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O asterisco (*) que precede uma obra indica que a mesma faz parte de
nossa ‘Bibliografia Primária’. As ‘análises’ das obras aqui elencadas foram
elaboradas e/ou adaptadas a partir dos textos dos prefácios ou apresentações
das mesmas, de resenhas em revistas (cf. sobretudo, SESÉ, J., “Historia de
la Espiritualidad Cristiana”, Scripta Theologica 29 (1997/1) 203-230;
STERCAL, Cl., Teologia spirituale: i manuali della spiritualità,
https://www.ftismilano.it/wp-content/uploads/sites/2/2019/05/Stercal2.pdf.).
textos escritos; sem que isso exima de uma leitura posterior
mais minuciosa das obras espirituais mais importantes.
Como costuma ocorrer em quase todas as antologias ou seleta
de textos, e nessa coleção com relação aos temas agrupados, há
muitas opções opináveis e discutíveis, segundo os critérios que
se tomam e as preferências de cada um. Não se pode deixar de
lamentar que em alguns volumes, ao invés de uma seleção, se
reproduza somente uma obra escrita, ainda que estas sejam im-
portantes e interessantes como o Tratado sobre o Espírito San-
to de S. Basílio, as Instituições cenobíticas de S. João Cassiano,
o Enchiridion de Erasmo e as Moradas de Sta. Teresa, se
impede com isso uma visão minimamente variada dos períodos
respectivos.
Apresentando sumariamente o conteúdo, diremos que:
-Os cinco primeiros livros estão dedicados à época patrística, e
tratam, respectivamente, do martírio, da vida cristã em geral
nos primeiros séculos, dos inícios do monaquismo, da oração, e
da experiência de Deus nos Padres gregos (em S. Basílio). Este
último volume é, pois, o mais discutível; já que não há outros
sobre os Padres latinos, ou outros aspectos e autores gregos.
-À Idade Média se dedicam seis volumes sobre os entornos do
ano mil (na prática, a vida monástica beneditina), sacerdotes e
cônegos, movimentos leigos, mendicantes, místicos do norte
europeu e espiritualidade oriental. Paradoxalmente, saem per-
dendo proporcionalmente as correntes e autores mais ativos e
influentes (monges e mendicantes); ainda que se torne, assim,
acessíveis obras e autores apenas editados ou comentados em
outros lugares.
-Os seis volumes agrupados sob o título «espiritualidade moderna»
são dedicados ao humanismo, os místicos do séc. XVI, a espiri-
tualidade protestante, a França do séc. XVII, a espiritualidade
russa moderna e a época de crises e renascimentos que abarca
os sécs. XVIII e XIX, em sua maior parte. Na «espiritualidade
contemporânea», o vol. 18 da coleção pretende abarcar todo o
período compreendido entre os dois concílios vaticanos, porém,
fica aquém dada a riqueza espiritual e literária do período.
-Os dois últimos volumes têm por objeto a espiritualidade pos-
conciliar, com os títulos: «A 'nova' espiritualidade» e a «A
nostalgia de Deus».
DICTIONNAIRE DE
SPIRITUALITÉ
Começou a ser publicado em 1932 em
Toulouse e Paris, por Beauchesne, que
se encarregou da edição completa até
o fim em 1995, mais de meio século de
trabalho. Os principais promotores ao longo destes decênios
foram Marcel VILLER e André DERVILLE. A lista. de
colaboradores é, logicamente, imensa. Obra de consulta muito
útil do ponto de vista da História da
Espiritualidade.
DIZIONARIO ENCICLOPEDICO DI
SPIRITUALITÀ
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Reims 22/11/1996, aniversário do batismo de Clóvis, rei dos Francos.