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CURSO DE

CERIMONIAL PÚBLICO
Carlos Takahashi
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manter no perfil silencioso
O tempo é curto, vamos aproveitá-lo muito bem
Apresentação do Currículo de
Carlos Takahashi
Formação Acadêmica

 Bacharel em Direito pela


Universidade de São
Paulo - USP
 Curso de Extensão Universitária em Gestão
Pública ILP / FGV
 Estágio Técnico em Administração Pública
Japonesa pela Japan International Cooperation
Agency - JICA
Dados Profissionais
 Chefe do Cerimonial do
Prefeito da Cidade de São
Paulo (2009)
 Coordenador do Curso de Cerimonial Público do Instituto do
Legislativo Paulista – ILP – da Assembléia Legislativa do Estado
de São Paulo (2006).
 Chefe de Gabinete da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e
Recreação da Cidade de São Paulo (2007-2008)
 Assessor Técnico Chefe da Assessoria Técnica de Sistemas de
Informática da Secretaria Municipal de Coordenação das
Subprefeituras (2005-2006).
 Diretor de Cerimonial da Assembléia Legislativa do Estado de
São Paulo (2002-2005).
 Assessor Especial de Relações Intermunicipais da Prefeitura do
Município de São Paulo (1998-2000)
 Vereador à Câmara Municipal de São Paulo (1997).
Cargos em Entidades
 Membro do Conselho Deliberativo da
Sociedade Brasileira de Cultura
Japonesa – desde 1996
 Membro da Comissão Organizadora
do Festival do Japão (desde 1998)
 Conselheiro da Comissão de
Recepção ao Casal Imperial do Japão
– 1997
 Diretor 1º Tesoureiro da União dos
Vereadores do Estado de São Paulo
(UVESP) - 1997 a 2000
 Preletor e Membro Efetivo do
Conselho Fiscal da Seicho-no-Ie do
Brasil.
 Embaixador da Amizade da Província
de Iwate - Japão – desde 1999
 1o. Vice-Presidente da Associação
Brasileira de Assistência Mútua
(ABAM) – desde 1999.
 Membro do Conselho Deliberativo da
Associação Pan-americana Nikkey
Títulos e Diplomas
 Comenda Paul Harris da Fundação
Rotária do Rotary Internacional -
2000
 Titulo de “Contabilista Honoris
Causa” conferido pelo Sindicato
dos Contabilistas de São Paulo –
25/04/2000
 Comenda do Mérito Alvarista da
Fundação Escola de Comércio
Álvares Penteado – FECAP –
27/09/2002
 Diploma de Colaborador Emérito
do Exército conferido pelo General
de Exército Sérgio Pereira Mariano
Cordeiro, Comandante Militar do
Sudeste – 24/07/2003.
 Certificado de Colaborador do
Conselho Federal de Contabilidade
– 31/12/2003
Palestras e Cursos Ministrados
 Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo
 Secretaria de Estado da Justiça e Defesa da
Cidadania
 Procuradoria Geral de Justiça do Estado de São
Paulo
 Câmara Municipal de São Paulo
 Faculdade de Relações Internacionais do UniFMU
 Instituto Agronômico de Campinas – IAC
 Poder Judiciário (Tribunal de Justiça, Tribunal de
Justiça Militar, 1º Tribunal de Alçada Civil e Tribunal de
Alçada Criminal – Tacrim
 Curso de Formação Superior na Academia de
Polícia.
 Associação Paulista de Municípios - APM
 Secretaria de Estado da Justiça e Defesa da Cidadania e
órgãos vinculados
 Companhia Paulista de Trens Metropolitanos – CPTM
 Escola Superior de Propaganda e Marketing –
ESPM
 Faculdades Rio Branco (Fundação Rotária)
 Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos, Hospital
Regional de Mogi das Cruzes, Hospital do Mandaqui
Direção do Cerimonial/ Apresentação em
Eventos:
 Posse do Governador Geraldo Alckmin – 2003
 Posse dos Deputados Estaduais – 2003
 Festival do Japão 1998 a 2009
 Francal 2008/ 2009
 Beauty Fair 2007/2009
 Bienal do Livro 2008
 Escolar 2008
 Congresso Paulista de Municípios – 2007 a 2009
 Sessões Solenes e Atos da Assembléia Legislativa do Estado
 Convenções Nacionais e Seminários da Seicho-no-Ie e de
Entidades da Comunidade Japonesa – desde 1981
 Evento Comemorativo do Centenário da Imigração
Japonesa no Brasil – Sambódromo/SP - 2008
 Posse do Prefeito Gilberto Kassab
 Entrega da Medalha 25 de Janeiro
Cerimonial

Protocolo

CC
Precedência
O que é cerimonial?

a) Frescura
b) Pompa e Circunstância
c) Formalismo
d) Um pouco de cada “coisa”
CERIMONIAL

Organizar a órbita dos astros.


Cada astro possui sua grandeza e sua
própria órbita.
Quanto mais denso o astro, maior é o
seu poder de gravidade sobre
os demais astros. (Murilo Antunes Alves)
Crônica ao Cerimonialista
Quem é aquele a quem se curvam os reis,
majestades, presidentes, governadores,
autoridades...para ouvir, “segredando” ao
ouvido?

De que força se reveste esse desconhecido,


discreto, recostando-se aos cantos,
atendendo sem discussão, a um curto
aceno?

Qual o mistério que envolve esse alguém,


que autoridade não é, mas a elas orienta
os cumprimentos, a expressão, o vestir, o
modo de falar, o momento de sorrir, o
caminho a percorrer, o assento a ser
usado, e proceder à mesa?
Quem é esse que com perspicácia transforma
uma gafe em só “ um momento de
descontração”, que muda o ambiente
simplista, tornando-o formal, revestido de
importância e respeito; que cumpre a
hierarquia; que antecipa detalhes com
antecedência para evitar improviso?

Que extraordinária força exerce sobre os dirigentes do


mundo, para definir os pratos e a ordem dos pratos,
como recepcionar e ser recepcionado, como
participar de almoços e jantares, café e drinks, como
servir, como atender?

Que vasto conhecimento é dotado esse ser


humano, para decidir estilos e qualidades de
roupas, o uso dos distintivos, de medalhas e
honrarias?
Como pode dominar o quê, quem e como convidar,
qual o papel a ser usado, o tipo de letra, a
estética, o conteúdo, a diagramação, a redação?

Esse, que tem sempre um sorriso nos lábios,


alegria nos olhos, respostas rápidas e soluções
precisas, é o Cerimonialista. Um misto de
conselheiro e orientador, planejador e relações
públicas, orador e escritor, poeta e sonhador,
num exemplo resumido de pequenina parte das
suas funções.

Ele, que conhece as precedências, os gestos e


preceitos, as honrarias e privilégios, os símbolos
do poder;

Ele, que domina o tratamento, as fórmulas de


cortesia, a relação e a expressão oficial, a
linguagem e a diplomacia;
Ele, que obedece regras e as transforma, cria e
modifica, busca a evolução, a modernização;

Ele, que tem o dom de captar a cultura dos povos,


que dignifica as reverências e refinamentos, mas
que sublima sobretudo a convivência entre as
pessoas.

Sim, é ele quem planeja, organiza, executa, avalia e ao final,


senta-se à última poltrona, sorrindo para si mesmo,
regando a sua face com suas lágrimas, no silêncio do salão,
agora deserto, ouvindo o bater do seu próprio coração e o
ressoar dos últimos passos da platéia para dizer:

“ Obrigado meu Deus, por ter-me permitido não falhar”.

(*) Silvio Lobo Filho, é professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Cerimonialista.
Cerimonialista. Presidente do Conselho de ética do CNCP
DEFINIÇÃO DE CERIMONIAL
 1. Relativo a cerimônia, às solenidades ritualí
ritualísticas; 2. que usa de cerimônia, de

formalidade e cortesia
formalidades. (Dicioná
(Dicionário Houaiss)
, 3. conjunto de

 Referente a cerimônias; 2. conjunto de formalidades que devem ser


ser observadas em

qualquer ato solene ou festa


pública ou religiosa
formalidades; 4. Etiqueta, protocolo. (Dicioná
; 3. Regra que estabelece essas
(Dicionário Michaelis)

 Éa seqüência introduzida pelo uso e pela vontade das pessoas


autorizadas, das diferentes partes de uma cerimônia polí
política, religiosa, judiciá
judiciária ou
mesmo privada. É difí
difícil determinar, com precisão, a diferenç
diferença entre “cerimonial”
cerimonial” e
“etiqueta”
etiqueta”. Pode-
Pode-se dizer, contudo, que cerimonial tem, antes, um sentido ativo que que

sucessão de atos de uma


marca a

cerimônia , e, por outro lado, etiqueta tem mais particularmente


um sentido passivo, determinando as normas e costumes. Pode- Pode-se dizer, ainda, que
“cerimonial”
cerimonial” regula a cerimônia, e aqueles que a presidem ou dirigem; enquanto
enquanto
que a “etiqueta”
etiqueta” se aplica àqueles que participam ou são convidados”
convidados”. (Nouveau
(Nouveau
Larouuse Illustré
Illustré)
CONCEITO

O cerimonial é uma
arte, com filosofia própria e
normas de conduta desenvolvidas
ao longo dos séculos.
conjunto de
A grosso modo é o
formalidades, entre
autoridades nacionais e
estrangeiras, a serem
seguidas durante um
ato solene ou festa
pública
dar ordem
Tem a finalidade de

aos eventos e
evitar incidentes
desagradáveis ou
ressentimentos
desnecessários.
Marca a sucessão dos atos de uma cerimônia e a
forma como deve ser dirigida.
Quando a primeira-dama, Dona Marisa Letícia, acompanhou o
presidente Lula na visita a Espanha, o marido simplesmente esqueceu
a “galega”, como a trata, dentro do carro! O rei Juan Carlos foi quem
se encarregou de fazer o resgate, para a festa dos fotógrafos e
cinegrafistas que transmitiram imagens da gafe para o mundo inteiro.
Reverência de Obama ao imperador do Japão gera
polêmica nos EUA
da France Presse,
Presse, em Washington 16/11/2009 - 13h12
Michele Obama abraça Rainha Elizabeth II
Visual Poluído
London Summit 2009

1. Argentina, Mexico,,
Mexico,, Brazil,
Brazil, United Kingdom , China, Saudi Arabia , France,
South Korea,
Korea, Indonesia.
Indonesia. 2. Netherlands,
Netherlands, Germany,
Germany, Spain,,
Spain,, South Africa,
Africa, Russia,
Russia,
United States, Turkey,
Turkey, India,
India, European Union.
Union. 3. World Bank,
Bank, Financial Stability
Forum,
Forum, Japan,
Japan, Australia,
Australia, Italy,
Italy, Chair of ASEAN and Thailand,
Thailand, World Trade
Organisation,
Organisation, United Nations,
Nations, row)
row)International Monetary Fund
Assunto: RE: consulta sobre dispositivo de autoridades

Prezado Carlos,

Eis a resposta que meu colega NONONONO (que esteve presente à reunião do
G-20) me enviou. Desculpe a resposta lacônica, mas estou em missão no
interior de Goiás e a situação não é das mais calmas:

"Os caras fizeram um mix de ordem alfabética com antiguidade no cargo,


mas o critério não ficou claro pra ninguém (acho inclusive que era essa a
intenção)...

Abs,

Abraço,
NONONONONO
Trata-se de uma prática que existe desde as
vem
antigas civilizações e que
sofrendo variações
ditadas por aspectos
culturais, temporais,
bem como às
cerimônias a que se
aplicam.
Em sendo assim, a atividade do cerimonial não
é ditada pela rotina, mas dependerá muito
da situação, da circunstância do ato solene.
“O Cerimonial cria o
quadro e a
atmosfera nas quais

relações
as

pacíficas
dos estados soberanos
devem realizar-se”.
(Jean Serres, 1960, in Manual Prático de
Protocolo)
No princípio...
Da força bruta para as relações
subjetivas
Convívio Coletivo
Espaços individuais e Institucionais

VIDA
PESSOAL

EU
VIDA CARREIRA
SOCIAL PROFISSIONAL
Constelação do Cerimonial
Prof. Nelson Speers
“CERIMONIAL É A
ATIVIDADE DO HOMEM
SINGULAR OU DO
HOMEM PLURAL, PARA
CRIAR OU AUMENTAR
SEU ESPAÇO PSICO-
EMOCIONAL E SÓCIO-
CULTURAL E/OU PARA
COMUNICAR AO OUTRO
OU OUTROS, DO
RESPEITO POR AQUELE
ESPAÇO QUE LHE
CORRESPONDE, DENTRO
DE UM CONTEXTO
MOTIVACIONAL”.
ORIGEM DO CERIMONIAL
No antigo Egito, o
cerimonial
confundia-se com
ritos religiosos, uma
vez que o Faraó era a manifestação da
divindade.
 No seu relacionamento diplomático com
outros povos, os representantes do Faraó
possuíam prerrogativas, privilégios e
imunidades que eram extensivas aos
estrangeiros.
 Em Hatusa, nos muros de Karnak, os ladrilhos
de argila registravam o tratado feito com os
Hititas em 1279 a.C. (Ramsés Mori Amon e
Kattusi III), em que é reconhecida a
igualdade dos Estados. Nesse sentido, é o
documento mais antigo conhecido.
Presume-se que

a mais antiga compilação de


cerimonial seja atribuída a Chou
Kung, fundador da dinastia Chou
(século XII a.C.), responsável por: a) o livro da
etiqueta e do cerimonial I-Li; b) cerimonial da dinastia Chou: Chou-Li; c)
notas sobre o cerimonial: Li-Chi. Este último contém ensinamentos de
Kung-Fu e Confúcio, e comenta o cerimonial da dinastia Hsia, que
valoriza a lealdade; da dinastia Yin, que valoriza a realidade; e da
dinastia Chou, que valoriza o ornamento.
 Nas civilizações grega e romana, o
cerimonial esteve intimamente ligado
às crenças da época.
 A Grécia, apesar da
proximidade geográfica, não
se deixou influenciar, o mesmo
não acontecendo, entretanto,
com Roma, que atingiu as
raias do exagero nas pompas,
por ocasião da decadência.
Roma foi mais
vulnerável às
pompas do
cerimonial do
Oriente pelo contato
com suas colônias
asiáticas.
 As origens da etiqueta da Idade Média
estão, sem dúvida alguma, na corte do
Império Romano no Oriente, o Império
Bizantino, pleno das pompas da Pérsia
e outras nações do Oriente.
 Na Idade Média foi se
constituindo um
cerimonial cheio de
ostentação,
principalmente nas
cortes feudais da
Itália, muito
semelhante aos da
Áustria, Espanha e
França.
Foi na corte austrí
austríaca, de alto refinamento, que compilaram as regras a que se deviam
deviam
submeter o monarca e membros da corte desde o despertar. Foi sens sensível a influência do
Prí
Príncipe Felipe, O Bom, que, não podendo ser rei, se preocupou em regulamentar
regulamentar a atitude
de todos em seu palá
palácio. Pertencia ele à 2ª Casa de Borgonha,que, ao ligar-
ligar-se à Áustria,
teve todas as suas regras adotadas e ainda aperfeiç
aperfeiçoadas.
No séséculo XIV, Pedro IV de Aragão, o Cerimonioso, regulamentou por escrito
escrito os movimentos
de todos em sua corte, não esquecendo sequer o mordomo e o aguadeiro
aguadeiro.. Assim, os
preceitos do cerimonial da Áustria passam a ser adotados pela Espanha e imitados na
Franç
França, e mais tarde seguidos pela Inglaterra, principalmente pelas monarquias
monarquias dos séséculos
XV, XVI e XVII.
Na Idade Média, o Oriente ostentou
um cerimonial vinculado ao
poderio militar e à posição
proeminente dos sacerdotes.
Lado Direito como lugar de honra

Comer com a mão direita: A forma tradicional de alimentação (na


Índia) é a de utilizar apenas a mão direita. Mesmo natural, de
esquerda handers são treinados para comer com a mão direita só,
logo desde a infância. Ocasionalmente, em alguns segmentos da
sociedade, da utilização de ambas as mãos para comer é permitida
em conta específica, como quando um pedaço de pão indiano (
"Roti" / "Chapati") é muito difícil de lágrima com uma única mão.
Durante almoço com a mão direita, mão esquerda é usada para o
auto-serviço de alimentação e para tomar um copo de água.

Como a comer com as mãos na Índia


By C.V. Rajan
Lugar de Honra
Quando o Governador do
Estado se fizer representar
em solenidades ou
cerimônias, o seu
representante será colocado
à direita da autoridade que a
elas presidir. (art. 15, Dec. Est.
11.074/78)

Quando dois militares se


deslocam juntos, o de menor
antigüidade dá a direita ao
superior. (art. 4º, Dec. Fed. 2.243/97)
Acompanhamento
de autoridades

Lugar de Honra no
Dispositivo de
autoridades
Cor vermelha
Na tradição cristã, o
vermelho representa o
sangue derramado do
sacrifício de Cristo e
dos mártires, além de
amor fervoroso e
vitorioso. O vermelho
nos sapatos do papa e
nas vestes dos
cardeais sugere
disposição em morrer
pela igreja. Pela
associação com a
paixão de Cristo, essa
cor também marca a
Sexta-Feira Santa.
A glória de caminhar sobre os vencidos
"Quando Alexandre o Grande apoderou-se de Susa, a
capital de Dario, em 331 a.C., encontrou ali uma
fortuna de vestimentas tingidas de púrpura.
Conservadas havia 180 anos, suas cores
permaneciam tão belas como no primeiro dia".
 A Conferência de Viena (1815) foi
um marco no estabelecimento de regras do protocolo
internacional, embora cada país seja livre para
estabelecer suas próprias regras, respeitadas as
precedências estabelecidas na lei e no costume
internacionais.

 Naquele encontro, a precedência entre chefes de missão


foi regulada pela sua respectiva antiguidade, ou seja,
segundo a data de entrada de credenciais.

 Em 1961, a Convenção de Viena


sobre Relações Diplomáticas
determinou a ordem de
precedência definitiva entre os
Chefes de Missão Diplomática.
Cerimonial no Brasil
 No Brasil, a consolidação das práticas e disposições existentes sobre
cerimonial e precedência foram objeto de um livro, editado em 1918 pelo
Cerimonial da Presidência da República, de autoria de Helio Lobo e Thiers
Fleming.

 No momento atual, vigora o Decreto Federal nº


70.274, de 9 de março de 1972, sendo
indispensável uma revisão, a fim de eliminar
alguns itens superados pelo tempo e pelas
alterações administrativas.

 No Império, tendo em vista a simplicidade da Corte brasileira, não havia


cerimonial escrito, codificado.

 O cerimonial era preparado em função de um determinado acontecimento.


Os 3 B’s do Cerimonial
Boa Organização

Boa Vontade

Bom Senso
Boa Vontade
BOM SENSO

Experiência

Conhecimento
BOA ORGANIZAÇÃO

No fim dá tudo certo...


Se ainda não deu
É porque não se chegou ao
fim!

PLANEJAMENTO
Posse dos Deputados Estaduais da 5ª Legislatura –
15-03-2003
Posse dos Deputados Estaduais da 14ª Legislatura –
15-03-1999
Observações do evento:
 Após a diplomação dos eleitos
(nov.), carta de cumprimentos e as
orientações sobre a cerimônia de
posse (março)
 Contatos personalizados 1 mês antes
do evento (fevereiro)
 Reunião precursora 2 semanas antes
PROTOCOLO
 CONCEITO:

“O protocolo codifica as regras que regem o cerimonial e cujo




objetivo é dar a cada um dos


participantes as prerrogativas,
privilégios e imunidades a que têm
direito”. (Jean Serres)
 ordem hierárquica
O protocolo é, pois, a . É uma norma que
determina a posiç
posi ç ão em que os governos ou seus representantes se estabelecem em
ocasiões oficiais.

Tais preceitos - cerimonial e protocolo - são complementares



PRINCÍPIO NORTEADOR:
Legislação

Decreto Federal nº
70.274, de 1972
Decreto Estadual nº
11.074, de 1978
Lei Federal nº
5.700, de 1971
PRINCÍPIO NORTEADOR
 O cerimonial possui também característica pedagógica, já que
confere à autoridade reverência, importância, que sublinham a
hierarquia, e trata de um conjunto de normas oficiais que
fixam as formalidades a serem observadas por ocasião de um
ato solene, estando, dessa maneira, balizado em legislação
específica que dispõe sobre a matéria.

 âmbito federal
Deste modo, encontramos no
o Decreto 70.274, de 9 de
março de 1972 (publicado no DOU de 10 de
março de 1972 e republicado em 19 de abril de 1972 por ter
saído com incorreções), que traz indicações para o Estado e
poucas para os municípios.
 Noâmbito do Estado de São Paulo,
encontramos as normas pertinentes
ao cerimonial e ordem de precedência
no Decreto 11.074, de 5 de janeiro de
1978, com retificações publicadas no Diário Oficial de 10 de
janeiro de 1978 e 19 de abril de 1978.
 apesar de
Esses Decretos encontram-se ainda em vigor, e,
não suprirem todas as necessidades dos
municípios, apresentam princípios básicos
do cerimonial que devem ser adotados com
pequenas adaptações pelos Estados e
municípios. No entanto, cada município pode
instituir a sua norma referente ao
cerimonial público, em harmonia com o
princípio norteador de solenidades oficiais
nos âmbitos federal e estadual.
PRECEDÊNCIA
É o conceito ou a ordem pela qual se
estabelece a estrutura máxima do Estado,
uma vez que determina a ordem hierárquica
de disposição das autoridades de um Estado.
Procedimento adotado no
cerimonial público, a
precedência estabelece a
ordem de colocação em
que devem ser dispostas
as autoridades e/ou
personalidades durante as
solenidades.
A precedência sempre foi motivo de
controvérsias e já deu muitas dores de
cabeça aos Chefes de Cerimonial,
quando não acabou em situações
constrangedoras. Somente em
1815, durante a
Conferência de Viena, é
que se pôde alcançar
uma solução definitiva
para a questão, com um
regulamento.
 À luz da importância das entidades
privadas, para as quais não existe uma
ordem de precedência estabelecida, uma
boa solução é a distribuição delas, em
ordem alfabética, por entre as instituições
oficiais, ou então, imediatamente após.
 A autoridade de maior hierarquia
precede a de menor; o mais
graduado antecede sempre o
menos graduado. E o mais
antigo, o mais novo, quando
ambos têm igual graduação.
 A precedência, portanto, define critérios para:
colocação de autoridades e/ou personalidades;
composição e plano de mesas; citações em
discursos; filas de cumprimentos protocolares ou
não; assinaturas; banquetes; congressos; cerimônias
com pessoas sentadas (ou em pé) etc.
REFERÊNCIA

Portaria Normativa nº 660/MD, de 19 de maio de 2009 (Aprova o


Regulamento de Continências,
Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar
das Forças Armadas)

Da Precedência nas Cerimônias

A precedência atribuída a
Art 142.
uma autoridade em razão de seu
cargo ou função é normalmente
traduzida por seu posicionamento
destacado em solenidade,
cerimônias, reuniões e outros
eventos.
 Dos Sinais de Respeito

 Quando dois militares se


Art 4º
deslocam juntos, o de menor
antigüidade dá a direita ao
superior.
 Parágrafo único. Se o deslocamento se fizer em via que tenha lado
interno e lado externo, o de menor antigüidade dá o lado interno ao
superior.

 Quando os militares se deslocam


Art 5º
em grupo, o mais antigo fica no
centro, distribuindo-se os demais,
segundo suas precedências,
alternadamente à direita e à esquerda
do mais antigo.
Recepção à autoridade
Fila de Cumprimentos
Mesa de Almoço
Dispositivo de Autoridades
Mesa de Reunião
Mesa de Evento
A ordem de precedência nas cerimônias oficiais, de caráter
estadual, será a seguinte:

1 - Governador
Cardeais
2 - Vice-Governador
3 – Presidente da Assembléia Legislativa
Presidente do Tribunal de Justiça
4 - Almirante-de-Esquadra
Generais-de-Exército
Tententes-Brigadeiros
Prefeito da Capital estadual em que se processa a
cerimônia
5 - Vice-Almirantes
Generais-de-Divisão
Majores-Brigadeiros
Chefes de Igreja sediados no Brasil
Arcebispos católicos ou equivalentes em outras religiões
Reitores das Universidades Federais
Personalidades inscritas no Livro do Mérito
Prefeito da cidade em que se processa a
cerimônia
Presidente da Câmara Municipal da cidade
em que se processa a cerimônia
Juiz de Direito da Comarca em que se processa a cerimônia
Prefeitos das cidades de mais de um milhão
(1.000.000) de habitantes
6 - Contra-Almirantes
Generais-de-Brigada
Brigadeiros-do-Ar
Presidente do Tribunal Regional Eleitoral
Procurador Regional da República no Estado
Procurador-Geral do Estado
Presidente do Tribunal Regional do Trabalho
Prasidente do Tribunal de Contas
Presidente do Tribunal de Alçada
Chefe da Agência do Serviço Nacional de Informações
Superintendentes de Órgãos Federais
Presidentes dos Institutos e Fundações Nacionais
Presidentes dos Conselhos e Comissões Federais
Presidentes das Entidades Autárquicas, sociedades de Economia
Mista e Empresas Públicas de âmbito nacional
Reitores das Universidades Estaduais e
Particulares
Membros do Conselho Nacional de Pesquisas
Membros do Conselho Federal de Educação
Membros do Conselho Federal de Cultura
Secretários de Estado
Bispo católicos ou equivalentes de outras
religiões
7 - Presidentes das Confederações Patronais e de Trabalhadores
de âmbito nacional
Membros da Academia Brasileira de Letras
Membros da Academia Brasileira de Ciências
Diretores do Banco Central do Brasil
Diretores do Banco do Brasil
Diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
Diretores do Banco Nacional de Habitação
Capitães-de-Mar-e-Guerra
Coronéis
Coronéis-Aviadores
Deputados Estaduais
Desembargadores do Tribunal de Justiça
Prefeitos das cidades de mais de quinhentos mil (500.000)
habitantes
Delegados dos Ministérios
Cônsules estrangeiros
Consultor-Geral do Estado
Juizes do Tribunal Regional Eleitoral
Juizes do Tribunal Regional do Trabalho
Presidentes das Câmaras Municipais da Capital e das cidades de
mais de um milhão (1.000.000) habitantes
8 - Juiz Federal
Juiz do Tribunal de Contas
Juizes do Tribunal de Alçada
Presidentes dos Institutos e Fundações Regionais e Estaduais
Presidentes das Entidades Autarquicas, Sociedades de Economia
Mista e Empresas Públicas de âmbito regional ou estadual
Diretores das Faculdades Federais
Monsenhores católicos ou equivalentes de outras religiões
Capitães-de-Fragata
Tenentes-Coroneis
Tenentes-Coroneis-Aviadores
Presidentes das Federações Patronais e de
Trabalhadores de âmbito regional ou estadual
Presidentes das Câmaras Municipais das cidades
de mais de quinhentos mil (500.000)
habitantes
Juizes de Direito
Procurador Regional do Trabalho
Auditores da Justiça Militar
Auditores do Tribunal de Contas
Promotores Públicos
Diretores das Faculdades Estaduais e Particulares
Vice-Cônsules estrangeiros
9 - Chefes de Departamento das Universidades Federais
Prefeitos das cidades de mais de cem mil (100.000)
habitantes
Capitães-de-Coverta
Majores
Majores-Aviadores
Diretores de Departamento das Secretarias
Presidentes dos Conselhos Estaduais
Chefes de Departamento das Universidades Estaduais e Particulares
Presidentes das Câmaras Municipais das cidades de mais de cem
mil (100.000) habitantes
10 - Professores de Universidade Demais Prefeitos Municipais
Cônegos católicos ou equivalentes de outras religiões
Capitães-Tenentes
Capitães
Capitães-Aviadores
Presidentes das demais Câmaras Municipais
Diretores de Repartição
Diretores de Escolas de Ensino Secundário
Vereadores Municipais
A ordem de precedência, nas cerimônias oficiais, nos Estados da
União, com a presença de autoridades federais, será a seguinte:

1 - Presidente da República
2 - Vice-Presidente da República (*1)
Governador do Estado da União em que se processa
a cerimônia
Cardeais
Embaixadores estrangeiros
3 - Presidente do Congresso Nacional
Presidente da Câmara dos Deputados
Presidente do Supremo Tribunal Federal
4 - Ministros de Estado (*2)
Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República
Chefe do Gabinete Civil da Presidência da República
Presidência da República
Chefe de Serviço Nacional de Informações
Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas
Consultor-Geral da República
Vice-Governador do Estado da União em que se processa a
cerimônia
Presidente da Assembléia Legislativa do Estado da União
em que se processa a cerimônia
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado em que se
processa a cerimônia
Enviados Extraordinários e Ministros Plenipotenciários
estrangeiros
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral
Ministro do Supremo Tribunal Federal
Procurador-Geral da República
Governadores dos outros Estados da
União e do Distrito Federal (*3)
Senadores
(*1) Vide artigo 2º das Normas do Cerimonial Público
(*2) Vide artigo 4º e seus parágrafos das Normas do
Cerimonial
(*3) Vide artigo 8º, artigo 9º e artigo 10 das Normas
do Cerimonial Público
Deputados Federais (*4)
Almirantes
Marechais
Marechais-do-Ar
Chefe do Estado-Maior da Armada
Chefe do Estado-Maior do Exército
Secretário-Geral da Política Exterior (*5)
Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica
5 - Almirantes-de-Esquadra
Generais-de-Exército
Embaixadores Extraordinário e Plenipotenciários (Ministros de
1ª classe) (*6)
Tenentes-Brigadeiros
Presidente do Tribunal Federal de Recursos
Presidente do Tribunal Superior Militar
Presidente do Tribunal Superior do Trabalho
Ministros do Tribunal Superior Eleitoral
Prefeito da Capital estadual em que se processa
a cerimônia
Prefeito da cidade em que se processa a
cerimônia
Presidente da Câmara Municipal da cidade
em que se processa a cerimônia
Juiz de Direito da Comarca em que se processa a cerimônia
Prefeitos das cidades de mais de um milhão
(1.000.000) de habitantes
6 - Contra-Almirantes
Generais-de-Brigada
Brigadeiros-do-Ar
Presidente do Tribunal Regional Eleitoral
Procurador Regional da República no Estado
Procurador-Geral do Estado
Presidente do Tribunal Regional do Trabalho
Prasidente do Tribunal de Contas
Presidente do Tribunal de Alçada
Chefe da Agência do Serviço Nacional de Informações
Superintendentes de Órgãos Federais
Presidentes dos Institutos e Fundações Nacionais
Presidentes dos Conselhos e Comissões Federais
Presidentes das Entidades Autárquicas, sociedades de Economia
Mista e Empresas Públicas de âmbito nacional
Reitores das Universidades Estaduais e
Particulares
Membros do Conselho Nacional de Pesquisas
Membros do Conselho Federal de Educação
Membros do Conselho Federal de Cultura
Secretários de Estado
Bispo católicos ou equivalentes de outras
religiões
7 - Presidentes das Confederações Patronais e de Trabalhadores
de âmbito nacional
Membros da Academia Brasileira de Letras
Membros da Academia Brasileira de Ciências
Diretores do Banco Central do Brasil
Diretores do Banco do Brasil
Diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
Diretores do Banco Nacional de Habitação
Capitães-de-Mar-e-Guerra
Coronéis
Coronéis-Aviadores
Deputados Estaduais
Desembargadores do Tribunal de Justiça
Prefeitos das cidades de mais de quinhentos mil
(500.000) habitantes
Delegados dos Ministérios
Cônsules estrangeiros
Consultor-Geral do Estado
Juizes do Tribunal Regional Eleitoral
Juizes do Tribunal Regional do Trabalho
Presidentes das Câmaras Municipais da Capital e das
cidades de mais de um milhão (1.000.000) habitantes
8 - Juiz Federal
Juiz do Tribunal de Contas
Juizes do Tribunal de Alçada
Presidentes dos Institutos e Fundações Regionais e Estaduais
Presidentes das Entidades Autarquicas, Sociedades de Economia
Mista e Empresas Públicas de âmbito regional ou estadual
Diretores das Faculdades Federais
Monsenhores católicos ou equivalentes de outras religiões
Capitães-de-Fragata
Tenentes-Coroneis
Tenentes-Coroneis-Aviadores
Presidentes das Federações Patronais e
de Trabalhadores de âmbito regional ou
estadual
Presidentes das Câmaras Municipais das
cidades de mais de quinhentos mil
(500.000) habitantes
Juizes de Direito
Procurador Regional do Trabalho
Auditores da Justiça Militar
Auditores do Tribunal de Contas
Promotores Públicos
Diretores das Faculdades Estaduais e Particulares
Vice-Cônsules estrangeiros
9 - Chefes de Departamento das Universidades Federais
Prefeitos das cidades de mais de cem mil
(100.000) habitantes
Capitães-de-Coverta
Majores
Majores-Aviadores
Diretores de Departamento das Secretarias
Presidentes dos Conselhos Estaduais
Chefes de Departamento das Universidades Estaduais e Particulares
Presidentes das Câmaras Municipais das cidades de
mais de cem mil (100.000) habitantes
10 - Professores de Universidade Demais Prefeitos Municipais
Cônegos católicos ou equivalentes de outras religiões
Capitães-Tenentes
Capitães
Capitães-Aviadores
Presidentes das demais Câmaras Municipais
Diretores de Repartição
Diretores de Escolas de Ensino Secundário
Vereadores Municipais
ORDEM DE PRECEDÊNCIA DOS MINISTÉRIOS

 1. VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA
 2. MINISTRA DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL DA
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
 3. MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA
 4. MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA
 5. MINISTRO DE ESTADO DAS RELAÇÕES
EXTERIORES
 6. MINISTRO DE ESTADO DA FAZENDA
 7. MINISTRO DE ESTADO DOS TRANSPORTES
 8. MINISTRO DE ESTADO DA AGRICULTURA,
PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
 9. MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
 10. MINISTRO DE ESTADO DA CULTURA
 11. MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E
EMPREGO
 12. MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA
SOCIAL
 13. MINISTRO DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO
SOCIAL E COMBATE À FOME
 14. MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE
 15. MINISTRO DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO,
INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR
 16. MINISTRO DE ESTADO DE MINAS E ENERGIA
 17. MINISTRO DE ESTADO DO PLANEJAMENTO,
ORÇAMENTO E GESTÃO
 18. MINISTRO DE ESTADO DAS COMUNICAÇÕES
 19. MINISTRO DE ESTADO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
 20. MINISTRA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE
 21. MINISTRO DE ESTADO DO ESPORTE
 22. MINISTRO DE ESTADO DO TURISMO
 23. MINISTRO DE ESTADO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
 24. MINISTRO DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO
AGRÁRIO
 25. MINISTRO DE ESTADO DAS CIDADES
 26. MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA SECRETARIA-
GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
 27. MINISTRO DE ESTADO CHEFE DO GABINETE DE
SEGURANÇA INSTITUCIONAL DA PRESIDÊNCIA DA
REPÚBLICA
 28. ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO
 29. MINISTRO DE ESTADO DO CONTROLE E DA
TRANSPARÊNCIA
 30. MINISTRO DE ESTADO CHEFE DA SECRETARIA DE
RELAÇÕES INSTITUCIONAIS DA PRESIDÊNCIA DA
REPÚBLICA
 31. MINISTRO DE ESTADO PRESIDENTE DO BANCO
CENTRAL DO BRASIL
 32. SECRETÁRIA ESPECIAL DE POLÍTICAS PARA AS
MULHERES DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
 33. SECRETÁRIO ESPECIAL DE AQÜICULTURA E PESCA
DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
 34. SECRETÁRIO ESPECIAL DOS DIREITOS HUMANOS
DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
 35. SECRETÁRIA ESPECIAL DE POLÍTICAS DE
PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL DA PRESIDÊNCIA
DA REPÚBLICA
PRECEDÊNCIA NOS ESTADOS

Nos Estados e no Distrito Federal, o governador presidirá as


solenidades a que comparecer, salvo as dos Poderes
Legislativo e Judiciário e as de caráter exclusivamente
militar, nas quais será observado o respectivo cerimonial (art. 6º
6º do Dec.
70.274/72)
No respectivo Estado, o Governador, o Vice-Governador, o
Presidente da Assembléia Legislativa e o Presidente do Tribunal de
Justiça terão, nessa ordem, precedência sobre as autoridades
federais. (art. 7º
7º)
A precedência entre os Governadores dos Estados e do DF é
determinada pela ordem de constituição histórica dessas entidades.
(art. 8º
8º)
A precedência entre membros do Congresso Nacional e entre
membros das Assembléias Legislativas é determinado pela ordem de
criação da unidade federativa a que pertençam e, dentro da mesma
unidade, sucessivamente, pela data da diplomação ou pela idade. (art.
9º)
PRECEDÊNCIA DOS ESTADOS
 Bahia  Rio Grande do Norte
 Rio de Janeiro
 Santa Catarina
 Maranhão
 Alagoas
 Pará
 Pernambuco  Sergipe
 Amazonas
 SÃO PAULO  Paraná
 Minas Gerais
 Goiás
 Acre
 Mato Grosso  Distrito Federal
 Rio Grande do Sul  Mato Grosso do Sul
 Ceará  Rondônia
 Paraíba
 Tocantins
 Espírito Santo
 Amapá
 Piauí
 Roraima
PRECEDÊNCIA NO ESTADO
Dentro dos limites do território paulista, o Governador do Estado terá
sempre a precedência sobre as demais autoridades federais,
estaduais e municipais. (art. 1º, Dec. Est. 11.074/78)
Os antigos Governadores do Estado passarão
logo após o Presidente do Tribunal de Justiça,
desde que não exerçam qualquer função pública,
observando-se também a determinação mencionada no parágrafo
anterior. (art. 4º, Parágrafo 3º)
Os Secretários de Estado presidirão as solenidades promovidas
pelas respectivas Secretarias. (art. 5º)
A precedência entre os Secretários de Estado, ainda que interinos, é
determinada pelo critério histórico da criação ou desdobramento da
respectiva Secretaria. (art. 5º, parágrafo 1º)
Nos Municípios, o Prefeito presidirá as solenidades municipais. (art.
6º)
Em igualdade de categoria, a precedência, em cerimônias de caráter
estadual, será a seguinte: I – As autoridades estrangeiras; e II – As
autoridades e funcionários federais, estaduais e municipais. (art. 7º)
ORDEM DE PRECEDÊNCIA DAS SECRETARIAS
 SECRETARIA DA JUSTIÇ
JUSTIÇA E DEFESA DA CIDADANIA
 SECRETARIA DA FAZENDA
 SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO
 SECRETARIA DE ENERGIA, RECURSOS HÍHÍDRICOS E SANEAMENTO
 SECRETARIA DOS TRANSPORTES
 SECRETARIA DA EDUCAÇ
EDUCAÇÃO
 SECRETARIA DA SAÚ
SAÚDE
 SECRETARIA DA SEGURANÇ
SEGURANÇA PÚPÚBLICA
 SECRETARIA DO EMPREGO E RELAÇ
RELAÇÕES DO TRABALHO
 SECRETARIA DA CULTURA
 SECRETARIA DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E DESENVOLV. ECONÔMICO
 SECRETARIA DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO
 SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE
 SECRETARIA DA HABITAÇ
HABITAÇÃO
 SECRETARIA DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL
 SECRETARIA DOS TRANSPORTES METROPOLITANOS
 SECRETARIA DA ADMINISTRAÇ
ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁ
PENITENCIÁRIA
 SECRETARIA DA JUVENTUDE ESPORTE E LAZER
 CASA CIVIL
 CASA MILITAR
 SECRETARIA DE COMUNICAÇ
COMUNICAÇÃO
 SECRETARIA DO TURISMO
Precedência de Personalidades
Nacionais e Estrangeiras
Os Cardeais da Igreja
Católica, como possíveis
sucessores do Papa, têm
situação correspondente
a dos Príncipes
Herdeiros. (art. 14, Dec. 70.274/72)
Para colocação de personalidades
nacionais e estrangeiras, sem função
oficial, o Chefe do Cerimonial levará
em consideração a sua posição
social, idade, cargos ou funções que
ocupem ou tenham desempenhado
ou a sua posição na hierarquia
eclesiástica (art. 15)
Resumos das Precedências:
 Eventos Internacionais: ordem alfabética
(inglês)
 Corpo Diplomático: Ordem de
apresentação das Credenciais (Núncio
Apostólico)
 Estados e seus representantes,
Ministérios, Secretarias Estaduais: Ordem
cronológica de criação
 Municípios: Capital, Município sede do
evento, 1 milhão, 500 mil, 300 mil, 100
mil, abaixo em ordem alfabética
 Militares: Forças Armadas: Ordem
cronológica de criação, Antiguidade dos
Comandantes
Cerimonial = Organização de Eventos ?
 O cerimonial tem, dentre suas funções, a
preocupação em aplicar o disciplinamento
de precedências, mas cumpre outros
objetivos de categorias distintas e mais
abrangentes no tocante ao planejamento
de: discurso; lugares de honra; placas
comemorativas ou alusivas; bandeiras;
hinos; filas de cumprimento; visitas de
delegações; visitas de autoridades; bênção
e instalações; jantares/almoços e coquetéis;
condecorações; congresso etc.
 Porém, o serviço de cerimonial não
deve ser confundido com a organização
de evento. A estruturação de um evento exige um
plano específico, bem como uma série de
procedimentos técnico-administrativos (definição de
temas, pesquisa etc.), a fim de atingir os objetivos
propostos, que são diferentes do cerimonial. Já o
cerimonial exige do profissional e sua equipe,
além do bom-senso, atitudes no sentido de
cumprir regras, normas, conforme a
necessidade do momento, adequando-as à
situação.
 DENTRO DE UM EVENTO, O CERIMONIAL PODE
OCORRER COMO UMA ETAPA, já que se
preocupa com questões referentes como: à fita
inaugural, às assinaturas de atos, homenagens,
entre outras
Todos trabalham juntos em
HARMONIA e RESPEITO

Cerimonial
Promotores

Patrocinadores

Assessoria de

Imprensa
Buffet

Recepção

Segurança

Infra-Estrutura
Posse Prefeito Kassab
“Posse” do Prefeito José Serra
“Posse” Prefeito Kassab
“Posse” Prefeito Kassab
“Posse” Prefeito Kassab
“Posse” Prefeito Kassab
“Posse” Prefeito Kassab
“Posse” do Prefeito Gilberto Kassab
COMO REALIZAR UM EVENTO
PLANEJAMENTO:
 A ação de ordenar e desenvolver técnicas de
maneira coerente, para que se obtenha êxito nos
programas ou eventos a serem desenvolvidos,
denominamos "Planejamento". Portanto, para
obtermos sucesso num
evento, a primeira
providência a ser tomada é
elaborar um bom
planejamento.
2 Pontos Fundamentais

ANTECEDÊNCIA


INFORMAÇÃO

Casos concretos
 Caso 1) Como exemplo, cito um Seminá
Seminário sobre a Lei de
Responsabilidade Fiscal promovido por uma empresa de eventos. A
idé
idéia era reunir 300 contabilistas para ouvirem explicaç
explicações de
renomados juristas e administradores pú públicos. A data escolhida foi o
dia 23 de abril,“Dia do Contabilista” .A
escolha do local e a expediç
expedição dos convites foram convenientes, poré
porém,
no dia do evento compareceram poucos profissionais da contabilidade,
contabilidade,
porque justamente na última quinzena do mês de abril todos os
contabilistas estão abarrotados de serviç
serviço, uma vez que é o perí
período
final para a entregada Declaraç
Declaração do Imposto de Renda. Esse fiasco
ocorreu por falta de planejamento, na consulta ao pú
público-
blico-alvo para a
formataç
formatação do seminá
seminário.

 Caso 2) Um outro exemplo, neste caso muito constrangedor, foi em uma


Plano Plurianual do
apresentaç
apresentação do
Governo Federal. No local (auditó
(auditório do Sindicato das
Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo) estava tudo preparado
preparado
para um grande evento, com a participaç
participaç ão de cinco Ministros
 de Estado, o Governador do Estado, muitas autoridades, representantes
representantes
de entidades e jornalistas. Por descuido de sua assessoria (sempre
(sempre
quem leva a culpa é a assessoria), o Ministro do Planejamento esqueceu
de trazer o CD com a apresentaç
apresentação, o que causou um grande atraso na
programaç
programação, que foi preenchida com um emocionante depoimento da
Ministra do Meio Ambiente sobre a sua vida pessoal e carreira polpolítica.
Horas mais tarde, conseguiram que o arquivo fosse enviado pela
Internet e então houve a esperada apresentaç
apresentação do PPA.
Posse na FIESP
Centenário da Imigração Japonesa no Brasil - 2008
DETALHANDO O EVENTO “PASSO A PASSO”:

 Motivação:
• Importância
• Necessidade
• Viabilidade
 Decisão Política
 Conceito
 Grupo de Trabalho
 Revisão do Conceito e Elaboração da Estratégia
 Cronograma, Organograma e Orçamento
 Definição do Local e Levantamento da Infra-estrutura
 Agenda
 Estratégia de Comunicação
 Distribuição dos Convites
 Pré-agenda (telefone, e-mail, fax)
 Formalização via ofício ou convite impresso
 Confirmação
DETALHANDO O EVENTO “PASSO A PASSO”:

 Montagem da Estrutura
 Reunião precursora
 Recepção
 Encaminhamento das Autoridades VIPs e dos Convidados
 Abertura do Evento
 Composição da Mesa
 Pronunciamento
 Monitoramento
 Encerramento
 Coquetel
 Despedidas
 Fechamento
 Avaliação
CHECK-LIST
O método mais
eficaz é provocar
algumas reuniões
e organizar uma
relação dos
principais tópicos
a serem checados,
antes, durante e
após o evento.
A esta relação é
dado o nome de
“Check-list“.
CONVITE
 O convite pode ser feito de diferentes formas: convite
impresso totalmente; convite semi-impresso; ofício, e-
mail, telegrama, telefone, fax, pessoalmente etc. A
escolha cabe ao responsável pelo cerimonial.
 Pode-se colocar no convite a necessidade de confirmar a
presença (RSVP).
 Pode-se estabelecer no convite o traje. Basicamente,em
cerimônias formais, o traje deve ser mencionado e ser
adequado às características do evento/solenidade.
 Convite impresso não é assinado.
 Pode-se incluir no convite: “pessoal e intransferível”.
Para isso, é importante elaborar uma relação, em
ordem alfabética, dos convidados.
 O prazo ideal para envio de convites de
cerimônias varia de quinze a trinta dias.
 Primeiro envia-se o fax, depois o convite.
 Para altas autoridades, mesmo
enviado o fax, deve-se encaminhar
ofício. Para as demais autoridades,
somente convite.
 A confirmação da presença da autoridade pode ser feita
por telefone, pela secretária ou assessoria. O convidado
deve responder com antecedência ao convite recebido,
confirmando o seu comparecimento ou não.
 A identificação das autoridades nas cerimônias é de
responsabilidade do cerimonial e/ou assessoria. É
oportuno ter uma relação das autoridades e/ou
personalidades.
 O número de convidados não pode ultrapassar a
capacidade de lotação do local do evento.
 O texto do convite, além de ser claro e objetivo, deverá
conter: nome da pessoa ou entidade que convida, nome
completo do convidado, tipo do evento, indicação de
presença de alta autoridade, local, data e hora.
O Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo,
Deputado Nono Nonono,
tem a honra de convidar para a
Sessão Solene em homenagem ao
Dia do Contabilista.

Dia 25 de abril de 2006, às 20 horas


Plenário Presidente Juscelino Kubitschek
Av. Pedro Álvares Cabral, 201 – Ibirapuera – SP

RSVP: (11) 3886-6280


E-Mail: cerimonial@al.sp.gov.br
O Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo,
Deputado Nono Nonono,
tem a honra de convidar

_____________________________________________

para a Cerimônia de Entrega dos Certificados de Conclusão do


Curso de Cerimonial Público.

Dia 15 de setembro de 2006, às 15 horas


Auditório Governador André Franco Montoro
Av. Pedro Álvares Cabral, 201 – Ibirapuera – SP

RSVP: (11) 3886-6280


E-mail: cerimonial@al.sp.gov.br
Nota de Agenda e Nota de Evento

 A autoridade deve decidir a qual


evento comparecerá quando sua
assessoria lhe apresenta os
inúmeros convites recebidos.
 A simples leitura do corpo do convite pode gerar
dúvidas a respeito da entidade/ personalidade anfitriã,
sobre o formato do evento e as pessoas que dele
participarão, por isso, a assessoria da autoridade
elabora a Nota de Agenda, documento que contém um
resumo dos principais itens para a tomada de decisão.
Por sua vez, a Nota de Evento é um outro documento
que é entregue à autoridade no dia do evento para que
se informe de suas principais características.
Mestre - de - Cerimônias
 Mestre-de-Cerimônias –
responsável pela condução da
solenidade, sob a orientação
do cerimonial, e por testar o
som.
 Profissional responsável pela
condução (apresentação) da
cerimônia. É figura
importante para o sucesso do
evento; é a pessoa que dará o
tom à solenidade.

Deve ser discreto, sóbrio, atento ao roteiro


estabelecido pelo responsável do cerimonial; ter
pronúncia correta e boa dicção. Deve também
saber a correta pronúncia dos nomes das
autoridades / convidados.
 Hoje não existe muito rigor quanto ao traje oficial;
preferencialmente, porém, devem-se usar roupas com
tonalidade mais escura. Em cerimônia ao ar livre, o uso da
gravata é dispensável.
 A posição ideal do Mestre-de-Cerimônias é na lateral do palco,
na linha atrás da mesa principal
 O Mestre-de-Cerimônias não abre
a cerimônia, tampouco passa a
palavra. Quem passa a palavra é a
autoridade que preside o evento.
 O Mestre-de-Cerimônias anuncia a palavra. Por exemplo:
“Temos o prazer de anunciar a palavra de...”.
 Preferencialmente, deve usar verbos de forma impessoal ou
plural de modéstia. Por exemplo: “Inicia-se a cerimônia
presidida por...”; “Inicia-se a composição da mesa...”;
“Convidamos o Excelentíssimo Senhor ...”.
 O Mestre-de-Cerimônias pode efetuar agradecimentos em
nome da instituição ou órgão. Por exemplo: “Em nome da .....
(instituição ou órgão), agradecemos a presença de ...”.
 Num roteiro de cerimônia, por exemplo, o Mestre-
de-Cerimônias deve:

 Primeira parte
 Anunciar o início do evento.
 Relacionar, se houver, os patrocinadores e entidades
que apóiam o evento.
 Anunciar a composição da mesa e quem a preside.
 Relacionar as principais autoridades e personalidades
presentes.
 Anunciar a palavra de quem presidirá os trabalhos.
 Segunda parte
 Anunciar o primeiro painel: tema.
 Convidar para a composição da mesa as autoridades
e/ou personalidades, citando nome completo,
 cargo e instituição representada.
 Anunciar a palavra do conferencista citando nome
completo, cargo, instituição e o tema a ser
 proferido pelo conferencista.
Roteiro
 Composição da mesa de cerimônia ou indicativo para as
autoridades virem à frente (no praticável),
 por ordem de precedência (será sempre do maior para
o menor hierarquicamente).
 Registro das demais autoridades.
 Texto com informações sobre o tema do evento.
 Homenagem/assinaturas/descerramento de placas
inaugurais (quando a placa estiver no palanque).
 Cartão com o registro dos componentes da mesa e
outras autoridades para o anfitrião e para os que farão
uso da palavra.
 Pronunciamentos: a ordem de precedência será sempre
do menor para o maior (exemplo: Secretário –
Presidente da Assembléia – Governador).
 Coquetel (opcional) servido sempre após o término da
cerimônia.
Composição de Mesa
 Da maior para menor hierarquia
 Evitar segunda fila
 Utilizar a primeira fileira no auditório como
extensão da mesa
 Evitar “estourar” a mesa
 Cabeceira par ou impar
 Lugares vazios
MODELOS:

As mesas com lugares ímpares deve-se observar que a colocação deve


ser feita a partir do centro à direita, alternando com a esquerda.

 A = Maior autoridade presente (preside a mesa)


 B = Segunda maior autoridade
 C = Anfitrião
 D = Terceira maior autoridade
 E = Quarta maior autoridade
Em mesas com número par de lugares, o lugar de
honra é o da direita mais próximo ao centro.
A. Maior autoridade (presidente da mesa).
B. Anfitrião.
C. Segunda maior autoridade.
D. Terceira maior autoridade.
E. Quarta maior autoridade.
F. Quinta maior autoridade.

Importante: Considera-se a direita de um dispositivo,


mesa ou formação a partir de quem olha para o público ou
para a rua.
Corte / Desenlace de fita
Descerramento de Placa
Lugar de Honra no Veículo
Eventos
Lugar de honra
Entrega de presentes
ASSINATURAS EM ATOS SOLENES

 As solenidades de assinaturas de atos, convênios, protocolos etc.


serão conduzidas pelo Mestre-de-Cerimônias, de acordo com o roteiro
elaborado pelo Coordenador de Cerimonial em entendimento prévio
com o órgão envolvido.
 Com a presença de autoridades, obter com
antecedência os atos a serem assinados.
 Se o documento exigir um número
significativo de assinaturas, apenas as
principais serão obtidas na solenidade; as
demais serão colhidas posteriormente.
 A sala de cerimônia deve ser ampla,
respeitando o número de convidados.
 É aconselhável a presença de locutor para
apresentar a síntese e a finalidade do ato,
seguido dos nomes dos que assinam.
 Quando houver grande número de
autoridades presentes, as assinaturas
poderão ocorrer em pé,na tribuna ou na
mesa, com a seguinte seqüência:
1. Composição de mesa ou indicativo para as
autoridades virem à frente no praticável.
2. Registro de presença de autoridades.
3. Breve relato do ato a ser assinado.
4. Assinaturas.
5. Pronunciamentos.
Pronunciamentos
 “Há dois tipos de discursos: O bom, que é
curto, e o outro” (Mário Covas)

 Evitar nomeações das autoridades no vocativo dos discursos, já nomeadas


pelo Mestre de Cerimônias

 A ordem do discurso, isto é, o uso da palavra, diferentemente da


ordem de precedência, privilegia em primeiro lugar a autoridade
de menor hierarquia e, subseqüentemente, os demais oradores
cabendo à maior
até o de precedência mais alta,
autoridade encerrar a solenidade.
CITAÇÕES
 Caberá à equipe do cerimonial elaborar um roteiro da
solenidade e apresentar antecipadamente à autoridade
anfitriã, tendo em vista o devido ajuste e a sua aprovação.
 Este roteiro constitui-se num parâmetro para o Mestre-de-
Cerimônias que, durante a sua locução, observará os
critérios de invocação das autoridades e os acontecimentos
previstos na solenidade.
 Dessa forma, nas citações deve-se:

 Observar o critério de
precedência.
 Citar as autoridades presentes na mesa
principal e quem estiver na primeira fila,
bem como as autoridades e/ou
personalidades presentes. Se forem
muitas as autoridades e/ou
personalidades, citá-las paulatinamente.
 A equipe da recepção deverá encaminhar as
fichas de citação das autoridades e convidados
especiais ao responsável pela triagem e pela
colocação na ordem de precedência. Após a
conferência dos nomes e respectivos cargos,
serão entregues ao Mestre-de-Cerimônias. O
ideal é que, do total de fichas preenchidas, o
responsável prepare um novo conjunto de
fichas para disponibilizá-las ao Presidente da
Mesa, para que faça referência no vocativo, se
assim o desejar.

 Evitar a poluição visual


com informações
desnecessárias, inserindo
apenas o cargo de maior
abrangência e não escrever
ilustríssimo, digníssimo
etc., atualmente em
desuso.
 Preencher a ficha com letra
de forma, de forma legível.
MODELO DE FICHA DE CITAÇÃO

 Nome:...................................................................
.............................................................................
............................................................................

 Cargo:...................................................................
.............................................................................
.............................................................................

 Órgão/Instituição:...................................................
.............................................................................
.............................................................................

 Representado por:
......................................................................................
......................................................................................
 Segundo as normas protocolares, a maior
autoridade não está obrigada a mencionar
em seu vocativo, isto é, no chamamento do
discurso que proferir, as autoridades
presentes na cerimônia oficial a que ela
presidir, salvo o Presidente, Vice-Presidente
da República e/ou Governador, se estes
estiverem presentes.
 No início do discurso com citação das autoridades presentes, os oradores
devem obedecer à ordem de precedência, isto é, a de maior precedência à de
precedência menor, podendo utilizar-se, ainda, de citações genéricas ou no
plural.
 A autoridade que presidir a mesa não
precisa, necessariamente, citar seus
componentes, deixando-o a cargo do
Mestre-de-Cerimônias. Quem preside pode
simplesmente dizer: “Ilustres componentes
da mesa...”.
 Não há necessidade de cada orador citar todas as
autoridades já nomeadas pelo Mestre-de-Cerimônias, com
isso poupa-se o tempo do evento, tornando-o mais
objetivo.
 Fazer uso de frases genéricas, quando, por exemplo, se
tratar de dirigentes de entidade de classe, líderes
empresariais e/ou sindicais, autoridades presentes ou
representadas, autoridades federais, estaduais, municipais
etc.

 autoridade “em
Quando presente uma
exercício”, é obrigatória a menção ao
seu exercício no momento, a saber,
como o Vice-Presidente, no exercício
da Presidência. Essa é a forma mais adequada
para citações e até mesmo em correspondência oficial.
 Os ex-presidentes, ex-vice-presidentes,
ex-ministros, bem como ex-governadores
levam consigo o título. Contudo, quando
mencionadas em eventos, essas
autoridades devem ser citadas somente
pelo cargo que ocuparam, sem a
expressão ex. Por exemplo: Ministro, sem mencionar a
Pasta a que ele pertenceu, como titular. Já o título de Prefeito
poderá ser usado com ex, por uma questão de cortesia. Essa
norma, porém, não se aplica a Deputados e
Vereadores.
 Telegramas: os telegramas enviados pelas
autoridades justificando o não-comparecimento à
cerimônia ou enviando representante não devem
ser lidos pelo Mestre-de-Cerimônias. Exceto se for
telegrama de alta autoridade como o do Presidente da República, do
Governador etc.
Ex-Deputados Estaduais
Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo
Resolução nº 641, de 12 de agosto de 1983

(Projeto de Resolução nº 09, de 1981)

Assegura aos ex-Deputados Estaduais os respectivos títulos e tratamentos

A Mesa da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, no uso da


atribuição que lhe confere a alínea “j” do inciso II do artigo 14 da III
Consolidação do Regimento Interno e nos termos do resolvido pelo
Plenário, promulga a seguinte Resolução:
Artigo 1º - Os ex-Deputados Estaduais continuarão a fazer jus aos
respectivos títulos e tratamentos.
Artigo 2º - A Carteira de Identidade do Parlamentar será a da última
legislatura a que pertenceu.
Artigo 3º - A presente Resolução entrará em vigor na data de sua
publicação.
Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, aos 12 de agosto de 1983.

a) NEFI TALES, Presidente


a) Vanderlei Macris, 1º Secretário
a) Sérgio Santos, 2º Secretário
REPRESENTAÇÃO
 Em jantares e almoços, nenhum convidado poderá
fazer-se representar. (art. 17, Dec. Fed. 70.264/72)
 Quando o Presidente da República se fizer representar em
solenidades ou cerimônias, o lugar que compete a
seu representante é à direita da autoridade
que as presidir. (art. 18)
 Do mesmo modo, os representantes dos Poderes Legislativo e
Judiciário, quando membros dos referidos
poderes, terão a colocação que compete aos
respectivos Presidentes. (Pará
(Parágrafo 1º
1º do art. 18)

 Nenhum convidado poderá fazer-se representar nas cerimônias


a que comparecer o Presidente da República (Pará
(Parágrafo 2º
2º do art. 18)
 Nas solenidades oficiais, os representantes das autoridades civis e
militares terão a precedência que lhes competir por
força dos seus postos ou funções e não a que
caberia aos representados. (art. 15, pará
parágrafo 3º
3º, Dec. Est. 11.074/78)
HORÁRIO
Pontualidade
-Respeito ao público
presente ao evento
-Respeito às autoridades

-Organização

Atrasos
-Tolerância

-Justificativa do atraso
perante o público
-Adequações do roteiro
 LIMITE DE TEMPO PARA A SOLENIDADE
 Tempo significa ordem. O envio de bilhete escrito à autoridade
discursante lembrando-a sobre o limite de seu tempo seria o
procedimento ideal; enfatizamos que determinadas atitudes, contudo,
 devem levar em consideração a circunstância da cerimônia.

 ATRASO EM SOLENIDADE
 Atraso configura falha. E, como já foi observado, tempo é ordem.
 Em cerimônia com a presença de alta autoridade, não é recomendável
qualquer atraso. O princípio da boa educação, contudo, além da
etiqueta e do respeito, concede quinze minutos de tolerância.
 Se o atraso ultrapassar vinte minutos, o responsável pela cerimônia
deve dar satisfação ao público presente.
 O responsável pelo cerimonial deve passar e submeter o roteiro da
cerimônia à autoridade a presidir, com o horário correto.
 O responsável pelo cerimonial deve sempre prever as situações de
atraso, reservando um número de cadeiras a mais, caso alguma
autoridade e/ou convidado se atrase. Por exemplo: se no plano de
mesa estiver prevista a presença de nove pessoas, quatro a cinco
cadeiras devem estar recuadas.
 A autoridade atrasada, mesmo que importante, ficará na ponta, ou
nas primeiras fileiras da platéria. Com exceção de uma alta
autoridade,quando deve ocorrer o deslocamento e o recuo,
respeitando-se o princípio da precedência.
Manual de Redação da Presidência da República
Decreto Federal nº4.176, de 28 de março de 2002

 A redação oficial deve caracterizar-se pela


impessoalidade, uso do padrão culto de
linguagem, clareza, concisão, formalidade
e uniformidade. Fundamentalmente esses atributos decorrem
da Constituição, que dispõe, no artigo 37: "A administração pública direta,
indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)".
Sendo a publicidade e a impessoalidade
princípios fundamentais de toda
administração pública, claro está que
devem igualmente nortear a elaboração
dos atos e comunicações oficiais.
Clareza
 Não se concebe que um ato normativo de
qualquer natureza seja redigido de forma
obscura, que dificulte ou impossibilite sua
compreensão. A transparência do sentido
dos atos normativos, bem como sua
inteligibilidade, são requisitos do próprio
Estado de Direito: é inaceitável que um
texto legal não seja entendido pelos
cidadãos. A publicidade implica, pois,
necessariamente, clareza e concisão.
Uniformidade na Interpretação
 Esses mesmos princípios
(impessoalidade, clareza,
uniformidade, concisão e uso de
linguagem formal) aplicam-se às
comunicações oficiais: elas devem
sempre permitir uma única
interpretação e ser estritamente
impessoais e uniformes, o que exige
o uso de certo nível de linguagem.
Formalidade e Padronização

 As comunicações oficiais devem ser sempre


formais, isto é, obedecem a certas regras de
forma: além das já mencionadas exigências de
impessoalidade e uso do padrão culto de
linguagem, é imperativo, ainda, certa
formalidade de tratamento. Não se trata somente
da eterna dúvida quanto ao correto emprego
deste ou daquele pronome de tratamento para
uma autoridade de certo nível mais do que isso, a
formalidade diz respeito à polidez, à civilidade no
próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a
comunicação
Padrão culto da língua
 O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu
caráter impessoal, por sua finalidade de informar
com o máximo de clareza e concisão, eles
requerem o uso do padrão culto da língua. Há
consenso de que o padrão culto é aquele em que
a) se observam as regras da gramática formal, e
b) se emprega um vocabulário comum ao
conjunto dos usuários do idioma. É importante
ressaltar que a obrigatoriedade do uso do padrão
culto na redação oficial decorre do fato de que ele
está acima das diferenças lexicais, morfológicas
ou sintáticas regionais, dos modismos
vocabulares, das idiossincrasias lingüísticas,
permitindo, por essa razão, que se atinja a
pretendida compreensão por todos os cidadãos.
Concisão e Clareza
 A concisão é antes uma qualidade do
que uma característica do texto oficial.
Conciso é o texto que consegue transmitir
um máximo de informações com um
mínimo de palavras. Para que se redija
com essa qualidade, é fundamental que se
tenha, além de conhecimento do assunto
sobre o qual se escreve, o necessário
tempo para revisar o texto depois de
pronto. É nessa releitura que muitas vezes
se percebem eventuais redundâncias ou
repetições desnecessárias de idéias.
Pronomes de Tratamento
 O uso de pronomes e locuções
pronominais de tratamento tem larga
tradição na língua portuguesa. De acordo
com Said Ali, após serem incorporados ao
português os pronomes latinos tu e vos,
"como tratamento direto da pessoa ou
pessoas a quem se dirigia a palavra",
passou-se a empregar, como expediente
lingüístico de distinção e de respeito, a
segunda pessoa do plural no tratamento
de pessoas de hierarquia superior .
Concordância com os Pronomes
de Tratamento
 Os pronomes de tratamento (ou de
segunda pessoa indireta) apresentam
certas peculiaridades quanto à
concordância verbal, nominal e
pronominal. Embora se refiram à segunda
pessoa gramatical (à pessoa com quem se
fala, ou a quem se dirige a comunicação),
levam a concordância para a terceira
pessoa. É que o verbo concorda com o
substantivo que integra a locução como
seu núcleo sintático: "Vossa Senhoria
nomeará o substituto"; "Vossa Excelência
conhece o assunto".
Emprego dos Pronomes de Tratamento
Como visto, o emprego dos pronomes de tratamento obedece a secular
secular tradiç
tradição. São de uso consagrado:
Vossa Excelência,
Excelência, para as seguintes autoridades:

a) do Poder Executivo;

 Presidente da Repú
República;
 Vice-
Vice-Presidente da Repú
República;
 Ministros de Estado;
 Governadores e Vice-
Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;
 Oficiais-
Oficiais-Generais das Forç
Forças Armadas;
 Embaixadores;
 Secretá
Secretários-
rios-Executivos de Ministé
Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial;
 Secretá
Secret ários de Estado dos Governos Estaduais;
 Prefeitos Municipais.

b) do Poder Legislativo:

 Deputados Federais e Senadores;


 Ministro do Tribunal de Contas da União;
 Deputados Estaduais e Distritais;
 Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;
 Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais.

c) do Poder Judiciá
Judiciário:

 Ministros dos Tribunais Superiores;


 Membros de Tribunais;
 Juí
Juízes;
 Auditores da Justiç
Justiça Militar.
Vocativo
O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas
aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor, seguido do
cargo respectivo:

 Excelentíssimo Senhor Presidente da República,


 Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
 Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal
Federal.

As demais autoridades serão tratadas com o vocativo


Senhor, seguido do cargo respectivo:

 Senhor Senador,
 Senhor Juiz,
 Senhor Ministro,
 Senhor Governador,
Endereçamento
 No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às
autoridades tratadas por Vossa Excelência, terá a seguinte forma:

 A Sua Excelência o Senhor


Fulano de Tal
Ministro de Estado da Justiça
70.064-900 – Brasília. DFA

 A Sua Excelência o Senhor


Senador Fulano de Tal
Senado Federal
70.165-900 – Brasília. DFA

 A Sua Excelência o Senhor


Fulano de Tal
Juiz de Direito da 10a Vara Cível
Rua ABC, no 123
01.010-000 – São Paulo. SP
Digníssimo ou DD
Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento
digníssimo (DD), às autoridades arroladas na lista anterior. A
dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo
público, sendo desnecessária sua repetida evocação.

Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e


para particulares. O vocativo adequado é:

Senhor Fulano de Tal,


(...)

No envelope, deve constar do endereçamento:

Ao Senhor
Fulano de Tal
Rua ABC, no 123
70.123 – Curitiba. PR
Ilustríssimo
Fica dispensado o emprego do
superlativo ilustríssimo para as
autoridades que recebem o
tratamento de Vossa Senhoria e para
particulares. É suficiente o uso do
pronome de tratamento Senhor.
Doutor
Acrescente-se que doutor não é forma de
tratamento, e sim título acadêmico. Evite
usá-lo indiscriminadamente. Como regra
geral, empregue-o apenas em
comunicações dirigidas a pessoas que
tenham tal grau por terem concluído curso
universitário de doutorado. É costume
designar por doutor os bacharéis,
especialmente os bacharéis em Direito e
em Medicina. Nos demais casos, o
tratamento Senhor confere a desejada
formalidade às comunicações.
DOUTOR
LEI DO IMPERIO DE 11 DE AGOSTO DE 1827
Crêa dous Cursos de sciencias Juridicas e Sociaes,
Sociaes, um na cidade de S. Paulo e outro na de Olinda.
Dom Pedro Primeiro, por Graç
Graça de Deus e unanime acclamaç
acclamação dos povos, Imperador
Constitucional e Defensor Perpetuo do Brazil:
Brazil: Fazemos saber a todos os nossos subditos que a
Assemblé
Assembléia Geral decretou, e nónós queremos a Lei seguinte:
Art. 1.º
1.º - Crear-
Crear-se-
se-ão dous Cursos de sciencias jurí
jurídicas e sociais, um na cidade de S. Paulo, e outro na
de Olinda, e nelles no espaç
espaço de cinco annos,
annos, e em nove cadeiras, se ensinarão as maté
matérias
seguintes:
Art. 9.º
9.º - Os que freqü
freqüentarem os cinco annos de qualquer dos Cursos, com approvaç
approvação,
ão, conseguirão o
grá
gráo de Bachareis formados. Haverá
Haverá tambem o grà grào de Doutor, que será
será conferido áquelles que se
habilitarem som os requisitos que se especificarem nos Estatutos,
Estatutos, que devem formar-
formar-se, e sò os
que o obtiverem, poderão ser escolhidos para Lentes.
Art. 11.º
11.º - O Governo crearà
crearà nas Cidades de S. Paulo, e Olinda, as cadeiras necessarias para os estudos
preparatorios declarados no art. 8.º
8.º. Mandamos portanto a todas as autoridades, a quem o
conhecimento e execuç
execução da referida Lei pertencer, que a cumpram e faç façam cumprir e guardar tão
inteiramente, como nella se conté
contém.
O Secretario de Estado dos Negocios do Imperio a faç faça imprimir, publicar e correr. Dada no Palacio do
Rio de Janeiro aos 11 dias do mez de agosto de 1827, 6.º 6.º da Independencia e do Imperio.
Imperio.
IMPERADOR com rubrica e guarda.
(L.S.)
L.S.)
Visconde de S. Leopoldo.

O tí
título de Doutor aos advogados no Brasil (Wikipedia
(Wikipedia)
)
Em 1827 por lei imperial de D. Pedro I o títítulo de doutor passou a ser concedido
aos advogados que apóapós se formarem no bacharelado defendessem uma tese,
similar ao doutorado por dissertaç
dissertação do Reino Unido, sendo esse grau exigido aos
advogados que quisessem seguir carreira acadêmica..[4]
acadêmica..[4] A maneira para se
conquistar o doutorado em direito durante o períperíodo imperial consistia do bacharel
defender uma tese diante de uma banca de nove professores, esses
procedimentos foram alterados com o estabelecimento do doutorado acadêmico
pela Lei nº
nº 9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educaç
Educação), que requer o doutorando
cursar um programa de doutorado antes da defesa da tese. O tí título é hoje
reservado aos advogados que finalizarem com sucesso o doutorado em direito ou
doutorado em ciências jurí
jurídicas em instituiç
instituições de ensino autorizadas a
concederam tal tí
título.
Reitor e Cardeal
Mencionemos, ainda, a forma Vossa Magnificência,
Magnificência, empregada por forç
força da
tradiç
tradição, em comunicaç
comunicações dirigidas a reitores de universidade. Corresponde-
Corresponde-lhe o
vocativo:

Magní
Magnífico Reitor,
(...)

Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia


hierarquia
eclesiá
eclesiástica, são:

Vossa Santidade,
Santidade, em comunicaç
comunicações dirigidas ao Papa. O vocativo correspondente é:
Santí
Santíssimo Padre,
(...)

Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendí


Reverendíssima,
ssima, em comunicaç
comunicações aos
Cardeais. Corresponde-
Corresponde-lhe o vocativo:

Eminentí
Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou
Eminentí
Eminentíssimo e Reverendí
Reverendíssimo Senhor Cardeal,
(...)

Vossa Excelência Reverendí


Reverendíssima é usado em comunicaç
comunicações dirigidas a Arcebispos
e Bispos; Vossa Reverendí
Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendí
Reverendíssima para
Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos. Vossa Reverência é empregado para
sacerdotes, clé
clérigos e demais religiosos.
Fechos para Comunicações

O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de


arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Os modelos para fecho que
vinham sendo utilizados foram regulados pela Portaria no 1 do Ministério
da Justiça, de 1937, que estabelecia quinze padrões. Com o fito de
simplificá-los e uniformizá-los, este Manual estabelece o emprego de
somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de
comunicação oficial:

a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:

Respeitosamente,

b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:

Atenciosamente,

Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades


estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios, devidamente
disciplinados no Manual de Redação do Ministério das Relações Exteriores.
Identificação do Signatário
Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República,
todas as demais comunicações oficiais devem trazer o nome e o
cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua
assinatura. A forma da identificação deve ser a seguinte:

(espaço para assinatura)


Nome
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República

(espaço para assinatura)


Nome
Ministro de Estado da Justiça

Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura


em página isolada do expediente. Transfira para essa página ao
menos a última frase anterior ao fecho.
Correio Eletrônico
8.1 Definição e finalidade
.
O correio eletrônico ("e-mail"), por seu baixo custo e celeridade,
transformou-se na principal forma de comunicação para transmissão de
documentos.

8.2. Forma e Estrutura


Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua
flexibilidade. Assim, não interessa definir forma rígida para sua estrutura.
Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma
comunicação oficial.
O campo assunto do formulário de correio eletrônico mensagem deve ser
preenchido de modo a facilitar a organização documental tanto do
destinatário quanto do remetente.
Para os arquivos anexados à mensagem deve ser utilizado,
preferencialmente, o formato Rich Text. A mensagem que encaminha algum
arquivo deve trazer informações mínimas sobre seu conteúdo..
Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura.
Caso não seja disponível, deve constar da mensagem pedido de confirmação
de recebimento.

8.3 Valor documental


Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio
eletrônico tenha valor documental, i. é, para que possa ser aceito como
documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a
identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.
Casos Complicados
 O EX-ALGUMA COISA
 A PRIMEIRA-DAMA ou Acompanhante
 O Q.S.A.
Símbolos Nacionais
Lei Federal nº 5.700, de 1971

 São Símbolos
Nacionais: (art. 1º1º)

1. Bandeira Nacional;
2. Hino Nacional;
3. Armas Nacionais; e
4. Selo Nacional
Bandeira Nacional
A Bandeira Nacional pode ser apresentada:
I – Hasteada em mastro ou adriças, nos
edifícios públicos ou particulares, templos,
campos de esporte, escritórios, salas de aula,
auditórios, embarcações, ruas e praças, e em
qualquer lugar em que lhe seja assegurado o
devido respeito;
II – Distendida e sem mastro, conduzida por
aeronaves ou balões, aplicada sobre parede ou
presa a um cabo horizontal ligando edifícios,
árvores, postes ou mastro;
III – Reproduzida sobre paredes, tetos,
vidraças, veículos e aeronaves;
IV - Compondo com outras bandeiras,
panóplias, escudos ou peças semelhantes;
V – Conduzida em formaturas, desfiles ou
mesmo individualmente;
VI – Distendida sobre ataúdes, até a ocasião
do sepultamento. (art. 11)
Bandeira Nacional
 Hasteia-se, obrigatoriamente, a Bandeira Nacional,
nos dias de festa ou de luto nacional, em todas as
repartições públicas, nos estabelecimentos de ensino
e sindicatos. Parágrafo Único – Nas escolas públicas
e particulares, é obrigatório o hasteamento solene da
Bandeira Nacional, durante o ano letivo, pelo menos
uma vez por semana. (art. 14)
 A Bandeira Nacional pode ser hasteada e arriada a
qualquer hora do dia ou da noite.
 § 1º Normalmente faz-se o hasteamento
às 8 horas e o arriamento às 18 horas.
 § 2º No dia 19 de novembro, Dia da
Bandeira, o hasteamento é realizado às 12 horas,
com solenidades especiais.
 § 3º Durante a noite a Bandeira deve
estar devidamente iluminada. (art. 15)
Bandeira Nacional
 Quando várias bandeiras são hasteadas ou arriadas simultaneamente, a
Bandeira Nacional é a primeira a atingir o topo e a última e dele descer.
(art. 16)
 A Bandeira Nacional, em todas as apresentações no território nacional, ocupa
lugar de honra, compreendido como uma posição:
 I - Central ou a mais próxima do centro e à direita deste,
quando com outras bandeiras, pavilhões ou estandartes, em linha de mastros,
panóplias, escudos ou peças semelhantes;
 II - Destacada à frente de outras bandeiras, quando
conduzida em formaturas ou desfiles;
 III - A direita de tribunas, púlpitos, mesas de reunião ou de
trabalho. Parágrafo único. Considera-se direita de um dispositivo de
bandeiras a direita de uma pessoa colocada junto a êle e voltada para a
rua, para a platéia ou de modo geral, para o público que observa o
dispositivo. (art. 19)
 Quando distendida e sem mastro, coloca-se a Bandeira de modo que o lado
maior fique na horizontal e a estrela isolada em cima, não podendo ser
ocultada, mesmo parcialmente, por pessoas sentadas em suas
imediações. (art . 22)
 A Bandeira Nacional nunca se abate em continência. (art . 23)
Dispositivo de Bandeiras (Ímpar)

Estado Brasil Município


Dispositivo de Bandeiras (par)
País Estrangeiro Município
Estado Brasil
Bandeira do Mercosul
Lei 12 157, de 23 de dezembro de 2009,

 Hasteia-se diariamente a Bandeira


Art. 13.
Nacional e a do Mercosul:
 I – No Palácio da Presidência da República e na residência do
Presidente da República;
 II – Nos edifícios-sede dos Ministérios;
 III – Nas Casas do Congresso Nacional;
 IV – No Supremo Tribunal Federal, nos Tribunais Superiores, nos
Tribunais Federais de Recursos e nos Tribunais de Contas da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; (Redação dada pela Lei nº
5.812, de 13.10.1972)
 V – Nos edifícios-sede dos poderes executivo, legislativo e judiciário
dos Estados, Territórios e Distrito Federal;
 VI – Nas Prefeituras e Câmaras Municipais;
 VII – Nas repartições federais, estaduais e municipais situadas na
faixa de fronteira;
 VIII – Nas Missões Diplomáticas, Delegações junto a Organismo
Internacionais e Repartições Consulares de carreira, respeitados os usos
locais dos países em que tiverem sede.
 IX – Nas unidades da Marinha Mercante, de acordo com as Leis e
Regulamentos da navegação, polícia naval e praxes internacionais.
Dispositivo de Bandeiras (Ímpar)

Mercosul Brasil Estado


Dispositivo de Bandeiras (par)

Estado Brasil Mercosul Município


Abertura da XI Unctad
Distendida na parede
Hasteada em mastros
BANDEIRA NACIONAL

 A atual Bandeira nacional foi projetada em 1889 por


Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, com
desenho de Décio Vilares. No lugar da coroa imperial,
eles colocaram a esfera azul-celeste e a frase "Ordem e
Progresso", escrita em verde. A bandeira brasileira
começou a ser usada no dia 19 de novembro de 1889.
Por isso, nessa data comemora-se o Dia da Bandeira.

 PROPORÇÃO BANDEIRA E MASTRO


 Sua largura não deve ser maior que 1/5 nem menor
que 1/7 da altura do mastro (quando içada em mastro
ou içada em adriça, ficará no tope, lais ou penol; se
figurar juntamente com bandeira de outra nação ou
bandeira-insígnia será colocada à mesma altura; se
figurar com estandartes de corporações militares ou
bandeiras representativas de instituições ou associações
civis será colocada acima)
MEDIDAS OFICIAIS PARA A BANDEIRA NACIONAL

1/2 0,22 X 0,33

3/4 0,33 X 0,45

1 0,45 X 0,65

1½ 0,67 X 0,96

2 0,90 X 1,28

2½ 1,12 X 1,60

3 1,35 X 1,95

3½ 1,57 X 2,24

4 1,80 X 2,56

5 2,25 X 3,20
Hino Nacional
 A execução do Hino Nacional obedecerá às seguintes prescrições
 III - Far-se-á o canto sempre em uníssono;
 IV - Nos casos de simples execução
instrumental tocar-se-á a música integralmente, mas sem
repetição; nos casos de execução vocal, serão sempre cantadas
as duas partes do poema; (art . 24)
Será o Hino Nacional executado:

 II - Na ocasião do hasteamento da Bandeira


Nacional, previsto no parágrafo único do art. 14.
 § 1º A execução será instrumental ou vocal de acôrdo
com o cerimonial previsto em cada caso.
 § 3º Será facultativa a execução do Hino
Nacional na abertura de sessões cívicas, nas cerimônias religiosas
a que se associe sentido patriótico, no início ou no encerramento
das transmissões diárias das emissoras de rádio e televisão, bem
assim para exprimir regozijo público em ocasiões festivas.

 Nas cerimônias em que se


§ 4º
tenha de executar um Hino
Nacional Estrangeiro, êste deve,
por cortesia, preceder o Hino
Nacional Brasileiro. (art . 25)
 Art . 25. Ao fazer a continência ao Hino
Nacional, o militar volta-se para a direção de
onde vem a música, conservando-se nessa
atitude enquanto durar sua execução.
 § 1º Quando o Hino Nacional for tocado em
cerimônia à Bandeira ou ao Presidente da
República, o militar volta-se para a Bandeira
ou para o Presidente da República.
 § 2º Quando o Hino Nacional for tocado em
cerimônia militar ou cívica, realizada em
ambiente fechado, o militar volta-se para o
principal local da cerimônia e faz a
continência como estipulado no inciso I do
Art. 20 ou nos Arts. 21, 22 ou 23, conforme o
caso. (Decreto N 2.243, de 3 de Junho de 1997)
o
Do respeito devido à Bandeira Nacional e ao Hino Nacional

Nas cerimônias de hasteamento ou arriamento,


nas ocasiões em que a Bandeira se apresentar
em marcha ou cortejo, assim como durante a
execução do Hino Nacional, todos devem tomar
atitude de respeito, de pé e em silêncio, o civis do sexo
masculino com a cabeç
cabeça descoberta e os militares em continência, segundo os regulamentos
regulamentos das respectivas corporaç
corporações.

 Parágrafo único. É vedada qualquer outra forma de


saudação. (art . 30)
 São consideradas manifestaç
manifestações de desrespeito à Bandeira Nacional, e portanto proibidas:
 I - Apresentá
Apresentá-la em mau estado de conservaç
conservação.
 II - Mudar-
Mudar-lhe a forma, as côres,
côres, as proporç
proporções, o dí
dístico ou acrescentar-
acrescentar-lhe outras inscriç
inscrições;
 III - Usá
Usá-la como roupagem, reposteiro, pano de bôca,
bôca, guarniç
guarnição de mesa, revestimento de tribuna, ou como cobertura de placas,
placas, retratos,
painé
painéis ou monumentos a inaugurar;
 IV - Reproduzí
Reproduzí-la em ró
rótulos ou invó
invólucros de produtos expostos à venda. (art . 31)
As Bandeiras em mau estado de conservaç
conservação devem ser entregues a qualquer Unidade Militar, para que sejam
sejam incineradas no Dia da Bandeira, segundo o
cerimonial peculiar. (art . 32)

Nenhuma bandeira de outra nação pode ser usada no País sem que
esteja ao seu lado direito, de igual tamanho e em posição de realce,
a Bandeira Nacional, salvo nas sedes das representações
diplomáticas ou consulares. (art . 33)
É vedada a execuç
execução de quaisquer arranjos vocais do Hino Nacional, a não ser o de Alberto Nepomuceno; igualmente
não será
será permitida a execuç
execução de arranjos artí
artísticos instrumentais do Hino Nacional que não sejam autorizados pelo
Presidente da Repú
República, ouvido o Ministé
Ministério da Educaç
Educação e Cultura. (art . 34)
Abertura do Ano Legislativo 2004
Perguntas e Respostas mais Frequentes
(fonte: site do COMITÊ NACIONAL DO CERIMONIAL
PÚBLICO)
DEVE-SE APLAUDIR APÓS A ENTOAÇÃO DO HINO
NACIONAL?

A questão do aplauso para o Hino Nacional Brasileiro merece uma consideraç


consideração
mais didá
didática, para que o cerimonialista possa entender o processo pelo qual
passou o Pais com relaç
relação à utilizaç
utilização dos Sí
Símbolos Nacionais. Durante muitos
anos no Brasil a educaç
educação cícívica adotada sugeria o cumprimento rigoroso da Lei
5.700/71, que dispõe sobre a forma e apresentaç
apresentação dos Sí
Símbolos Nacionais.
Com respeito à questão apresentada, o artigo 30 da mesma Lei diz:
" Nas Cerimônias de hasteamento ou arriamento,
arriamento, nas ocasiões em que a
Bandeira se apresentar em marcha ou cortejo, assim como, durante a
execuç
execução do Hino Nacional, todos devem tomar atitude de respeito, de
pé e em silêncio, os civis do sexo masculino com a cabeç cabeça descoberta e
os militares em continência, segundo os regulamentos das respectivasrespectivas
corporaç
corporações."
Parágrafo único. Parágrafo único.É vedada
qualquer outra forma de saudação.
Acreditamos que este Parágrafo único tenha sido o
causador de uma mensagem subliminar que sugeria,
para os encarregados de zelar pelas manifestações
cívicas, em épocas passadas, a seguinte
determinação :" Não aplaudir a execução ou o Canto do
Hino Nacional.".
 No entanto, com o transcorrer dos tempos, as manifestaç
manifestações cí
cívicas passaram a ser
cada vez mais espontâneas e, atravé
através dos jogos de futebol, primeiramente em
grandes campeonatos e depois costumeiramente em todos os está estádios, passamos a
observar, numa atitude bem popular, os constantes aplausos que sucediam
sucediam a
execuç Os conservadores reprovam e os
execução dos Hinos Pá
Pátrios.
mais modernos incentivavam este procedimento,
sob a alegação de que não há na Lei, nada que
signifique proibição, considerando que o aplauso
é, também, uma forma respeitosa de
homenagear o símbolo porque o mencionado
parágrafo refere-se ao comportamento das
pessoas durante a execução do Hino e não após a
sua execução.
 Se acompanharmos esse raciocínio, não há por que não aplaudir. No entanto, se
entendermos que o parágrafo único recomenda não aplaudir, isso deveria ser válido
inclusive para o caso da execução artística, pois, afinal, ainda assim, tratar-se-ia da
execução do Hino Nacional Brasileiro e, ao homenagearmos o artista com o aplauso,
estaríamos, igualmente, descumprindo a pretensa ou velada recomendação do
parágrafo em questão.
 Como a Lei 5700 não é explí
explícita sobre o assunto em pauta, ficamos, cada um de nó nós,
com a sua pró
própria conclusão e entendimento, atéaté que os Órgãos competentes se
posicionem oficialmente.
 O Ministro da Cultura falou favoravelmente a respeito do aplauso,
aplauso, no 5º
5º Encontro
Nacional do Cerimonial Pú
Público, realizado em Brasí
Brasília em 1988, informando sobre a
intenç
intenção de propor uma melhor definiç
definição sobre algumas questões e, em especial,
sobre este assunto. No entanto, não temos notínotícia, até
até a presente data, de qualquer
alteraç
alteração da Lei 5.700.
QUAL A PRECEDÊNCIA DO VEREADOR ?

O vereador, juridicamente ou judicialmente, é uma autoridade perante o cidadão


comum.

O Vereador é um legítimo
representante da população na
Câmara Municipal, com a tarefa
de legislar, transformando em
Leis os projetos de interesse
da sua Cidade.
No Decreto 70.274, de 9 de març
março de1972, que aprova as Normas do Cerimonial
Público em nosso Paí
País, o Vereador é uma autoridade municipal e, como tal, se
acha incluí
incluído no Grupo 11 da Ordem Geral de Precedência das autoridades
brasileiras, estabelecida pelo citado Decreto.
GOSTARIA DE SABER SE DURANTE A EXECUÇÃO DO
HINO NACIONAL VOLTA-SE PARA A BANDEIRA.
Em resposta à sua pergunta, isto é, se a pessoa deve ou não se voltar para a
Bandeira do Brasil, durante a execução do Hino Nacional, esclarecemos
primeiramente que a Lei 5.700/71, que define os Símbolos Nacionais
(Bandeira, Hino, Selo e Brasão de Armas da República) e regulamenta a
sua utilização, não expressa qualquer observação nem determina, na
realização dos eventos no Brasil, um posicionamento de homenagem de
um símbolo para o outro. Nós, cerimonialistas, membros da Diretoria
CNCP, consideramos que a ação de cantar o Hino
Nacional nas solenidades deve ser
traduzida como uma homenagem à Pátria
e, tendo em vista que a nossa Pátria está
legitimamente representada pelas
autoridades e pelo público, presentes ao
evento, não vemos sentido em que
autoridades e convidados se voltem para a
Bandeira, no momento da execução do
Hino. Vale ressaltar ainda que o Hino Nacional não é
um hino em homenagem à Bandeira.
CERIMONIAL = ETIQUETA?
O serviç
 serviço de cerimonial també
também não deve ser
confundido com etiqueta. Etiqueta
pressupõe um
conjunto de normas,
usos e costumes que
regulamentam a vida
social (casamentos, banquetes, modas de
trajes etc.). O serviç
serviço de cerimonial atua ao lado
de, isto é, conjuntamente a esses serviç
serviços, assim
como com o serviç
serviç o de assessoria de imprensa.
Devido à necessidade de as autoridades e seus
assessores conhecerem normas bá básicas de
etiqueta, incorporamos o material abaixo. É
muito comum em eventos sociais os convidados
não se sentirem à vontade com os copos e
talheres ou estarem vestindo trajes inadequados.
Para evitar tais constrangimentos, algumas
noç
noções de etiqueta:
Como vestir-se bem - Cláudia Matarazzo
Traje Esporte
 Para os homens significa sem
gravata. É claro que vai depender do
caso a opção de caprichar, dispensando a
gravata mas não o blazer e a camisa.
Evidentemente, em um evento onde
tenha sido especificado por escrito “ traje
esporte”, é preciso levar em conta que é
esportivo, sim, mas não a ponto de se
usar o bom e velho tênis e uma calça
jeans desbotada. Assim, um dock sider
ou mocassim pode cair melhor.
 Para as mulheres: tecidos mais
rústicos, sapatos baixos (ou
não), saia e blusa, calças
compridas estão liberadas… Ou
até mesmo um pretinho mais caprichado
com uma bijuteria descolada. Use o bom
senso.
Traje Passeio

 É o antigo tenue de ville. O traje passeio é normalmente


indicado para reuniões à luz do dia, e mais informais. Traje
passeio é o que no Brasil, erradamente, algumas pessoas
insistem em chamar de “esporte fino”. Isto não existe. Pra
que inventar? Não existe “esporte grosso”...
 para os homens, um blazer
Na prática significa,
com calça social, camisas em cores muito claras ou
com listras finas e xadrez bem miúdo, gravatas mais
divertidas, enfim: é a gravata em sua versão informal.
 Para as mulheres: pantalonas, vestidos ou
tailleur, sapatos de salto de médio para
alto, bolsas médias (nada de sacolas ou
mochilas) e um visual mais bem-cuidado.
Passeio Completo
 Para os homens significa terno. Escuro e mais formal. De
preferência marinho bem escuro ou grafite (não preto, que pode
pesar em nosso clima tropical). Com camisa social branca ou
azulmuito claro e gravata de estampas mais discretas.
 As mulheres ainda não devem botar pra quebrar: tecidos mais
nobres, como crepes, sedas, veludo e brocados, mas com discrição.
Brilhos, bordados e transparências devem ser usadoscom parcimônia
e dependendo da ocasião.

A Rigor (ou Black Tie)


 smoking e, como diz o
Para os homens não tem erro: é o
nome, com gravata borboleta preta. Sem tentações de variar
usando faixa e gravata em cetim violeta, azul ou prata…
 Para mulheres, ao contrário do que se pensa, black tie não as obriga
a sair em busca de um vestido longo. Podem até usar, mas não é
obrigatório. Aqui, os modelos são mais trabalhados, usa-se mais
brilho, transparências, decotes e fendas mais pronunciados.
Pantalonas largas, em tecidos mais nobres são corretíssimas nestas
ocasiões.
 Em tempo: se no convite estiver escrito “habillée”, leia black tie.

Gala
 Para os homens, casaca (paletó preto com cauda bipartida, gravata
borboleta branca e camisa de colarinho alto com as pontas viradas).
 Para as mulheres, vestidos longos, abaixo do tornozelo, e nada de
conjuntos de saia e blusa, por mais elaborado que seja o tecido.
MODA PARA HOMENS
COSTUMES (TERNOS)

 As alternativas de texturas e cores hoje são muito maiores. Ainda


assim, evite os tons de pêssego, verdinhos e outras cores que
lembram sorvetes.
 São gritantes e simplesmente feios.
 Cuidado com os muito justos. Não há nada que torne
um homem mais deselegante do que um paletó repuxado ou aberto
atrás em conseqüência de alguns quilos a mais. Há quem defenda os
modelos mais largos em nome de um visual falsamente descontraído,
ou “desestruturado”. O resultado é uma aparência de Charles Chaplin,
ou simplesmente amarfanhada – como se o defunto fosse maior.

GRAVATAS

 Em eventos mais informais elas ganharam muito mais colorido e uma


enorme gama de motivos em suas estampas: raquetes de tênis ou
flores. Umas gracinhas.
 Desde que o tamanho destes motivos não ultrapasse a marca de um
nada de andar por aí
centímetro. É isso aí:
ostentando uma paisagem ambulante.
 Gravatas com o Mickey estampado ou qualquer outro personagem de
desenho animado podem até ser engraçadas. Mas fica difícil levar a
sério alguém que faz questão de pendurar um rato no pescoço,
concorda?
SAPATOS E MEIAS

 Sapatos quando usados com ternos devem ser pretos,


marrons e, quando muito, um tom de castor ou vinho – ainda
assim usados com critério.
 Esqueça o cinza ou azul-marinho. De verniz, apenas se você for pianista ou maestro e a
apresentação pedir casaca.
 Meias: com roupa social, esqueça as brancas. Prefira
sempre um tom intermediário entre a calça e
 o sapato (ou a mesma cor). Já com uma roupa mais esportiva, não há mal
algum em brincar com os
 mesmos tons da camisa, jaqueta ou gravata, se estiver usando uma.

O BRANCO
Esta cor é tão ingrata com os homens quanto generosa com as mulheres. Observe: toda mulher
fica iluminada e remoça usando branco. Já com os homens, a coisa se complica.

Sapatos brancos – apenas se você for


profissional de saúde ou pai-de-santo.
Ternos brancos – ficam muito bem em atores interpretando
fazendeiros de cacau na Bahia. Já em
quem trabalha em centros urbanos podem parecer caricatos e tornar-se uma armadilha…
Calças brancas – na praia e em dias muito quentes são uma grande pedida. À noite, apenas se o
evento for realmente informal.
Etiqueta com Estrangeiros

 Todo mundo sabe que uma gafe é um momento pra lá de delicado. O


autor quer se enterrar de vergonha, a vítima fica sem graça pela vergonha
de quem cometeu a gafe e, só mesmo depois de muito tempo, é possível
relembrar o episódio e achar graça. E, em um mundo cada vez mais
globalizado, é preciso ser rápido em assimilar costumes e regras de
comportamento de culturas diferentes da nossa.

Dicas Gerais

 Mostre-se uma pessoa respeitosa com idosos, crianças,


pobres e familiares do seu cliente. Caso você faça parte de uma
cultura que passa por cima de velhinhos, é sempre tempo de aprender
com uma nova cultura onde os mais velhos são valorizados.
 Família: se familiares forem mencionados ou se fizerem presentes durante
a conversa, pergunte sobre eles. Senão, nem pense. Na América Latina os
laços familiares são estreitos e, portanto, é natural e bem visto perguntas
concernentes à família do seu interlocutor. Já no mundo árabe, perguntar
sobre a família é uma grosseria ímpar.

Pontualidade: importante padrão universal


BOAS MANEIRAS À MESA:
Mesmo quem já está mais acostumado a organizar e participar de
festas e eventos pode ter dúvidas de como se comportar à mesa.
Algumas regras já foram quebradas ou só são necessárias em
ambientes mais formais, mas algumas delas são essenciais para que
todos se sintam bem. Conheça algumas delas:

- Se você for o anfitrião, sirva a todos os convidados e só depois se


sirva.

- Coloque o guardanapo de pano no colo antes de iniciar a refeição,


nunca em volta do pescoço. Se for de papel, ele deve ficar do lado
esquerdo do prato. Quando terminar, não coloque o guardanapo
usado no prato.

- Se houver pãezinhos de entrada, parta com as mãos, em cima de


um prato ou cesto.
- Use os talheres de fora para dentro, conforme forem
servidos a entrada e o prato principal.
- Para comer massas, use o garfo e a colher. Como são
fáceis de cortar, não precisam da ajuda da faca.
- Antes de levar o copo à boca, limpe os lábios com o
guardanapo.
- Evite falar de boca cheia e fazer barulho quando bebe ou
toma sopa.
- Cuidado com os cotovelos. Sobre a mesa, apenas os
punhos.
- Se você ainda estiver com apetite, pode repetir à
vontade. Verifique apenas se todos já se serviram.
- E, por fim, lembre-se de que palitar os dentes na mesa
não é aceitável, mesmo em família. Se precisar, peça
licença e vá ao toilette.
OS PRATOS E OS TALHERES
 Os talheres variam em tamanho e forma segundo suas
finalidades, e são dispostos numa certa ordem sobre a mesa,
junto ao prato da refeição (figura 1). A ordem é simples, apesar
de que são dois os sistemas. No Brasil: garfos e facas
ficam nos lados correspondentes às mãos que
vão utilizá-los para cortar, não para comer. O
garfo, seguro na mão esquerda, retém a peça que é cortada com
a faca segura na mão direita. Utilizada a faca, ela é passada
levemente na borda do garfo, para que fique limpa, e deixada
descansando sobre a borda superior direita do prato (figura 2) e o
garfo volta para a mão direita, para levar o alimento à boca.
Quando for cortar novamente uma porção, a pessoa volta o garfo
para a mão esquerda e utiliza a faca com a mão direita.
 A disposição dos talheres junto ao prato e a posição dos copos e
do pratinho de pão seguem o esquema da figura.
 Uma refeição completa compreende vários pratos e esta é a razão
de tantos talheres, e de eles variarem de forma e tamanho, como
mostra a figura 1. Na figura estão dispostos os talheres para um
almoço ou jantar informal de quatro pratos: a ostra como
aperitivo, uma sopa ou caldo como entrada,o primeiro prato e o
prato principal. Os copos são para água e duas qualidades de
vinho. A ordem dos talheres e dos copos é a mesma em que os
pratos serão servidos: os primeiros talheres a serem usados são
os mais afastados do prato.
 O pequeno garfo de três dentes (1) é o usado para comer
ostras; a colher (2), para a sopa; a faca e o garfo mais
externos (3 e 4) serão para o primeiro prato, geralmente
uma carne branca como peixe ou frango. Se for peixe, esse
jogo de talheres será trocado pelo que é próprio para
comer peixe.
 A faca e o garfo mais próximos do prato (5 e 6) são para o
prato principal. Os demais talheres e utensílios são a faca
de manteiga (7); o guardanapo (8); o sous plat ou prato de
serviço (9); o prato de pão (10); e os copos: o de pé maior
(11), para água; o copo médio (12), para o vinho tinto que
acompanha o prato principal; e o copo de pé menor (13),
para o vinho branco que acompanha o primeiro prato.
 O prato de serviço ou sous plat (pronuncia-se suplá, do
francês, significando “debaixo ou sob o prato”) funciona
como uma bandeja para os pratos de refeição. Em geral
utilizado apenas em ocasiões formais e nos bons
restaurantes, era originalmente apenas de prata, mas hoje
os materiais variam, sem perder sua característica de
robustez. Sobre ele é colocado o prato de sopa e, na
seqüência, o primeiro prato e o prato principal. É removido
junto com este último, antes da sobremesa. A taça da
sobremesa terá seu próprio prato de serviço por baixo.
Neste caso, a colher, ao final, é deixada sobre esse prato
de serviço, e não na taça em que a sobremesa foi servida.
O talher usado nunca é deixado
sobre o forro da mesa. Nos
intervalos em que não está a ser
usada, a faca é deixada
obliquamente em dois pontos de
apoio sobre a borda do prato em
uso, na posição da corda de um
arco, a ponta para o lado mais
afastado do prato e o cabo na
borda direita.
Se você descansa ambos os talheres por algum motivo,
como para usar o guardanapo, partir o pão, etc., o garfo
é colocado fazendo um triângulo com a faca, esta na
posiç
posição oblí
oblíqua jájá descrita da corda de um arco de flecha,
e o garfo direcionado para a frente, com o cabo voltado
para você.
Durante uma troca de pratos, ou se a pessoa estende o
prato para facilitar ser servida, ou se vai ao bufê servir-
servir-se
uma segunda vez, os talheres usados não devem ser
deixados sobre a toalha da mesa. É igualmente ruim sujar
o sous plat ou prato de serviç
serviço com alguma partí
partícula ou
gordura dos talheres. Existem vá vários tipos de descansos
para talheres, em metal e mesmo esculpidos em ágata,
para serem usados nesses momentos. Se não houver
descansos para talheres, a pessoa deve retê-retê-los consigo,
segurando-
segurando-os juntos, na mão esquerda, em posiç posição
horizontal ao ní
nível da mesa, e não na vertical.
 O que nesse caso se aplica aos talheres, aplica-se também aos pauzinhos,
na comida japonesa. Porém, como os pauzinhos são redondos, o descanso
é côncavo, na forma de lua crescente; para os talheres ele pode ser
horizontal, mas o modelo arqueado é mais seguro para evitar que as
peças caiam sobre a toalha.
 Ao terminar uma refeição, a pessoa deixa o garfo e a faca unidos em
paralelo, dentro do prato, com os cabos apoiados na borda do lado direito,
aproximadamente na direção 4:20 horas.
 A etiqueta recomenda que o lado cortante da faca
esteja voltado para o interior do prato e o garfo
com os dentes para cima. É considerado reprovável deixar os
talheres inclinados, com as pontas apoiadas nas bordas, do lado de fora e
de cada lado do prato, como as asas abertas de uma ave. Os talheres de
sobremesa são trazidos à mesa junto com o prato de sobremesa. Mas
podem também ser deixados sobre a toalha desde o início da refeição,
colocados logo acima do prato de serviço, linearmente entre o pratinho de
pão (ou de manteiga) e os copos. Os cabos da colher e da faquinha de
sobremesa são voltados para a direita e o cabo do garfo para a esquerda.
A taça da sobremesa terá por baixo seu próprio prato de serviço. Neste
caso, a colher utilizada é deixada, ao final, sobre esse prato de serviço, e
não na taça em que a sobremesa foi servida. Escolher e utilizar
corretamente os talheres é fundamental para as boas-maneiras à mesa.
Não se servir antes do anfitrião

Ao sentar-se à mesa no lugar que lhe foi


indicado, o convidado pode logo tirar o
guardanapo do prato e colocá-lo em
posição, mas não pode começar a se
servir antes do anfitrião ou da anfitriã, e
antes que os convidados já estejam em
boa parte servidos. Em uma mesa de
menos de dez pessoas, espere até que
todos estejam servidos para começar a
comer.
Tratando-se de longas mesas com várias
dezenas de convivas, espere que perto de
dez estejam servidos, para começar.
Tomar assento
Durante uma refeição poderão surgir várias
oportunidades para os homens demonstrarem
atenção e deferência com as senhoras presentes.
Uma delas está no momento de tomar assento à
mesa, quando devem auxiliar as senhoras a
sentar-se, afastando a cadeira para lhes dar
espaço e depois ajudando-as a encontrar a
posição mais cômoda à borda da mesa. Como o
anfitrião prestará essa gentileza à convidada de
honra à sua direita, o homem que está no
assento seguinte também auxiliará a senhora à
sua direita, e o mesmo farão os demais. Algumas
observações pertinentes a deferências e
apresentações estão em minha página desse
título.
Posição à mesa

As cadeiras à mesa do jantar já facilitam


a postura certa para a pessoa sentar-se
à mesa: elas têm encosto reto e
assento curto. O convidado deve sentar
com o tronco na vertical, descansar os
pés sobre o piso sem apoiá-los nas
travas frontal ou laterais da cadeira, pôr
uma perna sobre a outra, e jamais
afastar a cadeira para cruzar as pernas
colocando o tornozelo de uma sobre o
joelho da outra, ou balançar a cadeira
inclinando-a para trás.
Propriedade no uso dos talheres
 Ao ver o grande número de talheres colocados na
mesa junto ao prato, a pessoa pode recear se
confundir. Mas há uma regra geral bem simples.
O talher a ser usado é o que está mais afastado
do prato. Alguns talheres poderão ser retirados
pelo garçom ou substituídos por outro de modelo
diferente, e isto dependerá do prato escolhido
para a refeição. Porém ele os colocará na mesma
ordem. Apesar dessa regra simples, é
conveniente a pessoa procurar conhecer os vários
tipos de talheres e a quais pratos seu uso se
relaciona, a fim de poder proceder com mais
desembaraço. Quanto ao seu manejo e posições
de descanso, falo disso um pouco na minha
página “Os talheres”, a qual em breve pretendo
ampliar e completar.
Conversação

À mesa, converse tanto com seu


vizinho da esquerda quanto da
direita, e com os convivas à sua
frente, e participe preferencialmente
do interesse geral pelo que dizem o
anfitrião e a anfitriã. Conserve uma
atitude atenta sem ser tensa ou
ansiosa. Cuidado com os efeitos das
bebidas e do café.
Os cotovelos
Não colocar os cotovelos sobre a mesa é um
preceito bastante conhecido. Cotovelos sobre
a mesa enquanto mastiga, principalmente
com o garfo e a faca nas mãos, compõem
uma péssima postura à mesa. Apenas as
mãos e os punhos podem apoiar-se sobre a
mesa enquanto a pessoa come. Ao utilizar a
faca e o garfo para cortar, mantenha os
cotovelos próximo do corpo, para evitar tocar
o vizinho de mesa. Após os discursos e
brindes, se houver, ou se não, a partir da
sobremesa, durante o cafezinho e os licores,
é tolerável uma postura menos formal e a
atitude pode ser um pouco mais à vontade.
Falar enquanto come
É necessário saber falar enquanto se está comendo.
Não falar com a boca cheia, e não mastigar com
a boca aberta, e não mastigar ruidosamente são
preceitos bastante conhecidos. Poucas palavras e
frases curtas quando se tem comida na boca, e
interromper a refeição quando tiver que ser mais
extenso, deve ser a regra. Falar enquanto come
pode induzir a pessoa a engolir muito ar,
resultando dores no estômago e no peito, além
de outros inconvenientes. A pessoa deve manter
os talheres na mão: garçons inexperientes
costumam retirar o prato de quem descansa os
talheres enquanto fala.
Repetir pratos
Nas refeições informais e no caso do bufê,
não há restrição para se repetir um prato.
Porém, quando estão previstos vários
pratos na ordem própria de uma refeição
completa servida à francesa, somente se
repete um prato se o garçom oferecer
uma segunda vez. Caso contrário, não se
pede para repetir a sopa ou qualquer dos
pratos. Em uma refeição completa um
prato completa o precedente, de modo
que a fome não será aplacada com o
primeiro deles, mas somente ao fim da
refeição, incluída a sobremesa.
Servir-se no bufê
O bufê, seja em um restaurante, seja em uma
recepção, permite à pessoa servir-se na
mesma ordem dos pratos de uma refeição
completa servida à francesa (os bufês têm as
entradas, sopas, os comestíveis do primeiro
prato e do prato principal). Quem não se
apercebe disso enche o prato de comida
misturando todos os sabores, quando poderia
ir ao bufê as vezes necessárias para comer na
ordem própria de uma refeição completa, cuja
seqüência é a mais apropriada à digestão,
evitando também o exagero de um prato
transbordante de comida.
Remoção de resíduos
Está obviamente despreparada para comer em companhia de outras
pessoas aquela que mete o dedo na boca para limpar entre os
dentes com a unha, limpa o nariz no guardanapo ou a boca no
forro da mesa, e comete outras imprudências repulsivas à mesa.
Não se pega indiscriminadamente com os dedos nem se cospe no
guardanapo partes não comestíveis do que foi levado à boca. A
regra geral é: do mesmo modo que se levou um alimento à boca,
é retirada da boca qualquer sobra dele que seja necessário
remover. Se uma fruta é comida com as mãos, sem uso de talher,
então o caroço dessa fruta, ou qualquer parte indesejável que
tenha que ser retirada da boca, será apanhada com os dedos. O
que se leva à boca com um garfo (por exemplo, a carne), retira-
se (por exemplo, um pedaço de nervo ou de cartilagem) passando
da boca ao garfo e deste a um canto do prato; se há o que retirar
da boca que foi levado com a colher, retira-se passando para a
colher. Em qualquer desses casos busca-se proteger o gesto
fazendo-se concha com a outra mão. A espinha de peixe é uma
exceção: pode ser apanhada entre os lábios com a mão. O caroço,
a cartilagem, casca, etc., retirados da boca são deixados em um
canto do prato em que se come, e não no pratinho de pão, nem
no sous plat.
Acidentes de deglutição
 Água, saliva, farinha, bebida alcoólica forte e fragmentos de
comida são as mais freqüentes causas de engasgo. A espinha
de peixe é um problema especial. Ela não é causa de
engasgo, mas de lesões na deglutição. É preciso assegurar-se
de que a porção a ser levada à boca esteja livre de espinhas.
Justamente por isso a faca para peixe não é uma faca para
cortar, mas para separar. A reentrância do talher de peixe na
forma de espátula serve para separar com cuidado a carne
das espinhas ou dos ossos. Uma espinha de peixe pode
inclusive ferir a boca e, como dito acima, pode ter que ser
retirada com os dedos. Se sentir necessidade, a pessoa deve
ir ao banheiro para cuidar mais à vontade do problema; basta
pedir licença aos que estão próximos, levantar-se e sair (não
é necessário dizer que vai ao banheiro), e retornar tão rápido
quanto possível. Ao levantar-se, deve deixar o guardanapo
sobre a mesa à direita do prato, e somente sair com o
guardanapo protegendo os lábios se isto se fizer
irremediavelmente necessário. Se o caso for mais sério,
assim como também em casos de engasgo com risco de ficar
sufocada, a pessoa não deve hesitar em pedir socorro.
Bebida alcoólica
O copo de coquetel ou drinques aperitivos não
são levados para a mesa de refeição.
Igualmente não se solicita bebida destilada
(uísque, conhaque etc.), nem bebidas
alcoólicas doces (licor, vinho do porto, etc.)
como acompanhamento dos pratos principais.
O acompanhamento em um jantar formal
sempre foi principalmente o vinho. Deve-se
beber apenas o que é oferecido como
acompanhamento a cada estágio da refeição,
no momento oportuno. O anfitrião oferecerá
bebidas destiladas quando forem exigidas por
pratos especiais (saquê, para comida
japonesa, cachaça para feijoada e churrascos
gordurosos, etc.).
Brindes e discursos
Uma pessoa educada é capaz de proferir
palavras de saudação, brinde ou discurso
quando solicitada a fazê-lo em um almoço
ou jantar, ou quando percebe que é
oportuno e esperado que tome tal
iniciativa. O brinde por isso é um tópico de
boas-maneiras à mesa, tanto quanto à
postura para o gesto de brindar como
quanto ao modo de responder ao brinde.
Agradecimento

Após participar de um jantar ou festa a


que foi convidado(a), sempre envie
no dia seguinte uma mensagem de
agradecimento ou telefone para
comentar e cumprimentar a anfitriã
pelo que você puder elogiar do
evento.
Sal e pimenta
Não coloque na comida sal, pimenta
óleo ou qualquer tempero que
estiver na galheta sobre a mesa,
antes de prová-la. Após usar a
galheta de óleo, sal e pimenta,
recoloque frente ao seu lugar, no
meio da mesa.
Por favor, obrigado(a)
Ter palavras gentis para as pessoas que o
servem ou lhe dão alguma ajuda à mesa é
uma mostra de consideração indispensável.
Deve-se agradecer ao garçom que remove o
prato usado ou a cada momento que serve a
bebida ou um novo prato. Empregue “por
favor”, ou “por gentileza” antes do pedido
para que alguém lhe passe a cesta de pão,
uma travessa de comida, a galheta etc. e
agradeça com atenção, olhando a pessoa.
Sobrados
Não peça para levar um pouco do que
sobrou de um jantar ou almoço, ou
um pratinho de doces, ou pedaço de
bolo. Ter olhos para o que possa
sobrar de uma festa é mostra de
muita necessidade econômica e,
embora a comparação possa parecer
muito rude, é um papel de esmoler.
Despedida
Em consideração aos anfitriões,
despeça-se na hora oportuna, sem
prolongar demasiado sua presença.
Permanecer muito tempo após o
serviço de jantar, chá ou coquetel
obriga a anfitriã, certamente já
cansada, a pensar em algo mais para
oferecer.
Higiene pessoal

Cabelos presos para não caírem pontas


sobre o rosto e o prato, unhas limpas ao
segurar os talheres para comer, pouco
batom para não manchar os copos nem
deixar marcas notórias no guardanapo são
cuidados que se deve ter ao participar de
uma refeição, ainda que seja informal ou
da rotina diária, e inclusive no lar.
Comida caída do prato
A pessoa que deixa cair um pouco de
comida do seu prato sobre o forro da
mesa deve recolher a porção caída
com o mais apropriado de seus
talheres e colocá-la na margem do
prato em que come.
Ruídos
Soprar a sopa quente, ou tomar ruidosamente
qualquer líquido é reprovável. Se faz
involuntariamente qualquer ruído (tosse,
regurgitamento etc.), a pessoa não precisa fazer
mais que pedir desculpas aos seus vizinhos de
mesa. Telefones celulares devem ser desligados e
religados somente após a pessoa deixar a mesa.
Se precisa manter seu aparelho ligado, a pessoa
deve, de preferência, deixá-lo na bolsa ou sobre
algum ponto suficientemente próximo da mesa
para que escute a chamada, e pedir desculpas e
levantar-se quando precisar atendê-lo.
MONTAGEM DE MESA

1. FRANCESA
O anfitrião (A) recebe para uma

refeição mista com sua mulher (M).

Os homens e as mulheres são alternados.


2. INGLESA


3. REDONDA, COM
MULHERES E HOMENS, COM
DUAS CABECEIRAS
Mesa de Almoço
NOTAS
As mesas, antes de receberem a toalha, devem
ser cobertas com um moletom, pouco grosso, de
forma a evitar ruído.
Os centros de mesa com flores devem permitir
que os comensais se vejam sem maiores
dificuldades.
O convidado de honra deve estar sempre sentado
olhando para fora; assim como a anfitriã, de
preferência, olhando para a porta de onde sai o
serviço.
O champagne é servido enquanto os comensais
terminam a sobremesa. Dessa forma, quando o
anfitrião levantar para fazer o brinde, não haverá
garçons circulando pelo salão.
Dicas de Oratória
Reinaldo Polito
www.polito.com.br
Pecados capitais da
linguagem oral
1. Exemplo: "Haja visto o progresso da ciência..."
Explicação: a forma "haja visto" não se aplica a
este caso. O correto é "haja vista", e não varia.
"Rubens Barrichello poderá ser campeão, haja
vista o progresso que tem feito com o novo
carro".

2. Exemplo: "Para mim não errar..."


Explicação: "mim" não pode ser sujeito, apenas
complemento verbal ("Ele trouxe a roupa para
mim"). Também pode completar o sentido de
adjetivos: "Fica difícil para mim..."
 3) Exemplo: "Vou estar enviando o fax..."
Explicação: embora não seja gramaticalmente incorreto,
o gerúndio é uma praga. É feio e desnecessário. Melhor
dizer "Vou enviar o fax".

 4) Exemplo: "Ir ao encontro de...", "ir de encontro a..."


Explicação: muita gente acha que as duas expressões
significam a mesma coisa. Errado. "Ir ao encontro de..."
é o mesmo que estar a favor. "Ir de encontro a..."
significa estar contra, discordar.

 5) Exemplo: "Eu, enquanto diretor de marketing..."


Explicação: também é inadequado. Melhor dizer "Eu,
como diretor de marketing...“

 6) Exemplo: "Fazem muitos anos..."


Explicação: quando o verbo "fazer" se refere a tempo,
ou indica fenômenos da natureza, não pode ser
flexionado. Diz-se: "Faz dois anos que trabalho na
empresa", "Faz seis meses que me casei".
 7) Exemplo: "A nível de Brasil..."
Explicação: "a nível de" é uma expressão inútil. Pode ser
suprimida ou substituída por outras. Exemplo. Em vez de "A
empresa está fazendo previsões a nível de mercado latino-
americano", use "A empresa está fazendo previsões para o
mercado latino-americano".

 8) Exemplo: "Não tive qualquer intenção de errar"


Explicação: não se deve usar "qualquer" no lugar de
"nenhum" em frases negativas. O certo é dizer "Não tive
nenhuma intenção de errar".

 9) Exemplo: "Há dez anos atrás..."


Explicação: redundâncias enfeiam o discurso. Melhor dizer "Há
dez anos" ou "Dez anos atrás". "Há dez anos atrás" é o
mesmo que "um plus a mais".

 10) Exemplo: "Éramos em oito na reunião"


Explicação: não se usa a preposição "em" entre o verbo ser e
o numeral. O correto é dizer "Éramos oito".

Dicas para falar melhor
 Seja você mesmo. Nenhuma
técnica é mais importante que a
sua naturalidade.
 Pronuncie bem as palavras - sem
exagero.
 Fale com boa intensidade - nem
alto nem baixo demais - sempre de
acordo com o ambiente.
 Fale com boa velocidade - nem
rápido nem lento demais.
 Fale com bom ritmo, alternando a
altura e a velocidade da fala para
manter aceso o interesse dos
ouvintes.
 Tenha um vocabulário adequado
ao público.
 Cuide da gramática, pois um erro
nessa área poderá comprometer a
apresentação.
 8) Tenha postura física correta.
 Dê à sua fala início, meio e fim.

 Fale com emoção - demonstre


interesse e envolvimento pelo
assunto.
Dicas para driblar o
medo de falar
 Saiba exatamente o que vai dizer no início,
quase palavra por palavra, pois neste
momento estará ocorrendo maior liberação
da adrenalina.
 Leve sempre um roteiro escrito com os
principais passos de apresentação, mesmo
que não precise dele. É só para dar mais
segurança.
 Se tiver que ler algum discurso ou
mensagem, imprima o texto em um cartão
grosso ou cole a folha de papel numa
cartolina, assim, se as suas mãos tremerem
um pouco o público não perceberá e você
ficará mais tranqüilo.
 Ao chegar diante do público não tenha pressa
para começar. Respire o mais tranqüilo que
puder, acerte devagar a altura do microfone
(sem demonstrar que age assim de propósito),
olhe para todos os lados da platéia e comece a
falar mais lentamente e com volume de voz
mais baixo. Assim, não demonstrará a
instabilidade emocional para o público.
 No início, quando o desconforto de ficar na
frente do público é maior, se houver uma
mesa diretora, cumprimente cada um dos
componentes com calma. Desta forma,
ganhará tempo para superar os momentos
iniciais tão difíceis. Se entre os componentes
da mesa estiver um conhecido aproveite
também para fazer algum comentário pessoal.
 Antes de falar, quando já estiver no ambiente,
não fique pensando no que vai dizer, preste
atenção no que as outras pessoas estão
fazendo e tente se distrair um pouco.
 Antes da apresentação evite conversar com
pessoas que o aborreçam, prefira falar com
gente mais simpática.
 Antes de fazer sua apresentação, reúna os
colegas de trabalho ou pessoas próximas e
treine várias vezes. Lembre-se de exercitar
respostas para possíveis perguntas ou
objeções, com este cuidado não se
surpreenderá diante do público.
 Se der o branco, não se desespere. Repita a
última frase para tentar lembrar a seqüência.
Se este recurso falhar, diga aos ouvintes que
mais a frente voltará ao assunto. Se ainda
assim não se lembrar, provavelmente
ninguém irá cobrar por isso.
 Todas essas recomendações ajudam no
momento de falar, mas nada substitui uma
consistente preparação. Use sempre todo o
tempo de que dispõe.
Dicas sobre como falar bem em
público
 1) Cuidado com estrangeirismos!
 Se for usá-los em alguma apresentação,
preste atenção na pronúncia correta.
 2) Existe um tom certo de voz para cada
tipo de apresentação em público.
 3) Se você tem voz excessivamente aguda
ou grave, há exercícios que podem ajudá-
lo.
 4) Vícios comuns que devem ser
evitados. Por exemplo: não
termine uma frase com “né?”.

 5) Como eliminar o uso excessivo


do “É...” “Hã...” e outras
expressões durante uma
apresentação.

 6) Nunca decore um texto.


Existem formas melhores de
apresentação.
Dicas para usar bem o humor
 Não se limite apenas às palavras. Use todos
os recursos de que puder dispor, como a
expressão corporal, a inflexão da voz e,
principalmente, a pausa.
 Evite sempre a vulgaridade. Mesmo que as
pessoas possam rir, resista. A médio e longo
prazo, sua imagem irá se deteriorando e
você perderá credibilidade.
 História boa é história nova, fresquinha,
colhida no pé. Só narre um fato antigo ou
conhecido se puder dar a ele uma roupagem
tão nova que o faça parecer inédito.
 Procure só usar o humor que esteja
diretamente ligado ao assunto que aborda, a
não ser que seu objetivo seja o de
reconquistar a atenção do ouvinte, pois,
neste caso, excepcionalmente, não precisará
estar relacionado ao tema.
 Faça com que o humor pareça estar
sempre nascendo no momento da sua
apresentação, fruto da sua presença de
espírito. Assim, terá mais graça e
valorizará ainda mais a sua imagem.
 Prefira fazer humor a partir da
circunstância da apresentação, usando
fatos ou pessoas do próprio ambiente.
 Histórias longas são o maior veneno
para o humor. Quanto mais breve
puder ser, melhor. Treine essa
qualidade no dia-a-dia, fazendo tiradas
bem-humoradas, rápidas, brevíssimas.
 Cuidado para não parecer pretensioso. Ao usar
o humor, não demonstre estar se vangloriando
do seu feito. Ria como se estivesse surpreso
com a própria graça.
 Minha avó já dizia: graça por graça, uma vez
só basta - portanto, nada de querer bancar o
engraçadinho o tempo todo. Lembre-se de que
tem uma mensagem para transmitir e que o
humor o está ajudando nesta tarefa. A não ser
que o objetivo seja só o de entreter as
pessoas.
 Esteja pronto para a desgraça. Nem sempre o
humor dá resultado. Assim, esteja preparado
com um plano B. Se não der certo, faça uma
auto-gozação dizendo por exemplo que essa
foi muito ruim, que não teve mesmo muita
graça. Quase sempre funciona.
Carlos Takahashi
carlos2525@uol.com.br

Muito obrigado
a todas e todos!!!

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