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PROCESSO Nº TST-RR-164-64.2012.5.12.

0040

A C Ó R D Ã O
6ª Turma
ACV/fe

RECURSO DE REVISTA. ILEGITIMIDADE


ATIVA. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE DEMANDA
COLETIVA. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE.
DIREITO TUTELADO QUE NÃO ABRANGE A
TOTALIDADE DA CATEGORIA. Verificado
pelo eg. Tribunal Regional que o caso
dos autos se reveste de
peculiaridades em relação ao direito
tutelado, de forma que não alcança a
totalidade da categoria dos
empregados da reclamada, não há como
se afastar a ilegitimidade do
reclamante para execução individual
de demanda coletiva, como garantia da
coisa julgada. Recurso de revista não
conhecido.

Vistos,   relatados   e   discutidos   estes   autos   de


Recurso   de   Revista   n°  TST­RR­164­64.2012.5.12.0040,   em   que   é
Recorrente RAFAEL WERNER BARON e Recorrida PORTOBELLO S.A..

O eg. Tribunal Regional do Trabalho, mediante o


acórdão de fls. 657/662, acolheu a preliminar de carência de ação
suscitada pela reclamada, extinguindo o processo sem resolução de
mérito em razão da ilegitimidade ativa da reclamante para execução
individual de demanda coletiva que deferiu adicional de
insalubridade aos empregado constantes no rol de substituídos.
Entendeu que o direito tutelado não abrange a totalidade da
categoria, de forma que, para a constatação da insalubridade no
ambiente de trabalho do autor, in casu, seria necessária a
realização de nova perícia, para verificação de ser este nocivo ou
não, providência a ser implementada em ação de conhecimento.
Pelas razões de recurso de revista, alega o
reclamante que a indicação de rol de substituídos não limita o

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direto à percepção do adicional de insalubridades apenas àqueles que


nele constam, abrangendo, de forma ampla, toda categoria. Aponta
violação dos arts. 5º, XXI, XXXVI e LIV, 7º, caput e 8º, III, da CF,
513, "a" e 879, §1º, da CLT, 3º da Lei 8.073/90, 81, parágrafo
único, III, 82, IV, 83, 103, I, II e III, do CDC, 6º, §3º, da LICC.
Traz arestos a cotejo de teses.
O d. Ministério Público do Trabalho não emitiu
parecer.
É o relatório.

V O T O

ILEGITIMIDADE ATIVA. EXECUÇÃO INDIVIDUAL DE


DEMANDA COLETIVA. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. DIREITO TUTELADO QUE
NÃO ABRANGE A TOTALIDADE DA CATEGORIA
RAZÕES DE NÃO CONHECIMENTO
O eg. Tribunal Regional, apreciando o tema em
epigrafe, extinguiu o processo sem resolução de mérito, declarando a
ilegitimidade ativa do autor, empregado, para a execução da
condenação relacionada com o processo coletivo.
Assim se manifestou:

"A recorrente alega a ilegitimidade ativa do autor para ingressar com


a presente ação, uma vez que não se fez substituir pelo Sindicato de Classe
na AT 01323-2005-040-12-00-7, cuja decisão pretende executar nestes
autos.
Acolhe-se a arguição.
O autor da presente ação foi admitido na ré em 19-11-2010 (fl. 03),
ou seja, mais de cinco anos após a interposição da AT 01323-2005-040-00-7
que ora pretende executar e da qual, obviamente, não constou como
integrante no rol de substituídos.
Apesar de entender que a substituição processual é ampla geral e
irrestrita, não havendo, assim, sentido, em limitar os efeitos da decisão
proferida na ação coletiva apenas aos associados, no caso em tela, o direito
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tutelado não é um direito que alcança toda a categoria dos empregados da


Portobello, mas sim apenas uma fração da categoria. Essa fração
corresponde, justamente, aqueles empregados que já trabalhavam na
Portobello no momento do ajuizamento daquela demanda coletiva, no
Município de Tijucas e nos setores periciados onde foi constatada a
existência de agentes insalubres.
Pelas razões acima mencionadas foi que a entidade sindical, na
condição de substituto processual, optou por apresentar o rol nominal e
individualizado dos substituídos (fração da categoria que fariam jus ao
direito postulado) ao ajuizar aquela demanda coletiva.
Acresça-se, ademais, o simples fato que, ao optar o sindicato-autor,
por anexar rol de substituídos, ele descartou hipótese de que, ao caso
concreto, possa ser dada ampliação extensiva, por expressa e voluntária
restrição e delimitação de eventuais beneficiários dos resultados dessa ação.
Ademais, na fase de execução não se pode conferir tal amplitude ao
título executivo judicial, ainda mais se for considerado que o adicional de
insalubridade pretendido pela autora é um salário condição,
necessariamente atrelado a uma circunstância de fato que pode modificar-se
no tempo. Assim, para a constatação da insalubridade no ambiente de
trabalho do autor, in casu, seria necessária a realização de nova perícia, para
verificação de ser este nocivo ou não, providência a ser implementada em
ação de conhecimento.
Além disso, devo ressaltar que, na petição inicial da ação coletiva,
não foi formulado pedido para pagamento dos adicionais de insalubridade e
periculosidade para salários vincendos. A decisão proferida em primeiro
grau relativa à demanda coletiva nada menciona a esse respeito e tampouco
o acórdão regional. Assim, tem-se que o acolhimento do pedido formulado
está limitado à data do ajuizamento da ação, ou seja, janeiro de 2005. Esse é
mais um fato a demonstrar a ilegitimidade da autora para execução
individual daquela demanda coletiva.
Dessarte, dou provimento ao recurso da ré para acolher a preliminar
de carência de ação por ilegitimidade ativa ad causam e, em consequência,
julgar extinto o processo, sem resolução do mérito, nos termos do art. 267,
VI, do CPC." (fls. 659/661)

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Nas razões do recurso de revista, alega o


reclamante que a indicação de rol de substituídos não limita o
direto à percepção do adicional de insalubridades apenas àqueles que
nele constam, abrangendo, de forma ampla, toda categoria. Sustenta
que somente em liquidação de sentença, da ação coletiva, é que a
recorrida passou a argumentar a existência de rol de substituídos, o
que afronta o devido processo legal e, ainda, demonstra que o laudo
pericial fora realizado em razão dos setores identificados nas
unidades da recorrida, e não pelo nome de cada substituído.
Sustenta que a sentença coletiva abrange todos os empregados da
recorrida que trabalham ou trabalharam na unidade de Tijucas/SC.
Aponta violação dos arts. 5º, XXI, XXXVI e LIV, 7º, caput e 8º, III,
da CF, 513, "a" e 879, §1º, da CLT, 3º da Lei 8.073/90, 81,
parágrafo único, III, 82, IV, 83, 103, I, II e III, do CDC, 6º, §3º,
LICC. Traz arestos a cotejo de teses.
Depreende-se do v. acórdão regional que o
reclamante fora admitido nos quadros da recorrida em 2010 e que a
sentença coletiva, fundamento da pretensão de execução do
reclamante, fora ajuizada em 2005 e com pedido apenas dos adicionais
de insalubridade e periculosidade para salários vincendos.
O eg. Tribunal Regional, desse contexto, consignou
que o caso dos autos de reveste de peculiaridades em relação ao
direito tutelado, de forma que não alcança a totalidade da categoria
dos empregados da reclamada. Ressaltou que o adicional de
insalubridade fora deferido na demanda coletiva aos empregados que
já trabalhavam na Portobello de Tijucas/SC no momento do ajuizamento
da ação e nos setores periciados onde fora constatada a existência
de agentes insalubres, de forma que a verificação de insalubridade
no ambiente de trabalho do autor pressupõe a realização de nova
perícia, a ser implementada em processo de conhecimento, pelo que
reconheceu a ilegitimidade ad causam do reclamante e julgou extinto
o processo, nos termos do art. 267, VI, do CPC.
Com efeito, embora seja ampla a legitimidade
conferida às entidades sindicais, trata-se de pleito que envolve uma
parcela dos empregados da reclamada.
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Diversamente do alegado, a extinção do processo


não teve por fundamento a mera não indicação do nome do autor no rol
substituídos, mas as circunstâncias a que foi condicionado o
percebimento do referido adicional na ação coletiva aos empregados
nominados.
Assim, constatado que o reclamante não se
enquadrava nas condições do título executivo judicial que deferiu o
referido adicional, não há se falar em afronta à coisa julgada, mas
em consonância do julgado regional com o teor dos arts. 5º, XXXVI,
da CF, 6º, § 2º, da LICC e 879, §1º, da CLT.
Nesse sentido, restam incólumes os arts. 5º, XXI,
da CF, 3º da Lei 8.073/90, 8º, III, da CF e 513, "a", da CLT, que
tratam da legitimidade do sindicato para defesa dos direitos e
interesses individuais ou coletivos da categoria, pois verificado
que o direito tutelado não abrange a totalidade da categoria, mas
somente aqueles empregados que já trabalhavam na reclamada no
momento do ajuizamento da ação coletiva, no Município de Tijucas/SC
e, ainda, nos setores periciados. Intactos, assim, os arts. 81,
parágrafo único, III, 82, IV, 83, 103, III, do CDC, que tratam da
defesa coletiva dos interesses e direitos dos consumidores e dos
efeitos da sentença.
Nesse sentido, os seguintes precedentes desta c.
Corte:

RECURSO DE REVISTA. ILEGITIMIDADE ATIVA.


AJUIZAMENTO DE AÇÃO DE EXECUÇÃO INDIVIDUAL. TÍTULO
EXECUTIVO DE AÇÃO COLETIVA. INCLUSÃO DE NOVOS
EMPREGADOS. SINDICATO. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. O
artigo 8º, III, da Constituição Federal autoriza a atuação ampla do sindicato,
na qualidade de substituto processual, dada a sua função institucional de
defesa dos direitos e interesses individuais e coletivos da categoria. Nessa
esteira, a despeito da existência ou não do rol de substituídos na ação
originariamente ajuizada, em se tratando de substituição processual, podem
os integrantes da categoria, em qualquer tempo, habilitar-se no processo.
Todavia, a habilitação não poderá ocorrer quando o sindicato apresenta rol
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de substituídos e a decisão transita em julgado, uma vez que a coisa julgada


produzida na ação coletiva teve seus limites subjetivos expressamente
delimitados em face desse rol, como ocorreu no presente caso. Precedentes
da SBDI-1. Incidência da Súmula nº 333 e artigo 896, § 4º, da CLT.
Recurso de revista não conhecido. (Processo: RR - 215-60.2012.5.12.0045
Data de Julgamento: 06/02/2013, Relator Ministro: Guilherme Augusto
Caputo Bastos, 5ª Turma, Data de Publicação: DEJT 15/02/2013.)

RECURSO DE EMBARGOS REGIDO PELA LEI 11.496/2007.


EXECUÇÃO. AÇÃO COLETIVA PROPOSTA POR SINDICATO NA
QUALIDADE DE SUBSTITUTO PROCESSUAL. LIMITES
ESTABELECIDOS NO TÍTULO EXECUTIVO. EFEITOS SUBJETIVOS
DA COISA JULGADA. Controvérsia acerca dos efeitos subjetivos da coisa
julgada formada em ação coletiva proposta por sindicato, cujo comando
exequendo refere-se apenas aos associados integrantes do rol de
substituídos. Apesar de a jurisprudência desta Corte, seguindo a diretriz
preconizada pelo Supremo Tribunal Federal, haver pacificado o
entendimento de que o art. 8º, III, da Constituição Federal permite que os
sindicatos atuem como substitutos processuais de forma ampla, na defesa
dos direitos coletivos e individuais homogêneos dos integrantes da
categoria, ainda que não associados, a SBDI-1 do TST considera incabível
a extensão do comando exequendo nas circunstâncias acima delineadas. A
Subseção entende inviável a execução do citado título condenatório
formado na ação coletiva por integrantes da categoria que não constavam
do rol de substituídos, sob pena de ofensa à coisa julgada. Ressalva de
entendimento do relator. Recurso de embargos conhecido e provido. (E-ED-
ED-RR - 1143640-30.2006.5.09.0011 , Relator Ministro: Augusto César
Leite de Carvalho, Data de Julgamento: 16/02/2012, Subseção I
Especializada em Dissídios Individuais, Data de Publicação: 08/06/2012).

RECURSO DE EMBARGOS EM RECURSO DE REVISTA. ACÓRDÃO


EMBARGADO PUBLICADO SOB A ÉGIDE DA LEI 11.496/2007.
EXECUÇÃO. SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL. LIMITES
ESTABELECIDOS NO TÍTULO EXECUTIVO. Embora consagrado, na
jurisprudência desta Corte e do Excelso Pretório, o entendimento de que o
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art. 8º, III, da Constituição da República confere legitimidade ativa ad


causam aos sindicatos para atuarem na defesa dos direitos coletivos e
individuais homogêneos de todos os integrantes das categorias
representadas, prevalece nesta Subseção Especializada - ressalvado o
posicionamento da Ministra Relatora - a compreensão de que inviável, em
hipóteses como a dos autos, considerar abarcados pelo comando exequendo
todos os integrantes da categoria, uma vez restrita a postulação do
sindicato, na ação coletiva anteriormente proposta, aos trabalhadores
arrolados na peça de ingresso, de modo que contemplado no título
executivo - acobertado pela eficácia imunizadora da res iudicata - apenas o
rol dos substituídos ali indicados. Recurso de embargos conhecido e
provido. (E-ED-ED-RR - 9846640-55.2006.5.09.0011, Relatora Ministra:
Rosa Maria Weber, Subseção I Especializada em Dissídios Individuais,
Data de Publicação: DEJT 03/06/2011)

AÇÃO PROPOSTA PELO SINDICATO NA QUALIDADE DE


SUBSTITUTO PROCESSUAL. INDICAÇÃO DOS SUBSTITUIDOS
BENEFICIÁRIOS DA PRETENSÃO. EXECUÇÃO PROMOVIDA POR
MEMBRO DA CATEGORIA PROFISSIONAL QUE NÃO FIGUROU NA
LISTA INICIAL. ILEGITIMIDADE. LIMITE SUBJETIVO DA LIDE. 1.
Conquanto a legitimidade do sindicato para propor ação na qualidade de
substituto processual da categoria seja ampla, nos moldes do art. 8º, inc. III,
da Constituição da República, o fato é que a coisa julgada produzida na
presente ação teve seus limites subjetivos expressamente delimitados pela
indicação dos substituídos relacionados na petição inicial. Logo, não se
pode, na fase de execução, promover a ampliação dos legitimados e
elastecer o comando condenatório proferido na ação coletiva sob pena de
ofensa à coisa julgada ali produzida, que tornou imutável a questão dos
titulares do direito reconhecido. 2. Embora prescindível o rol dos
substituídos em ação na qual o sindicato figura como substituto processual,
certo é que, in casu, o sindicato reclamante e a sentença proferida na ação
coletiva delimitaram os substituídos beneficiados pela decisão. Essa
circunstância impede a extensão da decisão ao ora embargado, que não se
insere dentre os substituídos indicados na petição inicial, sob pena de
ofensa à coisa julgada. Recurso de Embargos de que se conhece e a que se
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dá provimento." (E-RR - 9863340-09.2006.5.09.0011, Relator Ministro:


João Batista Brito Pereira, Subseção I Especializada em Dissídios
Individuais, Data de Publicação: DEJT 04/02/2011).

Quanto à afronta ao devido processo legal,


consagrado no art. 5º, LIV, da CF, em razão da alegação de inovação
da recorrida em relação à existência de rol de substituídos, o eg.
TRT não adotou tese em relação ao momento processual em que se deu a
referida argumentação, a impossibilitar a apreciação. Incidência da
Súmula 297 do c. TST.
Arestos oriundos de Turmas desta c. Corte, do STF,
de Tribunais Regionais Federais, do TRT da 12ª Região, de varas do
trabalho e do STJ não viabilizam o conhecimento do recurso de
revista, pois oriundos de órgãos não elencados no art. 896, "a", da
CLT.
Arestos de fls. 753, 761/763 e 771, oriundos do
TRT da 23ª, 4ª e 2ª Regiões, não ensejam a admissibilidade do
recurso de revista por incidência do disposto na Súmula 337, I, "a",
desta c. Corte.
Os demais arestos não possibilitam o processamento
do recurso por incidência do art. 896, §4º, da CLT.
Não conheço.

ISTO POSTO

ACORDAM  os   Ministros   da   Sexta   Turma   do   Tribunal


Superior do Trabalho, por unanimidade, não conhecer do recurso de
revista.
Brasília, 13 de Março de 2013.

Firmado por Assinatura Eletrônica (Lei nº 11.419/2006)


ALOYSIO CORRÊA DA VEIGA
Ministro Relator

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