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Tópicos de Filosofia Antiga I

Leitura e interpretação das Categorias de Aristóteles

Profa. Dra. Gisele Amaral

PROGRAMA

O tratado das Categorias está inserido no chamado Organon, título de uma compilação das
obras lógicas de Aristóteles que apareceu na edição feita por Andrônico de Rodes, no século I
a.C. Junto com o De interpretatione, o tratado das Categorias apresenta as definições
fundamentais para o estudo dos silogismos, tema central dos Analíticos. Ainda que a
elaboração de uma doutrina da predicação como base para a enunciação não esteja no cerne
das Categorias, ela pressupõe algumas propriedades que são discutidas neste breve tratado
aristotélico. Razão pela qual o conteúdo das Categorias extrapolou o âmbito das investigações
lógicas, tendo atraído a atenção de comentadores desde a Antiguidade Tardia até a Idade
Média. O curso tem como objetivo analisar, a partir da leitura e interpretação do texto
aristotélico das Categorias, os termos linguísticos elementares que se combinam para formar
um juízo e sua classificação semântica.

Horário: Quartas-feiras N1234

Início: 03 de Fevereiro de 2016

Tradução a ser utilizada:

ARISTÓTELES (1995), Categorias. Trad., introd. e comentário de Ricardo Santos. Porto: Porto
Editora

Bibliografia complementar:

ACKRILL, J. L. (1963), Aristotle’s Categories and De interpretatione. Clarendon Aristotle Series,


Oxford: Clarendon Press ANNAS, J. (1974), « Individuals in Aristotle’s Categories. Two Queries
», Phronesis (17), 142-152
ARISTÓTELES (2009), Categorias. Traducción, notas e introducción: Eduardo Sinnott. Buenos
Aires: Ediciones Colihue AUBENQUE, P. (1980), Concepts et catégories dans la pensée antique.
Paris: J. Vrin
BARNES, J. (1975), « Homonymy in Aristotle and Speusippus », Classical Quarterly (21), pp. 65-
80, Cambridge: Cambridge University Press
BODÉÜS, R. (2001), Aristote – Catégories. Paris: Les Belles Lettres
BONITZ, H. (1961), Index Aristotelicus, Aristotelis Opera, V. Berlin: de Gruyter
LACHANCE, G. (2011), « La querelle des universaux : analyse comparative de l’Isagôgè et du
Commentaire aux Catégories d’Aristote de Porphyre », Ithaque, 9, p. 1-22
URL : http://www.revueithaque.org/fichiers/Ithaque9/01Lachance.pdf
MANSION, S. (1984), « La doctrine aristotélicienne de la substance et le traité des Catégories.
In: Études aristotéliciennes. Louvain: Éditions de l’Institut supérieur de philosophie
MESQUITA, A. P. (1996), « Aristóteles, Categorias (Recensão) », Philosophica 8 p. 182-192. URL:
http://www.centrodefilosofia.com/uploads//pdfs/philosophica/8/philosophica8.pdf
MINIO-PALUELLO, L. (ed.) (1949), Aristotelis – Categoriae et Liber de Interpretatione. Oxford:
Oxford University Press
PORFÍRIO DE TIRO (2002), Isagoge: Introdução às Categorias de Aristóteles. Introdução,
tradução e comentário Bento Silva Santos. São Paulo: Attar Editorial
REDING, J.-P., (1986), « Greek and Chinese Categories: A Reexamination of the Problem of
Linguistic Relativism », Philosophy East and West, Vol. 36, No. 4, pp. 349-374. Hawaii:
University of Hawaii Press
ZINGANO, M. A. A. (2013), « As Categorias de Aristóteles e a doutrina dos traços do ser »,
Revista DoisPontos, vol. 10, n. 2, p. 225-254. Curitiba, São Carlos: Universidade Federal do
Paraná

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