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2) c-ambos.

A difusão corresponde ao movimento de partículas de onde elas estão mais


concentradas parar onde estão menos concentradas, a fim de igualar a concentração.
Através da membrana plasmática há difusão de pequenas moléculas, como as de
oxigênio e as de gás carbônico e de certos íons. Um processo especial de difusão é o
que ocorre no transporte de substâncias não solúveis na membrana como, por exemplo,
a glicose. Neste caso existem transportadores solúveis na membrana. Assim, a glicose
liga-se a um destes transportadores, torna-se temporariamente solúvel e atravessa a
membrana. Esse processo recebe o nome de difusão facilitada, e através dele, a
membrana pode controlar o tipo de substância que entra e sai na célula. A difusão
facilitada ocorre através das membranas lipoproteicas. Nesse tipo de difusão, algumas
proteínas da membrana, chamadas permeases. Essas proteínas atuam facilitando a
passagem de certas substâncias que, por difusão simples, demorariam muito tempo
para atravessar a membrana de modo a igualarem suas concentrações. Esse processo
é particularmente comum no movimento da glicose, de alguns aminoácidos, de
vitaminas e de alguns íons, como o cálcio, o cloro, o sódio e do potássio.

O transporte ativo é o nome dado ao tráfego de moléculas através da membrana


plasmática, contra o gradiente de concentração, mediado por proteínas específicas
transportadores e com a mobilização de energia celular geralmente resultante
da hidrólise de ATP (trifosfato de adenosina). A membrana pode expulsar ou absorver
alguma substância que esteja em excesso ou em falta, bombeando-a para dentro ou
para fora da célula. O transporte ativo é realizado principalmente
pelas enzimas de ATP (denominadas ATPases), a exemplo da importante Bomba sódio-
potássio, que tem a função de manter o potencial eletroquímico das células.
Pode ocorrer também que certas substâncias atravessem a membrana
espontaneamente, por osmose ou por difusão, sem que a célula gaste energia. Neste
caso fala-se de transporte passivo, que é feito a favor do gradiente de concentração
das substâncias a transportar (de um meio hipertônico para um meio hipotônico).
O fenômeno ocorre durante o impulso nervoso.
Muitas células possuem uma ATPase de cálcio que opera as concentrações
intracelulares baixas de cálcio e controla a concentração normal (ou de reserva) deste
importante mensageiro secundário. Uma outra enzima atua quando a concentração de
cálcio sobe demasiadamente. Isto mostra que um íon pode ser transportado por
diferentes enzimas, que não se encontram permanentemente activas.
Há ainda dois processos em que não apenas moléculas específicas, como também a
própria estrutura da membrana celular, estão envolvidas no transporte de matéria
(principalmente de grandes moléculas) para dentro e para fora da célula:

 endocitose – em que a membrana celular envolve partículas ou fluido do exterior


(fagocitose ou pinocitose), transportando esse material para dentro da célula, na
forma de uma vesícula;
 exocitose – em que uma vesícula (contendo material que deve ser expelido) une-se
à membrana celular, que depois expele o seu conteúdo.
Transporte ativo primário: depende diretamente do ATP. A energia libertada durante
a hidrólise do ATP permite o movimento de moléculas ou íons contra o gradiente de
concentração, através de proteínas transportadoras. Um exemplo desse mecanismo é
a bomba de íons de sódio e de potássio (bomba de sódio-potássio), que transporta
esses íons entre interior das células e o meio envolvente. Diferentes tipos de bombas
iônicas (bomba de sódio-potássio, bomba de cálcio, Íons hidrogênio[1]:54 )
transportam diferentes íons, mas apenas os cátions são transportados
Transporte ativo secundário: independe diretamente do ATP. O movimento de
partículas está associado à diferença de concentração de íons estabelecida pelo
transporte ativo primário. Existem dois tipos de transporte ativo secundário:

 Contratransporte ou antiporte: [2][3] dois íons diferentes ou outros solutos são


transportados em direções opostas através da membrana (a exemplo dos íons cálcio
e hidrogênio, transportados pelo sódio). Uma das substâncias transportadas é
transportada no sentido do gradiente de concentração (de uma zona de
concentração elevada para uma zona de baixa concentração), produzindo energia
que é canalizada para o transporte ativo da outra substância, que vai contra o
gradiente de concentração. Um exemplo de antiporte é o transporte de sódio-cálcio.
 Simporte:[2] [4][5] as duas substâncias são transportadas, atravessando a
membrana na mesma direção. Exemplo: o transporte
de glicose e aminoácidos juntamente com íons sódio. Outro exemplo é o transporte
de sacarose no floema. A energia do gradiente de sódio Na+ é muitas vezes
utilizada para transportar os açúcares contra o seu gradiente de concentração.

3) A permeabilidade seletiva é uma importante característica da membrana plasmática,


a membrana que envolve e protege as células.
Somente pequenas moléculas conseguem atravessar a membrana. O transporte
depende não só do tamanho, mas também da polaridade da molécula. Como nem todas
as moléculas são capazes de travessar a membrana, dizemos que a permeabilidade da
membrana é seletiva.
Devido à capacidade de selecionar o transporte através da membrana, a célula é capaz
de manter o meio interno (citosol) diferente do meio extracelular, condição necessária
à atividade celular.
4 e 5) ácido palmítico

Ácido oleico

Ácido linoleico
Ácido palmitoleico

Ácido erúcico
6) d) todas
Lipossomas são vesículas constituídas de uma ou mais bicamadas fosfolipídicas
orientadas concentricamente em torno de um compartimento aquoso e servem como
carreadores de fármacos, biomoléculas ou agentes de diagnóstico.
7) A formula molecular do colesterol C27H46O

8) a) ureia

Uréia

Frutose e Glicose
9) a-ceramida e açúcar.

10)
Triglicerídeos Triglicérides, ou triglicerídeos, são um tipo de gordura, composto por
uma molécula de glicerol e três moléculas de ácidos graxos. São a principal forma de
estocagem de energia dos animais, que os acumulam no tecido adiposo na forma de
gordura. O nível alto de triglicerídeos está associado a um aumento no risco de
doenças do coração, especialmente quando está associado a colesterol alto e outros
fatores de risco. Os triacilgliceróis são compostos essencialmente apolares (possuem
longas cadeias de Carbono) além de que as regiões polares de seus precursores
desapareceram na formação das ligações do tipo éster (Através da síntese por
desidratação). Por isso constituem moléculas muito hidrofóbicas. São insolúveis em
água e solúveis em solventes orgânicos, como o álcool, benzina, éter e clorofórmio.
Os triacilgliceróis podem ser hidrolisados, liberando com isso ácidos graxos e glicerol.
Se esta hidrólise é feita em meio alcalino, formam-se sais de ácidos graxos, os
sabões, e o processo chamado de saponificação. Inclusive, sendo esse o processo de
fabricação de sabão a partir de gordura animal, em um meio com NaOH ou KOH.

11) Lipídios anfipáticos são aqueles que apresentam a característica de possuírem


uma região hidrofílica (solúvel em meio aquoso), e uma região hidrofóbica (insolúvel
em água, porém solúvel em lipídios e solventes orgânicos).
12)
13) Os aminoácidos existem em pH fisiológico (7,3), como íons dipolares, chamados
de zwitterions, uma forma na qual o grupo carboxila está presente como um íon
carboxilato, - CO2 -, e o grupo amino está presente como um íon amínio, - NH3 +. Já
em solução aquosa, existe um equilíbrio entre o íon dipolar e as formas aniônica e
catiônica dependendo do pH da solução
14) Os aminoácidos podem ser divididos em essenciais e os não essenciais; os
aminoácidos essenciais são aqueles que os seres humanos não são capazes de
sintetizar ou sintetizam em quantidades insuficientes para suprir as necessidades,
portanto, devem ser obtidos pela dieta. Os aminoácidos essenciais são: valina, leucina,
isoleucina, treonina, metionina, lisina, triptofano, fenilalanina, histidina e arginina,
sendo que estes dois últimos só são essenciais na infância. Os aminoácidos não
essenciais são aqueles que podemos sintetizar. Encontramos aminoácidos nas
proteínas de alguns alimentos, como carnes vermelhas, frango, peixes, ovos, queijos,
proteínas da soja, feijão, lentilha, amêndoas, amendoim, castanha do Pará, aveia,
granola, arroz
15) Os resíduos dos α-aminoácidos diferem uns dos outros apenas na sua cadeia lateral
(L), também ligada ao carbono α. As diferenças de estrutura dessa cadeia lateral
resultam em diferenças de certas propriedades físico-químicas, que podem ser testadas
de uma forma simples. Como exemplos, podem referir-se os seguintes: (i) a
solubilidade em água está relacionada com a hidrofilicidade e a capacidade de
estabelecimento de ligações de hidrogénio; (ii) a deslocalização electrónica, como a
que se verifica nos anéis aromáticos da tirosina e do triptofano, conduzem à existência
de um máximo de absorção da radiação electromagnética na região do ultravioleta
próximo (λmáx ~ 280 nm) para estes aminoácidos e para as proteínas que os contêm;
(iii) os grupos funcionais de natureza distinta que existem nas cadeias laterais (por
exemplo, grupo tiol na cisteína ou grupo indole no triptofano) permitem a sua
identificação por meio de reacções características que conduzam ao aparecimento de
precipitados ou de produtos corados.
18) funções da hemoglobina é transportar gases pelo corpo. É essa proteína que leva
oxigênio dos pulmões para os tecidos e dióxido de carbono dos tecidos para os pulmões.
O transporte de oxigênio acontece porque essa molécula liga-se ao ferro da
hemoglobina, formando a oxi-hemoglobina. Como apenas uma molécula de oxigênio
liga-se ao ferro, cada molécula de hemoglobina liga-se a quatro moléculas de oxigênio.
Ao chegar aos tecidos, essa combinação é revertida, e o oxigênio é disponibilizado para
as células. Além de transportar o oxigênio, a hemoglobina também remove o dióxido
de carbono e garante o equilíbrio ácido-base. Nessa combinação, que ocorre
normalmente nos tecidos, forma-se a carbamino-hemoglobina, que também é
facilmente revertida.

19)

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