TUTORIA INDIVIDUAL
UMA AJUDA À MEDIDA DE CADA ALUNO
Em Fomento, todos os alunos recebem assessoramento individualizado
de um tutor que, periodicamente, também mantém entrevistas com os
pais para definir objetivos comuns.
A MISSÃO DO TUTOR NÃO É DIZER AO ALUNO O QUE ELE
TEM DE FAZER, MAS AJUDÁ-LO A ENCONTRAR SOLUÇÕES.
Na origem da tarefa educativa (o diálogo de um
professor com seu discípulo) e nas melhores tradições
universitárias, Fomento encontrou a figura que mais se
adequava ao seu conceito de educação personalizada e
atenção individual.
A tutoria individual (ou preceptoria) é um meio
essencial de formação que visa ajudar cada aluno a
formar sua vontade e desenvolver sua personalidade;
com critérios claros, retos e bem formados; com
coerência, com capacidade de agir com liberdade e
responsabilidade em todas as circunstâncias; com
espírito de serviço e colaboração com os outros, e como
parte ativa de uma sociedade para cujo bem contribui.
Com profissionalismo, conhecendo as necessidades e
características de cada pessoa, sem dar conselhos, mas
para melhor entender e ajudar o aluno e sua família, o
tutor garante que cada aluno seja conhecido, faça bom
uso de sua liberdade, se esforce, estude, alcance um
desempenho acadêmico satisfatório e atinja o máximo
desenvolvimento de suas habilidades e personalidade.
A tutoria também é uma tarefa de autoformação da
pessoa que a realiza, que, agindo com coerência,
clareza e discrição, leva sempre em conta os objetivos
de formação humana e religiosa propostos pela escola.
Tenta conquistar com delicadeza, compreensão e
cordialidade. Propõe objetivos elevados e acessíveis,
sugere perseverança no esforço com bom humor e
espírito esportivo.
«A função tutorial, de orientação, dentro
do processo escolar, tem uma
longa tradição que tem sido mantida
ininterruptamente nas universidades
inglesas e Fomento a adota desde o
primeiro ano, 1963. Por razões de
organização e para não confundir a missão
do tutor em Fomento com aquela atribuída
nas disposições oficiais, esse título foi
mudado para o de "preceptor", uma
palavra que também tem uma tradição
antiga na educação familiar e escolar.»
Víctor García Hoz, «El tutor», Historia
de Fomento. Los primeros años, junio,
1996. Archivo Histórico de Fomento.
«A tutoria individual permite harmonizar
a ação da família e da escola, para
coordenar esforços, para combinar
critérios, para assegurar que nossas
crianças sejam tratadas com consistência
em nossas casas e na escola. Sem a
colaboração viva e ativa entre os pais e o
tutor de seus filhos, a educação
personalizada não pode ser realizada.»
Tomás Alvira, ponencia I «Los padres en
Fomento», XXI Asamblea de APAs, Córdoba,
mayo, 1989. Archivo Histórico de Fomento.
«O diálogo entre pais e responsáveis é
sempre construtivo e produz um
conhecimento mútuo do qual derivam
grandes benefícios para ambos. [...] Os
tutores encontrarão nesta conversa um
conjunto de ideias e dados que os ajudarão
a desenvolver seu trabalho educacional de
forma mais eficaz. Os pais receberão
orientação do tutor, com base em seu
conhecimento da criança. Para ambos, a
entrevista facilitará a possibilidade de
estabelecer metas de acordo com as
possibilidades próprias de cada aluno e os
meios mais apropriados em sua formação.»
Conchita Escribano, «La tutoría», Tertulia, nº
13, abril, 1971, pp. 11-14.

«O que geralmente os alunos mais querem falar na tutoria
individual?: Sobre como melhorar em algumas matérias ou na
convivência com alguns companheiros concretos, de como
melhorar suas técnicas de estudo e planejamento, sobre seu
caráter e dos defeitos que gostariam de suavizar, sobre seus
anseios profissionais e inquietudes culturais, sua lealdade,
companheirismo, detalhes de serviço, generosidade,
autodomínio, liberdade, personalidade, criatividade, formação,
tempo livre... e tudo aquilo que cada aluno deseja. Seria uma
lista inumerável para alguém que ouve os alunos há anos e
«O preceptor não pode limitar sua tarefa a
dar bons conselhos, mais ou menos
apropriados, de acordo com o que possa
deduzir por dados ou informações externas.
Em primeiro lugar, tem que saber escutar:
somente aqueles que têm um interesse
autêntico no que o estudante está dizendo -
embora em alguns casos sejam coisas de
pouca importância para um adulto - podem
alcançar um nível de comunicação que lhes
permita se colocar no lugar do outro e
enxergar as coisas da sua perspectiva, de
modo que possa olhar na direção certa.»
Víctor García Hoz y otros, «La orientación en
la educación institucionalizada. La formación
ética», Tratado de Educación
Personalizada, vol. 20. Rialp, Madrid, 1994.

tenta ajudá-los.» Fonte: https://www.fomento.edu/libro50/articulo/18-

la-tutoria-invidividual/
Pablo Lobo, profesor del Colegio Los Robles.
Tradução: F. Bertato

«Trinta e cinco anos atrás, quando eu estava fazendo um estágio

em um colégio de Fomento, me explicaram como fazer bem a
tutoria. Esses primeiros conselhos me acompanharam ao longo
dos anos: trata-se de ajudar os alunos a crescer como pessoas, a
aprender mais e melhor, a melhorar nas virtudes humanas - ser
mais ordeiros, sinceros, generosos, trabalhadores, amigos da
verdade, responsáveis, alegres - e como filhos de Deus. Os alunos
precisam se reconhecer como aceitos, compreendidos e exigidos:
queridos. E tudo isso, em uma conversa sempre animadora e
positiva, da qual saem encantados e comprometidos.»
José Antonio Alcázar, Colegio Aitana.