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As Escalas em Blues

22/02/2015 / DEIXE UM COMENTÁRIO


Em Blues as escalas têm só 6 notas. Essas escalas são construídas nos seguintes
graus:

1 – 3b – 4 – 5b – 5 – 7b – 1
Você pode facilmente descobrir a escala de blues em qualquer tom usando
como ponto de partida a escala maior. Primeiramente escolha um tom e toque
a sua escala maior. Depois siga os passos a seguir:

 Passo 1: Mova a terceira nota da sua escala maior um semi-tom abaixo


para encontrar o 3b
 Passo 2: Mova a quinta nota da sua escala maior um semi-tom abaixo

para encontrar o 5b
 Passo 3: Mova a sétima nota da sua escala maior um semi-tom abaixo

para encontrar o 7b
 Passo 4: Toque as notas 1, 4 e 5 da mesma forma como você faria na

escala maior
Abaixo seguem as escalas de blues para todos os tons:

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05 Vozes com 3 notas


07/02/2015 / DEIXE UM COMENTÁRIO
Toque o intervalo a seguir. Os acordes neste exemplo são compostos por três
notas: a fundamental, a terça e a sétima de cada acorde. A terça e a sétima
determinam a qualidade do acorde: sétima maior, sétima menor ou sétima
dominante.
Relembrando:

 Um acorde de sétima maior tem uma terça maior e uma sétima maior
 Um acorde de sétima menor tem uma terça menor e uma sétima menor
 Um acorde de sétima dominante tem uma terça maior e uma sétima
menor.
Lembre-se de que a quinta não é importante porque todos os acordes tem uma
quinta perfeita. (existe uma exceção para isso, os acordes semi-diminutos, que
serão estudados adiante).

Neste método, os acordes são reduzidos a três notas: a fundamental na mão


esquerda, a terça e a sétima na mão direita. Usar os acordes de 3 notas permite
você tocar a progressão II-V-I, a progressão básica em jazz harmônico, com
uma boa liderança de voz. Tente tocar o II-V-I no tom de Dó Maior com estas
novas vozes.

O acorde II no tom de Dó Maior é o D-7. Toque a nota fundamental com a sua


mão esquerda (Ré), e a terça e a sétima com a sua mão direita (Fá e Dó).
Enquanto você está tocando o D-7 pense em qual é a terça e a sétima do próximo
acorde, G7. A terça de G7 é Sí, apenas um semi-tom abaixo do Dó que você já
está tocando. A sétima de G7 é a nota Fá, a qual você já está tocando. Desça
um semi-tom a partir do Dó enquanto move a sua mão esquerda para a nova
nota fundamental: Sol, e então você está tocando G7.

Agora pense em qual é a terça e a sétima do próximo acorde, CA. A terça de


CA é Mí, um semi-tom abaixo do Fá que você já está tocando. A sétima é o Sí,
que você já está tocando. Desça um semi-tom a partir do Fá enquanto você
move a sua mão esquerda para a nova nota fundamental, Dó. Assim você
completa a progressão II-V-I na escala de Dó Maior.

Note que as sétimas sempre descem um semi-tom. Toque a progressão II-V-I


mais algumas vezes sem olhar para a partitura. Agora tente tocar essa
progressão em todas as 12 escalas. Para fazer isso use o círculo das quintas.
O círculo das quintas é um arranjo das doze notas da escala cromática. Cada
nota está uma quinta abaixo ou uma quarta acima da nota anterior. Pense em
cada nota representando um tom, o tom que você irá preticar em seguida.
Comece com o C no topo do círculo e mova no sentido anti-horário para os tons
de F, Bb, Eb e assim por diante. Usar este círculo garante que você irá estudar
tudo em todas as escalas. Mais importante: isso significa que o seu estudo te
aproxima do que acontece na vida real, pois muitas progressões de acordes e
modulações dentro de uma música seguem o círculo.

Por exemplo, no tom de Dó, as notas fundamentais da progressão II-V-I são D,


G e C, que são seguidos um pelo outro no sentido anti-horário no círculo. Em
F, as fundamentais da progressão II-V-I (G-7, C7 e FA) são G, C e F, e essas
notas também estão seguidas umas das outras ao redor do círculo.

Depois de estudar em todos os tons, inverta as notas na mão direita, começando


com a terça ao invés da sétima no topo do acorde II.

04 Os Modos Maiores e a
Progressão II – V – I
25/01/2015 / DEIXE UM COMENTÁRIO
Os acordes básicos utilizados no jazz vêm das escalas maiores. Na figura abaixo
você pode observar a escala de Dó Maior e todos os seus modos. Cada modo
começa em uma nota diferente da escala maior. Os nomes gregos para estes
modos, em uso por mais de 2000 anos, estão indicados na direita. Os números
romanos I a VII à esquerda correspondem aos modos da direita. Simplificando:
Ioniano é sempre o Modo I, Doriano é sempre o modo II, frigiano é sempre o
modo III, e assim por diante.

 I – Ioniano
 II – Doriano
 III – Frigiano
 IV – Lidiano
 V – Mixolidiano
 VI – Aeoliano
 VII – Locriano

Os Acordes de Sétima têm origem a partir destes modos. Os acordes de sétima


são construídos tocando-se notas alternadas (nota sim, nota não) em cada modo,
como ilustrado na figura abaixo. No modo Ioniano da escala de Dó Maior, as
notas destacadas (dentro dos quadrados) formam o acorde de sétima indicado
na direita. As notas destacadas são a fundamental, a terça a quinta e a sétima
deste modo e também do acorde de sétima.
Este é um acorde de dó maior com a sétima. Um símbolo comum para este
acorde é o triângulo. Este acorde é de sétima maior devido a relação entre a nota
fundamental do acorde e suas outras notas. Um acorde de sétima maior tem uma
terça maior, uma quinta perfeita e uma sétima maior. Como este acorde é
construído no primeiro modo, ele é chamado de Acorde I.

O segundo modo ou modo Doriano da escala de Dó Maior começa no Ré. As


notas destacadas (a fundamental, a terça, a quinta e a sétima deste modo),
formam novamente um acorde, neste caso um Ré menor com a sétima. A
notação desse acorde é D-7. Este acorde é uma sétima menor porque tem uma
terça menor, uma quinta perfeita e uma sétima menor. Como este acorde é
construído no segundo modo, ele é chamado de Acorde II.

Passe agora para o quinto modo, o modo Mixolidiano da escala de Dó maior,


que começa e termina em Sol. Este é o acorde chamado de Sol na Sétima, ou
Sol com a sétima dominante. Uma acorde de sétima da dominante tem uma
terça maior, uma quinta perfeita e uma sétima menor. Como este acorde é
construído no quinto modo, ele é chamado de Acorde V.

IMAGEM

Estes três acordes: I, II e V (Sétima maior, Sétima menor e Sétima dominante)


são os três acordes mais comumente tocados em jazz. Todos estes acordes têm
uma quinta perfeita (existem exceções, que serão vistas mais adiante), e as
terças e sétimas variáveis. Elas determinam se o acorde é maior, menor ou
dominante, ou o que é chamado de “qualidade” do acorde. As regras a seguir
resumem as diferenças entre os três acordes:

 Um acorde de sétima maior tem uma terça MAIOR e uma sétima


MAIOR;
 Um acorde de sétima menor tem uma terça MENOR e uma sétima
MENOR;
 Um acorde de sétima dominante tem uma terça MAIOR e uma sétima
MENOR.
Estes três acordes ocorrem comumente como uma progressão de acordes II-V-
I. Esta é a progressão de acordes mais comum em jazz. Os acordes mostrados
nos exemplos anteriores: D-7, G7 e CA, são a progressão II-V-I na escala de
Dó. Você consegue encontrar a progressão II-V-I na escala de Fá? A segunda,
a quinta e a primeira nota da escala de Fá Maior são Sol, Dó e Fá. O acorde II
é um acorde de sétima menor, o acorde V é de sétima dominante e o acorde I é
uma sétima maior. A progressão II-V-I na escala de Fá é G-7, C7 e FA.

A posição em estado fundamental dos acordes nos exemplos anteriores usam


apenas uma pequena parte do piano. Para o melhor aproveitamento do grande
instrumento que você tem em mãos, você precisa tocar os acordes com as duas
mãos, espalhando eles em uma área maior do teclado. No próximo capítulo você
irá aprender um acorde simples para ser tocado em duas mãos: as vozes de 3
notas.

Para Praticar: Memorize a progressão II-V-I em todas as escalas. Estude todas


as doze escalas falando em voz alta os acordes II-V-I enquanto pratica no piano
e fora dele também. Sempre pratique tudo em todas as escalas!

03 Escalas Maiores e
Menores: o círculo
das quintas
24/01/2015 / DEIXE UM COMENTÁRIO
É essencial para um pianista conhecer todas as escalas maiores e menores e suas
relações para avançar nos estudos de improvisação. Para uma visualização
ampla de todas as escalas e suas semelhanças/diferenças, utilizei o círculo das
quintas, ilustrado na figura abaixo. Imprima uma cópia e a tenha sempre em
mãos!

Aprendendo a ordem das escalas e as assinaturas de cada uma delas (mostradas


nos diagrama abaixo), fará com que você adquira confiança e entendimento de
como todos os aspectos da harmonia funcionam. A distância entre duas notas
ao redor deste círculo determina o efeito da mudança de uma escala para outra
durante a execução de uma música: o que nós chamamos de Modulação.
Para Praticar: Toque todas as escalas maiores e suas relativas menores
dizendo os seus nomes em voz alta e também suas assinaturas de clave e
acidentes adicionados às escalas menores.
02 Invertendo Intervalos
24/01/2015 / DEIXE UM COMENTÁRIO
Uma das habilidades que um pianista deve ter é a capacidade de inverter
intervalos rapidamente
Quando você inverte um intervalo, você coloca a nota da base no topo do
intervalo, e vice-versa. As regras para inversão de intervalos são simples.

Quando você inverte um intervalo:

 Maior se torna menor


 Menor se torna maior
 Perfeito se mantém perfeito
 Trítono se mantém trítono
 O resultado da soma do intervalo antigo com o intervalo novo deve ser
igual a 9.
Veja os exemplos abaixo: se você inverter um intervalo de Terça Maior (Dó na
base e Mí no topo), ele se transforma em uma Sexta menor (com Mí na base e
Dó no topo). Maior se torna menor e 3+6=9

No segundo exemplo, um intervalo de segunda menor é invertido para um de


sétima maior. Menor se torna maior e 2+7=9.

No terceiro exemplo, uma quarta perfeita se transforma em uma quinta perfeita


após a inversão. Perfeito se mantém perfeito e 4+5=9.

No último exemplo, um trítono é invertido para outro trítono. Como um trítono


está exatamente entre uma quarta e uma quinta, você pode dizer que ele é um
“quatro e meio”, portanto: 4,5+4,5=9.

Para Praticar: Treine os intervalos ascendentes e descendentes cantando


uma melodia em voz alta. Pode ser jazz, blues, ou qualquer canção que lhe
venha à mente!

01 Intervalos e Tríades
24/01/2015 / DEIXE UM COMENTÁRIO
INTERVALO
Um intervalo é o espaço entre duas notas. Na figura abaixo é possível ver todos
os intervalos, desde a segunda menor até a oitava, todas baseadas no Dó central.
Para cada intervalo nós temos o seu nome mais comum (indicado na primeira
linha) e suas outras denominações (indicados na segunda e terceira linhas).

TRÍADE
Uma tríade é formada pela união de terças, uma sobre a outra. Para a formação
de tríades, existem quatro combinações possíveis: terça maior + terça menor,
terça menor + terça maior, duas terças menores e duas terças maiores.

 Tríade MAIOR = terça maior + terça menor


 Tríade MENOR = terça menor + terça maior
 Tríade DIMINUTA = duas terças menores
 Tríade AUMENTADA = duas terças maiores
As quatro tríades estão representadas abaixo:

Toque cada tríade e escute o efeito que cada uma tem. Preste atenção na sua
resposta emocional para cada tríade. Em programas de TV, filmes, teatro, a
harmonia é usada para ressaltar a resposta emocional que uma cena demanda.

Uma tríade maior soa alegre, forte ou triunfante. Já uma tríade menor soa triste,
pensativa ou trágica. Uma tríade diminuta sugere tensão, agitação, enquanto
que uma tríade aumentada tem um efeito de surpresa.
Quando você toca uma música, você gera uma resposta emocional em seu
ouvinte e em você mesmo. Esteja atenta(o) a isso!

As tríades podem ser invertidas: um acorde está invertido quando tem em sua
base uma nota diferente do seu estado fundamental (diferente da nota que dá
origem ao acorde).

A figura abaixo mostra as tríades em Dó maior e dó menor em suas três posições


possíveis: “estado fundamental”, (com a primeira nota da escala na base),
“primeira inversão” (com uma terça na base), e a “segunda inversão” com a
quinta na base.

Para Praticar: Toque as tríades maiores, menores, diminutas e aumentadas em


todas as escalas.

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