Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sinop-MT
18 de novembro de 2016
INTRODUÇÃO
OBJETIVO GERAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Aplicar atividades que estimulem a reflexão sobre a violência tanto física com
psicológica no ambiente escolar.
Diferenciar bullying de brincadeiras.
METODOLOGIA
RECURSOS UTILIZADOS
Laboratório de informática;
Vídeo;
Data Show
Pasta de dente
Cédula
Pirulitos
DESCRIÇÃO
Escolhemos a escola Ana Cristina de Sena para o desenvolvimento do trabalho,
especificamente as turmas do 2º e 5º ano do ensino fundamental.
Dinâmica: Utilizando uma nota de 20 reais perguntamos a eles qual o valor da nota.
Depois que deram a resposta, dobramos a nota com energia similar a usada pelas
crianças "agressoras", com desprezo e, talvez, até certo grau de prazer, amassando,
pisando e esticando a nota, usando, tanto quanto possível, as mesmas observações
destrutivas e a má vontade que geralmente são direcionadas para esse aluno.
Explicamos então que isso é o que eles fazem com eles, fazendo-os se sentirem um
pouco como essa nota de dinheiro, rejeitado e esmagado por todos achando que não
valem muita coisa. Perguntamos se alguém, apesar de amassada e pisada, ainda queria a
nota, eles foram enfático em quererem, reconhecendo que o valor da nota ainda é o
mesmo, idêntico ao que era no começo, independente de como ela foi tratada.
Fizemos então eles entenderem que de forma similar, apesar do que os outros
dizem e do jeito como o tratam, o valor deles permanece intacto e imutável. Essa
dinâmica se mostra tão forte e concreta que o aluno adquire nova confiança e se torna
capaz de manter sua auto confiança.
Iniciamos perguntando o que sabiam sobre o tema, e com respostas básicas, nos
responderam que seria xingar, maltratar, bater, falar mal do outro, e que papai do céu
não gostava. Explicamos então um pouco do que seria o bullying e de que forma
acontecia dentro das escolas.
Dinâmica: chamamos uma aluna para espremer a pasta em uma caixa, o tanto
que ela quisesse, ela espremeu e logo em seguida pedimos pra turma dar um jeito de
colocar a pasta de volta no tubo, eles falaram que era impossível.Com isso mostramos a
eles o como era difícil ,quando falamos algo que machuca o outro, voltar atrás e tentar
reverter o que falou. Levamos um estudo que comprova que a cada palavra de agressão
ao próximo, precisamos de 3 palavras boas para eliminar aquela ruim que falamos, por
isso os convidamos para formarem pares e os incentivando a falarem qualidade do
colega, eles se abriram e mataram as palavras feias que falaram um para o outro.
No final levamos pirulitos para um dar para o outro como presente e pedido de
desculpa, agradecemos e encerramos.
RESULTADOS
Com o trabalho prático na Escola Municipal Ana Cristina de Sena, tivemos uma
experiência proveitosa, pois além de trabalharmos com uma turma de adolescentes e
pré-adolescentes, tivemos a oportunidade de trabalhar com uma turma de crianças, para
podermos tentar intervir na fase inicial, essas agressões que vão além de uma
brincadeira.
O trabalho foi bem acolhido pela instituição e pelos alunos, tanto que fomos
convidados a estar mais vezes lá, com esse tema.
Esperamos que através das reflexões realizadas, os envolvidos consigam identificar o
bullying, tomando assim as medidas necessárias para minimizar seus efeitos.
Concluímos então que o bullying não pode continuar sendo considerado uma
fase da vida. Não é, também, violência, própria de idade escolar entre crianças e jovens,
nem deve ser aceita pela sociedade como parte de um processo natural .Para que isso
ocorra é imprescindível a mudança de comportamento geral, começando pela: família,
instituição, coordenadores, professores e demais funcionários que compõem uma escola.