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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

UNIDADE ACADÊMICA DO CABO DE SANTO AGOSTINHO


UACSA

Química Geral 1 A
Aula 02: Teoria atômica e Tabela periódica

Profa.: Ana Cláudia Vaz de Araújo


Contato: acvazdearaujo@gmail.com
ESTRUTURA ATÔMICA:

– Descreve a disposição dos elétrons no átomo.


– Como os elétrons se arranjam em torno do núcleo?
– Para investigar a estrutura interna de objetos do
tamanho de átomos é preciso observá-los
INDIRETAMENTE, por meio das propriedades da radiação
eletromagnética que eles emitem.
– Em seguida construir o modelo da estrutura que explique
essas propriedades.
– A análise da radiação eletromagnética emitida ou absorvida
por substâncias, é o ramo da química conhecido como
espectroscopia.
O espectro eletromagnético
O espectro eletromagnético
Espectroscopia

 Estudo da interação entre radiação (luz ou partículas) e a


matéria.
◦ Historicamente, o termo se referia ao uso da luz visível para
o estudo da estrutura da matéria e para análises qualitativa e
quantitativa. O termo é atualmente utilizado de forma muito
mais ampla para incluir outras formas de radiação.
Características da radiação eletromagnética
 Um feixe de radiação eletromagnética é o produto de campos elétricos e
magnéticos oscilantes (que variam com o tempo), que atravessam o vácuo
a 3,0 x 108 m/s.

 A luz visível é uma forma de radiação eletromagnética, ondas de rádio,


micro-ondas e R-X também.
 Todas transferem energia de uma região do espaço para a outra.

 O campo elétrico afeta partículas carregadas,


quando um feixe de luz encontra uma partícula
carregada o campo a empurra numa direção e
depois na direção oposta periodicamente.
 O campo elétrico oscila em direção e intensidade.
Características da radiação eletromagnética
 O número de ciclos (mudança de direção completa e intensidade)
por segundo é chamada de frequência: 
  1 Hz, um ciclo por segundo.
 1 Hz empurra a carga em uma direção depois na outra em 1 s.

=c
c em m/s
 em Hz = s-1
 em m
1 nm = 10-9 m
Características da radiação eletromagnética
  diferentes compreendem
regiões do espectro
eletromagnético diferentes.
 Nossos olhos detectam  entre
400 a 700 nm – visível.
 A  da luz determina sua cor.
 A luz branca (do sol) é a
mistura de todos os s do
visível.
 Rad. UV tem alta  e baixo
<400 nm, é a componente da
luz do sol que causa danos à
pele, mas é bloqueado pela
camada de O3.
 Rad. IV conhecemos como o
calor tem baixa  e alto >800
nm.
 Micro-ondas (radares e fornos)
tem  na faixa de cm.
Exercício
 1.1) Calcule os comprimentos de onda das
luzes de trânsito. Suponha que as frequências
sejam: verde, 5,75 x 1014 Hz; amarelo, 5,15 x
1014 Hz; vermelho, 4,27 x 1014 Hz.(resp. 521 nm, 582 nm e 702 nm)

 1.2) Qual é o comprimento de onda utilizado


por uma estação de radio que transmite em
98,4 MHz. (Mega = 106)

 c=2,99 x 108 m/s


 c=.
 1Hz=1/s ou s-1
Modelos atômicos
– Muitos experimentos
contribuíram para formar a
ideia atual acerca do átomo,
alguns experimentos se
destacaram por terem
contribuído de forma
marcante na definição das
principais características de
teoria de estrutura atômica.
1807 John Dalton – bola de bilhar
• 1807 - Dalton mediu muitas vezes a razão entre as massas dos
elementos que se combinam para formar substâncias, observações:

– Cada elemento é composto de átomos.


– Todos os átomos de um elemento são idênticos.
– Nas reações químicas, os átomos não são alterados.
– Os átomos eram esferas perfeitas como bolas de bilhar.

• Os compostos são formados quando átomos de mais de um elemento se


combinam.

• Lei de dalton das proporções múltiplas:


“ Quando dois elementos formam diferentes compostos, a proporção da massa
dos elementos em um composto está relacionada à proporção da massa do
outro através de um número inteiro pequeno.”
1833 Faraday - A Natureza Elétrica da Matéria
 Primeiros indícios importantes relativos à natureza da
eletricidade e à estrutura elétrica dos átomos, eletrólise:

 Eletrólise: processo que separa os


elementos químicos de um composto
através do uso da eletricidade,é um
processo não espontâneo, onde ocorre a
descarga de íons.

 Uma dada quantidade de eletricidade sempre depositará uma mesma


quantidade de uma dada substância no eletrodo.

 Se um número definido de átomos se combina com uma quantidade


definida de eletricidade, parece razoável supor que a própria eletricidade
seja constituída por partículas.
1833 Faraday - A Natureza Elétrica da Matéria
– A massa de diferentes materiais depositados, liberados ou
dissolvidos sobre um eletrodo por uma quantidade fixa de carga é
sempre proporcional à massa equivalente das substâncias.
– Exemplos:
• Ag+ + 96.489 C → Ag0
• Cu2+ + 192.978 C → Cu0

•Relação carga/massa = e/m

•A quantidade total de carga que deve ser passada através da


célula eletrolítica para produzir 1 mol de Ag, no cátodo é igual
a 1 Faraday (F=96.485,4 C/mol).

– Ex.: Calculo da carga elementar


Se 1 mol Ag  96.485,4 C (1 F) 1 mol de e- (6,02 x 1023 e-)
X (carga do e-)  1 e-
X = 1,60 x 10-19 C carga do elétron
Faraday chegou perto, mas não o fez!
A Condutividade elétrica de gases –
observações da época

 Gases: existiam investigações sobre a condutividade elétrica dos


gases quando em baixas pressões.

◦ Gases normalmente são isolantes elétricos;


◦ Mas quando submetidos à uma ddp elevada suas moléculas se “quebram”
(ionizam) provocando o aparecimento de corrente elétrica acompanhada de
emissão de luz.
◦ Se a pressão for diminuída a condutividade elétrica persiste e a luminosidade
emitida diminui.

 Quando submetidos a alta diferença de pontencial (5.000 a 10.000


V) o recipiente de vidro começa a brilhar ou fluorescer:
◦ Choque dos e- com o vidro,transfere E excitava os e- (passavam de um
nível de menor energia para um de maior energia) estes depois decaíam
para o estado fundamental emitindo luz;
A Condutividade elétrica de gases –
observações da época
 Vários pesquisadores afirmavam que: a fluorescência aparecia devido
ao bombardeamento do vidro por algum tipo de “raio”.
 Tais raios se originavam no eletrodo (-) e caminham em linha reta até
se chocarem com o eletrodo (+) ou com as paredes do vidro.
 Em outros experimentos demonstrou-se que esses raios podiam ser
desviados por um campo magnético.

 Ampolas de Crookes → Tubos de raios catódicos


1897 - Os experimentos de Thomson
 J.J. Thomson (~1897)
◦ Refino de experimentos prévios (melhor vácuo)
◦ Planejamento de novos experimentos
◦ Coleta e análise cuidadosas de dados experimentais
 Demonstrou que quando raios catódicos eram desviados pela ação de
um campo elétrico e eram repelidos pelo eletrodo (-).
 Resultados eram observados independente da natureza do gás ou do
material utilizado na confecção do tubo de descarga.

• “Raios catódicos são cargas de eletricidade negativa


transportados por partículas de matéria.”
1897 - Os experimentos de Thomson
 J.J. Thomson (~1897)
 “Não posso fugir da conclusão de que raios catódicos são
constituídos de cargas de eletricidade negativa, carregadas
por partículas materiais.”
◦ “Essas partículas que independem da natureza do gás não são um tipo
de átomo, mas um fragmento encontrado em todos os átomos.”

 Utilizando uma variedade de tubos e gases, e campos elétricos e


magnéticos, Thomson procurou determinar quanto dos raios eram
defletidos pelos campos, e quanta energia carregavam.
 A partir destes resultados, pôde-se determinar a razão entre a massa da
“tal” partícula e sua carga (e/m).

- Determinou m/e = 1,2 x 1011 C/kg


Thomson - A descoberta do elétron
 “Já que os raios catódicos ... são desviados por uma força
eletrostática, como se fossem negativamente eletrizados, e são
influenciados por uma força magnética da mesma forma como seria
um corpo eletrizado negativamente, movendo-se ao longo do
caminho dos raios, não vejo outra alternativa senão concluir que
os raios catódicos são constituídos de cargas de eletricidade
negativa, transportadas por partículas materiais.” Életrons.

“Poderia alguma coisa parecer mais inútil, à primeira vista,


que um corpo tão pequeno cuja massa é uma fração
insignificante da de um átomo de hidrogênio?”

J.J. Thomson
O experimento de Millikan – carga e massa do elétron
 Comprovação de observações de Thomson;
 Minúsculas gotas de óleo são dispersas em uma câmara
(vaporizador)
 Gotas tornam-se carregadas (colisões, atrito, radiação)
 O movimento de uma das gotas é monitorado
◦ Resposta ao campo elétrico
(a) E = 0 (queda livre, gota sujeita exclusivamente à força
gravitacional (g))
(b) E ≠ 0 → força F  q . E (contrária a g)
» Pode-se determinar q
• Sempre um múltiplo inteiro de 1,6×10-19 C

 A eletricidade é constituída por unidades discretas cuja carga


fundamental é: 1,6×10-19 C
 Usando esse valor de carga e o valor de m/e determinado por Thomson
achou-se a massa do elétron: 9,1 x 10-31 kg
VÍDEO: EXPERIMENTO DE MILLIKAN
Tudo que se sabia do átomo até então!
 Mais ou menos no mesmo tempo em que a natureza da eletricidade
estava sendo esclarecida, os cientistas começaram a montar um
quadro detalhado da estrutura do átomo.

 Os elétrons estão dispersos no espaço em torno do núcleo (diâmetro


~10-14 m).
 O espaço ocupado pelos elétrons é enorme 10-9 m – uma mosca seria
o núcleo no centro de um campo de futebol (espaço ocupado pelos
elétrons).
 Determinou-se o volume do átomo 10-24 cm3 (1cm3=10-6m3)e
depois o tamanho do átomo  10-10m.
 Os elétrons tinham carga negativa.
 Os átomos eram neutros.
 Carga do elétron: 1,6×10-19 C
 Massa do elétron: 9,1 x 10-31 kg
1904 J. J. Thomson – Pudim de passas
Modelo:
– Thomson havia demonstrado que por menor que fossem os
átomos, estes deviam conter partículas (-) carregadas -
corpúsculos negativamente carregados.
– Sabia-se que os átomos eram eletricamente neutros, tornava-
se óbvio que eles deveriam conter alguma forma de carga (+).
– Propôs que um átomo era uma esfera
uniforme, carregada (+) com um raio de cerca
de 10-10 m, na qual e- estariam inseridos de
modo a se obter o arranjo eletrostaticamente
mais estável.
• Modelo refutado por Rutherford anos mais tarde...

On the Structure of the Atom: an Investigation of the Stability and Periods of Oscillation of a number of
Corpuscles arranged at equal intervals around the Circumference of a Circle; with Application of the Results to
the Theory of Atomic Structure
by J.J. Thomson, FRS
Philosophical Magazine Series 6, Volume 7, p. 237-265 (March 1904)
1911 Rutherford - Átomo tem um pequeno núcleo
 Mostrou que a teoria de Thomson era completamente inconsistente com
suas observações sobre o espalhamento de partículas (+) por finas folhas
de metal (por Marsden-Geiger, 1909).
◦ Partículas α: núcleos de He (He2+)

 Enquanto a maior parte das partículas passava pela folha sem se desviar
(não acertavam o alvo) ou com pequenos desvios, algumas eram espalhadas
com ângulos maiores (180 acertou o alvo).
◦ Existiam espaços vazios.
◦ A carga (+) deveria estar
concentrada em um pequeno,
mais pesado núcleo.
Problemas com o átomo de Rutherford
(De acordo com a Física Clássica...)
 O átomo deveria ser instável! E não era.
(A) Elétron estacionário
- Atração eletrostática e colapso da estrutura
(B) Elétron descreve uma órbita circular
- Cargas aceleradas irradiam, perde energia e existiria um movimento
espiralado em direção ao núcleo

 Toda a matéria deveria entrar em colapso em uma fração


de segundo...

• Seria a Física Clássica adequada para descrever


sistemas atômicos?
Radiação do corpo negro – falhas da física clássica
 Até então entendia-se a radiação eletromagnética como uma onda
composta por campos elétricos e magnéticos se propagando pelo
espaço.
 Experimentalmente era observado que um objeto quando aquecido à
altas temperaturas ele brilha com alta intensidade – incandescência.
◦ A cor da luz emitida passa sucessivamente do vermelho – o laranja – o amarelo até
o branco.

◦ Seus átomos e elétrons estão sendo acelerados


incessantemente – os átomos vibram em torno de suas
posições médias e seus elétrons se deslocam de um ponto
para o outro como um oscilador,

 Cientistas mediram a intensidade da radiação emitida para cada  em


várias temperaturas.
 Pela teoria clássica para um sólido aquecido a uma dada T, a energia
cresce à medida que o  diminui.
  muito curtos ( correspondendo a R-X, R-)
seriam excitados mesmo a T ambiente.
Radiação do corpo negro – falhas da física clássica
Comportamento experimental

 Qualquer corpo que estivesse em uma


dada T0 deveria emitir radiação
ultravioleta (UV) intensa, além de R-X e .
◦ Stefan-Boltzmann: a intensidade total (I) de
radiação emitida em todos os  aumentava com a
quarta potência de T: IT4
◦ Wilhem Wien: o máx que corresponde ao
máximo de I é inversamente proporcional à T:
máx  1/T

 Qualquer corpo muito quente deveria


devastar a região em sua volta com
radiação de  - Catástrofe do UV.
◦ Até mesmo o corpo humano em 37C deveria
brilhar no escuro.
◦ Ao se riscar um simples fósforo esse estaria
emitindo raios-X.
Radiação do corpo negro (Clássica)
• Lei de Stefan-Boltzmann

E T4
V

• Lei de Wien
T max  0,288K .cm

• Lei de Rayleigh-Jeans
8kT

4
As falhas da física clássica
 Problema sério na teoria de Rutherford: de acordo com todos
os princípios da física até então conhecidos (1911), um átomo
contendo um núcleo pequeno e (+) deveria ser instável. Se os e -
estivesse parados estes iriam ser atraídos pelo núcleo (+).

 Niels Bohr (a seguir) tentou resolver o paradoxo analisando a


estrutura atômica utilizando teoria quântica da energia, a qual havia
sido desenvolvida por Max Planck em 1900.

 MAX PLANCK: hipótese quântica. Defendeu a ideia de que a


troca de energia entre a matéria e a radiação ocorre em QUANTA,
pacotes de energia.
◦ Focalizou sua atenção nos átomos aquecidos do corpo negro, que oscilavam
rapidamente.
Max Planck
◦ Sua ideia central era que, ao oscilar na frequência , os átomos só
poderiam trocar energia com sua vizinhança em pacotes de magnitude
igual a: E=h.
◦ h=6,626 x 10-34 J s, constante de Planck.

◦ Os átomos ao oscilarem, transferem energia para a vizinhança e


detecta-se a radiação de =E/h.
◦ Planck propôs que a energia de um oscilador de frequência  é restrita
a um múltiplo inteiro da grandeza h.
◦ E= n.h. onde n= 0, 1, 2, 3, ...
◦ A radiação de frequência  só pode ser gerada se um
oscilador com essa frequência tem energia E, mínima para
começar a oscilar.
◦ Em T↓, não existe E suficiente para estimular a oscilação
em ↑, e o objeto não pode gerar radiação UV.
Max Planck
◦ Em T↓, não existe E suficiente para
estimular a oscilação em ↑, e o
objeto não pode gerar radiação UV.
 Em frequências altas (↓) a
intensidade das curvas da figura
ao lado (experimental) caem
drasticamente – não existirá a
catástrofe do UV.
◦ Na física clássica um objeto pode oscilar
com qualquer E, e portanto mesmo em T
baixas, os osciladores de alta  poderiam
contribuir para a radiação emitida.

◦ Teve que descartar a física clássica, que não restringe


a quantidade de E que pode ser transferida de um
objeto para outro.
Max Planck
◦ Quântica - restrição da quantidade de E que pode
ser transferida de um objeto para outro.

◦ Segundo a mecânica quântica, os osciladores só serão


excitados se absorverem uma energia h.
◦ No equilíbrio, osciladores de alta frequência raramente
possuem energia mínima (h) para irradiar.
◦ A energia de um oscilador não pode ter valores contínuos
– explica o observado experimentalmente.

• Quantização da energia (Planck, 1900)

◦ Outras evidências eram necessárias...


1905 Einstein - O efeito fotoelétrico
 Sabia-se que em uma superfície metálica limpa e sob vácuo quando
incidido luz ocorria a ejeção de elétrons (ainda não descobertos).
 Pela física clássica inferia-se que a energia transportada pela luz poderia
ser utilizada para remover elétrons do metal.
 Observações experimentais:
• Não há emissão de elétrons se a frequência da
radiação for menor que um valor mínimo;
• A teoria clássica não explicava o por que da
dependência da Ec com a .
• A partir deste valor mínimo os elétrons são emitidos
com energia cinética crescente;
• Maior intensidade de luz libera mais elétrons.
• De acordo com a teoria clássica a energia da luz
incidente deveria ser independente da .

 Einstein usou as teorias de Planck para explicar o


fenômeno.
1905 Einstein - O efeito fotoelétrico
 Einstein – a radiação é feita por partículas  fótons.
 Cada fóton pode ser entendido como um pacote de
energia, a energia do fóton: E = h., fótons de UV têm mais
energia que fótons do visível que tem ↓.
 A intensidade da radiação é uma indicação do número de fótons
presentes e que E = h. é uma medição da E de cada fóton.

Explicação do experimento:
 As partículas da radiação incidente h. colidem com os elétrons do
metal.
 A E necessária para remover 1 elétron da superfície do metal é a
função trabalho do metal ().
Se h. <   NÃO HAVERÁ EJEÇÃO, independente da intensidade da
radiação.
Se h. >  então um elétron com Ec=1/2 m.v2 é igual a h. - 
Ec = h. - , HAVERÁ EJEÇÃO.
Exercício
 E = h.
 h=6,626 x 10-34 J.s, constante de Planck

1.3a) Qual é a energia de um fóton de luz amarela de


frequência 5,2 x 1014 Hz? Resp. 3,4 x 10 J
-19

1.3b) Qual é a energia de um fóton de luz laranjada de


frequência 4,8 x 1014Hz? Resp. 3,2 x 10 J
-19
O efeito fotoelétrico
• Não há emissão de
elétrons se a frequência
da radiação for menor que
um valor mínimo.

• A partir deste valor


elétrons são emitidos com
energia cinética
crescente.

• Maior intensidade de luz


libera mais elétrons – pois
terá mais fótons (h).

Ec = h. - 
Ec = Energia cinética do elétron
h. = Energia da radiação
 = Energia necessária para ejetar o elétron,  =h.o
Exercícios
 =c
 c=2,99 x 108 m/s
 E = h.
 Etotal= n.Efóton ou E=n.h.
 Potência (W) = Epotencial.t = Etotal
 h=6,626 x 10-34 J.s, constante de Planck

Exemplo 1.2) Uma lâmpada de descarga de 25 W (1 W=1J.s-1) emite luz


amarela de comprimento de onda 580 nm. Quantos fótons de luz
amarela são gerados pela lâmpada em 1,0 s? Resp. 7,3 x 10 fótons
19

1.4a) Outra lâmpada de descarga produz 5,0 J de energia por segundo na


região azul do espectro. Quantos fótons de luz azul (470 nm) serão
gerados pela lâmpada em 8,5 s? Resp. 1,0 x 10 fótons
20

1.4b) Em 1,0 s uma lâmpada que produz 25 J de energia por segundo em


uma certa região do espectro emite 5,5 x 1019 fótons de luz nessa
região. Qual é o comprimento de onda da luz emitida?
Linhas espectrais – observação das linhas espectrais do H

 Série de Balmer

410, 434, 486, 656 nm

Balmer – Expressão empírica

1  1  2  1  2 
 R        n  2,3,4,...
  2   n  
R  109737cm 1

 depende de uma constante (R) e de n (n=2, 3, 4...)


Linhas espectrais – observação das linhas espectrais do H

 J. Rydberg - analisou a equação de Balmer


1  1  2  1  2  ½ é um caso particular,
 R        n  2,3,4,...
  2   n   propôs uma equação
R  109737cm 1 mais geral:

• Expressão Geral:
1  1  1 
2 2

 R     
  n f  n  
   i 

– Cientistas: “deve haver outras séries do átomo de H que


caiam em outras regiões do espetro eletromagnético”.
– Descobriu-se séries no IV e UV
– Séries de Lyman, Balmer, Paschen, Brackett, Pfund
1913 – Niels Bohr
 Explicou por que os átomos no estado excitado emitiam
luz somente com certas  e em alguns casos prever
exatamente a magnitude das mesmas.
 Explicação dos espectros de emissão dos átomos:
 O bombardeamento de moléculas de H com elétrons produz átomos de H.
 Alguns destes átomos podem adquirir um excesso de energia interna e
emitir luz na região do visível, UV ou IV.

 A luz emitida aparece na forma de linhas em diferentes posições,


impressões digitais desses átomos.
1913 – Niels Bohr
 Se a energia dos átomos ou das moléculas também estiver confinada a
certos valores discretos, a energia só poderá ser emitida ou absorvida em
pacotes.
 Se a energia de um átomo diminui de E (Ef<Ei), ela é
emitida como um fóton com a mesma energia e =E/h.
◦ Como resultado, uma radiação de , chamada raia
espectral aparece no espetro.
◦ Somente certas energias são permitidas para o átomo.
O modelo de Bohr - Postulados
Para o modelo funcionar, isso tem que acontecer:
 Somente é permitido ao elétron certos estados estacionários, cada um
dos quais possuindo uma energia definida.
 Nesses estados, o átomo não pode emitir radiação; emissão ou
absorção pode ocorrer se o átomo passar de um estado para outro.
 O elétron se movimenta descrevendo uma órbita circular em torno do
núcleo.
 Os estados eletrônicos permitidos são aqueles em que o momento
angular do elétron é quantizado em múltiplos de h/2π

Os dois primeiros postulados estão corretos e são mantidos pela


teoria quântica atual.

O terceiro postulado é errado e não faz parte da teoria quântica


moderna.

O quarto postulado está parcialmente correto – impôs a quantização


de forma arbitrária.
O modelo de Bohr
e Se o elétron é uma partícula de massa m e
carga e- e o núcleo tem uma carga Ze (em que
r Z é o número de prótons), as duas partículas se
atraem com uma força dada pela Lei de
+ Ze Coulomb:
F
1 Ze e
4 o r2
Sendo esta a única força atuando sobre o
elétron, é a força resultante e, pela segunda
Lei de Newton:
F=F v2
F  ma  m
r
1 Ze 2 v2
m (Movimento circular (orbital))
4 o r 2
r a = aceleração angular, (v2/r)
O modelo de Bohr – Energia
1 Ze 2 v2 1 Ze 2
m  mv 2
(Isolando mv2)

4 o r 2
r 4 o r

Energia Cinética: Energia Potencial Coulômbica:


1 1 1 Ze 2 1Ze 2
K  mv 
2 V 
2 2 4 o r 4 o r

E  K V 
1 1 Ze 2 1 Ze 2
Energia Total:   
2 4o r 4o r
1 1 Ze 2

2 4o r
Ze 2
O modelo de Bohr – Raio 1
 mv 2
Entrada da quantização imposta pelo modelo:
4 o r
h h
mvr  n vn
2 2mr
2
momento angular
 
2 2 2
1 Ze nh n h
 m  
4 o r  2mr  4 2 mr 2

r só pode assumir os valores:

2
 h 
 
r  2  n 2 Substituindo a expressão para
o raio quantizado na
1 expressão da energia...
mZe 2
4 o
O modelo de Bohr :
Energia (em função do raio)
2
 1  2 4
m  Z e
1 1 Ze 2
1  4 o  1
E 
2 4 o r 2  h 
2
n 2

 
 2 
Transição entre estados de energia quantizada:
 1 1  hc
E 2  E1  C  2  2  
'
 h
 n2 n1  
2
 1  2 2 mZ 2 e 4
C '   
 4 0  h 2
Linhas espectrais
• Séries de Lyman, Balmer, Paschen, et al.
1  1 1 
 R 2  2 
 n 
 f ni 
Fórmula de Rydberg
O modelo de Bohr
 A energia de qualquer fóton irradiado pelo átomo deve ser igual à
diferença de energia de dois níveis.
 Se nf = 2 temos a Série de Balmer.
 O modelo previa uma série com nf = 1, que foi encontrada após o trabalho
de Bohr (o mesmo para nf = 3, 4, 5...).

 Para n = ∞, E = 0 → átomo está ionizado


◦ Elétron e núcleo estão “infinitamente” separados.

 n = 1 é o chamado estado fundamental (estado de menor energia); as


demais energias permitidas representam estados menos estáveis (estados
excitados)

 Energias intermediárias não são permitidas


 O elétron não pode se aproximar mais do núcleo que no nível n = 1

 Funiciona bem para átomos de 1e-


Problemas com o modelo de Bohr
• Pela teoria de Bohr:  ~ Z2
Não era observado

 Os elétrons no átomo tendiam a se proteger uns aos outros da


influência do núcleo (efeito de blindagem)
 Para um elétron, a carga sentida (carga nuclear efetiva) não é Z,
mas sim Z – b
 Reorganização da Tabela Periódica de acordo com as cargas dos
núcleos, e não suas massas
 Aparente conflito entre os modelos de onda e de fóton
 Introdução “forçada” dos quanta de energia
* Teoria de Bohr foi virtualmente abandonada
após cerca de 12 anos
O efeito fotoelétrico - Difração (já conhecido)
• O efeito fotoelétrico dá suporte à visão de que a radiação eletromagnética
consistia de fótons (h) que se comportavam como partículas.
• 1924 - De Broglie rearranjou as • Existiam evidência também de que a
equações utilizadas por Einstein para radiação se comportava como onda
descrever o fóton de modo a poder (experimentos de DIFRAÇÃO),
calcular o  de partículas em padrões de intensidade com máximos
movimento (momento linear, p=m.v e mínimos gerados por um objeto
colocado no caminho de um feixe de
luz.

DUALIDADE PARTÍCULA X ONDA


Interferência construtiva
•Difração: Os padrões
são obtidos quando
máximos e mínimos de
uma onda interagem Interferência destrutiva

em um caminho com
máximo e mínimo de
ondas que viajam por
outro caminho.
Funções de onda e Níveis de energia
• Como as partículas têm propriedades de onda, não podemos
esperar que elas se comportem como objetos pontuais que se
movem em trajetórias precisas.
• A abordagem de Schrödinger foi, substituir a trajetória precisa
por uma função de onda, , uma função matemática cujo
valores variam com a posição.
Usada para calcular
funções de onda de uma
partícula de massa, m,
que se move com energia
potencial V(x)
Contribuição Contribuição
cinética potencial

• A interpretação de Born da função de onda, a


probabilidade de encontrar uma partícula em
uma região é proporcional ao valor de 2.
• Para ser mais preciso 2 é uma densidade de
probabilidade, isto é, a probabilidade de que a
partícula esteja em uma pequena região do
espaço dividida pelo volume da região ocupada.
Equação de Schrödinger – número quântico principal
• Um elétron em um átomo está confinado ao átomo pela ação do
núcleo.
• Espera-se que as funções de onda do elétron obedeçam a algumas
condições de contorno (as condições de contorno foram aplicadas para
a resolução da equação).
• Para encontrar os níveis de energia de um elétron em um átomo de H, é
necessário resolver a equação de Schrödinger apropriada.

• Em 1927 ele descobriu que os níveis de energia permitidos para um


elétron no H são:
16ª com os n´s

• Esses níveis têm exatamente a forma sugerida pelos comprimentos


de onda das linhas medidas espectroscopicamente, mas agora um
expressão para R em termos de constantes fundamentais.
Equação de Schrödinger – número quântico principal
• Quando os valores adequados das constantes são inseridos na
equação de R, o valor mesmo valor obtido experimentalmente é
conseguido (3,29 x 1015 Hz).

• Essa harmonia foi um triunfo para a teoria de Schrödinger e


para a quântica.

• Uma expressão muito semelhante se aplica a outros íons com um


elétron com número atômico Z, (He+, C5+).

16b

• Quanto maior for o Z, mais fortemente o elétron estará ligado ao


núcleo, logo essas energias são sucessivamente mais negativas para
átomos pesados.
• A energia de um elétron no átomo de H é sempre menor do que a de
um elétron livre.
Átomo de Hidrogênio (um elétron)
• Números quânticos
– Ao contrário da teoria de Bohr, não é necessário postular a
existência dos números quânticos.
– Quando a equação de Schrödinger é aplicada ao átomo de
hidrogênio, a quantização e os números quânticos surgem
naturalmente.
• Equação de Schrödinger (em 3D)
– Três números quânticos orbitais
• Número quântico principal n
• Número quântico de momento angular orbital l
• Número quântico orbital magnético ml
– O quarto número quântico
• Spin do elétron (s = 1/2)
• ms = +1/2 ou -1/2 (“up”/“down”)

52
Átomo de um elétron
•n
– Número quântico principal
– Pode ter qualquer valor inteiro positivo
– Define a energia e o tamanho do orbital

•l
– Número quântico de momento angular orbital
– Varia entre 0, 1, 2, ... até n - 1 (n valores) (s, p, d, f,...)
– Define a forma do orbital
– Define a velocidade com que o elétron circula em torno do
núcleo
– Um elétron s, para o qual l=0, tem momento angular
orbital zero. Significa imaginar que o elétron está
distribuído em volta do núcleo e não circulando em torno
dele.
Momento angular do orbital = {l(l+1)}1/2.
53
Átomo de um elétron
• ml
– Número quântico magnético, distingue entre si os orbitais de
uma subcamada
– Varia entre - l e + l, inclusive 0, existe (2l + 1) valores
diferentes para ml
– Relacionado com a orientação do orbital no espaço
– ml = +1, momento angular do orbital do elétron em torno
de um eixo arbitrário no sentido horário
– ml = -1, momento angular do orbital do elétron em torno
de um eixo arbitrário no sentido horário
– ml = 0, o elétron não está circulando em torno do eixo
arbitrário selecionado

54
Átomo de um elétron
• ms
– Número quântico magnético de
spin.
– Um elétron tem dois estados de
spin, representados pelas setas 
ou para 
– Pode-se imaginar o elétron girando em torno do seu
próprio eixo, sentido horário e anti-horário, a uma
dada velocidade.
– Esses dois estados de spin são diferenciados pelo
quarto número quântico ms.
– Só pode assumir dois valores +1/2 e -1/2.
– Experimentos confirmam a existência do mesmo.

Experimento em que um feixe de átomos se


divide em dois ao passar entre os pólos de um
ímã
55
Equação de Schrödinger – número quântico principal
• O número quântico principal, n, é um inteiro que indica os níveis de
energia, de n=1 para o primeiro nível (mais baixo, mais negativo).
• n=2 para o segundo, e assim por diante até .
• O nível de energia mais baixo é conhecido como estado fundamental
do átomo.
• Um átomo de H é geralmente encontrado no seu estado fundamental
com 1 elétron.
• A energia do elétron ligado aumenta no diagrama de níveis de energia
quando n aumenta.
• Quando alcança o máximo de energia correspondente a E=0, n chega
no  e o elétron se liberta
• O elétron já não está mais ligado ao núcleo.
• Processo conhecido como ionização.

• A diferença de energia entre o estado fundamental e o ionizado é a


energia necessária para remover o elétron.
• As funções de onda de elétrons em átomos são chamadas de orbitais
atômicos.
• Regiões mais densas apresentam maior probabilidade de
encontrar o elétron.
Átomo de um elétron
• Estado fundamental H:
1 0 0 +½ e 1 0 0 -½ (duplamente degenerado)

• Outras combinações possíveis


– Estados excitados
– P. ex., para n = 2, pode-se ter 2 valores para l;
para l = 0, ml = 0 (como no estado fundamental)
para l = 1, ml pode ser -1, 0, ou +1

• As combinações acima são os orbitais


1s, 2s e 2p (três orientações, px, py e pz)

57
Números quânticos
• O número de elétrons afeta as propriedades do átomo.
• Átomos de apenas 1 e- não repulsão e--e- .
• Todos os orbitais em uma mesma camada têm a
mesma energia (degenerados).
• Nos átomos com muitos e- - e- os experimentos
mostram diferenças de E na mesma camada, devido à
repulsão e- -e-.
• Blindagem e Zef: a blindagem reduz efetivamente a
atração entre o núcleo e os e-
• A Zef experimentada pelo e- é sempre menor do que a
carga nuclear Z.
• As repulsões e-–e- trabalham contra a atração do
núcleo, aproximação grosseira é Zef=Z- ( fator de
blindagem).

58
O formato dos orbitais, s, p, d, f
• Função de onda para cada orbital dada pela
equação de Schrödinger em 3D
 h 2   2  2  2    Ze 2 
 2  2  2   V  E V  
8 m  x
2
y z   40 r 

• Conversão para coordenadas esféricas:


 x, y, z   r, ,   Rr   , 

59
O formato dos orbitais – em termos de densidade
de probabilidade
• Densidade de probabilidades em função de r

 r   4r  r, ,  
2 2

60
Átomo de um elétron
• Representação dos orbitais s

61
Átomo de um elétron
• Representação dos orbitais p

62
Átomo de um elétron
• Representação dos orbitais d

63
Átomo de um elétron
• Representação dos orbitais f

64
Átomo de um elétron
• Gráfico – parte radial:

65
Átomos Multieletrônicos
 Estado fundamental do hélio
◦ Ambos os elétrons no orbital 1s
 Lítio:
◦ Terceiro elétron: 2s (2p agora tem energia mais alta)

 Princípio da Exclusão
(W. Pauli)- dois e-, no máximo, podem ocupar um dado orbital, e
seus spins emparelhados ().

 Blindagem
◦ Orbitais s mais “penetrantes” que orbitais p, que os d e
que os f – devido a carga nuclear “sentida” pelos
elétrons

66
Átomos Multieletrônicos
 Camada de valência: camada ocupada mais externa, camada ocupada
com maior valor de n.
 Berílio, boro

 Regra de Hund
◦ Adicione elétrons, um após o outro, aos orbitais, porém não se coloca mais
de 2 elétrons em cada orbital. (W. Pauli)
◦ Se mais de um orbital em uma subcamada estiver disponível, adicione
elétrons com spins paralelos aos diferentes orbitais daquela subcamada até
completá-la, antes de emparelhar 2 elétrons em um dos orbitais.

 Configuração eletrônica do carbono


 Nitrogênio, oxigênio, flúor, neônio
 Na, Mg, ..., Cl, Ar
 O quarto período
67
Átomos Multieletrônicos
 Configurações eletrônicas
◦ Níveis de energia para átomos monoeletrônicos;
princípios de Pauli, Hund; efeitos de blindagem...
 Ordenamento energético
◦ 1s 2s 2p 3s 3p 4s 3d 4p...

 O Diagrama de Pauling
e a Tabela Periódica
 Energias 4s e 3d para os
metais de transição
 Preenchimento para o Cr
e o Cu
68
Átomos Multieletrônicos

69
Átomos Multieletrônicos

 Íons
◦ Cr2+ é (Ar) 3d4 ao invés de (Ar)4s23d2;
◦ Cr3+ é (Ar) 3d3 ao invés de (Ar)4s23d1;
◦ Cu2+ é (Ar) 3d9 ao invés de (Ar)4s23d7;
◦ Ce2+ é (Xe) 5d4f;
◦ Ce3+ é (Xe) 4f;
◦ Pr3+ é (Xe) 4f2;
◦ Eu3+ é (Xe) 4f6;
◦ Gd3+ é (Xe) 4f7.

70
Átomos Multieletrônicos

71
Átomos Multieletrônicos

72
Equação de Schrödinger

• É uma equação diferencial, uma equação que relaciona as


derivadas de uma função (neste caso, a segunda derivada de ,
d2/dx2) com o valor da função em cada ponto.
• Soluções em casos simples.

• Um dos exemplos mais simples de função de onda


é o de uma partícula de massa, m, confinada entre
duas paredes separadas por uma distância L,
partícula numa caixa.
• As formas das funções de onda desse sistema
unidimensional, fazem sentido quando vemos a
partícula como uma onda.
• Condições de contorno: somente alguns
comprimentos de onda podem existir na caixa,
exatamente como ocorre com uma corda esticada,
que só aceita algumas frequências.
• Só pode adotar formas como as da figura.
Equação de Schrödinger – partícula na caixa

• O número inteiro n determina as funções de onda


possíveis e é chamado de “número quântico”.
• Um número quântico determina a função de onda e
específica um estado.
• Pode ser usado para calcular o valor de uma
propriedade do sistema.
• Pode ser usado para encontrar uma expressão
para as energias associadas a cada função de
onda.
Orbitais atômicos
• As funções de onda de elétrons em átomos são chamadas de
orbitais atômicos.

• As expressões matemáticas dos orbitais - que são soluções da


equação de Schrödinger - são mais complicadas que as
funções da partícula na caixa, mas as características essenciais
são relativamente simples.

• Lembrando da densidade de probabilidade de encontrar o


elétron em um determinado local (2), essa densidade pode
ser associada a uma nuvem centrada no núcleo.
• Regiões mais densas apresentam maior probabilidade de
encontrar o elétron.
• É muito útil descrever estas posições em termos de
coordenadas esféricas polares, em que cada ponto é
representado por (r, , )
Orbitais atômicos
• r – distância ao centro do átomo.
•  - ângulo relativo à parte positiva do
eixo z (pode ser associado a latitude).
•  - ângulo relativo ao eixo z (longitude).

Conversão para coordenadas esféricas:


 x, y, z   r, ,   Rr   , 
Números Quânticos

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