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APRESENTAÇÃO DO PROGRAMA 31

1.4.10 USAR A BARRA DE CONTROLO DAS VISTAS


As janelas das vistas apresentam, no seu canto inferior esquerdo, uma barra de
ferramentas que permite aceder rapidamente à regulação de diversas opções de controlo
da vista (figura 1.25).
A maioria dos ícones presentes nessa barra de ferramentas tem uma dupla
função: abrir um menu de opções e, através do desenho do ícone, indicar a opção esco-
lhida, conforme se indica na figura 1.25. Tenha em atenção que o número de ícones
apresentados varia com o género de vista e consoante o programa em uso é o R E V I T ou o
R E V I T L T.

Afixação do percurso Aplicação da moldura


do sol (0 e 1) de recorte (1 e 2)
Estilo de Visibilidade da moldura
visualização de recorte (1)
Nível de detalhe Bloqueio de vistas 3D (4)

Destaque dos objetos


deslocados da posição real (4)

Escala Ocultação do modelo


analítico (0)
Aplicação de sombras (1)
Controlo da aplicação
Cálculo de imagens fotorrealistas (0 e 4) temporária de propriedades

Ocultação temporária (3) Apresentação de


objetos ocultos (3)

(0) Não disponível no R E V I T L T .


(1) Não disponível em vistas de legenda.
(2) Não disponível em vistas 3D correspondentes a perspetivas cónicas.
(3) Únicas funções disponíveis em folhas.
(4) Apenas disponível em vistas 3D.

FIGURA 1.25 – Barra de ferramentas de controlo de vistas

1.4.11 USAR E CONFIGURAR ATALHOS DE TECLADO


O uso de atalhos de teclado representa a forma mais rápida de acionar as funções
do R E V I T . O programa disponibiliza três tipos de atalhos de teclado que se a seguir se
descrevem:
� Ctrl + carácter – Para usar um destes atalhos, pressione simultaneamente a
tecla Ctrl e o outro carácter indicado. Os atalhos desse género predefinidos

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4) Para concluir, clique em OK.

3.2.2 CRIAR CORTES


Cada vista correspondente a um corte encontra-se dependente da localização de
um plano de corte. Assim, para ser criado um novo corte, há que traçar, primeiro, a linha
representativa desse plano, o que se pode fazer numa planta, num alçado ou num outro
corte, ficando essa linha automaticamente visível em todas as plantas e vistas verticais
perpendiculares (embora possa ser ocultada, vista a vista, se necessário) que atravessam a
área de representação da nova vista e que possuem uma escala igual ou superior à escala
da vista em que a linha de corte é traçada.
OCULTAÇÃO AUTOMÁTICA DA LINHA DE UM CORTE EM FUNÇÃO DE UMA ESCALA
O parâmetro Hide at scales coarser than das vistas de corte estabelece a escala mínima (de
menor ampliação) em que a linha de corte respetiva é mostrada nas restantes vistas ortogonais.

A eliminação de uma linha de corte, em qualquer vista, provoca a eliminação da


vista respetiva, assim como a eliminação de uma vista de corte conduz automaticamente
à eliminação, em todas as vistas do projeto, da linha que representa o plano de corte
correspondente.

EXERCÍCIO 3.4
Neste exercício, irá criar um novo corte, alterar a forma de representação da linha
de corte e dividir o corte, de modo que este seccione o edifício segundo dois planos
diferentes.
1) Abra o projeto Cap03\Corte.rvt.
Observe que a área gráfica mostra a planta do piso 0.
2) Para criar uma linha de corte, e, dessa forma,
gerar uma vista de corte, selecione Section, no
painel Create do separador View da Ribbon ou,
em alternativa, clique no ícone Section situado
na barra de ferramentas de acesso rápido (Quick Access Toolbar).
No seletor de tipos da janela de propriedades (figura 3.14), observe que o
tipo de corte ativo corresponde a Building Section da família Section, o qual será
aplicado ao corte a ser criado (após a criação da vista, substituiremos este tipo por outro).
Nesta fase, poderia abrir a lista do seletor de tipos e escolher um outro tipo da família
Section ou, caso o corte se destinasse a representar um pormenor, da família Detail View.

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Controlo
do limite de
profundidade
do corte

Controlo dos
limites laterais
da área
abrangida pelo
corte

FIGURA 3.16 – Linha de corte e limites da área abrangida pela vista do corte

Tenha em conta que o primeiro ponto de definição de uma linha de corte corresponde ao
extremo esquerdo desse corte. Desse modo, a ordem de indicação dos pontos estabelece o sentido
do corte (o qual pode ser alterado em qualquer momento posterior).
Os limites laterais de um corte também podem ser diretamente ajustados na vista do corte.
Contudo, o limite de profundidade deve ser ajustado numa planta (ver figura 3.16), pois só aí é
possível alterá-lo de forma dinâmica (para mais informações sobre este tema, consulte o tópico
Regular a extensão de uma vista, mais à frente neste capítulo).

4) Para interromper a linha de corte, clique no símbolo azul que surge a meio da
linha quando esta se encontra selecionada (figura 3.17).
5) Depois, para ajustar o comprimento da interrupção, clique no ponto de
controlo (ponto azul) do extremo a alterar e arraste-o para uma nova posição
(figura 3.17).
Interrupção da linha de corte (símbolo azul)

Ponto de
controlo
(azul) do
extremo da
linha de
corte
Inversão do
sentido de Pontos de controlo (azuis) do
corte comprimento da interrupção da linha

FIGURA 3.17 – Linha de corte interrompida e opções de controlo da linha

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4.3.3.1 ALTERAR PROPRIEDADES POR CATEGORIA DE OBJETOS
Para alterar, na vista ativa, as propriedades do traçado dos objetos de determi-
nada categoria, proceda do seguinte modo:
1) Selecione Visibility/Graphics
no painel Graphics do separador
View da Ribbon ou digite VG.
Como pode observar, a caixa de diá-
logo Visibility/Graphic Overrides apresenta cinco separadores (figura 4.14): os quatro
primeiros correspondem aos grupos em que se dividem as categorias de objetos (para
mais informações sobre este tema, consulte o tópico Gerir globalmente a representação
gráfica no capítulo Representação Gráfica dos Objetos) e, o quinto, aos filtros (tema
abordado no tópico Criar filtros para controlo da visibilidade e da representação
gráfica, mais à frente neste capítulo).

Filtro das categorias por disciplina

Propriedades dos Propriedades Nível de


Designação das padrões de dos padrões detalhe
categorias superfície de corte
Meio-tom
Propriedades das Regulação da
linhas de projeção transparência Propriedades das linhas de corte

FIGURA 4.14 – Propriedades relativas ao traçado e ao detalhe dos objetos numa vista

2) Para alterar uma propriedade dos objetos de uma categoria, comece por sele-
cionar o nome da categoria. Para alterar uma propriedade referente a uma
subcategoria, abra primeiro o ramo da categoria respetiva e, em seguida,
selecione a subcategoria em questão.
3) Em seguida, clique no botão Override correspondente à coluna da proprie-
dade a alterar (figura 4.15).
4) Na caixa de diálogo que surge (figura 4.15), altere a espessura de traço
(Weight), a cor (Color) ou o padrão de linha ou o padrão de trama (Pattern),
de acordo com o necessário. Para terminar, clique em OK.

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FIGURA 5.40 – Resultado da alteração da representação gráfica da subcategoria Propriedade

5.6.2.3 EXPLODIR A GEOMETRIA IMPORTADA


Caso pretenda manipular separadamente as entidades geométricas contidas num
desenho importado, necessitará de explodir esse desenho. Os objetos 2D resultantes da
explosão (linhas, texto, etc.) passam a corresponder a objetos nativos do R E V I T (objetos
3D e pontos não podem ser explodidos e, como tal, serão eliminados aquando da
explosão de um desenho importado que os inclua).
As linhas resultantes da explosão de um desenho importado são automatica-
mente organizadas por estilos de linha (ver função Additional Settings → Line Styles no
painel Settings no separador Manage da Ribbon) correspondentes às subcategorias do
objeto importado (Layers originais) e com o mesmo nome e as mesmas propriedades grá-
ficas (cor, tipo de linha e espessura de traço) destas. Essas propriedades poderão ser
posteriormente alteradas, como em qualquer tipo de linha do R E V I T .
CRIAR UMA SUPERFÍCIE TOPOGRÁFICA COM BASE NUM DESENHO DE CAD IMPORTADO
Quando pretender criar uma superfície topográfica com base na geometria de um desenho de
CAD importado, não pode explodir esse desenho antes de realizar essa tarefa (para mais informações
sobre a criação de superfícies topográficas, consulte o capítulo Terreno e Arranjos Exteriores).

EXERCÍCIO 5.4
Neste exercício, irá explodir a geometria de um desenho de CAD importado.
1) Abra o projeto Cap05\Importar_final.rvt.
2) Selecione qualquer linha da geometria desenhada apresentada na vista (cor-
respondente a um desenho DWG importado).

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TRAÇAR E MANIPULAR PAREDES 291

7.2.4 MANIPULAR OS PONTOS DE CONTROLO DE PAREDES


Os pontos de controlo de paredes (círculos na cor azul) situam-se nos extremos
de arcos e de segmentos retos e a meio do comprimento de arcos (figura 7.24), sendo
afixados apenas quando as paredes são selecionadas nas seguintes situações:
� Só se encontra selecionada uma parede.
� Só se encontram selecionadas paredes, e todas elas estão ligadas pelos seus
extremos (exemplo: perímetro exterior de um edifício). Os arcos integrados
numa cadeia de paredes não apresentam pontos de controlo, a não ser
quando um dos seus extremos corresponde a um extremo da cadeia.
A deslocação dos pontos de controlo constitui o método mais simples de alterar o
traçado das paredes e/ou as suas dimensões. Contudo, a mera afixação desses pontos
revela-se extremamente útil, na medida em que identifica o alinhamento construtivo das
paredes (figura 7.25).

Alinhamento construtivo segundo o eixo

Alinhamento construtivo segundo uma das faces

FIGURA 7.25 – Afixação dos pontos de controlo em paredes

Se selecionar o ponto de controlo correspondente ao extremo livre de uma pare-


de reta ou ao extremo (livre ou não) de uma parede que tenha sido selecionada indivi-
dualmente, pode arrastá-lo para qualquer outro local, o que permite alterar a direção e/ou
o seu comprimento da parede. Este procedimento permite DESLIGAR o extremo de uma
parede de outra parede a que esteja ligado (figura 7.26).

FIGURA 7.26 – Alteração de uma parede reta através da edição de um dos seus pontos de controlo

Se selecionar duas ou mais paredes retas com extremos ligados, observe que o
ponto de controlo comum aos extremos conectados não é preenchido. Se selecionar esse

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9 PAVIMENTOS, TETOS
1

FALSOS E COBERTURAS

Este capítulo apresenta a forma de criar e alterar pavimentos, coberturas e tetos falsos,
copiar e alinhar elementos entre pisos, ligar pavimentos a paredes, inserir dispositivos de
iluminação em tetos falsos e criar aberturas em pavimentos e em coberturas.

9.1 CRIAR PAVIMENTOS


Os pavimentos têm origem numa família de sistema (Floor) que pode ser desdo-
brada em tipos correspondentes a diferentes estruturas de camadas. Os pavimentos são
representados por volumes paralelepipédicos criados com base no traçado do seu perí-
metro. Por predefinição, a face superior dos pavimentos fica situada na cota do nível
ativo aquando do seu traçado, ou seja, a cota do limpo do pavimento corresponde à cota
do nível. Contudo, sempre que necessário, qualquer pavimento poderá ser desfasado do
nível a que está associado.

EXERCÍCIO 9.1
Neste exercício, irá criar dois pavimentos: o pavimento do piso térreo de um edi-
fício e um pavimento inclinado situado junto à sua entrada.
1) Abra o projeto Cap09\Pavimentos_01.rvt.
2) Para criar um pavimento, selecione Floor,
no painel Build do separador Architecture
da Ribbon.
3) No painel Draw do separador Modify |
Create Floor Boundary da Ribbon, confirme que
está selecionado o ícone Pick Walls para defi-
nir o traçado do perímetro do pavimento com
base na seleção das paredes envolventes.
4) Na barra de opções, desmarque o campo Extend into wall (to core), porque,
neste exemplo, não se pretende que o traçado do perímetro do pavimento
tenha por base o alinhamento do núcleo da parede (Core).

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466 REVIT 2015 & REVIT LT 2015 – CURSO COMPLETO

pavimento/cobertura não se revela construtivamente adequado, como se observa na figu-


ra 10.38.

A B
Antes da união Após a união

Nível de detalhe
Coarse

Níveis de detalhe
Medium ou Fine
(união de materiais iguais)

Níveis de detalhe
Medium ou Fine
(união de materiais
diferentes)

FIGURA 10.38 – Resultado da união de uma viga de betão a um pavimento

Nessa situação, para se obter o resultado correto, é necessário inverter a ordem


de união entre os dois elementos construtivos (figura 10.39).

FIGURA 10.39 – Resultado da inversão da ordem de união entre uma viga de betão
e um pavimento/cobertura

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518 REVIT 2015 & REVIT LT 2015 – CURSO COMPLETO

12.1.1 COMPONENTES DE UMA PAREDE CORTINA


As paredes cortina são criadas com base em tipos de uma família de paredes,
Curtain Wall (família de sistema), e compreendem os seguintes elementos (figura 12.2):

Caixilhos

Divisão
da grelha

Painéis

FIGURA 12.2 – Componentes de uma parede cortina

� Grelha (Curtain grid) – A grelha de uma parede cortina corresponde a uma


malha de linhas que divide a sua superfície em painéis. As linhas da grelha
assentam em uma ou duas direções, sendo que cada uma pode ser definida
segundo qualquer ângulo (não é obrigatório que as duas direções sejam
perpendiculares entre si).
� Painéis (Panels) – Os painéis que resultam da divisão da superfície de uma
parede cortina podem ser manipulados individualmente e corresponder a
qualquer tipo das seguintes famílias:
→ System Panel – Os tipos desta família de sistema são os habitualmente
usados para representar os painéis de vidro e os painéis opacos.
A definição de cada tipo compreende a escolha do material, da espessura
e do afastamento do eixo do painel ao eixo da parede cortina.

O controlo do afastamento (Offset) dos painéis permite colocá-los por fora dos caixilhos,
quando é necessário representar uma parede cortina com vidro colado.

→ Empty System Panel – Família usada para criar um painel vazio e, desse
modo, gerar uma abertura na grelha das paredes cortina.
→ Basic Wall, Stacked Wall ou Curtain Wall – Um painel pode corres-
ponder a um tipo de qualquer uma das três famílias de paredes. A pos-
sibilidade de inserção de uma parede cortina num painel permite a exis-
tência de uma grelha secundária dentro da grelha principal (figura 12.3),
podendo as duas grelhas ser definidas segundo direções diferentes.

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554 REVIT 2015 & REVIT LT 2015 – CURSO COMPLETO

17) Para mover a posição do edifício, selecione o ícone Move no painel Modify
do separador Modify | Multi-Select, e, em seguida, especifique um ponto
qualquer na área gráfica. Depois, desloque o cursor na vertical, digite 8.7 e
pressione Enter.

Para deslocar verticalmente um edifício, necessita apenas de mover os planos de nível de


que o mesmo depende. No entanto, se as vistas verticais (cortes e alçados) possuírem geometrias
desenhadas diretamente nas vistas, essas entidades de anotação também têm de ser deslocadas.

13.3.1.2 ALTERAR A ORIGEM DO SISTEMA DE COORDENADAS DO PROJETO


18) Depois do edifício ser deslocado (figura 13.21), digite VG para acionar a
função Visibility/ Graphics. No separador Model Categories da caixa de diá-
logo que surge, expanda a categoria Site e marque a subcategoria Project
Base Point (figura 13.20) para colocar visível o símbolo que representa o
sistema de coordenadas do projeto. Em seguida, clique em OK para conti-
nuar.

FIGURA 13.20 – Posição do edifício após a sua deslocação vertical

19) Na vista do corte A, observe que passa a ser mostrado o símbolo do sistema
de coordenadas do projeto. Selecione-o e, em seguida, clique sobre o ícone
com a forma de clipe, passando este a apresentar um traço (figura 13.21), de
modo a que o sistema possa ser movido sem provocar a deslocação do
edifício.

FIGURA 13.21 – Posição do edifício depois de ter sido deslocado e seleção do símbolo do sistema
de coordenadas do projeto

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