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Após novo vazamento, Na era Bolsonaro, trabalhar Terremoto de 7,1 graus Esta é a relação entre
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Um novo futuro para o etanol Newsletter gratuita


Para reduzir emissões de carbono no Brasil, entrará em vigor em 2020 o RenovaBio,
As notícias mais importantes da manhã no seu e-
programa para estimular renascimento do setor sucroalcooleiro mail, de segunda a sexta-feira
Por Eduardo F. Filho
 4 jul 2019, 05h48

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Usina de etanol no interior de SP: novo programa federal para redução de emissões de carbono vai incentivar
produção e consumo de biocombustíveis (Célio Messias/Folhapress)
Câmara e diz que
acompanha vazamentos
como “vítima”
Nas próximas semanas, os engenheiros da fábrica da Toyota de Indaiatuba, no
Pela Web Links patrocinados por taboola
interior de São Paulo, vão nalizar os testes da linha de produção do novo
40 carros que vão durar
Corolla, primeiro carro com a tecnologia híbrida ex do mundo. A novidade é que
mais que 400,000
o sedã trará dois motores: um que rodará com gasolina e etanol, e outro com quilômetros
energia elétrica. Concebido em 2015, o veículo híbrido ex chegará às Tantas Emoções

concessionárias em outubro com a promessa de — quando rodar abastecido


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com etanol — ser o carro menos poluente a circular no planeta.
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Ao usar um combustível oriundo de fonte 100% renovável, o carro emitirá cerca
de 30 gramas de gás carbônico por quilômetro — um veículo movido
exclusivamente a gasolina libera 145 gramas por quilômetro, e um elétrico, Polo Lacoste por R$49,90.
considerando todo o ciclo necessário para a produção de energia, emite em (O cial)
DescontoBR
média 65 gramas. Para produzir o modelo híbrido ex, a Toyota investiu mais de
1 bilhão de reais em tecnologia e na modernização da fábrica de Indaiatuba,
projeto que envolveu times do Brasil e do Japão. “O futuro da mobilidade está no
etanol. Além de ser uma fonte renovável, ele interage com as novas tecnologias
automotivas, como a energia elétrica na forma de combustível”, diz Ricardo NAS
Bastos, diretor de relações governamentais da Toyota. BANCAS
1189 10/07/2019
A tecnologia híbrida ex chega ao mercado num momento em que a indústria de Acesse o índice

etanol está em fase de reconstrução, após uma crise que levou 120 usinas a
fecharem as portas. O mercado de etanol sofreu um duro golpe de 2011 a 2014, Assine
no governo da ex-presidente Dilma Rousseff, quando a política de preços da
Leia grátis por 30 dias no
Petrobras foi utilizada para tentar controlar a in ação. Por determinação da
presidente, os preços do óleo diesel e da gasolina foram protegidos das
variações do valor internacional do petróleo. Isso gerou prejuízos de mais de 200
Leia também no
bilhões de reais à Petrobras no período.
 
A manobra afetou em cheio a indústria sucroalcooleira, que perdeu
competitividade e viu o consumo de etanol cair mais de 30%. “Desde os anos 70,
com o ProÁlcool, esse mercado vem apresentando grande volatilidade, resultado
da falta de política dos inúmeros governos que passaram por Brasília”, diz Plinio
Nastari, presidente da Datagro, consultoria especializada em mercados agrícolas
e membro do Conselho Nacional de Política Energética.

A política de preços da estatal só foi liberada em 2016, já no governo de Michel


Temer. Logo em seguida veio outra medida em favor do setor de etanol. Em
2017, o governo Temer lançou o RenovaBio, uma nova política de combustíveis,
com entrada em vigor programada para 2020 e que deverá trazer investimentos
ao longo de uma década para a indústria sucroalcooleira. O principal objetivo do
programa é reduzir as emissões de gás carbônico na atmosfera com o aumento
da produção e do consumo de energias renováveis — ou seja, outros
combustíveis verdes, como o biodiesel e o etanol à base de milho, ainda
incipiente no Brasil, serão bene ciados.

A meta estabelecida é que, até 2028, a matriz de combustíveis do país terá de


diminuir em 10% as emissões de carbono em relação ao patamar de 2018. “Essa
é uma demanda do mercado. Os consumidores e os investidores querem
combustíveis menos poluentes”, diz Evandro Gussi, presidente da União da
Indústria de Cana-de-Açúcar, conhecida como Unica.

Funcionará da seguinte maneira: a usina que se inscrever no programa deverá


ser certi cada por uma rma inspetora, cadastrada na Agência Nacional do
Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Hoje, são cinco empresas em
atuação no país, entre elas a consultoria KPMG, que se credenciou à ANP no m
de junho. No processo de certi cação, as usinas farão um inventário das
emissões de carbono de suas operações, do manejo do plantio de cana às
emissões da frota de carros e caminhões da empresa.

A unidade inspecionada receberá um certi cado com uma nota de e ciência


energético-ambiental, que poderá ser convertido em créditos de
descarbonização — chamados de CBios — com validade de três anos. A
quantidade de créditos leva em consideração o volume de etanol produzido.
Cada CBio corresponde a 1 tonelada de carbono que deixa de ir para a atmosfera
com a utilização de biocombustível, na comparação com seu correspondente
fóssil. Na prática, o papel nada mais é que um lastro ambiental, que poderá ser
negociado em bolsa, e será uma nova fonte de receitas para as usinas. “Quanto
melhor a nota da usina, mais créditos poderão ser comercializados, criando um
incentivo para a modernização da empresa”, diz Fernando Lopes, presidente do
Instituto Totum, de São Paulo, uma das rmas inspetoras já credenciadas.

Novo Corolla, da Toyota: a montadora fabricará no Brasil o primeiro carro que vai rodar com etanol, gasolina e
energia elétrica | Divulgação

Aumento de produtividade
Os potenciais compradores de CBios devem ser as produtoras e as distribuidoras
de combustíveis fósseis, que terão metas individuais de descarbonização (as
regras de cálculo das metas ainda não foram de nidas). Obviamente, as
distribuidoras estão chiando com a nova obrigatoriedade, pois temem que a
distância entre as empresas que recolhem impostos e as que sonegam, em geral
de menor porte e espalhadas no interior do país, aumente. “A obrigatoriedade da
compra de CBios deve aumentar o preço dos combustíveis fósseis”, diz Sergio
Massilon, diretor da Federação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Gás
Natural e Biocombustíveis. “Nosso temor é que esse movimento de mercado
gere mais um nanciamento para as atividades ilegais de algumas empresas.”
As simulações do governo, porém, indicam que o preço nal para o consumidor
deverá cair: haveria uma redução de 2,1% no preço do etanol, estabilidade no da
gasolina e um recuo de 0,3% no valor do diesel.

Em maio, o governo federal autorizou o setor de biocombustíveis a emitir


debêntures — isto é, títulos de dívida — incentivadas (que não pagam impostos)
por meio do RenovaBio, atacando uma das maiores di culdades do setor de
etanol: o difícil acesso ao crédito. Inicialmente, esses recursos devem ser usados
para aumentar a produtividade com a renovação de canaviais, a manutenção das
unidades industriais e o aumento de capacidade de usinas.

Quando o programa estiver em vigor, a previsão é que o setor receba 1,3 trilhão
de reais em recursos ao longo de dez anos. “O programa vai promover um forte
ciclo de crescimento econômico no interior dos estados produtores de cana.
Serão gerados mais de 1 milhão de empregos”, a rma Miguel Ivan Lacerda,
diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia,
um economista da área agrícola, originalmente da Embrapa, que foi cedido ao
ministério para desenvolver o programa. “É um novo ProÁlcool, porém mais
duradouro.”

Nesse clima de renascimento do setor, houve recentemente mais uma boa


notícia: com a assinatura do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia,
em 28 de junho, o Brasil deverá ter uma cota — de volume ainda não divulgado —
com isenção tributária para vender etanol aos países da região. Hoje, para cada
litro exportado, é aplicada uma tarifa de 19 centavos de euro, o que praticamente
impede o acesso ao mercado europeu. No ano passado, o país mandou 43
milhões de litros à região, o que equivale a 2,5% do total exportado.

A seis meses do início do programa, as usinas aceleram para entender os


meandros da nova fonte de recurso. O grupo São Martinho, da região de Ribeirão
Preto, no interior de São Paulo, pretende certi car todas as suas quatro usinas
até o m do ano. Na última safra, a companhia processou 20,5 milhões de
toneladas de cana-de-açúcar, 8% menos do que na safra anterior. “Agora
precisamos correr para entregar toda a papelada e nalizar a certi cação. São
muitos documentos exigidos”, diz Fábio Venturelli, presidente da São Martinho.

Por enquanto, apenas uma usina colocou em consulta pública os dados para
obter a certi cação do RenovaBio, a Vale do Paraná, do grupo guatemalteco
Pantaleon, localizada na cidade de Suzanápolis, no oeste paulista. Divulgadas
em 10 de junho, as notas de e ciência energético-ambiental para a produção de
etanol foram auditadas pela certi cadora SGS e carão disponíveis por 30 dias.
Só então serão enviadas à ANP. Com capacidade para moer 2 milhões de
toneladas por safra, a Vale do Paraná poderia ter lucrado, segundo estimativas
da NovaCana, uma empresa de informações do setor, 14 milhões de reais com a
negociação de CBios na safra passada, caso o RenovaBio já estivesse
funcionando.

Há muitas dúvidas sobre quanto cada usina pode ganhar. Um número que circula
no mercado é que cada papel de CBio seria negociado por 10 dólares (cerca de
38,50 reais, na cotação do dia 28 de junho). Durante a fase de planejamento do
programa, o Ministério de Minas e Energia chegou a divulgar uma cotação
projetada de CBio de 146 reais. “É difícil estimar o valor pelo qual será negociado,
pois as distribuidoras têm um ano para cumprir a meta a que serão submetidas.
Os preços, portanto, vão acabar oscilando em função da oferta e procura, como
no mercado de ações”, diz Juliana Baiardi, presidente da Atvos, segunda maior
produtora de etanol do país. Antiga Odebrecht Agropecuária, a empresa pediu
recuperação judicial em maio e acumula 12 bilhões de reais em dívidas.

Com produção de 2 bilhões de litros, a Atvos deve ter o processo de certi cação
da Usina de Conquista do Pontal, no interior de São Paulo, concluído nas
próximas semanas. A meta é que até o m do ano outras sete usinas do grupo,
localizadas em São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, estejam
classi cadas.

Segundo maior produtor global de etanol, o setor sucroalcooleiro brasileiro já


alternou fases de grandes esperanças e grandes decepções. Em 1975, com o
surgimento do ProÁlcool, o governo oferecia incentivos scais e empréstimos
bancários com juro abaixo da taxa de mercado aos produtores de cana e às
indústrias automobilísticas que desenvolvessem carros movidos a álcool. Uma
década depois, quando os incentivos estatais caíram drasticamente, o produto
começou a faltar nos postos — colocando sob suspeita o álcool como
combustível.

No começo dos anos 2000, veio uma nova chance com o carro ex, que roda
com gasolina ou etanol. O consumidor gostou da novidade e hoje 65% da frota
brasileira aceita ambos os combustíveis. Novamente, o setor entrou em fase de
expansão. De 2003 a 2010, foram construídas 107 usinas e adicionados mais de
53 milhões de toneladas à produção de cana no país, para então o setor cair em
nova crise em 2011. Resta ver se, com o RenovaBio, virá agora mais uma fase de
bonança transitória ou se, nalmente, o setor encontrará um futuro mais estável.

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