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A-Introduçaõ Da Instrumentação PDF
A-Introduçaõ Da Instrumentação PDF
D. HENRIQUE
Apontamentos
de
INSTRUMENTAÇÃO
2006/2007
INSTRUMENTAÇÃO
Corpo docente:
http://www.enautica.pt/professores/Publico/
Baptista/index.htm
INSTRUMENTAÇÃO
Programa da disciplina
• INTRODUÇÃO À INSTRUMENTAÇÃO
• CONDICIONAMENTO DE SINAIS
• SENSORES E TRANSDUTORES
• CONVERSORES, ACTUADORES E ELEMENTOS DE
CONTROLO FINAL
• CONTROLADORES CONTÍNUOS
• CONTROLADORES DIGITAIS
• EXEMPLOS DE APLICAÇÃO EM INSTALAÇÕES
MARÍTIMAS
Bibliografia
• Curtis D. Johnson, Controlo de Processos -
Tecnologia da Instrumentação, Edição da Fundação
Calouste Gulbenkian, 1991
•Gustavo da Silva, Instrumentação Industrial, Edição
da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal, 1999
•António Creus Sole, Instrumentacion Industrial,
Editora Marcombo Boixareau
•Gustavo Ribeiro da Costa Alves, Instrumentação e
Medidas, ISEP, Instituto Politécnico do Porto
•Luis Filipe Baptista, Apontamentos de Controlo
Contínuo e Digital, ENIDH/DMM, 2006
•Katsuhiko Ogata, Engenharia do controlo moderno,
Editora Prentice-Hall do Brasil, 3a Edição, 1997
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Normas de avaliação
Avaliação por testes:
Parte teórica: dois testes escritos, não podendo o aluno ter
uma nota inferior a 7 valores em qualquer um deles. A média
dos testes deverá ser igual ou superior a 9.5 valores;
Parte laboratorial: o aluno deverá apresentar relatórios
dos trabalhos práticos a realizar no laboratório, e ter uma
nota mínima final de 9.5 valores. Os trabalhos serão
sujeitos a uma discussão oral para atribuição da nota
final.
Nota_final= 0.6*(N_1T + N_2T)/2 + 0.4*(N_TP)
Avaliação por exame:
A nota mínima para ser aprovado no exame final é 9.5
valores;
A nota final de exame é dada por:
Nota_final= 0.6*N_EFinal + 0.4*(N_TP)
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INSTRUMENTAÇÃO
(M412)
CAPÍTULO I – Introdução à
Instrumentação
2006/2007
Função e constituição de um
sistema de medição
Constituição de um
dispositivo de medida
Constituição de um
dispositivo de medida
gama dinâmica =
desvio mínimo legível
Relativamente à função:
idem, vertical
= 2 KV
Exemplo
Características de um elemento
Características de um elemento
Linearidade
Diz-se que um elemento é linear se a correspon-
dência entre os valores à sua entrada e os valores à sua
saída forma uma linha recta. A linha recta ideal liga o
ponto mínimo (Emin, Smin) ao ponto máximo (Emáx,
Smáx), sendo por isso descrita pela seguinte equação:
⎡ Smax − Smin ⎤
S − Smin = ⎢ ⎥ ⋅ (E − Emin)
⎣ Emax − Emin⎦
ou seja:
Sideal = K ⋅ E + a
Linearidade
Existem elementos que se afastam da lineari-
dade, i. e. possuem uma característica não
linear.
A não-linearidade é geralmente quantificada
em termos de não-linearidade máxima N,
expressa como uma percentagem da deflexão
de fim de escala (d.f.e.), i. e. como uma
percentagem da gama de funcionamento.
Características de um elemento
q=0
Características de um elemento
Sensibilidade
Indica a taxa de variação da saída em relação à
entrada, i. e.
dS/dE = K + dN/dE
Resolução
Características de um elemento
Histerese
Para um dado valor de E, a saída S pode ser diferente
consoante E esteja a crescer ou a decrescer.
Histerese, é a diferença entre estes dois valores de S.
Características de um elemento
Tolerância ao desgaste e envelhecimento
O desgaste e o envelhecimento podem causar variações
nas características de um elemento, i. e. em K e a.
Estas variações são geralmente muito lentas,
mas sistemáticas ao longo do ciclo de vida do
elemento em causa.
Exemplo: a rigidez de uma mola pode ser expressa
pela seguinte equação
k(t) = k0 - b x t
Neste caso, b é muito pequeno e t é o tempo, contado
desde o momento em que a mola foi fabricada.
INSTRUMENTAÇÃO
(M412)
CAPÍTULO I – Introdução à
Instrumentação
2006/2007
Introdução ao controlo de processos
Variável dinâmica
É qualquer parâmetro físico que pode
variar, ao longo do tempo, de uma
forma expontânea ou por influências
externas.
A palavra dinâmica transmite a ideia de
uma dependência do tempo que pode
resultar de um conjunto de influências não
especificadas ou desconhecidas.
Regulação (Regulation)
REGULAÇÃo consiste na operação de
manutenção num valor constante de uma
variável dinâmica
O controlo de processos tem por missão
principal efectuar a regulação de uma
variável dinâmica.
Regulador PID
Set-point Set-point
termómetro
válvula válvula
Aquecedor
vapor
sensor
Acção de controlo
Sinal medido
Sensor de
medida
Acção de controlo
Referência Saída do processo
Controlador Processo
Referência
Erro Saída
+ Algoritmo
de Actuador Processo
_
controlo
Transdutor
de medida
Referência
Computador Conversor
D/A processo
Conversor Transdutor
A/D de medida
Sinal de saída do
conversor (discreto)
Sinal de saída do
sensor (analógico)
R
I
Medida Fonte
I
Exemplo
de um
esquema
de regula-
ção e
controlo
de proces-
sos em
simbologia
P&ID.
Unidades,
Padrões e
Definições
Esquemas P&ID
das tubagens
(processo) e sinais
de medida e de
controlo.
Unidades, Padrões e
Definições
Código de letras da
simbologia P&ID, que
aparece nos balões
identificadores dos
instrumentos e restantes
elementos dos esquemas
de regulação.
1ª Coluna: 1ª letra
2ª coluna: 2ª letra
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Unidades, Padrões
e Definições
Símbolos P&ID de
transdutores e elementos
de controlo final. (Ex: FE
10)
F – Caudal (1ª letra)
E – Elemento primário
(2ª letra) -> Elemento
primário de medição
de caudal –> prato
com orifício calibrado
Unidades, Padrões e
Definições
Esquema de controlo em
cascata (Fonte: Control
Engineering Magazine)
TY – Relé de temperatura,
montado atrás do painel da
sala de controlo.
T– Temperatura (1ª letra)
Y – Relé (2ª letra)
YIC – Relé de controlo com
indicador (controlo manual)
CAPÍTULO I – Introdução à
Instrumentação
Conceitos básicos sobre
Normalização e Sistemas de
Medida
2006/2007
Organismos de normalização
ISO (mundial)
IEC (mundial)
ISA (mundial)
CEN (Europa)
CENELEC (Europa)
ANSI (EUA)
IEEE (EUA)
IPQ (Portugal)
Organismos de normalização
A Comissão Electrotécnica Internacional
(International Electrotechnical Commission, IEC) foi
fundada em 1906, em Londres, em resultado de uma
resolução emitida no Congresso Internacional de
Electrotecnia, realizado em St. Louis, EUA, em 1904.
Com um estatuto de organização mundial, é
responsável pela promoção da cooperação entre os
seus vários membros de diferentes países e pela
publicação de normas relacionadas com a
electricidade, electrónica e outras tecnologias afins.
Com sede em Geneva, Suíça, conta actualmente com
membros de 46 países.
WWW site : http://www.iec.ch
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Organismos de normalização
Organismos de normalização
A Sociedade Internacional para a Instrumentação e
Controlo (The International Society for
measurement and control of America, ISA) é uma
organização dedicada a engenheiros e técnicos
ligados à área da medição e controlo.
É responsável pelo desenvolvimento de normas para
instrumentação, medição, automação e controlo,
sendo a maior organização mundial nestas áreas
específicas.
Possui mais de 180 secções locais, espalhadas a
nível mundial, e representa cerca de 110 países.
Conta actualmente com mais de 47 mil membros.
WWW site : http://www.isa.org/
Organismos de normalização
O Comité Europeu de Normalização Electrotécnica
(Comite Europeen de Normalisation Electro-
technique, CENELEC) foi fundado em 1973, com
estatutos de organização independente de fins não
lucrativos.
De acordo com a directiva 83/189 da Comissão
Europeia, o CENELEC é considerada como a
organização responsável pela normalização na área
da Electrotecnia e Electrónica, actuando em estreita
colaboração com o CEN.
A cooperação entre o CENELEC e IEC é regulada
pelo ‘Acordo de Dresden’ firmado em Setembro de
1986.
WWW site - http://server.cenelec.be
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Organismos de normalização
Organismos de normalização
Organismos de normalização
O IEEE:
produz cerca de 30% da literatura mundial
publicada na área da engenharia electrotécnica,
computação e controlo;
patrocina cerca de 300 conferências
internacionais;
possui mais de 800 normas em utilização e
outras 700 em fase de desenvolvimento.
O IEEE encontra-se estruturado em 36 sociedades,
cada uma dedicada a uma sub-área específica da
electrotecnia / electrónica.
Esta organização possui ainda uma secção
independente dedicada à normalização: o IEEE-SA
(Standards Association)
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Organismos de normalização
O Instituto Português da Qualidade (IPQ) é o
organismo nacional que gere e desenvolve o Sistema
Português da Qualidade (SPQ) - enquadramento legal
de adesão voluntária para os assuntos da qualidade em
Portugal.
No âmbito do SPQ, o IPQ é responsável em Portugal pela
acreditação de entidades, pela normalização nacional,
assegurando a articulação com os organismos europeus e
internacionais de normalização, pelo Laboratório Central de
Metrologia, pela informação técnica na área da qualidade e
pelo Secretariado do Conselho Nacional da Qualidade (CNQ).
WWW site -> http://www.ipq.pt
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Organismos de normalização
Métodos de medição
Por substituição - a grandeza a medir é substituída por
uma grandeza da mesma natureza, de valor conhecido,
escolhida de forma a que os efeitos no dispositivo
indicador sejam os mesmos (ex: medição do valor de
resistências pelo método de comparação de
correntes)
Por zero - o valor da grandeza a medir é determinado
por equilíbrio, ajustando uma ou várias grandezas, de
valores conhecidos, associados à grandeza a medir por
uma relação de equilíbrio conhecida (ex: medição do
valor de resistências usando a ponte de
Wheatstone)
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Medição e Erro - Definições
Erro
Desvio entre o valor medido e o verdadeiro valor
da grandeza ou variável.
Tipos de erros - Grandeza do erro
Grosseiros absoluto
Sistemáticos relativo
Aleatórios
Análise estatística
Análise probabilística
Limites dos erros
Sistema de unidades
Conjunto de unidades estabelecido para um
Sistema de grandezas. Um Sistema de Unidades
compreende um conjunto de unidades base
escolhidas e de unidades derivadas, determina-
das pelas suas equações de definição e os
factores de proporcionalidade.
Sistema de unidades coerente
Os factores de proporcionalidade são todos
iguais a 1.
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Grandezas eléctricas e
magnéticas
Unidades do Sistema Internacional (SI)
Grandeza e símbolo Nome Símbolo Relação