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Microcrédito será ampliado com a Empresa Simples de Crédito

A nova figura jurídica tem o objetivo de democratizar o crédito aos


empreendedores de pequeno porte e reduzir os juros no mercado. Projeto de
Lei segue para sanção presidencial

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porPublicado: 20/03/2019 15h13Última modificação: 20/03/2019 15h13
Os pequenos negócios passam a contar com mais uma alternativa de acesso a
empréstimos a baixo custo, com a criação da Empresa Simples de Crédito
(ESC), por meio do Projeto de Lei 135/2018, aprovado pelo Plenário do
Senado, na noite desta terça-feira (19).
A medida amplia a oferta de crédito às micro e pequenas empresas e
microempreendedores individuais (MEI), funcionando como alternativa para
suprir lacunas deixadas pelos bancos e tornando as taxas de juros mais
acessíveis às microempresas e empresas de pequeno porte.
"É uma medida que efetivamente vai impactar na economia real", afirma
Guilherme Afif Domingos, assessor especial do Ministério da Economia. "A
Empresa Simples de Crédito permite que ao cidadão empreste o seu próprio
dinheiro, à juros mais competitivos, para atividades econômicas no seu
município. O sistema bancário capta de muitos mas empresta para poucos e de
forma concentrada. Agora o crédito será mais pulverizado ", explica Afif.
A proposta da ESC, encabeçada pela Frente Parlamentar Mista da Micro e
Pequena Empresa com apoio do Sebrae, foi aprovada por 62 votos a favor e
um contra, e segue agora para sanção do Presidente da República.
A nova figura jurídica atuará em operações de empréstimo, financiamento e
desconto de títulos de crédito, com recursos próprios, tendo como contrapartida
microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno
porte.
Conforme disposto no Projeto de Lei nº 135/2018, a nova entidade jurídica não
poderá captar recursos em nome próprio ou de terceiros, sob pena de incorrer
em crime contra o sistema financeiro nacional. Sua receita bruta anual está
limitada em R$ 4,8 milhões.

A remuneração da empresa só poderá ocorrer por meio de cobrança de juros.


O valor de todos os empréstimos, financiamentos e descontos de títulos
concedidos não poderá superar o capital declarado.
INOVA SIMPLES

O projeto também cria um regime especial simplificado de tributação para


startups. O Inova Simples prevê um tratamento diferenciado para estimular a
criação, a formalização, o desenvolvimento e a consolidação das empresas de
inovação. O texto classifica a startup como aquela empresa criada para
aperfeiçoar sistemas, métodos e modelos de negócio, produção, serviços ou
produtos.

Para as startups, o projeto prevê um rito sumário para abertura e fechamento


de empresas, por meio do portal da Rede Nacional para Simplificação do
Registro da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim). Os
empreendedores devem fornecer algumas informações cadastrais, como
endereço e CPF, e descrever a área de atuação startup. A sede pode funcionar
em endereço comercial, residencial ou misto, inclusive em instituições de
ensino, empresas juniores, incubadoras, aceleradoras e espaços
compartilhados de trabalho (coworking).
Após o cadastro, o empreendedor tem acesso a um número de Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e deve abrir uma conta bancária para
captar recursos dos proprietários, investidores, linhas de crédito e outras
fontes. Em caso de falência, a baixa do CNPJ será automática após
autodeclaração no portal Redesim. No mesmo portal, o usuário pode ter
acesso a um canal de comunicação com o Instituto Nacional da Propriedade
Industrial (INPI) para o registro de marcas e patentes.

Bolsonaro sanciona lei que cria a Empresa Simples de Crédito


Objetivo é facilitar acesso de micro e pequenas empresas ao dinheiro

O presidente Jair Bolsonaro sancionou nesta quarta-feira, 24, em cerimônia no


Palácio do Planalto, a lei que cria a figura da Empresa Simples de Crédito
(SEC), com o objetivo de tornar mais barato o crédito para
microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno
porte através de operações como empréstimos, financiamentos e descontos de
títulos. O projeto de lei foi aprovado pelo Senado no final de março. A atuação
deste tipo de empresa, restrita a funcionar com recursos próprios, é exclusiva
ao município em que está sediada e municípios limítrofes.
De acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Economia, a criação
da SEC pode injetar R$ 20 bilhões, por ano, em novos recursos para os
pequenos negócios no Brasil. Isso representa, segundo a pasta, um
crescimento de 10% no mercado de concessão de crédito para as micro e
pequenas empresas, que em 2018 alcançou o montante de R$ 208 bilhões.
Segundo estimativa do Sebrae, o resultado deve ser alcançado no momento
em que as primeiras mil empresas simples de crédito entrarem em atividade.
Na cerimônia, o ex-ministro Guilherme Afif Domingos destacou que a lei dá um
passo "importante na democratização do crédito", destacando que o cidadão
poderá "emprestar dinheiro na própria cidade", beneficiando quem tomará o
empréstimo com juros menores do que os praticados atualmente. Ele também
destacou que a medida traz maior competitividade ao mercado de crédito
brasileiro.
O texto ainda cria o Inova Simples, regime especial simplificado que, de acordo
com o governo, estabelece um rito simplificado e automático para abertura e
fechamento de startups, ocorrendo no mesmo ambiente digital do portal da
Rede Nacional para Simplificação do Registro da Legalização de Empresas e
Negócios (Redesim).
Do texto aprovado no Congresso, Bolsonaro vetou um artigo que pretendia
limitar a responsabilidade dos titulares das startups - pessoas físicas - às
dívidas de qualquer natureza a que tivessem anuído solidariamente.

Regras

O texto prevê que o valor de todos os empréstimos, financiamentos e


descontos de títulos concedidos não pode superar o valor do capital declarado
pela entidade, que também não pode se identificar como um banco. A empresa
não pode cobrar qualquer tarifa, e o ganho máximo, com juros, não poderá
exceder o limite de receita bruta para Empresa de Pequeno Porte, atualmente
em R$ 4,8 milhões por ano.
A SEC também fica impedida de realizar captação de recursos ou emprestar
dinheiro a entidades da Administração Pública. Todas as operações da
empresa devem ser registradas em entidades autorizadas pelo Banco Central
ou pela Comissão de Valores Mobiliários.

Empresa Simples de Crédito facilita tomada de crédito


24 DE ABRIL DE 2019

O Sindicato dos Lojistas do Comércio de São Paulo manifesta-se favorável ao


Projeto de Lei Complementar (PLC) n.º 135/2018 sancionado pelo presidente
Jair Bolsonaro hoje, (24/4), que cria a Empresa Simples de Crédito (ESC) e
que deve funcionar como um banco para pequenas empresas. A função dessa
nova pessoa jurídica será a de fornecer empréstimos, financiamentos e
descontos de títulos – conhecido como factoring – para MEI
(microempreendedor individual), micro e pequenas empresas.

De acordo com o PLC n.º 135/18, a ESC só poderá emprestar dinheiro com
capital próprio, sem captar recursos de terceiros; o limite de faturamento será
de R$ 4,8 milhões por ano; e os sócios não poderão ter participações em
outras empresas. Também fica proibida sua expansão, sendo que só deverá
atuar no município sede e em cidades limítrofes. Além disso, não serão
permitidas operações com instituições integrantes direta ou indiretamente do
setor público.

O mercado
De acordo com levantamento do Sebrae Nacional, 30% das MPEs não têm
qualquer relação com bancos como pessoa jurídica. Esse percentual sobe para
55% entre o Microempreendedores Individuais (MEIs). O estudo, que ouviu
pouco mais de 3 mil empresários, mostrou ainda que 20% já tiveram o pedido
de empréstimo negado por instituições bancárias. Desse total, 21% apontaram
que a recusa ocorreu porque os bancos não dispunham de linhas específicas
para suas necessidades.

A medida facilitará o acesso ao crédito às micro e pequenas empresas,


levando ao crescimento das mesmas e, por consequência, gerando empregos
e renda.

OrganizaçãocomPropósitoEspecíficodeTrabalhar comMicrocrédito

Gustavo Saad Diniz


é Professor-associado de Direito Comercial da USP-FDRP. Doutor e Livre-
Docente em Direito Comercial pela USP. Mestre em Direito Privado pela
UNESP. Advogado
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por Gustavo Saad Diniz
16.maio.2019
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INTRODUÇÃO DE INSTRUMENTO DE MICROCRÉDITO


O ordenamento jurídico brasileiro foi inovado com a edição da Lei
Complementar (LC) 167/2019, que permitiu a criação das chamadas Empresas
Simples de Crédito (ESCs), para injetar dinheiro na economia por meio de
microcrédito, uma forma distinta da intermediação bancária e do contrato
de factoring. A novidade está no objeto desse tipo de organização empresarial:
cuida-se de atividade para expansão da oferta de crédito às micro e pequenas
empresas (LC 123/2006), por meio de operações de empréstimo,
financiamento e descontos de título de crédito com capital próprio da ESC.
Diferentemente de instituições financeiras e cooperativas de crédito, as ESCs
não realizam intermediação, e a elas é vedada a captação de recursos de
terceiros em operações passivas. Ao contrário, atuam obrigatoriamente com
capital próprio para conceder empréstimos e financiamentos, inclusive com a
permissão de utilização do instrumento de alienação fiduciária [i. 3].
REGRAS ESTRUTURAIS
Estruturalmente, as ESCs poderão ser (a) empresários individuais (pessoas
físicas); (b) EIRELIs; (c) sociedades limitadas formadas somente por sócios
pessoas físicas, contanto que a mesma pessoa natural não participe de mais
de uma ESC (art. 2º, § 4º, da LC 167/2019).
Foram excluídos outros modelos organizacionais como as cooperativas (que já
contam com o sistema próprio no ramo crédito) e as sociedades anônimas
(apropriadas para bancos). Com isso, intenta-se a inserção de nova alternativa
para abastecimento de capital. O objeto social será de operações de
empréstimo, financiamento, alienação fiduciária e desconto de títulos de
crédito, exclusivamente com recursos próprios, tendo como contrapartes
microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno
porte.

Além disso, introduziu-se a novidade da limitação geográfica para a concessão


de crédito, porque a “empresa simples de crédito”, devidamente caracterizada
com essa qualificação no nome empresarial (arts. 1.156 e 1.158 do CC),
somente poderá atuar nos limites do Município de sua sede e em Municípios
limítrofes, ou, quando for o caso, no Distrito Federal e em Municípios limítrofes.

A integralização do capital e os sucessivos aumentos deverão ser feitos com


uso de capital próprio dos sócios e em moeda corrente. Quis o legislador fazer
a exata correspondência entre o capital realizado e as operações, porque o art.
2º, § 3º, da LC 167/2019 prevê que “o valor total das operações de empréstimo,
de financiamento e de desconto de títulos de crédito da ESC não poderá ser
superior ao capital realizado”. Portanto, a integralização de capital feita pelos
sócios ou titular da EIRELI deverá guardar correspondência com os
empréstimos, lançando-se nas partidas dobradas da contabilidade o capital
realizado e o capital saído para os respectivos empréstimos.
Além disso, cada ESC poderá ter faturamento de até R$ 4,8 milhões ao ano,
aferível por meio do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) da Receita
Federal do Brasil (RFB) e nos limites da empresa de pequeno porte (art. 4º da
LC 167/2019). Assim, a RFB vai verificar se o montante aplicado corresponde
ao capital subscrito. Tal aferição tem razão de ser: se a ESC emprestar acima
de seu capital, haverá caracterização de crime contra a ordem financeira [i. 4].
Por fim, em função das características descritas, a ESC estará sujeita ao
regime de recuperação da empresa e falência da Lei 11.101/2005 (LREF).
Todavia, suas atividades foram excluídas do Simples Nacional, conforme art.
13 da LC 167/2019.

CARACTERÍSTICAS DOS FINANCIAMENTOS


Os empréstimos, financiamentos e descontos de títulos estão sujeitos a limites
à autonomia da vontade das partes e com intervenção do Estado na esfera
contratual privada, com o objetivo de evitar abusos na concessão do
microcrédito pela ESC.

Nesse sentido, o art. 5º da LC 167/2019 prevê as seguintes condições para os


contratos de concessão de crédito pela ESC:

Nesses termos, é da essência do contrato que a remuneração do capital seja


feita somente por juros remuneratórios, que foram liberados pelo art. 5º, § 4º,
da LC 167/2019 dos limites da Lei de Usura (Decreto 22.626/1933) e da taxa
de 1% do art. 591 do CC (que remete ao art. 406 do CC e ao art. 161, § 1º, do
CTN). A justificativa pode ser o grande custo de capital e riscos agregados à
operação, mas haverá margens para atuação com prática de agiotagem.
Portanto, a cobrança dos juros remuneratórios foi liberada pela Lei sob
comento, permitindo que a ESC atue, em princípio, sem contenção e com
potencial de cobrança de juros somente regulada pela concorrência de
mercado. Naturalmente, o potencial de abusos é muito grande e os tomadores
de crédito somente poderão contar com a contenção do CDC, já que a relação
com a ESC também será absorvida pelos serviços de fornecedor descritos no
art. 3º, § 2º, do CDC, como atividades de crédito. Ademais disso, também
poderá ser invocada a Medida Provisória 2.172-32, de 23 de agosto de 2001,
que coíbe a prática de agiotagem, considera nulas disposições usurárias e
abusivas, mantendo-se somente o empréstimo, conforme tem decidido o STJ
(REsp nº 1.106.625 – Rel. Min. Sidnei Beneti).
Faculta-se, ainda, a utilização de alienação fiduciária para as operações da
ESC (art. 5º, § 1º, da LC 167/2019). Cuida-se de contrato que transfere ao
credor o domínio fiduciário e a posse indireta da coisa móvel ou imóvel
alienada. Em outros termos, a propriedade é transmitida em garantia da
operação, com eficácia pendente até a quitação do financiamento. Também
esse contrato celebrado pela ESC estará livre de amarras para os juros
remuneratórios, além de conferir sobregarantia à credora fiduciária em razão
da chamada trava bancária da recuperação da empresa e da falência, prevista
no art. 49, § 3º, da LREF (STJ – REsp nº 1.207.117). Percebe-se que o
contrato de alienação fiduciária não é atingido pelo efeito da novação (art. 59
da LREF) da aprovação do plano de recuperação. Além disso, o bem essencial
à atividade dado em garantia não pode ser retirado do estabelecimento durante
o prazo improrrogável de 180 dias, mas fica livre ao credor depois desse
interregno.

Outra novidade da LC 167/2019 é determinar condição de validade das


operações da ESC o registro em entidade registradora autorizada pelo Banco
Central do Brasil ou pela Comissão de Valores Mobiliários, nos termos do art.
28 da Lei 12.810/2013.

DISPOSIÇÕES PENAIS
Por meio da utilização de técnicas penais para a contenção de
comportamentos, a LC 167/2019 tipificou como crime, no art. 9º, o
descumprimento da concessão de financiamentos, empréstimos e descontos
de títulos de crédito nos moldes da Lei, além de desobedecer ao limite de que
o valor total das operações de empréstimo, de financiamento e de desconto de
títulos de crédito da ESC não poderá ser superior ao capital realizado e às
condições descritas no art. 5º para as operações. O apenamento é de reclusão
de 1 a 4 anos.

É de anotar, ainda, que a ESC estará sujeita aos preceitos e controles da Lei
9.613/98 (Lei de Lavagem de Dinheiro).
SISTEMA INOVA SIMPLES
A LC 167/2019 também regulou de forma inovadora e com objetivos claros de
estímulos econômicos para microempresa caracterizada como startup, que é “a
empresa de caráter inovador que visa a aperfeiçoar sistemas, métodos ou
modelos de negócio, de produção, de serviços ou de produtos, os quais,
quando já existentes, caracterizam startups de natureza incremental, ou,
quando relacionados à criação de algo totalmente novo,
caracterizam startups de natureza disruptiva.” (redação dada ao art. 65-A, §
1º, da LC 123/2006).
O tratamento diferenciado dado pela Lei consiste na fixação de rito sumário
para abertura e fechamento de empresas sob o regime do Inova Simples, que
se dará de forma simplificada e automática, no mesmo ambiente digital do
portal da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de
Empresas e Negócios (Redesim), em sítio eletrônico oficial do governo federal,
por meio da utilização de formulário digital próprio, disponível em janela ou
ícone intitulado Inova Simples.

O que é microcrédito?

O microcrédito é uma modalidade de empréstimo destinada para pequenos


empreendedores, os quais enfrentam muitas dificuldades para conseguir as
opções de créditos tradicionais. Esse é um tipo de empréstimo recomendado
para quem deseja expandir o próprio negócio, seja comprando mais máquinas,
ou alugando um espaço maior de trabalho. Esse empréstimo facilita a obtenção
dos recursos necessários para o pequeno empreendedor.

Esse empréstimo é específico para empresas e pessoas físicas sob a condição


do preenchimento dos requisitos necessários. Pessoas jurídicas que faturam
até R$ 120.000,00 bruto anual podem obter essa linha de crédito, inclusive os
microempreendedores. Além disso, trabalhadores informais também são
qualificados para solicitar esse crédito, como cabeleireiros, vendedores de
cosméticos, artesões, faxineiros, entre outros.
Taxa de juros do microcrédito
A vantagem do microcrédito é que é uma linha de crédito com a finalidade de
incentivar o crescimento dos pequenos negócios no Brasil. Como o
microcrédito também tem uma base social, as taxas de juros cobradas são uma
das menores do mercado. As taxas de juro cobradas são reguladas por lei, o
qual estabelece que não pode ultrapassar a margem de 4% ao mês.
Para visualizarmos melhor a diferença da taxa de juros entre o microcrédito e
os empréstimos tradicionais, basta termos em mente que o microcrédito tem
taxas de juros de 3,5% a 4% ao mês, enquanto linhas de créditos tradicionais
podem chegar até 6% ao mês. Isto demonstra que o microcrédito é a uma
ótima solução para quem deseja começar a investir em seu negócio.

Requisitos do microcrédito
Os requisitos de concessão do microcrédito variam de acordo com o banco ou
financeira escolhida para fazer a solicitação do empréstimo. Entretanto, há
alguns requisitos básicos que são estabelecidos na maioria das instituições
financeiras. Logo abaixo, citamos os requisitos mais comuns:
1. Ser maior de 18 anos ou emancipado legalmente
2. Ser pessoas jurídica, microempresário individual, ou empreendedor
informal, preenchendo as condições estabelecidas
3. Ser aprovado na análise socioeconômica de sua condição financeira, bem
como da situação de seu empreendimento
4. O valor liberado de empréstimo depende da capacidade de pagamento,
porte do negócio e necessidade do cliente
5. O valor do empréstimo varia de acordo com o banco escolhido, mas é
possível encontrar por no mínimo R$300 até R$15.000

Vantagens do microcrédito
 Menor burocracia na liberação do crédito
 As taxas de juros são as menores do mercado
 Possibilidade de expandir o seu negócio
 Aumento da rentabilidade da própria empresa
 Facilidade de pequenos empreendedores conseguirem capital
Desvantagens do microcrédito
 Apenas alguns bancos oferecem essa linha de crédito
 O valor oferecido é pequeno comparado com créditos tradicionais

Como conseguir um microcrédito?


É importante primeiro verificar se você preenche os requisitos para solicitar um
microcrédito. Como falamos acima, o microcrédito é uma linha de empréstimo
disponível apenas para quem é pessoa jurídica, empresa individual, e certos
tipos de trabalhadores informais.
Depois disso, é recomendado que você analise a necessidade de pedir esse
tipo de empréstimo no banco. O microcrédito é um empréstimo destinado para
aprimorar o seu negócio, portanto o banco vai pedir mais esclarecimentos
sobre o seu planejamento e os benefícios para seu negócio.

Os bancos mais populares em oferecer microcrédito são o BNDES, Caixa


Econômica e Banco do Brasil. Compare as condições e peculiaridades de
cada banco, e escolha o mais adequado para o seu orçamento necessidade.
E, a partir de então, entre em contato com o banco para solicitar o empréstimo
para fazer a solicitação, enviar os documentos necessários, e esperar a
liberação do crédito.

Lembre-se que o microcrédito tem finalidade de facilitar o crescimento de seu


empreendimento. Em outras palavras, o empréstimo oferecido não pode ser
utilizado em nenhuma hipótese para fins diversos. Caso o seu objetivo seja
utilizar o dinheiro com você, o empréstimo pessoal é o mais aconselhável.

Não consegui um microcrédito, o que fazer?


Apesar do microcrédito ser uma modalidade de empréstimo com mais
facilidade para pequenos empreendedores, o banco ainda podem negar a
liberação do crédito para o cliente.
Normalmente, os bancos não são claros sobre qual foi o motivo de não
aprovarem o crédito para a pessoa, mas os motivos mais comuns incluem: falta
de capacidade de pagamento, não preenchimento dos requisitos e, claro, nome
negativo.
Independente de qual for o motivo, você pode solicitar um empréstimo
na Simplic. No Simplic, você pode solicitar o empréstimo 100% online, sem
sair de casa. Inclusive, o Simplic oferece empréstimo para negativos, o que é
difícil de encontrar no mercado.

Microcrédito para MEI – Bancos e Taxas

Caixa Econômica Federal: A taxa de juros mensal é de 3,3%, mais 3% de taxa de


abertura de crédito. É necessário ter conta na Caixa e, em alguns casos, fiador.
Banco do Brasil: A taxa de juros é de 3%. É necessário ser cliente e possuir fiador.
Bradesco: Não conseguimos verificar a taxa de juros.Para conseguir o empréstimo é
necessário enviar um pedido ao banco e ficar aguardando contato.
Itaú: A taxa de juros é de 3,99%, mais taxa de abertura de crédito. Não é necessário
ser cliente do banco, mas deve ter o registro como MEI superior a 6 meses.
Santander: Taxas vão de 2,4% a 4% dependendo do empréstimo. É necessário ser
correntista do banco.
Documentação exigida para o microcrédito

Cada banco tem suas peculiaridades, mas, no geral, a documentação exigida é:


Certificado de Condição do Microempreendedor Individual (CCMEI) e/ou Certidão
Simplificada da Junta Comercial.
Documentos pessoais do MEI (RG e CPF).
Comprovante de endereço residencial do Microempreendedor.
Ressaltamos que a liberação ou não do microcrédito está sempre condicionada à
“vontade” do próprio Banco. Dessa forma pode acontecer de, mesmo com a
documentação, o empréstimo não ser liberado.
Como já falamos algumas vezes, o MEI deverá apresentar-se de maneira profissional
a fim de mostrar ao banco que seu negócio funciona bem e que terá condições de
pagar o empréstimo obtido. Fluxos de caixa que ajudem a mostrar seu faturamento
podem ser úteis.

1- Microcrédito

O Microcrédito é uma ótima opção para os microempreendedores formais


(MEIs) ou informais.
Em geral, os valores concedidos variam de R$300,00 a R$20.000,00, de
acordo com a financiadora, e o prazo pagamento é de, no máximo, 24 meses.

O que mais preocupa são os juros, certo?

Inicialmente, é cobrada uma taxa de abertura de crédito que, normalmente,


não excede 3% do valor concedido. As taxas de juros variam de 2% a 4% ao
mês.

Os microcréditos são concedidos por bancos públicos e privados.

Como funciona empréstimo afinal?

Basicamente você entra em contato com uma instituição financeira, diz o


valor que precisa e ela te passará as condições do empréstimo. Isto é: taxa de
juros, garantias, documentos que precisa apresentar e outros.

Se você quer conseguir empréstimo para abrir empresa, então, conheça alguns
tipos de empréstimo que podem ajudar você.

Programa Nacional do Microcrédito Produtivo Orientado


(PNMPO)

Publicado em: sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016 às 15:21

Última atualização em: terça-feira, 30 de julho de 2019

O Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO) foi criado pela Lei nº 11.110,

de 25 de abril de 2005, posteriormente reformulado pela Lei 13.636, de 20 de março de 2018, com

objetivo de apoiar e financiar atividades produtivas de empreendedores, principalmente por meio da

disponibilização de recursos para o microcrédito produtivo orientado.

São beneficiárias do PNMPO pessoas naturais e jurídicas empreendedoras de atividades produtivas

urbanas e rurais, apresentadas de forma individual ou coletiva, com renda ou a receita bruta anual

limitada ao valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais).

Para os efeitos PNMPO, considera-se microcrédito produtivo orientado o crédito concedido para

financiamento das atividades produtivas, cuja metodologia será estabelecida em regulamento,


observada a preferência do relacionamento direto com os empreendedores, admitido o uso de

tecnologias digitais e eletrônicas que possam substituir o contato presencial.

A operação de crédito realizada no âmbito do PNMPO deve ser conduzida com uso de metodologia

específica e por profissionais especializados. A metodologia utilizada deve contemplar a avaliação

dos riscos da operação, considerados a necessidade de crédito, o endividamento e a capacidade de

pagamento de cada tomador, a análise de receitas e despesas do tomador e o mecanismo de

controle e acompanhamento diário do volume e da inadimplência das operações realizadas.

É oportuno lembrar que, previamente à primeira concessão de crédito, o profissional especializado –

agente de crédito, deverá manter contato no local onde é executada a atividade econômica ou em

local de conveniência do tomador do crédito, e realizará análise socioeconômica do tomador e

prestará orientação educativa sobre o planejamento do negócio.

O contato com o tomador do crédito deve ser mantido durante a vigência do contrato, visando o seu

melhor aproveitamento e aplicação, bem como o crescimento e sustentabilidade da atividade

econômica.

O valor e as condições do crédito devem ser definidos após a avaliação da atividade e da

capacidade de endividamento do tomador final dos recursos, em estreita interlocução com este.

Para subsidiar a coordenação do Programa, a Lei criou o Conselho Consultivo do PNMPO – órgão

de natureza consultiva e propositiva, composto por representantes de órgãos e de entidades da

União, com a finalidade de propor políticas e ações de fortalecimento e expansão do Programa e o

Fórum Nacional de Microcrédito, com a participação de órgãos federais competentes e entidades

representativas do setor, com o objetivo de promover o contínuo debate entre as entidades

vinculadas ao segmento.

 Histórico PNMPO
 Instituições Operadoras
 Empréstimos
 Editais
 Publicações
 Legislação
 Sistema de Informações do PNMPO
 Apresentações do V

Instituições Operadoras
Publicado em: sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016 às 15:16
Última atualização em: terça-feira, 30 de julho de 2019
Conforme disposição legal cabe ao Ministério da Economia, habilitar as instituições de microcrédito. Podem
se habilitar ao programa as seguintes instituições:

As cooperativas de crédito singulares;

As agências de fomento, de que trata a Medida Provisória nº 2.192-70, de 24 de agosto de 2001;

As sociedades de crédito ao microempreendedor, de que trata a Lei no 10.194, de 14 de fevereiro de 2001;

As Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, de que trata a Lei no 9.790, de 23 de março de 1999.

As sociedades na qual a instituição financeira participe direta ou indiretamente, desde que tal sociedade
tenha por objeto prestar serviços necessários à contratação e acompanhamento de operações de
microcrédito produtivo orientado e que esses serviços não representem atividades privativas de instituições
financeiras.

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