Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
HABERMAS, Jürgen. A nova obscuridade. Pg. 171
2
HABERMAS, Jürgen. A nova obscuridade. Pg. 173
3
HABERMAS, Jürgen. A nova obscuridade. Pg. 174
4
HABERMAS, Jürgen. A nova obscuridade. Pg. 175
5
HABERMAS, Jürgen. A nova obscuridade. Pg. 131
6
HABERMAS, Jürgen. A nova obscuridade. Pg. 132-133
A constituição tem de poder justificar-se por princípios cuja validez não pode
depender de o direito positivo concordar com eles ou não. Por isso, o Estado
constitucional moderno só pode esperar e seus cidadãos a obediência às leis se
e na medida em que se apoia em princípios dignos de reconhecimento, a cuja
luz o que é legal pode justificar-se então como legítimo – ou, dado o caso, ser
reprovado como ilegítimo.7
7
HABERMAS, Jürgen. A nova obscuridade. Pg. 136
8
HABERMAS, Jürgen. A nova obscuridade. Pg. 138
9
HABERMAS, Jürgen. A nova obscuridade. Pg. 139
10
HABERMAS, Jürgen. A nova obscuridade. Pg. 140-141
A desobediência civil se move frequentemente na penumbra da história da
época; essa penumbra dificulta a avaliação política e moral para o
contemporâneo.11
O último meio para conferir uma audiência maior e uma influência político-
jornalística aos argumentos da oposição consiste em atos de desobediência
civil, os quais necessitam de alto grau de explicação. Tais atos de transgressão
simbólica não-violenta das regras se auto interpretam como expressão do
protesto contra decisões impositivas as quais são ilegítimas no entender dos
atores, apesar de terem surgido legalmente à luz dos princípios constitucionais
vigentes (...). Independentemente do respectivo objeto da controvérsia, a
desobediência civil sempre reclama implicitamente que a formação legal da
vontade política não pode se desligar dos processos de comunicação da esfera
pública (...). deste modo, a desobediência civil refere-se à sua própria origem
na sociedade civil, a qual, quando entra em crise, serve-se da opinião pública
11
HABERMAS, Jürgen. A nova obscuridade. Pg. 141
12
HABERMAS, Jürgen. A nova obscuridade. Pg. 143-144
13
HABERMAS, Jürgen. A nova obscuridade. Pg. 144
14
HABERMAS, Jürgen. A nova obscuridade. Pg. 153-154.
15
HABERMAS, Jürgen. A nova obscuridade. Pg. 157
para atualizar os conteúdos normativos do Estado democrático de direito, e
para contrapô-los à inércia sistêmica da política constitucional.16
16
HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. Vol. II. Pg. 118.
17
HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. Vol. II, pg. 119.