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GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ

DECRETO Nº 0000 de 00 de ________________ de 0000.

Aprova o Estatuto do Instituto


de Desenvolvimento Rural do
Estado do Amapá – RURAP, e
dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAPÁ, no uso das atribuições que lhe


conferem o artigo 119, incisos VIII e XXV, da Constituição do Estado do Amapá, e tendo em
vista que estabelecem os artigos 52, da Lei nº 0811, de 20 de abril de 2004, alterada no artigo
1º da Lei nº 1.073, de 02 de abril de 2007, e o disposto na Lei nº 1.076, de 02 de abril de
2007.

D E C R E T A:

Art. 1º Fica aprovado o Estatuto do Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do


Amapá - RURAP, na forma deste Decreto.

CAPÍTULO I

DA NATUREZA JURÍDICA, SEDE E FORO.

Art. 2º O Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá – RURAP é


uma autarquia pública, com personalidade jurídica de direito público, autonomia técnica,
administrativa e financeira, patrimônio e receitas próprias, vinculado à Secretaria de Estado
do Desenvolvimento Rural, com sede e foro em Macapá, Estado do Amapá.

Parágrafo único. A sigla RURAP, bem como a expressão Instituto, nos termos deste
Estatuto, equivalem-se à denominação da Entidade.

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CAPÍTULO II

DA FINALIDADE E DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Seção I

DA FINALIDADE

Art. 3º O Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá – RURAP tem por


finalidade executar o serviço de assistência técnica e extensão rural de todas as atividades
rurais, gerar e adaptar as tecnologias agrícolas à pecuária, orientar a produção e o comércio de
produtos alimentares, promover a organização rural, padronizar, classificar e melhorar a
qualidade dos produtos agropecuários e agroindustriais.

Seção II

DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Art. 4º A estrutura organizacional básica do Instituto de Desenvolvimento Rural do


Estado do Amapá – RURAP, compreende:

I – DIREÇÃO SUPERIOR
1. DELIBERAÇÃO COLEGIADA
1.1. Conselho Diretor
1.2. Conselho Fiscal
2. DELIBERAÇÃO SINGULAR
2.1. Diretor-Presidente

II – UNIDADES DE ASSESSORAMENTO
3. Gabinete
4. Assessoria de Desenvolvimento Institucional

III – UNIDADES DE EXECUÇÃO PROGRAMÁTICA


5. Coordenadoria de Técnicas Agropecuárias
5.1. Núcleo de Extensão Tecnológica
5.1.1. Unidade de Difusão da Tecnologia
5.2. Núcleo de Metodologia e Comunicação Rural
5.2.1. Unidade de Informação e Documentação – Biblioteca
6. Coordenadoria de Assistência Técnica e Extensão Rural
6.1. Núcleos Regionais de Assistência Técnica e Extensão Rural
6.2. Unidades de Desenvolvimento Local
7. Coordenadoria de Processamento e Qualidade Agroalimentar
7.1. Núcleo de Agricultura Familiar

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7.1.1. Unidade de Mercado e Comercialização
IV – UNIDADES DE EXECUÇÃO INSTRUMENTAL
8. Coordenadoria Administrativo-Financeira
8.1.Unidade de Administração
8.2.Unidade de Transportes
8.3.Unidade de Pessoal
8.4.Unidade de Finanças
8.5.Unidade de Contabilidade
8.6.Unidade de Contratos e Convênios

Parágrafo único. A representação gráfica da presente estrutura, consta no Anexo II


deste Decreto.

Art. 5º O Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Amapá será dirigido por


Diretor-Presidente; o Gabinete, por Chefe de Gabinete; a Assessoria de Desenvolvimento
Institucional, por Assessor; as Coordenadorias, por Coordenadores; os Núcleos, por Gerentes;
as Unidades, por Chefes; e os Grupos de Atividades, por Responsáveis, cujos cargos serão
providas na forma da legislação pertinente.

CAPÍTULO III

DO PATRIMÔNIO E DOS RECURSOS

Seção I

DO PATRIMÔNIO

Art. 6º Constituem patrimônio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do


Amapá:

I - os bens originários de transferências do Governo do Estado do Amapá e os que


venha a adquirir;

II - os bens, direitos e valores que a qualquer título sejam-lhe adjudicados ou


transferidos;

III - as doações, legados e heranças.

Seção II

DOS RECURSOS FINANCEIROS

Art. 7º Constituem recursos financeiros do Instituto de Desenvolvimento Rural do


Amapá:

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I - os recursos consignados de dotação orçamentária, as transferências de recursos
consignados nos orçamentos da União, do Estado e dos municípios;

II - as dotações, legados, subvenções e contribuições de pessoas de direito público ou


privado, nacionais ou internacionais;

III - as rendas patrimoniais de qualquer natureza, incluindo alienação, juros e


dividendos e as provenientes de seus serviços, bens e atividades;

IV - recursos de leis específicas e de capital, inclusive os resultantes de conversão em


espécie de bens e direitos;

V - os recursos provenientes de convênios, acordos ou contratos celebrados com os


governos federal, estadual e municipal e entidades privadas nacionais e internacionais, para a
execução de serviços públicos por eles delegados;

VI - quaisquer outros recursos eventuais ou extraordinários e receitas operacionais.

CAPÍTULO IV

DA GESTÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

Art.8º O exercício financeiro coincidirá com o ano civil e, ao término de cada


exercício, o RURAP apresentará prestações de contas, contendo as seguintes demonstrações
financeiras:

I - Balanço Orçamentário;

II - Balanço Financeiro;

III - Balanço Patrimonial;

IV - Demonstração das variações patrimoniais, conforme Art.101, da Lei nº 4.320, de


março de 1964.

§ 1º A prestação de contas deverá ser apresentada pelo Diretor-Presidente do RURAP


ao Governador do Estado, com manifestações de seus conselheiros, para encaminhamento ao
Tribunal de Contas do Estado, dentro do prazo previsto por Lei.

§ 2º A proposta orçamentária para o exercício seguinte deverá ser submetida pelo


Diretor-Presidente ao Presidente do Conselho Diretor, nos prazos indicados por Lei.

CAPÍTULO V

DO PESSOAL

Art. 9º Os Servidores do RURAP ficarão sujeitos ao Regime Jurídico dos Servidores


Civis do Estado, das Autarquias e Fundações Públicas Estaduais, Lei Estadual nº 0066, de 03
de maio de 1993, bem como às demais pertencentes à espécie.

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Art. 10. Os recursos humanos do RURAP serão constituídos de ocupantes de:
I - Função de Direção e Assessoramento Superior - FGS e Função de Direção
Intermediária - FGI;

II - Cargo de provimento efetivo;

§ 1º As funções previstas no Inciso I deste artigo serão de livre nomeação e


exoneração pelo Governador do Estado e, as do inciso II, de provimento através de concurso
público;

§ 2º O quadro de pessoal e o plano de cargos, carreiras e salários do RURAP serão


aprovados mediante lei específica;

§ 3º Servidores do quadro efetivo do Estado e os do ex-Território Federal do Amapá,


à disposição do Estado, poderão ser designados para ocupar as funções gratificadas constantes
do inciso I deste artigo, bem como poderão ser colocados à disposição do RURAP para
desempenho de suas atividades funcionais.

CAPÍTULO VI

DAS COMPETÊNCIAS DAS UNIDADES

Seção I

CONSELHO DIRETOR

Art. 11. O Conselho Diretor – CONRURAP é um órgão consultivo e de deliberação


colegiada presidido pelo Secretário de Estado do Desenvolvimento Rural do Estado do
Amapá e composto por representantes de entidades governamentais e não governamentais.

§ 1º - O Conselho Diretor – CONRURAP, será integrado pelos seguintes membros:

I - Diretor-Presidente do RURAP;
II - um representante da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural – SDR;
III - um representante do Instituto de Estudos e Pesquisas do Amapá – IEPA;
IV - um representante da Universidade Estadual - UEAP;
V - um representante da Organização das Cooperativas do Estado do Amapá.

§ 2º Os membros e suplentes do Conselho Diretor, representantes dos órgãos


governamentais e não-governamentais, serão indicados por seus dirigentes e nomeados pelo
Governador do Estado para o mandato de 02 (dois) anos, permitida a recondução por igual
período;

§ 3º O Conselho Diretor reunir-se-á e deliberará com a presença da maioria simples


de seus membros;

§ 4º O Conselho Diretor reunir-se-á ordinariamente a cada trimestre e,


extraordinariamente, sempre que convocado por seu Presidente;

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§ 5º A pauta e a matéria a serem deliberadas deverão ser encaminhadas com
antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas, para conhecimento prévio dos
Conselheiros;

§ 6º Os membros do Conselho Diretor não receberão remuneração, sob quaisquer


títulos, relativa às suas funções no referido Conselho.

Art. 12. Ao Conselho Diretor compete:

I - analisar e aprovar a proposta de orçamento anual, planos e programas relativos


às atividades do Instituto, compatíveis com o Programa de Governo;

II - fiscalizar os atos da gestão administrativa dos dirigentes do RURAP;

III - analisar e aprovar os relatórios, balancetes e balanço financeiro do RURAP;

IV - homologar as celebrações e fiscalizar a execução de contratos e convênios,


acordos e ajustes com entidades públicas e privadas, nacionais e internacionais, que envolvam
matéria de relevante interesse do RURAP;

V - deliberar sobre o relatório anual e as prestações de contas do RURAP, emitindo


parecer sobre as demonstrações financeiras;

VI - analisar e aprovar os demonstrativos financeiros;

VII - aprovar os relatórios e as contas anuais, até o último dia do mês de janeiro do
ano seguinte do exercício vencido;

VIII- apreciar e decidir sobre propostas de aquisição, alienação, cessão, hipoteca e


permuta de bens, na forma da legislação que rege a espécie;

IX - aprovar as propostas que versem sobre as alterações organizacionais e


administrativas, de que tratam o Estatuto, submetendo-as, posteriormente, ao Governador do
Estado para apreciação;

X - aprovar a proposta de tomada de empréstimos por parte do RURAP, mediante a


análise dos projetos a serem financiados;

XI - deliberar sobre contratos de aquisição de bens ou serviços de consultoria,


assessoria, assistência técnica ou auditoria;

XII - homologar as alterações no quadro de pessoal e plano de cargos e salários a


serem submetidas ao Chefe do Poder Executivo.

Seção II

DO CONSELHO FISCAL

Art. 13. O Conselho Fiscal, órgão de fiscalização administrativa, contábil e


financeira, é composto de 03 (três) membros três membros titulares e três membros suplentes,
nomeados pelo Governador.

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§ 1º Os membros do Conselho Fiscal e seus suplentes serão indicados pelo Titular de
cada instituição e nomeados pelo Governador do Estado, com mandato de 02 (dois) anos,
permitida a recondução por igual período, dentre aqueles com notório conhecimento técnico
nas áreas contábil;

§ 2º O Conselho Fiscal reunir-se-á com a presença mínima de dois terços dos seus
membros, deliberando por maioria simples (50% mais um).

§ 3º O Conselho Fiscal reunir-se-á ordinariamente a cada trimestre e


extraordinariamente, sempre que convocado por seu Presidente;

§ 4º A pauta e a matéria a serem deliberadas deverão ser encaminhadas com


antecedência mínima de 72 horas, para conhecimento prévio dos Conselheiros;

§ 5º Os membros do Conselho Fiscal não receberão remuneração, sob quaisquer


títulos, relativa as suas funções no referido Conselho.

Art. 14. Ao Conselho Fiscal compete:

I - fiscalizar a administração contábil e financeira do RURAP, podendo examinar


livros e quaisquer outros documentos, bem como requisitar informações, verificando o
cumprimento dos deveres legais e estatutários;

II - emitir parecer sobre a prestação de contas, analisando-a sob os aspectos


econômico-financeiros e patrimoniais;

III - opinar sobre assuntos de contabilidade, administração e outros de interesse


econômico da instituição quando solicitado pelo Presidente ou pelo Conselho Diretor;

IV - apresentar ao Diretor-Presidente da instituição e ao Conselho Diretor, parecer


sobre as atividades econômico-financeiras da instituição, indicando as medidas necessárias;

V - analisar trimestralmente os balancetes e demais demonstrações contábeis,


elaborados pela instituição;

VI - examinar as demonstrações contábeis do exercício social e sobre elas opinar.

Seção III

DO GABINETE

Art. 15. Ao Gabinete do RURAP, unidade responsável pelo suporte ao titular da


instituição, compete:

I - supervisionar o recebimento, a redação, a tramitação, a expedição e o controle


da correspondência oficial da Instituição, bem como a organização, a manutenção e a
atualização do arquivo de correspondências;

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II - preparar e avaliar a agenda diária do Diretor-Presidente e coordenar o roteiro
de suas audiências;

III - promover contatos com entidades públicas e privadas e esclarecer sobre as


atividades desenvolvidas pelo RURAP;

IV - exercer a supervisão sobre o controle dos processos e atos administrativos;

V - dar encaminhamento, transmitir ordens e mensagens emanadas do Diretor-


Presidente, bem como divulgar atos, portarias, circulares, ordens de serviço e instruções
baixadas pelo Diretor;

VI - acompanhar as matérias de interesse da instituição, divulgadas nos meios de


comunicação e organizá-las em arquivos;

VII - executar, em conjunto com o órgão central de comunicação do Governo, as


estratégias de comunicação com o público interno e externo, assessorando a instituição junto
aos órgãos de imprensa;

VIII- coordenar a promoção de eventos e organizá-los, elaborando as apresentações


institucionais a serem realizadas pelo Diretor-Presidente, nos diversos eventos;

IX - desempenhar quaisquer outras tarefas ou atribuições, que direta ou


indiretamente, concorram para a regularidade e eficiência dos serviços do Gabinete.

X - receber e dar encaminhamento às demandas da Ouvidoria Geral do Estado.

Seção IV

DA ASSESSORIA DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Art. 16. À Assessoria de Desenvolvimento Institucional compete coordenar e


consolidar o planejamento, a elaboração da proposta orçamentária, o controle orçamentário, o
uso de tecnologia da informação, promover o desenvolvimento de competências e habilidades
das pessoas e da modernização da gestão no âmbito da instituição, e:

I - observar e fazer cumprir as diretrizes e metodologias estabelecidas pelo Órgão


Central do Sistema Estadual de Planejamento;

II - desenvolver programas, coordenar projetos e equipes na implementação de


metodologias, técnicas e ferramentas no aperfeiçoamento dos processos, disseminando os
conceitos de gestão por resultados e a aplicação de tecnologias inovadoras necessárias à
eficiência e à eficácia da administração;

III - articular parcerias com órgãos e instituições para compartilhar informações,


experiências, conhecimento, participando de grupos de estudos sobre temas de interesse do
RURAP;

IV - prestar assessoramento técnico às demais unidades do RURAP na elaboração e


na execução dos planos e atividades;

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V - coordenar a elaboração de relatórios trimestrais e de relatório anual de
atividades;

VI - coletar, tratar e fornecer ao Órgão Central as informações necessárias à


composição das estatísticas estaduais do Sistema de Planejamento;

VII - gerar informações gerenciais para subsidiar o processo decisório do RURAP;

VIII- promover a utilização de novos modelos, métodos e técnicas de gestão,


objetivando o aperfeiçoamento da administração do RURAP, buscando a efetividade das
ações governamentais e a qualidade dos serviços prestados;

IX - elaborar estudos e fornecer informações à Secretaria de Estado da


Administração, necessários à formulação da política de recursos humanos;

X - promover o desenvolvimento dos servidores, priorizando e identificando


oportunidades de capacitação e qualificação, articulando a execução com a instituição
responsável;

XI - promover estudo, pesquisa, avaliação e difusão de novas tecnologias da


informação e propor especificações técnicas e definir necessidades de alocação de recursos
tecnológicos, de acordo com as diretrizes da área de T.I do Estado ;

XII - contribuir com a produção de sistemas informatizados e solicitar o suporte aos


softwares utilizados pelo RURAP, junto ao órgão de informática do Estado;

XIII- participar da racionalização e da automação dos processos, da inserção de


novas tecnologias, da documentação de sistemas e da elaboração de manuais de
procedimentos;

XIV- dar suporte aos usuários e providenciar a manutenção dos sistemas


informatizados;

XV - propor critérios de implementação para auditoria de sistemas informatizados e


definir mecanismos de controle de qualidade;

XVI- dar suporte administrativo ao Comitê de Desenvolvimento Institucional,


acompanhando e monitorando os compromissos assumidos por seus integrantes;

XVII- propor estratégias e procedimentos necessários à otimização dos recursos


públicos utilizados pelo RURAP, para o cumprimento de sua missão e melhoria dos serviços
prestados;

XVIII- executar o acompanhamento e o controle orçamentários;

Seção V

DA COORDENADORIA DE TÉCNICAS AGROPECUÁRIAS

Art. 17. À Coordenadoria de Técnicas Agropecuárias, compete:

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I - planejar, coordenar, supervisionar, controlar e difundir o desenvolvimento
tecnológico rural.

II - diagnosticar a necessidade de capacitação do corpo técnico e público alvo do


Instituto, propondo sua realização;

III - realizar e manter atualizado o diagnóstico agropecuário do Estado;

IV - organizar o banco de conhecimento e informações tecnológicas;

V - elaborar os programas e projetos de difusão de tecnologias e pesquisas, de


forma a atender às prioridades da produção e do desenvolvimento rural;

VI - promover, negociar e ajustar convênios de apoio técnico e financeiro, de


suporte à atividade fim.

Subseção I

DO NÚCLEO DE EXTENSÃO TECNOLÓGICA

Art. 18. Ao Núcleo de Extensão Tecnológica compete:

I - apoiar o desenvolvimento tecnológico das atividades de Ater, fundamentado na


agroecologia;

II - buscar ações que levem à identificação e à absorção das novas atividades


inseridas na Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural;

III - promover informações técnicas, serviços e recomendações na forma de ações e


dos programas da Política Nacional de Ater;

Art. 19. À Unidade de Difusão Tecnológica compete:

I - realizar e manter atualizado o diagnóstico agropecuário do Estado;

II - organizar o banco de conhecimentos e informações tecnológicos, com vistas a


orientar os trabalhos de pesquisa e experimentação;

III - promover, negociar e ajustar convênios de apoio técnico e financeiro à


pesquisa e experimentação, bem como para a produção e documentação de conhecimentos
necessários ao desenvolvimento rural, em caráter de complementaridade;

V - promover e organizar encontros de agricultores familiares e extensionistas para


a caracterização de levantamentos de entraves nas atividades de Ater.

Subseção II

DO NÚCLEO DE METODOLOGIA E COMUNICAÇÃO RURAL

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Art. 20. Ao Núcleo de Metodologia e Comunicação Rural compete:

I - orientar e capacitar os extensionistas na elaboração de estratégias de ação, na


aplicação dos métodos de assistência técnica e extensão rural e na execução de processos
educativos de trabalho;

II - promover o uso dos meios de comunicação no processo de trabalho da


extensão rural;

III - elaborar e orientar as atividades de comunicação de apoio técnico–educativo e


institucional;

IV - coordenar e assessorar o processo de formação e profissionalização


desenvolvidas pelas Sedes Locais;

V - planejar e participar da execução de campanhas, exposições, congressos,


simpósios, seminários, painéis, reuniões e demais técnicas de grupo;

VI - promover e divulgar o trabalho desenvolvido junto ao agricultor, sua família e


comunidades rurais;

VII - divulgar informações documentais, técnicas e conjunturais.

Art. 21. À Unidade de Informação e Documentação compete:

I - assessorar os extensionistas das sedes locais em assuntos referentes à


informação e documentação;

II - auxiliar as equipes locais no levantamento das necessidades de material


bibliográfico para ulteriores pesquisas sempre que necessário;

III - estabelecer e coordenar o intercâmbio bibliográfico e documental com


entidades estaduais e nacionais afins;

IV - coordenar as atividades de disseminação de informações aos usuários;

V - normalizar, controlar e distribuir documentos técnicos produzidos pelo


Instituto;

VI - dinamizar e direcionar o fluxo de informações oriundas do campo;

VII - sistematizar as atividades desenvolvidas pelo Instituto no que concerne às


etapas de coleta, processamento, armazenamento, análise e disseminação de informações
documentárias;

VIII- desenvolver atividades de classificação, catalogação, registro e análise,


conservação e restauração dos materiais bibliográficos.

Seção VI

DA COORDENADORIA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL

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Art. 22. À Coordenadoria de Assistência Técnica e Extensão Rural compete:

I - planejar, coordenar, orientar, supervisionar e controlar os serviços de


assistência técnica à produção, ao crédito e às organizações rurais;

II - elaborar programas e projetos de desenvolvimento das atividades da agricultura


familiar;

III - orientar, supervisionar e fiscalizar a aplicação do crédito rural oficial;

IV - orientar a execução dos programas e projetos pelas Sedes Locais;

Subseção I

DOS NÚCLEOS REGIONAIS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL

Art. 23. Aos Núcleos Regionais de Assistência Técnica e Extensão Rural compete:

I - estimular o estabelecimento de parcerias, nos municípios;

II - estabelecer a autonomia dos Regionais sobre os técnicos lotados nas Sedes


Locais nos municípios;

III - buscar informações e manter o processo de divulgação de novas políticas de


ATER junto às Sedes Locais;

IV - orientar a construção de sistemas produtivos e estratégias de desenvolvimento


rural sustentável, norteados pelos princípios da agroecologia, considerando a amplitude
conceitual deste novo enfoque cientifico.

Art. 24. As Unidades de Desenvolvimento Local compete:

I - Desenvolver ações de características técnicas – social referente aos


programas e ou projetos de assistência técnicas e extensão rural, nos aspectos de
saúde, nutrição, educação, metodologia e organização de produtores;

II - Participar e promover ações de motivações comunitárias no âmbito das


diretrizes e políticas de extensão rural, utilizando metodologias adequadas;

III - Programar e participar do planejamento, elaboração e avaliação, fazendo


levantamentos, pesquisas envolvendo o público objetivo da ação de ATER;

IV - Propor e discutir elaboração de planos de financiamento rural de custeio e


investimento, atendendo a todas as etapas, efetuando levantamento e
posteriormente acompanhando, bem como emitindo laudos periciais e técnicos.

Seção VII

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DA COORDENADORIA DE PROCESSAMENTO E QUALIDADE
AGROALIMENTAR

Art. 24. À Coordenadoria de Processamento e Qualidade Agroalimentar compete:

I - planejar, orientar, treinar, supervisionar e executar políticas institucionais


voltadas para a qualidade do alimento de origem vegetal e animal, produzido na Agricultura
Familiar;

II - assegurar as Boas Práticas Alimentares;

III - articular ações sistêmicas para incremento do produto ao mercado e


comercialização;

IV - promover treinamentos voltados à transformação dos produtos de origem


vegetal e animal;

V - desenvolver ações voltadas à segurança alimentar nutricional sustentável,


promovendo a saúde da família rural;

VI - orientar sobre a qualidade dos produtos agrícolas, desde o plantio até o produto
final;

VII - apoiar eventos do beneficiamento e transformação primária de produtos


originados na agricultura familiar;

VIII- desenvolver ações que possam captar recursos para a agricultura Familiar e
ATER, em parcerias com as outras Coordenadorias;

IX - qualificar e capacitar os agricultores familiares, buscando maior


sustentabilidade social e econômica em suas atividades;

X - promover o acesso às informações de mercado, tecnológica e gerencial aos


agricultores familiares e na implantação de agroindústrias;

XI - orientar, buscar apoio às iniciativas do agro negócio familiar sustentável nas


atividades do agricultor familiar (agrícola, pecuária, artesanato, extrativista, quilombola,
indígena e ribeirinha);

XII - gerar, melhorar e difundir tecnologias alimentar vegetal e animal;

Subseção I

DO NÚCLEO DE AGRICULTURA FAMILIAR

Art. 25. Ao Núcleo de Agricultura Familiar compete:

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I - prestar assistência técnica e extensão rural aos trabalhadores rurais, mediante
processos educativos e participativos, objetivando o fortalecimento da agricultura familiar e
suas organizações;

II - incentivar o pleno exercício da cidadania e a melhoria da qualidade de vida;

III - desenvolver, junto com as famílias, um processo de formação e organização


voltado para a melhoria da renda e da segurança alimentar e nutricional;

IV - oportunizar o trabalho no meio rural, com qualidade de vida; resgatar junto


com as famílias a importância das atividades não agrícolas, permitindo maior agregação de
valor, geração de trabalho e renda;

V - melhorar a qualidade, aumentar a quantidade e oferecer oportunidade de uma


melhor apresentação do produto, assim como orientar para uma boa comercialização;
VI - capacitar produtores rurais para o processamento e beneficiamento dos
produtos oriundos da agricultura e da pecuária;

VII - atender os trabalhadores rurais, através da realização de capacitações e


socialização de informações técnicas para a obtenção dos financiamentos e a ampliação e/ou
a realização de novas atividades geradoras de trabalho e renda;

VIII- realizar cursos de formação continuada para capacitação de agricultores


familiares, visando ao desenvolvimento de uma pratica agrícola ambientalmente sustentável,
no contexto da economia solidária, com incentivo ao associativismo e cooperativismo;

IX - estimular o estabelecimento de parcerias, nos municípios, em busca de ações


compartilhadas;

X - promover a inserção dos trabalhadores rurais, como sujeitos do processo de


construção e consolidação da reforma agrária, nos distintos mecanismos que viabilizem o
desenvolvimento sustentável nos assentamentos;

Art. 26. À Unidade de Mercado e Comercialização compete:

I - motivar o setor primário, através de pesquisa de mercado, à comercialização de


produtos industrializados, fortalecendo e melhorando a vida das famílias que atuam na
agricultura familiar;
II - realizar cursos de capacitação sobre embalagem e manuseio de produtos para
comercialização, agregando valores aos produtos agrícolas;

III - relacionar e informar aos agricultores a tendência de mercado presente e futuro


interno e externo e pesquisar cadeias de exportação de produtos regionais, tendo como foco o
açaí, o cupuaçu e a pimenta;

IV - participar das feiras regionais e festivais que proporcionem a apresentação e


divulgação de produtos do setor primário, principalmente os manipulados;

V - incentivar a comercialização de produtos regionais no comércio local, visando


fortalecer o habito alimentar regional de consumo;

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VI - estabelecer parcerias com os órgãos afins, do mesmo seguimento, visando à
comercialização dos produtos agrícolas;

VII-desenvolver, em conjunto com os demais seguimentos, feiras de produtos


manipulados, para que seja criado balcão de negócios, tendo como público alvo empresários
dos setores alimentícios, instituições e consumidores em geral;

VIII- fortalecer as cooperativas e associações para que atuem com gestão


profissionalizada, principalmente na parte de distribuição de produtos;

IX - diagnosticar o potencial de cada localidade e realizar parcerias com as escolas


municipais e estaduais para que priorizem a merenda regionalizada;

X - desenvolver em conjunto com instituições afins e parceiras eventos de


comercialização de produtos manipulados para que seja criado o balcão de negócios através
da apresentação de produtos, tendo como público alvo os agentes envolvidos no setor de
alimentos.

Seção VIII

DA COORDENADORIA ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA

Art. 27. À Coordenadoria Administrativo-Financeira compete programar,


coordenar, supervisionar, orientar e controlar a execução das atividades setoriais nas áreas de
pessoal, comunicações administrativas, material, patrimônio, serviços gerais, transporte,
orçamento e finanças, contabilidade e contratos e convênios, de acordo com as normas
estabelecidas pelos sistemas organizados.

Subseção I

DA UNIDADE DE ADMINISTRAÇÃO

Art. 28. À Unidade de Administração compete coordenar e supervisionar as


atividades de comunicações administrativas, material, patrimônio, serviços gerais.

Art. 29 . À Atividade de Comunicações Administrativas compete:

I - observar e fazer observar as diretrizes e normas técnicas emitidas pelo Órgão


Central do Governo, bem como assistir à Instituição nas matérias a ela referentes;

II - manter sob sua guarda e coordenação o arquivo geral de documentos e executar


tarefas relacionadas ao arquivamento e registro, bem como atender à solicitação de
desarquivamento de documentos para pesquisas, propor e realizar a desativação de
documentos inservíveis à instituição, mediante a análise efetuada por comissão constituída;

III - prestar informações aos usuários sobre a tramitação de processos


administrativos, no âmbito da instituição;

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IV - propor medidas de melhoria na recepção, identificação e registro de visitantes
e acesso de servidores.

Art. 30. A Atividade de Material e Patrimônio compete:

I - observar e fazer observar as diretrizes e normas técnicas emitidas pelo Órgão


Central do Sistema Estadual de Material e de Patrimônio, bem como assistir à Instituição nas
matérias a ela referentes ;

II - proceder a aquisição de material de consumo e permanente, com base nos


projetos e atividades programadas;

III - organizar, controlar e estabelecer os níveis de estoque de equipamentos,


material permanente e de consumo para o controle do processo de ressuprimento;

IV - controlar o uso, efetuar a manutenção, a conservação e a guarda dos bens


patrimoniais do RURAP;

V - propor e efetuar o recolhimento dos materiais obsoletos e inservíveis;

VI - manter atualizado o acervo de bens patrimoniais móveis e imóveis, verificando


através do processo de tombamento, cadastrando e registrando em mapas de inventário do
Sistema;

VII - solicitar aquisição de material, no caso de dispensa de licitação;

VIII- zelar pelo arquivo de documentos relativos a projetos, registros, contratos e


escrituras de móveis e imóveis;

IX - acompanhar, fiscalizar e receber obras e serviços de engenharia, contratados


pela instituição, em conjunto com a Secretaria de Estado de Infra-Estrutura;

X - proceder ao levantamento da necessidade de reforma, recuperação e


manutenção de imóveis, móveis e equipamentos e definir as especificações técnicas dos
produtos a serem adquiridos;

XI - coletar e fornecer, em nível setorial, as informações necessárias à composição


das estatísticas estaduais do Sistema.

Art. 31 . A Atividade de Serviços Gerais compete:

I - observar e fazer observar as diretrizes e normas técnicas emitidas pelo Órgão


Central do Sistema Estadual de Serviços Gerais e de Transportes, bem como assistir à
Instituição nas matérias a ela referentes;

II - coordenar a limpeza e conservação dos prédios pertencentes ao RURAP;

III - coordenar e supervisionar as atividades de zeladoria, vigilância e copa;

IV - efetuar as despesas de pequeno vulto, por intermédio de suprimento de fundos,


e a contratação de serviços no caso de dispensa de licitação;

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Subseção II

DA UNIDADE DE TRANSPORTES

Art. 32 . À Unidade de Transportes compete:

I - controlar e disciplinar o uso da frota de veículos do Instituto, bem como dos


que estiverem locados para os seus serviços;

II - manter o registro funcional atualizado dos condutores dos veículos oficiais;

III - programar a renovação, a manutenção preventiva e corretiva, e gerenciar a


utilização da frota de veículos;

IV - fazer a previsão e o controle do consumo de combustíveis;

V - providenciar a aquisição de peças e acessórios necessários ao bom


funcionamento dos veículos do Instituto;

VI - promover a execução dos serviços referentes à legalização, registro,


manutenção, conservação, movimentação e guarda dos veículos.

Subseção III

DA UNIDADE DE PESSOAL

Art. 33 . À Unidade de Pessoal compete:

I - observar e fazer cumprir as diretrizes e normas técnicas emitidas pelo Órgão


Central do Sistema Estadual de Recursos Humanos, bem como assistir à Instituição nas
matérias a ela referentes;

II - organizar e manter atualizado o cadastro de pessoal, registrando a


documentação funcional referente à nomeação, exoneração, afastamento e outros atos
administrativos;

III - organizar, controlar e expedir informações sobre a freqüência de servidores;

IV - coletar e fornecer, em nível setorial, as informações necessárias à composição


das estatísticas estaduais do Sistema.

V - elaborar atos de concessão de diárias para os servidores autorizados a viajar a


serviço;

VI - elaborar e encaminhar expediente necessário à concessão de direitos e


vantagens do servidor, tais como: férias, licenças, salário-família, qüinqüênios, aposentadorias
e outros;

17
VII - preparar boletins de alteração de cadastro; manter a tabela de salários e
gratificações atualizados; solicitar, sempre que necessário, as rubricas para a indicação de
pagamentos diversos, bem como efetivar a inclusão de nomes de bancos e agências não
cadastrados;

VIII- fornecer subsídios na área de pessoal à instância superior para o planejamento


de ações;

IX - controlar o processo de lotação e movimentação de servidores.

X - proceder ao acompanhamento de estagiários;

XI - informar e controlar processos de aposentadoria dos servidores, comissões de


sindicâncias e inquéritos administrativos; expedir declarações e certidões relativas à situação
funcional; implementar promoções e progressões de servidores, conforme legislação vigente;

XII - elaborar a folha de pagamento, bem como as alterações mensais referentes aos
servidores efetivos, cargos comissionados, contratos administrativos, estagiários e outros, na
forma da lei.

Subseção IV

DA UNIDADE DE FINANÇAS

Art. 34. À Unidade de Finanças compete :

I - prestar informação financeira à Secretaria de Estado da Administração, nos


processos de aposentadoria e auxílio funeral, no que se refere ao cálculo da folha de
pagamento dos servidores, averbar e controlar descontos e consignações em folha de
pagamento e fornecer as informações financeiras aos órgãos competentes;

II - gerenciar e controlar os recursos financeiros da instituição, incluindo


acompanhamento da execução financeira, elaboração de demonstrativos financeiros
consolidados, execução de atividades de tesouraria e contabilidade, execução de atividades
relativas a orçamento e processamento dos demonstrativos orçamentários e extra-
orçamentários e acompanhamento das metas dos convênios existentes;

III - proceder a execução financeira e o registro das despesas a serem empenhadas


e pagas, controlando as que ficarem inscritas em restos a pagar.

Art. 35. À Atividade de Tesouraria compete:


I - executar atividades referentes a pagamentos e recebimentos em nome do
Instituto;

II - efetuar depósito e saque de numerário em nome do Instituto;

III - emitir guias de recolhimento decorrentes da devolução de recursos de


suprimentos de fundos, convênios e outros;

IV - receber documentos bancários relativos à movimentação de recursos


financeiros;

18
V - controlar diariamente os saldos das contas bancárias;

VI - emitir cheques, ordens de pagamento e outros documentos de saques bancários;

VII - zelar pela guarda e transporte de valores em espécie ou cheque;

VIII- conferir a documentação encaminhada para pagamento;

IX - proceder ao arquivamento dos processos pagos, bem como os pendentes de


pagamento;

X - prestar informações sobre o pagamento às unidades e setores do órgão e aos


fornecedores, quando solicitado.

Subseção V

DA UNIDADE DE CONTABILIDADE

Art. 36. À Unidade de Contabilidade compete:


I - contabilizar e controlar a incorporação e baixa de material permanente;

II - exercer o controle contábil dos créditos de terceiros incluídos no passivo


financeiro do balanço patrimonial;

III - proceder ao registro contábil dos valores imobilizados;

IV - elaborar os balancetes mensais orçamentários, financeiros, patrimoniais e o


balanço orçamentário, patrimonial e financeiro no final de cada exercício;

V - analisar e opinar sobre processos de pagamento em fase de liquidação e


prestação de conta de suprimentos de fundos;

VI - elaborar o controle de emissão de notas de empenho ordinário, estimativo e


global;

VII - proceder à conciliação das contas bancárias dos recursos orçamentários e


extraorçamentários;

VIII- executar a classificação contábil de documentos através do Plano de Contas;

IX - executar a prestação de contas de recursos provenientes das esferas federal,


estadual, municipal e de terceiros.

Subseção VI

DA UNIDADE DE CONTRATOS E CONVÊNIOS

19
Art. 37. À Unidade de Contratos e Convênios compete:
I - analisar, sob o ponto de vista administrativo e financeiro, todas as propostas
para a execução de serviços por terceiros sob regime de contratos e convênios;

II - elaborar termos de convênios, acordos e contratos a serem celebrados pela


entidade, em observância às normas legais em vigor;

III - efetuar o registro, o controle e a prestação de contas de convênios, acordos e


contratos firmados;

IV - acompanhar e fiscalizar a execução físico-financeira de contratos e convênios


celebrados pelo Governo do Estado, com a interveniência da entidade;

V - orientar os executores de convênios, acordos e contratos, quanto à


disponibilidade de recursos e cumprimento dos prazos, fornecendo as informações
necessárias.
VI - prestar contas de recursos recebidos através de convênios;

VII - receber a prestação de contas de convênios e examinar a juntada de


documentos antes de encaminhá-la à Auditoria Geral do Estado.

CAPÍTULO VII

DAS ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES

Seção I

DO DIRETOR-PRESIDENTE

Art. 38. O Diretor-Presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do


Amapá desenvolve a atividade de coordenação estratégica da instituição, tendo as seguintes
atribuições:

I - promover a administração geral do Instituto em estreita observação às


disposições normativas da Administração Pública Estadual;

II - coordenar o planejamento, a organização e o controle das atividades no


RURAP;

III - presidir o Conselho Diretor do RURAP, o Comitê de Desenvolvimento do


Servidor e o Comitê de Desenvolvimento Institucional;

IV - celebrar acordos, parcerias e convênios com entidades estaduais, nacionais e


internacionais, voltados à captação de recursos;

V - submeter à homologação do Conselho Diretor os acordos, os convênios e os


contratos de prestação de serviços na área de gerenciamento de projetos com consultoria e
locação de equipamentos e de veículos e de mão-de-obra destinados ao funcionamento do
RURAP;

20
VI - cumprir e fazer cumprir as normas estatutárias do RURAP, as deliberações do
Conselho Diretor, a legislação e normas regulamentares às quais o Instituto estiver
subordinado;

VII - representar o RURAP ativa e passivamente, podendo constituir, para tanto,


procuradores da cláusula ad-judicia ou Ad-Judicia et extra;

VIII- movimentar os recursos financeiros do RURAP, assinando os documentos


pertinentes, em conjunto com o titular da Coordenadoria Administrativo-Financeira;

IX - autorizar a liberação dos recursos a título de adiantamento aos Servidores do


RURAP, quando a situação assim o exigir, mediante o estrito cumprimento atinente à matéria;

X - submeter ao Conselho Diretor o Plano de Cargos e Salários e suas eventuais


alterações;

XI - administrar o pessoal com lotação e exercício no Instituto e do ex-Território


Federal do Amapá, à disposição do Estado, eventualmente designados para exercício no
Instituto;

XII - solicitar servidores públicos federais e estaduais da Administração Direta ou


Indireta do Estado do Amapá para prestar serviços ao Instituto;

XIII- apresentar anualmente ao Conselho Diretor, o relatório geral das atividades do


RURAP, acompanhado das demonstrações financeiras e demais informações exigidas por lei;

XIV- homologar as licitações do RURAP;

XV - receber e delegar competências, estabelecendo instruções e normas de serviços


no âmbito do Instituto;

XVI- submeter ao Conselho Diretor as propostas de alienação, cessão, hipoteca e


permuta de bens e garantias, na forma permitida em lei permitida, bem como assinar
documentos pertinentes;

XVII- submeter o balanço patrimonial do RURAP à aprovação do Conselho, em cada


exercício;

XIII- elaborar e submeter à apreciação do Conselho Diretor o orçamento anual;

XIX- submeter à apreciação do Conselho Diretor os critérios relativos à política de


desenvolvimento de Recursos Humanos do RURAP;

XX - submeter ao Conselho as propostas que versem sobre as alterações


organizacionais e administrativas de que tratam o Estatuto, submetendo-as posteriormente à
apreciação do Governador do Estado;

XXI- deliberar sobre qualquer assunto de interesse do RURAP e sobre os casos


omissos, respeitadas as competências do Conselho Diretor;

XXII- expedir portarias e atos normativos sobre a organização administrativa do


Instituto, obedecidos os limites ou restrições de atos normativos superiores.

21
Seção II

DO CHEFE DE GABINETE

Art. 39. Constituem atribuições do Chefe de Gabinete:

I - assistir ao titular da pasta no desempenho de suas atribuições;

II - distribuir, orientar, redigir e controlar os trabalhos do Gabinete;

III - receber, redigir, expedir e controlar a correspondência oficial do Diretor-


Presidente;

IV - despachar com o Diretor-Presidente os assuntos que dependem de decisão


superior;

V - compor a pauta de despacho do Diretor-Presidente com o Secretário de Estado


do Desenvolvimento Rural, acompanhando-a com precisão;

VI - preparar a agenda do Diretor-Presidente;

VII - atender aos interessados que procuram o Gabinete;

VIII - zelar pela manutenção, uso e guarda do material de expediente e dos bens
patrimoniais do Gabinete.

Seção III

DO ASSESSOR JURÍDICO

Art.40. Constituem atribuições básicas do Assessor Jurídico:

I - assistir ao Diretor-Presidente nos assuntos de ordem jurídica de interesse da


Instituição;

II - examinar e emitir pareceres em matérias de natureza jurídica solicitadas pelo


Diretor-Presidente e demais titulares da Instituição;
III - prestar orientação nas questões judiciais, emitindo pareceres e informações em
matéria jurídica e técnica de interesse da pasta, ressalvados aqueles inseridos na esfera de
competência da Procuradoria Geral do Estado.

Seção IV

DOS COORDENADORES

Art. 41. Constituem atribuições básicas dos Coordenadores:

22
I - prestar assessoramento ao titular do órgão nas atividades relativas ao
gerenciamento das ações da sua área de atuação;

II - propor políticas e diretrizes no âmbito de sua competência;

III - coordenar, acompanhar, controlar e avaliar as ações desenvolvidas pelas


unidades que lhes são subordinadas;

IV - manter sistemática de comunicação permanente com os órgãos e entidades


públicas estaduais, no que concerne às ações desenvolvidas nas áreas de sua competência;

V - analisar processos e outros documentos e emitir parecer técnico;

VI - zelar pela manutenção, uso e guarda do material de expediente e dos bens


patrimoniais da Coordenadoria.

Seção V

DOS ASSESSORES, DOS GERENTES, DOS CHEFES E


DOS RESPONSÁVEIS POR ATIVIDADES.

Art.42. Constituem atribuições básicas dos Assessores, dos Gerentes, dos Chefes e
Responsáveis por Atividades:

I - assessorar aos superiores imediatos nos assuntos relacionados às suas áreas de


atuação;

II - executar as atividades desenvolvidas pela unidade;

III - emitir parecer e despachos dos processos submetidos à sua apreciação;

IV - acompanhar o desenvolvimento dos programas de trabalho da unidade;

V - zelar pela manutenção, uso e guarda do material de expediente dos bens


patrimoniais da unidade.

Parágrafo único. As atribuições dos demais cargos comissionados, constantes do


Anexo I deste Decreto, serão definidas através de portarias expedidas pelo titular da
Instituição.

CAPÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 43. As funções gratificadas integrantes da estrutura organizacional do Instituto,


constantes do Anexo I deste Decreto, serão indicadas pelo titular da pasta e providos por ato
do Governador do Estado do Amapá.
Art. 44. O Diretor-Presidente será substituído, em seu afastamento ou impedimento,
por pessoa por ele indicada e nos moldes da legislação pertinente.

Parágrafo único. Os demais ocupantes das funções previstas no Anexo de Cargos serão

23
substituídos, em suas faltas e impedimentos, por servidores por eles indicados e devidamente
designados na forma da legislação específica.

Art. 45. Os casos omissos neste estatuto serão dirimidos pelo Diretor-Presidente.

Art. 46. Este Decreto entra em vigor a partir de sua publicação.

Art.47. Revoga-se o Decreto nº 0499, de 03 de março de 1998.

Macapá, de de 2008.

ANTÔNIO WALDEZ GÓES DA SILVA


Governador
ANEXO I a que se refere o art. 43 do DECRETO Nº _______ de 00 de ________________ de 0000.

ANEXO I

Denominação e Quantificação das Funções Gratificadas de Nível Superior e


Intermediário

Nº UNIDADE ORGÂNICA CARGO CÓDIGO QUANT

1 Presidência Diretor Presidente FGS- 4 01


Chefe de Gabinete FGS -3 01
Motorista do Secretario FGI- 2 01

Secretária Executiva FGI- 2 02


2 Gabinete Assessor Jurídico FGS -2 01
Assessor de Desenvolvimento
Institucional FGS -2 01
Assessoria de
3 Desenvolvimento Institucional Assessor Técnico Nível I FGS -1 02

Coordenadoria de Técnicas Coordenador FGS -3 01


4 Agropecuária Responsável por Atividade Nível I FGI -1 01
Núcleo de Extensão
4.1 Tecnológica Gerente de Núcleo FGS -2 01
Unidade de Difusão da
4.1.1 Tecnológica Chefe de Unidade FGS-1 01
Núcleo de Metodologia e
4.2 Comunicação Rural Gerente de Núcleo FGS- 2 01
Unidade de Informação e
4.2.1 Documentação - Biblioteca Chefe de Unidade FGS-1 01
Coordenador FGS -3 01
Coordenadoria de Assistência
5 Técnica e Extensão Rural Responsável por Atividade Nível I FGI- 1 01
Núcleo Regional de
Assistência Técnico e
Extensão Rural
5.1 Gerentes de Núcleos FGS -2 04

24
Unidade de Desenvolvimento
5.2 Local Chefe de Unidade FGS - 1 23
Coordenadoria de Coordenador FGS -3 01
Processamento e Qualidade Responsável por Atividade Nível I FGI- 1 01
6 Agroalimentar
6.1 Núcleo de Agricultura Gerente de Núcleo FGS- 2 01
Familiar Responsável por Atividade Nível III FGI -3 02

6.2 Unidade de Mercado e Chefe de Unidade FGS -1 01


comercialização
7 Coordenadoria Coordenador FGS -3 01
Administrativo - Financeira
7.1 Unidade de Administração Chefe de Unidade FGS -1 01

Responsável Por Atividade Nível III: FGI -3 01


Comunicações Administrativas

Responsável Por Atividade Nível III FGI -3 01


Material Patrimônio
Responsável Por Atividade Nível III FGI -3 01
Serviços Gerais
7.2 Unidade de Transportes Chefe de Unidade FGS -1 01

7.3 Unidade de Pessoal Chefe de Unidade FGS -1 01

7.4 Unidade de Contabilidade Chefe Unidade FGS -1 01


7.5 Unidade de Finanças Chefe Unidade FGS -1 01
Responsável por Atividade de
7.5.1 Tesouraria Tesouraria Nível III FGI -3 01
Unidade de Contratos e
7.6 Convênios Chefe de Unidade FGS -1 01

Total 38

25
ANEXO II a que se refere o art. 43 do DECRETO Nº _______ de 00 de ________________ de 0000.

ANEXO II

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO RURAL DO AMAPÁ - RURAP


Lei nº 1.076 de 02.04.2007

Conselho Diretor Diretor Presidente Conselho Fiscal

Assessoria de
Gabinete Desenvolvimento
Institucional

Coordenadoria Coordenadoria de Coordenadoria de


Coordenadoria
de Tecnicas Assistencia Tecnica e Processamento e
Administrativo - Financeira
Agropecuárias Extensão Rural Qualidade Agroalimentar

Núcleo de Núcleos Regionais de Unidade de


Núcleo de Extensão Núcleo de Agricultura
Metodologia e Assistência Técnica e Administração
Tecnológica Familiar
Comunicação Rural Extensão Rural (4)
Unidade de
Unidade de Informação Transportes Unidade de Mercado
Unidade de Difusão
e Documentação da Tecnologia e Comercialização
(Biblioteca)
Unidade de Pessoal

Unidade de Finanças

Unidade de
Contabilidade

Unidade de Contratos
e Convênios

26

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