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SUPERVISÃO
3.1 Contextualização
Em primeiro lugar, deve-se ter mente que a finalidade da supervisão consiste
em identificar oportunidades de melhoria. O supervisor não pode perder de vista essa
finalidade, zelando para que sua atividade não se transforme em mero juízo de
reprovação da conduta do supervisionado.
No mesmo contexto, importa ressaltar que, conquanto o supervisor tenha mais
experiência que o supervisionado, sua participação efetiva em mediações (como
comediador) também está sujeita à proposições de melhoria, pois “a mediação é um
processo tão rico e complexo que nem o mediador mais experiente passa por mediação
sem aprender a mediar melhor” (BRASIL, 2016, p. 116).
Feita essa ressalva, expõem-se sucintamente as etapas recomendadas para um
programa de supervisão. A princípio, o supervisor deve atuar nas mediações como
comediador, manifestando-se somente nas ocasiões em que o avaliado demonstrar
dificuldade, evitando, assim, prejudicar a experiência de aprendizado deste último.
[segurança]
Por essa mesma razão, os casos designados ao mediador supervisionado
devem apresentar nível de complexidade mais baixo, compatível com sua experiência.
De outro modo, o processo de mediação pode se tornar uma experiência desconfortável
para o novo mediador.
Na etapa seguinte, o supervisor poderá “restringir” sua atividade à observação
das mediações levadas a cabo pelo supervisionado.
Em todo caso, as sessões de mediação devem ser seguidas por “encontros de
supervisão”, nos quais são discutidas as dificuldades vivenciadas durante a sessão,
expostos acertos e eventuais “falhas” do mediador, e indicadas oportunidades de
melhoria. O próximo subcapítulo detalha algumas boas práticas a serem adotadas pelo
supervisor nesses encontros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS