pela Missa.
No Século IV, os mapas da Palestina passaram a mostrar a Cidade de Nazaré; o
“Monte Horebe” passou se chamar Monte Sinai, e foi parar no Egito.
Em 400, a “Virgem Maria” foi proclamada a “Mãe Imaculada de Deus”. Paulino de
Nola tornou popular o “Sinal da Cruz” (feito no ar). E se passou rezar Missas pelos
defuntos.
Em 415, tendo se tornada maioria, os cristãos passaram de perseguidos a
perseguidores, e uma multidão, incitados pelos monges, assassinou Hipátia, a
bela, brilhante e carismática professora de matemática, filha de Theon de
Alexandria. O assassinato de Hipátia fez com que pesquisadores e filósofos
trocaram Alexandria pela Pérsia, Alexandria deixou de ser o grande centro de
ensino das ciências do Mundo Antigo, e o Ocidente mergulhou no obscurantismo,
do qual só saiu mais de 1000 anos depois.
Em 416, o Papa Inocêncio tornou obrigatório o Batismo infantil.
Em 431, durante o Concílio de Éfeso, foi decretada a “Maternidade divina da
Virgem Maria”, e a “Cruz de Copta” virou a “Cruz de Tropos”.
No século IV a “Quarta feira de Cinza” tornou-se “O Dia Penitencial”, em que
manifestamos nosso desejo pessoal de CONVERSÃO a Deus.
Em 440, foi sugerido que o Natal fosse comemorado em dezembro.
Em 451 o VII CONCÍLIO ECUMÊNICO de Calcedônia, decretou que, “A natureza
humana de Jesus foi absolvido pela sua divindade”.
Em 480, o Talmud babilônico foi criado, ao se juntar o Guemará com a Torá
escrita.
Em 500, já que o povo era iletrado, a Arte passou a funcionar como narrativa
bíblica, e os Sacerdotes começam a se vestir de forma diferenciada dos leigos.
Entre os Séculos IV e VI, os Padres bizantinos escolheram o local onde seria o
Monte Sinai, a Igreja aproveitou o desaparecimento das grandes bibliotecas e a
ausência da atividade editorial, para monopolizar a escrita e a informação, o povo
foi propositadamente deixado na ignorância, a leitura da Bíblia foi desencorajada,
e pouco a pouco, a Igreja foi impondo o seu domínio sobre a sociedade.
Desmascarando a Bíblia Volume II
180

Em 525, a orientação de se comemorar o Natal em 25 de dezembro tornou-se


obrigatória, e a data do nascimento de Jesus foi transformada no marco do
Calendário atual.
Em 526, a Convenção d.C. fez surgir o chamado "Marco Zero".
Em 527, o Imperador Justiniano mudou a sede do império para Roma.
Em 533, foi proposto “A virgindade perpetua da Virgem Maria”.
Em 590, Gregório, “O Grande”, torna-se o primeiro Monge a virar Papa.
No Século V, o termo "APÓCRIFO" foi cunhado por São Jerônimo, para designar os
livros que não faz parte de algum Cânon.
Em 601, os “07 PECADOS CAPITAIS” foram enumerados e agrupados pelo Papa
Gregório.
Em 607, depois do 2º Concílio de Constantinopla, o Imperador Phocas dá ao Bispo
de Roma o direito de primazia universal sobre a cristandade.
No século 06 d.C. no Sinai, no Mosteiro de Santa Catarina, foi fabricado o retrato
do Cristo Pantocrator do Sinai; um ícone, onde Jesus é representado como sendo:
jovem, da raça branca, bonito, alto, louro, com olhos azuis, e de cabelos longos,
lisos e castanhos...
Entre 609/614, as fogueiras que saldavam a chegada do Verão europeu, foram
transformadas pelo catolicismo na Festa de São João, Bonifácio IV converteu o
Panteão do Templo pagão na Igreja dedicada à “Virgem Maria”, e o “Halloween”
foi transformado no “Dia de todos os Santos”.
Entre 640, o Concílio regional do Latrão propôs que, a “Virgem Maria” concebeu
Jesus sem sêmen, por intermédio do “Espírito Santo”, que a “Virgem Maria” deu à
luz sem corrupção, e que a “Virgem Maria” permaneceu virgem...
Em 649, o Concílio Lateranense proclamou a “Virgindade Perpetua” da mãe de
Jesus.
Em 670, por ordem do Papa Vitaliano, a Missa passou a ser celebrada em latim.
Em 680, a Cruz deixou de ser o símbolo da morte para virar a logomarca do
cristianismo.
Em 723, o Califa Jesid proibiu a representação plástica de Deus e a dos Santos.
Em 723, São Bonifácio derrubou o “Carvalho sagrado” do Deus Odim, usou o
mesmo para construiu uma Capela e iniciou a cristianização da Germânia.
Em 731, o “Anno Domini” virou a expressão a.C. “Antes de Cristo”.
Em 756, Pepino “O Breve”, rei dos francos, doou as terras que originou o
Vaticano.
Em 758, as ordens religio$as do Oriente criaram a “Confissão auricular”.
Em 787, foi oficializado o Culto a Cruz, as Imagens e Relíquias de Santos, e Adriano
I decretou que, sejam condenados os que combatem o culto às Imagens.
Em 795, o Papa Leão III decretou que, o incenso faz parte do cerimonial da Igreja.
Em torno de 800 d.C. o “CARVALHO SAGRADO DE ODIN” foi substituindo pela
"Árvore de Natal”.
Desmascarando a Bíblia Volume II
181

Em 803, o Concílio de Mogúncia inventou a festa da Assunção da Virgem Maria.


Em 818, Pascácio Radberto, inventou a doutrina da Transubstanciação.
Em 830, teve inicio o costume de se usar "Água benta” e “Ramos bentos”.
Em 876, o Papa João VIII, instituiu a Quaresma.
Em 884, o Papa Adriano III aconselhou a canonização dos Santos.
Em 933, foi instituída a "canonização dos Santos”.
Em 998, foi criado o “Dia de Finados” e o Jejum durante a Quaresma.
Em 1000, foi inventada a Peregrinação, a Confissão auricular torna-se uma prática
confessional, a Missa passou a designar-se o Sacrifício de Jesus, a Igreja inventou
o "Eu te absolvo", e foi estabelecido que, o fim do mundo seria no ano de 1033.
Em 1003, o Papa João XVII inventou O dia em que se reza pelas Almas dos
defuntos·
Em 1033, não aconteceu o fim do mundo, e à profecia de São João não se
confirmou.
Em 1054, a Igreja Ortodoxa de Constantinopla se separou da Igreja de Roma.
Em 1059, por Nicolau I criou o Conclave, “Colégio de Cardeais”.
Em 1074, o Papa Gregório VII decretou a obrigatoriedade do celibato sacerdotal.
Em 1076, a INFALIBILIDADE do Papa foi declarada.
Em 1088, foi criada a Bíblia Hebraica Padrão, baseada em alguns textos
massoréticos.
Em 1090, Pedro o Ermitão, inventou o “Rosário”.
Em 1095, Urbano II criou as Indulgências, e começou os apelos para realizar as
Cruzadas.
Em 1125, a idéia da “Imaculada Concepção da Virgem Maria” foi confirmada.
Em 1164, Pedro Lombardo enumerou “Os Sete Sacramentos” da Igreja.
Em 1185, o Papa Lúcio III ordenou que os cidadãos jurassem fidelidade à Igreja e
entregassem os recalcitrantes.
Em 1190, teve inicio a venda do “Perdão”, das “Indulgências” e a remissão dos
Pecados.
Em 1200, a Hóstia substituiu a “Ceia do Senhor” nas cerimônias religio$a, e o Papa
passou a ser o representante daquele a quem pertence à Terra e os que nela
habitam.
Em 1215, o Papa Inocêncio III, instituiu a Missa e a Transubstanciação.
Em 1216, teve inicio a "Confissão auricular" (confissão de pecados aos Padres), e
durante o Concílio de Latrão, a abstinência sexual dos Padres tornou-se
obrigatória.
Em 1223, o Papa Gregório IX reiniciou a Inquisição e São Francisco de Assis
montou o primeiro “Presépio” vivo.
Em 1226, o Arcebispo inglês Estevão chamou de “Bíblia” o conjunto de livros
reunidos para formar tanto o Velho como o “Novo Testamento”.
Em 1227, por ordem de Gregório IX, a Campainha passou a fazer parte da Missa.
Desmascarando a Bíblia Volume II
182

Em 1229, ficou proibido à leitura da Bíblia e de vários livros não autorizados, e o


Concílio de Toulouse estabeleceu as bases da nova Inquisição, que foi promulgada
por Gregório IX, em 1232.
Em 1264, o Papa Urbano IV, instituiu a “Festa de Corpus Christi”.
No século XIII, por influencia de São Tomas de Aquino, a Igreja adotou que a Terra
é o centro do Universo.
No Século XIII textos da Bíblia foram traduzidos para o português por Dom Dinis.
Em 1300, foi decretado que, para a “Salvação” é necessário a submissão ao
Pontífice romano.
Em 1304, o florentino Giotto di Bondone, criou o afresco “Estrela de Belém”.
Em 1306, desabou a proibição de só se poder retratar os Santos e Anjos.
Em 1311, teve inicio a primeira “Procissão do Santíssimo Sacramento”.

Em 1317, começou ser ensinada aos fieis a Oração da “Ave-Maria”.


Em 1360, a “Hóstia sagrada” começou ser levada durante as Procissões.
Em 1440, o Concílio de Florença decidiu que o matrimônio cristão é indissolúvel e
o sétimo Sacramento.
Em 1414, o Concílio de Constança determinou que o Vinho fosse retirado do
cerimonial da Missa, e que somente a Hóstia passaria ser servida aos fiéis.
Em 1439, o severo Papa Eugênio IV oficializou a idéia do “Purgatório”, é usou o
Purgatório como forma de vender indulgencias. Foi Dante Alighieri quem em
torno de 1309, na “Divina Comédia”, inventado o PURGATÓRIO.
Em 1452, o Papa Nicolau V, autorizou Portugal escravizar as Nações que fossem
encontradas, e Johann Gutenberg publicou a primeira Bíblia impressa, sendo que
a Bíblia de Gutenberg não tinha Capa, Índice, Numeração de páginas ou algum
recurso que a diferencie do trabalho realizado pelos copistas, pois no início
Gutenberg não teve a intenção de fazer um trabalho superior aos dos copistas,
mas sim, de popularizar a leitura da Bíblia Sagrada.
Em 1484, foram autorizados os Processos contra bruxas.
No século XIV, os Cruzados inventaram a “Via-Sacra”, que até hoje é visitada
pelos turistas.
Desmascarando a Bíblia Volume II
183

Em 1517, Lutero rebelou-se contra a venda de Indulgências e a remissão dos


pecados.
Em 1522, Lutero traduziu o “Novo Testamento” e publicou a primeira Bíblia em
alemão.
Em 1540, o saber tornou-se uma propriedade exclusiva de Deus, e só Deus
poderia divulgar.
Em 1543, Copérnico contestou a versão de que, “O Sol gira em torno da Terra”.
Em 1546, durante o Concílio de Trento, São Roberto Belarmino, com a finalidade
de aliciar os que se apoiam na vã ilusão de que se poderia ir para o Céu, redigiu o
Catecismo. Os livros apócrifos “Tobias”, Judith, Sabedoria, Macabeus I e II,
Eclesiástico e Baruque foram anexados a Bíblia; e se decretou “Que sejam
considerados condenados todos os que não crêem na Bíblia”.
Em 1551, o trigo e o vinho da Hóstia, viraram o Sangue e a Carne de Jesus.
Em 1560, foram listadas “As 07 Virtudes Capitais”, para se opor aos “Pecados
Capitais”.
Em 1563, o Concílio de Trento definiu que, a Tradição é tão valiosa como a Palavra
de Deus. E alguns livros apócrifos foram aceitos como canônicos.
Em 1572, na NOITE DE S.BARTOLOMEU, 70.000 protestantes foram martirizados.
Em 1592, o Papa Clemente VIII, autorizou publicar a primeira Bíblia com os
apócrifos.
Em 17 de fevereiro de 1600, o Padre Giordano Bruno foi queimado vivo na
fogueira, por afirmar que haveria vida em outros planetas.
Em 1609, Galileu é preso por afirmar que a Terra gira ao redor do Sol.
Em 1611, foi publicado a Bíblia do Rei Jaime.
Em 1629, “A Bíblia das Igrejas reformada” excluí os apócrifos nas suas edições.
Em 1633, São Roberto Belarmino adaptou o Catecismo aos costumes da época.
Em 1654, o Bispo Anglicano James Ussher, estudando as cronologias bíblicas,
concluiu que “Deus criou o mundo em outubro de 4004 a.C”. Ussher errou feio,
mas foi Ussher quem alastrou a expressão a.C. "Antes de Cristo", que usamos.
Em 1707, no Brasil, os seguidores das religiões não cristãos passaram a ser
perseguidos, e o Estado impôs o cristianismo.
Desmascarando a Bíblia Volume II
184

Em 1753, foi publicada a primeira Bíblia em português, por João Ferreira de


Almeida.
Em 1761, a Inquisição foi extinta no Brasil.
Em 1784, o Racionalismo ajudou demolir as Legislações contra as bruxas.
No Século XVIII, teve inicio o culto a Nossa Senhora Aparecida, e os ovos de
chocolate se tornaram o símbolo da Páscoa cristã.
Em 1826, o Papa Leão XII, decretou que, São Pedro é o Padroeiro do Brasil.
Em 1854, foi inventado o dogma da “Imaculada Concepção”.
Em 1855, as velas de ceras começaram a ser substituídas por velas de parafinas.
Em 1870, foi inventada a infalibilidade do Papa, em questões de fé e moral.
Em 1881, foi publicado a Bíblia da Igreja Anglicana.
Em 1888, graças a “Lei Áurea”, os pretos passaram a poder entrar nas Igrejas dos
brancos.
Após o Século 19, apesar do conhecimento arqueológico sobre Jesus ser falso e
nulo, o “marianismo” se intensificou.
Em 1890, foi decretada a separação entre a Igreja e o Estado Brasileiro
Em 1901, foi publicada a versão Padrão Americana da Bíblia.
Em 1908, o TRIBUNAL DA SANTA INQUISIÇÃO mudou o nome para
“CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ”.
Em 1929, o Vaticano foi criado através de um acordo entre a Santa Sé e o
Mussolini. Sendo que por se apresentar como Estado, o Vaticano obteve uma
relação de prerrogativas e de privilégios frente às outras religiões da sociedade.
Em 1930, o Papa Pio XI decretou que Nossa Senhora Aparecida é a “Padroeira do
Brasil”.
Em 1945, São Carlos aboliu o Jejum eucarístico.
Em 1950, o Papa Pio XII proclamou que, A “Virgem Maria” subiu ao Céu em corpo
e Alma.
Em 1952, a versão padrão americana da Bíblia, foi revisada e atualizada.
Em 1960, foi extinta a discriminação e a humilhação de, nas “Sextas-feiras Santas”
se orar pelos “pérfidos judeus”.
Entre 1962-1965, durante o Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI determinou que
a Missa Passasse a ser celebrada no idioma de cada comunidade, e não mais em
latim, e que ao celebrar a Missa o Sacerdote evitasse ficar de costas para os fiéis...
Em 1963, a Igreja Católica deixou de cultuar São Jorge.
Em 1965, a Missa deixou de ser celebrada em latim, e o Concílio Vaticano II,
publicou um documento onde a Paixão de Cristo não poderia, mas ser imputado a
todos os judeus e nem aos judeus de hoje.
Desmascarando a Bíblia Volume II
185

Em 30 de junho de 1980, embora também se comemorasse o Descobrimento


da América, o Dia da criança, o 159º ano da Independência e o 92º ano da
República brasileira, o “Presidente” militar do Brasil João Batista de Oliveira
Figueiredo, através da LEI 6.802, para agradecer a visita ao Brasil do Papa João
Paulo II, declarou feriado nacional o dia 12 de outubro, para culto público e oficial
a Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil.
Em 1983, a Igreja reconheceu que “a Terra gira ao redor do Sol”.
Em 1984, a Itália aprovou o Divórcio, a obrigatoriedade do ensino religioso foi
abolida, e o Vaticano perdeu o título de "Cidade Sagrada".
Em 1989, a necessidade de se Comungar em jejum foi abolida.
Em 1992, João Paulo II afirmou que a teoria do Galileu era justa.
Em 1993, saiu uma versão nova da Bíblia que já não têm diversos absurdos.
Em 1995, apesar das DST, o Papa voltou a condenar o uso de preservativos.
Em 1999, os católicos e luteranos tentaram se reconciliar, e Mark Miravalles pediu
que o Papa proclamasse que a “Virgem Maria” é a Quarta pessoa da Trindade
cristã, e uma Co-Redentora.
Em 2000, O mundo não acabou! O Demônio não foi solto! E Jesus Cristo não
retornou...
Em 2002, foi concluída a tradução dos 813 “Manuscritos do Mar Morto”, sem que
se tenha achado provas da lendária Ressurreição de Jesus Cristo ou da sua
mitológica existência.
Em 2009, a I Conferencia Religiosa internacional sobre o criacionismo x
evolucionismo e a Universidade Gregoriana de Roma, concluíram que não há
como negar a Evolução...

Um em cada três religiosos se sente “sufocado” pela tecnologia.


Além disso, tudo que é inovador dá trabalho e tem uma forte
oposição dos que não estão preparados para as inovações.
Quando se tenta fazer alguma coisa nova ou diferente, alguém
sempre irá discordar; essa é uma das Leis da vida, e poucos têm
estrutura psicológica e força mental para aceitar a REALIDADE.
E como o novo precisar chamar a atenção, conquistar, ter
atrativos e superar o antigo, enganam-se os que pensam que as
inovações são aplaudidas, pois apesar da realidade ser o “Poder
Supremo”; mudar seria um processo longo, perigoso e que
precisa vencer as dificuldades criadas pelos prejudicados.
Desmascarando a Bíblia Volume II
186

Des da Mesopotâmia a Oração “Pai Nosso” já era rezada, e se dividia em


03 partes: INVOCAÇÃO, ENTREGA e AGRADECIMENTO.

Oração o “Pai Nosso” em Aramaiyt G'lilaya.

Avunan d'bishmaya Yeticadash sh'mach


Nosso Pai Celestial Santificado seu Teu Nome
“PAI NOSSO” Aramaico
Tite malcutach Yehie sevionach para o português
Venha o Teu Reino Seja [feita] a Tua vontade
Nosso Pai Celestial
Heicama d'bishmaya af bar'a Santificado seu Teu Nome
Na terra assim como o é nos céus Venha o Teu Reino Seja
Hab lan lachma d'sunchanan yaomana feita a Tua vontade
Na terra assim como o é
Nosso pão diário, dá-nos hoje
nos céus
Nosso pão diário, dá-nos
U'ashvuk lan hoveinan hoje
Perdoa as nossas dívidas Perdoa as nossas dívidas
Heicama d'af enan shbaknan lichayoveinan Assim como nós,
Assim como nós, perdoamos os nossos devedores perdoamos os nossos
devedores
Ula T'ilan linissiuna E não nos conduza à
E não nos conduza à tentação tentação
Ela patsian min bishta Mas livra-nos do mal
Pois Teu é o Reino,
Mas livra-nos do mal
e o Poder
e a Glória Pelo século dos
Mitul dilach'hi malcuta séculos, Amém.
Pois Teu é o Reino,
U'cheila
e o Poder
u'teshbuchta L'Alam 'Almin
e a Glória Pelo século dos séculos, Amém.
Desmascarando a Bíblia Volume II
187

Os “10 Mandamentos de Moisés” são plágios

Séculos antes de Moisés apresentar os seus “10 Mandamentos”, já existiam, o


“Código de Urukagina”; o “Código de Hamurabi”; as 42 Leis de Maat, a Deusa da
Verdade, filha de Ra; o “Papiro Nu” dos egípcios; o Feitiço 125 do “Livro dos
Mortos”; as Mitzvot Positivas (mitzvot assê), obrigação de fazer e as Mitzvot
Negativas (mitzvot ló tassê), obrigação de não fazer dos hebreus; os “Dez
mandamentos” da religião brâmane, e as "Instruções de Shuruppak".

Sendo que os Pecados do Corpo eram:


A Igreja aboliu tanto o 20
I – Bater. Mandamento de Moisés “Não farás
II – Matar. para ti imagens de escultura”, como
III – Roubar. o 40 Mandamento, “Lembra-te do
IV – Violar mulheres. dia de sábado, para santificá-lo”.
E dividiu o 90 Mandamento em dois.
Os Pecados da Palavra eram:
V - Ser falso ou dissimulado.
VI – Mentir.
VII – Injuriar.

E os Pecados da Vontade eram:

VIII – Desejar o mal.


IX – Cobiçar o bem alheio.
X – Não ter dó dos outros.

Com os “MANDAMENTOS” DOS BRÂMANES se fabricou os 10 MANDAMENTOS DE


MOISÉS, e:
Desmascarando a Bíblia Volume II
188

BATER, virou, “HONRARÁS PAI E MÃE”!


NÃO MATAR seu semelhante, virou, “NÃO MATARÁS”!
NÃO ROUBAR, virou, “NÃO FURTARÁS”!
NÃO VIOLAR MULHERES, virou, “NÃO ADULTERARÁS”!
NÃO SER FALSO, virou, “NÃO DARÁS FALSO TESTEMUNHO”!
NÃO MENTIR, virou, “NÃO MENTIRÁS”!
NÃO INJURIAR, virou, “ADORARÁS UM SÓ DEUS”!
NÃO DESEJAR O MAL, virou, “NÃO DESEJARAS O MAL A OUTREM”!
NÃO COBIÇAR O BEM ALHEIO, virou, “NÃO COBIÇARÁS A MULHER DO PRÓXIMO”!
E TER DÓ DOS OUTROS, virou, “AMARÁS AO PRÓXIMO COMO A TI MESMO”!

A Bíblia afirma que Moisés recebeu os 10 Mandamentos diretamente de


Deus, mas na verdade os 10 Mandamentos foram copiados dos Sumérios.

A prova está nas "Instruções de Shuruppak" de 3.000 anos a.C.


Seu conteúdo é similar aos 10 mandamentos da Bíblia, porém foi escrito
muito ANTES do mitológico Êxodo bíblico.

O que está escrito nele:

3° mandamento - Não amaldiçoarás de maneira veemente


6° mandamento - Não matarás
7° mandamento - Não ria ou se sente em quarto com uma mulher casada
8° mandamento - Não roube nem assalte
9° mandamento - Não cuspa mentiras
Desmascarando a Bíblia Volume II
189

Os Evangelhos são falsificações


O Evangelho de Marco é uma
fraude. Marcos narrou dia-a- dia,
a última semana de Jesus, sem ter
conhecido Jesus; sem ter sido
uma testemunha ocular, “tendo
escrito” 40 anos depois do que
narrou, e cometeu erros de
Geografia e de costumes.

Como Jesus nunca escreveu nada, as versões do “Novo Testamento” puderam ser
alteradas à vontade. E foi isso o que muitos fizeram, mas sempre “Em nome de
Jesus”. Várias lendas foram incorporadas aos Evangelhos que passaram a ser
chamados de “Canônicos”. Esfriou-se a expectativa do fim do mundo acontecer.
Reacendeu-se a esperança de se poder ir para o Céu. E foi produzido um
“TESTAMENTO NOVO” onde os bens alheios são respeitados, se incentiva a
confiança mútua, se pune a quebra de confiança, se garante Justiça ao acusado, e o
antigo Deus da agricultura Marte que virou brutal Deus da guerra Ares foi trocado
pelo bondoso e recém criado Deus Jesus Cristo, que promete a vida eterna após a
nossa morte...

O Evangelho Canônico de Marcos foi escrito por alguém que tudo fez para evitar
que Jesus fosse considerado um insano. Começou ser escrito próximo ao ano 70,
quando o cristianismo teria menos de 700 devotos. E não foi escrito por seu
suposto “autor”. Com o passar dos anos, os lideres religioso transformaram o
Marcos num dos principais autores dos Evangelhos. Mesmo Mateus não tendo sido
uma testemunha ocular, tendo recorrido ao plágio de outras lendas, e tendo
interpretado o que já teria sido relatado por outras culturas.
Além da Segunda Vinda do Messias equivaler a alguém TESTEMUNHAR A SÍ
PRÓPRIO, e a afirmação cristã de que, os critérios até hoje não preenchidos serão
todos resolvidos em alguma suposta futura “Segunda vinda” ser falso, pois o
conceito do Mashiach (Messias) chegar duas vezes não tem base escritural. A
versão cristã não vale como prova, e se os Cristãos pretendem alegar que Jesus e o
Messias Judaico, a versão Cristã tem que ser confirmada pelo Tanach Judaico.

Para que a nova religião fosse assimilada pela elite de Roma, a responsabilidade
pelo assassinato de Jesus passou dos romanos para os hebreus. Jesus foi
transformado no Filho de Deus, (no “Cristo”).
Desmascarando a Bíblia Volume II
190

O Evangelho de Mateus foi remodelado por Jerônimo de Strídon

Foi o Bispo de Hierápolis Abércio Marcelo (120- 192), quem no Século II propôs que
um dos Evangelhos sinópticos fosse considerado como tendo sido escrito por
Mateus. E foi Abércio quem remodelou o Evangelho de “Mateus” ao gosto da
ordoxia cristã. Baur provou que as Epístolas são anteriores aos Evangelhos, e que o
Evangelho atribuído a Mateus foi escrito cerca de três gerações depois da suposta
crucificação, por alguém que viveu em Antioquia na Síria, teria escrito no grego
Kôine, e não no grego clássico, e teria escrito em aproximadamente 90 a.C..

Quem virou “Marcos”, tendo escrito para os romanos, apresentou Jesus como
Servo de Deus. Já quem virou “João” tendo escrito para todos, apresentou Jesus
Cristo como sendo o “Filho de Deus”.
O Novo Testamento é a versão que Jerônimo e seus ajudantes selecionaram,
divulgaram, e ao terminar “selaram”, com a "ameaça" de que ninguém ouse
acrescentar ou diminuir o que foi revelado a respeito de Jesus o Cristo.

Além dos psicólogos explicarem que, quando alguém mente é comum que se de
detalhes, como forma de tentar convencer os crédulos. O argumento mais
poderoso contra a reengenharia bíblica e a autenticidade dos Evangelhos seria o
fato de que todos os Versículos apresentados como “INSPIRADOS”, antes de
chegarem à sua forma atual passaram por longas e complexas elaborações!
No início a Bíblia era escrita na TERCEIRA PESSOA do SINGULAR, como
se o Deus Javé falasse diretamente ao seu povo, sem intermediários e sem
preocupações com a Geografia, a Paleontologia ou a Geologia; pois a Bíblia é
a versão da atividade do Deus dos hebreus, no decurso da vida de um povo;
que descreveu a criação e as questões fundamentais da vida ao seu modo, e
sem preocupações com a realidade ou as Leis que governam o Universo.
Mas para transferir os erros doutrinários para os “tradutores” e revisores, à
medida que a cultura humana foi se desenvolvendo usaram-se os truques
retóricos e literários de passar o Tratamento Gramatical da Terceira para a
Primeira ou Segunda pessoa.
Desmascarando a Bíblia Volume II
191

Ao serem apresentados aos cristãos, os Evangelhos estariam repletos de fantasias


e contradições, quanto às datas, lugares e explicações. Teriam erros de geográfico
e pretendiam dar cunho de realidade aos velhos e pueris arranjos feitos pelos
profetas. Como a chegada do Mashiach resultaria no fim da maldade e das
injustiças, e não existe profecia sobre a Prisão, a Tortura, o Assassinato ou a
Ascensão do Mashiach, as versões sobre a “Matança dos Inocentes”, e sobre Jesus
ter sido traído, preso, executado e revivido, seria uma farsa. Sendo que após
séculos, e observando que faltava algo, para que os iludidos acreditassem em
Jesus, alguém incluiu o Capítulo da Ressurreição no Evangelho de Marcos.

As contradições e a reengenharia bíblica se avolumariam, à medida que


verificamos os esforços de compactuar com os sonhos infantis de uma população
que se dizia inspirada pelo “Espírito Santo”; pois o Espírito Santo é só uma ficção
religio$a, para se opor a mitologia dos humanos serem disputados por dois
Espíritos opositores entre si, que seriam o Espírito do Bem e o Espírito do MAL.

A TRADIÇÃO e a REVELAÇÃO são as 02 formas mais comum de transmitir as crenças


religiosas, sendo que a RELEVAÇÂO é posterior a TRADIÇÂO e necessita de alguma
versão anterior para ser interpretada.

Se a Bíblia é a palavra de Deus, por que precisou ser revisada várias vezes, e por
que a Bíblia passou da TERCEIRA PESSOA do SINGULAR para a Primeira?

Após 457 a.C., Esdras (se passando por Moisés), teria escrito o Velho Testamento.
Em torno de 323 d.C. foi produzido o “Novo Testamento”.
Em 1524 a.C. Lutero criou a Bíblia dos protestantes.
Em 1250 d.C. o Cardeal Hugo de Sancto Caro dividiu a Bíblia em Capítulos.
Em 1189, d.C. Robert Stephen Langton dividiu a Bíblia em 31.173 Versículos.
Sendo que hoje em dia, cada grupo cristão tem a sua própria Bíblia!

Foram realizados 02 Cânones do Antigo Testamento: o Alexandrino, também


chamado de Septuaginta, que foi feito no séc. III a.C, em Alexandria. E o “Concílio
de Jâmnia”, que foi realizado no Sul da Palestina, em I d.C. Sendo que vários livros
escritos antes do “Concílio de Jâmnia”, são posteriores ao Sínodo de Jâmnia (ou
Jabnes), que foi liderado pelo rabino Yochanan Bem Zakai.

Além da Bíblia não ser o único livro que reivindica ser a palavra de algum deus, mas
apenas mais um entre muitos outros, como o Alcorão, o Livro Egípcio dos Mortos,
O Vedas, O Bhagavtah Guita, o Adi Granth, o Purvas, e o Livro de Mórmon, entre
outros. Os argumentos utilizados pelos defensores da bíblia também são usado por
outros livros, e algumas vezes até com ainda mais autoridade.
Acreditar nas crendices bíblicas seria um contra-senso e uma ingenuidade.
Desmascarando a Bíblia Volume II
192

Para fabricar o “Novo Testamento” foi preciso mais de 300 anos

Como as afirmações existentes


no Evangelho de Filipe não
agradaram a Igreja, e o
Evangelho de Filipe não tinha
atrativos para o cristianismo, o
Evangelho de Filipe foi
considerado agnóstico.

Por que entre tantos textos que foram escritos só os 4 Evangelhos seriam
verdadeiros, se só de Pergaminhos, Papiros e Manuscritos, os arqueólogos já
encontraram mais de 5000, e com versões diferentes? Além disso, os 4 Evangelhos
não provem de testemunhas oculares, mas sim, de versões de segunda mão,
escritas pelos que desejaram alastrar a crença no suposto Deus Jesus Cristo...

Os Evangelhos só foram escritos depois que o Templo de Jerusalém foi destruído


em 70 d.C. por Titus Flávio e diversas facções do judaísmo desapareceram. Sendo
que o “Novo Testamento” precisou de muitos anos para ficar pronto, as narrativas
tiveram que ser escolhidas, juntadas e remodeladas. Os Evangelhos de Mateus,
Marcos e Lucas seriam do tipo Sinótico, que quer dizer "com os mesmos olhos".
Teriam mais ou menos a mesma forma. Tratariam das mesmas passagens. Teriam a
mesma visão de Jesus. E seriam todos contemporâneos. Vários estudos provam
que, os Evangelhos seriam pseudo-epigráficos, ou seja, falsamente atribuídos aos
escritores bíblicos.
A façanha de criar a “Bíblia escrita” começado em torno do ano 473 a.C., quando
Esdras se passou por Moisés, mas só em 397 no Concílio Geral de Cartago foi que
o Novo Testamento nasceu. Além disso, a antiga Bíblia judaica era bem diferente
da moderna Bíblia cristã atual.
Tanto o Evangelho de Lucas como o de Mateus foram escritos por quem usou o
pseudônimo de Marcos, para escrever os outros 02 Evangelhos. Já o Evangelho
atribuído a João, tem uma visão voltada para um Cristo humanizado, e é o único
que narra à lenda onde Jesus reviveu Lázaro.
Assim que o Evangelho de Filipe foi encontrado, em 1945, num antigo mosteiro do
Monte Athos na Grécia, em meio a outros manuscritos. Verificou-se que Filipe
afirmava que, entre as não casadas, só as virgens entrariam no Paraíso. Além disso,
no Evangelho de Filipe foi encontrado o relato de que, Jesus expressava amor por
Mariamne, que seria a Maria Madalena ou Maria de Bethany.
Desmascarando a Bíblia Volume II
193

A “Septuaginta” foi um trabalho que durou décadas

A Septuaginta gastou dezenas de anos para ser concluída, até porque, o


hebraico antigo é uma língua difícil de ser lida, e os hebreus se recusaram
traduzir os seus Manuscritos Sagrados, para línguas onde os incrédulos
pudessem contestar as versões bíblicas. Para a Escola de Jâmnia, a versão do
escritor Aresteas, de que em 285 a. C., a Torah foi traduzida em 72 dias, por 72
sábios (Septuaginta), não passa de um dramalhão.
Ainda que os 72 sábios (06 sábios de cada uma das 12 tribos dispersas de Israel)
pudessem ser reunidos, como o Deuteronômio 17:18; 31:25-26, e Malaquias 2:7,
afirmam que a tribo encarregada das Escrituras era a tribo de Levi, os sábios
hebreus das outras 11 tribos jamais traduziriam o seu tesouro mais santo.
O Rei egípcio Ptolomeu II, para enriquecer a famosa Biblioteca que o seu pai havia
fundado, só mandou traduzir o Pentateuco. Como na época se acreditava que as
Entidades tinham o poder de engravidar mulheres, ao se traduzir a Septuaginta,
em vez dos tradutores traduzirem que, “O Eterno vos dará um sinal: eis que uma
mulher jovem grávida dará à luz a um filho e o chamará Emanuel”; a palavra
“Moça jovem” foi traduzida por "Virgem". “Vetus Latina” era o nome dado aos
textos bíblicos traduzidos para o latim, anteriores a 410 d.C. quando a Vulgata foi
traduzida para o latim por Eusebius Hyeronimus, (São Jerônimo).

Em 553 d.C., para agradar a sua “esposa” Teodora, que a Igreja Ortodoxa
transformou em Santa, (e tinha pavor de reencarnar em circunstâncias penosas),
Justiniano I, usou o II Concílio de Constantinopla para declarar que a
reencarnação era anátema. E substituiu a Palingenesia (do grego palin= de novo;
genes= nascer), ou “Lei do Carma”, que vigorava des dos tempos primordiais, pela
mitológica “Ressurreição cristã”. Com a invenção da Prensa, a Bíblia foi traduzida
para o antigo Saxão, para o Copta, para o Gótico, para o Armênio, para o
Georgiano, o Etíope, o Árabe, o Espanhol e finalmente para o português. Sendo
que no final do século XIII, Dom Dinis traduziu alguns textos, que precisou ser
adaptado para as versões modernas em uso. A Paleografia, (o estudo da escrita
antiga), prova que o idioma que se falava antigamente e o que se escrevia, eram
diferente do atual não só no som e no vocabulário, mas também na ortografia, na
caligrafia, nas gírias, nos salamaleques e nos modismos.
Desmascarando a Bíblia Volume II
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A estátua da “Senhora Aparecida” é uma farsa

Por que Nossa Senhora só “aparece” nos países católicos?


Ela também deveria aparecer onde NÃO se acredita nela; para provar que
existe! E possibilitar que os sem os benefícios da fé possam vim a ser crente.
No livro “A Senhora Aparecida”, Edições Caminho de Damasco Ltda, SP, 1988; e
cerca de mais outros 40 livros, o ex-sacerdote, Dr. Aníbal Pereira dos Reis,
ordenado em 1949, e formado em Teologia e Ciências Jurídicas pela Pontifica
Universidade Católica de São Paulo, denunciou que a estátua da “Senhora
Aparecida” da Cidade de Aparecida, que se separou da Cidade de
Guaratinguetá, é virou a "Capital Mariana da Fé", é uma fraude, e trata-se de
uma armação feita em 1743 pelo Padre João de Morais e Aguiar.

O ex sacerdote Aníbal, pesquisando no Arquivo da Cúria Metropolitana de


Aparecida e no Livro do Tombo da Paróquia de Santo Antônio de Guaratinguetá,
descobriu que o padre José Alves Vilela colocou uma pequena imagem de mulher
no Rio Paraíba do Sul, e planejadamente iniciou tanto a manipulação como a
divulgação dos supostos milagres atribuídos a “Nossa Senhora Aparecida.
Quando a “Santa” ficou famosa, a antiga estátua de barro roxo foi trocada por
outra mais bonita, feita de barro cinza claro, medindo 39 centímetros e pesando
aproximadamente 4,5 kg.

Estudando o material e o estilo da imagem, o Dr. Pedro de Oliveira Neto e alguns


estudiosos, concluíram que a primeira imagem foi esculpida em 1650,
provavelmente no Mosteiro Beneditino de Santana de Parnaíba, SP. E devido ao
sincretismo religioso, de se associar a imagem à de Nossa senhora com algum
orixá, especialmente aos que estão associados às águas, quando a imagem que
faria parte de algum Oratório familiar, quebrou o pescoço, ela teria sido lançada
ao Rio, na esperança de se obter peixe, riquezas, etc.

Nos anos 70, o Bispo de São Paulo, Dom Agnelo Ross, ao discordar que o maior
pesquisador do catolicismo brasileiro, fosse eliminado, por recomendação da
“Sagrada congregação de Roma”, teria salvado a vida do ex Padre Aníbal.
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SE VOCÊ ESCAPOU DA “PRISÃO RELIGIOSA” E TEM


FORÇAS PARA SE LIBERTAR DO JUGO CRISTÃO,
SEJA BEM-VINDO AO MUNDO REAL.

S ó chegamos ao ponto em que hoje estamos porque alguns dos nossos


antepassados tiveram a coragem e a determinação de compartilhar
as suas descobertas com as sociedades em que viveram; e porque a
inteligência, o conhecimento, a necessidade de se adaptar, assim como a
curiosidade de investigar, são as fontes da força humana.
Sendo assim, quando algum ateu descobre algo, fica sabendo de algum
fato relevante, ou sua “voz interior” grita para ser ouvida, o mesmo teria o
direito de poder compartilhar as suas idéias e descobertas com os outros.

Eu agradeço os comentários, as críticas e as correções que recebi dos


participantes do “Yahoo Respostas”, pois foram elas que me possibilitaram
corrigir, melhorar e produzir o PDF “DESMASCARANDO a BÍBLIA”.
E como gratidão autoriza que o conteúdo do meu livro/PDF seja xerocado
e traduzido para outros idiomas, desde que o meu nome seja citado, e o
objetivo dos novos “autores” seja o de divulgar os meus comentários.

Procurem ser criativos; copiem, divulguem, insiram ilustrações que tornem


os artigos mais fáceis de entender, anexem desenhos e faça um bom
proveito do meu PDF/livro virtual “DESMASCARANDO a BÍBLIA”.
Pois embora tenha sido possível escrevê-lo e colocá-lo no ciberespaço em
poucos dias, através do livro “DESMASCARANDO a BÍBLIA Volume I” e
Volume II são mostrados vários conhecimentos que levaram milhares de
anos para serem compreendidos.
Desmascarando a Bíblia Volume II
196

OUTROS PDFS DO LISANDRO HUBRIS

Provas de que o “Santo Sudário” é uma fraude

A imagem que aparece no sudário é de um IDOSO, e para que a “mortalha da vez” fosse
verdadeira, a imagem de Jesus Cristo deveria apresentar o biótipo de um Judeu jovem e
não mostrar um idoso de olhos azuis, pele clara, cabelos lisos e longos.

DESMASCARANDO A BÍBLIA VOLUME I

Já que “Só 144 mil serão escolhidos”, o “Sacrifício” de Jesus NÃO PRESTOU, e a maioria irá
para o Inferno; principalmente os pecadores anteriores que não foram atingidos
pela salvação da crucificação.

http://pt.calameo.com/read/00034268051d0e4d0af03

MOISÉS NUNCA EXISTIU

Lisandro Hubris
Editora t.calameo.com/upload 2010 Brasil

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