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CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Caroline Marquardt Mueller


Isabella Bertoldi Versetti

ESTUDO DAS TOPOLOGIAS DE RETIFICADORES TRIFÁSICOS


CONTRALADOS E NÃO CONTROLADOS

Santa Cruz do Sul


2019
Caroline Marquardt Mueller
Isabella Bertoldi Versetti

ESTUDO DAS TOPOLOGIAS DE RETIFICADORES TRIFÁSICOS


CONTRALADOS E NÃO CONTROLADOS

Trabalho acadêmico apresentado ao


curso de Engenharia Elétrica como
requisito parcial de aprovação para a
disciplina de Eletrônica de Potência,
ministrada pelo prof. Adriano José
Bombardieri, pela Universidade de Santa
Cruz do Sul – UNISC.

Orientador: Adriano José


Bombardieri

Santa Cruz do Sul


2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................... 3
2 RETIFICADORES TRIFÁSICOS NÃO-CONTROLADOS ..................... 5
2.1 Retificador Trifásico a Diodo com Ponte Médio ................................. 5
2.1.1 Carga Resistiva............................................................................... 5
2.1.2 Carga RL ...................................................................................... 13
2.2 Retificador Trifásico a Diodo Ponte Completa ................................. 15
2.2.1 Carga Resistiva............................................................................. 15
2.2.2 Carga RL ...................................................................................... 17
3 RETIFICADORES TRIFÁSICOS CONTROLADOS ............................ 20
3.1 Retificador Trifásico a Tiristor com Ponte Médio .............................. 20
3.1.1 Carga Resistiva............................................................................. 20
3.1.2 Carga Indutiva............................................................................... 25
3.2 Retificador Trifásico Ponte Completa a Tiristor (Ponte de Graetz) .. 29
3.2.1 Carga Resistiva............................................................................. 29
3.2.2 Carga Indutiva (RL)....................................................................... 32
4 RETIFICADORES TRIFÁSICOS SEMI CONTROLADOS .................. 36
4.1 Ponte Trifásica Mista (Carga Resistiva) ........................................... 36
4.2 Ponte Trifásica Mista (Carga Indutiva) ............................................. 39
5 CONCLUSÃO ..................................................................................... 41
REFERÊNCIAS ..................................................................................... 42
1 INTRODUÇÃO

Enquanto os retificadores monofásicos tem seus circuitos relativamente mais


simples, uma capacidade de potência limitada e geram uma significativa ondulação em
suas tensões de saídas DC, os retificadores trifásicos, por sua vez, propiciam uma saída
DC com menos ondulações, facilitando aplicações de filtros na saída.
Comparando retificadores trifásicos e monofásicos podemos observar quatro
vantagens ao usarmos retificadores trifásicos, são elas:
• Tensão de saída mais alta para uma mesma tensão de entrada.
• Menor amplitude da ondulação na saída.
• Ondulação na saída com frequência mais alta (filtros mais simples).
• Maior capacidade de potência.
A finalidade deste trabalho é apresentar algumas topologias de retificadores
trifásicos, tanto a diodo quanto a tiristor, será abordado a topologia de retificação com
ponto médio e retificação de onda completa (ponte de Graetz).
2 RETIFICADORES TRIFÁSICOS NÃO-CONTROLADOS

Retificadores não controlados são retificadores que utilizam apenas


diodos para fazer a conversão CA-CC, são utilizados principalmente em
entradas de fontes de potência, acionamento de máquinas e carregadores de
baterias. As topologias trifásicas analisadas serão de ponto médio e onda
completa (ponte de Graetz).

2.1 Retificador Trifásico a Diodo com Ponte Médio

Essa topologia será analisada de duas formas, verificando o


comportamento do retificador com carga puramente resistiva (carga R) e com
carga indutiva (carga RL).

2.1.1 Carga Resistiva

A figura 1 apresenta a topologia de um retificador trifásico com ponto


médio a diodo e carga resistiva.

Figura 1 – Topologia de um Retificador Trifásico a Diodo com Carga Resistiva.

Fonte: Software PSIM.

Para a topologia de retificador trifásico não controlado com ponto médio


apresentada na Figura 1, serão calculados vários índices de desempenho
aplicáveis aos retificadores e validado os resultados através de simulação pelo
software, sendo que posteriormente, para as demais topologias, apresentaremos
apenas um cálculo de um determinado índice e validaremos os valores em
simulações retiradas do software PSIM.

a) Tensão média na carga:


A tensão média na carga pode ser calculada por meio da equação
simplificada apresentada na equação 1 ou utilizando o cálculo integral visto na
equação 2, sendo que esta segunda é a mais aconselhada pois pode ser usada
para qualquer forma de onda após ser identificado o período de integração.
2𝜋
Como trata-se de uma topologia trifásica, o período de cada fase é de .
3
3√3√2 Vo
VLmed = ≅ 257,3 V (01)

1 𝑡 +𝑇
VLmed = T ∫𝑡 0 𝑓(𝑡) 𝑑𝑡 (02)
0

3 6
VLmed = 2π ∫ (√2. 220. sen(ωt)) dωt ≅ 257,3 V
π (03)
6

b) Corrente média na carga:


Da mesma forma que a tensão média, a corrente média na carga pode
ser calculada por meio da equação simplificada apresentada na equação 4 ou
utilizando o cálculo integral visto na equação 2, percebe-se novamente
resultados idênticos, logo:
VLmed
ILmed = ≅ 1,715 A (04)
R

3 √2∗220
ILmed = 2π ∫π6 ( . sen(ωt)) dωt ≅ 1,7153 A (05)
150
6

A validação dos resultados calculados nos itens “a” e “b” acima é


apresentada a seguir:

Figura 2 – Validação dos Resultados de Tensão e Corrente Média.

Fonte: Software PSIM.


A Figura 02 apresenta os resultados simulados da tensão média na carga
(VL) e corrente média na carga (IL). Também podemos verificar e validar a
corrente média no Diodo (I1), calculada no item “ f “ através da equação 11.

c) Tensão RMS na carga:


A tensão eficaz ou RMS pode ser calculada por meio da equação 6.
1 𝑡 +𝑇 2
VLrms = √T ∫𝑡 0 (𝑓(𝑡)) 𝑑𝑡 (06)
0

5π 2
3
VLrms = √ ∫π6 (√2. 220. sen(ωt)) dωt ≅ 261, 559V (07)

6

d) Corrente RMS na carga:


A corrente eficaz ou RMS também pode ser calculada através da equação
6, precisando apenas inserir a função da corrente na mesma, conforme equação
8, ou também pela forma simplificada apresentada na equação 9.
5π 2
3 √2∗220
ILrms = √2π ∫π6 ( 150 . sen(ωt)) dωt ≅ 1,7437 A (08)
6

VLrms
ILrms = ≅ 1,74 A (09)
R

e) Corrente Eficaz no Diodo


5π 2
1 √2 Vo sen(ωt)
IDrms = √2π ∫π6 ( ) dωt = 1,0067 A (10)
R
6

A validação dos valores eficazes de tensão na carga, corrente na carga e


corrente no diodo calculados nos itens “c”, “d” e “e” acima é apresentada a seguir:

Figura 3 – Validação dos Resultados de Tensão e Corrente RMS.

Fonte: Software PSIM.


A Figura 03 apresenta os resultados simulados da tensão RMS na carga
(VL), corrente RMS na carga (IL) e corrente eficaz no diodo(I1).

f) Corrente Média no Diodo


ILmed
IDmed = ≅ 0,57176 A (11)
3

g) Tensão de Pico Reversa no Diodo


V𝑅Pdiodo = √2 Vlinha = √2 . √3. Vo = −538,39V (12)

h) Corrente de Pico no Diodo


√2 Vo
IPdiodo = = 2,07417A (13)
R

A validação dos resultados calculados de tensão reversa de pico no diodo


(VD1) e corrente de pico no diodo (I1), calculados respectivamente nos itens “g”
e “h” está representada na Figura 04.

Figura 4 – Validação da Tensão Reversa de Pico e Corrente de Pico no Diodo.

Fonte: Software PSIM.

Além da validação dos cálculos, podemos observar o comportamento da


tensão de pico reversa no diodo através da Figura 05, onde constata-se que
quando um dos diodos está em condução, os dois diodos restantes estão
submetidos a uma tensão de pico reversa máxima correspondente à tensão de
linha das fontes de alimentação, no caso desta topologia −538,39V.
Figura 5 – Gráfico da Tensão de Pico Reversa no Diodo.

Fonte: Software PSIM.

i) THDi

Para o cálculo do THD da corrente adotou-se a corrente no diodo que está


apresentada conforme Figura 06.

Figura 6 – Gráfico da Corrente no Diodo.

Fonte: Software PSIM.

O THD a ser calculado mede a distorção da corrente de entrada em


relação a uma onda senoidal pura. As fórmulas algébricas necessárias para
calcular o THD estão representadas na Figura 7.
Figura 7 – Fórmulas para Cálculo do THD.

Fonte: Material de Referência da cadeira de Eletrônica de Potência.

Nesta topologia será calculado o THD de corrente no diodo, para isso,


obtém-se primeiramente os coeficientes, para posterior obtenção do THD,
conforme segue:

2 √2∗220
a1 = 2π ∫π6 ( . sen(ωt). cos(ωt)) dωt ≅0 (14)
150
6

2 6 √2∗220
b1 = 2π ∫ ( π . sen(ωt). sen(ωt)) dωt ≅ 0,97728 (15)
150
6

c1 = √0,977282 ≅ 0,97728 (16)


c1
C1 = ≅ 0,691 (17)
√2

Utilizando o valor da corrente eficaz no diodo calculada na equação 6 e


validada em simulação na Figura 03, tem-se a distorção harmônica total de
acordo com a equação 18.
√IDrms 2 − C1 2
𝑇𝐻𝐷 = ≅ 1,0594 = 105,94% (18)
C1

O resultado do THD obtido na equação 18 foi validado por simulação


conforme apresentado na Figura 08, verifica-se valores idênticos.
Figura 8 – Validação do Cálculo do THD.

Fonte: Software PSIM.

j) Potências
I. Potência Aparente (S)
S = VLrms ∗ ILrms ≅ 456,08 VA (19)

II. Potência Ativa (P)


1 𝑡 +𝑇
P = T ∫𝑡 0 𝑣(𝑡). 𝑖(𝑡) 𝑑𝑡 (20)
0

3 6 √2∗220
P = 2π ∫ (√2. 220. sen(ωt)) . (
π . sen(ωt)) dωt ≅ 456,08 (21)
150
6

III. Potência Reativa (Q)


Q = √𝑆 2 − 𝑃2 = 0 Var (22)

k) Fator de Potência (FP)


P
FP = =1 (23)
S

A validação dos resultados de fator de potência, potência aparente e


potência ativa pode ser visualizado na Figura 09.

Figura 09 – Validação dos Cálculos das Potências e Fator de Potência.

Fonte: Software PSIM.

Baseado nos resultados obtidos por meio de cálculos e por simulação,


pode-se observar alguns comportamentos, bem como a forma de onda
resultantes dessa topologia. A Figura 10 representa a tensão de entrada no
gráfico superior, já o gráfico na parte inferior apresenta a tensão na carga e a
Figura 11 representa a corrente na carga.

Figura 10 – Representação da Tensão de Alimentação.

Fonte: Software PSIM.

Analisando o gráfico da parte superior da Figura 10 observa-se a tensão


de entrada no retificador, consistindo em 3 fontes senoidais (VR, VS e VT)
defasadas em 120º entre elas, o gráfico da parte inferior, por sua vez, representa
a tensão na carga, onde podemos notar que o período da respectiva onda é de
120º, que corresponde sempre ao período em que uma determinada fase está
com uma tensão superior das demais.
Figura 11 – Representação da Corrente na Carga.

Fonte: Software PSIM.

A Figura 11 apresenta a forma de onda da corrente na carga, sabe-


se que cada diodo está diretamente polarizado durante um intervalo de tempo
igual a um terço do período da forma de onda da corrente na carga, conforme foi
apresentado na Figura 06 anteriormente.

2.1.2 Carga RL

A figura 12 apresenta a topologia de um retificador trifásico com ponto


médio a diodo e carga indutiva (carga RL).

Figura 22 – Topologia de um Retificador Trifásico a Diodo com Carga Indutiva.

Fonte: Software PSIM.

a) Tensão média na carga


Nota-se na equação que para este cálculo a frequência do componente
fundamental da tensão de alimentação da tensão na carga é igual a três vezes
a frequência da tensão de alimentação, sendo ignoradas as harmônicas de
ordens superiores.

3 6
VLmed = 2π ∫ (1,17Vo + 0,3. Vo sen(3ωt)) dωt ≅ 257,3V
π (24)
6

b) Corrente média na carga



3 1,17Vo 0,3Vo
ILmed = 2π ∫π6 ( + √R2 sen(3ωt − θ3 )) dωt ≅ 1,71533 A (25)
R +9ω2 L2
6

A validação dos resultados calculados para a corrente média (IL) e tensão


média na carga (VL) para esta topologia com carga indutiva é apresentada na
Figura 13.

Figura 13 – Validação de Tensão e Corrente Média em Carga Indutiva.

Fonte: Software PSIM.

A Figura 14, por sua vez, apresenta em seu gráfico superior a forma de
onda da tensão na carga, enquanto o gráfico na parte inferior corresponde a
forma de onda da corrente na carga. Analisando estas formas de onda podemos
observar com clareza o efeito que o indutor causa no circuito, constituindo um
atraso na forma de onda da corrente em relação à tensão, isso fica evidenciado
através da linha vertical (em azul) que compara os dois gráficos, tal efeito não é
de maior amplitude devido à baixa indutância do circuito.
Figura 14 – Formas de Onda Carga Indutiva.

Fonte: Software PSIM.

Para fins de simulação no software PSIM foi utilizado um gráfico com um


deslocamento temporal de 3 períodos completos da tensão de entrada,
possibilitando que o transiente inicial que ocorre no circuito até que a primeira
carga completa do indutor não interfira nos resultados obtidos.

2.2 Retificador Trifásico a Diodo Ponte Completa

Trata-se de uma das estruturas de retificadores trifásicos mais difundidos


no meio industrial, uma vez que, diferentemente do retificador de meia onda, o
qual apresenta corrente média de entrada diferente de zero, estes tipos de
topologias não afeta os elementos magnéticos do circuito pois absorvem
corrente média nula da rede.

2.2.1 Carga Resistiva

A Figura 15 apresenta a topologia de um retificador trifásico a diodo ponte


completa, conhecido por Ponte de Graetz, para uma carga resistiva.
Figura 35 – Topologia de um Retificador Ponte de Graetz carga Resistiva.

Fonte: Software PSIM.

a) Tensão média na carga


Para o cálculo da tensão média na carga deve ser observado um sexto de
período conforme Figura 16, por conseguinte, a tensão média na carga para a
topologia em análise é calculada pela equação 26.
π
3 6
VLmed = π ∫ π √3 √2 Vo cos(ωt) d(ωt) ≅ 514,59 V (26)

6

Figura 46 – Análise do Período para Retificador Ponte de Graetz.

Fonte: Software PSIM.

b) Corrente média na carga


VLmed
ILmed = ≅ 3,43 A (27)
R

c) Corrente média no diodo


ILmed
IDmed = 3
≅ 1,143 A (28)
A validação dos resultados calculados anteriormente para a tensão média
na carga (VL), corrente média na carga (IL) e corrente média no diodo (ID1)
acima é apresentada na Figura 17.

Figura 17 – Validação dos Resultados Ponte de Graetz para Carga Resistiva.

Fonte: Software PSIM.

A Figura 18 apresenta no gráfico das formas de onda da corrente na carga(IL),


em azul, e da corrente em um dos diodos do circuito(ID1) em verde. Fica
evidente que cada diodo está diretamente polarizado durante um intervalo de
tempo igual a um sexto do período da forma de onda da corrente na carga.

Figura 18 – Formas de Onda Carga Resistiva.

Fonte: Software PSIM.

2.2.2 Carga RL

A topologia de um retificador trifásico a diodo ponte completa para uma


carga indutiva está representada na Figura 19.
Figura 59 – Topologia de um Retificador Ponte de Graetz Carga Indutiva.

Fonte: Software PSIM.

a) Tensão média na carga


VLmed = 2,34Vo ≅ 514,8V (29)

b) Corrente média na carga


VLmed
ILmed = ≅ 3,432 A (30)
R

A validação dos resultados de tensão e corrente média calculados acima


é apresentada na Figura 20.

Figura 20 – Validação dos Resultados Ponte de Graetz para Carga Indutiva.

Fonte: Software PSIM.

A Figura 21 apresenta em seu gráfico superior a forma de onda da tensão


na carga, enquanto o gráfico na parte inferior corresponde a forma de onda da
corrente na carga. De forma idêntica ao comportamento do retificador de ponto
médio com carga indutiva, observa-se com clareza o efeito do indutor no circuito,
constituindo um atraso na forma de onda da corrente em relação à tensão, isso
fica evidenciado através da linha vertical (em preto) que compara os dois
gráficos, tal efeito não é de maior amplitude devido à baixa indutância do circuito.
Figura 21 – Formas de Onda Carga Indutiva.

Fonte: Software PSIM.

Novamente para os fins de simulação foi utilizado um gráfico com um


deslocamento temporal de 3 períodos completos da tensão de entrada,
possibilitando que o transiente inicial que ocorre no circuito até que a primeira
carga completa do indutor não interfira nos resultados obtidos.
3 RETIFICADORES TRIFÁSICOS CONTROLADOS

Retificadores controlados são retificadores que utilizam tiristores para


fazer a conversão CA-CC, sendo que seu funcionamento é similar ao dos não
controlados, a diferença está no ângulo de disparo dos tiristores para os mesmos
entrem em condução, o que torna possível variar a tensão e corrente de saída.

3.1 Retificador Trifásico a Tiristor com Ponte Médio

Conforme já foi apontado anteriormente, esta configuração não é


comumente utilizada na prática, porém, como forma de estudo, faremos as
simulações para os diferentes tipos de carga para esta topologia.

3.1.1 Carga Resistiva

A Figura 21 apresenta a topologia do retificador trifásico controlado de


ponto médio com carga R.

Figura 21 – Topologia de um Retificador Ponto Médio carga Resistiva.

Fonte: Software PSIM.

Nessa topologia serão exploradas simulações com diferentes ângulos de


disparo para os tiristores a fim de demostrar o seu efeito nos índices de
desempenho nas situações de condução contínua e descontínua.
Para que a condução seja contínua, é necessário que o ângulo (α) de
disparo dos tiristores esteja compreendido dentro do seguinte intervalo:
π
0< α<
6
Ou seja, o ângulo de disparo de α deve ser de até 30º. Porém, como o
disparo leva em consideração as ondas senoidais elétricas, deve ser adicionado
um ângulo de 30º à α, cada tiristor só conduz após os 30º de cada fase, devido
ao fato que antes dos 30º o tiristor está reversamente polarizado, portanto ele
não conduz. Assim, para um ângulo de disparo de 0º, ou seja, disparando o
tiristor no ângulo de 30º da senóide, obteremos os mesmos resultados do
retificador trifásico a ponto médio não controlado de carga R.
Para que a condução seja descontínua, é necessário que o ângulo de
disparo dos tiristores (α) seja maior que 30º, ou seja, esteja compreendido no
intervalo:
π 5π
< α<
6 6
Quanto à forma de onda, para as condições de corrente contínua e
descontínua descritas anteriormente, podemos ter as seguintes respostas
conforme apresentado na Figura 22, com um ângulo de disparo de 0º, 30º e 60º
respectivamente.

Figura 22 – Forma de Onda de um Retificador Ponto Médio carga Resistiva.

Fonte: Software PSIM.


Em ambos os casos, seja condução contínua ou descontínua, para o
cálculo da tensão e corrente média é necessário adicionar o ângulo de disparo
dos tiristores aos limites de integração.
Para exemplificar o comportamento em condução contínua num
retificador de ponto médio em carga resistiva e calcular alguns índices de
desempenho deste circuito, será utilizado um ângulo de disparo de 25º, logo,
acrescentando os 30º por causa da onda senoidal, tem-se assim um ângulo de
55º para fins de cálculo.

a) Tensão média na carga



3 +α
6
VLmed = 2π ∫ π √2 . 220. sen(ωt)dωt (31)

6
5π 5π
3 +
VLmed = 2π ∫π6 5π36 √2 . 220. sen(ωt)dωt ≅ 233,193 V (32)
+
6 36

b) Corrente média na carga


VLmed
ILmed = ≅ 1,5546 A (33)
R

c) Tensão RMS na carga


5π 2
3 +α
VLrms = √2π ∫π6 (√2 . 220. sen(ωt)) dωt ≅ 247,151 V (34)

6

d) Corrente RMS na carga


VLrms
ILrms = ≅ 1,65 A (35)
R

e) Corrente RMS no tiristor


5π 2
1 √2 +α Vo sen(ωt)
IDrms = √2π ∫π6 ( ) dωt ≅ 0,9527 A (36)
+α R
6

f) Corrente média no tiristor



1 +α √2 Vo sen(ωt)
IDmed = 2π
∫π6+α R
dωt ≅ 0,518 A (37)
6
g) Tensão de pico reversa no tiristor
VRdiodo = √2 Vlinha = −538,88 V (38)

h) Corrente de pico no tiristor


√2 Vo
IPdiodo = = 2,074 A (39)
R

Os resultados dos valores médios e valores eficazes calculados pode ser


validado conforme Figura 23, sendo que as formas de onda para tensão e
corrente na carga, e ainda a corrente no tiristor (I1), estão representadas na
Figura 24.

Figura 23 – Validação dos Resultados de Valores Médios e Eficazes Ângulo 25º.

Fonte: Software PSIM.

Figura 24 – Forma de Onda Retificador Ponto Médio carga Resistiva 25º.

Fonte: Software PSIM.


Verifica-se na Figura 25 a validação dos resultados de corrente de pico e
corrente reversa máxima na tiristor, enquanto a Figura 26 apresenta a forma de
onda da tensão de reversa máxima e da tensão de entrada.

Figura 25 – Validação dos Resultados de Corrente de Pico e Tensão Reversa Máxima.

Fonte: Software PSIM.

Figura 26 – Forma de Onda da Tensão Reversa Máxima Tiristor 25º.

Fonte: Software PSIM.

Para verificar o comportamento em condução descontínua, o ângulo de


disparo de α deve maior que 30º. Desta maneira usaremos o ângulo
𝜋
experimental de α = 45° ( 4 ), assim, o ângulo resultante de 30º + α para
5𝜋
iniciarmos as cálculos e posteriores simulações será de 75º (12 ).

a) Tensão média na carga


3 π
VLmed = 2π ∫π+ α √2 . 220. sen(ωt)dωt ≅ 187 V (40)
6
b) Corrente média na carga
VLmed
ILmed = ≅ 1,2467 A (41)
R

Verifica-se na Figura 27 a validação dos resultados de tensão e corrente


médias, enquanto a Figura 28 apresenta as formas de onda, respectivamente.

Figura 27 – Validação dos Resultados.

Fonte: Software PSIM.

Figura 28 – Forma de Onda da Tensão Reversa Máxima Tiristor 25º.

Fonte: Software PSIM.

3.1.2 Carga Indutiva

A topologia referente a um retificador trifásico com ponto médio com carga


indutiva é representada na Figura 29.
Figura 29 – Topologia de um Retificador Trifásico Ponto Médio com Carga Indutiva.

Fonte: Software PSIM.

Considerando agora o caso em que a condução é contínua com um


ângulo (𝛼) de 25°, o ângulo de disparo é de 𝛼 = 55°.

a) Tensão média na carga:



3 +α
VLmed = 2π ∫π6 √2 . 220. sen(ωt)dωt = 233,19 𝑉 (42)

6

b) Corrente média na carga


VLmed
ILmed = ≅ 1,55 A (43)
R

A Figura 30 apresenta a validação dos resultados de tensão e corrente


média, enquanto que a Figura 31 apresenta as formas de onda geradas a partir
do circuito analisado.

Figura 30 – Validação dos Resultados.

Fonte: Software PSIM.


Figura 31 – Forma de Onda com Carga Indutiva Condução Contínua.

Fonte: Software PSIM.

Para a simulação do desempenho do retificador com condução


descontínua com ângulo superior a 30º, foi analisado o ângulo de 45º, sendo
assim o ângulo de disparo de 45º.
O indutor presente no circuito força o tiristor a permanecer conduzindo até
que a corrente na carga se anule, de tal forma, a tensão passa a assumir um
valor negativo. Este ângulo de extinção da corrente após a tensão assumir
valores negativos é chamado de ângulo beta (𝛽), sendo este o limite superior de
integração para realização dos cálculos desta topologia.
Para obtenção do ângulo 𝛽 é necessário utilizar o ábaco de Puschlowski,
para isso calcula-se o valor da variável “a” conforme Equação 44, e também
obtém-se o valor do cos(𝜑) de acordo com a Equação 45, feito isso, basta
observar a curva referente a “a” e cos(𝜑) e traçar uma linha vertical do ângulo 𝛼
até a referida curva, a partir deste ponto de intersecção traça-se uma linha
horizontal e verifica-se o ângulo 𝛽, caso não haja uma curva exata para os
valores observados deve-se interpolar uma curva.
𝐸
𝑎 = 𝑉 .√2 (44)
𝑜

𝑅
cos(𝜑) = √𝑅2 (45)
+𝜔𝐿2

Utilizando este método, encontra-se um ângulo 𝛽 de aproximadamente


194º, que posteriormente deve ser transformado numa grandeza em radianos
para utilização nos cálculos.
Como o ângulo de condução varia de acordo com o ângulo beta resultante
do circuito, para um ângulo de condução maior que 120º tem-se condução
contínua, caso contrário, a condução é descontinua, o ângulo de condução pode
ser calculado pela diferença entre beta e ângulo alfa de disparo, para o caso:
194 − (𝛼 = 45 + 30) = 119, portanto, nesse caso condução descontínua.

a) Tensão média na carga:


3 𝛽
VLmed = 2π ∫π+ α √2 . 220. sen(ωt)dωt = 182,49 𝑉 (46)
6

b) Corrente média na carga


VLmed
ILmed = ≅ 1,2166 A (47)
R

A validação dos resultados de tensão e corrente média está representada


na Figura 32.
Figura 32 – Validação dos Resultados.

Fonte: Software PSIM.

Figura 33 – Forma de Onda com Carga Indutiva Condução Descontínua.

Fonte: Software PSIM.


A Figura 33 contém as formas de onda geradas a partir deste circuito,
analisando o gráfico da tensão da parte superior (VL) e comparando-o com a
forma de onda da corrente na parte inferior (IL), comprova-se que a tensão
assume valores negativos até a corrente se anular devido ao efeito do indutor
que causa um retardo da onda da corrente, fazendo com que a corrente se
mantenha em condução mesmo após a onda senoidal da tensão entrar no semi
ciclo negativo.

3.2 Retificador Trifásico Ponte Completa a Tiristor (Ponte de Graetz)

Muito similar ao retificador a diodo, esta é a topologia usual para que


possibilitam a variação na tensão de saída e controlados por tiristores.
De maneira análoga ao retificador trifásico de ponto médio a tiristor, esta
topologia apresenta funcionamento na forma de condução contínua e
descontínua, sendo que para que ocorra a condução contínua, é necessário que
o ângulo 𝛼 esteja compreendido entre 0º e 60º, enquanto que para que haja
condução descontínua, é necessário que o ângulo 𝛼 esteja compreendido entre
60º e 120º.

3.2.1 Carga Resistiva

Figura 34 – Topologia de um Retificador Ponte Completa Carga Resistiva.

Fonte: Software PSIM.


A Figura 34 apresenta a topologia de um circuito retificador trifásico de onda
completa com carga resistiva, e a Figura 35 representa algumas formas de onda
resultantes da mesma, simulações com ângulo 𝛼 de 0º, 30º 60º, 90º e 120º. Além
disso, a Figura 36 valida as formas de ondas e valores médios de tensão e
corrente para as simulações realizadas.

Figura 35 – Simulações Retificador Ponte Completa Carga R com α de 0º, 30º 60º, 90º e 120º.

Fonte: Software PSIM.


Figura 36 – Validação dos Resultados.

Fonte: Software PSIM.

A seguir será realizado a análise e cálculo dos valores médios do circuito


de condução contínua com ângulo de 30º e outro circuito de condução
descontínua de ângulo 90º, cujos resultados já foram validados na Figura 36.

a) Tensão média na carga 𝛼 de 30º


2𝜋
6 +𝛼
3
𝑉𝐿𝑚𝑒𝑑 = 2𝜋 ∫ 𝜋 √3 √2 𝑉𝑜 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡) 𝑑(𝜔𝑡) ≅ 445,65 𝑉 (48)
+𝛼
3

b) Corrente média na carga 𝛼 de 30º


𝑉𝐿𝑚𝑒𝑑
𝐼𝐿𝑚𝑒𝑑 = ≅ 2,97 𝐴 (49)
𝑅

c) Tensão média na carga 𝛼 de 90º


6 𝛼
𝑉𝐿𝑚𝑒𝑑 = 2𝜋 ∫𝜋+ 𝛼 √3 √2 𝑉𝑜 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡) 𝑑(𝜔𝑡) ≅ 68,94 𝑉 (50)
3

d) Corrente média na carga 𝛼 de 90º


𝑉𝐿𝑚𝑒𝑑
𝐼𝐿𝑚𝑒𝑑 = ≅ 0,459 𝐴 (51)
𝑅

As formas de onda obtidas com ângulos de 30º e 90º estão representadas


nas Figuras 37 e 38, respectivamente.
Figura 37 – Forma de Onda Tensão e Corrente Ângulo 30º.

Fonte: Software PSIM.

Figura 38 – Forma de Onda Tensão e Corrente Ângulo 90º.

Fonte: Software PSIM.

3.2.2 Carga Indutiva (RL)

A topologia para o retificador de ponte completa com carga indutiva é


apresentada na Figura 39.
Figura 39 – Topologia de um Retificador Ponte Completa Carga Indutiva.

Fonte: Software PSIM.

Analisando condução contínua e ângulo (𝛼) 45º, tem-se os seguintes


valores médios:

a) Tensão média na carga, (𝛼) 45º


2𝜋
6 +𝛼
𝑉𝐿𝑚𝑒𝑑 = 2𝜋 ∫𝜋3 √3 √2 𝑉𝑜 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡) 𝑑(𝜔𝑡) ≅ 363,87 𝑉 (52)
+𝛼
3

b) Corrente média na carga, (𝛼) 45º


𝑉𝐿𝑚𝑒𝑑
𝐼𝐿𝑚𝑒𝑑 = ≅ 2,426 𝐴 (53)
𝑅

A validação dos resultados pode ser visualizada na Figura 40 e as formas


de onda na Figura 41.
Figura 40 – Validação dos Resultados.

Fonte: Software PSIM.


Figura 41 – Forma de Onda Tensão e Corrente Ângulo 45º.

Fonte: Software PSIM.

Para fins de comprovação, verificou-se também o comportamento de


condução descontínua para carga indutiva com ângulo (𝛼) de 90º, sendo
novamente necessário que se saiba o ângulo (𝛽) de extinção da corrente,
resultando, nesse caso, num ângulo próximo de 194º.

c) Tensão média na carga, (𝛼) 90º


6 𝛽
VLmed = 2π ∫π+ α √2 . √3. 220. sen(ωt)dωt ≅ 53,66 𝑉 (54)
3

d) Corrente média na carga, (𝛼) 90º


𝑉𝐿𝑚𝑒𝑑
𝐼𝐿𝑚𝑒𝑑 = ≅ 0,3577 𝐴 (55)
𝑅

A validação dos resultados pode ser visualizada na Figura 42 e as formas


de onda da tensão e corrente nas Figuras 43 e 44, respectivamente.

Figura 42 – Validação dos Resultados.

Fonte: Software PSIM.


Figura 43 – Forma de Onda Tensão Ângulo 90º.

Fonte: Software PSIM.

Figura 44 – Forma de Onda Corrente Ângulo 90º.

Fonte: Software PSIM.


4 RETIFICADORES TRIFÁSICOS SEMI CONTROLADOS

Os retificadores trifásicos semi controlados também são chamados de


retificadores mistos, estes circuitos podem ser utilizados em sistemas que não
necessite de muita precisão da tensão de saída.

4.1 Ponte Trifásica Mista (Carga Resistiva)

A topologia de ponte trifásica mista de operação em um quadrante, com


carga resistiva é apresentada na Figura 45.

Figura 45 – Topologia de um Retificador Ponte Mista Carga Resistiva.

Fonte: Software PSIM.

De forma similar as topologias anteriores, este retificador também pode


ter condução contínua ou descontínua, dependendo do ângulo de disparo. Para
ângulos inferiores a 60 graus, ele estará em forma de condução contínua, e para
ângulos superiores a 60º, estará em forma de condução descontínua.
A primeira análise será um ângulo de 40º, exemplificando o
comportamento de ponte mista com condução contínua.

a) Tensão média na carga, (𝛼) 40º


3 𝜋
𝑉𝐿𝑚𝑒𝑑 = 2𝜋 ∫𝛼 √3 √2 𝑉𝑜 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡) 𝑑(𝜔𝑡) ≅ 454,4 𝑉 (56)
b) Corrente média na carga, (𝛼) 40º
𝑉𝐿𝑚𝑒𝑑
𝐼𝐿𝑚𝑒𝑑 = ≅ 3,029 𝐴 (57)
𝑅

A validação dos resultados pode ser visualizada na Figura 46 e as formas


de onda na Figura 47.
Figura 46 – Validação dos Resultados.

Fonte: Software PSIM.

Figura 47 – Forma de Onda Tensão e Corrente Ângulo 40º Ponte Mista.

Fonte: Software PSIM.

A próxima análise será com um ângulo disparo de 80º, exemplificando o


comportamento de ponte mista com condução descontínua.

c) Tensão média na carga, (𝛼) 80º


3 𝜋
𝑉𝐿𝑚𝑒𝑑 = 2𝜋 ∫𝛼 √3 √2 𝑉𝑜 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡) 𝑑(𝜔𝑡) ≅ 301,98 𝑉 (58)
d) Corrente média na carga, (𝛼) 80º
𝑉𝐿𝑚𝑒𝑑
𝐼𝐿𝑚𝑒𝑑 = ≅ 2,0132 𝐴 (59)
𝑅

As formas de onda da tensão e corrente podem ser visualizadas na Figura


48 e a validação dos resultados na Figura 49.

Figura 48 – Forma de Onda Tensão e Corrente Ângulo 40º Ponte Mista.

Fonte: Software PSIM.

Figura 49 – Validação dos Resultados.

Fonte: Software PSIM.


4.2 Ponte Trifásica Mista (Carga Indutiva)

A topologia do referido retificador encontra-se na Figura 50.

Figura 50 – Topologia de um Retificador Ponte Mista Carga Indutiva.

Fonte: Software PSIM.

Uma característica desta topologia é a que a tensão aplicada sobre a


carga se comporta de igual maneira para carga resistiva e indutiva, não
apresentando o ângulo (𝛽) de tensão devido ao efeito de roda livre no circuito, o
qual impede que a tensão fique negativa sobre a carga.
Novamente evidenciamos o efeito do indutor no circuito, pois a corrente
permanece em condução até o ângulo de extinção 𝛽 mesmo após a tensão ser
nula.

a) Tensão média na carga, (𝛼) 100º


3 𝜋
𝑉𝐿𝑚𝑒𝑑 = 2𝜋 ∫𝛼 √3 √2 𝑉𝑜 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡) 𝑑(𝜔𝑡) ≅ 212,62 𝑉 (60)

b) Corrente média na carga, (𝛼) 100º


𝑉𝐿𝑚𝑒𝑑
𝐼𝐿𝑚𝑒𝑑 = ≅ 1,417 𝐴 (61)
𝑅

A validação dos resultados pode ser visualizada na Figura 51 e as formas


de onda na Figura 52.
Figura 51 – Validação dos Resultados.

Fonte: Software PSIM.

Figura 52 – Forma de Onda Tensão e Corrente Ângulo 100º Ponte Mista.

Fonte: Software PSIM.


5. CONCLUSÃO

Através das simulações foi possível observar, calcular e validar resultados de


topologias de retificadores que foram abordadas teoricamente em sala de aula.
Podemos verificar na prática os modos de funcionamento acerca destes retificadores,
uma vez que eles influenciam diretamente na forma de onda transmitida à carga.

Com a utilização das topologias propostas foi possível verificar também o


desempenho dos circuitos retificados quando submetidos a diferentes tipos de cargas,
e compreender de forma mais clara e objetiva a influência de alguns componentes no
circuito, como por exemplo, o efeito do indutor, que mantém a corrente no circuito
gerando um ângulo de extinção da corrente e defasando sua forma de onda em
relação à tensão.

Portanto, o presente trabalho foi essencial para que ampliássemos


conhecimentos acerca de circuitos retificadores trifásicos, conhecer diversas
topologias, desenvolver cálculos e análises destas configurações, e validar as
respectivas formas de onda em cada situação, bem como validar os resultados no
software de simulação, contribuindo para o nosso aprendizado e possibilitando
possíveis aplicações de circuitos eletrônicos de potência.
REFERÊNCIAS

AHMED, Ashfaq. Eletrônica de potência. São Paulo: Pearson, 2000.

BARBI, IVO. Eletrônica de potência, 5. Ed. Florianópolis: Ed. Do Autor, 2005.

HART, Daniel W. Eletrônica de potência: análise e projetos de circuitos. Porto Alegre:


AMGH, 2012.

RASHID, MUHAMMAD H. Eletrônica de potência tradução Leonardo Abramowicz;


revisão técnica Carlos Marcelo de Oliveira Stein. – 4. Ed. – São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2014.

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