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A óni

o
Re
beo

Text
ode
Sér
gioFer
nandes
Revi
sãopor
Ri
car
doDi
as
Ar
te
JoãoBat
ist
aCar
doso
AntóniodaCostaRebellonasceuem 19de
Setembr ode1902,naf reguesi adaTer r
aChã,
Angr adoHer oí
smo, nai l
haTer ceiradosAçor es,
Port ugal.Rebel oeraum dosset efil hosdeum
l
av radore t ambém pedr eir
o de ci sternas em
Angr a. Rebel o t ocav a v i
ola açor i
ana
(i
nst rument opar ecidocom av iolaser t
anejado
Brasi l),
desdeossei sanos.
Ant ónio Rebel lof ez cur so pr epar atório no
Liceu et ambém est udounum semi nári
opar a
serpadr e,mai sumacr isedev ocaçãoapóso7°
ano deCi ênciasHumanaso aj udou a deci dir
emi gr arparaoBr asilem 1920.Resi diunoRi ode
Janei ro,ondet rabalhoucomocai xeir
ov i
ajantee
depoi scomoaçouguei ro.Casou- secom D.I l
da
Tavar escom quem t eve3fil hos:Lui z,Mar i
ade
Lour deseFer nando.Tãol ogochegouaoRi ode
Janei ro começou a f requent ar as l oj
as de
i
nst rument os musi cais e ent usiasmou- se
ouv i
ndooschor oscar i
ocasdeCanhot o,João
Pernambuco eQui ncasLar anjeir
as( ami go de
Vill
a- Lobos).Rebel l
opar tici
pav adomov i
ment o Fotoaci maédaRuaCami nhodoAlém, queé
si
tuadanaFr eguesi
adaTer r
aChãem Angr a
musi cal ex i
stente no Ri o de Janei ro e de Her oísmo,il
ha tercei
ra dos Açores em
acompanhav a o esf orço dosafici onadospel o Portugal,Ruaondefoicri
adooMest reAntóni
o
vi
olão par a el evá-lo á cat egor i
a de um Rebello.

1
i
nst rumentonobr e.Em poucot empoapr endeua
tocaraVal sa“ Abi smodeRosas” ,deCanhot o.
Com Qui ncasLar anjeiras,Rebel losei niciouno
violãobrasileiro,ecom el et eveaul asport rês
anos.Mai st arde t ev e aulas com o mest re
uruguaioI saiasSáv i
o, concerti
st aur uguaioque
ti
nhasi doal unodeMi guel Llobet,quer esidiude
1934 a 1940 no Ri o de Janei ro,e j untos se
tornaram grandesami gos,reali
z andoopr i
mei ro
recitaldeDuodocument adonoBr asil
,ocor ri
do
naEscol aNaci onaldeMúsi ca.Ambosf oram a
sement e da t écni ca super iore do r epertório
clássicodoVi ol ão. Fi
z eram concer tossol oeem
duosnaEscol aNaci onaldeMúsi canoRi ode
Janei r
oeem est açõesder ádio.Sav i
of oipar a
São Paul o,onde f oio ment orde t oda uma
geração,num t rabalhoabsol utament epar alelo
aodeseuami gonoRi odeJanei ro.

Duodevi
olão–Ant
óni
oRebel
loeI
sai
asSávi
o

Em 1941 Mest reIsai


asSav i
o mudou- separ a
São Paul o, onde mai s t arde consegui u
sistemati
zaro ensino do v iol
ão no Br asile
formouumager açãodev i
olonist
as,ent
reseus
mui tosal
unos,podemosdest acarosnomesde
CarlosBarbosaLima,Lui
zBonf áentr
eout ros.
Rebelo er
l a um ouv i
nte sofisticado.Ouv i
a
coisasqueamédi adeseuscont emporâneos
desconhecia.Essasofisti
caçãosenot aquando
ouv i
mos suas composi ções e suas poucas

2
Acima,umafot
odeAntónioRebel
loentr
eseusalunosapósreci
talnoSalaLeopoldoMiguez,daEscol
aNacionalde
MúsicanoRi
odeJaneiro.Ant
ónioRebel
loestánapri
meirafilasegurandooviol
ão.Aoseul adodi
reit
oest
ãoI sai
as
Sávioeocomposi
torWaldemarHenri
que.Jodaci
lDamacenoestánaúl t
imafila,doladodi
reit
o.

grav ações. Em dado moment o passou a Jodaci l


Damacenocont avaqueum di a,f
oidizer
exer cer quase que ex clusiv ament e o ael equecertogrupoest avafal
andomal dele(a
magi stério,esempr ei ncent ivavaosal unosà r i
v al
idadeentreprofessoresnoRi oeraenor me;
músi ca de câmar a.Seus r ecitais de al unos hav i
adoi sgr
uposqueseodi av am,chegandoa
l
ot av am a Escol a de Músi ca, sendo um pr otagonizar um escândal o na Escol a de
moment o de gal a no v i
olão car ioca. Músi ca,e o grupo de Rebel lo,que não er a
Frequent ement eout rospr ofessor esseuni am a i ni migo de ninguém) .Rebel l
o simplesment e
eleef az i
am noi t
es memor áv eis, com a r espondeu:
presença,porex empl o,doj ov em Lui zBonf á,
aluno de Sav i
o.Sua fil ha Mar i
a de Lour des “Deixael esf alando,quenósvamos
também t ocav a nesses ev ent os,bem como c ontinuartocando.Daquiaal gunsanos
OsmarAbr eu, seuf uturomar idoequeser i
apai
elesai ndaest arãof alando,enósai nda
dosex traor dineariosSer gioeEduar doAbr eu, o
i
nt ernaci onal ment eacl amadoDuoAbr eu. est aremost ocando”
Al ém dest es,dequem f oiopr imei romest re,
Rebel l
ot eve doi s out ros al unos de enor me
dest aque:Jodaci lDamacenoeTur ibioSant os,
osnomesquel evaram ov iolãoàUni v ersi
dade.
Podemosdi zerquesem Rebel l
o di ficilment e
teríamos a popul aridade que o v iolão goz a
hoje.Fal eceu no Ri o de Janei r
o,em 1965,
deix andoór fãost odososamant esdov i
ol ão
nessepaí s.Foiumapessoaquer ida, ci vi
li
zada
e af ável,que t ransmi tiu essas qual idades a
seusal unos.
3
Lugar“ CasadaGali
cia”ano1952.Flagrant
eporocasi ão
dos i nícios das activi
dades da ABV Vi ol
onistas
i
dent i
ficados: 1. Ant ónio Rebel
o, 2.Samuel Babo
(Pr
esident edaABV)
,3.Ot honSal
lei
ro,
4.OsmarAbr eu, 5.
JodacilDamasceno,7.Sol onAyal
a,8.Alber
toVal e;9.
WalterBr anco.

Pri
mei r
o a esquerda Lui
zBonf á,ter
ceir
oIsai
asSávio,
Nésio,AntónioRebel
lo,JodacilDamasceno,eopr
imeir
o
dadi r
eit
aOsmarAbr eu.Aprimeiradadirei
taéLour
des
Rebelo,esposadeOsmarAbr eu.

ABV-Associ açãoBr asil


eiradeVi olão queera
formada pel os admi nistradores Jodaci l
DamascenoeEmí lioBel odeCar val
ho,osdoi s
alunos de Ant ónio Rebel l
o.El es organizav
am
vári
osr eci
tais,dest aca-seor ecit
al naescol a
nacionalde músi ca,que hoj e é a Escola de
Músi ca da URF J.A associ ação ABV,t i
nha
conheci ment o das pal estras que Hei torVill
a
l
obos r eal
i
z ava que i nclusive Tur i
bio Santos,
assistiueanot out odaapal estradeVi l
lalobos
com t odasasi ndicaçõessobr eosPr elúdiosque
Vill
aLobosescr eveu par av iol
ão.

4
Em 2002 f oram compl etados cem anos do
nascimento de Ant óni o Rebel lo. Foi
homenageadocom umapl acaqueseencont r
a
naJunt adeFr eguesi
adaTer raChã,em Angra
de Her oí
smo,nos Açor es. E também f oi
real
izadode7a10deSet embr onosalãonobre
da Câmar a de Angr a,um Fest i
valonde f oi
homenageado pel o seu cent enár io de
nascimento,com aspar t
icipaçõesdeJodaci l
e
Turi
bio.SergioAbr eunãopôdepar ticiparem
vir
tudedo f al
eciment o deMar i
adeLour des,
suamãe, filhadomest re.

Rel
atosdos al
unosdeAnt
óni
oRebel
lo,sobr
e
seutr
abal
ho:

Tur
ibi
oSant
os

Rebell
onãoquer i
afor
marum
viol
onist
a,ésimformaruma
pessoa.”
Jodaci
lDamasceno
“ Pessoacari
smática,uma
gr andeper
sonal
idade, uma
grandealma,fant
ásticocomo
serhumanoefant ásti
co
t ambém comopr ofessor.

LeonelVel
ascodeOl
ivei
ra

Umapessoaafáv ele
bondosa.Gostav
aeest udava
um concertodeCastelnuovo
Jor
nalDi
ári
oInsul
ar–06/
09/
2002
Tedescocuj
asharmoni as
5
incomodav am meus ouvi dos
clássi cos. .
.
Sua fil ha, mãe dos Abr eu,
est udav aMadr onõset ocav acom
mui t
adel icadezaum est udoem
lá mai or p/ mão di r
eita de
Car cassi ,mui toconheci do.
Rebel lot ambem col ocav apar a
ouvi rmos um LP de Vi valdi
,
pr ovav elment e par a educar
nossos ouvi dos ( não er a
necessar io...)
.
FoiTur ibioquem mecont ouque
sua pr ofissão er a açouguei ro.
Quem di r
ia!
O1°est udosér i
oquemedeuf oi
logo o no.8 deAguado quev c
tocabem.Depoi sv ei
o o no.12
quepapai tocav a.Segui aaescol a
de Tar r
ega, com apoi o, ao
cont rár i
odoquesef azhoj e.
Mamãe me cont ou de um
concer tonoRi oem quedi versos
violoni stas se apr esentar am e
cada um t ocou uma peça de
Tar rega;aoRebel l
ocoubeAdel ita
ouPav ana,umadasduas.Como
elet inhaum poucodear trit
eno
dedo 4,t inha di ficul dade com
aquel as apoj aturas da Adel ita
(masaPav anat ambém ast em) .
Enfim, foi um gr andepr ofessore
amav aaqui l
oquef azia.”
Text
o
Sér
gioFer
nandes Ar
te
Revi
são JoãoBat
ist
aCar
doso
Ri
car
doDi
as

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