Patrick M.

Cardoso – Nota de leitura 3

O que é ideologia?
Nesse capitulo o autor aborda, de maneira objetiva, características do senso comum. Um exemplo é
quando ele fala que essa abordagem não é crítica. Em outro momento ele fala como o senso comum
deve se tornar bom senso e deixar de ser ingênuo e aceitar o que lhe é imposto e passar para um
conhecimento crítico, questionando aquilo que lhe é apresentado. Além disso, o texto fala que
todos, livres de uma doutrina e dominação são capazes de adquirir o bom senso e tornarem-se
críticos. Seguindo o texto, ele deixa claro a dificuldade que os pais, das mais variadas classes sociais,
têm de “passar” para seus filhos o conhecimento do bom senso. Além disso, fala da proximidade do
bom senso com a filosofia e como a ideologia atrapalha esse conhecimento.

O autor fala, de maneira genérica, sobre os diferentes sentidos a palavra ideologia. Além disso ele
deu alguns exemplos como a ideologia liberal e socialista-marxista.

Nesse ponto, o autor pecou pela clareza ao transmitir suas ideias ao falar das definições de ideologia
para alguns autores como Marx e Gramsci. A ideia central é que a ideologia influencia em diversas
áreas da sociedade das artes as leis. Além disso, fala de como a ideologia dentro do senso comum
pode causar uma desigualdade social.

Depois, ele começa dando a definição da palavra (ideologia) por Chaui. A partir daí ele caracteriza e
contextualiza o entendimento da ideologia a nossa realidade.

Na última parte do texto ele fala do papel da educação na democratização ou seja sendo um fator de
mobilidade social, ideia proveniente da “escola nova”. Entretanto ele exemplifica que isso não
acontece de fato, uma vez que, há altos níveis de evasão e repetência escolar. Assim, ele aborda o
pensamento de dois pensadores Bourdieu e Passeron. Esses acreditam que a escola é classista e
acaba dividindo os alunos. Além de ter um caráter doutrinador e hierarquista.

Em geral podemos notar o autor expõe sua opinião a cerca de ideologia de forma clara e
objetiva, com alguns pontos como ajuste.

Educação Física: construindo ideologia ou contra hegemonia

O texto fala basicamente sobre o papel do professor na escola e como ele se comporta dentro
desse meio. Aqui a uma distinção entre como o processo educativo se comporta através de
ideologia e utopia ou contra-hegemonia. Desse ponto de vista, o autor descreve sua perspectiva
da escola atual e caracteriza seus processos educativos quanto ao seu viés. Assim, expõe ao
leitor de maneira clara e objetiva seu ponto de vista. Em um segundo momento, fala sobre as
origens do termo ideologia e suas transformações ao longo do tempo, de Destrut à Gransci, e
conceituando ela, a partir desses diferentes pensadores. Em contraposição faz o mesmo com a
palacra Utopia. Novamente, o autor é extremamente objetivo e claro e deixa suas opiniões
claras ao leitor. Porém, o texto passa aficar um pouco repetitivo e cansativo. Depois dessas
classificações, o autor começa a falar sobre o modelo de racionalidade cientifico-ideológico e
suas características como origem e influência na sociedade dentro da história. Além disso,
contextualiza o positivismo dentro dessa esfera. Assim como no tópico anterior, ele mostra-se
claro e objetivo, expondo ao leitor suas ideias. A partir daqui, o autor mostra a influência desse
modelo dentro das produções de conhecimento da área de Educação física. Depois fala sobre o
modelo de racionalidade cientifica e utópica/contra hegemônica da mesma maneira,
caracterizando, e expondo suas influencias nas produções cientificas dentro da área da Educação
Física. Por fim, fala do contexto politico e da importância dos profissionais da área assumirem
esse posicionamento politico, contra os desequilíbrios sociais causados pelo capitalismo. O final
do texto mostra bem qual é a ideologia que o autor acredita, uma vez que, ele é contrário a uma
reflexão completa do assunto. Ou seja, ele vê a escola apenas do ponto de vista utópico e ao
meu ver tem um caráter classista de defender suas ideias. Apesar de não concordar com tudo
que ele pensa, devo concordar que foi bem escrito e “argumentado”.