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Banco de questões

História

7º ano

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História 7º ano
Banco de questões

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Lécio Cordeiro

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Departamento editorial

Projeto gráfico, pesquisa iconográfica e editoração


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Allegro Digital

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Capítulo 1
O islamismo: do nascimento à sua
expansão

1. (Enem–Adaptada) Observe a imagem a seguir:

A memória recuperada pela autora apresenta relação entre:


a. conflito trabalhista e engajamento sindical.
b. organização familiar e proteção à infância.
c. centralização econômica e pregação religiosa.
d. estrutura educacional e desigualdade de renda.
e. transformação política e modificação de costumes.

2. muçulmana, ou do islã, há vários fato-


(FGV) Para explicar a rápida expansão nicos descentralizados, que sucederam o
Império Romano.
res. Qual dos tópicos a seguir não é explica- e. O estímulo muçulmano à guerra santa
tivo disso? (jihad), coordenado pelos califas, em nome
da expansão da fé islâmica.
a. O crescimento demográfico da popula-
ção árabe, que pressionava o povo a pro-

3. gado por Maomé entre os árabes da Pe-


curar terras favoráveis à agricultura. (UFRN–Adaptada) O islamismo foi pre-

b. A fraqueza defensiva do Ocidente, de- nínsula Arábica e hoje está presente em vá-
vido à política de paz e tolerância da Igre- rias partes do mundo. A religião islâmica é
ja Católica. conhecida:
c. O Império Bizantino e o Império Persa
guerrearam durante séculos, enfraquecen- a. pela crença em um profeta; não cultuar
do-se mutuamente. imagens; dar esmolas.
d. No Ocidente, a expansão árabe soube b. pela crença em vários deuses; ausência
aproveitar as fraquezas dos Estados germâ- de disputas territoriais; culto de imagens.
3

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6. de 29 de janeiro de 2017, que registrou
c. pela prática da jihad (guerra santa); (UFTM–Adaptada) Observe a fotografia
crença em vários profetas; dar esmolas.
peregrinos no círculo da Caaba na Grande
d. pela realização de cinco orações ao
Mesquita, em Meca, Arábia Saudita.
dia; ser considerada uma religião revelada;

hikrcn/Shutterstock.com
crença em santos e anjos.
e. por restringir sua influência apenas à
Península Arábica; crença em Alá e Mao-
mé; se opor a conflitos relacionados a ou-
tras crenças.

4. que é de origem latina, possui inúmeras


(Fuvest–Adaptada) A língua portuguesa,

palavras que provêm do árabe. Assinale a


alternativa que apresenta dois exemplos de
No islamismo, que conta com milhões de
palavras que utilizamos e possuem origem
adeptos no mundo contemporâneo, a pere-
árabe.
grinação:
a. Samba e moleque.
a. é sinônimo de guerra santa e deve ser
b. Quitanda e quilombo. realizada por convocação de um aiatolá.
c. Politeísmo e fobia. b. foi instituída após a morte de Maomé,
d. Algarismo e açúcar. para homenagear o fundador do islamismo.

e. Geometria e demiurgo. c. deve ser realizada pelo menos uma vez


na vida, pelos fiéis com condições físicas e
financeiras.
5.
(Enem) Existe uma regra religiosa, aceita
pelos praticantes do judaísmo e do isla- d. exige grande sacrifício, pois o fiel deve
mismo, que proíbe o consumo de carne de conservar-se em jejum durante todo o pe-
porco. Estabelecida na Antiguidade, quando ríodo.
os judeus viviam em regiões áridas, foi ado- e. dificultou a expansão do islamismo pa-
tada, séculos depois, por árabes islamizados, ra além do Oriente Médio, pelas obriga-
que também eram povos do deserto. ções que impunha.

7.
Essa regra pode ser entendida como: (IFSP–Adaptada) Segundo o historia-
dor Demant, “em princípio, Maomé
a. uma demonstração de que o islamismo
conseguiu converter à nova fé a esposa
é um ramo do judaísmo tradicional.
e alguns amigos. Seu primeiro núcleo de
b. um indício de que a carne de porco era ouvintes foi mínimo, mas suficiente para
rejeitada em toda a Ásia. irritar a elite comercial de Meca, cuja ren-
c. uma certeza de que do judaísmo surgiu da do turismo religioso foi ameaçada pela
o islamismo. insistência de Maomé em destruir as ima-
gens dos deuses politeístas. A repressão
d. uma prova de que a carne do porco era contra essa pequena e primeira comuni-
largamente consumida fora das regiões ári- dade muçulmana o levou a fugir com seus
das. seguidores, no ano de 622 d.C., para outra
e. uma crença antiga de que o porco é um cidade, mais aberta às suas demandas: Iatreb,
animal impuro. desde então nomeada de Al-Medina (a Ci-

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Anotações
dade), situada a 300 quilômetros ao norte
de Meca.
(DEMANT, Peter. O mundo muçulmano. São Paulo: Contexto,
2011, p. 26).

Com base na situação descrita sobre a fuga


do fundador do islã, o profeta Maomé, é cor-
reto o que se afirma em:
a. Sua fuga é conhecida como a jihad (lu-
ta em favor de Deus) e marca o início do
calendário muçulmano.
b. Sua fuga é conhecida como a salat (pre-
ce que se faz cinco vezes ao dia) e marca o
início do calendário muçulmano.
c. Sua fuga é conhecida como a hijra (hé-
gira ou migração) e marca o início do ca-
lendário muçulmano.
d. Sua fuga é conhecida como o Ramadan
(ramadã — mês de jejum, entendido como
purificação e ascese para Deus) e marca o
início do calendário muçulmano.
e. Sua fuga é conhecida como a shahada
(testemunho — é a confissão que efetua a
conversão) e marca o início do calendário
muçulmano.
Alf Ribeiro/Shutterstock.com

Mesquita Imam Ali ibn Abi Talib, localizada no Estado do Para-


ná e fundada em 1972.

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Capítulo 2 a. havia numerosas comunidades agríco-
las, baseadas no igualitarismo de tradição
O Novo Mundo frente ao Velho islâmica e dos povos do deserto.
Mundo: mudanças para a Idade b. preponderava, essencialmente, a agroex-
Moderna portação, baseada nas relações servis de pro-
dução e direcionada para o norte do conti-

1.
(Fumarc) “[...] e em lugar de ouro, de pra- nente.
ta e de outros bens que servem de moeda c. predominava o trabalho livre no cam-
em outras regiões, aqui a moeda é feita de po e na cidade, excetuando-se os trabalha-
pessoas, que não são nem ouro, nem tecidos, dores estrangeiros, sempre escravos.
mas sim criaturas. E a nós a vergonha e a de
nossos predecessores, de termos, em nossa d. existia a escravidão, como a de linha-
simplicidade, aberto a porta a tantos males gem, parentesco ou outras formas, mas
[...]” (Garcia II, Rei do Congo, século XVII.) não fazia parte de um sistema mercantil.
Na citação acima, o Rei do Congo: e. praticava-se principalmente a servidão
a. confere um valor superior ao ouro e à voluntária, na qual os indivíduos busca-
prata, em relação aos seres humanos, que vam proteção junto aos senhores de terra.
são definidos como “criaturas”.

3. transição da Medievalidade para a Moder-


(Fuvest) O período entre 1450–1550, de
b. buscando reconstruir a memória nacio-
nal, promove uma interpretação equivoca-
nidade, conheceu dentre outras características:
da dos fatos, que não resiste a um exame
histórico. a. decadência econômica e racionaliza-
c. envergonhado, busca responsabilizar ção da vida religiosa.
os europeus pela traumática experiência à b. revalorização do aristotelismo e conso-
qual seu povo foi submetido no passado. lidação do Estado absolutista.
d. reconhece a parcela de responsabilida- c. forte efervescência religiosa e intensa
de dos africanos no flagelo da escravidão, expansão comercial.
embora busque justificá-la.
d. avanço do liberalismo burguês e recuo

2.
(FGV–Adaptada) Quando o tráfico atlân- do feudalismo.
tico de escravos começou a dizimar o
e. hegemonia europeia francesa e des-
Congo, reinava nesta nação um manicon-
pontar da arte gótica.
go chamado Nzinga Mbemba Affonso, que
subira ao trono em 1506 e nele se manteve,
4.
(Cesgranrio) Entre os séculos XV e XVIII,
com o nome de Affonso I, durante cerca de
a transição do feudalismo para o capi-
quarenta anos. A vida de Affonso abarcou
talismo, no mundo ocidental, engloba um
um período crucial. Quando ele nasceu, nin-
conjunto de transformações econômicas e
guém ali sabia da existência dos europeus.
sociais, entre as quais identificamos corre-
Quando ele morreu, todo o seu reino periga-
tamente a(o):
va, ameaçado pela febre da venda de escra-
vos que eles haviam provocado.
a. fragmentação da propriedade fundiá-
(Adam Hochschild. O fantasma do rei Leopoldo, 1999. Adaptado.)
ria senhorial e monárquica.
No reino do Congo, assim como na África b. substituição da produção das manu-
Atlântica em geral, antes da chegada dos faturas pelo sistema de corporação de
portugueses: ofícios.
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c. supremacia das rotas terrestres e medi-
terrâneas no comércio com o Oriente. Capítulo 3
d. fortalecimento dos laços de servidão e Os povos indígenas e os reinos
vassalagem. africanos

1.
e. desenvolvimento da vida urbana por (UFSCar–Adaptada) A mandioca, a ba-
meio das atividades comerciais. tata-doce, a araruta, o milho, o feijão, o

5.
(Fuvest) Nos séculos XIV e XV, a Itália foi amaranto e o amendoim são utilizados como
a região mais rica e influente da Europa. alimentos atualmente porque foram:
Isso ocorreu devido à:
a. cultivados como fontes alimentares das
a. iniciativa pioneira na busca do cami- primeiras civilizações agrícolas que se fi-
nho marítimo para as Índias. xaram nos vales dos rios Nilo e Eufrates, há
5 mil anos.
b. centralização precoce do poder monár-
quico nessa região. b. cultivados inicialmente na África por
volta de 3 mil anos atrás e difundidos nos
c. ausência completa de relações feudais séculos XV e XVI pelos europeus.
em todo o seu território.
c. alimentos básicos das primeiras comu-
d. neutralidade da Península Itálica frente nidades agrícolas que se tornaram sedentá-
à guerra generalizada na Europa. rias há 7 mil anos no Oriente Próximo.
e. combinação de desenvolvimento co- d. domesticados por populações que de-
mercial com força artística. senvolveram a agricultura na América, há

Anotações pelo menos 6 mil anos.


e. modificados geneticamente por comu-
nidades agrícolas da Europa Mediterrânea
nos últimos 2 mil anos.

2.
Sobre os principais reinos africanos, leia
atentamente, relacione os itens a seguir e
marque a alternativa correta.
1. Reino de Gana
2. Reino Banto
3. Reino de Mali
A. Situado na parte leste da África Ociden-
tal, esse reino exerceu grande influência
na cultura brasileira, em decorrência de
muitos de seus habitantes terem sido tra-
zidos como escravos para trabalhar com-
pulsoriamente no Brasil.
B. Localizado às margens do Rio Níger, des-
tacou-se por ter sido um grande centro ur-
bano, cultural e comercial de sua época.
Buscava marfim e ouro.
C. Localizado no oeste africano, chegou a
constituir um dos maiores impérios for-
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mados no continente africano. Buscava traram no caminho de sua expansão. Guer-
produtos como cobre, sal e tecidos e de- ras, extermínios e confinamentos forçados
senvolveu técnicas capazes de melhorar em reservas foram práticas muito comuns
a produção agrícola e tornar o comércio do estado norte-americano com seus indí-
com a Arábia Saudita mais intenso. genas, dentre eles, os Sioux e os Apaches.
c. O Brasil, apesar das inúmeras violências
a. 1 – A; 2 – C; 3 – B.
do passado, ainda possui grande contingen-
b. 1 – C; 2 – B; 3 – A. te de povos indígenas. Há várias reservas es-
c. 1 – C; 2 – A; 3 – B. palhas pelo País, mas a condição de boa
parte dos povos ainda existentes é precária,
d. 1 – C; 2 – A; 3 – B. com doenças, falta de demarcação de terras
e preconceito social.

3.
(FGV) O ayllu, como núcleo fundamen-
tal da civilização Inca, representa: d. As doenças trazidas pelos europeus,
e para as quais os povos da América não
a. a ordem religiosa da qual provém o possuíam defesas imunológicas adequa-
Curaca. das, mataram milhões de indígenas.

5.
b. os clãs formados por indivíduos apa- (IFPR) Quipos, cordões com nós para
rentados. registro de acontecimentos importantes,
c. a forma de trabalho coletivista. eram usados pelos:
d. a ordem guerreira da qual provém o a. astecas.
Curaca.
b. toltecas.
e. os proprietários de terras.
c. maias.

4.
(Acafe) Astecas, Incas, Siouxs, Apaches, d. incas.
Guaranis e Araucanos eram alguns dos
e. zapotecas.
muitos povos indígenas que viviam na Amé-

6.
rica e foram dominados, cristianizados ou (Enem–Adaptada) 
mesmo exterminados quando da chegada
dos europeus. O canto triste dos conquistados: os
Sobre esse capítulo violento e muitas ve- últimos dias de Tenochtitlán
zes pouco lembrado da história ameri- Nos caminhos jazem dardos quebrados;
cana, todas as alternativas estão corre- os cabelos estão espalhados.
tas, exceto a: Destelhadas estão as casas,
Vermelhas estão as águas, os rios, como se
a. astecas e incas habitavam respectiva-
alguém as tivesse tingido,
mente o que são hoje o México e a região
Nos escudos esteve nosso resguardo,
andina. A principal estratégia espanho-
mas os escudos não detêm a desolação [...]
la para vencer esses dois poderosos povos
PINSKY, J. et al. História da América através de textos. São Paulo:
foi iniciar uma violenta guerra entre eles. Contexto, 2007 (fragmento).
Após seu enfraquecimento, as duas civili-
zações foram dominadas. O trecho do poema é um registro asteca, cujo
sentido está relacionado ao(à):
b. Apesar de na atualidade ser uma demo-
cracia, os Estados Unidos agiram de forma a. tragédia causada pela destruição da
muito violenta com os povos que encon- cultura desse povo.
8

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b. tentativa frustrada de resistência a um
poder considerado superior. Anotações
c. extermínio das populações indígenas
pelo exército espanhol.
d. dissolução da memória sobre os feitos
de seus antepassados.
e. profetização das consequências da co-
lonização da América.

7.
(Cespe–Adaptada) A ocupação da Amé-
rica ocorre no contexto mais amplo de
grandes transições na Europa. Na América,
a existência de sociedades, como os astecas
e os incas, fez com que o processo colonial
levasse em conta as heranças de tais forças
sociais, políticas e culturais anteriores à che-
gada dos colonos. A respeito de tais socieda-
des, assinale a opção correta.

a. astecas e incas, embora se encontras-


sem em estágios sociais e econômicos re-
lativamente desenvolvidos aos olhos dos
seus colonizadores, não ofereceram qual-
quer resistência à ocupação colonial.
b. Nos Andes sul-americanos, a realidade
pré-colonial dos astecas era marcada pela
ausência da noção de Estado.
c. Antes de os espanhóis desembarcarem
na América, a vida social e cultural inca
era de relativo desenvolvimento, conforme
se observa, ainda hoje, nas ruínas de anti-
gas cidades incas, nos Andes.
d. A tradição política dos povos pré-co-
lombianos na América, como a dos astecas
e a dos incas, era a de aceitar plenamente
o estrangeiro com admiração e subordina-
ção natural.
Kwamikagami/Wikimedia.org

Glifos maias.

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Capítulo 4 a.
b.
o misticismo e o relativismo.
o racionalismo e o antropocentrismo.
Renascimento Científico e Cultural c. o espiritualismo e a natureza explicada
pela fé.
1.
(Funcab) “A reflexão humanista colocou o
ser humano no centro do mundo e, como d. o coletivismo e o teocentrismo.
ele passou a ter consciência de seus feitos no e. o geocentrismo e o antinaturalismo.
mundo, era necessário que esses feitos fossem

3. seguir:
relatados como realizações humanas.” (UEL–Adaptada) Considere os itens a
(COLLINGWOOD. R. G. A ideia de História. Lisboa: Presença,
[s.d.], p. 98.)
I. “... a busca da perfeição no retratar a fi-
A partir da citação lida, com relação ao hu- gura humana levou a uma simbiose entre
manismo e ao Renascimento, é correto afir- arte e ciência, desenvolvendo-se estudos
mar que: de anatomia, técnicas de cores, perspec-
tivas...”
a. a inspiração na cultura medieval per- II. “... o teocentrismo, o coletivismo, a tra-
mitiu que os humanistas valorizassem a fi- dição, marcaram as obras de arte do pe-
gura humana e suas ações. ríodo e estiveram presentes na pintura, na
b. as ações humanas eram expressões úni- arquitetura e na escultura...”
cas da vontade divina, daí o seu caráter III. “... procuram explicar o mundo por meio
teocêntrico. de novas teorias, fugindo às interpreta-
c. a valorização do teocentrismo existiu ções religiosas típicas do período anterior.
como forma de oposição ao antropocen- O grande destaque é a utilização do mé-
trismo medieval. todo experimental...”

d. as ideias socialistas desse movimento O Renascimento é identificado em:


cultural inspiraram movimentos sociais da
modernidade. a. somente II.

e. a inspiração em ideais humanistas clás- b. somente I e II.


sicos revalorizava a condição humana. c. somente I e III.
d. somente II e III.

2.
(Vunesp) Com suas ideias renovadoras,
o movimento renascentista contribuiu e. I, II e III.
de modo marcante para a afirmação dos
Reprodução

valores da burguesia. (...)


A Renascença identificou-se com a Antigui-
dade Clássica, em oposição à Idade Média.
O próprio termo Renascimento foi utilizado
nessa época com o propósito de indicar uma
ruptura em relação aos valores e concepções
medievais.
(Alceu L. Pazzinato e Maria Helena V. Senise. História moderna e
contemporânea. São Paulo: Ática, 2002.)

Podem ser apontados como valores do Re- A Batalha de São Romano (detalhe), pintura de Paolo Uccello,
nascimento: 1438, Galeria Nacional de Londres.

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4. centista está profundamente ligado à 6. Renascimento — movimento intelectual,
(Cespe–Adaptada) O humanismo renas- (Vunesp–Adaptada) Nascido na Itália, o

promoção da figura humana, uma perspec- científico, artístico e literário — espalhou-se


tiva que ficou conhecida como antropocen- pela Europa, mas de forma desigual. Consi-
trismo. Com relação ao antropocentrismo, é dere as seguintes afirmações a respeito desse
correto afirmar que ele propiciou: movimento.

a. a erradicação dos principais problemas I. A arte renascentista tinha como caracte-


da sociedade medieval, como a fome, as rística principal a exploração dos motivos
pestes e as guerras. religiosos, recebendo, dessa maneira, o
apoio do clero e dos mecenas.
b. a redução da importância da religião II. O Renascimento foi um movimento que
na vida das sociedades europeias. valorizou o antropocentrismo, o hedonis-
c. a recuperação da razão e do raciocínio mo, o racionalismo, o individualismo e o
como valores filosóficos, os quais haviam naturalismo.
sido perdidos ao longo da Idade Média. III. O combate central das ideias renascentis-
tas residiu na defesa das concepções de
d. o entendimento de que a figura huma-
mundo baseadas no teocentrismo e na es-
na, como criatura da divindade, deveria
colástica, então emergentes.
ser o centro do pensamento filosófico.
IV. A Itália acumulou maior quantidade de
capital e alcançou um significativo de-
Reprodução

senvolvimento comercial e urbano inve-


jável, gerando excedentes econômicos
para se investir em obras de arte.
Está correto apenas o contido em:

a. I e II. b. I e IV.
c. I, II e IV. d. II e IV.
Joaquim entre os pastores, afresco de Giotto na Capela Scrovegni e. III e IV.
em Pádua, 1303–1305.

Reprodução
5.
(Mackenzie) No início da Idade Moderna,
buscando construir um novo tipo de socie-
dade, por meio da difusão de novos padrões de
comportamento, surgiram, na Península Itálica,
ricos patrocinadores das artes e das ciências,
que objetivavam não só a promoção pessoal,
mas também proveitos culturais e econômicos.
Assinale a alternativa que indica como são
denominados esses patrocinadores.

a. Neoplatônicos.
b. Condottieris.
c. Mecenas.
d. Humanistas. Retrato de jovem segurando a medalha de Cosme de Médici, San-
dro Botticelli, 1474.
e. Hedonistas.
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Anotações Capítulo 5
A Reforma e a Contrarreforma
religiosas

1.
(IFC) De acordo com seus conhecimentos
a respeito da Reforma Protestante, ocorri-
da na Europa durante o século XVI, relacione
a coluna A com a coluna B e, em seguida, mar-
que a alternativa correta, de cima para baixo.
Coluna A
1 – Henrique VIII 
2 – João Calvino 
3 – Martinho Lutero 

Coluna B
( ) Criou uma Igreja inicialmente sem gran-
des modificações em termos de doutri-
na e culto comparativamente à católica,
mas a ideia de Igreja nacional e de ca-
tolicismo sem Roma teve em sua ação
maior expressão que nos demais países
— tornou-se chefe supremo desta igre-
ja através da aprovação pelo Parlamento
do “Ato de Supremacia” (1534). 
( ) Condenou a venda de indulgências (per-
dão dos pecados), pois acreditava que a
salvação da alma resultava da fé e que
as boas obras em nada influíam para a
salvação. 
( ) Pregava o rigor da disciplina, a valoriza-
ção moral do trabalho e da poupança, ofe-
recendo aos setores burgueses uma justifi-
cativa religiosa sólida a suas atividades. 
( ) Se mostrou favorável à livre interpreta-
ção da Bíblia, a uma igreja nacional livre
da hierarquia romana; o celibato dos pa-
dres desapareceria, haveria apenas dois
sacramentos: o batismo e a eucaristia.

a. 2, 3, 2, 1.
b. 2, 1, 3, 2.
c. 3, 2, 1, 1.
d. 1, 3, 2, 3.
e. 1, 3, 1, 2.
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2. sagem religiosa associada à ideia de que
(Unesp) Remonta ao século XVI a men- o descompasso da Igreja romana em rela-
ção às transformações ocorridas na socie-
“no mundo comercial e da concorrência, o dade.
êxito ou a bancarrota não dependem da ati- II. As ideias de Lutero centravam-se na sal-
vidade ou da aptidão do indivíduo, mas de vação pela fé e na leitura direta e inter-
circunstâncias independentes dele”. pretação pessoal do Evangelho, além de
(Friedrich Engels. Do socialismo utópico ao socialismo científico.) contestarem a supremacia da Igreja sobre
o Estado.
Assinale o nome do movimento protestante III. Exaltando o trabalho e a poupança na
que pregava a salvação da alma e apresen- conduta humana, Calvino consagrava va-
tava princípios básicos apoiados na prática lores morais e políticos defendidos pela
econômica da burguesia nascente. burguesia mercantil.
IV. A Contrarreforma significou a tentativa da
a. Luteranismo. Igreja Católica de reorganizar-se com ba-
b. Medievalismo. se em princípios liberais: abrandamen-
to da hierarquia clerical e da autoridade
c. Jansenismo.
papal, tolerância quanto aos hereges e
d. Calvinismo. abandono das práticas de censura.
e. Judaísmo. Estão corretos os itens:

3.
(Unirio) Dentre os fatores que contribuí-
ram para a eclosão do movimento refor- a. I, II e IV.
mista protestante, no início do século XVI, b. II, III e IV.
destacamos o(s): c. I, II e III.

a. declínio do nacionalismo no processo d. I, II, III e IV.


de formação dos Estados modernos.
5.
(Mackenzie) “Deus é soberano, portanto
b. embate entre o progresso do capitalismo o homem não é livre. Deus concede a
comercial e as teorias religiosas católicas. quem lhe apraz a graça de crer em Cristo.”
c. fim do comércio de indulgências patro- Essas palavras, de Martinho Lutero, difundi-
cinado pela Igreja Católica. ram-se pelo território europeu no século XVI,
por meio de inúmeros movimentos que bus-
d. encerramento da liberdade de crítica cavam reformas religiosas, exceto para os:
provocado pelo Renascimento Cultural.
e. abusos cometidos pela Companhia de a. Anglicanos.
Jesus e pela ação política do Concílio de b. Calvinistas.
Trento.
c. Presbiterianos.

4. unidade cristã existente na Europa e deu


(UnB) A Reforma Protestante rompeu a
d. Jesuítas.

origem a uma reforma religiosa na Igreja Ca- e. Luteranos.


tólica, a chamada Contrarreforma.
A esse respeito, julgue os itens adiante e mar-
que a alternativa correta.
I. O combate ao lucro e à usura, bases da
vida comercial e financeira que se dina-
mizava ao final da Idade Média, mostrava
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Anotações Capítulo 6
A formação dos Estados nacionais

1.
(Fuvest) O Estado moderno absolutista
atingiu seu maior poder de atuação no
século XVII. Na arte e na economia suas ex-
pressões foram respectivamente:

a. rococó e liberalismo.
b. renascentismo e capitalismo.
c. barroco e mercantilismo.
d. maneirismo e colonialismo.
e. classicismo e economicismo.

2.
(PUC–Camp) O Estado absolutista se
consolidou, economicamente, devido à
implantação do mercantilismo, o qual se ca-
racterizava pela:

a. economia planificada, com empresas


estatais e coletivização da agricultura.
b. tributação onerosa ao comércio interno.
c. intervenção estatal na economia, por
meio do exclusivismo comercial e da regu-
lamentação da produção.
d. livre concorrência, individualismo eco-
nômico, liberdade de produção e liberda-
de comercial.
e. intervenção estatal na agricultura,
com maior liberdade para a produção
artesanal.

3. seguir:
(Mackenzie) Considere as afirmativas a

I. O absolutismo caracterizou-se como um ti-


po de regime político que, durante a tran-
sição do feudalismo para o capitalismo,
preocupava-se com o desenvolvimento
econômico, principalmente comercial.
II. A nobreza feudal opôs-se ao regime abso-
lutista, por considerá-lo prejudicial aos seus
interesses. Ficou, por isso, restrita à posse
das terras e dos títulos nobiliárquicos.
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III. Os monarcas absolutistas apoiavam seu Assinale a alternativa que expressa, correta-
poder supremo em direitos consagrados mente, uma prática dos Estados Absolutistas:
por meio de uma Constituição reconheci-
da pelo papa. a. Liberdade religiosa.
Assinale: b. Centralização político-administrativa.
c. Enfraquecimento do poder real.
a. se somente I estiver correta.
d. Abolição total dos privilégios da nobreza.
b. se somente III estiver correta.
e. Política econômica liberal.
c. se somente I e II estiverem corretas.

6. seguir:
d. se somente II e III estiverem corretas. (Enem–Adaptada) Observe a imagem a
e. se todas estiverem corretas.

Reprodução
4.
(FGV–Adaptada) “Daqui nasce um dile-
ma: é melhor ser amado que temido, ou
o inverso? Respondo que seria preferível ser
ambas as coisas, mas, como é muito difícil
conciliá-las, parece-me muito mais seguro
ser temido do que amado, se só se puder ser
uma delas (...).”
MAQUIAVEL, N., O Príncipe. 2ª ed., Trad., Mira-Sintra — Mem
Martins, Ed. Europa-América, 1976, p. 89. Na França, o rei Luís XIV teve sua imagem fa-
bricada por um conjunto de estratégias que vi-
A respeito do pensamento político de Ma-
savam sedimentar uma determinada noção de
quiavel, é correto afirmar:
soberania. Neste sentido, a charge apresenta-
a. Mantinha uma nítida vinculação en- da demonstra:
tre a política e os princípios morais do
a. a humanidade do rei, pois retrata um
cristianismo.
indivíduo comum, sem os adornos pró-
b. Apresentava uma clara defesa da repre- prios à vestimenta real.
sentação popular e dos ideais democráticos.
b. a unidade entre o público e o privado,
c. Sustentava que o objetivo de um gover- pois a figura do rei com a vestimenta real
nante era a conquista e a manutenção do representa o público e sem a vestimenta
poder. real, o privado.
d. Censurava qualquer tipo de ação vio- c. o vínculo entre monarquia e povo, pois
lenta por parte dos governantes contra seus leva ao conhecimento do público a figura
súditos. de um rei despretensioso e distante do po-
der político.

5.
(Mackenzie) O absolutismo e a polí-
d. o gosto estético refinado do rei, pois
tica mercantilista eram duas partes de
evidencia a elegância dos trajes reais em
um sistema mais amplo, denominado de
relação aos de outros membros da corte.
Antigo Regime. O termo foi adotado para
designar o sistema cujos elementos básicos e. a importância da vestimenta para a
eram, além do absolutismo e do mercanti- constituição simbólica do rei, pois o corpo
lismo, a sociedade estamental e o sistema político adornado esconde os defeitos do
colonial. corpo pessoal.
15

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Capítulo 7 b. extenso domínio territorial, sobretudo na
África e Ásia, onde existiam povos desenvol-
As Grandes Navegações e o sistema vidos e com enormes riquezas industriais.
mercantilista c. convívio pacífico, incentivado pelos
ideais religiosos cristãos, que fundamen-

1.
(Faap) O mercantilismo, política eco- tavam a evangelização e a prática da to-
nômica praticada pelos monarcas euro- lerância.
peus, na época moderna, teve como carac- d. estranhamento, com o outro sendo vis-
terística a(o): to, com frequência, por meio das crendi-
ces e lendas que marcavam o imaginário
a. liberdade do comércio colonial. europeu.
b. estímulo às importações de manufatu-
4. marítima da Península Ibérica iniciou-se
(FEI–Adaptada) O processo de expansão
rados.
c. manutenção da balança comercial fa- ainda nos fins da Idade Média. A Espanha,
vorável. ainda dividida e tendo parte de seu território
d. estímulo à agricultura. ocupado pelos mouros, demorou um pouco
mais para se lançar ao mar. Podemos afirmar
e. combate à escravidão. que foram fatores decisivos do pioneirismo
português em termos expansionistas, exceto:
2. 
(Ufal–Adaptada) Ao contrário dos portu-
gueses, que buscavam atingir as Índias a. o processo de centralização política e
contornando a costa africana, Colombo: administrativa precoce do país, a partir da
Revolução de Avis.
a. concentrou-se na parte norte da Améri-
ca, em busca de uma passagem ao noroes- b. a presença de uma nobreza fortalecida
te para o continente asiático. que, a partir dos impostos feudais, propi-
ciou o capital necessário à empreitada ex-
b. dirigiu-se para o oeste em busca da pas-
pansionista.
sagem sudeste para o continente asiático.
c. ao conhecimento e desenvolvimento
c. planejou atingir o leste, onde se encon-
de técnicas de navegação na suposta Esco-
travam as Índias, viajando no sentido oeste.
la de Sagres.
d. navegou pelo Oceano Atlântico em di-
d. o incentivo governamental à expansão.
reção às Índias, seguindo as instruções do
rei de Portugal.

5. tânia e a Andaluzia eram o fim do mun-


(Fuvest–Adaptada) “Antigamente, a Lusi-

3.
(FCC) Com as Grandes Navegações, os
europeus dominaram inúmeros territó- do, mas agora, com a descoberta das Índias,
rios ao redor do mundo, ampliaram suas ati- tornaram-se o centro dele.” Essa frase, de To-
vidades econômicas e estabeleceram contato más de Mercado, escritor espanhol do século
com diferentes culturas. Nesse processo de XVI, referia-se:
expansão, o contato dos europeus com os
povos distantes caracterizou-se pelo: a. ao poderio das monarquias francesa e in-
glesa, que se tornaram centrais desde então.
a. intercâmbio esporádico, dificultado pe- b. à alteração do centro de gravidade eco-
las diferenças linguísticas e hábitos cultu- nômica da Europa e à importância cres-
rais divergentes. cente dos novos mercados.
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c. ao papel que os portos da França e da
Inglaterra assumiram no comércio com os Anotações
marajás indianos.
d. ao fato de a América ter passado a absor-
ver, desde então, todo o comércio europeu.
e. ao desenvolvimento da navegação a
vapor, que encurtava distâncias.

6. nomia europeia expandiu suas fronteiras


(Uesc) Entre os séculos XVI e XVII, a eco-

por meio:

a. do domínio de terras no norte da África.


b. da exploração das áreas coloniais no
Novo Mundo.
c. de alianças entre comerciantes católi-
cos e protestantes.
d. da participação de judeus na adminis-
tração das terras dominadas.
e. de acordos estabelecidos com comer-
ciantes árabes, no Oceano Pacífico.

7. cantilismo, política econômica do capi-


(Fuvest) Uma das características do mer-

talismo comercial, foi o(a):

a. liberalismo econômico.
b. protecionismo estatal.
c. eliminação do metalismo.
d. oposição ao absolutismo.
e. restrição às exportações.
Reprodução

Porto francês retratado por Claude Lorrain, por volta de 1639, no


auge do mercantilismo.

17

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Capítulo 8 e. essa descoberta foi um mero acaso pro-
vocado pelas intempéries que desviaram a
A colonização portuguesa esquadra da rota da Índia.

1. 3. sença estrangeira no Brasil colonial, as-


(Unesp–Adaptada) No decorrer do pro- (UFPE–Adaptada) Considerando a pre-
cesso colonizador, o europeu, com vi-
são de mundo calcada em preconceitos, sinale a alternativa correta.
menosprezou o indígena e sua cultura. De
acordo com os registros dos viajantes e a. Os franceses conseguiram fundar a
missionários, a partir de meados do século França Antártica no Rio de Janeiro, o que
XVI, há um decréscimo da população indí- constituiu uma ameaça para o poder dos
gena, que se agrava nos séculos seguintes. portugueses.
Os fatores que mais contribuíram para o ci- b. A presença holandesa no Brasil está re-
tado decréscimo foram: lacionada com a produção do açúcar, não
tendo, assim, nenhum interesse político.
a. a captura e a venda dos indígenas para
c. O domínio holandês em Pernambuco
o trabalho nas minas de prata do Potosí.
contribuiu para recuperar, definitivamen-
b. as guerras permanentes entre as tribos te, a economia açucareira e diminuir a es-
indígenas e entre nativos e europeus. cravidão.
c. o canibalismo, o sentido mítico das prá- d. As Capitanias Hereditárias, em algumas
ticas rituais, o espírito sanguinário, cruel e regiões, contribuiram para a ocupação das
vingativo dos naturais. terras brasileiras, garantindo mais proteção
d. as missões jesuíticas do vale amazôni- contra estrangeiros.
co e a exploração do trabalho indígena na e. A presença de europeus no território do
extração da borracha. Brasil está apenas relacionada com moti-
e. as epidemias introduzidas pelo invasor vos religiosos e políticos.

4. trativa do Brasil Colônia foi concretizada


europeu e a escravidão dos indígenas. (UEL) A centralização político-adminis-

2.
(Cesgranrio) A chegada dos portugueses com a:
ao Brasil foi parte do plano imperial da
Coroa portuguesa, no século XV. Embora não a. criação do Estado do Brasil.
houvesse interesse específico de expansão
para o Ocidente: b. instituição do Governo-Geral.
c. transferência da capital para o Rio de
a. a posse de terras no Atlântico ocidental Janeiro.
consolidava a hegemonia portuguesa nes-
d. instalação do sistema das Capitanias
se oceano.
Hereditárias.
b. o Brasil era uma alternativa mercantil
e. política de descaso do governo portu-
ao comércio português no Oriente.
guês pela atuação predatória dos bandei-
c. o desvio da esquadra de Cabral seguia rantes.
a mesma inspiração de Colombo para che-

5.
gar às Índias. (Consuplan) Analise o texto que se refere
ao “sentido da colonização” na América
d. a procura de terras no Ocidente foi uma portuguesa:
reação de Portugal ao Tratado de Tordesi-
lhas, que o afastava da América. “[...] No seu conjunto, e vista no plano

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mundial e internacional, a colonização dos exclusivamente africana, investimentos e
trópicos toma o aspecto de uma vasta empre- financiamentos externos, agromanufatura,
sa comercial, mais completa que a antiga fei- constante presença de concorrentes, com-
toria, mas sempre com o mesmo caráter que plementariedade das colônias espanholas
ela, destinada a explorar os recursos naturais para garantir o ideário de sustentação da
de um território virgem em proveito do co- União Ibérica.
mércio europeu.

6. reditárias, estratégia pela qual Portugal


É este o verdadeiro sentido da coloniza- (Cespe) Com relação às Capitanias He-
ção tropical, de que o Brasil é uma das re-
sultantes; e ele explicará os elementos decidiu colonizar o território brasileiro, assi-
fundamentais tanto no social quanto no eco- nale a opção correta.
nômico, da formação e evolução histórica
dos trópicos americanos. Se vamos à essên- a. As Capitanias Hereditárias no Brasil
cia da nossa formação, veremos que na reali- tornaram-se inviáveis porque conflitavam
dade nos constituímos para fornecer açúcar, com o modelo da grande propriedade agrí-
tabaco, alguns outros gêneros; mais tarde ou- cola exportadora.
ro e diamantes; depois, algodão, e em se- b. Os capitães-gerais detinham poucos
guida café, para o comércio europeu. Nada poderes nas Capitanias Hereditárias, eram
mais que isto.” considerados meros funcionários da Coroa.
PRADO JÚNIOR, Caio. História econômica do Brasil. São Paulo: c. As Capitanias Hereditárias foram cria-
Brasiliense.
das no Brasil porque a exploração de ou-
Assinale a alternativa que sintetiza correta- tras regiões do mundo não era lucrativa.
mente as características do modelo coloni- d. No Brasil, as Capitanias Hereditárias fo-
zador implantado no Brasil, de acordo com ram bem-sucedidas, com exceção das ca-
o autor:  pitanias de Pernambuco e São Vicente, as
quais entraram em choque com as popula-
a. Sistema colonial baseado em peque-
ções indígenas dessas regiões.
nas e médias propriedades, baseado no
trabalho assalariado ou familiar, dinamiza- e. Mediante o sistema de Capitanias Here-
ção do mercado interno, caráter monocul- ditárias, o Brasil foi dividido em áreas separa-
tor da agricultura de exportação, exclusivo das por linhas paralelas ao Equador que iam
comercial. do litoral até o meridiano de Tordesilhas.

7.
b. Estruturação do processo colonizador (Mackenzie) O sistema de Capitanias He-
com base na complementariedade, uma reditárias, criado no Brasil, em 1534, re-
vez que a produção privilegiava a produção fletia a transição do feudalismo para o capita-
para o mercado interno e para a burguesia lismo, na medida em que apresentava como
mercantil, caráter monocultor e exportador. característica:
c. Estrutura latifundiária, utilização de mão
de obra escrava, predominantemente de ori- a. a ausência do comércio internacional,
gem africana com a qual paralelizava o lu- aliada ao trabalho escravo e à economia
crativo tráfico, expressivo componente do voltada para o mercado interno.
processo de acumulação de capital, transfe- b. uma economia de subsistência, traba-
rência de renda para o Estado metropolitano lho livre, convivendo com forte poder lo-
e para a burguesia mercantil. cal descentralizado.
d. Mecanismo do antigo regime mercan- c. ao lado do trabalho servil, uma admi-
tilista, utilização de mão de obra escrava, nistração rigidamente centralizada.
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d. embora com traços feudais na estrutura
política e jurídica, desenvolveu uma eco- Capítulo 9
nomia escravista, exportadora, muito dis- O processo de colonização
tante do modelo de subsistência medieval.
espanhola na América
e. uma reprodução total do sistema feu-

1. rítima, grandes quantidades de ouro e


dal, transportada para os trópicos. Como consequência da expansão ma-

Anotações prata foram levadas para a Europa pelos es-


panhóis, originárias de obras de arte e minas
de povos dominados, principalmente dos:

a. tupis e guaranis.
b. charruas e fueguinos.
c. araucanos e charruas.
d. pueblos e seminoles.
e. incas e astecas.

2.
(UMC–Adaptada) É possível dizer que
os primeiros 150 anos da presença es-
panhola nas Américas foram marcados por
grandes êxitos econômicos para a Coroa e
para a minoria espanhola que participou di-
retamente da dominação do território. Um
dos resultados disso foi:

a. o desenvolvimento da agricultura exten-


siva como atividade econômica principal.
b. o aumento da população indígena
preexistente.
c. a destruição de grande parte da popula-
ção indígena preexistente.
d. o desenvolvimento de uma sociedade
urbana e democrática.
e. uma secundária atividade mineradora
executada por escravos de origem africana.

3.
(Fuvest) “As aldeias de índios estão força-
das a entregar certa quantidade de seus
membros aptos para realizar trabalhos [...],
durante um prazo determinado. Esses índios
são compensados com certa quantidade de di-
nheiro e destinados aos mais variados tipos de
serviço.” Esse trecho da obra de Sérgio Bagú,
Economia da Sociedade Colonial, apresenta as
condições de trabalho compulsório:
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a. dos diversos grupos indígenas das áreas Quais estão corretas?
colonizadas por espanhóis e portugueses.
a. Apenas I.
b. dos grupos indígenas das áreas espa-
nholas submetidos à instituição da mita. b. Apenas I e II.

c. dos grupos indígenas das áreas portu- c. Apenas I e III.


guesas submetidas às regras da guerra justa. d. Apenas II e III.
d. dos grupos indígenas das áreas agríco- e. Apenas III.
las de colonização portuguesa submetidos

6.
ao regime de encomienda. (UFMG–Adaptada) Assinale a alternativa
e. dos grupos indígenas das áreas portu- que caracteriza o sistema de trabalho
guesas e espanholas originárias das mis- conhecido como mita.
sões dos jesuítas.
a. Trabalho escravo de negros nas planta-

4.
(Espm) Na América Espanhola os cabil- ções de açúcar do Caribe.
dos ou ayuntamientos eram: b. Trabalho forçado de indígenas mestiços
nas plantações de café da Colômbia.
a. tribunais judiciários que atuavam co-
c. Trabalho forçado de indígenas nas mi-
mo ouvidorias, sendo seus membros no-
nas de ouro e prata do Alto Peru.
meados pelo rei.
d. Trabalho escravo de indígenas nas mi-
b. formas de servidão indígena para o tra-
nas de salitre e cobre do Chile.
balho agrícola em vastas extensões de terra.

7. América portuguesa e da América espa-


c. formas de trabalho compulsório das co- (Fuvest) Comparando as colônias da
munidades indígenas na economia mine-
radora. nhola, pode-se afirmar que:
d. as câmaras municipais formadas por
a. as funções dos encomenderos foram
elementos de projeção social responsáveis
idênticas às dos colonos que receberam
pela administração local.
sesmarias no Brasil.
e. governadores, nomeados pelo rei, en-
b. a mão de obra escrava africana foi a ba-
carregados de representar o poder central
se de sustentação das atividades minerado-
nas colônias.
ras, em ambas as colônias.

5.
(UFRGS–Adaptada) Considere as afirma- c. a atuação da Espanha, diferente da de
ções a seguir, sobre o Império Espanhol Portugal, foi contrária às diretrizes mercan-
nas Américas, nos séculos XVI e XVII. tilistas para suas colônias.
I. O Peru e o México, onde se desenvol- d. as manufaturas têxteis foram proibidas
veram os incas e os astecas, foram as re- por ambas as Coroas, e perseguidas as ten-
giões mais importantes desse império. tativas de sua implantação.
II. Uma das principais atividades econômicas e. as atividades agrárias e mineradoras se
foi a mineração, centrada principalmente constituíram na base das exportações das
na região de Potosí, na atual Bolívia. colônias das duas Américas.
III. A política econômica da metrópole pri-
vilegiou o livre-comércio entre as pos-
sessões espanholas e outras regiões eu-
ropeias, com suas colônias.
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Anotações Capítulo 10
Escravidão, resistência e a diáspora
africana

1.
(Enem) A Lei no10.639, de 9 de janeiro
de 2003, inclui no currículo dos estabe-
lecimentos de Ensino Fundamental e Médio,
oficiais e particulares, a obrigatoriedade do
ensino sobre História e Cultura Afro-Brasilei-
ra e determina que o conteúdo programático
incluirá o estudo da História da África e dos
africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultu-
ra negra brasileira e o negro na formação da
sociedade nacional, resgatando a contribui-
ção do povo negro nas áreas social, econô-
mica e política pertinentes à História do Bra-
sil, além de instituir, no calendário escolar, o
dia 20 de novembro como data comemorati-
va do “Dia da Consciência Negra”.
(Disponível em: http://www.planalto.gov.br. Acesso em: 14/07/2018.
Adaptado.)

A referida lei representa um avanço não só


para a educação nacional, mas também para
a sociedade brasileira, porque:

a. legitima o ensino das ciências humanas


nas escolas.
b. divulga conhecimentos para a popula-
ção afro-brasileira.
c. reforça a concepção etnocêntrica sobre
a África e sua cultura.
d. garante aos afrodescendentes a igual-
dade no acesso à educação.
e. impulsiona o reconhecimento da plura-
lidade étnico-racial do País.
Reprodução

Jogar capoeira ou dança da guerra, de Rugendas, século XIX.

22

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2. greiro, consolidado pelos portugueses 3. ca abaixo:
(UFSCar–Adaptada) Sobre o tráfico ne- (IFTO–Adaptada) Leia o trecho da músi-

através do Oceano Atlântico, são apresenta-


A carne
das as afirmações seguintes. (Composição: Marcelo Yuka, Ulisses Cappeletti, Seu Jorge)

I. Garantiu o poder da metrópole no Brasil, A carne mais barata do mercado é a carne


assegurando a transferência da renda do negra (5x)
setor produtivo para o setor mercantil. Que vai de graça pro presídio
II. Reduziu-se ao comércio de africanos en- E para debaixo do plástico
tre a África e a América, sem modelar o Que vai de graça pro subemprego
conjunto da economia, da sociedade ou E pros hospitais psiquiátricos
da política da América portuguesa. A carne mais barata do mercado é a carne
III. Na América, a Coroa portuguesa reco- negra (5x)
nheceu a liberdade dos indígenas, mas na Que fez e faz história
África estimulou os negócios negreiros. Segurando esse país no braço
IV. Possibilitou a colonização da África como O cabra aqui não se sente revoltado
concorrencial à colonização do Brasil. Porque o revólver já está engatilhado
V. Estimulou o intercâmbio alimentar e de E o vingador é lento
costumes entre a África e a América. Mas muito bem intencionado
Estão corretas as afirmações: E esse país
Vai deixando todo mundo preto
a. I, II, e III, apenas. E o cabelo esticado
b. II, III, e IV, apenas. Mas mesmo assim
Ainda guardo o direito
c. I, III, e V, apenas.
De algum antepassado da cor
d. II, III, IV e V, apenas. Brigar sutilmente por respeito
e. I, II, IV e V, apenas. Brigar bravamente por respeito
Brigar por justiça e por respeito
De algum antepassado da cor
Reprodução

Brigar, brigar, brigar


Disponível em: https://letras.mus.br/elza-soares/281242/. Acesso
em: 14/07/2018.

A canção acima veicula um protesto de ques-


tionamento da ordem vigente que segrega al-
guns grupos sociais e privilegia outros. Sa-
bendo disso, pode-se afirmar que:

a. A música em tom de troça fala do co-


tidiano de afrodescendentes de forma des-
contraída.
b. A música faz menção ao sistema de co-
tas que privilegia quem se diz negro para
obter vantagem.
c. O eu-lírico denuncia o estado de vul-
nerabilidade da população negra.
Escravo sendo punido, na representação de Debret. d. O eu-lírico denuncia que a carne está

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5. Leia o anúncio abaixo:
negra, logo é mais barata, porque está es-
tragada.
e. O eu-lírico sugere que o preço da car-
ne aumenta diariamente, por isso, a ra- Escravo fugido
zão de protestar contra os impostos abu-
sivos no País. No dia 8 de outubro do ano passado,

4. (UFMG–Adaptada) Leia os versos:


fugiu da fazenda do Bom Retiro, pro-
priedade do Dr. Francisco Antônio de
Araújo, o escravo José, pardo claro, de
Seiscentas peças barganhei: 22 anos de idade, estatura regular, cheio
— Que Pechincha! — no Senegal de corpo, com a falta de um dente na
A carne é rija, os músculos de aço, frente do lado superior, cabelos aver-
Boa liga do melhor metal. melhados, orelha roxa, fala macia e an-
 
dar vagaroso. Intitula-se forro, e quando
Em troca dei só aguardente, fugiu a primeira vez, esteve contratado
Contas, latão — um peso morto! como camarada em uma fazenda em
Eu ganho oitocentos por cento Capivary. Quem o apreender e entregar
Se a metade chegar ao porto. ao seu senhor no Amparo, ou recolhê-
HEINE, Heinrich. Citado em: BOSI, Alfredo. Dialética da coloniza- -lo em qualquer parte será bem gratifi-
ção. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. cado, e protesta-se com todo o rigor da
O trecho do poema lido refere-se: lei contra quem o acoitar.
(Jornal Correio Paulistano, século XIX)
a. aos grandes lucros conseguidos pelos
chefes tribais africanos na venda de escra-
Os anúncios de escravos eram bastante co-
vos aos europeus.
muns nas páginas dos principais periódicos
b. à forma pela qual os europeus conse- do Brasil durante a escravidão. Tendo co-
guiam adquirir metais preciosos em solo mo base o anúncio lido assinale a alternati-
africano. va correta.
c. ao comércio de escravos no continente
africano e os altos lucros proporcionados a. Apesar das características apresenta-
aos europeus em decorrência dos produ- das no anúncio para auxiliar o processo de
tos dados em troca. captura, em pouquíssimos casos, os fugiti-
vos eram encontrados.
d. ao comércio de carne realizado na Áfri-
ca mediante o escambo. b. O trecho que afirma “[...] quando fugiu
a primeira vez [...]” evidencia que a fuga
— assim como o suicídio, a formação de
Reprodução

quilombos, o aborto, etc. — era uma das


possibilidades das inúmeras formas de re-
sistência utilizada pelos escravos na tenta-
tiva de alcançar a liberdade.
c. Um escravo fugido dificilmente conse-
guia se passar por livre ou estabelecer vín-
culos com outros senhores, como pode-se
Mercado de escravizados, na representação de Debret. verificar no anúncio.

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d. Capturar novamente um escravo fugido libertos ou em melhores condições na or-
nem sempre valia à pena, uma vez que, es- dem escravocrata.
te era um “bem” facilmente substituível. d. A adoção de roupas próprias para o tra-
balho doméstico tinha como finalidade de-

6.
(Enem–Adaptada) Observe a imagem marcar as fronteiras da exclusão social na-
abaixo: quele contexto.

Reprodução
7.
(Fuvest) “Angola, Congo, Benguela, Mon-
jolo, Cabinda, Mina, Quiloa, Rebolo”
(Jorge Ben, África/Brasil-Zumbi).

O texto refere-se a:

a. colônias holandesas de exploração na


África do século XVI ao século XVIII.
b. grupos africanos escravizados e trazi-
dos para o Brasil durante a colonização.
Reprodução

c. reinos africanos que se rebelaram con-


tra a colonização portuguesa na época da
independência do Brasil.
d. comunidades livres formadas por es-
cravos fugitivos.
e. países africanos atuais que mantêm es-
treitos vínculos com a cultura brasileira.

Reprodução
Foto de militão, São Paulo, 1879. ALENCASTRO, L. F. (org). Histó-
ria da vida privada no Brasil. Império: a corte e a modernidade na-
cional. São Paulo: Cia. das Letras, 1997.

Que aspecto histórico da escravidão no Bra-


sil do séc. XIX pode ser identificado a par-
tir da análise do vestuário do casal retrata-
do acima?

a. O uso de trajes simples indica a rápi-


da incorporação dos ex-escravos ao mun-
do do trabalho urbano.
b. A presença de acessórios como chapéu
e sombrinha aponta para a manutenção de
elementos culturais de origem africana.
c. O uso de sapatos é um importante ele-
mento de diferenciação social entre negros Vista interna de uma senzala, na representação de Rugendas.

25

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Anotações Capítulo 11
O ciclo do açúcar: a invasão
holandesa no Brasil

1.
(UFPE) A presença holandesa no Brasil
colonial é tema que se destaca nos es-
tudos historiográficos. Sobre o governo de
Nassau (1637–1644) e sua época, sempre
surgem comentários e debates; porém, pode-
mos afirmar que:

a. a recuperação da autonomia política


de Portugal nesse período deu mais con-
dições para esse país desenvolver relações
com os holandeses no Brasil.
b. Nassau não teve qualquer conflito
com os nativos, apenas se desentendeu
com o comando europeu da Companhia
das Índias.
c. a atuação de Nassau em nada modifi-
cou as relações dos holandeses com os se-
nhores de engenho, fracassando, porém,
na expansão militar e na exportação de
açúcar.
d. sua administração se restringiu a fazer
benefícios à parte central do Recife, onde
habitava com a sua família e onde cons-
truiu as obras mais importantes.
e. não houve, na sua administração, ne-
nhuma preocupação com as conquistas
militares; seus interesses se voltavam, so-
bretudo, para a arte renascentista.

2. nio holandês no Brasil, no período colo-


(FGV–Adaptada) Com relação ao domí-

nial, pode-se afirmar que:

a. os limites dos seus domínios ficaram


restritos a Pernambuco, então a capitania
que mais produzia açúcar na Colônia.
b. o governo de Nassau, de acordo com
a Companhia das Índias Ocidentais, pro-
curou, juntamente com os produtores lo-
cais, incrementar ainda mais a produção
do açúcar.
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c. a partir de suas bases no Nordeste, os c. a formação da Companhia Geral do
holandeses ampliaram o raio da sua domi- Comércio de Pernambuco, por determina-
nação, chegando, em 1645, a controlar a ção direta de Filipe II.
Amazônia peruana. d. a eclosão de vários movimentos nati-
d. oriundo de uma Holanda dividida pe- vistas de tendência emancipadora, como a
las guerras de religião, o protestante Nas- Guerra dos Emboabas.
sau fez do seu governo, em Pernambuco, e. a invasão holandesa no Nordeste e a
um regime teocrático de protestantismo posterior decadência da cultura canaviei-
radical. ra brasileira, com a fixação dos holandeses
e. nas regiões que dominaram, os holan- nas Antilhas.
deses transformaram a economia numa ati-

5. é doada a Duarte Coelho, que funda, em


vidade igualmente lucrativa para Portugal (Faap–Adaptada) “Em 1534, a capitania
e Espanha.
1537, a vila de Igarassu, ponto de partida de
3.
(FIC–PR–Adaptada) As invasões sofridas expedições para o interior. Inicia-se o culti-
pelo Brasil no século XVII, primeiro na vo de cana-de-açúcar e algodão, e a rique-
Bahia (1624–1625) e depois no Nordeste za da região atrai piratas europeus. De 1630
(1630–1654), devem ser entendidas como: a 1654, vivem sob dominação holandesa.
Durante o governo holandês de Maurício de
a. um reflexo direto da crise europeia mo- Nassau, registram-se grandes mudanças so-
tivada pela ocorrência de conflitos religio- ciais, econômicas e culturais, e a região pros-
sos gerados pela Reforma Protestante. pera. Em 1811, vive uma série de revoltas se-
b. uma tentativa de manutenção dos inte- paratistas e republicanas.”
resses açucareiros pela Holanda depois da Sobre essa capitania descrita no texto, desig-
união das Coroas Ibéricas. na-se hoje o Estado de(do):
c. uma disputa entre o imperialismo in-
a. Pernambuco.
glês e holandês — a fim de controlar o
transporte marítimo no Atlântico. b. Piauí.
d. um reflexo da guerra civil das colônias c. Rio de Janeiro.
americanas, o que determinou um grande d. Rio Grande do Sul.
afluxo de imigrantes estrangeiros.
e. Rondônia.
e. um conflito para superar a crise comer-
cial gerada pelo colapso de produção de
6.
(Enem) Em um engenho sois imitado-
açúcar nas Antilhas.
res de Cristo crucificado porque pade-
ceis em um modo muito semelhante o que
4. quências da União Ibérica (1580–1640)
(PUC–PR) Uma das principais conse- o mesmo Senhor padeceu na sua cruz e em
toda a sua paixão. A sua cruz foi composta
para o Brasil foi: de dois madeiros, e a vossa em um engenho
é de três. Também ali não faltaram as canas,
a. a decadência do bandeirantismo como
porque duas vezes entraram na Paixão: uma
atividade de penetração, já que o Tratado
vez servindo para o cetro de escárnio, e outra
de Tordesilhas deixou de funcionar.
vez para a esponja em que lhe deram o fel. A
b. o desenvolvimento da economia mine- Paixão de Cristo parte foi de noite sem dor-
ratória, aproveitando-se os brasileiros da mir, parte foi de dia sem descansar, e tais são
experiência espanhola nesse setor. as vossas noites e os vossos dias. Cristo des-
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Anotações
pido, e vós despidos; Cristo sem comer, e vós
famintos; Cristo em tudo maltratado, e vós
maltratados em tudo. Os ferros, as prisões, os
açoites, as chagas, os nomes afrontosos, de
tudo isto se compõe a vossa imitação, que, se
for acompanhada de paciência, também terá
merecimento de martírio.
(VIEIRA, A. Sermões. Tomo XI. Porto: Lello & Irmão, 1951. Adaptado.)

O trecho do sermão do Padre Antônio Viei-


ra estabelece uma relação entre a Paixão de
Cristo e:

a. a atividade dos comerciantes de açúcar


nos portos brasileiros.
b. a função dos mestres de açúcar durante
a safra de cana.
c. o sofrimento dos jesuítas na conversão
dos ameríndios.
d. o papel dos senhores na administração
dos engenhos.
e. o trabalho dos escravos na produção
de açúcar.
Reprodução

Padre Antônio Vieira, de C. Legrand, séc. XIX.

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Capítulo 12 2. vista feita por Fernanda da Escócia, jor-
(F. P. Príncipe) Leia o trecho da entre-

nalista da BBC Brasil, ao diplomata Alberto


O ciclo da mineração no Brasil
Costa e Silva sobre seus estudos a cerca da

1. cas destacaram-se durante o período co-


(Mackenzie) Duas atividades econômi- História da África e considere as afirmações
a seguir:
lonial brasileiro: a açucareira e a mineração.
Com relação a essas atividades econômicas, [...] Era como se o negro surgisse no
é correto afirmar que: Brasil, como se fosse carente de história.
Nenhum povo é carente de história. E a
a. na atividade açucareira, prevalecia o história da África é uma história extrema-
latifúndio e a ruralização; a mineração fa- mente rica e que teve grande importância
vorecia a urbanização e a expansão do na história do Brasil, da mesma maneira
mercado interno. que a história europeia.
b. o trabalho escravo era predominante De maneira geral, quando se estuda a
na atividade açucareira; e o assalariado, história do Brasil, o negro aparece como
na mineradora. mão de obra cativa, com certas exceções
de grandes figuras, mulatos ou negros que
c. o ouro do Brasil foi para a Holanda, e
pontuam a nossa história. O negro não
os lucros do açúcar serviram para a acu-
aparece como o que ele realmente foi, um
mulação de capitais ingleses.
criador, um povoador do Brasil, um intro-
d. geraram movimentos nativistas, como a dutor de técnicas importantes de produ-
Guerra dos Emboabas e a Revolução Far- ção agrícola e de mineração do ouro. [...]
roupilha. [...] Os primeiros fornos de mineração
e. favoreceram o abastecimento de gêne- de ferro em Minas Gerais eram africanos.
ros de primeira necessidade para os colo- Fizemos uma história de escravidão que
nos e o desenvolvimento de uma econo- foi violentíssima, atroz, das mais violen-
mia independente da Metrópole. tas das Américas, uma grande ignomínia
e motivo de remorso. Começamos agora
Reprodução

a ter a noção do que devemos ao escravo


como criador e civilizador do Brasil.
Quando o ouro é descoberto em Mi-
nas Gerais, o governador de Minas escre-
ve uma carta pedindo que mandassem ne-
gros da Costa da Mina, na África, porque
“esses negros têm muita sorte, descobrem
ouro com facilidade”. Os negros da Costa
da Mina não tinham propriamente sorte:
eles sabiam, tinham a tradição milenar de
exploração de ouro, tanto do ouro de ba-
teia dos rios quanto da escavação de mi-
nas e corredores subterrâneos. Boa parte
da ourivesaria brasileira tem raízes africa-
nas [...].
Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/
Escravos trabalhando numa mina de diamantes, na representação 2015/11/151120_entrevista_historiador_fe_ab?ocid=socialflow_
de Carlos Julião, século XVIII. facebook%3FSThisFB. Acesso em: 14/07/2018.

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3. do da mineração no Brasil, que:
I. No trecho apresentado da entrevista é (Fuvest) Podemos afirmar, sobre o perío-
possível destacar a necessidade de um
aprofundamento da história africana pa-
ra uma melhor compreensão da história a. Atraídos pelo ouro, vieram para o Bra-
brasileira. sil aventureiros de toda espécie, que invia-
bilizaram a mineração.
II. Para Alberto Costa e Silva, de um modo
geral, a história brasileira não tem con- b. A exploração das minas de ouro só
siderado os africanos como introdutores trouxe benefícios para Portugal.
de técnicas de produção agrícola e de c. A mineração deu origem a uma classe
exploração de ouro. média urbana que teve papel decisivo na
III. O diplomata Alberto Costa e Silva não independência do Brasil.
apresenta nenhum exemplo de docu- d. O ouro beneficiou apenas a Inglaterra,
mento histórico para firmar o ponto de que financiou sua exploração.
vista que defende na entrevista.
e. A mineração contribuiu para interligar
IV. Segundo os estudos de Alberto Costa e as várias regiões do Brasil e foi fator de di-
Silva, é possível vincular as técnicas de ferenciação da sociedade.
extração de ouro em Minas Gerais no pe-

Reprodução
ríodo colonial às técnicas usadas na ex-
ploração desse mesmo minério na Costa
da Mina africana.
São corretas apenas as afirmações:

a. I, II e IV.  
b. I.   
c. II e IV.   
d. II e III.   
e. I, II, III e IV. 
Reprodução

Ouro Preto, na representação de Rugendas.

4.
(Fuvest) A chamada Guerra dos Masca-
tes, ocorrida em Pernambuco, em 1710,
deveu-se:

a. ao surgimento de um sentimento nati-


vista brasileiro em oposição aos coloniza-
dores portugueses.
b. ao orgulho ferido dos habitantes da vi-
la de Olinda, menosprezados pelos portu-
gueses.
c. ao choque entre comerciantes portu-
gueses do Recife e a aristocracia rural
de Olinda pelo controle da mão de obra
escrava.
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d. ao choque entre comerciantes portu-
gueses do Recife e a aristocracia rural de Anotações
Olinda cujas relações comerciais eram,
respectivamente, de credores e devedores.

5. três séculos, as relações de produção es-


(UFCE–Adaptada) Por aproximadamente

cravista predominaram no Brasil, em especial


nas áreas de plantation de mineração. Sobre
este sistema escravista é correto afirmar que:

a. impediu as negociações entre escravos


e senhores, daí o grande número de fugas.
b. favoreceu ao longo dos anos a acumula-
ção de capital em razão do tráfico negreiro.
c. possibilitou a cristianização dos escravos,
fazendo desaparecer as culturas africanas.
d. foi combatido por inúmeras revoltas
escravas, como a dos Malês e a do Con-
testado.
e. foi alimentado pelo fluxo contínuo de
mão de obra africana até o momento de
sua extinção em 1822.

6. portuguesa na América, a partir da se-


(Cesgranrio) A expansão da colonização

gunda metade do século XVIII, foi marcada


por um conjunto de medidas, dentre as quais
podemos citar:

a. o esforço para ampliar o comércio co-


lonial, suprimindo-se as práticas mercan-
tilistas.
b. a instalação de missões indígenas nas
fronteiras sul e oeste para garantir a posse
dos territórios por Portugal.
c. o bandeirismo paulista, que destruiu
parte das missões jesuíticas e descobriu as
áreas mineradoras do planalto central.
d. a expansão da lavoura de cana para o
interior, incentivada pela alta dos preços
no mercado internacional.
e. as alianças políticas e a abertura do co-
mércio colonial aos ingleses para conter o
expansionismo espanhol.
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Anotações

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