hora de preparar um prato. É claro que equipamentos adequados e ingredientes bem selecionados serão fatores importantes, mas sem conhecimento, mais cedo ou mais tarde, você vai sofrer a frustração de ver um prato que você preparou com todo carinho, não corresponder às expectativas.
O conhecimento pode ser adquirido através
do estudo e da prática. Na verdade, são aspectos complementares. Eu estudei muito e pratiquei bastante antes de me profissionalizar como chefe de cozinha.
O hobby começou a virar profissão quando
me matriculei no curso de culinária do SENAC do Rio de janeiro, em 2002. Antes mesmo de concluir o curso, fui convidado para prestar assessoria e consultoria na finalização de pratos cenográficos em produções artísticas da Rede Globo de Televisão (sim, as comidas que aparecem nas novelas são quase sempre de verdade). Após alguns meses uma oportunidade surgiu: os fornecedores que entregavam os alimentos prontos para serem finalizados no PROJAC deixaram a produção na mão. Agarrei aquela chance, a partir daquele dia me tornei responsável por toda elaboração e fornecimento
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dos alimentos de diversas novelas brasileiras como “Senhora do Destino” e “Alma Gêmea”, além de especiais de fim de ano como “Quem Vai Ficar Com Mário” e muitas outras produções.
Permaneci no PROJAC por alguns anos antes
de alçar novos voos trabalhando em buffets do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, além de restaurantes renomados como a Pizzaria Braz, no Rio de Janeiro, onde ajudei na implementação de processos e serviços. Também trabalhei prestando consultoria na elaboração de cardápios de diversos restaurantes do Rio de Janeiro e Niterói.
Após 8 anos de uma desgastante rotina
atuando no ramo da gastronomia, achei que era hora de dedicar mais tempo a minha família e mudei de ares. Cozinhar continuou sendo uma paixão, mas agora tudo acontecia dentro da minha casa. Mesmo em um ambiente caseiro, longe das cozinhas industriais e equipamentos caros, era possível aplicar as melhores práticas de gastronomia, só com conhecimento.
E para dividir esse conhecimento surgiu
então a ideia de criar um curso de capacitação para pessoas comuns. Afinal, todo mundo pode aplicar em casa técnicas profissionais. Quem não quer produzir pratos tão saborosos quantos os
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servidos nos restaurantes? E gastando muito menos do que indo a um restaurante...
A proposta desse e-book é apresentar
algumas técnicas avançadas e, principalmente, evitar que erros bobos sejam cometidos: como por exemplo inverter a ordem de utilização dos ingredientes.
Dentre os milhares de apaixonados por
gastronomia são poucos os que dominam diversas técnicas. A grande maioria - e claro, eu me incluo nessa parcela - ainda tem o que aprender. Seja você um cozinheiro experiente ou um iniciante um pouco inseguro, esse e-book e o curso on-line vão te ajudar a entender melhor a gastronomia e compreender a teoria que está por trás da pratica.
Possivelmente você já recorreu a livros de
receitas, sites e programas de gastronomia para tentar reproduzir pratos em sua casa. No final das contas, o resultado não ficava nem um pouco parecido com o que você imaginava. Isso pode ter acontecido por um erro de proporção, pela qualidade inferior dos ingredientes ou simplesmente por que as receitas não eram claras.
Por vezes, as receitas não são perfeitas em
suas definições e em suas orientações. Ou seja, são uma fonte de dados desconexos, com um
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punhado de números e gramaturas aleatórios. Em outros casos, o que é mais comum, apenas te apresentam uma ficha técnica junto de resultados de pratos lindos sem apresentar qualquer dica que seja. É como se aquele prato lindo surgisse ali por um passe de mágica.
E na cozinha não existe mágica, existe
conhecimento.
Muito mais do que apenas te ensinar a
preparar um prato meu objetivo aqui é te dar a oportunidade de saber interpretar qualquer receita, é ir podando os erros básicos para que você consiga produzir pratos cada vez melhores e mais elaborados.
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Organização – Planejar é Preciso!
Se em nossas vidas a organização é um fator
facilitador, quando o assunto é cozinha essa palavrinha se torna a chave para o sucesso e a economia.
A organização é um dos fatores que mais
influenciam o sucesso na elaboração de um prato. Para início de conversa, a cozinha é um ambiente que precisa de fluidez, por isso ter liberdade nos movimentos é um aspecto fundamental. Imagine você passar com um tabuleiro quente e tropeçar em algo ou esbarrar em alguém? É um risco enorme que pode ser bem reduzido se a cozinha estiver preparada adequadamente para que você prepare seu menu.
Nas boas cozinhas profissionais tudo é
projetado para que haja bom fluxo da equipe e também uma separação bem clara das áreas de preparos de pratos quentes e de pratos frios. Nem sempre na sua cozinha vai haver um espaço amplo, mas tenha em mente o conceito. Essa separação é ostensiva a utensílios e equipamentos. Todo o material disponível deve ser agrupado de acordo com a utilidade. Por exemplo, todos os temperos em um local e molhos em outro. O mesmo vale para utensílios cortantes, tabuleiros, frigideiras e etc.
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Saber exatamente onde encontrar cada objeto da forma mais prática pode ser determinante para o sucesso de uma receita, você vai perceber.
Além de evitar acidentes, as boas práticas
na organização da sua cozinha podem te fazer economizar energia. Um erro muito comum em cozinhas é não separar as zonas frias (geladeiras e freezeres) das zonas de calor (fornos, fogões, churrasqueiras etc). Os motores de freezers e geladeiras utilizam energia elétrica para resfriar o seu interior trocando energia com o ambiente, quando colocamos equipamentos que emitem calor perto delas nós as obrigamos a trabalhar muito mais e com isso gastar muito mais energia elétrica do que seria necessário. Uma organização inteligente é consequentemente econômica.
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Dicas Para Escolher o Menu Ideal A partir de agora você dará passos importantes saindo da condição de cozinheiro amador para começar a pensar como os chefes mais renomados da culinária e vai pôr em prática, na sua casa, conceitos que vão fazer toda a diferença.
Sempre que um chef pensa na elaboração de
um menu, vários pequenos detalhes são necessários para atingir a perfeição, aspectos aparentemente irrelevantes vão influenciar diretamente a experiência de seus convidados.
Antes de tudo, tenha na cabeça para quem
você está cozinhando. Quais os gostos e restrições de quem vai comer? Seu convidado não come algum ingrediente? Adora frutos do mar? Se tiver como descobrir essas informações antes de elaborar seu cardápio, utilize isso a favor do sucesso do seu prato.
É característica de um bom cozinheiro estar
sempre atento, entre outras coisas, aos fatores climáticos. Claro que você não precisa fazer um curso de meteorologia, mas pode acompanhar, até mesmo através de aplicativos de celular, a temperatura na data que você for oferecer um jantar ou almoço.
Dias muito quentes fazem o organismo
desidratar e por isso não se deve servir pratos
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muito gordurosos, que farão o organismo trabalhar muito para fazer a digestão e vão causar uma sensação de peso. Quanto mais leve for o prato melhor nesses casos. A busca por elementos que repõem os líquidos e sais minerais do organismo também é aconselhada. Saladas tropicais com frutas e ou acompanhamentos com mix de legumes são fáceis de fazer, dão um belo toque ao prato e ainda cumprem a missão de reidratação.
E nos dias frios? Nos dias frios esse processo
de desidratação excessiva não ocorre então é possível que possamos encaixar um menu mais calórico. A utilização de caldos, sopas e cremes como entrada cumpre bem a função de aquecer o organismo, nutrir e preparar o paladar para um prato principal.
Outra dica valiosa que eu posso te dar é
pensar na complexidade do menu escolhido antes mesmo de começar o preparo. Alguns pratos exigem ações simultâneas dos cozinheiros, e uma panela um minuto a mais no fogo enquanto você mexe com outros ingredientes pode comprometer o resultado final do seu trabalho. Se você vai testar uma receita nova ou não se sente totalmente confortável preparando vários alimentos ao mesmo tempo dê preferência a pratos únicos (massas, risotos, etc) ao invés de pratos compostos. Não adianta ter Ficou com dúvidas? Tem sugestões?
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um acompanhamento perfeito com uma carne fora do ponto, por exemplo. Evite fazer duas receitas simultaneamente até perceber que está pronto para essa nova etapa. Um erro comum até entre chefes profissionais é elaborar demais o menu sem se organizar corretamente. É melhor um prato bem preparado do que vários sem a mesma qualidade.
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Utensílios Básicos Para sua Cozinha
Um bom cozinheiro precisa de itens básicos
em sua cozinha e essa não é uma questão negociável. Não quero dizer que você precisa comprar os melhores e mais modernos utensílios do mundo, até porque alguns equipamentos podem não ser exatamente baratos e economizar é uma das vantagens de cozinhar em casa, não é mesmo? Então, sem gastar mais do que o necessário, é fundamental que você tenha em sua cozinha utensílios básicos para o preparo das mais variadas receitas. Desde os objetos mais simples, como uma faca, o uso de equipamentos inadequados vai te atrapalhar.
Aproveitando que citei facas, se posso dar
um conselho para você é que invista em uma ‘faca do chef’ que esteja dentro do seu orçamento. Ela não te tornará um cozinheiro por mágica, mas vai te poupar muito trabalho na cozinha. Uma boa faca faz toda a diferença.
Por que indico a compra deste modelo de
faca? É simples, ela é o tipo que se ajusta melhor as mais variadas tarefas que existem na cozinha. Caso você se aprimore ao ponto de sentir necessidade de outros modelos de faca invista nelas, mas em um primeiro momento esse o modelo que se faz necessário.
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Um alerta importante que sempre gosto de fazer é que uma faca ‘cega’ é inimiga do cozinheiro, pois a ação correta de corte fica prejudicada se o fio não cumpre sua função de cortar. Com uma faca “cega” você acaba obrigado a fazer mais força e quebra os alimentos em vez de cortá-los. Quando você exerce força indevida manuseando uma faca o procedimento se torna perigoso, já que ela pode escorregar e causar um sério acidente. Na cozinha se você está fazendo muita força você provavelmente está fazendo da maneira errada.
Agora segue uma listinha com os itens que
sugiro que você tenha em sua praça (praça é o nome que se dá as diferentes áreas de preparo em uma cozinha) sempre que for de cozinhar. Lembre-se de conferir antes de começar a sua receita se está tudo a mão.
1- Faca do Chef amolada
2- Dois panos de prato limpos 3- Tábua de corte limpa e higienizada 4- Um pegador grande 5- Colher pão duro ou colher de pau 6- Pedra de amolar
Além dos itens que coloquei na lista é
sempre bom ter na sua cozinha uma frigideira
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média e um jogo de panelas com tampas. Caso você vá preparar uma receita que fuja muito de um preparo básico fique atento ao Mise en Place, para garantir que será possível produzir o prato com as ferramentas que você tem em sua cozinha. Mas o que é “Mise em Place”? É só ler o próximo capítulo para descobrir.
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Mise En Place – A chave do Sucesso Você sabe o que é MISE EN PLACE? Pois esse conceito normalmente é o que difere um cozinheiro amador de um profissional. Mise en place numa tradução literal é "pôr em ordem, fazer a disposição“, ou seja, se trata de pensar todo o processo de preparo de um prato e se organizar previamente para pôr as mãos na massa. Absorver esse conceito é um passo importantíssimo para mudar de patamar na cozinha.
Unanimidade entre os chefes de todo o
mundo como sendo o fator mais importante em uma cozinha, o MISE EN PLACE é o início de tudo quando o assunto é preparar um prato. Nesta etapa você vai fazer a checagem de ingredientes e utensílios necessários para executar a sua arte gastronômica. Pode parecer simples, mas uma pré-produção detalhada é determinante para o sucesso de um prato. É parte do MISE EM PLACE medir e/ou pesar todos os ingredientes, separar ervas e temperos, descascar frutas e cortar proteínas de acordo com receita que você vai elaborar. A importância disso é ter tudo o que for necessário à disposição no momento adequado ao uso. Lembre-se que você não vai ter tempo de fazer isso depois que der início ao preparo de um prato, ou – pior - pode descobrir que falta Ficou com dúvidas? Tem sugestões?
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algum ingrediente importante somente na hora de usá-lo. Não precisa nem dizer o quanto prejudicial seria interromper o preparo de um alimento para ir ao mercado, né?
É por isso que na cozinha profissional essa
etapa é um dos passos mais importantes para a boa execução das receitas e a partir de agora ela passa a ser também essencial em sua cozinha, afinal, a partir de agora você vai executar na sua casa pratos que você achava que só os grandes chefes poderiam preparar.
A seguir, deixo com vocês um passo a passo
para você não errar no MISE EN PLACE.
1- Leia e releia a receita
2- Certifique-se de que você possui todos os
ingredientes necessários
3- Separe todos os utensílios que você
deverá usar
4- Separe as panelas que serão usadas
5- Separe os ingredientes de acordo com a
quantidade solicitada na receita
6- Certifique-se que só há na sua praça de
trabalho o que é essencial para a execução da receita.
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Medidas e Proporções são fundamentais
Todo tipo de receita possui medidas e
quantidades dos ingredientes. E é muito comum que cozinheiros até experientes cometam pequenos equívocos que podem gerar grandes diferenças no resultado do prato.
Receitas são suscetíveis a pequenas
variações de quantidade nos ingredientes, mas é necessário ter atenção para que isso não ocorra de maneira exagerada. É esse exagero ou falta de cuidado que leva o prato a não sair da forma ideal.
Mas como evitar que isso aconteça?
Voltamos ao MISE EN PLACE. Separe os ingredientes respeitando quantidades e proporções ANTES de começar o preparo da receita. Não é necessário, na maioria das vezes, medir meticulosamente a quantidade de cada ingrediente, mas lembre-se de manter um padrão, de preferência usando os mesmos utensílios. Procure não exagerar em um ingrediente, isso pode desequilibrar uma receita. Errar na quantidade de farinha em uma receita pode, por exemplo, deixar a massa mais dura ou fazê-la desmanchar. Esteja ciente que toda ação provoca uma reação.
Saiba que usar mais um determinado
tempero que você gosta não significa que o prato
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ficará mais saboroso. Para te dar mais um exemplo prático, imagine uma receita que pede uma colher de chá de açúcar e uma colher de chá de sal. É um erro fazer uma montanha enorme na colher para o açúcar e na hora do sal utilizar uma colher rasinha. Conscientemente ou não, você pode estar comprometendo o seu prato.
A seguir, anexo uma tabela de conversão
que vai ajudar você a medir os ingredientes para executar sua receita.
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A ordem dos ingredientes faz diferença!
Você já aprendeu que antes de começar a
cozinhar deve separar cada ingrediente que será utilizado. Mas e agora? É só ligar o fogo e jogar tudo dentro da panela? Não. Não é bem assim. Os ingredientes devem ser utilizados separadamente e seguindo uma ordem específica.
Cozinheiros de primeira viagem podem se
confundir na ordem dos ingredientes e, no caso da cozinha, a ordem dos fatores altera o resultado final do prato. Se em alguma ocasião você já cometeu esse erro, não vai voltar a repeti-lo.
Existem ingredientes que podem e até
devem ser utilizados simultaneamente, mas mesmo a ordem em que cada um vai para a panela reflete no sabor.
O exemplo que vou usar é a base de
refogado mais comum dos brasileiros, cebola e alho. Cada um dos ingredientes tem sua natureza química e física (não vou me aprofundar nisso, a ideia aqui é descomplicar, lembra?) e por isso, cada um deles tem seu tempo de tolerância as altas temperaturas.
No caso da cebola o tempo de cozimento é
maior do que o do alho, logo, se você colocar os dois ao mesmo tempo para refogar em uma Ficou com dúvidas? Tem sugestões?
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panela, o resultado será um alho queimado que dará um gosto amargo em sua receita ou, para
evitar que o alho passe do ponto, você dê
prosseguimento ao preparo com a cebola fora do ideal.
Por isso, salvo em raríssimas exceções, o
correto ao preparar sua receita é ir colocando os ingredientes pela ordem: Do maior tempo de cocção, para o menor.
Essa dica serve também para preparo de
massas, bolos e outras várias receitas, mas neste caso não pelo tempo de cozimento e sim pela forma que os elementos se juntam, é importante misturar os ingredientes líquidos com
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os líquidos e os secos como os secos. Dessa forma, você evita que a massa empelote ocasionando bolhas de farinha e pondo sua receita a perder.
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O Segredo Para Preparar Massas
Todo mundo gosta de um bom prato de
massa. Será que você prepara sua massa do jeito certo? Há um senso comum de que colocar um fio de óleo na água na qual será cozida a massa evita que elas grudem umas as outras. Isso é verdade, mas também é verdade que massas preparadas com óleo podem sofrer um efeito negativo. Parte de óleo pode ser absorvido pela massa tornando o prato “pesado”. Outro fator negativo da utilização do óleo é prejudicar a aderência entre a massa e o molho, prejudicando assim o paladar do prato.
Bom, mas se não é para utilizar óleo, como
proceder no preparo? A forma correta de cozinhar massas é calcular a proporção de 1 litro de água para cada 100 gramas de massa, mexer levemente durante o preparo e salgar a água só após ela levantar fervura, pois os sais alteram o ponto de ebulição da água fazendo com que ela demore mais a ferver.
É importante observar que sempre que um
cozimento está em curso, por mais que você retire a receita do fogo, os ingredientes continuam em cocção devido as altas temperaturas que eles mesmos mantém, ou seja, por mais que você desligue o fogo e até
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mesmo escorra a massa, ela continuará cozinhando com a temperatura que ela
mantém, e pior, agora sem água para evitar
que se grudem. Por isso, recomendo que sirva a sua massa o mais rápido possível após o cozimento.
Antes de finalizar é bom dizer que, como
tudo na vida tem sua exceção, existe sim uma possibilidade de utilização de óleos na água para fervura de uma massa. É o caso de massas recheadas, que em função de sua fragilidade pode ser protegida do atrito entre elas com um fio de azeite que além de cumprir sua missão de proteger a massa dará um toque ao seu prato.
Além disso, quando falamos em massas é
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importante sabermos aplicar o molho adequado para cada formato, por isso segue um quadro com algumas sugestões.
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Truques e Dicas para Arrasar nos Temperos Na gastronomia ingredientes frescos fazem toda a diferença no sabor dos pratos e existem alguns erros de armazenamento que podem prejudicar os seus temperos e por consequência o seu prato.
Após comprar temperos, folhas e frutas é
muito comum que elas sejam guardadas misturadas diretamente na geladeira, sem lavar e no próprio saquinho do mercado. Isto é errado, a umidade que o saco armazena pode fazer com que elas fiquem meladas e estraguem.
O ideal para armazenar frutas na geladeira é
que elas sejam guardadas após serem lavadas e secas. No caso das folhas elas devem ser lavadas e é primordial que elas sejam bem sequinhas. É recomendável também que sejam descartadas as folhas ruins antes de armazenar. Se puder, ao guardar temperos frescos (alecrim, tomilho, manjericão, etc) tente que cada um deles seja colocado em recipientes isolados para evitar que os sabores se misturem.
Uma boa dica para prolongar o tempo de
vida útil dos seus temperos é forrar o fundo do pote onde eles serão armazenados com uma folha de papel toalha, ela irá absorver a umidade
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do recipiente e manterá suas folhas com aspecto vivo por mais tempo.
Agora que você já sabe como armazenar as
ervas e temperos, vamos ver como podemos usá-los na prática. Uma das formas que eu mais recomendo para quem vai começar a cozinhar é utilizar tempero para marinar.
Marinar é uma técnica de deixar alimentos
imersos em líquidos ou em contato direto com ervas e temperos secos que vem de muito tempo. Existem registros que datam de períodos da idade média que já revelavam o uso desta técnica. Naquele tempo a função da marinada tinha um viés bem menos nobre. É que pelo fato de não existirem condições de armazenamento adequadas as carnes ficavam com um gosto ruim, outra função da marinada é a de amaciar as proteínas que eram fruto da caça. É que dependendo da forma em que o animal é abatido sua carne fica muito dura.
Atualmente, a marinada pode servir, tanto
para alterar a consistência da proteína, quanto para dar um sabor todo especial ao seu prato.
No curso eu mostro uma série de
combinações para marinar proteínas e combinar alimentos e vou deixar aqui uma lista com algumas da que gosto mais.
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1- CARNE SUÍNA – CERVEJA PRETA TOMILHO + LOURO + CEBOLA + ALHO + PIMENTA DO REINO PRETA
2- SALMÃO – VINHO BRANCO +
ALECRIM + SALSA + PIMENTA DO REINO BRANCA
3- CARNE BOVINA – CEBOLA +
LARANJA + VINHO TINTO + PIMENTA DO REINO PRETA
A seguir deixo com você uma tabelinha com
alguns temperos e as aplicações mais recomendadas.
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Desvendando os Segredos da Carne O momento mais importante no preparo de carnes é a hora de cortar as peças. É também nesse estágio que se cometem os erros mais comuns. Separei esse capítulo para mostrar técnicas de como limpar, fazer o pré preparo e também como cortar as peças depois de prontas.
Depois de escolher o menu que você quer
preparar e comprar a carne indicada para a elaboração dele, chega a hora de você colocar a mão na massa e começar o preparo.
As carnes devem sempre ser armazenadas
em um ambiente de baixa temperatura. As carnes cruas que vou cozinhar em até 24 horas guardo na geladeira. Se a ideia é utilizar depois desse período já é necessário que as peças sejam colocadas para congelar, e assim permaneçam por no máximo 4 meses. É importante dizer também que não é recomendável que peças que foram descongeladas em temperatura ambiente voltem a ser congeladas.
Por que em temperatura ambiente não deve
ser recongelada? Alimentos crus são potenciais colônias de bactérias, as bactérias se multiplicam muito rapidamente e por isso é indicado que nessa condição o alimento seja cozido, eliminando assim o perigo de contaminação. Já
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os alimentos descongelados em geladeiras demoram mais para chegar ao ponto ideal, mas com um nível de proliferação de bactérias muito menor e por isso podem ser recongelados para consumo posterior.
O primeiro passo do preparo é limpar a
carne - para isso você vai precisar daquela faca bacana e bem amolada que você já providenciou, lembra? Uma das principais funções da limpeza da carne é retirar das peças tudo aquilo que vai prejudicar a elaboração dos pratos, a mastigação e o gosto. Com uma faca bem afiada, retire as cartilagens, fibras brancas, sebos e o ‘espelho’ (aquele tecido que parece um plástico). É importante que você retire tudo isso cortando o mínimo possível da carne para evitar desperdício. As gorduras não devem ser retiradas neste momento, pois elas dão ao corte um sabor todo especial.
Via de regra uma carne corretamente
cortada é aquela em que a pessoa que vai degusta-la faça o menor esforço possível ao mastigar. Vou explicar melhor.
A carne é uma proteína composta de fibras,
podemos imaginar as fibras como um conjunto de cordas. Imaginou? Agora vamos fazer uma reflexão: Como será mais fácil destruir uma corda? Será que é fazendo força e esticando as
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fibras até que elas arrebentem ou será que é suavemente desfiando?
Se pensarmos na carne como cordas,
imaginamos que o pedaço final que será ingerido deve ter fibras em uma posição que faça a pessoa apenas desfiar a proteína e não esticando até que arrebente. Simples não? Leve esse
conceito para você e saberá cortar qualquer
carne.
O Corte final deve sempre facilitar a mastigação, por isso as
fibras devem ser possíveis de serem desfiadas.
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É hora de preparar a sobremesa
Você já elaborou seu menu, organizou sua
cozinha, degustou a entrada e o prato principal... e agora? Agora é hora de dar aquele toque final e servir uma deliciosa sobremesa.
Se até aqui tudo correu perfeitamente bem,
agora é a hora de finalizar a experiência e garantir os aplausos no fim!
Me permite contar uma breve história? O
menu ordenado como conhecemos hoje em que servimos entradas, pratos principais e depois a sobremesa nem sempre foi assim. Conta-se que na idade média a alimentação passava longe de ser apresentada como nós fazemos hoje. Naquela época, símbolo de riqueza e ostentação a alimentação não previa uma ordem de apresentação, era tudo junto e misturado de uma só vez sobre a mesa. Afinal quando maior o banquete mais rico era o anfitrião.
A maneira como nossas refeições são
apresentadas hoje é bem recente se compararmos a história da humanidade e veio a se consolidar apenas no século 18 e início do século 19. Conta a história que a semente da gastronomia como conhecemos hoje, teria sido plantada pela nobre Catarina de Médicis, que por volta de 1530 saiu de Florença, berço do renascentismo, para se casar com o futuro Rei da
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França Henrique II. Segundo registros ela teria levado em sua mudança muita literatura culinária, além de inúmeros cozinheiros e uma nova forma de apresentar um banquete.
Segundo a história, a partir de Catarina é
que as mulheres puderam ter um lugar a mesa, e que passaram a usar garfos e foi também ali que nasceu, mesmo que embrionariamente, a ideia de servir a sobremesa apenas ao final.
Agora que conhecemos um pouco da
história, vamos a prática. Um dos erros mais comuns ao produzirmos uma sobremesa é o fato de não escolhermos adequadamente os ingredientes. Isso serve para todas as receitas, mas se tratando de doces ganha ainda mais importância. Tenha em mente a regra “quanto mais qualidade seus ingredientes tiverem, mais qualidade terá o produto final”.
Falando de bolos, uma sobremesa super
popular, um ponto importante que muitos cozinheiros não respeitam é pré-aquecer o forno antes do preparo. Bolos fofos são aerados (possuem pequenas bolhas), ou seja, quando mais tempo a massa descansar mais essas bolhas de ar vão escapar (imagine um copo de refrigerante e sua bolinhas de gás) e se transformar em uma massa uniforme e densa.
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Quando colocamos a massa do bolo em um forno previamente aquecido, o choque de calor sela as bordas da massa e as bolhas de ar que estão em seu interior não se perdem. Depois disso, o calor cuida de expandir as bolhas e ao mesmo tempo endurecer a massa. Assim a massa toma forma com bolhas internas que causam a fofura e consolidam o bom paladar.
Ainda falando sobre a influência das
temperaturas no preparo de uma sobremesa, é importante evitar a utilização de ingredientes frios – esse é outro erro comum. Ovos e manteiga, por exemplo, devem ser retirados da geladeira com no mínimo 20 minutos de antecedência, pois desta forma eles poderão adquirir a textura ideal mais facilmente. No caso da manteiga, quanto mais em temperatura ambiente melhor, pois ela incorpora melhor causando a sensação de uma textura aveludada.
Uma outra dica é em relação aos ovos que
você tem em casa, se estiver na dúvida sobre a condição deles faça um teste simples. Coloque uma vasilha com água e sal e, com cuidado, coloque-os inteiros e sem quebrar neste líquido. Se boiarem eles não estão bons para o consumo. Os ovos são superfícies porosas que absorvem ar ao ficarem envelhecidos, por isso os ovos velhos boiam e os ovos mais frescos afundam na água com sal. Mesmo após esse Ficou com dúvidas? Tem sugestões?
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teste, e mesmo que você tenha acabado de compra-los é fortemente recomendável que você nunca quebre ovos diretamente em toda a mistura, mas sim em um recipiente separado, pois fazendo isso você não colocará sua massa a perder, caso um dos ovos esteja estragado.