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Química Geral 1 A
Aula 02: Teoria atômica e Tabela periódica
=c
c em m/s
em Hz = s-1
em m
1 nm = 10-9 m
Características da radiação eletromagnética
diferentes compreendem
regiões do espectro
eletromagnético diferentes.
Nossos olhos detectam entre
400 a 700 nm – visível.
A da luz determina sua cor.
A luz branca (do sol) é a
mistura de todos os s do
visível.
Rad. UV tem alta e baixo
<400 nm, é a componente da
luz do sol que causa danos à
pele, mas é bloqueado pela
camada de O3.
Rad. IV conhecemos como o
calor tem baixa e alto >800
nm.
Micro-ondas (radares e fornos)
tem na faixa de cm.
Exercício
1.1) Calcule os comprimentos de onda das
luzes de trânsito. Suponha que as frequências
sejam: verde, 5,75 x 1014 Hz; amarelo, 5,15 x
1014 Hz; vermelho, 4,27 x 1014 Hz.(resp. 521 nm, 582 nm e 702 nm)
J.J. Thomson
O experimento de Millikan – carga e massa do elétron
Comprovação de observações de Thomson;
Minúsculas gotas de óleo são dispersas em uma câmara
(vaporizador)
Gotas tornam-se carregadas (colisões, atrito, radiação)
O movimento de uma das gotas é monitorado
◦ Resposta ao campo elétrico
(a) E = 0 (queda livre, gota sujeita exclusivamente à força
gravitacional (g))
(b) E ≠ 0 → força F q . E (contrária a g)
» Pode-se determinar q
• Sempre um múltiplo inteiro de 1,6×10-19 C
On the Structure of the Atom: an Investigation of the Stability and Periods of Oscillation of a number of
Corpuscles arranged at equal intervals around the Circumference of a Circle; with Application of the Results to
the Theory of Atomic Structure
by J.J. Thomson, FRS
Philosophical Magazine Series 6, Volume 7, p. 237-265 (March 1904)
1911 Rutherford - Átomo tem um pequeno núcleo
Mostrou que a teoria de Thomson era completamente inconsistente com
suas observações sobre o espalhamento de partículas (+) por finas folhas
de metal (por Marsden-Geiger, 1909).
◦ Partículas α: núcleos de He (He2+)
Enquanto a maior parte das partículas passava pela folha sem se desviar
(não acertavam o alvo) ou com pequenos desvios, algumas eram espalhadas
com ângulos maiores (180 acertou o alvo).
◦ Existiam espaços vazios.
◦ A carga (+) deveria estar
concentrada em um pequeno,
mais pesado núcleo.
Problemas com o átomo de Rutherford
(De acordo com a Física Clássica...)
O átomo deveria ser instável! E não era.
(A) Elétron estacionário
- Atração eletrostática e colapso da estrutura
(B) Elétron descreve uma órbita circular
- Cargas aceleradas irradiam, perde energia e existiria um movimento
espiralado em direção ao núcleo
E T4
V
• Lei de Wien
T max 0,288K .cm
• Lei de Rayleigh-Jeans
8kT
4
As falhas da física clássica
Problema sério na teoria de Rutherford: de acordo com todos
os princípios da física até então conhecidos (1911), um átomo
contendo um núcleo pequeno e (+) deveria ser instável. Se os e -
estivesse parados estes iriam ser atraídos pelo núcleo (+).
Explicação do experimento:
As partículas da radiação incidente h. colidem com os elétrons do
metal.
A E necessária para remover 1 elétron da superfície do metal é a
função trabalho do metal ().
Se h. < NÃO HAVERÁ EJEÇÃO, independente da intensidade da
radiação.
Se h. > então um elétron com Ec=1/2 m.v2 é igual a h. -
Ec = h. - , HAVERÁ EJEÇÃO.
Exercício
E = h.
h=6,626 x 10-34 J.s, constante de Planck
Ec = h. -
Ec = Energia cinética do elétron
h. = Energia da radiação
= Energia necessária para ejetar o elétron, =h.o
Exercícios
=c
c=2,99 x 108 m/s
E = h.
Etotal= n.Efóton ou E=n.h.
Potência (W) = Epotencial.t = Etotal
h=6,626 x 10-34 J.s, constante de Planck
Série de Balmer
1 1 2 1 2
R n 2,3,4,...
2 n
R 109737cm 1
• Expressão Geral:
1 1 1
2 2
R
n f n
i
4 o r 2
r 4 o r
E K V
1 1 Ze 2 1 Ze 2
Energia Total:
2 4o r 4o r
1 1 Ze 2
2 4o r
Ze 2
O modelo de Bohr – Raio 1
mv 2
Entrada da quantização imposta pelo modelo:
4 o r
h h
mvr n vn
2 2mr
2
momento angular
2 2 2
1 Ze nh n h
m
4 o r 2mr 4 2 mr 2
2
h
r 2 n 2 Substituindo a expressão para
o raio quantizado na
1 expressão da energia...
mZe 2
4 o
O modelo de Bohr :
Energia (em função do raio)
2
1 2 4
m Z e
1 1 Ze 2
1 4 o 1
E
2 4 o r 2 h
2
n 2
2
Transição entre estados de energia quantizada:
1 1 hc
E 2 E1 C 2 2
'
h
n2 n1
2
1 2 2 mZ 2 e 4
C '
4 0 h 2
Linhas espectrais
• Séries de Lyman, Balmer, Paschen, et al.
1 1 1
R 2 2
n
f ni
Fórmula de Rydberg
O modelo de Bohr
A energia de qualquer fóton irradiado pelo átomo deve ser igual à
diferença de energia de dois níveis.
Se nf = 2 temos a Série de Balmer.
O modelo previa uma série com nf = 1, que foi encontrada após o trabalho
de Bohr (o mesmo para nf = 3, 4, 5...).
em um caminho com
máximo e mínimo de
ondas que viajam por
outro caminho.
Funções de onda e Níveis de energia
• Como as partículas têm propriedades de onda, não podemos
esperar que elas se comportem como objetos pontuais que se
movem em trajetórias precisas.
• A abordagem de Schrödinger foi, substituir a trajetória precisa
por uma função de onda, , uma função matemática cujo
valores variam com a posição.
Usada para calcular
funções de onda de uma
partícula de massa, m,
que se move com energia
potencial V(x)
Contribuição Contribuição
cinética potencial
16b
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Átomo de um elétron
•n
– Número quântico principal
– Pode ter qualquer valor inteiro positivo
– Define a energia e o tamanho do orbital
•l
– Número quântico de momento angular orbital
– Varia entre 0, 1, 2, ... até n - 1 (n valores) (s, p, d, f,...)
– Define a forma do orbital
– Define a velocidade com que o elétron circula em torno do
núcleo
– Um elétron s, para o qual l=0, tem momento angular
orbital zero. Significa imaginar que o elétron está
distribuído em volta do núcleo e não circulando em torno
dele.
Momento angular do orbital = {l(l+1)}1/2.
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Átomo de um elétron
• ml
– Número quântico magnético, distingue entre si os orbitais de
uma subcamada
– Varia entre - l e + l, inclusive 0, existe (2l + 1) valores
diferentes para ml
– Relacionado com a orientação do orbital no espaço
– ml = +1, momento angular do orbital do elétron em torno
de um eixo arbitrário no sentido horário
– ml = -1, momento angular do orbital do elétron em torno
de um eixo arbitrário no sentido horário
– ml = 0, o elétron não está circulando em torno do eixo
arbitrário selecionado
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Átomo de um elétron
• ms
– Número quântico magnético de
spin.
– Um elétron tem dois estados de
spin, representados pelas setas
ou para
– Pode-se imaginar o elétron girando em torno do seu
próprio eixo, sentido horário e anti-horário, a uma
dada velocidade.
– Esses dois estados de spin são diferenciados pelo
quarto número quântico ms.
– Só pode assumir dois valores +1/2 e -1/2.
– Experimentos confirmam a existência do mesmo.
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Números quânticos
• O número de elétrons afeta as propriedades do átomo.
• Átomos de apenas 1 e- não repulsão e--e- .
• Todos os orbitais em uma mesma camada têm a
mesma energia (degenerados).
• Nos átomos com muitos e- - e- os experimentos
mostram diferenças de E na mesma camada, devido à
repulsão e- -e-.
• Blindagem e Zef: a blindagem reduz efetivamente a
atração entre o núcleo e os e-
• A Zef experimentada pelo e- é sempre menor do que a
carga nuclear Z.
• As repulsões e-–e- trabalham contra a atração do
núcleo, aproximação grosseira é Zef=Z- ( fator de
blindagem).
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O formato dos orbitais, s, p, d, f
• Função de onda para cada orbital dada pela
equação de Schrödinger em 3D
h 2 2 2 2 Ze 2
2 2 2 V E V
8 m x
2
y z 40 r
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O formato dos orbitais – em termos de densidade
de probabilidade
• Densidade de probabilidades em função de r
r 4r r, ,
2 2
60
Átomo de um elétron
• Representação dos orbitais s
61
Átomo de um elétron
• Representação dos orbitais p
62
Átomo de um elétron
• Representação dos orbitais d
63
Átomo de um elétron
• Representação dos orbitais f
64
Átomo de um elétron
• Gráfico – parte radial:
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Átomos Multieletrônicos
Estado fundamental do hélio
◦ Ambos os elétrons no orbital 1s
Lítio:
◦ Terceiro elétron: 2s (2p agora tem energia mais alta)
Princípio da Exclusão
(W. Pauli)- dois e-, no máximo, podem ocupar um dado orbital, e
seus spins emparelhados ().
Blindagem
◦ Orbitais s mais “penetrantes” que orbitais p, que os d e
que os f – devido a carga nuclear “sentida” pelos
elétrons
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Átomos Multieletrônicos
Camada de valência: camada ocupada mais externa, camada ocupada
com maior valor de n.
Berílio, boro
Regra de Hund
◦ Adicione elétrons, um após o outro, aos orbitais, porém não se coloca mais
de 2 elétrons em cada orbital. (W. Pauli)
◦ Se mais de um orbital em uma subcamada estiver disponível, adicione
elétrons com spins paralelos aos diferentes orbitais daquela subcamada até
completá-la, antes de emparelhar 2 elétrons em um dos orbitais.
O Diagrama de Pauling
e a Tabela Periódica
Energias 4s e 3d para os
metais de transição
Preenchimento para o Cr
e o Cu
68
Átomos Multieletrônicos
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Átomos Multieletrônicos
Íons
◦ Cr2+ é (Ar) 3d4 ao invés de (Ar)4s23d2;
◦ Cr3+ é (Ar) 3d3 ao invés de (Ar)4s23d1;
◦ Cu2+ é (Ar) 3d9 ao invés de (Ar)4s23d7;
◦ Ce2+ é (Xe) 5d4f;
◦ Ce3+ é (Xe) 4f;
◦ Pr3+ é (Xe) 4f2;
◦ Eu3+ é (Xe) 4f6;
◦ Gd3+ é (Xe) 4f7.
70
Átomos Multieletrônicos
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Átomos Multieletrônicos
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Equação de Schrödinger
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