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Resumo baseado no e-mail da professora Kone

1- Autor
1.1 – Definição: Pessoa física criadora de obra passível de proteção; Pessoa física que
adapta, traduz, arranja, orquestra (ex: DJ que faz um remix)*; Co-autor
1.2 - Duração dos direitos:
a) Morais: inalienáveis e irrenunciáveis, eternos.
b) Patrimoniais: 70 anos contados a partir de 1º de janeiro do ano subsequente à
morte do autor, inclusive para obra póstuma, obedecendo à ordem sucessória da
lei civil.
c) Co-autoria: Se a obra é indivisível (se não tem como você saber quem criou cada
parte), conta-se a partir da morte do último autor. Se divisível (como o caso de um
livro no qual cada autor escreveu um capítulo), você conta o prazo para cada parte
(uma parte do livro pode cair em domínio público antes da outra neste caso, por
exemplo).
d) Obras anônimas ou com pseudônimos: 1º de janeiro subsequente à primeira
divulgação.

1.3 – Obra anônima ≠ autor desconhecido: Enquanto obra anônima se refere a


quando o autor não quer seu nome divulgado, divulgando a obra sem o nome, o autor
desconhecido se refere às cantigas e lendas folclóricas.

2- Marca – Órgão: INPI - A marca está ligada ao objeto, é um bem – Sinal distintivo
utilizado para diferenciar produto ou serviço de outro igual ou semelhante –
Princípio da especialidade
2.1 – Definição: É todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e
distingue produtos e serviços de outros análogos, de procedência diversa, bem
como certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normas ou
especificações técnicas.
2.2 Natureza: Pode ser de produto, de serviço, coletiva ou de certificação.
2.2.1 – De produto ou de serviço - Marca de produto ou de serviço é aquela
usada para distinguir produto ou serviço de outros idênticos, semelhantes
ou afins, de origem diversa
2.2.2 Marca coletiva- É aquela destinada a identificar e distinguir, no
mercado, produto ou serviço proveniente de membros de uma pessoa
jurídica representativa de uma coletividade, de outros produtos ou
serviços iguais, semelhantes ou afins, de procedência diversa (art. 123,
inciso III, da LPI). A marca coletiva possui finalidade distinta das marcas
de produto e de serviço. O objetivo precípuo da marca coletiva é indicar
ao consumidor que aquele produto ou serviço provém de membros de
uma determinada entidade.
2.2.3 – Marca de certificação - É aquela usada para atestar a conformidade de
um produto ou serviço com determinadas normas, padrões ou
especificações técnicas, notadamente quanto à qualidade, natureza,
material utilizado e metodologia empregada. O objetivo da marca de
certificação é informar ao público que o produto ou serviço está de
acordo com as normas ou padrões técnicos específicos.
2.3 Apresentação da Marca - Pode ser nominativa, figurativa, mista ou
tridimensional.
2.3.1 – Nominativa - É o sinal constituído por uma ou mais palavras no sentido
amplo do alfabeto romano, compreendendo, também, os neologismos e
as combinações de letras e/ou algarismos romanos e/ou arábicos.
2.3.2 – Figurativa – É o sinal constituído de desenho, imagem, figura e/ou
símbolo; qualquer forma fantasiosa ou figurativa de letra ou algarismo
isoladamente, ou acompanhado por desenho, imagem, figura ou símbolo;
Palavras compostas por letras de alfabetos distintos da língua vernácula,
tais como hebraico, cirílico, árabe, etc; Ideogramas de línguas, tais como
o japonês e o chinês.
2.3.3 – Marca Mista - É o sinal constituído pela combinação de elementos
nominativos e figurativos ou mesmo apenas por elementos nominativos
cuja grafia se apresente sob forma fantasiosa ou estilizada.
2.3.4 – Marca tridimensional - É o sinal constituído pela forma plástica
distintiva do produto ou do seu acondicionamento ou da sua embalagem.
Para ser registrável, a forma tridimensional distintiva de produto ou
serviço deverá estar dissociada de efeito técnico.
2.4 Princípios legais: Territorialidade (Território nacional como regra, sendo a Marca
notoriamente conhecida a exceção), Especialidade (Apenas na atividade exercida
como regra, sendo a Marca de Alto renome a exceção), Sistema Atributivo (Apenas
pelo registro como regra, sendo o usuário anterior a exceção, desde que haja de boa
fé, há pelo menos 6 meses)
2.5 Sinais registráveis - Os sinais visualmente perceptíveis devem revestir-se de
distintividade, para se prestarem a assinalar e distinguir produtos ou serviços dos
demais, de procedência diversa; A marca pretendida não pode incidir em
quaisquer proibições legais, seja em função da sua própria constituição, do seu
caráter de liceidade ou da sua condição de disponibilidade
2.6 Sinais não registráveis – brasão, armas, medalhas, bandeira, emblema, nacionais,
estrangeiros ou internacionais; letra, algarismo e data isoladamente; qualquer
coisa contrária aos bons costumes; cores e suas denominações; prêmio
oficialmente reconhecido; entre muitos outros.
3- Patente – Para ser concedida deve haver:
Novidade - que a tecnologia ainda não tenha sido tornada acessível ao público,
de forma a que o técnico, dela tendo conhecimento, pudesse reproduzi-la. A
novidade pode ser nacional ou global, limitada a um tipo de informação, ou
genérica. Presunção é de novidade global e genérica

Atividade Inventiva ou Não obviedade - que a inovação não decorra obviamente


do estado da arte, ou seja, que o técnico não pudesse produzi-la simplesmente
com o uso dos conhecimentos já acessíveis.

Utilidade Industrial - que a tecnologia seja capaz de emprego, modificando


diretamente a natureza, numa atividade econômica qualquer.
4- Modelo de Utilidade – É patenteável como modelo de utilidade o objeto de uso
prático, ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma
ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso
ou em sua fabricação.
5- Propriedade Intelectual – é o regime jurídico que visa a tutela dos bens imateriais
juridicamente suscetíveis de uma “proteção especial” conferida pelo
ordenamento – Teoria dos Bens Imateriais
6- Desenho Industrial – Considera-se desenho industrial a forma plástica ornamental de
um objeto ou o conjunto ornamental de linhas e cores que possa ser aplicado a um
produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa
e que possa servir de tipo de fabricação industrial
7- Software – 50 anos a partir do dia 01/01 posterior à publicação – Direitos autorais e
conexos – Registrados em órgão ou entidade a ser designado por ato do Poder
Executivo, por iniciativa do Ministério responsável pela política de ciência e tecnologia
8- Nome comercial – Direito de personalidade e nome pelo qual a sociedade
empresária emerge à realidade jurídica para adquirir débitos e créditos – Não
pode ser alienado isoladamente, salvo em conjunto ou em fundo de comércio –
Não está sujeito ao princípio da especialidade, sendo territorialmente limitado ao
respectivo Estado da Junta que exarou seu arquivo – Sinal distintivo mediante o
qual se identifica um determinado fundo de comércio diferenciando-o dos
demais.
9- Direito de precedência do inventor - Art. 129,{1º – Prioridade Unionista – De boa
fé, na data da prioridade ou do depósito, usava no País há pelo menos 6 meses
marca idêntica ou semelhante, para distinguir ou certificar produto ou serviço
idêntico, semelhante ou afim, terá direito de precedência ao registro.

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