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SEFAZ SC – Rodadas de Questões de Legislação Tributária

Rodada #3 - ICMS
Professores Thiago Rösler e Rafael Jankowski

Introdução ......................................................................................... 3

1. NÃO-CUMULATIVIDADE .................................................................... 3

2. DA APURAÇÃO, LIQUIDAÇÃO E RECOLHIMENTO DO ICMS .................... 4

3. DOS REGIMES ESPECIAIS ................................................................ 5

4. ICMS E SIMPLES NACIONAL............................................................ 10

5. DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES .................................................... 11

6. CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DO ICMS ............................................. 12

GABARITO........................................................................................ 13

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SEFAZ SC – Rodadas de Questões de Legislação Tributária
Rodada #3 - ICMS
Professores Thiago Rösler e Rafael Jankowski
Introdução

Olá pessoal, mais uma rodada de ICMS! Hoje veremos uma série de temas com
altíssimo índice de incidência das provas dos fiscos estaduais, com destaque para a não
cumulatividade e o tema das infrações e penalidades. Também veremos alguns temas
como o Simples Nacional e os Regimes Especiais de Tributação, que são trazidos nos
anexos do RICMS.
Não há tempo a perder!
...
Fala pessoal. Essa é a rodada 3 do nosso Curso de Legislação Tributária para SEFAZ de Santa Catarina.
Abrimos aqui as questões e o gabarito para fins de divulgação do curso! Serão 9 rodadas. Vai encarar?
Abraços e bons estudos, vamos invadir SC!

1. NÃO-CUMULATIVIDADE

1. (#GoTributário/inédita/SEF-SC) Assinale a única alternativa correta no


que diz respeito à compensação do ICMS de acordo com as disposições
catarinenses sobre o tema.
a) O direito de creditar-se do ICMS anteriormente cobrado não abrange os
serviços de transporte intermunicipal e interestadual ou de comunicação.
b) O crédito será apropriado proporcionalmente nos casos em que a operação ou
prestação subsequente for beneficiada por redução da base de cálculo .
c) O direito de utilizar o crédito extingue-se depois de decorridos 2 (dois) anos
contados da data de emissão do documento.
d) O contribuinte poderá creditar-se do imposto indevidamente pago, em virtude
de erro de fato, ocorrido na escrituração dos livros fiscais ou no preenchimento
de documento de arrecadação mediante prévia autorização da autoridade fiscal,
na forma do regulamento.
e) O direito de creditar-se do ICMS anteriormente cobrado alcança as
mercadorias reais ou simbólicas destinadas ao uso ou consumo do sujeito
passivo, mas não as destinadas à integração ao ativo permanente.

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2. (#GoTributário/inédita/SEF-SC) A Lei nº 10.297 e o RICMS-SC estipulam uma
série de vedações ao crédito do ICMS. Assinale, dentre as alternativas a seguir, a única
que não corresponde a essas hipóteses de vedação.
a) Não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou utilização de serviços
resultantes de operações ou prestações isentas ou não tributadas, exceto nos casos em
que as operações ou prestações subsequentes destinarem-se ao exterior.
b) É vedado o crédito relativo à mercadoria entrada no estabelecimento ou a prestação
de serviços a ele feita para integração ou consumo em processo de industrialização ou
produção rural, quando a saída do produto resultante for isenta ou não-tributada, exceto
quando se tratar de saída para o exterior.
c) Fica vedado o aproveitamento de crédito, ainda que destacado em documento fiscal,
de operações oriundas de unidades da Federação que tenham concedido isenção,
incentivos ou benefícios fiscais à revelia da Lei complementar nº 24, de 7 de janeiro de
1975
d) Não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou utilização de serviços: que
se refiram a mercadorias ou serviços alheios à atividade do estabelecimento;
e) Não dão direito a crédito as entradas de mercadorias ou utilização de serviços quando
o documento fiscal, relativo a operação ou prestação sujeita ao pagamento do imposto
por ocasião do fato gerador, vier desacompanhado do respectivo documento de
arrecadação.

2. DA APURAÇÃO, LIQUIDAÇÃO E RECOLHIMENTO DO ICMS

3. (#GoTributário/inédita/SEF-SC) Verifique a veracidade das assertivas abaixo e


assinale a única alternativa que contenha apenas as corretas.
I – I ICMS, via de regra, será apurado mensalmente, pelo confronto entre os débitos e
os créditos escriturados durante o mês, em cada estabelecimento do sujeito passivo,
sendo possível adotar período de apuração diverso para bebicas alcoólicas.
II – O ICMS poderá ser apurado por mercadoria ou serviço dentro de determinado
período nos casos de importação.
III – O ICMS poderá ser apurado por operação ou prestação quanto ao imposto
constituído de ofício.
IV – O ICMS poderá ser apurado diariamente, pelo confronto entre os débitos e créditos
ocorridos no período, em relação às operações ou prestações realizadas por contribuinte
que tiver crédito tributário de sua responsabilidade inscrito em dívida ativa não garantida
V - Nos eventos organizados e promovidos por entidade, empresa ou pessoa física, o
promotor do evento será subsidiariamente responsável, pelo pagamento do imposto
devido e acréscimos legais decorrentes das operações e prestações realizadas pelos
participantes durante tais eventos.
Estão corretas apenas:
a) I, II e III
b) II, IV e V
c) II, III e V
d) I, III e IV
e) II, III e IV

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4. (#GoTributário/inédita/SEF-SC) O ICMS em Santa Catarina será recolhido


por ocasião do fato gerador, exceto:
a) na saída de mercadoria para outros Estados ou para o Distrito Federal,
promovida por produtor rural;
b) na saída de mercadoria promovida por contribuinte desobrigado de manter
escrituração fiscal;
c) nas saídas internas, promovidas por atacadista ou beneficiador de alho, arroz
em casca ou beneficiado e feijão;
d) nas saídas internas de madeira em tora;
e) na saída de mercadoria promovida por contribuinte desobrigado de manter
escrituração fiscal;

3. DOS REGIMES ESPECIAIS

5. (#GoTributário/inédita/SEF-SC) O RICMS-SC determina que, Nos casos


em que as peculiaridades da organização do contribuinte possam suprir
plenamente as exigências fiscais e nos casos em que a modalidade das operações
realizadas impossibilite o cumprimento de obrigação tributária acessória, poder-
se-á adotar regime especial que concilie os interesses do fisco com os do
contribuinte. A respeito dos chamados regimes especiais, a única alternativa que
não está em conformidade com o RICMS-SC é:
a) O Diretor de Administração Tributária poderá dispensar a emissão de
documentos fiscais: em relação à saída de produtos não tributados, desde que o
interessado comprove que idêntica dispensa foi concedida pelo fisco federal;
b) O regime especial poderá versar sobre disposições relativas a obrigações
acessórias previstas na legislação;
c) Os regimes especiais serão concedidos pelo Gerente de Fiscalização, quando
se tratar de obrigação acessória cujo objeto for atividade relacionada ao uso do
equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF;
d) Quando o regime especial pleiteado abranger estabelecimento de contribuinte
do IPI, o pedido será encaminhado à Secretaria da Receita Federal, desde que o
fisco estadual seja favorável à sua concessão.
e) A concessão de regime especial a contribuinte que possua débito para com a
Fazenda Estadual é possível, mas fica condicionada à apreciação do Gerente
Regional da Fazenda Estadual.

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6. (#GoTributário/inédita/SEF-SC) Assinale a única alternativa incorreta com


relação aos regimes especiais de tributação previstos no RICMS SC.
a) Os produtores que venderem a consumidor final, com utilização de veículo,
produtos hortifrutigranjeiros isentos do ICMS, de produção própria ou adquiridos
de outros produtores, poderão emitir Nota Fiscal de Produtor englobando os
produtos recebidos no mês de cada fornecedor, a qual servirá a este como
contranota.
b) O estabelecimento que receber, em virtude de garantia legal ou contratual,
mercadoria devolvida por pessoa física ou jurídica não obrigada à emissão de
documentos fiscais, para creditar-se do imposto pago por ocasião da saída e
provar que o retorno se verificou dentro do prazo de garantia previsto na
legislação federal pertinente ou estabelecido em garantia contratual deverá emitir
Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, para fins de entrada, consignando o número, a
série, a data e o valor do documento fiscal emitido por ocasião da saída, ficando
dispensada, nesse caso, a colheita da assinatura da pessoa que promover a
devolução.
c) Na saída de mercadoria a título de consignação mercantil, o consignante
emitirá Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, indicando, como natureza da operação,
“Remessa em consignação” e o destaque do ICMS e do IPI, quando devidos;
d) No caso das empresas que prestem serviços de telecomunicações, o imposto
devido por todos os estabelecimentos da empresa será apurado e recolhido por
meio de um só documento de arrecadação.
e) O imposto relativo às saídas promovidas pelo próprio fabricante, decorrentes
de negócios celebrados durante a realização de feiras, exposições e eventos
congêneres, relacionados em ato expedido pelo Diretor de Administração
Tributária da Secretaria de Estado da Fazenda, poderá ser apurado no mês
subsequente ao das referidas saídas.

RICMS-SC – REGIMES ESPECIAIS (SELEÇÃO DOS MAIS RELEVANTES)


NOTA FISCAL DE PRODUTOR
Os produtores que venderem a consumidor final, com utilização de veículo, produtos hortifrutigranjeiros
isentos do ICMS, de produção própria ou adquiridos de outros produtores, poderão adotar o seguinte
procedimento fiscal:
I - registrar, por ocasião do recebimento, em relação a cada produtor fornecedor, na Ficha de Coleta
de Produtos Hortifrutigranjeiros Isentos, de modelo oficial, adquirida na Unidade Setorial de Fiscalização
a que jurisdicionado, os dados relativos aos produtos recebidos;
II - emitir Nota Fiscal de Produtor para documentar as saídas que promover;
III - emitir, no último dia de cada mês, com base nos dados constantes do documento de que trata
o inciso I, Nota Fiscal de Produtor englobando os produtos recebidos no mês de cada fornecedor, a qual
servirá a este como contranota.
§ 1° O produtor fornecedor emitirá, no último dia do mês, Nota Fiscal de Produtor, correspondente
a todos os fornecimentos do respectivo mês.
CONSIGNAÇÃO MERCANTIL
Na saída de mercadoria a título de consignação mercantil:

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I - o consignante emitirá Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, contendo, além dos demais requisitos
exigidos, as seguintes indicações:
a) como natureza da operação, “Remessa em consignação”;
b) o destaque do ICMS e do IPI, quando devidos;
II - o consignatário lançará a Nota Fiscal no livro Registro de Entradas, creditando-se do valor do
imposto, quando permitido.
CONSIGNAÇÃO INDUSTRIALIZAÇÃO
Na saída de mercadorias de estabelecimento fornecedor a título de consignação industrial com destino
a estabelecimento industrial, atendidas as demais disposições da legislação, será observado o seguinte:
I - o consignante emitirá Nota Fiscal contendo, além dos demais requisitos, o seguinte:
a) como natureza da operação, “Remessa em Consignação Industrial”;
b) destaque do ICMS e do IPI, quando devidos;
c) a informação, no campo Informações Complementares, de que será emitida Nota Fiscal para efeito
de faturamento, englobando todas as remessas de mercadorias em consignação e utilizadas durante o
período de apuração;
II - o consignatário lançará a Nota Fiscal no Livro Registro de Entradas, creditando-se do valor do
imposto, quando permitido.

VENDA À ORDEM OU PARA ENTREGA FUTURA


No caso de venda para entrega futura, por ocasião da efetiva saída global ou parcial das mercadorias,
o vendedor emitirá Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, em nome do adquirente, com destaque do ICMS,
quando devido, indicando, além dos demais requisitos exigidos, as seguintes indicações:
I - como natureza da operação, “Remessa - entrega futura”;
II - o número, a data e o valor original da operação da Nota Fiscal relativa ao simples faturamento;
III - o valor atualizado da base de cálculo.

OPERAÇÕES REALIZADAS FORA DO ESTABELECIMENTO

Na saída de mercadorias para realização de operações fora do estabelecimento, inclusive por meio de
veículos, o contribuinte deverá emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, relativa à totalidade das
mercadorias transportadas, com destaque do ICMS, calculado pela aplicação da alíquota vigente para
as operações internas sobre o valor total da mercadoria, indicando, além dos demais requisitos
exigidos, os números e respectivas séries das notas fiscais a serem emitidas por ocasião das vendas
efetivas.
Parágrafo único. Quando a mercadoria for vendida em outro Estado, o contribuinte deverá efetuar a
complementação do imposto se o valor destacado na Nota Fiscal for inferior ao resultado da aplicação
da alíquota interestadual, sobre a mesma base de cálculo.

VENDA AMBULANTE
O imposto a ser recolhido, nos termos do art. 60, § 1°, I, “f” e II do Regulamento, por pessoa não
inscrita como contribuinte do ICMS neste ou em outro Estado, que promover a venda ambulante de
mercadorias em território catarinense, será o correspondente à diferença entre:
I - o calculado pela aplicação da alíquota vigente para as operações internas sobre o valor da
mercadoria transportada acrescido da parcela de margem de lucro, na forma do art. 9,VIII do
Regulamento, e;
II - o destacado na nota fiscal de aquisição das mercadorias.
OPERAÇÕES COM DEPÓSITO FECHADO

Na saída de mercadoria com destino a depósito fechado do próprio contribuinte, estando ambos
localizados neste Estado, será emitida Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, consignando, além dos demais
requisitos exigidos, as seguintes indicações:
I - o valor da mercadoria;
II - como natureza da operação, “Outras saídas - remessa para depósito fechado”;
III - o dispositivo legal que prevê a suspensão do imposto.
OPERAÇÕES COM ARMAZÉM-GERAL
Na saída de mercadoria para depósito em armazém-geral localizado neste Estado, o remetente emitirá
Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, consignando, além dos demais requisitos exigidos, as seguintes

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indicações:
I - o valor da mercadoria;
II - como natureza da operação, “Outras saídas - remessa para depósito”;
III - o dispositivo legal que prevê a suspensão do imposto.
Parágrafo único. Se o depositante for produtor inscrito no RSP, será emitida Nota Fiscal de Produtor.
REMESSA PARA INDUSTRIALIZAÇÃO

Refere-se às operações em que um estabelecimento encomendar a industrialização de mercadoria,


fornecendo matérias-primas, produtos intermediários e materiais de embalagem ao estabelecimento
industrializador
DEVOLUÇÃO EM GARANTIAO OU TROCA
O estabelecimento que receber, em virtude de garantia legal ou contratual, mercadoria devolvida por
pessoa física ou jurídica não obrigada à emissão de documentos fiscais, para creditar-se do imposto
pago por ocasião da saída, deverá:
I - provar cabalmente a devolução, bem como a circunstância de que esta se deu por força da
garantia;
II - provar que o retorno se verificou dentro do prazo de garantia previsto na legislação federal
pertinente ou estabelecido em garantia contratual;
III - emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, para fins de entrada, consignando o número, a série, a
data e o valor do documento fiscal emitido por ocasião da saída;
IV - colher, na nota fiscal de que trata o inciso III ou em documento apartado, a assinatura da
pessoa que promover a devolução, consignando o nome, o endereço, o número e órgão expedidor da
carteira de identidade e o número de inscrição no CPF, se pessoa física, ou o número de inscrição no
CNPJ, se jurídica.
FORNECIMENTO DE MERCADORIAS SUJEITAS AO ICMS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO

Os estabelecimentos que realizem conserto, restauração, manutenção, recondicionamento,


conservação, lubrificação, limpeza e revisão de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores,
elevadores e qualquer outro bem, com aplicação de mercadorias sujeitas ao ICMS, poderão utilizar a
Ordem de Serviço e a Requisição Interna de Peças ou Materiais em substituição à discriminação das
mercadorias na Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A.
Parágrafo único. A Nota Fiscal deverá, além dos demais requisitos exigidos, consignar:
I - no quadro Dados Adicionais, o número, a série e a data da Ordem de Serviço;
II - no quadro Dados do Produto, o valor total das mercadorias aplicadas, subtotalizadas por alíquota
ou situação tributária;
III - no quadro relativo ao imposto sobre serviços, o valor total do serviço prestado.

PRESTAÇÕES DE SERVIÇO DE TELECOMUNICAÇÃO


As empresas prestadoras de serviços de telecomunicações, cuja área de abrangência para a prestação
do serviço inclua este Estado, manterão, relativamente a todos os seus estabelecimentos localizados
neste Estado, uma única inscrição no CCICMS, na qual centralizarão a escrituração fiscal, a apuração e
o recolhimento do imposto (Convênio ICMS 16/13).
§ 1° O imposto devido por todos os estabelecimentos da empresa será apurado e recolhido por meio
de um só documento de arrecadação.
§ 2º Serão considerados, para a apuração do imposto referente às prestações e operações, os
documentos fiscais emitidos durante o período de apuração (Convênio ICMS 30/99).
§ 3° Na prestação de serviços de telecomunicações não medidos, envolvendo localidades situadas
em diferentes unidades da Federação e cujo preço seja cobrado por períodos definidos, o imposto
devido será recolhido, em partes iguais, até o 10º (décimo) dia do mês subseqüente ao da prestação,
em favor das unidades da Federação onde estiverem localizados o prestador e tomador, através de
GNRE (Convênio ICMS 47/00).
EMPRESAS CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇO PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA

A escrituração fiscal e a apuração do imposto poderão ser centralizadas em um único estabelecimento,


ainda que o estabelecimento centralizador esteja situado em outro Estado.
Parágrafo único. A documentação pertinente poderá ser mantida no estabelecimento centralizador,
desde que:

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I - seja apresentada, quando solicitada, no prazo de 5 (cinco) dias, no local determinado pelo fisco;
II - seja franqueado ao fisco o exame da documentação.

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PASSAGEIROS

As empresas prestadoras de serviço de transporte rodoviário intermunicipal, interestadual e


internacional de passageiros poderão manter uma única inscrição no CCICMS relativamente a todos os
estabelecimentos situados neste Estado, desde que:
II - o estabelecimento mantenha controle de distribuição dos documentos para os diversos locais de
emissão;
III - o estabelecimento inscrito centralize os registros e as informações fiscais e mantenha à
disposição do fisco os documentos relativos a todos os locais envolvidos.
PRESTAÇAO DE SERVIÇO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS
As empresas prestadoras de serviço de transporte rodoviário intermunicipal, interestadual e
internacional de passageiros poderão manter uma única inscrição no CCICMS relativamente a todos os
estabelecimentos situados neste Estado, desde que:
II - o estabelecimento mantenha controle de distribuição dos documentos para os diversos locais de
emissão;
III - o estabelecimento inscrito centralize os registros e as informações fiscais e mantenha à
disposição do fisco os documentos relativos a todos os locais envolvidos.
PROCEDIMENTOS RELATIVOS AO DESEMBARAÇO ADUANEIRO

O imposto devido na entrada de mercadoria importada do exterior deverá ser recolhido:


I – através de Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais – GNRE, em favor deste Estado,
quando o desembaraço aduaneiro se verificar no território de outra unidade da Federação;
II – por meio de DARE-SC, quando o desembaraço aduaneiro se verificar em território catarinense.
§ 1º Na hipótese do inciso I do caput, o recolhimento também poderá ser efetuado por meio de
DARE-SC, desde que o banco esteja autorizado a recebê-lo.
§ 2º O disposto neste artigo também se aplica às aquisições em licitação pública de bens ou
mercadorias importados do exterior e apreendidos ou abandonados.

DAS OPERAÇÕES REALIZADAS COM O FIM ESPECÍFICO DE EXPORTAÇÃO


Nas saídas de mercadorias para empresa comercial exportadora, inclusive trading company, ou outro
estabelecimento da mesma empresa, com o fim específico de exportação, o estabelecimento remetente
deverá emitir nota fiscal contendo, além dos demais requisitos exigidos pela legislação, a indicação de
CFOP específico para a operação de remessa com o fim específico de exportação.
§ 1o O remetente e o destinatário exportador apresentarão arquivo eletrônico com o registro fiscal
das suas operações, conforme estabelecido no Anexo 7.
§ 2o Para fins deste Capítulo, considera-se empresa comercial exportadora:
I - aquela constituída nos termos do Decreto-Lei no 1.248, de 29 de novembro de 1972,
inclusive trading company, e que estiver inscrita como tal no Cadastro de Exportadores e Importadores
da Secretaria de Comércio Exterior - SECEX, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior;
II - as demais empresas comerciais que realizarem operações mercantis de exportação, inscritas no
Cadastro de Exportadores e Importadores da Secretaria de Comércio Exterior - SECEX, do Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
PARTICIPAÇÃO EM FEIRAS, EXPOSIÇÕES E EVENTOS CONGÊNERES
O imposto relativo às saídas promovidas pelo próprio fabricante, decorrentes de negócios celebrados
durante a realização de feiras, exposições e eventos congêneres, relacionados em ato expedido pelo
Diretor de Administração Tributária da Secretaria de Estado da Fazenda, poderá ser apurado no mês
subsequente ao das referidas saídas.
FISCALIZAÇÃO DE BENS E MERCADORIAS TRANSPORTADOS PELA ECT
A fiscalização de mercadorias e bens transportados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos -
ECT e do serviço de transporte correspondente atenderá o disposto neste Capítulo.

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§ 1º O disposto neste Capítulo aplica-se também às mercadorias ou bens contidos em remessas


postais, inclusive nas internacionais, ainda que sob o Regime de Tributação Simplificada - RTS instituído
pelo Decreto-lei federal nº 1.804, de 30 de setembro de 1980.
§ 2º A fiscalização de mercadorias ou bens poderá ser efetuada nos centros operacionais de
distribuição e triagem da ECT, desde que haja espaço físico adequado, disponibilizado à fiscalização
para a execução dos seus trabalhos.
DA REMESSA DE MERCADORIA EM REGIME ADUANEIRO ESPECIAL DE ENTREPOSTO ADUANEIRO

Mediante regime especial concedido pelo Diretor de Administração Tributária, poderá ser suspenso o
ICMS relativo à remessa de materiais, partes, peças e componentes para utilização na construção de
plataformas e de seus módulos, destinados à pesquisa e lavra de jazidas de petróleo e gás natural em
construção ou conversão no País, contratadas por empresas sediadas no exterior, em regime aduaneiro
especial de entreposto aduaneiro.

4. ICMS E SIMPLES NACIONAL

7. (#GoTributário/inédita/SEF-SC) Avalie as assertivas, de acordo com as disposições do RICMS-


SC a respeito do contribuinte optante pelo Simples Nacional.
I - O contribuinte optante pelo Simples Nacional poderá ser sumariamente excluído do regime se
o estabelecimento possuir débitos de ICMS cuja exigibilidade não esteja suspensa.
II – Será declarada ineficaz a consultas sobre a interpretação ou aplicação de dispositivo da
legislação tributária relativa ao ICMS, formuladas por contribuinte enquadrado no Simples
Nacional ou por entidade representativa de categoria econômica ou profissional, que verse sobre
dispositivo da legislação tributária de outra unidade da Federação.
III - A restituição de ICMS decorrente de valores pagos indevidamente ou a maior pelo
contribuinte, por meio do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), deverá ser
solicitada à Delegacia Regional da Receita Federal.
IV – A compensação entre créditos de ICMS de contribuinte optante pelo Simples Nacional
depende de prévia autorização da Gerência Regional da Fazenda Estadual.
V - Tratando-se de ICMS declarado por optante do Simples Nacional, o ajuste dos valores
porventura efetuados em cada período de apuração ficará ao encargo da SEF, a partir dos
arquivos de Declaração Anual do Simples Nacional (DASN) e do Programa Gerador do Documento
de Arrecadação do Simples Nacional – Declaratório (PGDAS-D), disponibilizados no Portal do
Simples Nacional.
Estão corretas apenas as assertivas:
a) I, II e III
b) II, III e IV
c) III, IV e V
d) I, IV e V
e) I, II e V

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5. DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

8. (FEPESE/2010 – SEF-SC – Auditor Fiscal da Receita Estadual) Com relação ao


ICMS, assinale a alternativa que corresponde a infração punível com penalidade
de multa.
1. Emitir documento fiscal sem o destaque, quando compulsório, do total ou de
parte do imposto devido, ou indicando indevidamente que se trata de operação
sem débito do imposto.
2. Iniciar a atividade de estabelecimento sem a inscrição no cadastro de
contribuintes do imposto.
3. Imprimir ou encomendar a impressão de documentos fiscais fraudulentamente
ou sem a devida autorização.
Assinale a alternativa que indica todos os itens corretos.
a) É correto apenas o item 2.
b) São corretos apenas os itens 1 e 2.
c) São corretos apenas os itens 1 e 3.
d) São corretos apenas os itens 2 e 3.
e) São corretos os itens 1, 2, e 3.

9. (#GoTributário/inédita/SEF-SC) Tomando por base a Lei nº 10.297, todas


as alternativas estão em conformidade com o diploma legal, exceto:
a) Constituem infrações apenas as ações que importem descumprimento de
obrigação tributária, principal ou acessória, prevista na legislação.
b) Para caracterização das infrações previstas neste Capítulo é irrelevante a
intenção do agente ou o efeito econômico ou tributário do ato ou omissão.
c) Considera-se fraude, para os fins deste Capítulo, toda ação ou omissão
tendente a impedir ou retardar, total ou parcialmente, o fato gerador da
obrigação tributária principal, ou a excluir ou modificar qualquer de suas
características essenciais, de modo a reduzir o montante do imposto ou a evitar
ou postergar o seu pagamento.
d) Considera-se inidôneo, para os efeitos desta Lei, fazendo prova apenas em
favor do fisco, o documento fiscal que contenha vícios que o tornem impróprio
para documentar a operação ou prestação a que se refere.
e) As mercadorias transportadas ou estocadas sem documentação fiscal ou com
documentação fraudulenta poderão ser retidas em depósito até a identificação do
seu proprietário, que poderá levantá-las, mediante assunção de responsabilidade
pelo crédito tributário, caso em que contra ele será lavrada a notificação.

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10. (#GoTributário/inédita/SEF-SC) A Lei nº 10.297 prevê multa de 75% (setenta e cinco por
cento) do valor do imposto para os casos em que o contribuinte deixar de submeter, total ou
parcialmente, operação ou prestação tributável à incidência do imposto, podendo ser reajustada
para:
a) 150% (cento e cinqüenta por cento) do valor do imposto, quando a operação ou prestação
estiver consignada em documento fiscal com numeração ou seriação repetida;
b) 100% (cem por cento) do valor do imposto, quando a operação ou prestação estiver
consignada em documento fiscal que indique, nas respectivas vias, valores ou destinatários
diferentes;
c) 150% (cento e cinquenta por cento) do valor do imposto, quando não tiver sido emitido
documento fiscal;
d) 100% (cem por cento) do valor do imposto quando a operação ou prestação estiver consignada
em documento fiscal emitido por equipamento emissor de cupom fiscal com adulteração em
dispositivo de hardware ou no software básico.
e) 100% (cem por cento) do valor do imposto quando a operação ou prestação estiver consignada
em documento fiscal de outro contribuinte ou de empresa fictícia, dolosamente constituída ou
cuja inscrição foi baixada ou declarada nula segundo edital publicado pela administração
tributária;

6. CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DO ICMS

11. (#GoTributário/inédita/SEF-SC) Assinale a única alternativa correta


quanto ao controle e a fiscalização do ICMS, de acordo com o estabelecido pelo
RICMS-SC:
a) Quando vítima de embaraço ou desacato no exercício de suas funções ou
quando seja necessária a efetivação de medidas acauteladoras de interesse do
fisco, ainda que não se configure fato definido em lei como crime ou
contravenção, os agentes do fisco, diretamente ou por intermédio da Gerência
Regional da Fazenda Estadual, poderão requisitar o auxílio da Forças Públicas
Estadual e Federal.
b) Veículo de passeio que esteja transportando mercadorias é obrigado a parar
nos postos de fiscalização, fixos ou móveis, mantidos pela Secretaria de Estado
da Fazenda.
c) Pessoas naturais ou jurídicas que gozem de imunidade ou isenção não estão
sujeitas à fiscalização.
d) Os agentes do fisco terão acesso, a qualquer momento, às dependências
internas do estabelecimento, mediante a apresentação de sua identidade
funcional aos encarregados diretos presentes no local.
e) As pessoas sujeitas à fiscalização obrigam-se a manter sob sua guarda os
livros e documentos fiscais e o arquivo da Escrituração Fiscal Digital - EFD pelo
prazo mínimo de dez (10) anos contados do exercício seguinte ao do
encerramento dos livros, ao da emissão dos documentos ou do período a que se
referem os registros da EFD, enquanto não decair o direito de a Fazenda Pública
constituir o crédito tributário.

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SEFAZ SC – Rodadas de Questões de Legislação Tributária
Rodada #3 - ICMS
Professores Thiago Rösler e Rafael Jankowski

12. (#GoTributário/inédita/SEF-SC) Durante o curso de uma ação fiscal em


determinado estabelecimento de contribuinte do ICMS, se forem constatados
alguns fatos, o Fisco poderá presumir a omissão de operação ou prestação sujeita
ao imposto. É fato que, isoladamente, NÃO permite esta presunção:
a) constatação de que o valor das vendas declaradas pelo contribuinte é inferior
ao fornecido pelas instituições financeiras.
b) suprimento de caixa sem comprovação da origem do numerário, quer esteja
escriturado ou não.
c) existência de mercadoria no estoque não registrada.
d) constatação de valor elevado de perdas.
e) registro de saídas em montante inferior ao obtido pela aplicação de índices de
rotação de estoques levantados no local em que situado o estabelecimento,
através de dados coletados em estabelecimentos do mesmo ramo.
Comentário: Essa questão é fácil, não é mesmo! Daria até pra resolver
intuitivamente, mas conhecendo bem o texto legal, fica mais fácil ainda. Dentre
as alternativas listadas, a única que não faz sentido é a “d” uma vez que a simples
constatação de valor elevado de perdas não é um indício de omissão de operação
tributável.

GABARITO
1. B 2. A 3. D 4. D 5. E 6. B
7. E 8. E 9. A 10. A 11. B 12. D

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