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Trabalho de Física - Experiência CEP

FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO


FATEC

Tecnologia em SOLDAGEM
1º semestre

ARTUR TEIXEIRA BATISTA - R.A 19109730


ANGELO NASCIMENTO - R.A 19109427
FRANCISO MARTINEZ - R.A 19109697

RELATÓRIO DA EXPERIÊNCIA Nº 1

Controle Estatístico de Processo (CEP)


SÃO PAULO
2019

Controle Estatístico de Processo - CEP

Objetivos

Medir e determinar a frequência e desvio padrão das 50 bolinhas de aço.

Introdução

A técnica utilizada neste experimento foi a CEP – Controle Estatístico de Produção.


Essa é uma metodologia preventiva de se comparar os resultados de um processo de
produção com um padrão, e a partir de dados estatísticos, identificar as possíveis
variações significativas, objetivando reduzi-las.
Baseado essa técnica, o estudo abaixo se refere à uma experiência em laboratório
para calcular a medida do diâmetro de 50 bolinhas de aço e seus respectivos desvios
padrão. A partir destas medições foi possível identificar a média de desvio padrão e
consequentemente determinar a qualidade do processo de produção do fabricante.

Fórmulas:

Desvio Padrão:

Desvio Médio:
Desvio Padrão da média:

Propagação da incerteza:

Materiais e Métodos

Primeiramente foi medido o diâmetro de 50 esferas de aço utilizando um micrômetro


digital.
Após este procedimento, calculamos a frequência de cada medida e o valor
experimental, tendo a média aritmética e o desvio padrão amostral.
Obtido os dados de medidas, iniciamos os cálculos da segunda e terceira coluna
referente ao desvio padrão e a variância, respectivamente, de cada esfera.
Realizado todos os cálculos, construímos um gráfico para melhor análise dos
resultados.
Resultados Obtidos

Amostras
Dm Apurado Dm Apurado
1 9,548 26 9,588
2 9,558 27 9,564
3 9,539 28 9,555
4 9,533 29 9,602
5 9,588 30 9,596
6 9,585 31 9,547
7 9,557 32 9,573
8 9,577 33 9,550
9 9,559 34 9,552
10 9,559 35 9,539
11 9,555 36 9,557
12 9,553 37 9,558
13 9,537 38 9,524
14 9,569 39 9,560
15 9,584 40 9,565
16 9,539 41 9,550
17 9,558 42 9,560
18 9,562 43 9,558
19 9,574 44 9,553
20 9,560 45 9,583
21 9,549 46 9,572
22 9,564 47 9,553
23 9,554 48 9,532
24 9,543 49 9,537
25 9,653 50 9,543

DADOS FREQUÊNCIA
9,524 - 9,542 7
9,524 - 9,56 24
9,560 - 9,578 9
9,579 - 9,597 6
9,598 - 9,615 1
9,616 - 9,634 0
9,635 - 9,653 1
More 0

Classe Intervalo Freq.


1 9,524 0,018 9,542 7
2 9,542 0,018 9,560 24
3 9,560 0,018 9,578 9
4 9,579 0,018 9,597 6
5 9,597 0,018 9,615 1
6 9,616 0,018 9,634 0
7 9,635 0,018 9,653 1

Minimo 9,524
Maximo 9,653
Média 9,56056
Tamanho (n) 50
Est. Classes 7,071068
Classes 7
Incremento I 0,018429
Desvio Padrão 0,001
Incremento II 0,00129

A partir dos dados obtidos nas tabelas, construímos dois Histogramas. O primeiro se
refere à frequência relativa (Figura 1) e o segundo à frequência do desvio padrão
(Figura 2).

FREQUÊNCIA
30

25

20

15

10

0
9,524 - 9,524 - 9,56 9,560 - 9,579 - 9,598 - 9,616 - 9,635 -
9,542 9,578 9,597 9,615 9,634 9,653
Figura: Histograma referente à frequência relativa das amostras.

Gráfico
30.000
24
25.000

20.000 Intervalo

15.000
9.578
9.560 9.560
9.542 9.542
9.524 9 9.579 9.615 9.616
9.597 9.597 9.653
9.634 9.635
10.000 7
6 Freq.

5.000 Linear (Freq.)


1 1
0.018 0.018 0.018 0.018 0.018 0.018
0 0.018
0.000
0 2 4 6 8
-5.000

Figura 2: Histograma referente à frequência do desvio padrão das amostras.

Análise dos Resultados

Após a obtenção das medidas por unidade, obtivemos a média onde se procedeu à
construção da planilha de frequência para determinarmos a amostragem. Foram
analisadas 50 esferas de aço com instrumento aferido e temperatura ambiente, sendo
que se deu inicio as analise dos pontos medidos, onde a partir dos dados coletados
determinamos também o desvio padrão, dentro das tolerâncias limites.
Utilizando as frequências e desvios padrão, podemos traçar um gráfico observando a
variação das esferas medidas.
O desvio demonstra uma variação grande entre os pontos mínimos e máximos, onde
podemos contatar a irregularidades das superfícies medidas.

Conclusão

O resultado do cálculo de desvio padrão é de 0,018mm um valor considerado


relativamente alto se tratando de produção, ou seja, há uma diferença significativa de
diâmetro entre uma bolinha e outra.
Essa diferença pode estar comprometendo significativamente o desempenho de
alguma peça, tendo em vista, que seria necessário um ajuste no maquinário de
fabricação para que possa ter um índice de variação menor e assim um melhor
aproveitamento e desempenho das futuras peças que utilizem essas esferas.
Podemos perceber por meio desta experiência, a importância do CEP para identificar
essas variações no processo de produção e não comprometer a qualidade final do
produto.

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