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Fotografia
Cinematográfica
por Edu Rabin

Fluxo
Escola de Fotografia Expandida
Fotografia Se o sol se põe da mesma forma nos cinemas Apresentação
e no horizonte, então onde estará a luz O que é a direção de fotografia, seu papel
Cinematográfica cinematográfica? Com esta pergunta básica técnico e criativo, o papel da luz e da câmera
Registrando e recriando a luz faremos uma imersão no mundo dos claros na construção drámatica de um filme, seja
e escuros codificados em zeros e uns da ele documentário ou ficção? O curso propõe
do mundo
cinematografia digital. Aprenderemos a uma aproximação prática à cinematografia,
registrar a luz do mundo e também a recriá- na tentativa de esclarecer questões básica
la, através de diafragmas, histogramas, inerentes ao labor do homem por trás da
obturações, key e fill lights. Além disso, câmera.
operaremos câmera em condições inusitadas,
veremos técnicas de iluminação e tipos de Objetivo
refletores. Sairemos da sala de aula para olhar O curso visa inserir o aluno na prática da
a luz de Deus e do Homem, caminhando pelas direção de fotografia cinematográfica através
ruas do bairro à tardinha para ver o astro rei, de exercícios práticos, discussões em aula
primeiro e único refletor natural. Entraremos e alguma teoria. Se oferecerá prática com
em alguma lanchonete, supermercado, carro, Canons HDSLR e equipamentos de iluminação
ônibus ou onde a curiosidade nos chame. Tudo comumente encontrados no mercado. Apesar
isso para descobrir que câmera, natureza, deste pequeno curso ser uma introdução ao
qualidade, direção e intensidade da luz são as tema, os participantes deverão sair preparados
ferramentas do ofício de diretor de fotografia. para suas primeiras investidas na área.
Sintam-se a vontade para ficar no escuro.
Diferencial
Estes conhecimentos, dentro do contexto das
práticas de ensino de fotografia da Escola
Fluxo, são necessários para complementar
a formação dos interessados. O processo
colaborativo do fazer cinema, exige que
John Cassavetes todos os envolvidos, cada um em sua área,
esteja munido de ferramentas suficientes
para executar seu trabalho. Nesse sentido,
o diretor de fotografia, além de ser o
responsável pela imagem, é a extensão do
diretor e muitas vezes seus próprios olhos.
Conteúdo 1 Luz Filmes e referências discutidas em aula
1.1 A luz no mundo
Programático 1.2 A luz do homem – Cidadão Kane, Orson Welles
1.3 A luz cinematográfica – Faces, Cassavettes
1.4 Bate-Papo com eletrecista de cinema – Quem tem medo de Virginia Wolf,
1.5 Exercícios práticos Mike Nichols
– Acossado, Godard
2 Câmera – The man who wasn’t there, Irmão Cohen
2.1 Lentes e os enquadramentos – Days in haven, Terrence Malick
2.2 O movimento – Árvore da vida, Terence Malick
2.3 Exercícios práticos com equipamentos – Hijo de los hombres, Alfonso Cuarón
de luz – Cidade de Deus, Fernando Meirelles
– Crime Delicado, Beto Brant
3 A ficção e o documentário – O Invasor, Beto Brant
3.1 O registro documental – Making of de Ensaio Sobre A Cegueira,
3.2 Brincando de Deus na ficção Fernando Meirelles
– Lavoura Arcaica, Luis Fernando Carvalho
– Seleção de documentários
– Produções independentes encontradas
no Vimeo

Pré requisitos
Possuir DLSR que filme em full HD;
Ter conhecimentos de fotografia.
“Me dê um ponto de vista e eu filmarei
o universo.”
Frase publicada na capa da revista American Cinematographer em 1922
Estrutura do Curso

Dia 1 Dia 3 Dia 5


–B
 reve história sobre a luz. – Análise do material rodado no dia anterior e – Exercício prático de iluminação II:
–A
 nálise da luz e suas manifestações discussão em aula. 30 quadros por segundo
cotidianas através de pinturas, trechos de –Exercício prático de iluminação I: Entrevista. 
filmes, fotografias e da arquitetura. Obs.: a idéia é que possamos dividir a
–P
 asseio no entorno da escola para turma em 2, cada uma trabalhando em
percepção da luz. um turno diferente. Essa metodologia
–A
 nálise da luz natural e artificial no nosso facilita a proximidade entre professor
cotidiano. e aluno, criando melhores condições de
–A
 luz do mundo e a luz do homem. aprendizagem.
–A
 partir de trechos de filmes, análise e
percepção da luz no cinema.
–T
 extos para leitura em casa.

Dia 6
– Exercício prático de iluminação II:
Dia 2 Continuação do dia anterior
Dia 4
– Feedbacks e avaliação do curso
–O Diretor de Fotografia, a luz e a câmera.
– Documentário x Ficção: Deus e os fatos.
– Operando câmera no documentário:
– Iluminação Pictórica x Iluminação.
“Registrando Fatos”
– Naturalista: old school e vanguardas.
– Exercício prático de operação de câmera.
Professor Edu Rabin

Graduado em Comunicação Audiovisual pela


Unisinos/RS em 2006, Edu Rabin começou
sua trajetória cinematográfica trabalhando
como assistente de câmera já antes de
ingressar na faculdade. Durante o curso
realizou diversos projetos como Diretor de
Fotografia, ofício que o levou à Espanha em
busca de especialização. Trabalhou como
Técnico de Imagem Digital por dois anos
(2007-2009) na RedLab Spain, RedCam e
outras empresas especializadas em cinema
digital. No final de 2009 começou a trabalhar
como Diretor de Fotografia na Struendo
Filmakers e Mantesana.

Atualmente reside em São Paulo e trabalha


na área como freelancer. Entre seus
trabalhos recentes estão: Contrafuego,
documentário rodado no México sobre
a liberdade de expressão na imprensa
daquele país, o programa Papo de Mallandro,
produzido pela Urca Filmes, para o canal
Multishow e a mini-série A Vida De Rafinha
Bastos, produzido pela Zeppelin Filmes, para
o canal Fox. Além disso, faz parte do Coletivo
ZTTK e do Projeto Poiesis, grupos voltados à
produção de conteúdo audiovisual criativo.
Seu primeiro curta-metragem como diretor,
Perro en el columpio (2008), ganhou três
prêmios no 15/15 International Film Festival
da Austrália.
Fluxo
Escola de Fotografia Expandida

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