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Renato Madeira

QUESTÕES DE GEOMETRIA ANALÍTICA

ENUNCIADOS

1) (AFA 1989) A circunferência com centro 1, 2  e tangente à reta x  y  3  0, tem


equação:
a) x 2  y2  4x  2y  3  0 b) x 2  y2  2x  4y  3  0
c) x 2  y2  2x  4y  7  0 d) x 2  y2  4x  2y  7  0

x2 y2
2) (AFA 1989) A equação reduzida   1, onde k é um número real e k  4,
9 4k
representa uma:
a) parábola, se 0  k  4. b) hipérbole, se k  4.
c) circunferência, se k  4. d) elipse, se k  0.

3
3) (AFA 1990) A equação da elipse de centro C  2,1 , de excentricidade e de eixo
5
maior horizontal com comprimento 20 é:
 x  2 2  y  12  x  2 2  y  12
a)  1 b)  1
100 64 100 64
 x  2 2  y  12  x  2 2  y  12
c)  1 d)  1
100 64 100 64

4) (AFA 1994) A equação da elipse que, num sistema de eixos ortogonais, tem focos
5 
F1  3, 0  e F2  3,0  e passa pelo ponto P  , 2 3  , é:
2 
x 2 y2 x 2 y2
a)  1 b)  1
36 25 16 25
x 2 y2 x 2 y2
c)  1 d)  1
25 36 25 16

5) (AFA 1994) Num sistema de coordenadas cartesianas ortogonais, considere P1 a


circunferência de equação 2x 2  2y2  11x  6y  8  0. Então, a equação da
circunferência que é tangente ao eixo das abscissas e com o mesmo centro de P1, é dada
por:
3 11 4 11 121
a) x 2  x  y2  y  b) x 2  x  y2  3y  0
2 4 9 2 16
11 3 9 1
c) x 2  x  y2  y  d) 2x 2  2y 2  11x  6y   0
4 2 4 8

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6) (AFA 1996) Determine os pontos A na reta  r  2x  y  0 e B na reta


 s  x  y  2  0 tal que P  2,1 seja ponto médio de AB.
a) A  0,0  e B  4, 2  b) A  0,0  e B  2, 4 
c) A  2, 4  e B  2,0  d) A  1, 2  e B  4, 2 

7) (AFA 1996) Uma reta, que passa pelo primeiro quadrante, intercepta os eixos
cartesianos nos pontos A  k, 0  e B  0, k  , determinando o triângulo OAB com 8
unidades de área. Então, a equação geral dessa reta pode ser escrita por:
a) x  y  4  0 b) x  y  4  0
c) x  y  4  0 d) x  y  2 2  0

8) (AFA 1996) Dada a circunferência x 2  y2  8x  4y  5  0 e os pontos D  1, 2  e


E 8,5  , pode-se afirmar que DE
a) é um diâmetro da circunferência.
b) não intercepta a circunferência.
c) intercepta a circunferência em um único ponto.
d) é uma corda da circunferência, mas não contém o centro.

9) (AFA 1996) Se A 10, 0  e B  5, y  são pontos de uma elipse cujos focos são
F1  8, 0  e F2 8,0  , então o perímetro do triângulo BF1F2 mede:
a) 24 b) 26 c) 36 d) 38

10) (AFA 1997) Qual das equações abaixo representa a circunferência inscrita no
triângulo de vértices A  3,5 , B  9,5 e C  3,11 ?
a) x 2  y2   9  3 2  x  11  3 2  y  54  36 2  0
b) x 2  y2   9  3 2  x  11  3 2  y  54  36 2  0
c) x 2  y2  18  6 2  x   22  6 2  y  184  84 2  0
d) x 2  y2  18  6 2  x   22  6 2  y  184  84 2  0

11) (AFA 1997) O valor numérico do raio da circunferência que intersecta a parábola
x 2  2x  4y  1  0 no eixo das abscissas, e tem seu centro no foco da mesma é:
3 5
a) 1 b) c) d) 2
2 2

12) (AFA 1997) A área da circunferência que circunscreve o triângulo determinado


pelas retas  r1  y  2x  1,  r2  2y  x  12  0 e  r3  y  1 é:
a) 9 b) 18 c) 25 d) 36

13) (AFA 1998) A reta (s), simétrica de  r  x  y  1  0 em relação à reta


 t  2x  y  4  0,
a) passa pela origem.

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b) forma um ângulo de 60 com (r).


1
c) tem  como coeficiente angular.
5
d) é paralela à reta de equação 7y  x  7  0.

14) (AFA 1998) O lugar geométrico dos pontos do plano cartesiano que, juntamente
com os pontos A  3,5 e B  3,5  , determina triângulos com perímetro 2p  16 cm
uma
a) elipse. b) parábola. c) hipérbole. d) circunferência.

15) (AFA 1998) A área da intersecção das regiões do plano cartesiano limitada por
x 
x 2   y  4   25 e y  4   1 é
2
3 
9 17  25 31
a) b) c) d)
2 2 2 2

16) (AFA 1999) A equação reduzida da cônica, representada no gráfico abaixo, é

(x  4)2 (y  3) 2 (x  5)2 (y  1) 2
a)  1. b)  1.
9 16 9 16
(x  1)2 (y  5) 2 (x  1)2 (y  5) 2
c)  1. d)  1.
16 9 9 16

17) (AFA 1999) A distância entre o ponto de interseção das retas r : 2x  3y  4  0 e


x  t  2 1 1
s: , t  e a reta q : y  x  é
 y  2t  1 2 8
3 7 3 5 5 7
a) 4 5 . b) . c) . d) .
20 10 4

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18) (AFA 2000) O parâmetro da parábola, que passa pelo ponto P  6, 2  e cujo vértice
V  3,0  é o seu ponto de tangência com o eixo das abscissas, é
9 9 9
a) b) c) 3 d)
5 4 2

19) (AFA 2000) A excentricidade da elipse que tem centro na origem, focos em um dos
eixos coordenados e que passa pelos pontos A  3, 2  e B 1, 4  é
2 3 2 3
a) b) c) d)
3 3 2 2

20) (AFA 2000) Os pontos P  a, b  e Q 1, 1 são interseção das circunferências  e
, com centros C  2, y  e C  b,a  1 , respectivamente. Sendo C C
perpendicular a PQ que, por sua vez, é paralelo ao eixo das ordenadas, a equação geral
de  é
a) x 2  y2  8x  4y  2  0 b) x 2  y2  4x  4y  10  0
c) x 2  y2  10x  2y  6  0 d) x 2  y2  10x  4y  4  0

21) (AFA 2000) A área do polígono que tem como vértices os extremos dos eixos maior
e menor da elipse 4x 2  y2  24x  6y  41  0, é
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4

22) (AFA 2001) As diagonais de um losango estão contidas nas retas


 r   3m  1 x   m  2  y  0 e  t  x   m  1 y  m  2  0 . É correto afirmar que os
possíveis valores de m
a) têm soma igual a 2 . b) têm produto igual a 3 .
c) pertencem ao intervalo 3,3 . d) têm sinais opostos.

23) (AFA 2001) A equação reduzida da hipérbole, cujos focos são os extremos do eixo
menor da elipse de equação 16x 2  25y2  625, e cuja excentricidade é igual ao inverso
da excentricidade da elipse dada, é
a) 16y2  9x 2  144 b) 9y2  16x 2  144
c) 9x 2  16y2  144 d) 16x 2  9y2  144

x 2 y2
24) (AFA 2001) Na figura abaixo F1 e F2 são focos da elipse   1. O ponto C,
25 9
 3
de coordenadas  0,  , pertence ao segmento MN. Os segmentos AC, CB e MN são,
 2
respectivamente, paralelos aos segmentos F1P, PF2 e F1F2 . A área da figura
sombreada, em unidades de área, é

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a) 3 b) 6 c) 9 d) 12

25) (AFA 2002) A equação y  3  4   x  1 representa:


2

a) elipse de eixo maior igual a 2.


1
b) parábola de vértice V 1,3 e parâmetro p  .
2
c) hipérbole de eixo real vertical e centro C 1,3 .
d) semicircunferência de centro C 1,3 e raio r  2.

26) (AFA 2002) Dada a equação ax 2  by2  c, onde a, b e c são reais NÃO nulos, é
correto afirmar que, necessariamente, sua representação gráfica é uma
a) circunferência, se a  b.
b) hipérbole, se a  b e c  b.
c) elipse de centro na origem, se a  b e c  1.
d) circunferência, se a  b e c  0.

27) (AFA 2003) A circunferência de equação x 2  y2  8x  8y  16  0 e centro C é


tangente ao eixo das abscissas no ponto A e é tangente ao eixo das ordenadas no ponto
B. A área do triângulo ABC vale:
a) 4 b) 8 c) 12 d) 16

28) (AFA 2003) Dadas as retas de equações r  y  ax  b e r1  y  a1x  b1. Determine


a relação entre a, a1, b e b1 que está correta.
a) Se a  a1 e b  b1 tem-se r r1.
b) Se a  a1 e b  b1 tem-se r  r1.
c) Se a  a1 pode-se ter r  r1.
d) Se a  a1 e b  b1 tem-se r r1.

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29) (AFA 2004) Os pontos A  0,0  e B  3,0  são vértices consecutivos de um


paralelogramo ABCD situado no primeiro quadrante. O lado AD é perpendicular à reta
y  2x e o ponto D pertence à circunferência de centro na origem e raio 5. Então, a
diagonal AC mede

a) 38 b) 37 c) 34 d) 26

30) (AFA 2004) Com relação ao conjunto de pontos P  x, y  equidistantes da reta y  3


e da origem do sistema cartesiano ortogonal, é INCORRETO afirmar que é uma curva
a) representada por x 2  6y  9  0.
b) cujas coordenadas do vértice têm soma igual a 1,5.
c) que representa uma função par.
d) cujo parâmetro é igual a 3.

31) (AFA 2005) Considere duas circunferências de mesmo raio, sendo


x  y  4x  8y  4  0 a equação da primeira e C2  4, 2  , o centro da segunda. Se a
2 2

reta s contém uma corda comum a ambas as circunferências, é FALSO que s


a) é perpendicular à bissetriz dos quadrantes pares.
b) tem declividade positiva.
c) admite equação na forma segmentária.
d) tem coeficiente linear nulo.

32) (AFA 2005) Analise as proposições abaixo, classificando-as em (V) verdadeiras ou


(F) falsas.
  Considere a circunferência  e a hipérbole 2y2  x 2  8 tendo mesmo centro. Se
 passa pelos focos da hipérbole, uma de suas equações é x 2  y2  12.

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  Numa hipérbole equilátera, uma das assíntotas tem coeficiente angular igual a
2
.
2
3
  A excentricidade da elipse x 2  4y2  4 é igual a .
2
Tem-se a sequência
a) V, F, V b) F, F, V c) F, V, F d) V, V, F

33) (AFA 2006) Considerando no plano cartesiano ortogonal as retas r, s e t, tais que
 x  2v  3
r  ,  s  mx  y  m  0 e  t  x  0, analise as proposições abaixo,
 y  3v  2
classificando-as em (V) verdadeira(s) ou (F) falsa(s).
  m  | r  s
  m  |s  t
  Se m  0, as retas r, s e t determinam um triângulo retângulo.
  As retas r e s poderão ser retas suportes de lados opostos de um paralelogramo se
m  1,5.
A sequência correta é
a) F – V – F – F b) V – V – V – F
c) V – F – F – V d) F – V – V – V

34) (AFA 2006) Considere o sistema cartesiano ortogonal e as opções abaixo. Marque a
FALSA.
a) A medida de um dos eixos da elipse de equação x 2  4y2  1 é a quarta parte do
outro.
x 2 y2
b) As retas da equação y  mx representam as assíntotas da curva   1 se, e
16 25
5
somente se, m  .
4
c) As circunferências x 2  y2  2x  0 e x 2  y2  4x  0 são tangentes exteriormente.
d) A equação x  y2  0 representa uma parábola cuja reta diretriz não tem coeficiente
angular definido.

35) (AFA 2007) No plano cartesiano, a figura abaixo representa duas circunferências
concêntricas 1 e  2 , cujo centro é o ponto C. Sabe-se que 1 é contorno de um
círculo representado pela equação  x  1   y  2   4 e que AB, que mede 8 cm, é
2 2

corda da circunferência maior  2 , paralela ao eixo das ordenadas. Considerando


também que AB é tangente a 1, classifique em (V) verdadeira e (F) falsa, cada
proposição a seguir.

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  1 é tangente ao eixo das abscissas.


  A soma das coordenadas de A e B é um número maior que 5.
x  3

  A região sombreada é representada por  .

 x  1 2
  y  2  2
 20
x  1  t

  A reta  t   t é perpendicular à reta que passa pelos pontos A e C.
 y  2
A sequência correta é
a) V – F – V – V b) V – V – F – F
c) V – F – F – V d) F – V – V – F

36) (AFA 2007) Classifique em VERDADEIRO ou FALSO cada item a seguir.


(2) A parábola cuja equação é x 2  4y  0 tem diretriz representada pela reta y  1  0 e
foco coincidente com o baricentro do triângulo ABC, onde A é a origem do sistema
cartesiano, B  2,3 e C  2,0  .
(3) O conjunto de pontos representados pela equação x 2  y2  x  y  0 é uma
hipérbole equilátera que NÃO tem centro na origem do sistema cartesiano.
(8) Na elipse 16x 2  64y2  1 a medida do eixo vertical é 50% da medida do eixo
horizontal.
(16) Existem apenas 4 números inteiros entre os valores de k, para os quais o vértice da
parábola y2  4x  1 é ponto exterior à circunferência x 2  y2  2x  4y  k  0.
A soma dos itens VERDADEIROS é um número no intervalo
a)  22,30 b) 10,16 c) 16, 22 d)  2,10

37) (AFA 2008) A circunferência    x 2  y2  2x  2y  k  0 passa pelo ponto


A  0,1 . Sabendo-se que o ponto P de    mais próximo da origem coincide com o
baricentro do triângulo MNQ, onde M  0, k  , N  2k, 0  e Q  x 0 , y0  é correto afirmar
que a área do triângulo MNQ é um número do intervalo

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 3  5 5  3 
a) 1,  b)  2,  c)  ,3 d)  , 2 
 2  2 2  2 

38) (AFA 2008) Classifique em (V) verdadeira ou (F) falsa cada afirmativa abaixo
sobre o ponto P  x, y  no plano cartesiano.
  Se o ponto P pertence simultaneamente à bissetrizes dos quadrantes ímpares e dos
quadrantes pares, então o ponto simétrico de P em relação à reta y  k  k  *  tem a
soma das coordenadas igual a 2k.
  Sendo x, y  , então existem apenas dois pontos P  x, y  que atendem à
x  0

condições  2 .

 y  3y  x
  Os pontos P  x, y  tais que a sua distância ao eixo das abscissas é igual à metade
da distância de P ao ponto Q  0,6  formam uma hipérbole de excentricidade igual a 2.
Sobre as afirmativas, tem-se
a) apenas duas falsas. b) todas falsas.
c) apenas uma falsa. d) todas verdadeiras.

39) (AFA 2008) Considere as curvas, dadas pelas equações


(I) 16x 2  4y2  128x  24y  228  0
(II) y  7  x
(III) y2  6y  x  5  0
Analise cada afirmação a seguir, classificando-a em VERDADEIRA ou FALSA.
(01) O gráfico de (I) é representado por uma elipse, de (II) por duas retas e de (III) por
uma parábola.
(02) O centro de (I) é um ponto de (II) e coincide com o vértice de (III).
(04) A soma das coordenadas do foco de (III) é um número menor que 1.

(08) A excentricidade de (I) é igual cos .
6
A soma dos itens verdadeiros é um número do intervalo
a) 8,11 b)  4, 7 c) 12,15 d) 1,3

x  2  t
40) (AFA 2009) Sobre as retas  r  1  k  x  10y  3k  0 e  s   onde
 y  1  1  k  t
k, t  , pode-se afirmar que
a) poderão ser paralelas coincidentes para algum valor de k.
b) se forem paralelas, não terão equação na forma reduzida.
c) sempre poderão ser representadas na forma segmentária.
d) nunca serão perpendiculares entre si.

41) (AFA 2009) Os vértices de um triângulo ABC são os centros das circunferências:
 1  x 2  y2  2x  4y 1  0

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 2  4x 2  4y2  12x  8y 15  0


 3   x  7  2   y  3 2  8
O tetraedro cuja base é o triângulo ABC e cuja altura, em metros, é igual à média
aritmética dos quadrados dos raios das circunferências acima, também em metros,
possui volume, em m3 , igual a
21 49 49 21
a) b) c) d)
2 4 2 4

42) (AFA 2009) Suponha um terreno retangular com medidas de 18 m de largura por
30 m de comprimento, como na figura abaixo.

Um jardineiro deseja construir nesse terreno um jardim elíptico que tenha os dois eixos
(paralelos aos lados do retângulo) com o maior comprimento possível. Ele escolhe dois
pontos fixos P e Q, onde fixará a corda que vai auxiliar no traçado.
Nesse jardim, o jardineiro pretende deixar para o plantio de rosas uma região limitada
por uma hipérbole que possui:
• eixo real com extremidades em P e Q; e
5
• excentricidade e  .
4
Considerando o ponto A coincidente com a origem do plano cartesiano e a elipse
tangente aos eixos coordenados, no primeiro quadrante, julgue as afirmativas abaixo.
(01) O centro da elipse estará a uma distância de 3 34 m do ponto A.
(02) Para fazer o traçado da elipse o jardineiro precisará de menos de 24 m de corda.
(04) O número que representa a medida do eixo real da hipérbole, em metros, é múltiplo
de 5.
(08) Um dos focos dessa hipérbole estará sobre um dos eixos coordenados.
A soma dos itens verdadeiros pertence ao intervalo
a) 7,11 b) 5, 7 c) 1,5 d) 11,15

1
( b  0 ).
43) (AFA 2010) Considere as circunferências dadas pela equação x 2  y2 
b2
A circunferência que circunscreve um quadrado de área igual a 1250 é tal que b
pertence ao intervalo
 1 1 1 1 1 1 1
a)  0,  b)  ,  c)  ,  d)  , 
 30   30 28   28 26   26 24 

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44) (AFA 2010) Considere a reta r simétrica da reta  s  2x  y  2  0 em relação a reta


 t  x  3y  2  0 . Com base nisso, marque a alternativa verdadeira.
10
a) Se   y  0 então r  t   .
3
b)  P (x, y)  r tal que x  0 e y  0 .
8 2
c) Na reta r , se x  então y   .
7 7
10
d)  P (x, y)  r tal que x  0 e y   .
3

45) (AFA 2011) Um quadrado de 9 cm2 de área tem vértices consecutivos sobre a
bissetriz dos quadrantes pares do plano cartesiano. Se os demais vértices estão sobre a
reta r , que não possui pontos do 3 quadrante, é INCORRETO afirmar que a reta r
a) pode ser escrita na forma segmentária.
b) possui o ponto P   2, 2 2  .
c) tem coeficiente linear igual a 3 2 .
d) é perpendicular à reta de equação 2x  2y  0 .

 x  2t

46) (AFA 2012) Considere no plano cartesiano as retas r: 1 e
 y  3t  2
k
s :  k  1 x  y   0 , onde k  . Sobre as retas r e s é correto afirmar que
2
NUNCA serão
a) concorrentes perpendiculares. b) concorrentes oblíquas.
c) paralelas distintas. d) paralelas coincidentes.

47) (AFA 2012) No plano cartesiano, a circunferência  de equação


x 2  y2  6x  10y  k  0 , com k  , determina no eixo das ordenadas uma corda de
comprimento  8 . Dessa forma, é correto afirmar que
a)  é tangente ao eixo Ox . b) o raio de  é igual a k .
c) P  k, 1  . d)  é secante à reta x  k .

48) (AFA 2013) 9) Sejam a e b dois números reais positivos. As retas r e s se


a   b
interceptam no ponto  a, b  . Se  , 0   r e  0,   s , então uma equação para a reta
2   2
t , que passa por  0, 0  e tem a tangente do ângulo agudo formado entre r e s como
coeficiente angular, é
a) 3abx   2a 2  b2  y  0 b) 3bx  b  a 2  b2  y  0
c) 3ax  a  a 2  b2  y  0 d) 3abx  2  a 2  b2  y  0

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49) (AFA 2013) Sobre a circunferência de menor raio possível que circunscreve a elipse
de equação x 2  9y2  8x  54y  88  0 é correto afirmar que
a) tem raio igual a 1 .
b) tangencia o eixo das abscissas.
c) é secante ao eixo das ordenadas.
d) intercepta a reta de equação 4x  y  0 .

3
50) (AFA 2014) A circunferência  é tangente à reta r : y  x e também é tangente ao
4
eixo das abscissas no ponto de abscissa 6 . Dentre as equações abaixo, a que representa
uma parábola que contém a origem do plano cartesiano e o centro de  é
a) 12  y  x   x 2  0 b) 3y2  12y  2x  0
c) 2y2  3x  0 d) 12y  x 2  0

51) (AFA 2015) Considerando a circunferência de equação  : x 2  y2  2x  4y  4  0 ,


é correto afirmar que
a)  é concêntrica com  :  x  1   y  2   1 .
2 2

b) o ponto O  0,0  é exterior a  .


c) a reta r : x  y  3  0 é tangente a  .
d)  é simétrica da circunferência  :  x  1   y  2   9 , em relação ao ponto
2 2

O  0,0  .

52) (AFA 2015) Considere no plano cartesiano um triângulo equilátero ABC em que:
 os vértices B , de abscissa positiva, e C , de abscissa negativa, estão sobre o eixo OX ;
 3
 possui baricentro no ponto G  0, 
 3 
Considere também, nesse mesmo plano cartesiano, a circunferência 1 inscrita e a
circunferência  2 circunscrita ao triângulo ABC .
Analise as proposições abaixo e escreva (V) para verdadeira e (F) para falsa.
  A reta r , suporte do lado AB , passa pelo ponto  1, b  , em que b é o dobro do
oposto do coeficiente angular de r .
  O círculo delimitado por  2 contém o ponto   , 3  .
1
 2 
3
  O ponto da bissetriz dos quadrantes ímpares de abscissa pertence a 1 .
3
A sequência correta é
a) V – F – V b) F – F – V c) V – F – F d) F – V – F

53) (AFA 2016) Considere os pontos A  4, 2  , B  2, 0  e todos os pontos P  x, y  ,


sendo x e y números reais, tais que os segmentos PA e PB são catetos de um mesmo

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triângulo retângulo. É correto afirmar que, no plano cartesiano, os pontos P  x, y  são


tais que
a) são equidistantes de C  2, 1 .
b) o maior valor de x é 3  2 .
c) o menor valor de y é 3 .
d) x pode ser nulo.

54) (AFA 2016) Analise as proposições abaixo e escreva V para a(s) verdadeira(s) e F
para a(s) falsa(s).
I) ( ) A distância entre o vértice e o foco da parábola y2  4x  4  0 é igual a 1
unidade de comprimento.
II) ( ) Numa hipérbole equilátera, as assíntotas são perpendiculares entre si.
III) ( ) A equação 2x 2  y2  4x  4y  4  0 representa uma elipse que tem um dos
focos no ponto P 1, 4  .
A sequência correta é
a) F – F – V b) V – F – V c) F – V – F d) V – V – F

56) (AFA 2017) Seja  : 3x 2  3y2  6x  12y  k  0, uma circunferência que no plano
cartesiano tem interseção vazia com os eixos coordenados. Considerando k  , é
correto afirmar que
k k
a) P  ,  é interior a .
3 3
b) existem apenas dois valores inteiros para k.
c) a reta r : x  k intersecta .
d) se c é o comprimento de , então c  2 unidades de comprimento.

57) (AFA 2018) Considere no plano cartesiano as retas r e s dadas pelas equações:
r : 3x  3py  p  0 e s : px  9y  3  0, onde p  . Baseado nessas informações,
marque a alternativa incorreta.
a) r e s são retas concorrentes se p  3.
b) Existe um valor de p para o qual r é equação do eixo das ordenadas e s é
perpendicular a r.
c) r e s são paralelas distintas para dois valores reais de p.
d) r e s são retas coincidentes para algum valor de p.

58) (AFA 2018) Considere no plano cartesiano a circunferência  tangente à bissetriz


dos quadrantes ímpares no ponto A 1,1 . Sabendo que a reta t : x  y  4  0 tangencia
 no ponto B, marque a opção correta.
a) A soma das coordenadas de B é igual a 3.
b) P  1, 2  é exterior a .
c) O ponto de  mais próximo da origem é Q  0, 2  2  .
d) A bissetriz dos quadrantes pares é exterior a .

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59) (AFA 2018) No plano cartesiano, os pontos P  x, y  satisfazem a equação


 x  12  y  2 2
  1 da curva . Se F1 e F2 são os focos de , tais que a abascissa
25 9
de F1 é menor que a abscissa de F2 , é incorreto afirmar que:
a) a soma das distância de P a F1 e de P a F2 é igual a 10.
b) F1 coincide com o centro da curva x 2  y2  6x  4y  0.
c) F2 é exterior a x 2  y2  25.
d) o ponto de abscissa máxima de  pertence à reta y  x  8.

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RESPOSTAS

1) b (Geometria analítica – circunferência)


2) b (Geometria analítica – cônicas)
3) a (Geometria analítica – elipse)
4) d (Geometria analítica – cônicas)
5) b (Geometria analítica – circunferência)
6) a (Geometria analítica – ponto e reta)
7) b (Geometria analítica – reta)
8) d (Geometria analítica – circunferência)
9) c (Geometria analítica – elipse)
10) d (Geometria analítica – circunferência)
11) b (Geometria analítica – circunferência e parábola)
12) c (Geometria analítica – reta)
13) d (Geometria analítica – reta)
14) a (Geometria analítica – cônicas)
15) c (Geometria analítica – circunferência e reta)
16) d (Geometria analítica – elipse)
17) c (Geometria analítica – reta)
18) b (Geometria analítica – parábola)
19) b (Geometria analítica – elipse)
20) d (Geometria analítica – circunferência)
21) d (Geometria analítica – elipse)
22) d (Geometria analítica – reta)
23) a (Geometria analítica – elipse e hipérbole)
24) b (Geometria analítica – elipse)
25) d (Geometria analítica – circunferência)
26) b (Geometria analítica – cônicas)
27) b (Geometria analítica – circunferência)
28) a (Geometria analítica – reta)
29) d (Geometria analítica – circunferência e reta)
30) a (Geometria analítica – parábola)
31) c (Geometria analítica – circunferência e reta)
32) a (Geometria analítica – cônicas)
33) d (Geometria analítica – reta)
34) a (Geometria analítica – cônicas)
35) a (Geometria analítica – circunferência)
36) b (Geometria analítica – cônicas)
37) d (Geometria analítica – circunferência e reta)
38) c (Geometria analítica – cônicas)
39) a (Geometria analítica – cônicas)
40) d (Geometria analítica – reta)
41) b (Geometria analítica – circunferência)
42) a (Geometria analítica – cônicas)
43) d (Geometria analítica – circunferência)
44) c (Geometria analítica – reta)
45) b (Geometria analítica – reta)
46) d (Geometria analítica – reta)
47) a (Geometria analítica – circunferência)

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48) d (Geometria analítica – reta)


49) b (Geometria analítica – elipse)
50) b (Geometria analítica – circunferência)
51) d (Geometria analítica – circunferência)
52) a (Geometria analítica – circunferência e reta)
53) b (Geometria analítica – circunferência)
54) d (Geometria analítica – cônicas)
55) c (Geometria analítica – reta e Geometria Espacial)
56) b (Geometria analítica – circunferência)
57) d (Geometria analítica – retas)
58) c (Geometria analítica – circunferência)
59) b (Geometria analítica – cônicas)

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RESOLUÇÕES

1) (AFA 1989) A circunferência com centro 1, 2  e tangente à reta x  y  3  0, tem


equação:
a) x 2  y2  4x  2y  3  0 b) x 2  y2  2x  4y  3  0
c) x 2  y2  2x  4y  7  0 d) x 2  y2  4x  2y  7  0

RESOLUÇÃO: b
Se a circunferência é tangente à reta t : x  y  3  0, então a ditância do centro O 1, 2 
da circunferência à essa reta é igual ao raio R da circunferência. Assim termos:
1 2  3 2
R  d  O, t     2.
2  2 2
1  1
A equação da circunferência é
 x  12   y  2 2   2   x 2  2x  1  y2  4y  4  2  x 2  y2  2x  4y  3  0
2

x2 y2
2) (AFA 1989) A equação reduzida   1, onde k é um número real e k  4,
9 4k
representa uma:
a) parábola, se 0  k  4. b) hipérbole, se k  4.
c) circunferência, se k  4. d) elipse, se k  0.

RESOLUÇÃO: b
A equação representa uma circunferência, se 4  k  9  k  5.
A equação representa uma hipérbole, se 4  k  0  k  4.
A equação representa uma elipse, se 4  k  0  k  4 e k  5.
A equação nunca representa uma parábola.

3
3) (AFA 1990) A equação da elipse de centro C  2,1 , de excentricidade e de eixo
5
maior horizontal com comprimento 20 é:
 x  2 2  y  12  x  2 2  y  12
a)  1 b)  1
100 64 100 64
 x  2 2  y  12  x  2 2  y  12
c)  1 d)  1
100 64 100 64

RESOLUÇÃO: a
Inicialmente, observe que você pode identificar a alternativa correta apenas usando a
informação do centro da elipse, porque a menos do centro todas as outras características
das equações apresentadas são iguais.
Mesmo assim, vamos ver como identificar todas as características da equação.

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A elipse de centro  x 0 , y0  , de eixo maior horizontal com comprimento 2a e eixo

menor vertical de comprimento 2b, com b  a, é


 x  x 0 2   y  y0 2  1.
a2 b2
c
Se a elipse tem excentricidade e   c  ea, então
a
a 2  b2  c2  b2  a 2  c2  a 2  a 2e2  a 2 1  e2  .
No caso do problema, temos:
2a  20  a  10
3  9 
e   b2  102 1    64
5  25 
 x0 , y0    2,1
 x   2  2  y  12  x  2 2  y  12
Assim, a equação da elipse é  1   1.
100 64 100 64

4) (AFA 1994) A equação da elipse que, num sistema de eixos ortogonais, tem focos
5 
F1  3, 0  e F2  3,0  e passa pelo ponto P  , 2 3  , é:
2 
x 2 y2 x 2 y2
a)  1 b)  1
36 25 16 25
x 2 y2 x 2 y2
c)  1 d)  1
25 36 25 16

RESOLUÇÃO: d

O centro da elipse é o ponto médio entre F1  3, 0  e F2  3,0  , ou seja, O  0, 0  .

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x2 y2
O eixo focal da elipse é horizontal, então sua equação é da forma   1, onde a e
a2 b2
b são os semi-eixos maior e menor, respectivamente.
Como os focos são F1  3, 0  e F2  3,0  , então a distância focal é 2c  6  c  3.
Sabemos que a soma das distâncias de um ponto da elipse aos focos é igual ao seu eixo
maior 2a, então
2 2
 5  5
2a  PF1  PF2   3     0  2 3    3     0  2 3  
2 2
 2  2
121 1 169 49 13 7
  12   12      10
4 4 4 4 2 2
a 5
Na elipse, vale a relação a 2  b2  c2 . Assim, temos: 52  b2  32  b  4
x2 y2 x 2 y2
Logo, a equação da elipse é dada por  1   1.
52 42 25 16

5) (AFA 1994) Num sistema de coordenadas cartesianas ortogonais, considere P1 a


circunferência de equação 2x 2  2y2  11x  6y  8  0. Então, a equação da
circunferência que é tangente ao eixo das abscissas e com o mesmo centro de P1, é dada
por:
3 11 4 11 121
a) x 2  x  y2  y  b) x 2  x  y2  3y  0
2 4 9 2 16
11 3 9 1
c) x 2  x  y2  y  d) 2x 2  2y 2  11x  6y   0
4 2 4 8

RESOLUÇÃO: b
Vamos escrever a equação da circunferência na forma reduzida, a fim de identificar o
seu centro.
11
2x 2  2y 2  11x  6y  8  0  x 2  x  y 2  3y  4  0 
2
2 2 2 2
11  11  3 3  11   3 
 x2  2  x     y2  2  y     4       
4 4 2 2  4  2
2 2
 11   3 221
 x   y  
 4  2 16
 11 3  221
Logo, a circunferência P1 tem centro O1   ,   e raio .
 4 2 4

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Uma nova circunferência de mesmo centro que P1 e tangente ao eixo das abscissas deve
3 3
ter raio igual a yO1    . Assim, sua equação será
2 2
2 2 2
 11   3 3 2 11 121 2 9 9
x   y      x  x  y  3y   
 4  2 2 2 16 4 4
11 121
 x 2  x  y 2  3y  0
2 16

6) (AFA 1996) Determine os pontos A na reta  r  2x  y  0 e B na reta


 s  x  y  2  0 tal que P  2,1 seja ponto médio de AB.
a) A  0,0  e B  4, 2  b) A  0,0  e B  2, 4 
c) A  2, 4  e B  2,0  d) A  1, 2  e B  4, 2 

RESOLUÇÃO: a
r : 2x  y  0  y  2x
Se A  r, então podemos escrever A na forma A  a, 2a  .
s:x y2  0  y  x 2
Se B  s, então podemos escrever B na forma B  b, b  2  .
Como P  2,1 é ponto médio de AB, então
ab  2a    b  2 
2ab4 e  1  2a  b  4.
2 2
a  b  4
 a0b4
2a  b  4
Portanto, os pontos são A  0,0  e B  4, 2  .

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7) (AFA 1996) Uma reta, que passa pelo primeiro quadrante, intercepta os eixos
cartesianos nos pontos A  k, 0  e B  0, k  , determinando o triângulo OAB com 8
unidades de área. Então, a equação geral dessa reta pode ser escrita por:
a) x  y  4  0 b) x  y  4  0
c) x  y  4  0 d) x  y  2 2  0

RESOLUÇÃO: b

Como a reta passa no primeiro quadrante, então k  0.


kk
A área do triângulo OAB é SOAB   8  k 2  16  k  4.
2
x y
Usando a forma segmentária da equação da reta, temos:   1  x  y  4  0.
4 4

8) (AFA 1996) Dada a circunferência x 2  y2  8x  4y  5  0 e os pontos D  1, 2  e


E 8,5  , pode-se afirmar que DE
a) é um diâmetro da circunferência.
b) não intercepta a circunferência.
c) intercepta a circunferência em um único ponto.
d) é uma corda da circunferência, mas não contém o centro.

RESOLUÇÃO: d
Inicialmente, vamos escrever a equação da circunferência na forma reduzida.
x 2  y2  8x  4y  5  0  x 2  2  4  x  42  y 2  2  2  y  22  5  42  22
  x  4    y  2   52
2 2

Logo, a circunferência tem centro O  4, 2  e raio R  5.

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 1  4 2   2  2 2  55
8  4 2   5  2 2  52
Os pontos D  1, 2  e E 8,5  satisfazem a equação da circunferência, o que implica
que DE é uma corda da circunferência.
 1  8 2  5   7 7 
O ponto médio de DE é M   ,    ,    4, 2  , o que implica que DE
 2 2  2 2
não é um diâmetro e, portanto, não contém o centro.

9) (AFA 1996) Se A 10, 0  e B  5, y  são pontos de uma elipse cujos focos são
F1  8, 0  e F2 8,0  , então o perímetro do triângulo BF1F2 mede:
a) 24 b) 26 c) 36 d) 38

RESOLUÇÃO: c
Pela definição de elipse, devemos ter AF1  AF2  BF1  BF2  2a, onde 2a é o eixo
maior da elipse.
AF1  10   8 2   0  0 2  182  18
AF2  10  8   0  0   22  2
2 2

Assim, BF1  BF2  AF1  AF2  18  2  20.


Como F1F2  16, então o perímetro do triângulo BF1F2 é
2p  F1F2  BF1  BF2  16  20  36.

10) (AFA 1997) Qual das equações abaixo representa a circunferência inscrita no
triângulo de vértices A  3,5 , B  9,5 e C  3,11 ?
a) x 2  y2   9  3 2  x  11  3 2  y  54  36 2  0
b) x 2  y2   9  3 2  x  11  3 2  y  54  36 2  0
c) x 2  y2  18  6 2  x   22  6 2  y  184  84 2  0
d) x 2  y2  18  6 2  x   22  6 2  y  184  84 2  0

RESOLUÇÃO: d

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Dispondo os três vértices no plano cartesiano ortogonal, observa-se que o triângulo


ABC é um triângulo retângulo de catetos AB  AC  6 e hipotenusa BC  6 2.
Sejam I o incentro (centro do círculo inscrito) e r o raio do círculo inscrito ao triângulo
ABC.
Sabemos que em um triângulo retângulo o raio do círculo inscrito é igual ao
666 2
semiperímetro menos a hipotenusa, então r  p  BC   6 2  6  3 2.
2
As coordenadas do incentro são:
xI  xA  r  3  6  3 2   9  3 2
yI  yA  r  5   6  3 2   11  3 2
Portanto, a equação da circunferência inscrita em ABC é
 x  x I 2   y  y I 2  r 2 
  x   9  3 2     y  11  3 2     6  3 2 
2 2 2

 x 2  18x  6 2x  99  54 2  y 2  22y  6 2y  139  66 2  54  36 2


 x 2  y 2  18  6 2  x   22  6 2  y  184  84 2  0

11) (AFA 1997) O valor numérico do raio da circunferência que intersecta a parábola
x 2  2x  4y  1  0 no eixo das abscissas, e tem seu centro no foco da mesma é:
3 5
a) 1 b) c) d) 2
2 2

RESOLUÇÃO: b
Vamos escrever a equação da parábola em sua forma reduzida.

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 1
x 2  2x  4y  1  0  x 2  2x  1  4y  2   x  1  4  y  
2
 2
A equação acima corresponde a uma parábola com eixo de simetria vertical,
 1
concavidade voltada para cima, vértice da parábola é V  1,   e o parâmetro é
 2
4
p   2.
2
p
Como VF   1 e o foco está cima do vértice, então as coordenadas do foco são
2
 1
F  1,  .
 2
Como o centro da circunferência coincide com o foco da parábola, então ele é o ponto
 1
1,  .
 2
2
2  1
Assim, a equação reduzida da circunferência é  x  1   y    r 2 .
 2
A interseção da circunferência com a parábola ocorre em um ponto da forma  a, 0  ,
então
 1
parábola:  a  1  4  0     a  1  2
2 2
 2
2
2  1 1 9 3
circunferência:  a  1   0    r 2  r 2  2    r 
 2 4 4 2

12) (AFA 1997) A área da circunferência que circunscreve o triângulo determinado


pelas retas  r1  y  2x  1,  r2  2y  x  12  0 e  r3  y  1 é:
a) 9 b) 18 c) 25 d) 36

RESOLUÇÃO: c

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x 1
O coeficiente angular de  r2  2y  x  12  0  y    6 é m2   , e o coeficiente
2 2
angular de  r1  y  2x  1 é m1  2. Como m1  m2  1, as retas  r1  e  r2  são
perpendiculares, o que implica que o triângulo ABC da figura é retângulo em A.
Se o triângulo ABC é retângulo em A, a sua hipotenusa BC é diâmetro da
circunferência circunscrita ao triângulo.
Vamos identificar as coordenadas dos vértices B e C para calcular a medida da
hipotenusa BC.
B   r1    r3  : 2x  1  1  x  0  B   0,1
x
C   r2    r3  :   6  1  x  10  C  10,1
2
 BC  10
BC 10
Logo, o raio R da circunferência circunscrita é R    5 e sua área é
2 2
S  R 2   52  25 unidades de área.

13) (AFA 1998) A reta (s), simétrica de  r  x  y  1  0 em relação à reta


 t  2x  y  4  0,
a) passa pela origem.
b) forma um ângulo de 60 com (r).
1
c) tem  como coeficiente angular.
5
d) é paralela à reta de equação 7y  x  7  0.

RESOLUÇÃO: d

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Vamos inicialmente identificar as coordenadas do ponto A, interseção de


 r  x  y  1  0 e  t  2x  y  4  0.
 r  x  y 1  0  y  x 1
 t  2x  y  4  0  y  2x  4
5 2  5 2
x  1  2x  4  x    y    A    ,  
3 3  3 3
O ponto B, interseção de (r) com Oy tem coordendas B   0,1 . Vamos refletir o ponto
B em relação à reta (t) para obter o ponto B’. O coeficiente angular de (t) é mt  2,
então o coeficiente angular da reta (b) suporte de BB’, que é perpencicular a (t), é
1 y 1 1 x
m b  . Portanto, a reta (b) é dada por   y   1.
2 x 0 2 2
x
O ponto M, interseção das retas (b) e (t), é dado por 2x  4   1  x  2  y  0,
2
então M   2, 0  . Como o ponto M   2, 0  é médio de BB´, com B   0,1 , então
B'   4, 1 .
 5 2
Os pontos A    ,   e B'   4, 1 pertencem à reta (s), então a equação de (s) é
 3 3
dada por
 2
  1    
y  1  3  1  y  x  3

x   4   5 7 7 7
4    
 3

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x
Logo, (s) é paralela à reta 7y  x  7  0  y   1 (pois têm o mesmo coeficiente
7
angular).

14) (AFA 1998) O lugar geométrico dos pontos do plano cartesiano que, juntamente
com os pontos A  3,5 e B  3,5  , determina triângulos com perímetro 2p  16 cm
uma
a) elipse. b) parábola. c) hipérbole. d) circunferência.

RESOLUÇÃO: a
Seja C um ponto tal que o perímetro do triângulo ABC é igual a 16 cm, então
AB  CA  CB  16  6  CA  CB  16  CA  CB  10
Logo, o lugar geométrico dos pontos C é uma elipse de focos em A e B e eixo maior
2a  10.

15) (AFA 1998) A área da intersecção das regiões do plano cartesiano limitada por
x 
x 2   y  4   25 e y  4   1 é
2
3 
9 17  25 31
a) b) c) d)
2 2 2 2

RESOLUÇÃO: c
A equação x 2   y  4   25 representa um círculo de centro em O  0, 4  e raio 5.
2

x 
A equação y  4   1 representa a região abaixo de uma reta oblíqua crescente.
3 

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x 
Como a reta y  4   1 passa pelo ponto O  0, 4  , ela contém um diâmetro do
3 
círculo e a interseção das regiões será um semicírculo de raio 5. Portanto, a área da
 52 25
interseção é S   unidades de área.
2 2

16) (AFA 1999) A equação reduzida da cônica, representada no gráfico abaixo, é

(x  4)2 (y  3) 2 (x  5)2 (y  1) 2
a)  1. b)  1.
9 16 9 16
(x  1)2 (y  5) 2 (x  1)2 (y  5) 2
c)  1. d)  1.
16 9 9 16

RESOLUÇÃO: d

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As extremidades do eixo maior da elipse são A  1,9  e A '  1,1 , então


2a  9 1  8  a  4.
O centro O da elipse é o ponto médio de AA ', ou seja, O  1,5 .
Uma das extremidades do eixo menor é B  2,5 (tem mesma ordenada que O), então
b  2   1  3.
Logo, a equação reduzida da elipse é dada por:
 x   1 2  y  52  x  12  y  5 2
 1 
 1.
32 42 9 16
Note que, como o eixo maior da elipse é vertical, o denominador a 2  16 aparece na
fração de numerador  y  5 .
2

17) (AFA 1999) A distância entre o ponto de interseção das retas r : 2x  3y  4  0 e


x  t  2 1 1
s: , t  e a reta q : y  x  é
 y  2t  1 2 8
3 7 3 5 5 7
a) 4 5 . b) . c) . d) .
20 10 4

RESOLUÇÃO: c
x  t  2
O ponto P de interseção das retas r : 2x  3y  4  0 e s :  , t é dado por:
 y  2t  1
3
2x  3y  4  0  2   t  2   3   2t  1  4  0  4t  3  t  
4
3 11
x  t2   2  
4 4

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 3 3 1
y  2t  1  2      1    1  
 4 2 2
 11 1 
Logo, as coordenadas de P são P   ,   .
 4 2
 11 1  1 1
A distância d do ponto P   ,   à reta q : y  x   4x  8y  1  0 é dada por:
 4 2 2 8
 11   1
4     8   1
 4  2 11  4  1 6 6 6 5 3 5
d      .
2  2 80 4 5 4 5 20 10
4  8

18) (AFA 2000) O parâmetro da parábola, que passa pelo ponto P  6, 2  e cujo vértice
V  3,0  é o seu ponto de tangência com o eixo das abscissas, é
9 9 9
a) b) c) 3 d)
5 4 2

RESOLUÇÃO: b
O vértice V  3,0  é o seu ponto de tangência da parábola com o eixo das abscissas e o
ponto P  6, 2  tem ordenada positiva, então a parábola tem eixo de simetria vertical
concavidade voltada para cima e sua equação é dada por  x  3  2p  y  0  , onde p é
2

o parâmetro.
9
O ponto P  6, 2  pertence ao gráfico, então  6  3  2p   2  0   p  .
2
4

19) (AFA 2000) A excentricidade da elipse que tem centro na origem, focos em um dos
eixos coordenados e que passa pelos pontos A  3, 2  e B 1, 4  é
2 3 2 3
a) b) c) d)
3 3 2 2

RESOLUÇÃO: b
A equação de uma elipse com centro na origem e foco sobre um dos eixos coordenados
x2 y2
é 
 1.
p2 q 2
Como a elipse passa pelos pontos A  3, 2  e B 1, 4  , então
32 22 12 42
 1  1 
p2 q2 p2 q 2
 9 4   1 16  35 35
 4   2  2    2  2   4 1  1  2  3  p 2 
p q  p q  p 3

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 9 4   1 16  140 35
  2  2   9   2  2   1  9 1  2  8  q 2 
p q  p q  q 2
35 35 35 35
Como q 2   p2  , então q  a  , pb e os focos da elipse estão
2 3 2 3
sobre o eixo Oy.
35 35 35
Vamos agora calcular a semi-distância focal c: b2  c2  a 2  c2   
2 3 6
35
c 2 1 3
A excentricidade da elipse é    6    .
a 35 6 3 3
2

20) (AFA 2000) Os pontos P  a, b  e Q 1, 1 são interseção das circunferências  e
, com centros C  2, y  e C  b,a  1 , respectivamente. Sendo C C
perpendicular a PQ que, por sua vez, é paralelo ao eixo das ordenadas, a equação geral
de  é
a) x 2  y2  8x  4y  2  0 b) x 2  y2  4x  4y  10  0
c) x 2  y2  10x  2y  6  0 d) x 2  y2  10x  4y  4  0

RESOLUÇÃO: d

Se PQ é paralelo ao eixo das ordenadas (Oy), então a  1, P 1, b  e C  b, 2  .


Se C C é perpendicular a PQ que, por sua vez, é paralelo ao eixo das ordenadas,
então C C é horizontal, o que implica y  a  1  2 e C  2, 2  .

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A ordenada do ponto M médio de PQ é igual às ordenadas de C e C , então


b 1
yM   2  b  5, P 1,5 e C  5, 2  .
2
O raio da circunferência  é R  C  Q  1  5   1  2   16  9  5.
2 2

Portanto, a equação geral de  é


 x  52   y  2 2  52  x 2  y2  10x  4y  4  0.

21) (AFA 2000) A área do polígono que tem como vértices os extremos dos eixos maior
e menor da elipse 4x 2  y2  24x  6y  41  0, é
a) 1 b) 2 c) 3 d) 4

RESOLUÇÃO: d
4x 2  y 2  24x  6y  41  0 
 4  x 2  2  3  x  32    y 2  2  3  y  32   41  4  32  32 
 x  3 2  y  32
 4 x  3   y  3  4 
  2 2
 1
12 22
Analisando a equação reduzida da elipse, concluímos que a  2 e b  1.

O polígono que tem como vértices os extremos dos eixos maior e menor da elipse é um
2a  2b 4  2
losango de diagonais 2a  4 e 2b  2, e sua área é S    4 unidades de
2 2
área.

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22) (AFA 2001) As diagonais de um losango estão contidas nas retas


 r   3m  1 x   m  2  y  0 e  t  x   m  1 y  m  2  0 . É correto afirmar que os
possíveis valores de m
a) têm soma igual a 2 . b) têm produto igual a 3 .
c) pertencem ao intervalo 3,3 . d) têm sinais opostos.

RESOLUÇÃO: d
Se  r  e  t  são horizontais ou verticais, não ocorre perpendicularidade.
 r   3m  1 x   m  2  y  0  y  1  3m x
m2
 t  x   m  1 y  m  2  0  y  1 x  m  2

m 1 m 1
   
Como r e t são suportes das diagonais de um losango, então r  t e o produto de
seus coeficientes angulares é 1 .
1  3m 1
   1  1  3m  m2  m  2  m2  2m  3  0  m  3  m  1
m  2 m 1
Logo, a única alternativa correta é (d).

23) (AFA 2001) A equação reduzida da hipérbole, cujos focos são os extremos do eixo
menor da elipse de equação 16x 2  25y2  625, e cuja excentricidade é igual ao inverso
da excentricidade da elipse dada, é
a) 16y2  9x 2  144 b) 9y2  16x 2  144
c) 9x 2  16y2  144 d) 16x 2  9y2  144

RESOLUÇÃO: a
Vamos escrever a equação da elipse na sua forma reduzida.
x2 y2
16x 2  25y 2  625  2
 2
1
 
25 5
 
 4 
25
A elipse tem centro  0, 0  , semieixo maior horizontal a  e semieixo menor vertical
4
b  5.
A semidistância focal c da elipse é
2
 25  625 225 15
b  c  a  c     52 
2 2 2 2
 25  c .
 4  16 16 4

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15
c 3
A excentricidade da elipse é    4  e os extremos do eixo menor da elipse são
a 25 5
4
 0, 5 e  0,5 . Portanto, os focos a hipérbole são F'  0, 5 e F  0,5  , e sua
1 5
excentricidade é  '   .
 3
5
A hipérbole de focos F'  0, 5 e F  0,5  , e excentricidade  '  , tem centro  0, 0  ,
3
eixo real vertical e semidistância focal c '  5, então
c' 5 5
 '     a '  3 (semieixo real)
a' a' 3
a '  b'2  c'2  b'2  52  32  16  b'  4 (semieixo imaginário)
2

y2 x2
Logo, a equação da hipérbole é 2
 2
 1  16y2  9x 2  144.
3 4

x 2 y2
24) (AFA 2001) Na figura abaixo F1 e F2 são focos da elipse   1. O ponto C,
25 9
 3
de coordenadas  0,  , pertence ao segmento MN. Os segmentos AC, CB e MN são,
 2
respectivamente, paralelos aos segmentos F1P, PF2 e F1F2 . A área da figura
sombreada, em unidades de área, é

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a) 3 b) 6 c) 9 d) 12

RESOLUÇÃO: b
x 2 y2
A elipse de equação reduzida   1 tem semieixo maior a 2  25  a  5,
25 9
semieixo menor b 9b3
2
e semidistância focal
c  a  b  25  9  16  c  4.
2 2 2

Seja O a origem do sistema de eixos, então OF1  OF2  4 e OP  3


3 OP
Como OC   e MN F1F2 , então MN é base média o triângulo PF1F2 e a área
2 2
1
do triângulo MNP é da área de PF1F2 .
4
Como AC PF1 e BC PF2 , o triângulo ABC é semelhante ao triângulo MNP e, como
3
os dois tem uma altura homóloga igual a , então os triângulo ABC e MNP são
2
congruentes.
Portanto, a área sombreada S é igual à área do triângulo PF1F2 menos duas vezes a área
do triângulo MNP, ou seja, metade da área de PF1F2 . Assim, temos:
1 F F  OP 1 8  3
S  1 2    6 unidades de área.
2 2 2 2

25) (AFA 2002) A equação y  3  4   x  1 representa:


2

a) elipse de eixo maior igual a 2.


1
b) parábola de vértice V 1,3 e parâmetro p  .
2
c) hipérbole de eixo real vertical e centro C 1,3 .
d) semicircunferência de centro C 1,3 e raio r  2.

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RESOLUÇÃO: d
y  3  4   x  1  y  3  4   x  1
2 2

  y  3  4   x  1
2 2
 y3 0
  x  1   y  3  22  y  3
2 2

Essa é a equação reduzida de uma semicircunferência (pois y  3) de centro C 1,3 e


raio r  2.

26) (AFA 2002) Dada a equação ax 2  by2  c, onde a, b e c são reais NÃO nulos, é
correto afirmar que, necessariamente, sua representação gráfica é uma
a) circunferência, se a  b.
b) hipérbole, se a  b e c  b.
c) elipse de centro na origem, se a  b e c  1.
d) circunferência, se a  b e c  0.

RESOLUÇÃO: b
a) INCORRETO
Se a  b, mas c tem sinal contrário ao de a e b, a equação representa um conjunto vazio.
Veja, como contraexemplo, x 2  y2  1.
b) CORRETO
 b   x 2  by2  b  y2  x 2  1, que é uma hipérbole.
c) INCORRETO
Se a e b têm sinais contrários, a curva será uma hipérbole e não uma elipse. Veja, como
contraexemplo, x 2  y2  1, onde 1  a  b  1 e c  1, e que é uma hipérbole.
d) INCORRETO
Se a  b  0 e c  0, a equação representa um conjunto vazio. Veja, como
contraexemplo, x 2  y2  1  x 2  y2  1, onde a  b  1 e c  1, e que não é
satisfeita para nenhum valor real de x e y.

27) (AFA 2003) A circunferência de equação x 2  y2  8x  8y  16  0 e centro C é


tangente ao eixo das abscissas no ponto A e é tangente ao eixo das ordenadas no ponto
B. A área do triângulo ABC vale:
a) 4 b) 8 c) 12 d) 16

RESOLUÇÃO: b
Vamos escrever a equação da circunferência na sua forma reduzida.
x 2  y2  8x  8y  16  0  x 2  2  4  x  42  y2  2  4  y  42  16  42  42
  x  4    y  4   42
2 2

Assim, a circunferência tem centro C  4, 4  e raio 4, o que implica A  4,0  e


B  0, 4  .

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CA  CB 4  4
Portanto, a área do triângulo retângulo ABC é S    8 unidades de área.
2 2

28) (AFA 2003) Dadas as retas de equações r  y  ax  b e r1  y  a1x  b1. Determine


a relação entre a, a1, b e b1 que está correta.
a) Se a  a1 e b  b1 tem-se r r1.
b) Se a  a1 e b  b1 tem-se r  r1.
c) Se a  a1 pode-se ter r  r1.
d) Se a  a1 e b  b1 tem-se r r1.

RESOLUÇÃO: a
Se a  a1 as retas possuem o mesmo coeficiente angular e serão paralelas distintas se
b  b1 ou paralelas coincidentes se b  b1 .
Se a  a1 as retas são concorrentes, logo distintas.
a) CORRETA. Nesse caso, r e r1 são paralelas distintas.
b) INCORRETA. Nesse caso, r e r1 são paralelas coincidentes.
c) INCORRETA. Nesse caso, r e r1 são concorrentes e, portanto, distintas.
d) INCORRETA. Nesse caso, r e r1 são concorrentes e, portanto, não são paralelas.

29) (AFA 2004) Os pontos A  0,0  e B  3,0  são vértices consecutivos de um


paralelogramo ABCD situado no primeiro quadrante. O lado AD é perpendicular à reta

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y  2x e o ponto D pertence à circunferência de centro na origem e raio 5. Então, a


diagonal AC mede

a) 38 b) 37 c) 34 d) 26

RESOLUÇÃO: d
Como o lado AD é perpendicular à reta y  2x, , então a reta suporte do lado AD tem
1
equação y  x .
2
Assim, o ponto D é da forma  2k, k  e dista 5 da origem.

  2k  0    k  0   5  5k 2  5  k  1.
2 2

O ponto D está no primeiro quadrante, então k  1 e D  2,1 .


Como o quadrilátero ABCD é um paralelogramo, então CD é paralelo a Ox e
CD  AB  3. Assim, a ordenada de C é igual a de D e a sua abscissa 3 unidades maior
que a de D, o que implica C  5,1 .

Portanto, a diagonal AC é dada por AC   5  0   1  0   26.


2 2

30) (AFA 2004) Com relação ao conjunto de pontos P  x, y  equidistantes da reta y  3


e da origem do sistema cartesiano ortogonal, é INCORRETO afirmar que é uma curva
a) representada por x 2  6y  9  0.
b) cujas coordenadas do vértice têm soma igual a 1,5.
c) que representa uma função par.
d) cujo parâmetro é igual a 3.

RESOLUÇÃO: a
A distância de P  x, y  à reta y  3 é y  3 e à origem é x 2  y2 . Assim, temos:

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x 2  y2  y  3  x 2  y2  y2  6y  9  x 2  6y  9  0
a) INCORRETO
A equação correta é x 2  6y  9  0.
b) CORRETO
Vamos escrever a equação reduzida da parábola.
 3
x 2  6x  9  0  x 2  6  x  
 2
 3
Portanto, seu vértice é  0,  , cuja soma das coordenadas é 1,5.
 2
c) CORRETO
 x 2
 9    x 2  9  x 2  9
x  6y  9  0  f  x   y 
2
 f  x     f x
6 6 6
Logo, f  x   y é uma função par.
d) CORRETO
 3
Na equação reduzida x 2  6  x   , temos 2p  6  p  3 é o parâmetro.
 2

31) (AFA 2005) Considere duas circunferências de mesmo raio, sendo


x  y  4x  8y  4  0 a equação da primeira e C2  4, 2  , o centro da segunda. Se a
2 2

reta s contém uma corda comum a ambas as circunferências, é FALSO que s


a) é perpendicular à bissetriz dos quadrantes pares.
b) tem declividade positiva.
c) admite equação na forma segmentária.
d) tem coeficiente linear nulo.

RESOLUÇÃO: c
Vamos escrever a equação da primeira circunferência na forma reduzida.
x 2  y2  4x  8y  4  0  x 2  2  2  x  22  y2  2  4  y  42  4  22  42
  x  2    y  4   42
2 2

Logo, a primeira circunferência tem centro C1  2, 4  e raio r  4.

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A reta s, que contém uma corda comum às duas circunferências, passa pelos pontos de
interseção das duas circunferências, o que implica que ela passa por dois pontos que são
equidistantes de C1  2, 4  e C2  4, 2  . Portanto, s é a mediatriz do segmento C1C2 .
42
O coeficiente angular da reta suporte de C1C2 é m   1, então o coeficiente
24
angular de s é tal que ms  m  1  ms  1.
Como s é mediatriz de C1C2 , então s para pelo ponto médio desses dois pontos, que é
 24 42
M ,    3,3 .
 2 2 
Se a reta s tem coeficiente angular ms  1 e passa pelo ponto  3,3 , então sua equação
é y  x.
a) VERDADEIRO
A reta s é a bissetriz dos quadrantes ímpares e, portanto, perpendicular à bissetriz dos
quadrantes pares.
b) VERDADEIRO
Seu coeficiente angular é ms  1  0.
c) FALSO
A reta s não admite equação na forma segmentária, pois passa pela origem.
d) VERDADEIRO
Sua equação é y  x, que tem coeficiente linear nulo.

32) (AFA 2005) Analise as proposições abaixo, classificando-as em (V) verdadeiras ou


(F) falsas.
  Considere a circunferência  e a hipérbole 2y2  x 2  8 tendo mesmo centro. Se
 passa pelos focos da hipérbole, uma de suas equações é x 2  y2  12.

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  Numa hipérbole equilátera, uma das assíntotas tem coeficiente angular igual a
2
.
2
3
  A excentricidade da elipse x 2  4y2  4 é igual a .
2
Tem-se a sequência
a) V, F, V b) F, F, V c) F, V, F d) V, V, F

RESOLUÇÃO: a
V
Vamos escrever a equação da hipérbole na sua forma reduzida.
y2 x2
2y2  x 2  8   1
22  2 2 2
Analisando a equação acima, conclui-se que a hipérbole tem centro  0, 0  , eixo real
vertical, a  2 e b  2 2. Além disso, sua semidistância focal é dada por
c2  a 2  b2  22   2 2   12  c  2 3, e as coordenadas dos focos são  0, 2 3 
2

e  0, 2 3  .

Como o centro da circunferência é  0, 0  (o mesmo da hipérbole), então os focos são


extremos de um diâmetro, o que implica que o raio da circunferência é 2 3 e sua
equação é  x  0    y  0    2 3   x 2  y2  12.
2 2 2

F
A hipérbole equilátera tem a  b e c  a 2. Uma hipérbole equilátera de eixos real e
imaginário paralelos aos eixos cartesianos tem assíntotas de coeficiente angular

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b
tg     1. Entretanto, como isso não foi dito, a hipérbole equilátera pode ter
a
assíntotas com qualquer coeficiente angular.
V
Vamos escrever a equação da elipse na sua forma reduzida.
x2 y2
x  4y  4 
2 2
 1
22 12
Analisando a equação acima, conclui-se que a elipse tem a  2 e b  1. A sua
semidistância focal será dada por c2  a 2  b2  22  12  3  c  3. Portanto, a
c 3
excentricidade da elipse é    .
a 2

33) (AFA 2006) Considerando no plano cartesiano ortogonal as retas r, s e t, tais que
 x  2v  3
r  ,  s  mx  y  m  0 e  t  x  0, analise as proposições abaixo,
 y  3v  2
classificando-as em (V) verdadeira(s) ou (F) falsa(s).
  m  | r  s
  m  |s  t
  Se m  0, as retas r, s e t determinam um triângulo retângulo.
  As retas r e s poderão ser retas suportes de lados opostos de um paralelogramo se
m  1,5.
A sequência correta é
a) F – V – F – F b) V – V – V – F
c) V – F – F – V d) F – V – V – V

RESOLUÇÃO: d
 x  2v  3 x 3 y  2 3 13
r  v   y x
 y  3v  2 2 3 2 2
 s  mx  y  m  0  y  mx  m
t x  0
F Para que as retas r e s sejam iguais, elas devem ter o mesmo coeficiente angular e
3 3
o mesmo coeficiente linear, então devemos ter m   m   e
2 2
13 13
m    m  . Logo, não há como r e s serem iguais.
2 2

V m  0  s  y  0  s  t
V Se m  0, as retas s e t estão sobre os eixos cartesianos ortogonais e a reta r é
uma reta oblíqua, então elas determinam um triângulo retângulo.

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3
V Se m   , as retas r e s são paralelas distintas, então podem ser lados opostos
2
de um paralelogramo.

34) (AFA 2006) Considere o sistema cartesiano ortogonal e as opções abaixo. Marque a
FALSA.
a) A medida de um dos eixos da elipse de equação x 2  4y2  1 é a quarta parte do
outro.
x 2 y2
b) As retas da equação y  mx representam as assíntotas da curva   1 se, e
16 25
5
somente se, m  .
4
c) As circunferências x 2  y2  2x  0 e x 2  y2  4x  0 são tangentes exteriormente.
d) A equação x  y2  0 representa uma parábola cuja reta diretriz não tem coeficiente
angular definido.

RESOLUÇÃO: a
a) FALSA
Vamos escrever a equação da elipse na sua forma reduzida.
x2 y2
x  4y  1  2 
2 2
2
1
1 1
 
2
1
Analisando a equação acima, concluímos que a  1 e b  . Dessa forma, o eixo menor
2
é metade do eixo maior.
b) VERDADEIRA
x 2 y2 x 2 y2
A equação   1  2  2  1 representa uma hipérbole de eixo real
16 25 4 5
b 5
horizontal, de centro  0, 0  , a  4 e b  5. As assíntotas são y   x   x, então
a 4
5
m .
4
c) VERDADEIRA
Vamos escrever a equação reduzida das duas circunferências.
x 2  y2  2x  0  x 2  2 1 x  12  y2  12   x  1  y2  12
2

x 2  y2  4x  0  x 2  2  2  x  22  y2  22   x  2   y2  22
2

A primeira circunferência tem centro 1, 0  e raio 1, e a segunda, centro  2, 0  e raio
2. A distância entre os centros é 3, que é igual à soma dos raios, então as circunferências
são tangentes exteriormente.
d) VERDADEIRA
Vamos escrever a equação reduzida da parábola.

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x  y2  0  y2  x
A equação acima representa uma parábola de diretriz vertical e que, portanto, não tem
coeficiente angular definido.

35) (AFA 2007) No plano cartesiano, a figura abaixo representa duas circunferências
concêntricas 1 e  2 , cujo centro é o ponto C. Sabe-se que 1 é contorno de um
círculo representado pela equação  x  1   y  2   4 e que AB, que mede 8 cm, é
2 2

corda da circunferência maior  2 , paralela ao eixo das ordenadas. Considerando


também que AB é tangente a 1, classifique em (V) verdadeira e (F) falsa, cada
proposição a seguir.

  1 é tangente ao eixo das abscissas.


  A soma das coordenadas de A e B é um número maior que 5.
x  3

  A região sombreada é representada por  .
 x  1   y  2   20
2 2

x  1  t

  A reta  t   t é perpendicular à reta que passa pelos pontos A e C.
 y 
2
A sequência correta é
a) V – F – V – V b) V – V – F – F
c) V – F – F – V d) F – V – V – F

RESOLUÇÃO: a
A equação da circunferência 1 é  x  1   y  2   22 , o que implica que 1 tem
2 2

centro C 1, 2  e raio 2.


Como 1 e  2 são concêntricas, o ponto de tangência de AB e 1 é M  3, 2  , o ponto
médio de AB, e CM  AB.
A corda AB é paralela ao eixo das ordenadas, então as coordenadas das suas
extremidades são A  3, 2  e B  3, 6  .

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Aplicando o teorema de Pitágoras ao triângulo retângulo CMA, temos:


CA2  CM2  MA2  22  42  20  CA  2 5.
Logo, a circunferência  2 tem raio 2 5 e sua equação é  x  1   y  2    2 5  .
2 2 2

Vamos agora analisar as afirmativas.


 V  Como a distância do centro de 1 ao eixo das abscissas é 2, que é igual ao seu
raio, então ela é tangente ao eixo das abscissas.
 F  A soma das coordenadas de A e B é 3  2  3   6  2  5.
V A reta suporte da reta AB é a reta x  3 e a equação de  2 é
 x 12   y  2 2  20. A região sombreada está à direita de AB e no interior de  2 ,
então é representada por x  3 e  x  1   y  2   20.
2 2

 1
V O vetor CA   2, 4  e o vetor diretor da reta (t) é d t   1,  . Seu produto
 2
1
escalar é CA  d t  2   1  4     0, o que implica que a reta (t) é perpendicular à
2
reta que passa pelos pontos A e C.

36) (AFA 2007) Classifique em VERDADEIRO ou FALSO cada item a seguir.


(2) A parábola cuja equação é x 2  4y  0 tem diretriz representada pela reta y  1  0 e
foco coincidente com o baricentro do triângulo ABC, onde A é a origem do sistema
cartesiano, B  2,3 e C  2,0  .
(3) O conjunto de pontos representados pela equação x 2  y2  x  y  0 é uma
hipérbole equilátera que NÃO tem centro na origem do sistema cartesiano.
(8) Na elipse 16x 2  64y2  1 a medida do eixo vertical é 50% da medida do eixo
horizontal.
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(16) Existem apenas 4 números inteiros entre os valores de k, para os quais o vértice da
parábola y2  4x  1 é ponto exterior à circunferência x 2  y2  2x  4y  k  0.
A soma dos itens VERDADEIROS é um número no intervalo
a)  22,30 b) 10,16 c) 16, 22 d)  2,10

RESOLUÇÃO: b
(2) VERDADEIRO

A equação reduzida da parábola é x 2  4y  0  x 2  4y


O coeficiente 4 é o dobro do parâmetro p da parábola, então 2p  4  p  2.
 p
A parábola tem eixo de simetria vertical e vértice  0, 0  , então seu foco é  0,    0,1
 2
e, como a distância do vértice à diretriz também é metade do parâmetro, a sua diretriz,
que é horizontal, tem equação y  1  y  1  0.
 2  2   2  0  3  0 
O baricentro do triangulo ABC é dado por G   ,    0,1 , que
 3 3 
coincide com o foco da parábola.
(3) FALSO
Vamos escrever a equação da hipérbole na forma reduzida.
 2 1 1   2
2
1 1 
2
x  y  x  y  0   x  2  x       y  2  y      0
2 2
 2 2   2 2 
2 2
 1  1 1 1
  x     y    0  x   y   y  x  1  y  x
 2  2 2 2
Logo, o conjunto de pontos representados pela equação são duas retas concorrentes.
(8) VERDADEIRO
Vamos escrever a equação da elipse na forma reduzida.

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x2 y2 1 1
16x 2  64y 2  1  2
2
 1  a   b 
1 1 4 8
   
4 8
1 1
Assim, o eixo horizontal tem medida 2a  e o eixo vertical 2b  , o que implica
2 4
que a medida do eixo vertical é 50% da medida do eixo horizontal.
(16) FALSO
Vamos escrever a equação da parábola na forma reduzida.
 1
y2  4x  1  y2  4  x  
 4
 1 
Analisando a equação acima se conclui que o vértice da parábola é V    , 0  .
 4 
Vamos agora escrever a equação da circunferência na forma reduzida.
x 2  y2  2x  4y  k  0  x 2  2 1 x  12  y2  2  2  y  22  12  22  k
  x  1   y  2   5  k
2 2

Para que a equação represente uma circunferência, devemos ter 5  k  0  k  5.


O centro da circunferência é O 1, 2  .
O quadrado da distância do vértice da parábola ao centro da circunferência é
2
  1  2 25 89
VO  1        2  0  
2
4 .
  4  16 16
Para que o vértice V seja exterior à circunferência VO2 deve ser maior que o quadrado
89 89 9
do raio da circunferência, ou seja, 5  k   k  5   .
16 16 16
9
Portanto, devemos ter   k  5 e se k é inteiro, então k 0,1, 2,3, 4 , o que implica
16
que há 5 valores inteiros de k.
A soma dos itens verdadeiros é 2  8  10.

37) (AFA 2008) A circunferência    x 2  y2  2x  2y  k  0 passa pelo ponto


A  0,1 . Sabendo-se que o ponto P de    mais próximo da origem coincide com o
baricentro do triângulo MNQ, onde M  0, k  , N  2k, 0  e Q  x 0 , y0  é correto afirmar
que a área do triângulo MNQ é um número do intervalo
 3  5 5  3 
a) 1,  b)  2,  c)  ,3 d)  , 2 
 2  2 2  2 

RESOLUÇÃO: d
A circunferência    passa pelo ponto A  0,1 , então temos:
02  12  2  0  2 1  k  0  k  1
Vamos escrever a equação de    na forma reduzida.
x 2  y2  2x  2y  1  0  x 2  2 1 x  12  y2  2 1 y  12  12  12  1

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  x  1   y  1  1
2 2

Analisando a equação acima, conclui-se que    é uma circunferência de centro 1,1 e


raio 1.

O ponto P de    mais próximo da origem está sobre a origem e sobre a reta y  x,


então temos:
2
x 2  x 2  2x  2x  1  0  2x 2  4x  1  0  x  y  1 
2
 
Como P é o ponto de  mais próximo da origem, suas coordenadas são
 2 2
P 1  ,1  .
 2 2 
1
Sabendo que P é o baricentro do triângulo MNQ, então a área do triângulo MNP é da
3
área do triângulo MNQ. Assim, temos:
1 1 1
1 2 1 2 1 3 2
SMNP   0 2 1   2  2 1  2  1  0,5575
2 2 2 2 2 2
2
1 0 1
2
3 
 SMNQ  3  SMNP  3  0,5575  1, 68   , 2 
2 
Note que obtivemos a área do triângulo MNQ sem a necessidade de calcular as
coordenadas do ponto Q.

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38) (AFA 2008) Classifique em (V) verdadeira ou (F) falsa cada afirmativa abaixo
sobre o ponto P  x, y  no plano cartesiano.
  Se o ponto P pertence simultaneamente à bissetrizes dos quadrantes ímpares e dos
quadrantes pares, então o ponto simétrico de P em relação à reta y  k  k  *  tem a
soma das coordenadas igual a 2k.
  Sendo x, y  , então existem apenas dois pontos P  x, y  que atendem à
x  0

condições  2 .
 y  3y  x

  Os pontos P  x, y  tais que a sua distância ao eixo das abscissas é igual à metade
da distância de P ao ponto Q  0,6  formam uma hipérbole de excentricidade igual a 2.
Sobre as afirmativas, tem-se
a) apenas duas falsas. b) todas falsas.
c) apenas uma falsa. d) todas verdadeiras.

RESOLUÇÃO: c
 V  Se P pertence simultaneamente às bissetrizes dos quadrantes ímpares e dos
quadrantes pares, então P é o ponto  0, 0  . A reta y  k  k  *  é uma reta horizontal
que não passa pela origem, então o simétrico de P  0, 0  em relação a essa reta é
P '  0, 2k  , cuja soma das coordenadas é 2k.
F
y2  3y  x  0  y  y  3  0  0  y  3
y  y 1  y  2
y  1  x  12  3 1  x  2
y  2  x  22  3  2  x  2
Como x  , os pontos que satisfazem simultaneamente as duas equações são
 2,1 ;  2, 2 ;  1,1 ;  1, 2 , ou seja, 4 pontos.
 9 3 
Essa equação abaixo representa o “interior” de uma parábola de vértice V  ,  ,
 4 2
eixo de simetria horizontal e concavidade voltada para a direita e a equação x  0
representa o semiplano à esquerda do eixo das ordenadas, conforme representado na
figura a seguir.
2 2 2
3 3 3  3 9
y  3y  x  y  2   y     x      y    x 
2 2
2 2 2  2 4

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V
O lugar geométrico dos pontos, cuja razão entre as distâncias a um ponto e uma reta
fixos é uma constante maior do que 1, é uma hipérbole de foco no ponto, tendo a reta
como diretriz e de excentricidade igual à razão constante.
O lugar geométrico dos pontos P cuja razão entre a distância ao ponto Q  0,6  e a
distância ao eixo das abscissas (reta y  0) é 2,é uma hipérbole de foco Q  0,6  ,
diretriz y  0 e excentricidade 2.
Poderíamos chegar à mesma conclusão algebricamente. A distância de P  x, y  ao eixo

das abscissas é y e a sua distância ao ponto Q  0,6  é PQ  x 2   y  6  , então


2

1
y   x 2   y  6   4y2  x 2  y2  12y  36  3y2  12y  x 2  36
2
2
 3  y2  2  2  y  22   x 2  36  22  3  y  2   x 2  40
2

 y  2 2 x2
  1
40 40
3
40 40 160
 a2   b2  40  c2  a 2  b2   40 
3 3 3
c c2 160 3
  2   42
a a 40 3
Logo, a equação representa uma hipérbole de excentricidade 2.

39) (AFA 2008) Considere as curvas, dadas pelas equações


(I) 16x 2  4y2  128x  24y  228  0
(II) y  7  x
(III) y2  6y  x  5  0

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Analise cada afirmação a seguir, classificando-a em VERDADEIRA ou FALSA.


(01) O gráfico de (I) é representado por uma elipse, de (II) por duas retas e de (III) por
uma parábola.
(02) O centro de (I) é um ponto de (II) e coincide com o vértice de (III).
(04) A soma das coordenadas do foco de (III) é um número menor que 1.

(08) A excentricidade de (I) é igual cos .
6
A soma dos itens verdadeiros é um número do intervalo
a) 8,11 b)  4, 7 c) 12,15 d) 1,3

RESOLUÇÃO:
(I) 16x 2  4y2  128x  24y  228  0
 16  x 2  2  4  y  42   4  y2  2  3  y  32   228  16  42  4  32
 x  4 2  y  32
 16  x  4   4  y  3  64 
2 2
1 
22 42
Essa equação representa uma elipse de eixo focal vertical, centro  4,3 , semieixo
maior a  4 e semieixo menor b  2.
A semidistância focal é dada por c2  a 2  b2  42  22  12  c  2 3 e a
c 2 3 3 
excentricidade da elipse é      cos .
a 4 2 6
7  x, se x  0
(II) y  7  x  
7  x, se x  0

O gráfico de (II) são duas semirretas.


(III) y2  6y  x  5  0  y2  2  3  y  32  x  5  32   y  3  x  4
2

Essa equação representa uma parábola de vértice  4,3 , eixo de simetria horizontal e
1
concavidade voltada para a direita. O parâmetro é dado por 2p  1  p  . Como a
2
 1   15 
distância do vértice ao foco é metade do parâmetro, então F   4  ,3     ,3  .
 4   4 
Vamos agora analisar as afirmativas.

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(01) FALSA, pois o gráfico de (II) não é representado por duas retas, mas sim por duas
semirretas.
(02) VERDADEIRA
O centro de (I) e o vértice de (III) são o ponto  4,3 , e esse ponto está no gráfico de
(II), pois 7  4  7  4  3.
15 3
(04) FALSA, pois a soma das coordenadas do foco de (III) é   3    1.
4 4
(08) VERDADEIRA
A soma das afirmativas verdadeiras é 2  8  10  8,11.

x  2  t
40) (AFA 2009) Sobre as retas  r  1  k  x  10y  3k  0 e  s   onde
 y  1  1  k  t
k, t  , pode-se afirmar que
a) poderão ser paralelas coincidentes para algum valor de k.
b) se forem paralelas, não terão equação na forma reduzida.
c) sempre poderão ser representadas na forma segmentária.
d) nunca serão perpendiculares entre si.

RESOLUÇÃO: d
Vamos escrever a equação de (s) na forma geral.
x  2  t
s    y  1  1  k    2  x    k  1 x  y  1  2k   0
 y  1  1  k  t
a) INCORRETA
3
Se k  1, a equação de r é y   e a equação de s é y  1, que são retas paralelas
10
distintas.
1 k 10
Se k  1  k  1  0, temos  1  10  , ou seja, a razão entre os coeficientes
k 1 1
de x e a razão entre os coeficientes de y são diferentes, o que implica que r e s não são
paralelas.
b) INCORRETA
As retas r e s são paralelas apenas para k  1. Nesse caso, suas equações reduzidas são
 r  y   3 e  s  y  1.
10
c) INCORRETA
Se k  1, as retas r e s são paralelas ao eixo x e, consequentemente, não podem ser
representadas na forma segmentária.
d) CORRETA
Se k  1, as retas r e s são paralelas.
k 1
Se k  1, temos mr  e ms  k  1. Supondo que r e s seja perpendiculares, então
10
o produto de seus coeficientes angulares deve ser 1. Assim,
k 1 
 k  1  1   k  1  10, o que é um absurdo. Logo, r e s nunca
2
mr  ms 
10
serão perpendiculares.

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41) (AFA 2009) Os vértices de um triângulo ABC são os centros das circunferências:
 1  x 2  y2  2x  4y 1  0
 2  4x 2  4y2  12x  8y 15  0
 3   x  7  2   y  3 2  8
O tetraedro cuja base é o triângulo ABC e cuja altura, em metros, é igual à média
aritmética dos quadrados dos raios das circunferências acima, também em metros,
possui volume, em m3 , igual a
21 49 49 21
a) b) c) d)
2 4 2 4

RESOLUÇÃO: b
 1  x 2  y2  2x  4y  1  0   x 2  2x  1   y 2  4y  4   1  1  4

  x  1   y  2    6 
2 2 2

Assim, 1 tem centro A  1, 2  e raio r1  6.


15
 2  4x 2  4y 2  12x  8y  15  0  x 2  3x  y 2  2y  
4
2
 3
 x 2  2  x   y 2  2y  1    1   x     y  1   7 
3 9 15 9 2 2
2 4 4 4  2
 3 
Assim,  2 tem centro B   ,1 e raio r2  7.
 2 
 3   x  7  2   y  3 2  8
Assim,  3 tem centro C  7, 3 e raio r3  8.
1 1 1
1 1 9 21
A área da base do tetraedro é SABC  1  3 2 7   14  1  3  3  7  .
2 2 2 4
2 1 3
r12  r22  r32 6  7  8
A altura do tetraedro é h    7.
3 3
1 1 21 49 3
O volume do tetraedro é V  SABC  h    7  m .
3 3 4 4

42) (AFA 2009) Suponha um terreno retangular com medidas de 18 m de largura por
30 m de comprimento, como na figura abaixo.

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Um jardineiro deseja construir nesse terreno um jardim elíptico que tenha os dois eixos
(paralelos aos lados do retângulo) com o maior comprimento possível. Ele escolhe dois
pontos fixos P e Q, onde fixará a corda que vai auxiliar no traçado.
Nesse jardim, o jardineiro pretende deixar para o plantio de rosas uma região limitada
por uma hipérbole que possui:
• eixo real com extremidades em P e Q; e
5
• excentricidade e  .
4
Considerando o ponto A coincidente com a origem do plano cartesiano e a elipse
tangente aos eixos coordenados, no primeiro quadrante, julgue as afirmativas abaixo.
(01) O centro da elipse estará a uma distância de 3 34 m do ponto A.
(02) Para fazer o traçado da elipse o jardineiro precisará de menos de 24 m de corda.
(04) O número que representa a medida do eixo real da hipérbole, em metros, é múltiplo
de 5.
(08) Um dos focos dessa hipérbole estará sobre um dos eixos coordenados.
A soma dos itens verdadeiros pertence ao intervalo
a) 7,11 b) 5, 7 c) 1,5 d) 11,15

RESOLUÇÃO: a

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A situação descrita no enunciado está representada na figura acima, onde MM ' || AB e


NN ' || AD. Os pontos P e Q nos quais é fixada a corda para auxiliar o traçado da elipse
são os focos da elipse. Os pontos F e F’ são os focos da hipérbole de vértices P e Q.
Na elipse, o centro é O 15,9  , o eixo maior é MM'  2a  30  a  15 e o eixo menor
é NN'  2b  18  b  9.
Além disso, ainda na elipse, temos: a 2  b2  c2  152  92  c2  c2  144  c  12.
Assim, a distância focal da elipse é PQ  2c  24.
(01) VERDADEIRO
OA  15  0    9  0   3 34.
2 2

(02) FALSA
O comprimento de corda necessário é igual ao eixo maior 2a  30 m, pois sendo um
ponto R qualquer da elipse PR  RQ  2a  30.
(04) FALSA
O eixo real da hipérbole é PQ  24 m que não é múltiplo de 5.
(08) VERDADEIRA
Sejam a’, b’ e c’, o semieixo real, o semieixo imaginário e a semidistância focal da
hipérbole, então
PQ  2a '  24  a '  12
c' 5 c' 5
e     c '  15
a' 4 12 4
Como PQ é o eixo real da hipérbole, então ela tem centro O 15,9  e, como sua
semidistância focal é c '  15, o foco F estará sobre o eixo Oy.
A soma dos itens verdadeiros é 1  8  9  7,11 .

1
( b  0 ).
43) (AFA 2010) Considere as circunferências dadas pela equação x 2  y2 
b2
A circunferência que circunscreve um quadrado de área igual a 1250 é tal que b
pertence ao intervalo
 1 1 1 1 1 1 1
a)  0,  b)  ,  c)  ,  d)  , 
 30   30 28   28 26   26 24 

RESOLUÇÃO: d (O enunciado desta questão foi adaptado, pois a mesma estava


incorreta da maneira como foi originalmente proposta.)
Seja L o lado do quadrado, então S  L2  1250  L  1250  25 2 .
O lado do quadrado inscrito em uma circunferência de raio R é R 2 , então
L  25 2  R 2  R  25 .
1 1
A circunferência de equação x 2  y2  2 ( b  0 ) possui raio R  , então
b b
1 1 1 1
 R  25  b    , 
b 25  26 24 

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44) (AFA 2010) Considere a reta r simétrica da reta  s  2x  y  2  0 em relação a reta


 t  x  3y  2  0 . Com base nisso, marque a alternativa verdadeira.
10
a) Se   y  0 então r  t   .
3
b)  P (x, y)  r tal que x  0 e y  0 .
8 2
c) Na reta r , se x  então y   .
7 7
10
d)  P (x, y)  r tal que x  0 e y   .
3

RESOLUÇÃO: c
1 PASSO: Determinar o ponto A de interseção entre as retas s e t.
s : 2x  y  2  0 8 2
A:  A   , 
 t : x  3y  2  0 7 7
2 PASSO: Determinar um ponto qualquer da reta s.
s : 2x  y  2  0  B   0, 2   s
3 PASSO: Determinar a reta u perpendicular a t passando por B.
u : 3x  y  c  0 e B   0, 2   u  c  2  u : 3x  y  2  0
4 PASSO: Determinar o ponto M de interseção entre as retas u e t.
u : 3x  y  2  0 4 2
M:  M   , 
 t : x  3y  2  0 5 5
5 PASSO: Determinar o ponto C tal que M é médio de BC .
xC  0 4 8 
  xC  
2 5 5
  8 14 
10   C   , 
yC  5 5 
5   2  y   14 
C 
2 5 5
6 PASSO: Determinar a reta r passando por A e C.
14 2
 
11  2  8 11
m  5 7   e y      m x    r : y   x  6
8 8
 2  7  7 2
5 7

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Análise das opções:


8 2
a) Falsa, pois A   ,    r  t
7 7
b) Falsa, observe no gráfico acima que a reta r não possui pontos no 3º quadrante.
8 2
c) Verdadeira, pois A   ,    r e r é função afim decrescente.
7 7
d) Falsa, pois  2, 5  r

45) (AFA 2011) Um quadrado de 9 cm2 de área tem vértices consecutivos sobre a
bissetriz dos quadrantes pares do plano cartesiano. Se os demais vértices estão sobre a
reta r , que não possui pontos do 3 quadrante, é INCORRETO afirmar que a reta r
a) pode ser escrita na forma segmentária.
b) possui o ponto P   2, 2 2  .
c) tem coeficiente linear igual a 3 2 .
d) é perpendicular à reta de equação 2x  2y  0 .

RESOLUÇÃO: b

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O quadrado citado possui dois vértices sobre a reta y  x (bissetriz dos quadrantes
pares) e os outros dois vértices sobre uma reta paralela a y  x , acima dela, ou seja,
r  y  x  k, k  0 .
Como o quadrado possui área 9 cm2 , seu lado possui 3 cm , e a distância entre a reta
y  x e a reta r é 3 .
Basta, então, fazer a distância da origem à reta r valer 3 .
1 0  1 0  k
3 k 3 2
12  12
k  0  k  3 2  r  y  x  3 2
a) CORRETA: A equação de r na forma segmentária é
x y
y  x  3 2  x  y  3 2    1.
3 2 3 2
b) INCORRETA: P   2, 2 2   r
c) CORRETA: Basta observar que a equação de r é y  x  3 2 .
d) CORRETA: A reta 2x  2y  0  y  x tem coeficiente angular 1 e, portanto, é
perpendicular à r que tem coeficiente angular 1 .

 x  2t

46) (AFA 2012) Considere no plano cartesiano as retas r: 1 e
 y  3t  2
k
s :  k  1 x  y   0 , onde k  . Sobre as retas r e s é correto afirmar que
2
NUNCA serão
a) concorrentes perpendiculares. b) concorrentes oblíquas.
c) paralelas distintas. d) paralelas coincidentes.

RESOLUÇÃO: d

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 x  2t
 x 1 3 1
r: 1  y  3   y  x 
 y  3t  2 2 2 2 2
k k
s :  k  1 x  y   0  y   k  1 x 
2 2
As retas r e s são concorrentes perpendiculares se, e somente se,
 k  1  3  1  k   5 .
2 3
3 1
As retas r e s são concorrentes oblíquas se, e somente se,  k  1   k  e
2 2
5
k .
3
3 1 3 1
As retas r e s são paralelas se, e somente se, k  1   k   s : y  x  .
2 2 2 4
Logo, se r s , então elas possuem coeficientes lineares distintos e, portanto, são
paralelas distintas. Donde se conclui que r e s nunca serão retas paralelas coincidentes.

47) (AFA 2012) No plano cartesiano, a circunferência  de equação


x 2  y2  6x  10y  k  0 , com k  , determina no eixo das ordenadas uma corda de
comprimento  8 . Dessa forma, é correto afirmar que
a)  é tangente ao eixo Ox . b) o raio de  é igual a k .
c) P  k, 1  . d)  é secante à reta x  k .

RESOLUÇÃO: a
 : x 2  y2  6x  10y  k  0  x 2  6x  9  y2  10y  25  34  k   x  3   y  5  34  k
2 2

Portanto,  é uma circunferência de centro C  3, 5 e raio 34  k .

Seja a corda AB   8 e M o seu ponto médio, então CM  AB e CM  3 .

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Aplicando o teorema de Pitágoras no ACM , temos:


AC  AM  CM  4  3  AC  5 , ou seja, o raio da circunferência  é igual a 5.
2 2 2 2 2

Portanto, 34  k  5  k  9 e a equação de  é  x  3   y  5   25 .
2 2

a) CORRETA, pois  tem centro C  3, 5 e raio 5 .


b) INCORRETA, pois k  9  3 5.
c) INCORRETA, pois  9  3   1  5  52  25  P  9, 1 
2 2

d) INCORRETA, pois x  9 é exterior à  .

48) (AFA 2013) 9) Sejam a e b dois números reais positivos. As retas r e s se


a   b
interceptam no ponto  a, b  . Se  , 0   r e  0,   s , então uma equação para a reta
2   2
t , que passa por  0, 0  e tem a tangente do ângulo agudo formado entre r e s como
coeficiente angular, é
a) 3abx   2a 2  b2  y  0 b) 3bx  b  a 2  b2  y  0
c) 3ax  a  a 2  b2  y  0 d) 3abx  2  a 2  b2  y  0

RESOLUÇÃO: d
 a, b  e  , 0  , logo seu coeficiente angular é
a
A reta r passa pelos pontos
2 
b  0 2b
mr   .
a a
a
2
 a, b  e  0,  , logo seu coeficiente angular é
b
A reta s passa pelos pontos
 2
b
b
ms  2 b .
a  0 2a
A tangente do ângulo entre as retas r e s é dada por
2b b 3b

m r  ms 3b 3ab
tg    a 2a  2a   .
1  m r  ms 1  2b  b 2a  2b 2a  a 2  b2  2  a 2  b2 
2 2
a 2a 2a 2
Portanto, a equação da reta t que passa pelo ponto  0, 0  e tem coeficiente angular

 x  3abx  2  a 2  b2  y  0 .
3ab 3ab
tg   é y
2 a  b 
2 2
2 a  b 
2 2

49) (AFA 2013) Sobre a circunferência de menor raio possível que circunscreve a elipse
de equação x 2  9y2  8x  54y  88  0 é correto afirmar que
a) tem raio igual a 1 .
b) tangencia o eixo das abscissas.
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c) é secante ao eixo das ordenadas.


d) intercepta a reta de equação 4x  y  0 .

RESOLUÇÃO: b
Analisando a equação da elipse, temos:
x 2  9y2  8x  54y  88  0  x 2  2  4  x  42  9   y2  2  3  y  32   88  42  9  32 

 x  4 2  y  3
  x  4   9  y  3  9 
2 2
1
32 12
Portanto, trata-se de uma elipse com eixo focal horizontal, centro em  4,3 e semi eixo
maior a  3 .
A circunferência de menor raio possível que circunscreve essa elipse tem centro em
 4,3 e diâmetro coincidente com o eixo maior da elipse e, portanto, seu raio é 3 . A
equação da circunferência é dada por  x  4    y  3  32 . Como a ordenada do
2 2

centro da circunferência é igual ao seu raio, a circunferência tangencia o eixo das


abscissas.
A elipse e a circunferência estão representadas na figura a seguir:

3
50) (AFA 2014) A circunferência  é tangente à reta r : y  x e também é tangente ao
4
eixo das abscissas no ponto de abscissa 6 . Dentre as equações abaixo, a que representa
uma parábola que contém a origem do plano cartesiano e o centro de  é
a) 12  y  x   x 2  0 b) 3y2  12y  2x  0
c) 2y2  3x  0 d) 12y  x 2  0

RESOLUÇÃO: b

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3
Como a circunferência  é tangente à reta r : y  x e ao eixo das abscissas no ponto
4
de abscissa 6 , então o centro da circunferência é O   6, y0  e OT1  OT2  y0 , ou
3
seja, a distância de O à reta r : y  x  3x  4y  0 é yo . Assim, temos:
4
3  6  4  y0
 y0  18  4y0  5 y0  y0  18  y0  2
32   4 
2

Note que a solução y0  18 também satisfaz às condições do enunciado, mas vamos
adotar y0  2 , que resulta em uma circunferência no primeiro quadrante (representada
na figura).
Devemos identificar dentre as opções a equação que representa uma parábola que
contém os pontos  0, 0  e  6, 2  . Todas as equações representam parábolas que passam
no ponto  0, 0  , entretanto, apenas 3y2  12y  2x  0 passa pelo ponto O  6, 2  .
A título de ilustração, vamos analisar a parábola 3y2  12y  2x  0 :
3y2  12y  2x  0  3  y 2  4y  4   2x  12   y  2     x  6 
2 2
3
Portanto, trata-se de uma parábola de vértice no ponto  6, 2  , eixo de simetria
horizontal y  2 e voltada para a esquerda.

51) (AFA 2015) Considerando a circunferência de equação  : x 2  y2  2x  4y  4  0 ,


é correto afirmar que
a)  é concêntrica com  :  x  1   y  2   1 .
2 2

b) o ponto O  0,0  é exterior a  .


c) a reta r : x  y  3  0 é tangente a  .

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d)  é simétrica da circunferência  :  x  1   y  2   9 , em relação ao ponto


2 2

O  0,0  .

RESOLUÇÃO: d
 : x 2  y2  2x  4y  4  0  x 2  2x  1  y 2  4y  4  4  1  4
  x  1   y  2   32
2 2

Portanto,  é uma circunferência de centro  1, 2  e raio 3 .


a) INCORRETA: O centro  :  x  1   y  2   1 é 1, 2  que não coincide com o
2 2

centro de  .
b) INCORRETA: A distância de O  0,0  ao ponto  1, 2  , centro de  , é
 0   1 2   0  2 2  5  3 , o que implica que o ponto O é interior à  .
b) INCORRETA: A distância da reta r : x  y  3  0 ao ponto  1, 2  , centro de  , é
1  1  1 2  3
 0  3 , o que implica que a reta r não é tangente à  . Na verdade r
12   1
2

passa pelo centro de  .


d) CORRETA: A circunferência  :  x  1   y  2   32 tem centro 1, 2  e raio 3 .
2 2

Assim, o centro de  e simétrico ao centro de  em relação ao ponto O  0,0  e as duas


circunferências possuem o mesmo raio 3 , o que implica que  é simétrica de  em
relação a O  0,0  .

52) (AFA 2015) Considere no plano cartesiano um triângulo equilátero ABC em que:
 os vértices B , de abscissa positiva, e C , de abscissa negativa, estão sobre o eixo OX ;
 3
 possui baricentro no ponto G  0, 
 3 
Considere também, nesse mesmo plano cartesiano, a circunferência 1 inscrita e a
circunferência  2 circunscrita ao triângulo ABC .
Analise as proposições abaixo e escreva (V) para verdadeira e (F) para falsa.
  A reta r , suporte do lado AB , passa pelo ponto  1, b  , em que b é o dobro do
oposto do coeficiente angular de r .
  O círculo delimitado por  2 contém o ponto   , 3  .
1
 2 
3
  O ponto da bissetriz dos quadrantes ímpares de abscissa pertence a 1 .
3
A sequência correta é
a) V – F – V b) F – F – V c) V – F – F d) F – V – F

RESOLUÇÃO: a
Os vértices B e C estão sobre o eixo OX , então o lado BC está sobre OX .

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 3 3
O baricentro do triângulo ABC é G  0,  , então OG  é um terço da altura do
 3  3
triângulo. Assim, denotando por o lado desse triângulo equilátero, temos:
1 3 3
    2.
3 2 3
Logo, as coordenados dos vértices do triângulo são B 1, 0  , C  1, 0  e A  0, 3 
representados na figura a seguir.

1ª) VERDADEIRA
A reta suporte do lado AB é dada por y  tg120  x  3   3  x  3  mr   3 .
 1, b   r  b   3   1  3  2 3  2      3    2   mr 
2ª) FALSA
 3 2 3  1 
O círculo  2 tem centro G  0,  e raio R  . A distância entre   , 3  e o
 3  3  2 
2 2
  3 1 2 3
2
 1 2 3
centro de  2 é    0    3        R , o que implica
 2   3  4  3  3
que esse ponto é exterior a  2 .
3ª) VERDADEIRA
A bissetriz dos quadrantes ímpares é a reta y  x e a sua interseção com
2 2 2
 3  3 2  3 1
1 :  x  0    y 
2
    x y   é dada por
 3   3   3  3
2
 3 1 2 3 3
x x 
2
   2x 
2
x0x0  x .
 3  3 3 3

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53) (AFA 2016) Considere os pontos A  4, 2  , B  2, 0  e todos os pontos P  x, y  ,


sendo x e y números reais, tais que os segmentos PA e PB são catetos de um mesmo
triângulo retângulo. É correto afirmar que, no plano cartesiano, os pontos P  x, y  são
tais que
a) são equidistantes de C  2, 1 .
b) o maior valor de x é 3  2 .
c) o menor valor de y é 3 .
d) x pode ser nulo.

RESOLUÇÃO: b
Se os segmentos PA e PB são catetos de um mesmo triângulo retângulo, então, pelo
2 2 2
teorema de Pitágoras, temos: PA  PB  AB .
PA   x  4    y   2     x  4    y  2 
2 2 2 2 2

PB   x  2    y  0    x  2   y2
2 2 2 2

2
AB   4  2    2  0   22   2   8 .
2 2 2

Assim, temos:
 x  4 2   y  2 2   x  2 2  y 2  8
 x 2  8x  16  y 2  4y  4  x 2  4x  4  y 2  8
 x 2  y 2  6x  2y  8  0
  x 2  6x  9    y 2  2y  1  8  9  1
  x  3   y  1  2
2 2

Logo, os pontos P  x, y  estão em uma circunferência de centro  3, 1 e raio 2.


Sendo assim, os pontos P  x, y  são equidistantes de  3, 1 , x  3  2,3  2  e
y  1  2, 1  2  . Note que 3  2  0 , então x não pode ser nulo.
Portanto, a alternativa correta é a que afirma que o maior valor de x é 3  2 .

Observe que seria possível chegar a essas conclusões considerando que a hipotenusa
AB  2 2 é diâmetro da circunferência circunscrita ao triângulo retângulo. Logo, todos
os pontos P pertencem à circunferência de centro no ponto médio de AB ,  3, 1 , e raio
metade de AB , 2.

54) (AFA 2016) Analise as proposições abaixo e escreva V para a(s) verdadeira(s) e F
para a(s) falsa(s).
I) ( ) A distância entre o vértice e o foco da parábola y2  4x  4  0 é igual a 1
unidade de comprimento.
II) ( ) Numa hipérbole equilátera, as assíntotas são perpendiculares entre si.
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III) ( ) A equação 2x 2  y2  4x  4y  4  0 representa uma elipse que tem um dos


focos no ponto P 1, 4  .
A sequência correta é
a) F – F – V b) V – F – V c) F – V – F d) V – V – F

RESOLUÇÃO: d
I) (V) A distância entre o vértice e o foco da parábola y2  4x  4  0 é igual a 1
unidade de comprimento.
y2  4x  4  0  y2  4  x  1
Logo, a parábola possui eixo de simetria horizontal, concavidade voltada para a
esquerda, vértice 1, 0  e parâmetro 2p  4  p  2 . A distância entre o vértice e o foco
p 2
da parábola é VF    1.
2 2
II) (V) Numa hipérbole equilátera, as assíntotas são perpendiculares entre si.
Na hipérbole equilátera, os semieixos a e b são iguais e o retângulo de base é um
quadrado. As assíntotas são as diagonais desse quadrado e, portanto, são
perpendiculares.
III) (F) A equação 2x 2  y2  4x  4y  4  0 representa uma elipse que tem um dos
focos no ponto P 1, 4  .
 x  1 2
 y  2 2
2x  y
2 2
 4x  4y  4  0  2  x 2  2x  1   y 2  4y  4   2   1
12  2
2

Logo, a equação representa uma elipse de centro 1, 2  , semieixo maior vertical a  2
e semieixo menor b  1 .
Na elipse, temos a 2  b2  c2   2   12  c2  c  1 . Portanto, os focos são
2

1, 2  1  1,3 e 1, 2 1  1,1 .

y x
3  3 1

55) (AFA 2016) Considere a região E do plano cartesiano dada por E   y  x  1 . O
x  0

 y  0
volume do sólido gerado, se E efetuar uma rotação de 270 em torno do eixo Ox em
unidades de volume, é igual a
26 13 13
a) b) 26 c) d)
3 2 3

RESOLUÇÃO: c

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y x
A equação   1 representa a região abaixo da reta que passa pelos pontos  3, 0  e
3 3
 0,3  .
A equação y  x  1 representa a região acima da reta que passa pelos pontos 1, 0  e
 0,1 .
Note ainda que essas duas retas são paralelas.

Efetuando uma rotação de 270 em torno do eixo Ox , obtém-se um sólido


3
correspondente a de um cone de vértice em  3, 0  (cone maior) menos outro sólido
4
3
correspondente a de um cone de vértice em 1, 0  (cone menor).
4
O cone maior tem raio da base 3 e altura 3, logo seu volume é
3 1 27
Vmaior     32  3  .
4 3 4
O cone maior tem raio da base 1 e altura 1, logo seu volume é
3 1 
Vmenor    12 1  .
4 3 4
27  26 13
Portanto, o volume pedido é V  Vmaior  Vmenor     unidades de
4 4 4 2
volume.

56) (AFA 2017) Seja  : 3x 2  3y2  6x  12y  k  0, uma circunferência que no plano
cartesiano tem interseção vazia com os eixos coordenados. Considerando k  , é
correto afirmar que

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k k
a) P  ,  é interior a .
3 3
b) existem apenas dois valores inteiros para k.
c) a reta r : x  k intersecta .
d) se c é o comprimento de , então c  2 unidades de comprimento.

RESOLUÇÃO: b
Vamos identificar o centro e o raio da circunferência completando quadrados perfeitos
em x e y.
k
 : 3x 2  3y 2  6x  12y  k  0  x 2  y 2  2x  4y   0
3
k k
 x 2  2x  1  y 2  4y  4  1  4    x  1   y  2   5 
2 2
3 3
A última equação acima corresponde a uma circunferência de centro 1, 2  e raio
k
R  5 .
3

Para que essa circunferência esteja bem definida, devemos ter


k k
5   0   5  k  15.
3 3
Para que a circunferência não intersecte os eixos coordenados devemos ter
k k k
R  5   1  5   1   4  k  12.
3 3 3
Portanto, o valor de k deve satisfazer 12  k  15.
Vamos agora analisar as opções.
a) INCORRETA
k
12  k  15  4   5
3

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Como o centro da circunferência é 1, 2  e o raio menor do que 1, não há nenhum ponto
k k
interior à circunferência com abscissa maior do que 1  1  2, então P  ,  não é
3 3
interior a .
b) CORRETA
Como 12  k  15, então os únicos valores inteiros de k são 13 e 14.
c) INCORRETA
A reta r : x  k é uma reta vertical que passa pelo ponto de abscissa k e 12  k  15. Já
vimos em a) que a circunferência não possui ponto de abscissa superior a 2.
d) INCORRETA
Como o raio da circunferência é menor do que 1, ou seja, R  1, então seu comprimento
c é tal que c  2R  21  2.

57) (AFA 2018) Considere no plano cartesiano as retas r e s dadas pelas equações:
r : 3x  3py  p  0 e s : px  9y  3  0, onde p  . Baseado nessas informações,
marque a alternativa incorreta.
a) r e s são retas concorrentes se p  3.
b) Existe um valor de p para o qual r é equação do eixo das ordenadas e s é
perpendicular a r.
c) r e s são paralelas distintas para dois valores reais de p.
d) r e s são retas coincidentes para algum valor de p.

RESOLUÇÃO: d
1 1 1
r : 3x  3py  p  0  y  x   mr  
p 3 p
p 1 p
s : px  9y  3  0  y   x   ms  
9 3 9
a) correta
As retas r e s são concorrentes se, e somente se, seus coeficientes angulares são
1 9
diferentes. Assim,     p2  9  p  3
p p
b) correta
A equação do eixo das ordenadas é x  0. A reta r é o eixo das ordenadas para p  0.
1
Nesse caso, a equação de s é y  , que é uma reta horizontal e, portanto, perpendicular
3
a r.
c) correta
As retas r e s são paralelas se, e somente se, seus coeficientes angulares são iguais.
1 9
Assim,     p2  9  p  3.
p p
d) incorreta
As retas r e s são coincidentes se, e somente se, possuem mesmo coeficiente angular e
1 1
mesmo coeficiente linear. O coeficiente linear de r é  e o coeficiente linear de s é ,
3 3

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então, seus coeficientes lineares são distintos, o que implica que elas não são
coincidentes para nenhum valor de p.

58) (AFA 2018) Considere no plano cartesiano a circunferência  tangente à bissetriz


dos quadrantes ímpares no ponto A 1,1 . Sabendo que a reta t : x  y  4  0 tangencia
 no ponto B, marque a opção correta.
a) A soma das coordenadas de B é igual a 3.
b) P  1, 2  é exterior a .
c) O ponto de  mais próximo da origem é Q  0, 2  2  .
d) A bissetriz dos quadrantes pares é exterior a .

RESOLUÇÃO: c

A bissetriz dos quadrantes ímpares, 13 : y  x, é paralela à reta t : y  x  4.


Como  tangencia y  x em A 1,1 , então a reta passando por A e perpendicular a
y  x é a reta suporte de um diâmetro de  e a interseção dessa reta com t : y  x  4 é
o ponto de tangência entre  e t.
A reta que passa por A 1,1 e perpendicular a y  x, é dada por
y 1
 1  y   x  2
x 1
O ponto B é a interseção de t : y  x  4 e y  x  2. Assim, temos:
x  4  x  2  x  1  y  3  B   1,3
 1   1 1  3 
O centro O de  é o ponto médio de AB, então O   ,    0, 2  .
 2 2 
O raio de  é r  OA  OB  1  0   1  2   2.
2 2

a) INCORRETA
A soma das coordenada de B   1,3 é 1  3  2.
b) INCORRETA

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Resoluções elaboradas pelo Prof. Renato Madeira

A distância de P  1, 2  ao centro de  é OP   1  0    2  2   1  2  r. Logo,


2 2

o ponto P é interior a .
c) CORRETA
Come o centro de  está sobre o eixo Oy, o seu ponto mais próximo da origem é o
ponto Q   0, 2  2  . Note que yQ  yO  r  2  2.
d) INCORRETA
A distância do centro O  0, 2  de  à bissetriz dos quadrantes pares
1 0  1 2
12 : y  x  x  y  0 é d   2  r, ou seja, a distância do centro de  à
12  12
bissetriz dos quadrantes pares é igual ao raio da circunferência, o que implica que 12 é
tangente a .

59) (AFA 2018) No plano cartesiano, os pontos P  x, y  satisfazem a equação


 x  12  y  2 2
  1 da curva . Se F1 e F2 são os focos de , tais que a abascissa
25 9
de F1 é menor que a abscissa de F2 , é incorreto afirmar que:
a) a soma das distância de P a F1 e de P a F2 é igual a 10.
b) F1 coincide com o centro da curva x 2  y2  6x  4y  0.
c) F2 é exterior a x 2  y2  25.
d) o ponto de abscissa máxima de  pertence à reta y  x  8.

RESOLUÇÃO: b
 x  12  y  2 2
A equação  :   1 representa uma elipse tal que
25 9
Centro 1, 2 
a 2  25  a  5 (semieixo maior horizontal)
b2  9  b  3 (semieixo menor vertical)
b2  c2  a 2  c2  a 2  b2  25  9  16  c  4 (semidistância focal)
Os focos são F1  3, 2  e F2  5, 2  .
a) CORRETA
PF1  PF2  2a  2  5  10
b) INCORRETA
x 2  y2  6x  4y  0  x 2  2  3x  32  y 2  2  2y  22  9  4
  x  3   y  2   13
2 2

Logo, o centro da curva é  3, 2  que não coincide com F1  3, 2  .


c) CORRETA

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A circunferência x 2  y2  25 tem centro  0, 0  e raio 5. A distância de F2 ao centro

da circunferência é  5  0 2   2  0 2  29  5, então F2 é exterior à


circunferência.
d) CORRETA
O ponto de máxima abscissa de  é A  6, 2  , que pertence à reta y  x  8.

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