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INTRODUÇÃO
Pêlos meados do século XVII quando os dogmas dos vários ramos das igrejas reformadas se
fixaram.
As tentativas de unificação pôr causa da divisão da igreja ocidental [ reformada] passaram a
ser como férteis, foi a partir de então que o termo sincretismo adquiro uma conotação
negativa, porque as pessoas em sua arrogância passaram a pesar em seus sistema como tão
perfeitos que não haveria a necessidade de {combina-los} com outros sistemas.
E esses vocábulos passaram a ser usados como meios de censurar aqueles que queria
minimizar padrões doutrinários, para efeito de unidades.
Nos tempos modernos, o termo sincretismo passa a ser usado para descrever os esforços
tanto pra unir
Ramos da cristandade, e tanto as tentativas de acoplar o cristianismo com fés ou filosofias não
cristãs. A palavra sincretismo seria positiva ou negativa desde que mostrasse compilações de
cunho sintético ou de cunho cultural.
I - A CRISE SOCIAL
Interessante notar neste trecho de Os 4:3, é que a crise social estava diretamente ligada a
crise religiosa. Se observarmos II RS 17:21, vemos Jeroboão fazendo o povo de Israel
cometer um grande pecado, apartando Israel de servir ao Senhor. Tudo isto se colocarmos
numa linha paralela à historia do próprio Jeroboão, que no ímpeto de sua força de dominar o
povo, não permitiu que o povo descesse ate Judá para adorar ao Senhor, Deus de Israel, e
levanta bezerros para que o povo adorasse, o povo se apostatou do Senhor. Os Sacerdotes
tinham a obrigação moral de ensinar ao povo os estatutos da Lei do Senhor, entretanto,
omitiu-se desta pratica, fazendo com que o povo ficasse ainda mais distante do Senhor, pois
sem conhecimento o povo se corrompe Pv 29:18. Agora, o que era feito às escondidas dos
sacerdotes e do rei, era feito abertamente, pois não quem fosse referencial de santidade, de
espiritualidade e ate mesmo de adoração a Deus. O reino que ate então vivia de forma
apostata, agora entra também numa nova fase, a de corrupção social. A sociedade e seus
padrões comportamentais de vida estavam sendo deixado a parte, Israel preocupasse mais
em viver sob seus próprios erros, em suas praticas pecaminosas, com orgias sexuais,
profanação religiosa, roubos, enfim, passou a viver segundo as suas próprias concupiscência
e o que é pior, tendo o aval do Rei. O governo que se alegra com as maldades do seu povo
(v.3). A mensagem de Oséias é também um grito pela justiça social.
Neste ponto da mensagem de Oséias, ele agora nos oferece uma relação de interesse mutuo
entre o rei e o povo. Jeroboão, sendo um rei idolatra, apostata, discípulo de Jeroboão I, não
estava interessado em servir ao Senhor, se alegrava quando o povo era conduzido pelo
principio moral da sociedade que ele estabelecera, embasado em suas próprias ideologias,
infundadas e sem qualquer restrição ou preocupação aos estatutos da Lei que o Senhor dera
ao povo pôr intermédio de Moisés. Segundo a mitologia cananéia, Baal teve uma relação
sexual com sua esposa Astarote, e no período das chuvas da primavera era atribuído a este
ato. O povo realizava orgias sexuais nos átrios do templo, pratica condenada pelo Senhor e
que no futuro se estendeu ate a corte real, pois o rei aderiu ao “movimento”, juntamente com
seus principes e com o povo. Sem conhecimento, o povo agora se rebela contra seu próprio
Deus, não observando os sinais e prodígios que Deus operara no meio deles. Adoravam a
outros deuses e achavam que àquela pratica era a que agradava, e realmente agradava, mas
não a Deus, mas ao Rei Jeroboão, pois não estavam interessados em observar a lei de Deus,
mas sim de agradar ao rei, de conseguir posição numa sociedade corrompida e pecaminosa.
Israel, que obtivera diversas vitorias contra povos que sozinho, jamais conseguiriam derrotar,
agora busca alianças políticas com nações pagãs, como fizeram com o rei da Assíria, para
que através destas alianças viessem a Ter vitorias m sus batalhas, não era este o propósito de
Deus. Completando o quadro calamitoso, os príncipes que eram constituídos para garantirem
a integridade da lei e do povo, agora passa a transgredi-la e incitar o povo a também faze-lo,
eles são os primeiros a violarem os estatutos sociais que regiam aquela sociedade.
Hoje os nossos príncipes também o fazem, roubam, sonegam impostos, prostituem-se e vivem
como se essas praticas não afetassem o parâmetros da sociedade, pois não são reprovados
ou censurados pela mídia, que é a responsável pela imagem do homem social e publico em
nossos dias.
II – CRISE POLITICA.
Embalado pela crise social, Israel agora vive um momento de destruição política. Segundo o
comentarista da lição, havia um certo dispêndio de maquinações para assassinarem os reis
daquela época. Interessante notar que os reis que eram piedosos e que maneiam a retidão e
conservavam os estatutos da lei não passaram pôr este triste incidente. Se o povo não tinha
conhecimento do Senhor, era natural que cometessem tais praticas. O que temos aqui, é uma
crise política diretamente ligada a crise religiosa, pois a bíblia nos afirma que quando o justo
reina o povo se alegra. Em Os 4:7, Deus lembra ao povo que em meio a tudo aquilo ninguém
havia que adorasse ao Senhor ou que buscasse Nele solução para o problema. Exceto
Oséias, que em meio a tudo isto, denunciava o pecado do rei contra o Senhor.
CONCLUSÃO.
Oremos para que em nosso meio, este fenômeno ecumenista e sincretista não venha a achar
força e vigor, pois tudo isto é uma investida de satanás para ludibriar aqueles que ainda não
possuem raízes fincadas na palavra que salva, cura, liberta, batiza com Espirito Santo e leva o
homem para o céu.
Amem.