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Motilidade:
As ondas lentas são originadas em uma rede de células intersticiais de Cajal. Essas
células musculares lisas modificadas estão localizadas entre as camadas de músculo
liso e os plexos nervosos intrínsecos, e podem atuar como intermediárias entre os
neurônios e o músculo liso.
Complexo motor migratório: ocorre entre as refeições uma série de contrações que
começam no estômago e passam lentamente de segmento em segmento, levando
aproximadamente 90 minutos para alcançar o intestino grosso, com função de
"limpeza da casa" que varre as sobras do bolo alimentar e bactérias do trato GI
superior para o intestino grosso.
Secreção:
Íons e água:
Uma grande parte dos 7 litros de líquido secretados pelo sistema digestório é
composta de água e íons, sendo primeiro secretados para dentro do lúmen do trato e
depois reabsorvidos. A água segue o gradiente osmótico criado pela transferência de
solutos de um lado do epitélio para o outro. A água move-se através das células
epiteliais via canais de membrana ou entre as células (via paracelular).
Bicarbonato:
O movimento resultante de íons negativos para o lúmen atrai Na+, o qual se move a
favor do seu gradiente eletroquímico através de junções permeáveis entre as células.
A secreção de Na+ e HC03- para dentro do lúmen cria um gradiente osmótico, e a
água segue por osmose. O resultado final é a secreção de uma solução aquosa de
bicarbonato de sódio.
NaCI:
As células das criptas no intestino delgado e colo secretam uma solução isotônica de
NaCl que se mistura com o muco secretado pelas células caliciformes para ajudar a
lubrificar o conteúdo intestinal.
Enzimas digestórias:
Muitas enzimas intestinais não ficam livres dentro do lúmen; elas permanecem ligadas
à membrana apical das células intestinais, ancoradas por proteínas transmembrana
"stalks" ou âncoras lipídicas.
Muco:
Digestão e absorção:
O último estágio da digestão ocorre no cólon, onde a microbiota ali existente fermenta
os carboidratos remanescentes e liberam gases hidrogênio, dióxido de carbono e
metano que contribuem para os flatos (em excesso – flatulência). Bactérias presentes
no intestino grosso também decompõem bilirrubina em pigmentos mais simples, que
darão a cor característica das fezes. Alguns produtos da conversão de proteínas
remanescentes são liberados nas fezes e contribuem com seu odor.
Carboidratos:
Ácidos nucleicos:
Os polímeros de ácidos nucleicos, DNA e RNA, são digeridos por enzimas
pancreáticas e intestinais, primeiro em seus componentes nucleotídicos e depois em
bases nitrogenadas e monossacarídeos. Essas bases são absorvidas por transporte
ativo, e os monossacarídeos são absorvidos por difusão facilitada e transporte ativo
secundário.
Vitaminas:
Minerais:
Eletrólitos:
Água:
O processo digestivo ocorre com o quimo no estado fluido, contudo apenas uma parte
do líquido necessário provem da alimentação (em adultos, cerca de 1 a 2L), a maior
parte advém do trato intestinal, do estômago e pelo próprio intestino delgado, bem
como pelos órgãos que drenam para o trato gastrointestinal. No total, essas secreções
adicionam outros 8 L, o que significa que o intestino recebe quase 9L de fluido por dia.
Entretanto, em indivíduos saudáveis, somente em torno de 2 litros desse total passa
para o cólon para reabsorção e, eventualmente, apenas 100 a 200 mL saem na
evacuação.
A indicação do uso de laxantes é feita para episódios isolados, quando o paciente está
há cerca de 7 dias constipado(baixa frequência de evacuações, distensão e dor
abdominal, gases e empachamento), precisa fazer muito esforço para evacuar e as
fezes estão ressecadas, não fazendo faz parte do tratamento para educar o intestino.
São empregados quando a simples adoção de uma dieta rica em fibras (30 a 40g
diárias) não é suficiente para controlar os sintomas da constipação
A. Renovação Proteica;
Ciclo da Ureia
Para ser eliminada do organismo, a amônia é convertida em ureia, após passar por
várias reações enzimáticas no fígado, conhecidas como ciclo da ureia ou ciclo de
Krebs-Henseleit. O fígado é o único tecido do corpo capaz de converter amônia em
ureia. Existem duas fontes principais de amônia. Aproximadamente, 50% da amônia
do corpo é produzida no cólon por ureases bacterianas, parte dessa amônia é
convertida no íon amônio (NH4+), que não consegue atravessar o epitélio colônico e é
excretada nas fezes. O restante da amônia atravessa passivamente o epitélio colônico
e é transportado para o fígado pela circulação porta. A outra fonte importante de
amónia (aproximadamente 40%) são os rins. Pequena quantidade de amónia (cerca
de 10%) provém da desaminação de aminoácidos no próprio fígado, de processos
metabólicos que ocorrem nas células musculares e da liberação da glutamina, contida
nos glóbulos vermelhos senescentes.
O NH4+ que penetra nas células hepáticas é ligado ao bicarbonato pela enzima
carbamoil-fosfato-sintetase, que com o gasto de um ATP converte o NH4+ em
carbamoil-fosfato. A amônia age como nucleófilo, atacando a carbonila do bicarbonato
ativado, numa substituição acílica nucleofílica, sendo o fosfato o grupo abandonador e
formando carbamato. Por fim, o carbamato é ativado numa nova substituição
nucleofílica com o ATP, formando carbamoil-fosfato e ADP, entrando no ciclo da ureia.
Vias Anapleróticas
.Reflexos da Defecação:
Sinais de defecação que entram na medula espinhal iniciam outros efeitos, tais
como inspiração profunda, fechar a glote e contrair os músculos da parede
abdominal, forçando os conteúdos fecais do cólon para baixo e, ao mesmo
tempo, fazendo com que o assoalho pélvico se relaxe e, ao fazê-lo, se projete
para baixo, empurrando o anel anal para baixo para eliminar as fezes.