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PROCEDIMENTO

Titulo:
PROCEDIMENTO DE MANUTENÇÃO PRODUTIVA TOTAL
Elaborador: Data: Número:
Marcelo Gonçalves de Miranda 20/06/2019 P-111
Aprovador: Revisão: 26 Página 1 de 10
Tiago Dos Santos Cruz

1. ÁREA*

Coordenadoria de Engenharia e Manutenção

2. OBJETIVO*

Este Procedimento tem como objetivo implantar e coordenar todo processo que envolva as
manutenções preventivas, preditivas e corretivas da infraestrutura e dos
equipamentos/aparelhos da Área Industrial.

3. APLICAÇÃO*

Será aplicado nas manutenções da infraestrutura e dos equipamentos/aparelhos da Área


Industrial.

4. RESPONSABILIDADES*

As responsabilidades da equipe de manutenção estão relacionadas na tabela 1 abaixo:

Atividades 1 2 3 4
Classificar os equipamentos críticos (SGQ e SGA) X
Cadastrar os usuários no SSA X
Receber as SSs emitidas no SSA pelos usuários
cadastrados, analisa-las e, sendo procedente, convertê-las X X
em OS para execução
Emitir as OSs sistemáticas no SSA X X
Distribuir entre os Mecânicos e Eletricistas de Manutenção
X X
(internos e externos) as OS's emitidas
Realizar as tarefas descritas nas OSs e registrar nas
mesmas os dados de execução dos serviços, bem como
X
solicitadas peças de reposição no Almoxarifado e utilizá-las
para tais serviços, se pertinente
Encerrar as SSs originadas no SSA X X
Definir o planejamento das inspeções e manutenções
X X
preventivas / preditivas nos Equipamentos Críticos
Definir as peças de reposição para os Equipamentos
Críticos, bem como a quantidade mínima a ser mantida em X X X
estoque
Atualizar os indicadores da Manutenção Industrial para as
X X
reuniões de MOS
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Atividades 1 2 3 4
Definir os indicadores para medir e monitorar as atividades
X
operacionais da Manutenção Industrial
Atualizar e disponibilizar os indicadores operacionais nos
X X
Quadros da Manutenção Industrial
Tabela 1

Legenda:
1. Líder de Manutenção
2. Assistente de Planejamento
3. Estagiário de Manutenção
4. Técnicos Mecânicos/Elétricos, Mecânicos, Eletricistas e Instrumentistas .

5. REFERÊNCIAS*

ABNT NBR ISO 9001 – Sistema de Gestão da Qualidade – Requisitos.


IATF 16949 – Requisitos de Sistema de Gestão da Qualidade para as Organizaçõesde
produção Automotiva e de Peças de Reposição.
ABNT NBR ISO 14001 – Sistemas de gestão ambiental — Requisitos com orientações
para uso.
ABNT NBR ISO 45001 – Sistemas de gestão de saúde e segurança ocupacional -
Requisitos com orientação para uso.

6. DEFINIÇÕES*

TPM – Manutenção Produtiva Total


SGQ – Sistema de Gestão da Qualidade
SGA – Sistema de Gestão Ambiental
SGSS – Sistema de Gestão de Saúde e Segurança nop Trabalho
EO – Excelência Operacional

7. MÉTODO

A organização determina a linha de orçamento do departamento de manutenção de


maneira que este possa atender ao programa de Manutenção Produtiva Total, durante o
planejamento financeiro da planta.
A organização fornece toda a infra estrutura necessária que inclui edifícios, espaço para
execução dos trabalhos, instalações, equipamentos de processo, serviço de apoio (rede
de computadores e rede de telefone). Com a finalidade de manter toda esta infra estrutura
realizamos manutenções.
A manutenção a ser executada preferencialmente por Manutenção Preventiva ou Preditiva
baseadas em técnicas estatísticas e analise do custo da qualidade, havendo um Plano de
Manutenção onde os equipamentos da Área Industrial, e as demais infra estrutura serão
periodicamente inspecionados e avaliados.
Quando aplicável, os requisitos específicos de clientes são avaliados e aplicados ao plano
de Plano de Manutenção Produtiva Total.

7.1. Plano de Manutenção na Área Industrial

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7.1.1. Organização

Os equipamentos da Área Industrial e as demais infraestruturas serão identificados e


estarão cadastrados no software SSA (Shared Service Astrein) onde periodicamente
inspecionam-se os equipamentos para verificar seu estado de fadiga, desgaste ou
lubrificação.

A manutenção preventiva ou preditiva visa manter os equipamentos e demais infra


estruturas, no maior período possível, em condições plenas de utilização e desempenho,
reduzindo as paralisações imprevistas.

Cada equipamento ou infraestrutura terá um intervalo de verificação que poderá variar com
seu histórico. Os equipamentos e as demais infraestruturas terão instruções de trabalho
adequadas as suas características.

Os equipamentos de medição usados na manutenção preventiva devem ser calibrados,


conforme necessário. A gestão da calibração deve ser realizada pelo software SSA
(Shared Service Astrein).

Mensalmente será fornecido pelo atual software SSA (Shared Service Asterin), o Programa
de Manutenção dos equipamentos a serem verificados na Manutenção Preventiva ou
Preditiva nas áreas Elétricas, Mecânica, Instrumentação e de infraestrutura.
As manutenções quando possível serão realizadas dentro do próprio mês ou até a 1a.
Quinzena do mês futuro, onde será registrado no atual software SSA (Shared Service
Asterin).

Alguns Instrumentos terão a manutenção preventiva durante a própria calibração.

As manutenções corretivas serão registradas em ordens de serviço (OS) no software SSA


(Shared Service Astrein) de todas as áreas serão realizadas após solicitação de Serviço
(SS) ou ordem de serviço (OS). O controle das manutenções corretivas pendentes será
realizado através software SSA (Shared Service Astrein), que será um registro de
qualidade. E será controlado conforme a P-107, Procedimento de Controle de Registros da
Qualidade.

7.1.2. Manutenção de Containers Metálicos

Para a realização das manutenções preventivas e corretivas dos containers


metálicos para o fornecimento de graxa, foi estabelecido um contrato de
manutenção com uma empresa especializada para a manutenção dos
mesmos.

7.1.3. Fluxograma do Processo de Manutenção.

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SS: Solicitação de Serviço de Manutenção.


SE SUITE: Sistema de Prevenção de Perdas (Será aberta esta
ferramenta de acordo sua relevância)

7.1.4. Avaliação da Performance de Manutenção

Na área industrial os índices de performance de manutenção serão acompanhados


através dos indicadores que referência o sistema de qualidade para manutenção no
MOS (Management Operating System) e o OEE (Overall Equipment Effectiveness)
para CGU (Continues Grease Unit), quando ocorrem desempenhos abaixo da
meta, estes serão tratados através de ações corretivas

Análise periódica do cronograma e planos de ação caso em atraso. Planos de


ação são incluídos na análise crítica pela direção.

7.1.5. Análise crítica do plano de Manutenção Produtiva Total

O departamento de manutenção realiza anualmente uma reunião de análise crítica


do planto de manutenção produtiva total, esse controle é realizado através de uma
ordem de serviço sistemática e registrado eletronicamente no software SSA.

7.1.6. Prioridade

As OS´s deverão ser priorizadas com referência na tabela abaixo:

Tempo
Prioridade Descrição
(Orientativo)
Risco imediato para:
- Linhas de Enchimento
1 Emergência - Perda da Qualidade Manutenção imediata
- Segurança
- Meio Ambiente
- Equipamento funcionando com velocidade
reduzida Manutenção em até 1
2 Urgência
- Equipamento sendo operado no modo semana
manual

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-Falha que precisa de correção.


Programáve Manutenção em até 1
3 -Atividades de Manutenção Planejada
l mês
(Manutenção Preventiva e Inspeção)
Melhoria em equipamentos que alterem suas
4 Melhorias Análise de cada caso
características originais.
Tabela 2

7.1.7. Inspeção periódica (preiodic overhaul).

Dentre as atividades de manutenção, se destacam as que necessitam de


desmontagem revisão completa, inspeção das condições de conservação e
remontagem, atendendo essas características temos as inspeções das gavetas dos
CCMs que são regidas pela SPGP IT-FME-005, e são registradas no SSA.

7.2. Documentação

7.2.1. Relatórios gerados pelo atual software SSA (Shared Service Astrein).

Os registros da manutenção são mantidos em arquivo eletrônico no software SSA


(Shared Service Astrein).

7.2.2. Solicitação de Serviço do SSA (Shared Service Astrein).

7.2.3. Certificados de Calibrações externas são arquivados pelo período


mínimo de um ano.

7.2.4. A gestão dos resíduos é feita conforme o procedimento P-167.

7.2.5. O empregado da empresa CALSERV SERVIÇOS EM CALDEIRAS S/S


LTDA é a pessoa habilitada para realizar as inspeções nos vasos de pressão
da companhia.

7.2.6. Os formulários corporativos de PSS (Process Safety Standard) usados


para gerenciamento dos equipamentos sob pressão.

 Bonding & Grounding.


 Fired Equipament.
 Piping.
 Pressure Relief Systems.

7.2.7. Os processos de shutdown, referente a paradas e retomadas de


emergência estão contemplados nos documentos P-108 (enchimento) e P-109
(Produção). E todos os colaboradores da manutenção são treinados nesses
documentos.

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8. ANEXOS*

- Anexo A Lista de Equipamentos e Peças de Reposiç


- Anexo B Lista de Istalações e Equipamentos Críticos para o Meio Ambiente
- Anexo C Lista de Istalações e Equipamentos Críticos para o Sistema de Gestão da
Qualidade

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ANEXO A
LISTA DE EQUIPAMENTOS E PEÇAS DE REPOSIÇÃO

CGU
EQUIPAMENTO / PEÇA DE ESTOQUE
PARA O EQUIPAMENTO
REPOSIÇÃO MÍNIMO
Loop do Votator (LCVO 015), Bomba Viking do Votator (BVO 1
772).
Bomba Viking Votator / Reator
Loop de Controle de Pressão no Reator - LCRE 008, Bomba
Viking do Reator (BRE 462).
Loop Contr. de Álcali (LCAK 004), Medidor do Alkali (LCM
004).
Loop Contr. de Gordura (LCGO 003), Medidor da Gordura
(LCM 003). 1
Loop Contr. de Aditivo Nº1 (LCNA 001), Medidor Aditivo Nº
Medidor F 25S
1 (LCM 001).
Loop Contr. de Aditivo Nº2 (LCDP 002), Medidor de Aditivo
Nº2 (LCM 002).
Loop Contr. de Óleo Nº1 (LCOB 005), Medidor de Óleo
Nº1(LCM 005).

Loop Controle de Óleo Nº2 (LCOB 006), Medidor do Óleo Nº


2 (LCM 006).
Medidor F 100S 1
Loop de Controle de Óleo L2 (MF-4), Medidor da Linha (MF-
4).

Misturador (MIXER) Loop de Controle de Óleo L1 (MF-1). Blender (MIXER), 1


Serpentina E-1 TROCADOR E-1 CGU (TC 412) 1

Serpentina E-2 TROCADOR E-2 TCGU (TC 422) 1

Serpentina do Reator CGU REATOR TCGU (RE 462) 1

Supervisório Supervisório (HC 900) 1


Loop Gordura (LCGO 003), Bomba Dosadora de Gordura
Bomba dosadora Gordura/ (BGO 222).
1
Álcali Loop Álcali (LCAK 004), Bomba Dosadora de Alkali (BAK-
332).

Loop Aditivo Nº 1 (LCNA 001), Bomba Dosadora de Aditivo


Nº1 (BNA 242).
Bomba dosadora Aditivo. 1
Loop Aditivo Nº 2 (LCDP 002), Bomba Dosadora de Aditivo
Nº 2 (BDP 232).
Loop Óleo Nº 1(LCOB 005), Bomba Viking de Óleo Nº1 (BOB
252). 1
Bomba Viking de Óleo
Loop Óleo Nº 2 (LCOB 006), e Bomba Viking de Óleo Nº2
(BOB 292).

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Loop Controle de Nível da Flash Chamber (LCFC 010),


Bomba Viking da Flash Chamber (BFC 472), Bomba de Sabão
Bomba Viking Base (BSB 282). 1
Loop Seção Final (LCSF 013), Bomba da Seção Final (BSF
302).

COOLANT
Micronizador Reator Micronizador – (MIRE 01) 1
Bomba Centrifuga de Inox Tanques TA 03, TA 04, TA 17, TA 27, TQ 27, RE 01, TM 01 e 1
TM 02.

CONVENCIONAL
Bomba 3” Tachos TP 1,TP 2, TP 3 e TP 4. 3
Bomba 4” Tachos TP 5, TP 6, TP 13 e TP 14. 3

UTILIDADES
TPS 13200/110 Cubículo Blindado (CB 814) 2
Bomba Motor Lavador de Gases (LV 011) 1
Motor do ventilador Lavador de Gases (LV 011) 1
Hélice do ventilador Lavador de Gases (LV 011) 1

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ANEXO B
LISTA DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS CRÍTICOS PARA O MEIO AMBIENTE

Equipamento Responsável
Separador API e equipamentos associados Manutenção/HES
Sistema de alarme de incêndio Manutenção
Detectores de fumaça Manutenção
Equipamentos de combate a incêndio (bombas, Manutenção
motores, tanque de diesel e quadros de força)
Ar condicionado Manutenção
Coifa e Exaustor (cozinha) Manutenção
Lavador de gases Kaltetec. Manutenção
Caixa de gordura do refeitório Manutenção
Caldeira e tubulação associada Manutenção
Vasos sob pressão e tubulação associada Manutenção
Exaustores da fábrica e do laboratório Manutenção
Bomba caixa de contenção Coolant Manutenção
Quadros de força dos exaustores da fábrica Manutenção
convencional e CGU
Canaletas Manutenção
Bacias de contenção Manutenção
SPDA Manutenção
Alarme de nível alto dos Tanques Manutenção
Extintores portáteis HES
Hidrantes HES
Mangueiras HES

ANEXO C

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LISTA DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS CRÍTICOS PARA O SISTEMA DE


GESTÃO DA QUALIDADE

Equipamento Responsável
Reator Manutenção
Compressor Manutenção
Caldeira Elétrica Manutenção
Caldeira à Óleo Manutenção
Aquecedor de Óleo Térmico Manutenção
Transformadores de Entrada de Energia Manutenção
Máquina de Enchimento SERAC Manutenção
Máquina de Enchimento Welba Manutenção
Quadros de força dos exaustores da fábrica
Manutenção
convencional e CGU

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