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An t o n io Ai l t o n R o sa

R . A. : 8 05 788 7

MAPA CONCEITUAL
( Par a uma catequese eficiente)

Trabalho apresentado ao Centro


Universitário Claretiano para a disciplina Teologia
Pastoral II - Catequese, ministrada pela Tutor
Eguione Nogueira Ricardo.

D IV IN ÓP O L I S /M G
2 01 9
OBJETIVOS:

- Conhecer os princípios teológicos que norteiam a ação catequética.


- Estudar os conceitos de cultura, cultura cristã, enculturação, Nova Evangelização e
catequese.
MAPA CONCEITUAL
(Para uma catequese eficiente)

Introdução.
Deus (trindade): Pai, Filho e espirito Santo, enviam os fieis em missão: Pregar a Boa
Nova de Jesus.
A missão do povo de Deus emerge da comunidade de Deus, Uno e Trino, cujo amor
transborda e aponta para a convocação e o envio de comunidades missionárias que dão
testemunha desse amor. Assim, a missão do Pai, dada ao Filho e ao Espirito Santo faz com que
as relações trinitárias se tornem “missão de Deus”.
Igreja – natureza missionária. Origina-se da missão do Filho e do Espirito Santo,
segundo Deus Pai.
Antes de existir a Igreja ou mesmo a missão, já existia a obra salvífica de Deus, o seu
plano de salvação, o que não nos permite subordinar a missão à Igreja, porque ambas estão
inseridas no plano de salvação. A Igreja existe ao ser enviada e edificar-se, visando sua missão,
assim, a eclesiologia não precede a missiologia.
Missão – É um atributo de Deus. É o movimento de Deus em direção ao mundo. É o
voltar-se de Deus para o mundo em relação à criação, à conservação, à redenção e à consumação.
A compreensão do que é missão passou por um processo evolutivo de mudança de
sentido ao longo do tempo. Inicialmente era compreendida em termos soteriológicos: como
salvar os homens da condenação eterna. Depois foi entendida como forma de apresentar pessoas
do oriente e do sul às bênçãos e privilégios do ocidente cristão. Houve momentos em que foi
vista em categorias eclesiásticas: como expansão da Igreja ou confissão específica. Esse conceito
passou também pela definição em termos de história da salvação: processo pelo qual o mundo
seria transformado no Reino de Deus.
Evangelização – Proclamação da Boa Nova de Jesus. A diaconia. O serviço em prol do
Reino de Deus. A promoção humana e ação preferencial dos pobres em uma Igreja de saída.
O centro da pregação de Jesus é o Reino de Deus. Este Reino se situa entre as dimensões
presente e futura. Ele chegou, mas ainda virá. É também o anúncio de Jesus, um ataque a todo o
mal em todas as suas manifestações. Seu ministério é exercido entre os marginalizados.
Comunica a possibilidade de vida nova com base no amor de Deus.
Inculturação – Processo de traduzir a mensagem cristã de uma roupagem história-
geográfica para uma realidade concreta e atual.
Foi o que Jesus fez, buscou traduzir o Reino utilizando a cultura, a realidade do povo.
Durante longo período a Igreja passou a ser portadora da cultura e destruía a cultura do lugar
aonde chegava. Na enculturação, os dois agentes principais são o Espirito Santo e a comunidade.
Ela só é possível se todos praticarem a convivência, a vida em conjunto. O Evangelho deve se
encarnar na cultura humana, num movimento duplo, ou seja, ocorrer simultaneamente a
enculturação do cristianismo e a cristianização da cultura.
Catequese – É o processo de iniciação à vida de fé. Processo permanente de educação da
fé. É obra e expressão da Igreja.
Inicialmente, cumpre o seu mister ao anunciar a Trindade Santa, mostrando ao ser
humano todo o amor que emana de Deus e levando-o a se engajar na construção de seu Reino.
Lastreia seu agir na Bíblia como texto principal, os momentos celebrativos, o princípio de
interação fé e vida, o valor e a importância da caminhada da comunidade de fé como ambiente e
conteúdo de educação da fé.
Formação Catequética – Formação de catequistas em caráter permanente. Preparação
nos âmbitos da educação, da comunicação, da animação e do planejamento.
O campo da formação deve estar incorporado em toda a Igreja. É impossível pensar que
alguém possa exercer uma função sem estar adequadamente preparado para ela. A
espiritualidade do catequista deve possuir, em forma adulta. O “sensus ecclesiae”, o sentido e a
experiência de Igreja, com a atitude interiorizada de pertença, sensibilidade comunitária e
consciência apostólica.
Feita esta pequena introdução onde buscamos pontuar e explicar os conceitos chaves de
cada item sugerido para o diagrama passamos agora, na próxima pagina ao nosso mapa
conceitual.
DEUS (TRINDADE):
Pai, Filho e Espírito Santo, enviam os
fieis em missão: Pregar a Boa Nova de
Jesus.

IGREJA: MISSÃO:
Natureza missionária. Origina-se da É um atributo de Deus. É o
movimento de Deus em direção ao
missão do Filho e do Espirito Santo,
mundo. É o voltar-se de Deus para o
segundo Deus Pai. mundo em relação à criação, à
conservação, à redenção e à
consumação.

CATEQUESE:
É o processo de iniciação à vida de fé.
Processo permanente de educação da
EVANGELIZAÇÃO:
fé. É obra e expressão da Igreja.
Proclamação da Boa Nova de Jesus. A
diaconia. O serviço em prol do Reino de
Deus. A promoção humana e ação
preferencial dos pobres em uma Igreja de
FORMAÇÃO CATEQUÉTICA:
saída.
Formação de catequistas em caráter
permanente. Preparação nos âmbitos
da educação, da comunicação, da
animação e do planejamento.

INCULTURAÇÃO:
Processo de traduzir a mensagem cristã de uma
roupagem história-geográfica para uma realidade
concreta e atual.
Conclusão.
A Igreja não possui mais o domínio e o poder que detinha na Idade Média quando
impunha seus conceitos e se mostrava como único caminho para Deus.
Vivemos hoje um pluralismo religioso e, segundo as palavras do Mestre: “Não o proibais,
pois não há ninguém que faça milagres em meu nome e logo depois possa falar mal de mim”
(Mc 9,39), de forma que devemos reconhecer que não somos os “donos da verdade”.
Numa realidade impositiva, o empirismo, o “achismo” até seria tolerável, mas na
atualidade, urge a necessidade de catequistas bem formados, dentro da doutrina e informados das
necessidades e situações concretas da comunidade.
Há de se exigir uma alegre conduta de pertença e sensibilidade onde a prática supere as
palavras. Evangelizar com a vida e, somente se necessário usar palavras.
Só assim o Reino se fará presente e será apresentado como aquele que haverá de atingir a
perfeição na parúsia.

Referências Bibliográficas:

ALVES, Vicente Paulo. Teologia Pastoral II - Catequese. CRC, Unidade II. Batatais/SP:
Claretiano 2014.

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