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etanol está em fase de reconstrução, após uma crise que levou 120 usinas a
fecharem as portas. O mercado de etanol sofreu um duro golpe de 2011 a 2014, Assine
no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, quando a política de preços da
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Petrobras foi utilizada para tentar controlar a in ação. Por determinação da
presidente, os preços do óleo diesel e da gasolina foram protegidos das
variações do valor internacional do petróleo. Isso gerou prejuízos de mais de 200
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bilhões de reais à Petrobras no período.
A manobra afetou em cheio a indústria sucroalcooleira, que perdeu
competitividade e viu o consumo de etanol cair mais de 30%. “Desde os anos 70,
com o ProÁlcool, esse mercado vem apresentando grande volatilidade, resultado
da falta de política dos inúmeros governos que passaram por Brasília”, diz Plinio
Nastari, presidente da Datagro, consultoria especializada em mercados agrícolas
e membro do Conselho Nacional de Política Energética.
Novo Corolla, da Toyota: a montadora fabricará no Brasil o primeiro carro que vai rodar com etanol, gasolina e
energia elétrica | Divulgação
Aumento de produtividade
Os potenciais compradores de CBios devem ser as produtoras e as distribuidoras
de combustíveis fósseis, que terão metas individuais de descarbonização (as
regras de cálculo das metas ainda não foram de nidas). Obviamente, as
distribuidoras estão chiando com a nova obrigatoriedade, pois temem que a
distância entre as empresas que recolhem impostos e as que sonegam, em geral
de menor porte e espalhadas no interior do país, aumente. “A obrigatoriedade da
compra de CBios deve aumentar o preço dos combustíveis fósseis”, diz Sergio
Massilon, diretor da Federação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Gás
Natural e Biocombustíveis. “Nosso temor é que esse movimento de mercado
gere mais um nanciamento para as atividades ilegais de algumas empresas.”
As simulações do governo, porém, indicam que o preço nal para o consumidor
deverá cair: haveria uma redução de 2,1% no preço do etanol, estabilidade no da
gasolina e um recuo de 0,3% no valor do diesel.
Quando o programa estiver em vigor, a previsão é que o setor receba 1,3 trilhão
de reais em recursos ao longo de dez anos. “O programa vai promover um forte
ciclo de crescimento econômico no interior dos estados produtores de cana.
Serão gerados mais de 1 milhão de empregos”, a rma Miguel Ivan Lacerda,
diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia,
um economista da área agrícola, originalmente da Embrapa, que foi cedido ao
ministério para desenvolver o programa. “É um novo ProÁlcool, porém mais
duradouro.”
Por enquanto, apenas uma usina colocou em consulta pública os dados para
obter a certi cação do RenovaBio, a Vale do Paraná, do grupo guatemalteco
Pantaleon, localizada na cidade de Suzanápolis, no oeste paulista. Divulgadas
em 10 de junho, as notas de e ciência energético-ambiental para a produção de
etanol foram auditadas pela certi cadora SGS e carão disponíveis por 30 dias.
Só então serão enviadas à ANP. Com capacidade para moer 2 milhões de
toneladas por safra, a Vale do Paraná poderia ter lucrado, segundo estimativas
da NovaCana, uma empresa de informações do setor, 14 milhões de reais com a
negociação de CBios na safra passada, caso o RenovaBio já estivesse
funcionando.
Há muitas dúvidas sobre quanto cada usina pode ganhar. Um número que circula
no mercado é que cada papel de CBio seria negociado por 10 dólares (cerca de
38,50 reais, na cotação do dia 28 de junho). Durante a fase de planejamento do
programa, o Ministério de Minas e Energia chegou a divulgar uma cotação
projetada de CBio de 146 reais. “É difícil estimar o valor pelo qual será negociado,
pois as distribuidoras têm um ano para cumprir a meta a que serão submetidas.
Os preços, portanto, vão acabar oscilando em função da oferta e procura, como
no mercado de ações”, diz Juliana Baiardi, presidente da Atvos, segunda maior
produtora de etanol do país. Antiga Odebrecht Agropecuária, a empresa pediu
recuperação judicial em maio e acumula 12 bilhões de reais em dívidas.
Com produção de 2 bilhões de litros, a Atvos deve ter o processo de certi cação
da Usina de Conquista do Pontal, no interior de São Paulo, concluído nas
próximas semanas. A meta é que até o m do ano outras sete usinas do grupo,
localizadas em São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, estejam
classi cadas.
No começo dos anos 2000, veio uma nova chance com o carro ex, que roda
com gasolina ou etanol. O consumidor gostou da novidade e hoje 65% da frota
brasileira aceita ambos os combustíveis. Novamente, o setor entrou em fase de
expansão. De 2003 a 2010, foram construídas 107 usinas e adicionados mais de
53 milhões de toneladas à produção de cana no país, para então o setor cair em
nova crise em 2011. Resta ver se, com o RenovaBio, virá agora mais uma fase de
bonança transitória ou se, nalmente, o setor encontrará um futuro mais estável.
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