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ACÓRDÃO
- Que, acontece que a referida acta não está assinada pelos Autores,
na qualidade de sócios que estiveram presentes à reunião, como
está assinada pelo réu Armindo Silva que, à data da reunião (5/06/98)
ainda não era sócio da ré "COROD", LDA.
Dispõe o artigo 41.º da Lei n.º 11de Abril de 1901, que a alteração do
pacto social se obtém com 3/4 partes dos votos e o réu Fernando
Correia por dispor de 75% do capital social, entendeu-se ter
legitimidade para a prática do acto.
Juntou documentos.
Juntaram documentos.
- Uma nulidade por vício de forma não é uma falsidade. Não se trata
de aqui pôr em causa a força probatória de um documento autêntico
existente. Trata-se sim de pedir ao Tribunal que declare que tal
documento é nulo, isto é, que não existe juridicamente.
"A petição inicial para ser uma peça bem elaborada e construída,
deve ter a contextura lógica de um silogismo, deve poder reduzir-se,
em esquema, a um raciocínio, com a sua premissa maior (razões de
direito), a sua premissa menor (fundamentos de facto) e a sua
conclusão (pedido). O Autor ao preparar e organizar a petição, há-de
raciocinar como raciocinará mais tarde o Juiz, na sentença, para
julgar procedente a acção. O esqueleto da petição terá de ser
forçosamente um silogismo, sob pena de não poder desempenhar
convenientemente a função que lhe é própria...se a conclusão, em
vez de ser a consequência lógica das premissas, estiver em oposição
com elas, teremos, não um silogismo rigorosamente lógico, mas um
raciocínio viciado e portanto uma conclusão errada" (v. comentários
ao C.P. Civil, pág. 381).