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Job Fogo 3333
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Job Fogo 3333
O fogo foi uma das maiores descobertas que o homem alcançou ao longo da sua origem e
através dessa descoberta o homem revolucionou todo o seu estilo de viver e principalmente
seus costumes, passando a ter uma vida mais segura, confortável e menos nômade.
Ao longo dos séculos o homem ficou se questionado a origem do fogo e muitos acreditavam
em mitologias, magia, religião ou até mesmo em bruxaria. Só que ao mesmo tempo em que o
fogo trazia benefícios à civilização também trazia desastres, destruição e mortes causadas
pela falta de controle do mesmo, por meios de desastres naturais (vulcões, raios) ou devido a
seu uso em motivos de sabotagem e guerras.
Segundo Godoy, 2007 com o passar dos tempos o fogo sempre foi objeto de estudos de vários
pesquisadores que buscavam uma forma de explicar o seu surgimento através de
conhecimentos científicos e em meados do século XVIII, um cientista francês chamado
Antoine Lawrence Lavoisier descobre através de seus experimentos que o fogo não era algo
sobrenatural, porém um fenômeno químico. E a partir de seus experimentos determinam-se as
condições necessárias para a formação do fogo, e que a reação de formação acontecia em
elevada velocidade e com desprendendo de luz e calor.
Por meio das evidências cientificas obtida dos experimentos de Lavoisier inúmeras outras
pesquisas foram desenvolvidas tendo em vista, uma visão a nível microscópico, de como se
comportavam os elementos envolvidos na reação, assim como, o percentual de cada elemento
envolvido neste tipo de reacção.
Com bases nestes dados os pesquisadores procuram entender como o calor gerado pelo fogo
se propagava vários meios existentes no ambiente. Então se descobriu que as propagações de
calor ao longo dos materiais se davam a partir de três mecanismos distintos: condução,
convecção e radiação. E que cada mecanismo de propagação tem um princípio diferente de
explicar a forma como a energia liberada da fonte de calor se transfere para o meio material.
Logo esse trabalho busca fazer uma abordagem dos princípios envolvidos nos mecanismos de
propagação de calor visando contribuir como forma de aprendizagem no combate e
prevenção aos incêndios.
2- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Através do fogo o homem revolucionou o seu estilo de vida mudando seus costumes nômades
passando a ter uma vida mais estável.
Muitos eram as explicações para o aparecimento do fogo, entre elas: mitologias, magias e por
aspectos religiosos. Entre os aspectos benéficos trazidos pelo fogo estão: a formação de
tribos, cozimento de alimentos, afugentar predadores, iluminação. Mas a falta de controle
desse fogo gerado pelo próprio homem ou gerado por meio de desastres naturais (vulcões,
raios, combustão de matéria seca) traziam consequências devastadoras em relação às tribos.
Mas com o passar dos tempos o homem também passa a usar o fogo como arma nas suas
batalhas tornando-se um elemento vital no controle de outras tribos.
Lavoisier passa a estudar com mais detalhes a composição do fogo e como se dar a sua
origem através de conhecimentos científicos.
A partir daí, muitas outras pesquisas foram desenvolvidas ao longo dos séculos até se obter
com precisão as porcentagens exatas desses gases na camada atmosférica, sendo 21% de
Com base nessas informações descobriu-se que o fogo era formado de uma reação de
oxidação (combustão) com desprendimento de luz e calor.
E para que essa reação ocorresse era necessário ter a relação entre três elementos:
combustível, comburente e o calor.
Fogo: é possível ser controlado com extintores de incêndio (mas deve-se usar o
extintor correto).
Incêndio: o incêndio é um fogo fora de controle, nem sempre é possível extingui-lo.
Segundo Paulo Godoy, 2007 em seu material de prevenção e combate a incêndio ele descreve
a experiência de Antoine Lawrence Lavoisier da seguinte forma:
Analisando o interior do frasco invés do liquido cinza metálico, havia um pó vermelho que
pesava mais que o liquido original e o foi observado também que o ar no interior do
recipiente havia diminuído de 1/5.
Em seguida foram colocados insetos dentro deste recipiente e foi observado que os insetos
morriam porque o ar que havia sobrado era irrespirável e que este ar era capaz de apagar
qualquer chama.
E que na mistura de gases do ar atmosférico, o gás responsável pela nossa vida e para manter
a chama acessa da vela deve estar numa proporção de 1/5, ou seja, este gás é o oxigênio e os
4/5 restantes eram formados por nitrogênio (gás que não queima).
Combustível é formado por qualquer substância que se unindo com comburente pode sofrer
uma reacção de combustão. Este combustível pode estar na forma sólida, liquida ou gasosa.
Calor é a forma de energia que pode ser transferida de um sistema para outro em
consequência de uma diferença de energia.
A Figura abaixo mostra o triângulo do fogo com os elementos essenciais para o surgimento
do fogo.
Figura 03 – Triângulo do Fogo Fonte: http://cpcivilesah.blogspot.com.br/2010/1/o-triangulo-
do-fogo.html
Vale ressaltar que a palavra “fogo” refere-se a um agente que está sob controle. Já a palavra
incêndio significar “fogo sem controle” e que sua tendência é o alastramento e a destruição
dos bens circunvizinhos ao mesmo.
A energia necessária para dar partida na reacção também conhecida como energia de
activação. Essa elevação da temperatura é conhecida como temperatura de ignição, ou seja,
temperatura necessária para que a mistura entre comburente e combustível precisam ter para
dar início ao fogo, sem a necessidade de manter o fornecimento dessa energia (Fonte
externa).
A transmissão de calor ao longo da reação pode se dar a partir de três mecanismos térmicos
distintos: condução, convecção ou radiação.
A transmissão de calor por condução se dar pelo contato direto de uma substância com o
fogo. Neste tipo de mecanismo a energia em forma de calor é transferida entre os átomos e
moléculas vizinhas em forma de energia cinética.
Este tipo de transmissão de calor só ocorre com a substância no estado liquido ou gasoso.
Esta transferência de calor é dada pela própria circulação do fluido. Este mecanismo surge
devido às diferenças na densidade do fluido, ou seja, o calor é passado através das 6 múltiplas
camadas que contém o fluido. Quando o calor é transmitido de uma superfície quente para
uma camada de fluido fria, ocorre uma convecção, ou seja, ocorre uma inversão entre as
camadas. O fluido aquecido como é menos denso que o fluido frio ele tende a subir enquanto
o fluido frio tende a descer, fazendo com que apareça uma circulação. Essa circulação pode
ocorrer na direção horizontal o qual recebe o nome de advecção. Caso seja na direção vertical
ele se chamará de convecção.
Este meio de propagação explica claramente como o calor vindo Sol chega ao nosso planeta
Terra.
Ao longo deste trabalho concluímos que a descoberta do fogo foi sem sombra de dúvida uma
das descobertas mais brilhantes que o homem já fez na face deste planeta. Tornando-se um
dos principais “marcos” na era da humanidade. Podemos até falar da era antes e depois da
descoberta do fogo, onde costumes e qualidades de vida mudaram de maneira exorbitante.
Mas o homem precisou de vários séculos para aprender a lidar e conhecer mais a fundo a
formação e as técnicas que caracterizam o surgimento do fogo. Foram muitas a pesquisas
sobre a sua origem até então imaginado como algo místico ou relacionado aspectos
religiosos.
Com o domínio dessas informações o homem passa a ter uma vasta experiência sobre o
comportamento do fogo, dos agentes oxirredutores e dos principais fenômenos físicos
relacionados à causa de incêndios o que o tornou capaz de desenvolver inúmeras ferramentas
de prevenção e combate à incêndios entre elas os EPI’S e EPC’S.
I. http://www.casteletti.com/arquivos/APOSTILAS%20PAI/PREVEN
II. %C3%87%C3%83O%20E%20COMBATE%20A%20INC%C3%8ANDIO.pdf; •
http://www.bauru.unesp.br/curso_cipa/5_incendios/1_conceitos.htm
III. http://www.egefaz.to.gov.br/imagens/downloads/bombeiros02.pdf
IV. http://historiadaquimica.wordpress.com/a-descoberta-do-fogo-e-a-quimica/;
V. http://profwilker.blogspot.com.br/2011/09/conveccao-termica-e-o-funcionamento-
da.h tml; •Godoy P., Apostila de Prevenção e Combate à Incêndios, UFES, 2007,
páginas 39-40.