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PESQUISA DE TENDÊNCIAS: o comportamento jovem.

Ao se pesquisar as razões pelas quais o ser humano um dia cobriu seu corpo, encontram-se
três possíveis motivos, embora não se determine qual tenha sido o primeiro. De maneira geral,
as causas teriam sido por pudor, como adorno e para proteção. Ao longo da história observa-
se que as maneiras de se vestir e de se portar se modificaram em determinados momentos,
podendo significar a distinção social, etária, diferenciação entre tribos e comportamentos. “As
roupas, além de servirem como adorno e forma de expressão, exercem forte influência em
nossas atitudes e comportamento”.

Os indivíduos consomem moda para se comunicar, de acordo com sua escolha pessoal, seu
estilo de vida, suas crenças e valores. A partir da década de 80, os jovens saem às ruas,
utilizando a moda como artifício principal de comunicação. É por meio de suas roupas, das
suas músicas e suas ideologias que se reconhecem e se percebem fazendo parte de um grupo.
A busca do indivíduo por semelhanças e diferenças entre pessoas é natural nessa faixa etária e
a roupa é peça-chave na criação da identidade social. Contudo, apesar de cada um ter
autonomia em suas escolhas, a moda, apoiada pela mídia, estimula vontades, necessidades e o
consumo de diversos produtos e serviços.
É a partir da década de 80 e, com mais força, nos anos 1990, que a chamada moda de rua
(streetstyle) dos jovens ganha destaque. A chamada Geração Y, representada pelos nascidos
no intervalo entre 1982 até o início do século XXI, é marcada pela relação com as novas mídias.
É um grupo cercado por tecnologia e em busca de sua própria personalidade, que indaga sobre
diversas questões. Com a negação da hegemonia da moda, e a tendência dos jovens
questionarem o mundo a sua volta, o streetstyle começa a crescer e a ser reconhecido. Os
grupos e subgrupos já não podem ser mais precisamente classificados, evitando, também, os
estereótipos. Empregando peças de diferentes épocas e estilos, os jovens propõem looks
inusitados e criativos. Nasce um supermercado de estilos, idéia que identifica a moda como
um grande supermercado, em que os estilos das subculturas urbanas agem como produtos e
cada indivíduo se apropria daquilo com que se identifica, criando seu próprio estilo. Dessa
maneira foi possível, também, estilistas se inspirarem no universo jovem das ruas para
elaborarem criações inovadoras.

Outra atitude que atraiu a atenção de pesquisadores para este universo foi a customização de
peças, uma vez que os jovens não podiam gastar muito com roupas e, então, personalizavam
as que já possuíam, bordando, aplicando materiais e tornando o look único. Um dos objetos de
consumo juvenis mais importantes é o vestuário, considerado a despesa primária e um dos
símbolos mais significativos nessa cultura.
Outros setores, como música e televisão, que são vistos como de grande interesse por parte
dos jovens, são, ao contrário de menor valor. Em períodos de transformações sócio-
econômicas, há movimento, ou seja, mudanças de modelos culturais considerados válidos e
funcionais. O vestir é um dos primeiros elementos a sofrer estas transformações, pois permite
que o consumidor sinta-se parte de um grupo social, ou de determinado estilo de vida.

Essa engrenagem interessa, nomeadamente, aos jovens, que parecem conceber seus próprios
padrões culturais alternativos, em contradição aos que deveriam assumir. São por estes
motivos que as pesquisas de comportamento e de tendência focam-se neste grupo particular,
os jovens, que estão em constante transformação, adaptando-se para construírem sua
identidade e formação de ideologias. São indivíduos que negam a hegemonia dos criadores

de tendência, e buscam agir por conta própria, segundo seus ideais.

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PESQUISA DE TENDÊNCIAS: porque estudá-las ?


Com a transição de um mercado de massa para um mercado de nichos, as empresas se vêem
obrigadas a estudar o comportamento dos jovens que estão em constante mudança, para
acompanhar seus gostos e interesses transformando-os em produtos e serviços
personalizados.

Como o conceito de tendência igualmente está relacionado a uma visão de futuro, o fato de
esta ser imprevisível e incerta faz com que muitos se interessem pelo assunto. É natural do ser
humano indagar sobre o futuro, sobre o desconhecido e querer prever aquilo que esta por vir.

Bureaux de style são cadernos de tendências que proporcionam diretrizes básicas que
refletem os anseios do mercado. As tendências servem de inspiração e de visualização para a
criatividade, abrem as portas da imaginação; e são ilustradas pelos temas (ou inspirações,
ambiências, atmosferas ou influências como são diversamente denominadas) que
representam imagens, a partir das quais se inicia o processo de edição das novas propostas de
moda que se tornarão a realidade de determinada estação. Cor, tecidos planos e de malharia,
aviamentos e formas, componentes essenciais da moda e principais veículos das
modificações, impostas semestralmente, são providos em cadernos específicos, a cada
patamar industrial, em datas rigorosas, para garantir uma ação coordenada de todos, com o
objetivo de atender, sempre melhor, os desejos dos consumidores”.
Quem crê que a moda é o resultado de uma conspiração apenas dos criadores com as
empresas do setor, fazendo assim com que os consumidores sejam sempre atingidos com
novos desejos buscando então saciar tais faltas através do consumo”.

Atualmente, há diversas maneiras para estudar o comportamento da sociedade com o intuito


de minimizar riscos em relação a um futuro incerto. Numa sociedade cada vez mais complexa e
menos inteligível, é conveniente a necessidade de pesquisas para dar conta de todo tipo de
assunto.

Percebe-se a difusão, pelo mundo, na sociedade pós-industrial, dos chamados gurus de


tendências. Partindo de estudos comportamentais e de mudanças sociais, é possível identificar
idéias, ações, e atitudes em comum no mundo, traçando prospecções que, então, serão
transformadas em tendências de consumo.

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PESQUISA DE TENDÊNCIAS: a relação do marketing no sistema da moda.

O marketing, no website da AMA – Associação Americana de Marketing, é a atividade,


conjunto de instituições, e processos de criação, comunicação, troca de ofertas que possuem
valor para os consumidores, clientes, parceiros e a sociedade como um todo. Originou-se da
“necessidade de se compreender, via pesquisas, que tipo de imagem melhor seduziria o
consumidor”. Na década de 1930, os produtos eram veiculados, apresentando o próprio
produto. A partir das décadas de 1950 e 1960, o produto passa a ser atrelado a um conceito, o
qual bastava ser exibido para vender. Não era mais necessário o produto em si. Houve, então,
o distanciamento da imagem do produto. No final da década de 1960 e início de 1970, as
empresas tomam consciência da importância de variáveis sociais e socioculturais, e passam a
planejar melhor e fazer estudo de tendências, pois um planejamento irregular pode levar o
mercado a uma crise.
Compreende-se, desta maneira, a inter-relação que existe entre o marketing e o sistema de
moda. Nos anos 70, percebe-se ainda um mercado de massa forte, que, nos anos 1990,
transforma-se em um mercado segmentado que permite o crescimento e trabalho do
coolhunting. É, nessa década, que a hegemonia dos birôs e a ditadura da moda são derrubadas
pelo crescimento do individualismo e através da explosão da moda jovem, já que, nos anos
anteriores, perde força com o surgimento de diversas tribos urbanas. Apesar de, nas últimas
décadas, o individualismo ter tomado lugar na sociedade, a moda ainda possui função
importante na formação de identidades. É, através da moda e do consumo, que os indivíduos
irão se comunicar e representar seu papel na sociedade, seja através da imitação, da distinção,
da sedução, da inovação, entre outros.

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PESQUISA DE TENDÊNCIAS: seu conceito e importância.


A seguir, serão apresentados conceitos envolvendo as tendências; a importância do marketing
na pesquisa de tendências e o comportamento jovem, enfocando, principalmente, a
contribuição dos coolhunters no contexto de uma sociedade complexa.

Quando a palavra tendência é mencionada, automaticamente é relacionada com moda,


diretamente ligada ao vestuário. Sabe-se que a moda é “muito mais do que o resultado de
imitação e distinção entre os indivíduos. A moda é, antes de tudo, um fato social total que
abrange todas as dimensões da sociedade – econômica, social, cultural – e todos os indivíduos,
independentemente da raça, da crença, da classe social, do gênero, da idade”. Sendo assim, o
tema tendências não se limita apenas à última roupa da moda, mas refere-se também, às
tendências em celulares, tendências gastronômicas, tendências políticas, tendências culturais,
entre outras.

O vestuário proporciona o exercício da linguagem da moda e como toda linguagem, age no


campo do imaginário, dos significantes, é parte integrante da cultura. Cada vestuário agregado
ao corpo direciona o olhar e constrói uma visualidade específica ao corpo vestido.

Moda não é roupa, é significante que articula as relações entre os sujeitos a partir da
aparência, resultado histórico da valorização do individual e da modernidade. Desvincula-se do
passado e da tradição, prestigiando o novo e moderno. As roupas são signos que carregam
uma série de significados ligados à beleza, à juventude, à feminilidade ou masculinidade, à
riqueza e distinção social, que possibilitam ao seu portador uma escolha diária de
posicionamento na cultura.

Tendência é a “palavra usada para classificar temas, usos e movimentos que serão abordados
durante uma estação de moda”. No entanto, o termo passou por diversos usos e adaptações
até como hoje em dia é adotada, sobretudo, pelo sistema de moda, como uma evolução
necessária e sua imprevisibilidade. As tendências surgem “das idéias de progresso e evolução
que Charles Darwin desenvolveu, Karl Marx aplicou à História e Auguste Comte reinterpretou
para a teoria social, nos primórdios da sociologia”. A palavra está diretamente ligada a
movimento, tendo o futuro como objetivo principal. Alguns autores relatam que uma
tendência não pode ser analisada como algo que segue uma única direção, mas um conjunto
de mudanças dentro de um sistema, sendo consideradas como um todo.

Na indústria têxtil existe uma cadeia de processos, que vão desde as fibras e fiações até o
consumidor final, e as tendências aparecem na ponta inicial desse ciclo. São feitas pesquisas
em bureaux de style, onde se analisam quais cores e materiais estarão mais acessíveis tanto no
mercado quanto na natureza.

O tempo de pesquisa é variável em relação às cores, materiais e formas. Os especialistas,


então, se reúnem e trocam informações para oferecer menos riscos de erro ao contratante.
Outro serviço oferecido pelos bureaux de style é a previsão de tendências comportamentais,
onde pesquisadores trabalham com profissionais em marketing de moda. Todas essas
pesquisas são transformadas em produtos e consumidas pela sociedade. Assim, em palavras
mais simples, pode-se dizer que tendência é o que comumente se considera aquilo que está na
moda. Apesar de uma tendência ser uma tradução dos pesquisadores e criadores, tudo que é
transformado em produtos de consumo de moda torna-se tendência. Portanto, é inevitável
fazer parte desse sistema e aderir à determinada tendência. Até mesmo negar-se a fazer parte
do todo significa seguir uma tendência da atualidade.

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PESQUISA DE TENDÊNCIAS: o sistema da moda e o coolhunting.


Em tempos atuais, é inevitável falar de tendências e de todas as transformações que estas
provocam. Com isso, naturalmente, empresas e pesquisadores buscam estudar as mudanças
no sistema de moda, prevendo, portanto, aquilo que está por vir, com o intuito de minimizar
quaisquer riscos em relação ao futuro. Da necessidade de procurar na cultura jovem o reflexo
de uma sociedade, surge o coolhunting (caçador de tendência), método de pesquisa que
observa hábitos, costumes, gostos e interesses juvenis para, então, compreender a mente
humana e desenvolver prospecções de comportamento para a indústria da moda.

O sistema de moda, com auxílio da mídia, é responsável por impulsionar tendências, conceitos
e idéias pelo mundo, contribuindo na construção de identidades e atuando como um agente
essencial para a comunicação entre indivíduos. Esse sistema é influenciado por diversos
fatores – políticos, econômicos, culturais – e, por sua vez, afeta diferentes esferas sociais.
Assim, é importante conhecer os fatores subjacentes ao sistema de moda. O ciclo de vida dos
produtos está cada vez menor e, por este motivo, a indústria deve estar atenta às mudanças
sociais e comportamentais, prospectando tendências para, então, manterem a concorrência.
E, nesse mercado veloz e competitivo, nasce o coolhunting, que se encarrega de analisar idéias
de vanguarda, que poderão ser transformadas em influências de consumo e adotadas pela
sociedade.

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MOULAGE: protótipos utilizados para o desenvolvimento desta metodologia.

Percebe-se um retorno do uso da moulage como ferramenta de inovação e possibilidade de


transposição de técnicas industriais tradicionais de costura para acompanhar o avanço
tecnológico acelerado com o surgimento de novas técnicas tais como o seamless (sem
costura), que aponta para uma grande revolução tecnológica de produção em série do
vestuário.

Cada vez mais os designers de moda têm que ter mais criatividade para desenvolver roupas
com mais inovação, com tempo de produção reduzido, o que resultará em peças diferenciadas
com baixo custo de produção e alta margem de lucro para as empresas. Muitas vezes a
genialidade está na simplicidade, e se o designer de moda conseguir chegar a peças
totalmente inovadoras, com poucas costuras, conforto, qualidade e beleza, isto resultará tanto
na satisfação do consumidor final como na satisfação de quem as produz, pois se
conseguirmos produzir uma peça que contenham todas as qualidades desejadas, o tempo de
produção será reduzido, conseqüentemente haverá um aumento na produção de peças/dia e
a margem de lucro das empresas será maior. Além do consumidor final receber as mesmas
num curto espaço de tempo, alta rotatividade e constante novidades nas lojas a custo
acessíveis.

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MOULAGE: esquema do método de design interativo de vestuário de moda.

No intuito de desenvolver esta metodologia para a criação de vestuário de moda e de validar


este conceito de pesquisa em design dinâmico, está sendo realizado um trabalho profundo de
investigação, o qual é parte integrante de uma tese de mestrado em curso. Essa metodologia
procura dar especial atenção à forma da bidimensionalização dos produtos criados através da
técnica de moulage e sua conseqüente graduação.

Na adoção deste método, são vários os problemas que se têm ainda que estudar e analisar,
tais como a adequação do processo artístico de construção de roupas por técnicas de moulage
na produção industrial; como fazer a ampliação destes moldes; como fazer uma ficha técnica
que seja entendida de forma clara e objetiva; a forma de apresentação dessas peças para o
consumidor final, uma vez que estas são muitas vezes difíceis de serem visualizadas na
maneira de vestir, conseqüentemente, a sua venda é prejudicada neste aspecto; e ainda, e não
menos importante, a melhor maneira de valorizar a peça no ponto de venda.

Durante este processo e do ponto de vista técnico, pretende-se fazer uma simplificação da
forma, ou seja, do molde, para que se atinja o objetivo de linha de produção e do ponto de
vista técnico de vestuário a custos controlados. Para isto deverão ser desenvolvidos alguns
métodos de simplificação de moldes, para que desta maneira se tenha uma metodologia
adequada à realização de moldes praticáveis numa confecção, visto que estas estão somente
acostumadas a trabalhar com peças ditas “tradicionais”, ou seja, com moldes convencionais.
Neste processo de simplificação devem ser estudadas questões praticas, tais como:

Como fazer as marcações na peça e nos moldes ?

Como simplificar algumas costuras que aparecem “curvas” na peça de moulage ?

Como expor de forma simples aos técnicos de confecção e equipe de produção, a


complexidade das peças ?

Como simplificar a peça “limpando-a” sem que a mesma perca a sua expressão inovadora,
diferenciação e design ?

A fase de pesquisa em design do produto torna-se essencial ao longo deste processo, pois
sendo multi e interdisciplinar, requer um conhecimento profundo dos materiais por parte do
designer que trabalha com o mesmo, exigindo assim um domínio completo dos processos
produtivos em paralelo com a gestão de produto.

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MOULAGE: diferenças no esquema do método tradicional de criação do design de vestuário.


Na moulage existem profundas diferenças quando comparado com o método tradicional, uma
das quais e talvez a mais importante é que a pesquisa em design não é um processo estático,
mas sim um processo continuado e interativo com o processo de desenvolvimento
experimental do produto.

A pesquisa em design neste método, não se esgota no conhecimento do mercado, do


consumidor e das tendências de moda, engloba ainda o conhecimento profundo dos materiais
e a sua relação com a silhueta. Trata-se de um processo que além de refletido é experimental
e interativo, logo é um processo dinâmico.

Tal como se pode observar, a fase de pesquisa existe em interação com as de


desenvolvimento do produto e de prototipagem. Nesta interação que se pretende ser
dinâmica, as questões relacionadas com a pesquisa formal são trabalhadas experimental e
dinamicamente com a silhueta, formas, linhas, proporções, cores, texturas, corte, com o
estudo dos métodos de produção e o desenvolvimento experimental da peça de vestuário.
Esta fase só termina quando se atinge o produto final, já pronto e, ao mesmo tempo, se obtém
o conhecimento que permite a produção industrial do mesmo.

A grande diferença para o método tradicional é a obtenção de um conhecimento muito mais


sólido sobre os materiais, tanto sobre o próprio produto quanto a sua construção. Espera-se
assim construir uma base sustentável que permita uma evolução no sentido de tornar cada vez
mais viável o desenvolvimento deste tipo de produtos.

Esta abordagem ao desenvolvimento de produtos de moda combinando algumas das fases do


processo tradicional com as técnicas de moulage permite garantir a aparência do produto final
tanto em termos estéticos como funcionais, pois baseia-se no conhecimento das propriedades
dos materiais através da experimentação. Assim é possível tirar-se um maior partido dos
materiais a usar e construir uma base de conhecimento progressivamente maior neste
domínio. A experimentação permite ao mesmo tempo refletir sobre a interação do binômio
silhueta-materiais na forma do produto final, explorando de forma mais dinâmica a
criatividade emocional do designer, permitindo uma inovação integrada nos produtos criados.

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Qualidade na Criação e Desenvolvimento do Produto de Moda

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MOULAGE: metodologias de design aplicadas ao vestuário de moda.

Os métodos tradicionais de design de produtos de vestuário de moda baseiam-se na pesquisa


em design e se centra na análise das tendências de moda e de mercado, no conhecimento
profundo do consumidor (seu modo de vida, aspirações, preocupações, gostos), no
conhecimento do conceito de marca quando este existe, na observação, inspiração, inovação,
e finalmente na pesquisa sobre os métodos e processos inovadores de produção de vestuário.

Segue-se a fase de desenvolvimento do produto em que se trabalha a silhueta, formas, linhas,


proporções, cores, texturas, corte e estudo dos métodos de produção.
Na fase de prototipagem (pilotagem) desenvolve-se a peça de vestuário, tendo em
consideração as proporções, a tridimensionalidade, os materiais e o caimento. Após reajustes
efetua-se a avaliação e respectiva ficha técnica para produção industrial.

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MOULAGE: uma atividade lúdica e prática simultaneamente.


A moulage é uma palavra de origem francesa que significa moldagem, normalmente usada
para se referir à técnica de reprodução de formas em três dimensões (3D). Em relação à
confecção, a moulage define-se como uma técnica de criação de formas e moldes para
construção de vestuário a partir do revestimento do corpo com tecido. Ou seja, trata-se da
técnica de modelagem onde a construção dos moldes de uma roupa é feita diretamente sobre
o corpo humano ou busto de costura.

Esta técnica permite a percepção real das formas estruturais do corpo no momento da
modelagem. A visualização imediata da roupa no espaço permite a interação dinâmica entre o
criador e o tecido, jogando com o seu comportamento, caimento e volume, durante toda a
fase de criação. Nesta técnica é o protótipo modelado sobre o corpo que dá origem ao molde
de papel para posterior utilização na produção em série.

A moulage tem várias vantagens em seu uso. A primeira, de ordem criativa, é que pode ser
considerada como uma técnica escultórica, onde o artista modela o tecido sobre o corpo,
definindo a forma 3D através do diálogo entre seu imaginário, o comportamento do tecido e o
corpo. A moulage apresenta-se como uma técnica que favorece a inovação na moda como
podemos observar nos trabalhos de Madeleine Vionnet e Madame Grés, que foram mestres
na geração de novas formas vestíveis, domínio de moldes e criação de novos volumes e formas
de se construir roupas.
A segunda grande vantagem é de ordem técnica. Uma vez que o molde pode ser extraído do
contato direto do tecido (material maleável) sobre o corpo, existe uma maior precisão na
modelagem, conferindo também maior qualidade ao produto.

Até o presente momento não foram identificados resultados de pesquisa que suportem a
moulage como técnica integrada numa metodologia de design de vestuário de aplicação
industrial. Sendo assim, pretende-se contribuir para a criação de uma metodologia de design
que viabilize a moulage como uma ferramenta de pesquisa e criação de vestuário de moda.

É preciso utilizar a moulage como recurso de pesquisa criativa e suporte ao desenvolvimento


de novos processos de construção de roupa em nível artesanal (costura sob medida) e
industrial, contribuindo para inovação na forma, linha e silhueta em geral.

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MOULAGE: uma ferramenta de pesquisa em design de vestuário.


Técnica de modelagem muito usada atualmente. O tecido é montado e ajustado diretamente
no manequim de atelier (boneco de alfaiate ou busto), é feito o molde em morim (ou no
próprio tecido da roupa definitiva).

Pretende-se aqui abordar uma nova metodologia de design de vestuário de moda, aplicando
técnicas de moulage (moldagem sobre o corpo), que assenta na dinâmica entre o design
conceptual, o design detalhado e a pesquisa, de forma integradora e geradora de novos
conceitos na criação de produtos de maior valor acrescentado.

Cada vez mais as tendências de mercado apontam para a globalização das cadeias de
produção, comercialização e para a detecção e conquista de nichos de mercado de pequena
dimensão a partir de produtos altamente diferenciados. No caso da globalização, existe uma
gama de produtos em que a acessibilidade e o baixo custo são fatores determinantes dada a
massificação da produção e a distribuição em larga escala, enquanto que no caso dos nichos
de mercado existe uma necessidade de produtos altamente diferenciados que permitam
manifestar a individualidade e diferenciação entre grupos de consumidores.

É aqui que se inserem os produtos com maior valor acrescentado e com maior investimento
em design. O enfoque é colocado no desenvolvimento de produtos em pequenas séries de
produção industrial, de características inovadoras, elevada qualidade e, sobretudo, altamente
diferenciados que vão ao encontro dos desejos e das expectativas dos consumidores
oferecendo-lhes um elevado grau de satisfação.

A satisfação emocional do consumidor de vestuário de moda é uma das maiores


preocupações do designer, assim como é a criação de produtos rentáveis para a indústria. O
design de vestuário de moda é uma das áreas mais ingratas do design em geral, pois os ciclos
de vida dos produtos são cada vez menores e a concorrência é cada vez maior, o que leva a
que todos os esforços na área da inovação e desenvolvimento de novos produtos sejam vistos
com grande expectativa pelas empresas do setor.

Uma das grandes inovações que pode gerar produtos de sucesso neste mercado é o
desenvolvimento de novas metodologias de abordagem que permitam gerar novos produtos
mais criativos e inovadores, obtendo junto dos consumidores uma grande aceitação e que
sejam ao mesmo tempo produtos de elevado valor acrescentado.
O desenvolvimento de uma nova metodologia de design de vestuário de moda que assenta na
dinâmica entre o design conceptual, o design detalhado e a pesquisa em design de forma
integradora e geradora de novos conceitos parece-nos ser um dos caminhos a explorar para a
criação de produtos inovadores e diferenciados.

Percebe-se, no Brasil e no mundo, um retorno do uso da moulage como ferramenta de


inovação e possibilidade de transposição de técnicas industriais tradicionais de costura para
acompanhar o avanço tecnológico acelerado com o surgimento de novas técnicas tais como o
seamless (sem costura) e o conceito de wholegarment (toda peça), que aponta para uma
grande revolução tecnológica de produção em série do vestuário.

O objetivo deste estudo é construir conhecimentos teóricos, técnicos e criativos, capazes de


suportar o planejamento de produto vestuário feminino através da técnica de moldagem
sobre o corpo. A moulage inicialmente foi criada com aplicação para o uso em peças únicas,
sem repetição, mas o que estamos propondo aqui é a criação de um método de construção de
roupa feminina através desta técnica e sua validação em escala industrial.

A criação de produtos de moda exige dos designers um envolvimento cada vez maior em
todas etapas da cadeia da moda, desde a análise de mercados, à fiação, tecelagem, confecção
e distribuição. A técnica de moulage abre um campo muito vasto de possibilidades na criação
de novos produtos, com modelagens totalmente inovadoras e diferenciadas. Problemas
metodológicos se apresentam em vários pontos do plano de confecção: a criação sobre o
corpo tridimensional, sua transposição para moldes bidimensionais, a transposição para os
diversos tamanhos (a graduação), o desenvolvimento de ficha técnica eficiente, o
planejamento do corte e aproveitamento dos tecidos, e a escolha de sistemas de fechamento
das peças viáveis à escala industrial.

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PROJETO DE COLEÇÃO: o uso de Painel Semântico no Design de Moda.


O Painel Semântico ou de Expressão do Produto, representa a emoção que o produto
transmite ao primeiro olhar. Porém, é preciso ressaltar que este painel traz a essência do
estilo, não se referindo às características específicas do produto, mas ao seu simbolismo.
Assim, o painel que traduz visualmente o conceito da coleção, denominado, nos cursos de
moda, como Briefing Visual, é um exemplo de aplicação desta ferramenta, a qual pode-se
definir como uma imagem que exprime a linguagem estético-formal que os produtos deverão
atender. Para isso, os elementos visuais que o compõe devem ser analisados, selecionados e
inter-relacionadas, canalizando o direcionamento semântico do conjunto de produtos.

Deste modo, a capacidade de estabelecer a essência de linguagem visual é imperativa para


concretização do projeto, considerando que elementos compositivos, como forma, cor e
textura deverão se articular de acordo com os códigos estéticos do público-alvo, para formular
uma mensagem visual adequada.

Por isso, para o aproveitamento efetivo do Painel Semântico como ferramenta projetual, é
necessário que o designer desenvolva a capacidade de sintetizar o simbolismo do produto
através de uma imagem e, ainda, de extrair desta imagem, os elementos visuais que
caracterizam a essência de estilo. Portanto, na formação do Designer de Moda, os exercícios
criativos devem construir a competência não apenas para a construção dos painéis de síntese
visual, mas principalmente, para a aplicação concreta do conceito ali expresso.
Para exemplificar a presente reflexão, expõe-se um exercício desenvolvido no início da 2ª
série do Curso de Design de Moda da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Salienta-se que
tal exercício tem a finalidade de introduzir a sistematização do pensamento de composição
visual na configuração de produtos de moda, estimulando a exploração das relações estético-
formais e construindo a plataforma para o uso do Painel Semântico nos projetos subseqüentes
do curso.

A atividade consiste na elaboração de um acessório de cabeça, partindo do desmembramento


de uma imagem em elementos básicos visuais, através de uma ficha-síntese. Nesta ficha, o
estudante registra, verbalmente e/ou graficamente, a decomposição da imagem, extraindo
sua essência em relação às formas estruturais, cores e texturas. Por outro lado, utiliza-se
referências da natureza para estimular o pensamento de inovação.

Neste sentido, o objeto desenvolvido deveria revestir a cabeça, considerando-a sob um


enfoque global e integrado. Sabendo-se que, na relação de uso, um produto de vestuário se
adapta ao corpo, proporcionando-lhe conforto e, por outro lado, o corpo é revestido de
elementos que também o transformam.

Os resultados do referido exercício foram bastante satisfatórios, apresentando soluções


pertinentes aos parâmetros estabelecidos na ficha-síntese, elaborada inicialmente. Portanto, a
ferramenta se mostrou eficiente como facilitadora do processo criativo, haja vista a dificuldade
que normalmente ocorre para se transpor o conceito do nível abstrato para o concreto. Assim,
as decisões em relação aos valores intangíveis do produto foram menos aleatórias, mesmo
sendo esta a primeira experiência com o Painel Semântico.

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PROJETO DE COLEÇÃO: a concepção de produtos de moda.


O Painel Semântico é eficaz como facilitador do raciocínio de síntese no projeto de produtos
de moda, apurando a percepção das relações entre os elementos constitutivos da função
estético-simbólica do vestuário.

Etapas Ações

Percepção do mercado e descoberta de oportunidades

Análises / expectativas e histórico comercial da empresa

Idéias p/ produtos/ Identificação do problema de design

Definição de estratégias de marketing, desenvolvimento, produção, distribuição e vendas.

Planejamento

Definição do cronograma

Análise e definição do problema de design (diretrizes)

Síntese do Universo do consumidor (físico e psicológico)

Pesquisa de conteúdo de moda (tendências)


Especificação do projeto

Delimitação do projeto (objetivos)

Geração de conceitos e definição do Conceito Gerador

Delimitação Conceitual

Definição de princípios funcionais e de estilo

Geração de alternativas de solução do problema (esboços/desenhos, estudos de modelos).

Geração de alternativas

Definições de configuração, materiais e tecnologias

Seleção da(s) melhor(es) alternativa(s)

Detalhamento de configuração (desenho técnico)

Desenvolvimento de ficha técnica, modelagem e protótipo

Testes ergonômicos e de usabilidade

Avaliação e Elaboração

Correções/adequações

Avaliações técnicas e comerciais apuradas

Correções/adequações graduação da modelagem

Confecção de Ficha técnica definitiva e Peça piloto (aprovação técnica e comercial do(s)
produto(s)

Aquisição de matéria prima e aviamentos

Orientação dos setores de produção e vendas

Definição de embalagens e material de divulgação

Produção

Realização
Lançamento do(s) produto(s)

É comum encontrar, nas salas dos criadores de moda, um painel repleto de imagens reunidas,
um apanhado de referências de tendências e temas inspiradores. A coleta e análise imagética
é algo muito explorado no desenvolvimento de vestuário, pois ter uma visão geral das
correntes estéticas que traduzem os comportamentos sociais é primordial para definir o
direcionamento de estilo mais adequado ao universo consumidor. Porém, para que tais
referências sejam eficazes na concepção de um produto diferenciado, é fundamental que
sejam organizadas e sintetizadas em parâmetros objetivos de linguagem.

Antes de explanar sobre a experiência prática, faz-se necessário uma breve análise do
processo de desenvolvimento de produtos de vestuário/moda, para melhor compreensão do
uso do Painel Semântico.

O diagrama anterior mostra as principais ações realizadas no desenvolvimento de produtos de


vestuário/moda, destacando àquelas nas quais o designer está diretamente envolvido.
Entretanto, a sua participação nas ações anteriores irá influenciar as suas decisões sobre a
configuração do produto, bem como, o acompanhamento das posteriores poderá garantir a
qualidade do projeto.

No âmbito acadêmico, as práticas projetuais partem desta estrutura, considerando itens


primordiais e típicos da produção industrial de moda, possibilitando uma abordagem mais
completa e coerente do processo, o que é extremamente relevante para o planejamento e
especificação do projeto.
Na etapa de Delimitação Conceitual, a partir do conhecimento do universo do
usuário/consumidor, suas características físicas e psíquicas, bem como do conteúdo de moda
vigente que se relaciona com este universo, pode-se definir o conceito gerador do(s)
produto(s), sintetizando-o em referenciais práticos e estético-simbólicos, ou seja, princípios
funcionais e de estilo, os quais não poderão se opor à imagem de marca e metas comerciais da
empresa. Nesta fase, princípios de estilo, serão sintetizados em referências de linguagem
visual, inseridas naquilo que é normalmente denominado como Tema (ou Referencia Estética),
o qual servirá como fio condutor de integração e harmonia do conjunto de produtos que são
lançados simultaneamente. Esta é a etapa chave para o uso do Painel Semântico, embora se
constate que a síntese visual pode ser usada como recurso de organização cognitiva em
qualquer fase do projeto.

Destaca-se que o Painel Semântico funciona, também, como um bom canal de comunicação
entre os setores de criação, desenvolvimento e comercial de uma empresa, assim como, entre
os representantes e vendedores da marca.

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PROJETO DE COLEÇÃO: a síntese visual como ferramenta do processo.

A construção de bases teóricas para o projeto de produtos de Moda é fundamental como


plataforma para a formação de profissionais na área. O crescente interesse pelo campo,
devido ao movimento financeiro promovido pela indústria da confecção, tem levado muitos
jovens a sonhar com a carreira de Designer de Moda. Todavia, as expectativas de crescimento
em um mercado como o da moda são restritas para aqueles que o vêem sob o prisma das
experiências intuitivas, no que diz ao processo criativo.

Assim, as reflexões conseguintes têm o propósito de contribuir na busca por uma


fundamentação que pondere as questões particulares da concepção de produtos de vestuário,
abordando principalmente aqueles que se inserem no processo social de renovação constante
dos costumes, ou seja, produtos de vestuário com conteúdo de moda.

Analisando as diretrizes metodológicas para o desenvolvimento de produtos de moda no


decorrer da pesquisa, percebeu-se que a canalização do potencial criativo, por meio da
formatação de ferramentas projetuais específicas, tornou-se urgente no âmbito acadêmico.

Por isso, o presente artigo tem como principal finalidade a documentação das vivências
experimentadas na prática projetual, mostrando as vantagens da Síntese Visual para o
equacionamento de fatores de unidade e coerência na elaboração dos conjuntos integrados de
produtos de moda (coleções).

Sob o ponto de vista geral, o desenvolvimento dos produtos de vestuário, envolve um


processo de planejamento, ordenação e concepção de uma solução em resposta às
necessidades humanas. Este pondera, em sua evolução, valores técnico-produtivos,
ergonômicos, estético-simbólicos e econômicos, em coerência às necessidades e desejos de
um mercado consumidor.

No entanto, quando se analisa o vestuário dotado de conteúdo de moda, fatores como a


obsolescência programada, as tendências estéticas vigentes e a relação íntima da roupa com o
usuário agregam questões peculiares ao projeto desses produtos. Tornando-se ainda mais
complexas quando se constata que, neste campo, um grande número de produtos é elaborado
simultaneamente (coleção) e em grande velocidade.

Por isso, no Design de Moda, três pontos são de relevância fundamental para o bom raciocínio
projetual:

a) flexibilidade e agilidade no processo criativo;

b) capacidade de se inserir no contexto comportamental do universo consumidor, tendo em


vista o relacionamento emocional que o produto de moda estabelece com o seu usuário;
c) capacidade de síntese, para decodificação de tendências de moda e comportamento que
estão presentes neste tipo de produto.

Considerando que a vestimenta constrói vínculos psicológicos muito fortes com quem a usa,
tais qualidades serão primordiais ao criador de moda, já que lidar com os valores subjetivos do
produto não será tarefa simples. Além disso, a interface contínua e direta entre corpo e roupa,
faz deste tipo de produto, praticamente uma segunda pele, destacando também o peso dos
quesitos de conforto e usabilidade.

Todas essas questões envolvidas na relação de uso do vestuário se tornam variáveis de


projeto, as quais influenciam decisivamente a configuração do produto, conforme se articulam
e interagem nas decisões projetuais.

Cabe ressaltar que, o processo de design se sistematiza em uma cadeia de operações do


pensamento que se estrutura em: geração de informações (abstratas ou concretas), análise,
síntese e avaliação, podendo ocorrer sucessivamente inúmeras vezes. Desta forma, o
pensamento projetual na moda, para ser bem sucedido, depende principalmente da
capacidade de controlar interações, as quais envolvem elementos diversos que se influenciam
mutuamente, por isso a capacidade de síntese é tão importante, visto que, para se estabelecer
conexões é necessário extrair a essência dos elementos envolvidos.

Sendo assim, para a integração das informações e sua aplicação coerente na elaboração de
soluções eficazes, a visão panorâmica é primordial, visando o gerenciamento e controle de
tantas variáveis em um curto espaço de tempo.

A conduta projetual deve, então, contemplar a premência de flexibilidade e velocidade


exigidas na concepção de produtos de moda. Assim, as técnicas e ferramentas aplicadas ao
desenvolvimento destes produtos devem ser adaptáveis à variabilidade de contextos
produtivos e facilitar o dinamismo criativo, tendo em vista uma gestão de projeto que
possibilite a contínua renovação. Para tanto, elas precisam ser ágeis e diretas na estimulação
do pensamento sintético. Por isso, entre as inúmeras ferramentas de projeto utilizadas no
processo de design, as que priorizam a expressão visual têm mostrado eficiência no
atendimento às especificidades da área de moda.

O contato humano com o entorno é intensificado pela experiência visual, exaltando que os
estímulos captados pelo tato, olfato, audição e paladar são rapidamente superados e
intensificados pelo plano icônico, o qual se refere à capacidade de ver, reconhecer e
compreender, em termos visuais, as forças ambientais e emocionais. “A visão é veloz, de
grande alcance, simultaneamente analítica e sintética. Requer tão pouca energia para
funcionar, como funciona, a velocidade da luz, que nos permite receber e conservar um
número infinito de informação numa fração de segundos”.( DONDIS, Donis A. Sintaxe da
Linguagem Visual – São Paulo: Martins Fontes, 1997. 236 p.).

Ao analisar a estruturação do processo criativo no desenvolvimento do raciocínio projetual de


estudantes de design, Gomes (GOMES, Luiz Vidal Negreiros. Criatividade: projeto, desenho,
produto. Santa Maria: sCHDS, 2001. 122p.) afirma, que a expressão visual é essencial para o
designer, já que a clarificação de uma idéia fica mais próxima à medida que esta se torna
concreta, ou seja, a visualização das abstrações poderá desencadear a associação de idéias.

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DESENHO TÉCNICO DO VESTUÁRIO: uma conclusão sobre o assunto.

Está evidenciado que mais do que um meio de expressão, o desenho técnico do vestuário
possui, antes de tudo, a função comunicativa durante o processo, sendo uma linguagem que
deve apresentar soluções afirmativas para a materialização do produto, e que deve funcionar
abertamente entre as várias pessoas envolvidas nos diversos setores.
É preciso repensar melhor os métodos e as alternativas para o desenvolvimento do desenho
técnico, deixando de lado atitudes segmentadas que impõem princípios de construção
embasados em condições meramente intuitivas ou particulares sem levar em consideração as
reais necessidades do receptor da mensagem gráfica responsável pela materialização do
produto.

Mais importante do que julgar o valor da aplicação dos princípios e fundamentos dos métodos
existentes para a representação gráfica do desenho técnico do vestuário, é essencial refletir
sobre a possibilidade de se oferecer uma boa formação aos futuros profissionais durante o
processo de aprendizado, capacitando-os a apresentar soluções gráficas na construção do
desenho técnico do vestuário tanto nos aspectos bidimensionais como tridimensionais do
produto.

Buscar caminhos que orientem melhor as diretrizes desse campo por meio da ciência é de
extrema necessidade, uma vez que as instituições de ensino de moda têm sob sua
responsabilidade a adequada formação do profissional que irá ingressar nas indústrias de
confecção, demonstrando com isso uma maior preocupação quanto à profissionalização da
área.

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DESENHO TÉCNICO DO VESTUÁRIO: um conceito complexo.


O desenho técnico do vestuário revelou durante pesquisa, o alto grau de complexidade que
envolve esse assunto para o campo da moda, uma vez que as tentativas em direcionar os seus
conceitos para a sua construção ainda apresentam diversos aspectos controversos entre os
vários autores e pesquisadores da área.

Contudo, não se deve ignorar os esforços e as sugestões já existentes para a sua construção,
já que muitos profissionais acabaram se familiarizando com tais diretrizes para hoje
desempenharem as suas tarefas no trabalho. O que se percebe é a necessidade em se
repensar melhor as diretrizes que norteiam a construção do desenho técnico do vestuário,
buscando com isso orientações que sejam mais adequadas quanto ao uso dessa ferramenta no
processo de desenvolvimento de produtos de moda.

É importante ressaltar que as ações das várias pesquisas que buscam pela sua melhoria no
âmbito científico no que se refere à representação gráfica do desenho técnico do vestuário
devem, na medida do possível, serem testadas e aplicadas de forma eficaz, não ficando apenas
no discurso reflexivo entre os estudiosos.

Uma vez que os recursos e as tecnologias computacionais, tanto em equipamentos como


programas gráficos direcionados para a linguagem visual torna-se uma realidade cada vez mais
presente no nosso dia-a-dia, é necessário que as bases para a construção do desenho técnico
do vestuário sejam aplicadas gradativamente, mesmo havendo o risco de aparecer resultados
equivocados nesse sentido.

É preferível que isso aconteça o quanto antes, pois desse modo reformulações dos conceitos
de construção do desenho técnico do vestuário podem ser corrigidas mais cedo,
proporcionando posteriormente uma extensão mais adequada junto aos avanços tecnológicos
existentes.

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DESENHO TÉCNICO DO VESTUÁRIO: o detalhamento.

Na maior parte dos casos, o designer estabelece a representação dos detalhes da peça de
vestuário apenas na parte externa do modelo. Entretanto, há situações em que é necessário
representar detalhes de acabamento interno que são fundamentais para o entendimento de
procedimentos técnicos de montagem e execução, que devem ser aplicados na confecção do
vestuário. É muito importante que esses detalhes sejam apresentados ao modelista já nas
primeiras etapas de modelagem da peça.

Em relação aos métodos pesquisados, percebe-se que essa questão é pouco trabalhada na
construção do desenho técnico do vestuário. Apenas alguns autores apontam algumas
observações nesse sentido, outros apresentam alguns exemplos de desenhos que procuram
demonstrar a representação do avesso da peça em um contexto geral no desenho. Outros
ainda, fazem apontamentos mais significativos, esclarecendo melhor as informações dos
detalhes de acabamento do vestuário por meio de desenhos ampliados, demonstrando a
articulação dos mesmos em situações abertas e fechadas simultaneamente. Ás vezes é
necessário a representação de detalhe do avesso da peça no desenho técnico geral ou a
representação de detalhe externo e interno de abotoamento.

Essas considerações demonstram que as informações para uma boa comunicação por meio do
desenho técnico do vestuário vão além da mera construção de um desenho geral do modelo.
Pelo menos no que diz respeito à representação de detalhes, a construção dos elementos deve
procurar utilizar linguagem condizente, que consiga atender as necessidades de comunicação
entre designer e modelista e também dos profissionais da área de produção.

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DESENHO TÉCNICO DO VESTUÁRIO: a representação do caimento.

Os modelistas são os intérpretes dos modelos criados pelos designers. Além dos aspectos
técnicos do vestuário, uma importante informação que auxilia o profissional da área de
modelagem para fazer a interpretação do desenho concebido pelo designer é a demonstração
do caimento da matéria-prima têxtil em função do modelo.

Normalmente, o caimento do tecido é uma informação que dificilmente pode ser


representada graficamente caso se considere o vestuário esticado sobre superfície plana.
Percebe-se, então, que a representação técnica do caimento da peça só é possível nos casos
em que se considere o vestuário apoiado sobre a base de corpo ou de manequim técnico.

Todos os autores concordam quanto à importância da representação do caimento no desenho


técnico do vestuário. Mesmo aqueles que defendem ou trabalham com os conceitos de
princípios e fundamentos relacionando a construção do desenho técnico do vestuário
considerando o produto esticado sobre superfície plana, acabam afirmando que em situações
onde há a existência de elementos como pregas, franzidos, babados, drapeados e outros tipos
de detalhes mais específicos, torna-se necessário o uso de recursos gráficos que demonstrem
as dobras e a volumetria da matéria-prima têxtil.

É provável que a aplicação desses critérios apontados, tenha como principal meta a busca de
meios que facilitem o profissional da área de modelagem a interpretar melhor os aspectos de
vestibilidade do traje, é necessário a aplicação de dobras como recurso na representação do
comportamento do caimento da matéria-prima têxtil sobre o corpo.

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