Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
· doChoro
ARY VASCONCELOS
CARINHOSO ETC
(HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO)
.j
1984
l
DO AUTOR:
TRADUÇõES:
Capa
Jader Marques Filho
PAPO FURADO
grande viagem viagem que iria durar dois anof: e quatro meses. adiante: "Sem um conhecimento razoável de todos os monumentos, 0
Creio que, a partir daquele 7 de abril, raros foram os dias, incluindo estudo de uma parte delas é prejudicado e só podem ter persp.ecti··:a
domingos e feriados, que eu não tenha posto a girar discos de choro provisória". E diz ainda: " ... e com a certeza de que um estudo corre:c
e feito as respectivas anotações. Quando já empreendera uma boa parte e a avaliação critica dos monumentos não são possíveis sem 0 conh~
da jornada, verifiquei que a tarefa era muito maior do que eu a ima~ cimento das obras de arte que pe,rmanecem ignoradas ...- porque, entre
ginara. Creio que teria mesmo desistido do intento, não fosse o próprio vários motivos, a importância de uns depende dos outros".
fascínio da viagem, que decorria entre belezas jamais suspeitadas. A Como também escrever um livro sobre choro sem identificarmos.
certa altura, compreendi que só agora .eu vislumbrava o que era real~ antes, essas fontes primárias, sem conhecermos os monumentos ...- isto
mente o choro, e hoje tenho a convicção de que nada se fez de melhor é, o repertório do choro? A verdade é que, somando com boa vontade.
em música popular no Brasil. Na canção, uma música má pode ser dis~ apenas ·algumas dez~nas de choros são conhecidos, enquanto eles podem
farçada por uma letra sugestiva ,e bem feita. No choro, que é um ser contados aos milhares. E como avaliar criticamente essas peças :::e
gênero exclusivamente instrumental .-- e esta foi uma das muitas des~ ignoramos a esmagadora maioria? Não é verdade que a importância de
cobertas que fiz durante a viagem .-- a música tem que se impor por uns depende da que concedermos aos outros? Se, após conhecer cerca
si mesma. A primeira surpre~a que me reservava esta pesquisa foi o de três mil choros, tenho de me contentar com uma perspectiva provisó-
número imenso de choros produzidos, mas não foi essa, de modo algum, ria, como não seria prejudicado meu conhecimento se me tivesse dado
a maior. Afinal, tendo o movimento de choro se iniciado em torno de por satisfeito em examinar apenas o exíguo repertório divulg·ado?
1870, é bem. compreensível que, em seus hoje 114 anos de exis~ Declarei, atrás, que a primeira surpresa reservada por esta tarefa
tência, tenha~se formado um grande .acervo. Em dois anos de traba~ fora a da imensa quantidade de choros, formando o acervo existente.
lho, levantei cerca de 3 mil choros, e creio qu~ novas pesquisas po~. mas .que ela não fora .a mai?r. De fato, ~ grande surpresa que me pro-
derão ampliar muito esse número. Claro, quando me refiro aqui a por~10:10u esta p~s~msa fm . a da qualidade musical da esmagadora
choro, emprego o termo no sentido lato de música instrumental que ma1ona do repertono. Esta vmgem tornou~se das mil .e uma noites ju~
formava. basicamente, o repertório dos chorões: polcas, tangos brasi~ tamente porque seu roteiro constituiu~se em um desfile quase ininter-
leiros, valsas, mazurcas, maxixes, xotes, choros (aqui no sentido· re~; rupto de maravilhas. Quantas obras~primas, hoje totalmente esquecida~.
trito) e, em casos excepcionais, até mesmo sambas e marchas. Em não me foi dado ouvir, após colocar no· prato da vitrola um velho disco
princípio, toda a música popular instrumental bras-ileira, desde que con~ d~ Casa E~ison ou da Faulh~b~r? E nã'O só obras~primas é que haviam
tenha, pelo menos, alguns elementos de brasilidade:, poderia ser con~ srdo esqueCldas (quantas, defmrtivamente perdidas?) mas o próprio no-
siderada choro. O frevo, por exemplo, não deixê.. de ser um choro me dos mestres que as produziram. Nessas peças, tive de co}ocar um
rótulo melancólico: "Autor não identificado". Mas há nomes também
pernambucano. Entretanto, excluímos alguns gêneros de características
q~e hoje correspondem, praticamente, ao anonimato. Quem sabe quem
bem marcantes e que têm, inegavelmente, direito a uma ind.cpendência,
fo1, pon exemplo, Fr~ncisc'? Antônio dos Santos? E. entretanto, a julgar
como é o caso do baião, do matacatu, da marchinha e do próprio frevo.
por sua polca Santmha, e ele um dos grandes compositores de choro
Confesso que, às v.ezes, não consegui precisar bem o limite e, em meu que já tivemos, um nome digno, talvez, de ser colocado ao lado de Ana-
levantamento, incluí, talvez, choros que uma análise mais minuciosa cleto de Medeiros, Irineu de Almeida, Pixinguinha, Jacó do Bandolim.
excluiria como tais, e deixei de fora peças que bem poderiam, -dentro e tantos outros. E dos nomes consagrados, quem conhece atualmente
do mesmo critério,· ser relacionadas. O trabalho, se por um lado muito o repertório, exceto apenas uma reduzida parte? Não é, esse mesmo, 0
agradável e gratificante, foi também demasiado exaustivo para que meu caso de gigantes como Candinho Silva, de quem não conhecemos hoje
discernimento, em certas ocasiões, não fosse prejudicado. Não tenho sequer 1% da obra?
possibilidades, porém, no momento, de refazer a viagem. Até. o desfila: dos tí~ulos de choro é fascinante: Alice Dengoso.
Mas. . . teria sido mesmo importante proceder 2. todo esse levan~ Entre Mzl .... Voce, Andre de Sapato Novo, Pardal Embriagado, Per-
tamento nominal de choros? Creio que sim, porque eles constituem as famosa, Me.r~zsa, .Aldegonda, Alma em Delírio,, Jantastes Bem?, Naque-
chamadas fontes primárias. Pedro Manuel, no ensaio Para Conhecer a le Tempo,, Joqaez de Elefante, Desmantelando Relógios, Gato Espan-
Nossa Arte, que serve. de introdução à série de fascículos Arte no Era". tado, O Nó, Apanhei~te Cavaquinho, Está Chumbado ... Em Música.
sil, lançada pela Abril Cultural. afirma que " [ ... ] .não é possível es- Doce Música, Mário de Andrade, após referir~se à "tradição de1icios3
crever uma história da arte ou um estudo monográfico sobre um setor · pela qual, desde os lundus, polcas e modinhas do J9 Império, a nossa
restrito se as fontes primárias não são conhecidas". Acrescenta, logo gente apresenta um tesouro verdadeiro de argúcia, pernosticidade, mei-
CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 13
12 ARY VASCONCELOS
a obra de Calado, um dos pPis do gênero. . . Esse é um estado de Resta agradecer a um grande amig•o, o Dr. Francisco Miranda de
coisas que certamente permanecerá, até que sejam compelidas a com~ Oliveira Filho, que, como já o fizera com o Panorama da Nlúsica Popular
preender, de uma vez por todas, que têm algumas obrigações para Brasileira na Belle Époque, colocou à minha disposição· os recursos ne~
com a cultura brasileira. cessários para a confecção deste livro, e ao Conselho Estadual de Cul~
Mas são esses apenas alguns desconfortos de uma viagem que tura do Estado do Rio de Janeiro que, concedendo~me o Prêmio Está~
se mostrou certamente mais fascinante do que as descritas por Júlio cio de-Sá de 1982, praticamente me intimou a não desanimar.
Verne, seja em volta do mundo, ao centro da terra, ou mesmo à Lua.
Só que, a certa altura dela, senti que este livro em progresso estava Rio de Janeiro, 23 de mai:o de 1983
me pr:endendo, tal Calipso a Ulisses e, como este, eu precisava re~ Rio de Janeiro, 11 de janeiro de 1984
tornar à ilha de Ítaca. Marquei uma data limite ...- 6 de abril de 1980,
quando, em ·regime bem próximo do full~time, se completariam dois
anos de pesquisa. Naturalmente que essa determinação fez com que
tivesse de trabalhar em dobro nas últimas semanas 'antes de terminar
o prazo, talvez em quádruplo nos últimos dias. Esforcei--me ao· ináxi~
mo, mas tive de prorrogá~lo. E agora que apenas poucos metros se~
param minha jangada ·do porto de chegada (será que Penélope ainda
me espera?), já estou com saudades desta viagem e das em01;ões que,
sou capaz de jurar, não foram menores do que as do outro Ulisses,
em seu regresso de Tróia.
PAPO CERZIDO
Por volta de 1870 ..- ano em que, morto o Marechal Solano Lopes,
termina a Guerra do Paraguai ..- surge, no Rio de Janeiro, o choro,
em seu início não propriamente um gênero de música, mas a designa~
ção de um conjunto instrumental, e logo: um jeito brasileiro de se tocar
os gêneros dançantes europeus em voga, nessa época (valsas, polcas,
xotes, mazurcas e quadrilhas) e, a partir de .1871. um novo gênero,
nascido em nosso País: o tango, mais tarde obrigando a~ acoplo com o
adjetivo ..- tango brasileiro ..- em face do sucesso internacional do
tango argentino, este praticamente nada tendo que ver com o nosso.
A origem da palavrà choro, nesta acepção musical, é controvertida.
Luís da Câmara Cascudo divulga a versão de Jacques Raimundo ex~
posta em O Negro Brasileiro e segundo a qual "os nossos negros fa~
ziam em certos dias, como em São João, ou por ocasião de festas nas
fazendas, os seus bailes, que chamavam de xolo, expressão que, por
confusão com a parônima portuguesa, passou a diz,er~se xôro e, eh~
gando à cidade, foi grafada choro, com eh". José Ramos Tinhorão
em Pequena História da Música Popular Brasileira ..- da Modinha à
Canção de Protesto (PetrópoHs, Editora Vozes, 1974 ..- p. 95) de~
fende outra versão, a de Lúcio Rangel. Escreve Tilihorão: ":E de com~
p~~e.nder~se que, com o correr do tempo, a repetição dessas passagens
acabasse fixando determinados esquemas modulatórios, os quais, por se
verificarem sempre nos tons mais graves do violão, acabariam se es~
truturando sob o nome genérico de baixaria:. Pois seriam esses esque-
mas moâulatórios, partindo :do bordão para descaírem quase sempre ro-
lando pelos sons graves, em tom plangente, os responsáveis pela im-
pressão de melancolia que acabania conferindo o nome de choro a tal
maneira de tocar, e a designação de chorões aos músicos de tais con-
juntos, por extensão". Essa filiação de choro (estilo, gênero musical)
a choro (melancolia) é sedurora, mas não me soa correta. Quer-me
parecer, antes, qU'e a designação deriva de choromeleiros, corporação
de músicos de atuação importante no período colonial brasileiro. Os
choromeleiros não executavam apenas a charamela, mas outros instrit-
18 ARY VASCONCELOS
CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 19
meatos de sopro. Para o povo, naturalmente, qualquer cc:njunto instr,:t~
mental deveria ser sempre apontado como os chocomelezros•. expressao Meyer e Mimosa); polcas de Viriato (Só Para Moer•. Macia, É Se~
que, por simplificação, acabou sendo encurtada para os choros. gredo e Caiu! Não Disse? ) ; polcas de Virgílio da Silveira (Sonhos
Em 1871, como vimos, nascia, oficialmente, o tango brasileiro. Ê do Porvir, Queixume d'Alma, Teu Chie, etc); valsas desse mesmo
que nessa data é publicado o primeiro exemplar do gênero: Olhos autor (A Gratidão, Ouro Sobre Azul); qu·adrilhas ain·da de Vi:rgílio
Matadores, de Henrique Alves de Mesquita .,_ tango que iria pre~ ( Eletrizànte), polcas do Capitão Rangel (Camponesa), quadrilhas do
mesmo ( Geralda) , etc.
ceder, em cerca nove anos, 'O tango argentino, criado por volta de
1880. Mas seria, não com Mesquita, mas com outro compositor ca~ Sem ser propriamente uma chorona, Chiquinha Gonzaga irá con~
rióca, Ernesto Nazaré, que 'O nosso tango, como veremos adiante, iria tribuir para o primeiro repertório do gênero, a partir de 1877, quando
atingir culminâncias não sonhadas nessa década de setenta do século compõe a polca Atraente. Nascida no Rio de Janeiro em 1847, cidade
XIX. em que faleceu aos 86 anos de idade, isto é, em .1935, permanece como
o maior vulto feminino da história da nossa música popular. Escreveu
Grupos instrumentais do Rio de Janeiro, portanto, lá pür 1870, muito para teatro ..- 77 partituras, entre operetas, burletas e reyisps
começaram a fazer música brasileira ..- brasilidade qu,e estava menos ..- e legou, ao choro, diversos de seus clássicos como as polcas Atraente,
na origem do que na execução. Aos grupos tradicionais, formados por Só na Flauta, Passos no Choro e, acima de todas, . o imortal Corta,...
dois violões e um cavaquinho ..- uma evolução da música de barbeiros ,..faca. ·:
..-' superpõe~se, agora, a flauta, constituindo~se aquilo que o Maestro
Também carioca e pianista, Ernesto Nazaré, nascido em 1863 ·e
Baptista Si queira chamaria de "quarteto ideal" ..- embora outras for~
falecido em 1934, deixou 215 composições, entre tangos, polcas, valsas,
mações menos ideais· se constituíssem também nessa época.
etc. Se todo o. repertório do choro se perdesse, o gênero poderia so,..
A primeira geração de chorões floresce nos últimos vinte anos do breviver só com composições de Nazaré: tangos Brejeiro, Atlântico,
Império. Compreende os vultos ilustres dos flautistas Joaquim Antônio Atrevido, Bambino•. Ouro Sobre Azul, Floreat1X, Travesso, TupiiJ.am,..
da Silva Calado Júnior, Viriato Figueira da Silva, Virgílio Pinto da bá, Sarambeque, Talismã •. Odeon, Fon~Fon, Feitiço, Escovado, Cario~
Silveira ..- todos também compositores ..- e ainda Luizinho, de quem ca, Matuto; valsas Coração Que Sente, Elegantíssima, Dirce, Turbi,..
não se conhece o nome completo. Se o choro tem pais, não se faz por lhão de Beijos; polcas Ameno Re:sendá,, Cruz Perigo!, BuZina, Apa,..
menos: são quatro. Mas não se esgotam nesses os nomes dos chorões da nhei~te Cavaquinho; etc., clc.
primeira geração. Sem preciso faz.er :referência ainda aos, flautistas Ba~
curi, Inácio Ferreira, Satu'rnino, Artur Fluminense, Justiniano, Soares
Caixa~de~Fósforos, Marreco, Jerônimo Silva, Jorge (irmão de Marr~
co) ; aos violonistas Juca V ale, Manduca de Catumbi, Guilherme Can~
talice, Cândido da Costa Ramos (possiv:elmente, o violão foi também
o instrumento do Capitão Rangel, célebre chorão desses; primórdios);
ao executante de cavaquinho chamado, por isso, Zuzu Cavaquinho, ao
violinista conhecido como Velho Gray, aos ofic1idistas Leal Careca e
Antônio Madeira; ao executante de bombardino Balduíno; aos pista~
nistas Sérgio e Soares Barbosa. Certamente, muitos outros chorões exis~
tiram nessa primeira geração, mas seus nomes não chegaram até nós.
Além de Calado, VirJato e Virgílio (este foi também cantor), com,..
puseram choros: o Capitão Rangel, Bacuri, J erônimo Silva, Guilherme
Cantalice. e Soares Barbosa.
Até que ponto poderemos levantar o primeiro repertório do cho-..
ro? Sabemos, apenas, que nele figuravam polcas de Calado (Ql!erida
por 'J'odos, Íman, Linguagem do Coração, Salomé, Rosinha, Ultimo
Suspiro, Lembrança do Cais da Glória, Celeste•. Maria, Saudosa, ~7~
dutOra, A Flor Amorosa); quadrilhas também de Calado (Famzlza
CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO 00 CHORO) 21
~bands, com um repertório constituído, principalmente, de foxtrotes e, 1? di~s, no Cine~Teatro Mo~erno, do Recife. Lideravam o grupo 0
às vezes, também maxixes e sambas. Como o som de banda se tivesse v10lomsta Jararaca e o saxofomsta~alto Ratinho, que, depois, fariam uma
tornado antiquado, fora da moda, não se quer mais ouvi~lo nem para famosa dupla vocal humorística. Romualdo Miranda, irmão de Luperce, e
a execução de músicas de todos os gêneros do chamado repertório Pirara (violões), Robson. (cavaquinho) e Artur Sousa ( ganzá), comple-
internacional. Organizam~1::1 e também as orquestras de salão (que, às tavam o sexteto. Mas o mteresse que o grupo desperta pode ser credi-
v.ezes, também se denominavam jazz~bands . .. ) como as de Andreoz~ tado mais às suas vestimentas, exóticas para os cariocas ,.... alpercatas.
zi (1919), Passos (1920). Sanfelippo (1921), Augusto Lima (1921), chapéus de couro, etc. ,.... cl:o que à música de boa qualidade, e sobretudo
Brazil~América ( 1924). Orquestra Pan American do Cassino Copaca~
brasileiríssima, que proporcionavam. Pouco tempo depois, após excursão
bana ( 1926), Jazz~ Band Kosarin ( 1926) que executam e gravam faxes, pelo Sul do País, e apresentações em Buenos Aires, o conjunto iria se
desfazer. .
valsas, tangos argentinos e música brasileira, a que dão um trata~
menta mais internacional. Pixinguinha aderiu, como vimos, a este novo Com todos os meios de divulgação bloqueados ,....., discos, teatros.
estado de coisas e passa a ,executar, nessa fase, principalmente foxtro~ salas~de~espera de cinemas, etc. - o choro, entre 1919 e 1929, só tem
tes: Br:ight Eyes, Jazz Babee's Ball, Wamping Rose, Way Way Blues, vez em festejos. populares como a 8esta da Penha e reuniões privad<.1s
etc. Como condenar, porém, o nosso maior músico, se até o Batalhão nas casas e nos quintais de seus cultores, geralmente nos subúrbios ca-
Naval (mais tarde designado Corpo de Fuzileiros Navais) formaria o riocas. Em 1927, vai ter início a chamada fase de ouro da música
seu Jazz~Band do Batalhão Naval? ... popular brasileira ,....., mas que, pelo menos; para o choro, será uma fase.
na melhov das hipóteses, só de lata dourada.
O foxtrote é, pois, o gênero~rei, nessa época. As próprias séries de Encerremos este estudo sucinto da terceira geração de chorões.
diõcos reservadas geralmente ao repertório nacional estão cheias deles: acrescentando, aos já citados, -outros nomes importantes: 0 pistonista e
Dardanella, Whispering, Salomé, Margie etc. Dos: gêneros bras:ileiros, compositor Bomfiglio de Oliveira (autor de Flamengo e outros belos
pelo menos como designação, o tango está morto e enterrado, -e, com choros). o flautista e compositor Nola, o 1::axofonista~alto, clarinetista e
esse nome, só se conhece agora o argentino, nascido posteriormente: compositor Luís Americano, que a~sina clássicos como E do Que Héi.
A Pan y Agua, Zorro Gris, Julia:n, etc. Mas o gênero sobreviv,erá, na~ N_u_ma Sere_sta_, etc.; o banjista e compositor Moleque Diabo (Aristides
turalrnente, com outros nomes, pois quase todos: os seus elementos cons~ Juho de Ohve1ra). autor de Não Gostei dos Seus Modos, etc. A contrí-
tituem agora o maxixe e o samba, este ainda muito diferente do b~ição de _Pixinguinha, como compositor, e que se estenderia pelas gera-
SJ'~: tornará a partir de 1927.
çoes segumtes, seria porém inigualável, assinando dezenas (ou cente-
Nesta fase, terá um papel histórico importante o saxofonista~tenor nas?) de obras~primas como Carinhoso, Lamentos, lngênuo, Um a Zero.
e band~leader Romeu Silva, que, embora muito influenciado pelo jazz Na·quele Tempo, Vou Vivendo. Com Pixinguinha, certamente, •o choro
e pelas grandes orquestras norte~americanas, podte:~E":e dizer que trouxe chega ao seu apogeu.
o cho-ro para as jazz~bands. Compôs e gravou:, a partir de 1924, com
sua Jazz~Band Sul~Americana Romeu Silva, maxixes que hoje integram
o acervo do choro, tal como o delicioso Fubá (em que parece t•er usado
material folclórico), etc. Foi uma fase curta (.Romeu viajou para a Eu-
ropa em 1925 com a sua jazz~band, em excursão que duraria até 1935),
mas que iria marcar profundamente a músida popuiar brasileira or~
·questtal. ·
Mas não há como deixar de constatar que o choro se tornara mer~
cadoria rara em discos. Dois dos poucos conjuntos que comparecerão
ainda aos estúdios, no início da década de vinte, são o de Ernesto Pimen~
tel --- ele mesmo um excelente saxofonista~alto e compositor - e o
de Moringa (José Napolitano). também bom músico (clarinetista) e
compositor. Em .1922, chega ao Rio de Janeiro, onde faz muito!1ucesso,
o conjunto pernambucan-o de choro & outras bossas nordestinas Turunas
Pernambucanos, que já encantara os músicos dos Oito Batutas quando
estes, texcursionando pelo Nordeste, com ele se apresentaram, durante
CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 29
N icolino Cópia ( 191 O), o Capinha, flautista, clarinetista e saxofonista i<_ no violonista de São Paulo, Garoto .- cujo verdadeiro nome era Aníbal
que atuou em São Paulo, de 1920 (aos .10 anos já participava db grupos ~ Augusto Sardinha .- o seu herdeiro nesse instrumento. Com Carolina
de choro e de serenatas na Paulicéia) a 1930, e no Rio de Janeiro, de f Cardoso de Meneses, Garoto, a partir de 1942, iria formar, como vere-
1931 em diante, aqui aderindo, naturalmente, ao choro carioca. . . Ainda .!: mos adiante, uma dupla original e inesquecível: ela ao piano, 'ele mane-
em 1979, Copinha gravou .um LP importante: Bomfiglio de Oliveira In- ~'jando a guitarra havaiana.
terpretado por Copinhoa e Seu Conjunto ( Copacabana/MIS). Os principais músicos de choro em atividade no Rio de Janeiro,
Também na mesma época que se começa a popularizar o choro :'.na primeira metade da década de trinta, são Pixi.nguinha, flauta - e
paulista, inicia-se a ampla divulgação do que poderia ser chamado de &cuja atividade, em discos é interrompida, inexplicavelmente, em 1935,
choro mineiro, embora restrito praticamente à valsa. O grande incenti- ~para somente ser retomada em 1941 - Luperce Miranda, bandolim,
vador do gênero é o sanfoneiro e compositor uberabense Antenógenes ~Luís Americano, clarineta e sax-alto, e Benedito Lacerda, flauta.
Silva. que, em 1929, faz suas primeiras gravações. Nas décadas de Na seg.ünda metade da mesma década, a divulgação do choro fi-
tri'llta e quarenta, principalmente, Antenógenes gravará dezenas de dis- ;cará entregue, principalmente, a dois grandes flautistas. ambos líderes
cos, entre os quais algumas lindas valsas de sabor interiorano, como ~de dois célebres conjuntos de choro, ou regionais, como, então, se cha-
Saudades de Matão (cuja melodia é assinada por Jorge Gallatti e rei- ~mavam: Benedito Lacerda e Dante Santoro. Curiosamente, nenhum deles
~'
fera carioca.
.
vindicada pelo m-esmo Antenógenes) e outras provadamente dele: Sau-
dades de um V e lho Amor, Não Te EsqU,ecerei, Coração Que Sofre, Es- ~· Benedito Lacerda nasceu em Macaé, em 1903 e, após tocar em
pelhos d'Alma. etc. O poeta Manuel Bandeira, que era um dos maiores !banda, orquestras de cinemas e teatros, grupos de choros, etc., formou
apreciadores da arte desse acordeo'llista, em uma crónica intitulada Sau- ~seu próprio conjunto, Gente do Morro - nome que fo1 dado pelo
dades de Quixeramobim, escreve: " ... se eu tivesse bossa parta a músi- f:compositor Si.nhô. A formação do grupo incluía, além do próprio líder
ca, gostaria de compor três valsinhas .- Saudades de Campanha, Sau- 'r;.- flautista popular emérito, talvez o maior que já tivemos depois de
dades de Teresópolis e Saudades de Qulxeramobim. Poria num chinelo Pixing.uinha - Macrino, violão; Bernardo, violão; Doidinho, violão; Val-
a Antenógenes Silva com as suas Saudades de Ouro Preto e S8JI.JXiades liro Tramontano. o Canhoto, cavaquinho; e Russo do Pandeiro, natu-
de Uberaba, essas duas puras delícias." Não i!Illporta que nenhuma des- ·almente, pandeiro. Gente do Morro ..- culj a característica eram os bre-
sas composições seja realme;nte de Antenóg1e:nes: se o poeta erra no .ues e as pontuações da percussão - gravou discos na Brunswick,
varejo, acerta no atacado. Qüalquer valsa dele ou de outrem, tocada por arlophon e Columbia, geralmente acompanhando os cantores da época,
Antenógenes em seu "estilo amolescente" (ainda Bandeira), torna-se ncluindo o próprio Benedito. Gravou, também, a partir de 1932, discos
uma delícia. Os autores de Saudades de Ouro Preto e de Saudades e choro como a valsa Olinda, de Benedito Lacerda ( 1932), Gorgulho,
de Uberaba não foram até hoje identificados, mas não há dúvida que horo de Valdemar e Benedito Lacerda ( 1932), Pretensioso, choro de
elas S!ão duas obras-primas do choro mineiro. enedito Lacerda ( 1933), Mistura e Manda•. choro de Nelson dos San~
De formação erudita como Alberto Marino, o gaúcho Radamés os Alves ( 1934), Mirtes, valsa de Benedito Lacerda ( 1934), Minha
Gnattali, pianista-concertista e compositor, radica-se no Rio de Janeiro 'lauta de Prata, choro de Meira (I 934). Benedito extinguiu, em I 934,
em 1933. Artista admirável, vai enriquecer o repertório do gênero, nesta grupo e, após gravar discos com o Conjunto Regional Guanabara,
fase, com um punhado de composições 1esplêndidas, tais como a valsa 'Omo Leia, valsa de Benedi.to Lacerda ( 1934) e Primavera, valsa de
Vibrações d'Alma (1932), a polca-choro Conversa Fiada (1933) e as .eira ( 1934), forma, nesse mesmo ano, o Conjunto Regional de Bene-
valsas Saudosa e Vilma ( 1934). Essa contribuição ele a ampliará na .to Lacerda .- em que a ênfase da percussão cederá lugar aos efeitos
segunda metade da década, tanto quanto ao repertório como à sofisti- as cordas e ·da flauta .- e composto por Benedito (líder e flauta), Nei
cação harmônica. Foi certamente Radamés Gn!attali o primeiro a buscar restes ('violão), Jaci Pereira, o Gorgulho (iviolão L Canhoto (cava-
novos caminhos para o choro, sem diluição, entr1etanto, de su'a alma l!!~ho) e Russo do Pandeiro (pandeiro). :É com essa formação, alte-
brasileira. (AliáS!, justamente Alma Brasileira. denomina-se um choro de ada, pouco depois, com a substituição de Gorgulho por Carlos Lentine.
Radamés, gravado em 1939, repetindo um título que Fernando Maga- ue o Regional de Benedito Lacerda se apresentará em rádio e terá
lhães usara para uma valsa que a Orquestra Colbaz lançou em 1930 .. -. ) i~<:()s lançados pela Odeon, de 1934 a 1937, entre eles, alguns dos
.-~éritoi' mais importantes do choro g.ravado: Dinor.á:, choro de José
Outro músioo que trará, nessa época, uma contribuição curiosa para
~~J:eira Ramos e Benedito Lacerda ( 1935), Venenoso, choro de Raul
o choro é Gastão Bu,eno Lobo. Ele vai introduzir na música popular
brasileira em geral, e no choro, em particular,· a guitarra havaiana, ins-
tlvél ( 1935). lsis, valsa de Benedito Lacerda ( 1935), Juriti, choro de
aU•l Silva (I 936). Alemãozinho, choro de Nei Orestes ( 1936), Lago
trumento que aprendera no Havaí. Faleddo em 1939, Gastão iria ter .
., '
-r
Azul, valsa de Raul Silva ( 1936), Cinzas e Nada Mais ... , valsa de Primavera d' Amor, Relembrando o Passa:do e Zeli ( 1936), os choros
Benedito Lacerda ( 1936), Doidinho, choro de Benedito Lacerda ( 1936), Cabuloso e Recordando ( 1937) e Alma Bt.asileira ( 1939). Com Luís
Entre Amigos, choiX> de Raul Silva ( 1937). Em 1937, Benedito refor~ Americano, clàrineta, e Luciano Perrone, bateria, e ele mesmo ao piano,
mou seu conjunto, que pasSQu a ser constituído por ele (flauta), Dino forma o Trio Carioca, uma espécie de Benny Goodman Trio do choro,
(violão), Meira (violão), Canhoto (cavaquinho) e Pope:ye do Pan~ um momento curiosíssimo da nossa música perpetuado no disco da RCA
deiro (pandeiro). Com essa formação, que duraria até 1960, e,nrique~ Victor n 9 3. 154., que reúne Cabuloso e Recordando. O baterista Luciano
ceria ainda a discografia do choro com novas gravações inesquecíveis, Perrone, aliás, em um LP lançado em 1972 (Batucada! Fantástica,
tais como Meu Sabiá., choro de Raul Silva ( 1938), Romance de Uma VoZ. 3# da H ara Internacional/R CA Camden, n 9 107-9. 036), transfor-
Valsa, va1sa de Rubens Leal Brito ( 1938) , Rosário de Lágrimas, valsa , mou a pulsação do choro em um verdadeiro show de bateria, tal como
(1939). Machucando, cltoro de Adalberto de Sousa ( 1939). Em 1939. t se pode apreciar na faixa 7 do lado A (Folca-Samba~Choro) e na
Benedito Lacerda assina com a Columbia, onde daria prosseguimento í faixa 8 do lado B (Choro Brasileiro, em dois andamentos).
com seu Regional. a essa série esplêndida de gravações, com o choro ! A primeira metade da década de quarenta mostra um visível re-
Canarinho. de Raul Silva ( 1939). _Com o A~r Não Se Brinca, valsa -~e ··r·. trocesso do choro. Benedito Lacerda, Dante Santoro, Luís Americano
Nola ( 1939), etc. De 1940 em d1ante, porem ,_., embora nessa ocastao ·. · e Luperc.e Miranda são cada vez menos solicitados para gravar. Pixin-
o grupo ainda se apresente nos Cassinos da Urca e Copacabana, no ·,r guinha, que desde 1935 não tinha um úni'.co disco lançado, ressurge,
Rio de Janeiro - o sucesso começa a se tornar escasso, e as gravações t afinal, em 1941, com dois de seus choros ma-is famosos: Lamentos &
-~
a rarear. •r Carinhoso ( RCA Victor 34.742). Em 1942, forma-se uma dupla que,
Dante San toro ( 1904), flautista e compositor, era gaúcho de Porto J durante cerca de um ano, fará imenso sucesso: Garoto, guitarra havaia~
Alegre, tal como Otávio Outra, compositor de valsas e choros do iní- J na. e Carolina Cardoso de Meneses. São lançados· três discos, entre
cio do século e que ~le relança em ·seu primeiro disco 78 na RCA ~6 eles, um choro inédito de Garoto - o terceiro que se compunha com
Victor, no qual é acompanhado por Luperce Miranda (bandolim), Tute ~~•. ·. esse nome - Amoroso. Outro músico maravilhoso dessa quarta gera-
e Manoel Lima (violões) : as valsas Saudades do f ango e Beatriz ; ção só terá oportuni:dade em disco quando do pleno florescimento da
( 1934). Mas será em 1935 que ele irromperá, como um minuano, pela, fase seguinte: Jacó do Bandolim. Talvez pela terrível influência do
música popular brasileira, dando uma injeção de vitalidade ao então f próprio nome, Jacó terá de aguardar, não sete anos, mas. ·esses sete e
combalido choro, com atuações esplêndidas, quer no rádio (Rádio Edu-J mais sete para gravar. Em 1933, surge no rádio; em 1947, é que es~
cadora, depois Vera Cruz,~ finalmente Rádio Nacional), quer em disco~j treará em disco. Claro que voltarei a ele. Custódio Mesquita, ,regendo
(RCA Victor) . Entre 1935 e 1939 - a fase áurea ,_., à frente de 1 a sua orquestra, vai fazer o primeiro revival de Ernesto Nazaré, isso
seu regional. integrado inicialmente por Carlos Lentine, violão; Valde- ~· em 1943 e 1944, gravando valsas e tangos desse autor, em arranjos,
mar, cavaquinho; e Juca, pandeiro (ma::is tarde suhs,tituídos por Nori:Val infelizmente, de: escasso bom gosto: Expansiva, Escorregando, Gotas
Guimarães, Rubens Bergman e Valzinho, violões; e Jorginho - Jorge• de Ouro, Faceira, etc. Tico~Tico no Fubá começa, nessa fase, a ser
José da Silva - pandeiro), Dante enriquece o acervo do choro com. cada vez mais gravado: Lee Broyde ( 1941 ) , Garoto & Carolina ( 1943),
peças da mais alta qualidade: Lágrimas de Rosa, valsa O 935), Esque~;í Ethel Smith ( 1944), Zacarias e Sua Orquestra ( 1944). Também Apa~
cimento, choro (1935), Nair, choro ( 1935), Gilca, valsa ( 1935), Mar~: nhei~te, Cavaquinho afi.rma~s.e como um do,s grandes clássicos do gêne~
iene., valsa (.1936), E Logo Ali, choro (1937). Inferno de Dante (1937).. ro. Em 1944, a Orquestra do Cassino Copacabana grava outro choro
Martírios, valsa (1937), Olhos M.agos, valsa (1937), Só na Minhai' que também marcará época: Murmurando, de Fon~Fon.
Flauta, choro ( 1937). Harmonia Selvagem, choro ( 1938), SusarM, valsa::
(1938), Minuano Triste, choro (1939), Quando a Minha Flauta Chor.
(1939), Exaltação. valsa ( 1939). A partir de 1940, ainda lançará outra
composições esplêndidas (Teu Feitiço, choro, por exemplo). Seu con~* ..
junto de choro s.of.re n. ovas m
.. odif.icações, tais como a saída de RubenL. · ·.
Bergman e a entrada de César Moreno e César Faria, todos violoni:s .· ·
tas. Mas os seus dias de ouro haviam, infelizmente, passado. -~. ~c:::::::=
Nesta segunda metade da década de trinta, Radamés Gnattali con~ ·
trihui para o acervo do gênero com novas e brilhantes páginas: o·.
choros Amoroso e Tristonho, as valsas Duas da Manhã, Entardecer/
l
~-, __
CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 35
'"~'
~'c
36 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 37
rena. valsa ( 1954). Alvorada. Benzinho. Ciumento. Sempre Teu. cho- Um trompetista que usava, de preferência, o pistom com surdina,
ros e a polca Mimosa ( 195?). Di~inho Maluco e Caricia. f_horos começa a se destacar a partir de 1949: Carmelino Veríssimo de ·Oli~
(1956). Isto É Nosso e NOLtes Canocas, choros (1957), lmpltcante veira, 0 popular Pedroca. solista da Orquestra Ali Stars, da Rádio: Na~
e Mágoas, choros (1958), Vel!_ms Tempos, choro (_19592· AssanJ;.ado, cional dos bons tempos. Nesse ano, grava seu primeiro disco, ·reunindo
samb.,a. ( 1961). Falta~me Voce, choro ( 1962). Vtbraçoes e Perolas dois choros de stia autoria, Nena e Ando Preocup,ado.
( 1967); E. naturalmente, deixaria perpetuados também: na mes~ Também em 1949, estréia em discos o acordeonista gaúcho Chi~
ma gravadora, págin~s definitivas de ~u~ros mestres d~ gener~. como quinho (Romeu Seibel), com os choros Casca Grossa, de Guio de
Calado. AlvÇJ.ro Sandtm. Juca Kalut, Mano Alv~res, Ratmho, Joao P;er~ ; Morais, e Sereno. de José Meneses e Luís Bittencourt.
nambuco Pixi,nguinha e tantos outros. lnexpltcavelmente, entretanto, E d" . l . t B S
. • . . . . . d . C d" h s·1 m 1950 , começa a aparecer, em tscos, o vto oms a o 1a ete
nunca levana ao dtsco nenhuma pagma e ~eu. amtgo an m 0 . 1 ~a, Ojalma Andrade ...- especialista em violão elétrico, com o choro de sua
com .quem tantas vezes tocou e, pelo que se~~, tinha grande admtraçao. t ia Cosminho no Choro
.~__
Aliás. to d os · os caw::ruos d e C an d.inh o, em que se reunem
· cent enas d e au or · .· . . . .
. b bo · t · · . ·
comnn.c:.ições d o ce1e re trom n1s a, tnam ennquecer o arq Ivo u·" de Jaco· , Outro
. . grande acordeorusta..- o nordestino StVuca. ....- Severl,Ilo. Dtas
.
t-"~- d0 S d R·10 d Ja ·ro de Olivetra, por extenso ...- vat se apresentar em -ehscos, pela pninetra
hoje incorporado ao Museu da Imagem e_ om ~ ~ net · vez, em 1951. Sua gravação princeps reúne três choros: Carioquinha,
Outro músico importante desta fase e 0 trombomsta canoca Raul de Valdir Azevedo & Flamengo. de Bomf'iglio de Oliveira (Sivucajus~
de Barros, nascido em .1915, e que, desde 1935 ,...... portanto, desde os tapôs as duas composições e reintitulou~as Carioquinha no Flamengo ... );
20 anos de idade ...- atuava profissionalmente. Só em 1948, entretanto, e, na face B, T~co~Tico no Fubá. de Zequinha de Abreu·. Mais tàrde,
Raul gravará seu primeiro disco como solista, dois choros, aliás, de ele se revelará também um ;esplêndido -compositor de choros (vide Hóme~
Donga: Pobre Vive de Teimoso e Malabarista. Porém, mesmo com o nagem à Velh-a Guarda. Músicos e Poetas. Chorinho--Serenata).
suc~o de se.u choro Na Glória. feito de parceria com Ary dos Santo~, Mas 0 nordeste•. que tantos músicos excepcionais já fornecera ao
e qu~ gravaria tempos depois, Raul de Barros, tal como Ab~l . Ferret~ ~ choro ,...... João Pernambuco, Luperce Miranda, Ratinho, Meira, ; Tia
ra e Jacó do Bandolim, seria muito convocado para atuar no radto e ~m ~ Amélia, Severino Araújo e.agora, Sivuca - ainda não esgotara· sua
disco •. mas ... como músico de acompanhamento dos cantores do dta. : contribuição. Em 1959. chega ao Rio de Janeiro, após uma viagem de
Virtuoso do cavaquinho, Valdir Azevedo, que, em 1947, assume a ~ jipe que durou cinco dias. o violonista e compositor Francisco Soares
liderança do conjunto de Dilermando Reis, ao contrário dos três mú~ i de Araújo, o Canhoto da Paraíba, nascido em .1928. Jacó do Bandolim,
sicos anteriores, logo no ano seguinte, já estréia em discos, tendo i que já o conhecia, através de fitas magnéticas, organiza. para recep~
assinado com a Continental. E o faz sensacionalmente, com os choros I cioná.-lo, um sarau musical em su'a casa de Jacarepaguá, a que compa~
Carioquinha e Brasüeirinho. Em . fins de 1950. e em todo o ano de recem Pixinguinha, Dilermando Reis. Tia Amélia e Radamés Gnattali.
1951,· Valdi~ obterá um su:cesso extraordinário com seu baião I>elicado, Conta~se que este. ao ouvir Canhoto executar o choro Lembrança Que
êxitO não apenas nacional como internacional. Valdir, que faleceu em Ficou, de sua própria autoria, atirou a cerveja do copo para o alto,
Sã.O.Paulo em 1980, enriqueceu o repertório do choro com composições manchando o teto da sala de Jacó. Consta ainda que Jacó, ao repintar
esplênPidas_ como Pedacinhos do Céu~ Vê_ Se G~ta~ (este de parceria a casa, não permitiu que fosse recoberto de tinta o pedaço manchado.
com Otaviano Pitanga), Camundongo•. Arrasta~pe. Ptca~pau etc. Paulinho da Viola. então quase um menino, e que também estava pre~
. Em -1949, estréia. em discos, um flautista destinado a ocupar o ' sente, ficou deslumbrado com Canhoto da Paraíba. E seria por in~
lugar de Benedito Lacerda. Seu début se dá com dois choros de sua sistência de Paulinho. que Canhoto ....- o qual. após deixar o Rio. iria.
autoria, Flauteando na Chacrinhi:t. este feito de parceria com Ary Duar~ .' por alguns dias, a São Paulo, e, então, retomaria ao Nordeste ,_
te &-Travessuras do Sérgio. E. a partir de 1958. com a morte de Be~ _ gravaria, em 1977, na Marcus Pereira, seu primeiro LP. Isto é, esse
nedito; Altamiro Carrilho será. indiscutivelmente, o maior flautista popular : seria, a rigor, seu terceiro disco, mas a verdade é que, tanto o álbum
brasileiro. De lá para cá, também contribuiu bastante para o acervo do cho~ j gravado na Rozemblit intitulado llnico Amor, oomo. o "feito em casa".
rocem páginas esplêndidas. além das já citadas: Canarinho Teimoso ( tam~ i patrocinado por amigos. não se contam... Canhoto da Paraíba tem
bém com Ary Duarte), Enigmático. Misterioso, Fogo na Roupa, os des~,-~;-~-=litfje~- em stta bagagem, cerca de cem choros, dos quais Com Mais de
lumbra. ntes maxixe~ Azul e Branco. Maxixe das Flores, Rio. A~tigo etc. ~_ _ Mil -e Visitando o Recife ~ão, s~ dúvid~, os mais rep~es:nt~~ivos _de
Em . .1979, Altamtro converteu ao choro perucas veneravezs, como · SIUa arte deslumbrante. Rlli Fabtano explica que seu Vlolao adqurre
i maior importância pois conserva ;uma sonoridade que ia se perdendo,
•
Beethoven, Chopin. Bach, etc. . .
-~~c
38 ARY VASCONCELOS ~ CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 39
caracterizada pelo fraseado dos bordões (as baixarias) e pela pureza Os Chorões Daquele Tempo. No LP, só clássicos de Pixing~nha: JxO,
dos m,otivos melódicos". f Naquele Tempo. Proesas do Sólon,, Vou Vivendo, lngênuo, Lamentos etc.
Mas esta fase revela, ainda, alguns outros músicos esplêndidos que ~ Quem promoveu bastante o choro em Sã'O Paulo, na década de
:não devem ser esquecidos. Um deles é o citarista e compositor A vena 50, foi Jacó do Bandolim, que realizou, na TV-Record, em 19,55, a .1'~
,de Cast.ro, autor de Queixumes, Papo de Anjo, Okik Ryas, etc., e de Noite dos Choristas e, em 1956, a 2'~- e última, nesta reunindo cerca de
-urr. comovente Tributo a Jacó do Bandolim. ·compost'O logo após a morte 50 violonistas, 25 bandolinistas, etc. A grande revelação da 2'~- Noite
<do mestre. Avena, que como Valdir Azevedo, radica-se em Brasília, ali foi o band'Olinista Isaías, que já participara, mas sem maior destaque,
faleceu a 11 de julho de 1 981. da 1"'. Jacó, ao descobrir Isaías, saiu-se então, ·com esta frase: "Se eu
não andar vivo, perco o emprego" ...
Ainda um ótimo artista desta geração é o saxofonista - alto
Os anos sessenta começam mal para o choro: logo em 1960, desa-
e soprano - e clarinetista Paul'O Moura, grande cultor de jazz, mas
parecem dois dos maiores nomes d'O gênero, em todos os tempos: Luís
que mostrou todo seu talento de músico de choro em algumas
Americano, a 29 de março; e Candinho Silva, a 12 de dezembro. E
faixas do LP Confusão Urbana, Suburbana e Rural. lançado, em 1976,
fecham ainda pior, com a morte de Jacó do Bandolim, em 1969 ( 13
pela RCA Victor. de agosto, ainda por cima ... ) .
Grata revelação é o jovem ba,ndolinista De-o Rian, que substituiu, Aos anos setenta debite-se a perda justame;nte do maitor nome do
até recentemente, no Conjunto Época de Ouro, a Jacó do Bandolim. choro e da própria música popular brasileira: Pixinguinha. No dia
Desta geração, podem ser considerados, ainda, três outros ases do amaldiçoado de 17 de fevereiro de 1973. E a de Donga, em 197 4.
bandolim: Evandro, Isaías - descoberto por Jacó do Bandolim - e Mas o choro não ,estava morto: em fins desse mesmo ano de 1973,
R'Ossini Ferreira, todos também compositores. Paulinho da Vi'Ola incluiu, em seu show Sarau, no Teatro da Lagoa,
As vacas permanecerão magras para o choro entre 1950 e 1975. alguns números do gênero, com o Conjunto Época de Ouro, que reunia
. . , Deo Rian, bandolim; Jonas Silva, cavaquinho; César Faria e Damásio,
R?ro era o aparecimento de novos valores, O: antLgos estavam ~ violões; Dino, violão de sete C'Ordas; e Jorginho Silva, pandeiro. Para
esquec1dos. Ao promover, em_ meados de 1954: ·~ Sa~ Paulo, o I Fes~ ~ surpresa do próprio Paulinho, o Época de: Ouro tornou-se a grande
tival da Velha Guard_?. Alm1r~.nte como que InJetou o!eo canforado n? fi atração da temporada, que: teve: de ser prorrogada. E uma gravadora
choro. Formou-se, então, o conJUn~o ~ Velha Guarda, mte~rado por_ Px- Í brasileira começa a fazer, pelo gênero, o que as empresas multinacionais
xinguinha (sax-tenor), Donga (v1~lao e prat~e:-~aca),, Joa_o da Bruana ~ do disco, em mais de setenta anos de atividade: em nosso país, não
("pandeiro), Bide (flauta), Alfre:dmho do Flautim (.flautim): J. Cas- ~ realizaram. Em 1973, a Marcus Pereira lança o LP Brasil, Flauta, Ca-
grupo A Fina Flor do Samba (conjunto instrumental que, por ela con- Ferreira, ~rod~çao de Marco Aureho Borba, arranJOS e regenCia de
tratado, tocava samba quando acompanhava a cantora Beth Carvalho, e Orlando Silveira.
choro quando o fazia apenas para o prazer individual de seus compo- O Projeto Concerto de Choro promove, nesse ano, novas apresen-
nentes, entre estes a jovem Bete Ernest Dias, flautista, filha de flautista taçôes e prepara, para o seguinte, aquela que será uma grande rea-
e das boas, isto é, de Odette Ernest Dias), e do pianista Artur Mo- lização: o I Con~urso de Conjuntos de Choro.
rei~a ~ma, este tocando Em~sto .Nazaré, de ~üe iria gr~va~, mais tar~e, i Em junho de 1976, surge, no Rio de Janeiro, um conjunto de choro
d01s albuns ·duplos. Mas vat ser, um boteqmm do s.uburbto de Olana, c formado exclusivamente por jovens, isto é, por músicos cuja média de
na zona da Leopoldina, que irá consagrar-se como o grande templo t idade era, então, inferior a 20 anos: Os Carioquinhas. São seis meninos
carioca do gênero•. tomando-se o ponto de encontro de todos ~s chorões: ;i e uma menina: Paulo Magalhães Alves, bandolim; Celso Alves da Cruz,
o So~aco de Cobra, espelunca homenageada por Abel Fecrexra em seu
Chormho do Sovaco de Cobra. . •.
1 clarineta; Rafael Batista Rabelo, violão de sete cordas; Maurício Lana
- _--:- :'"'Ç<,tstilho, violão; Celso José da Silva, pandeiro; Mário Florêncio Nunes,
Em São Paulo, brilham o Conjunto Atlântico e o do Evandro. No l percussão; e a bela Luciana Maria Batista Rabelo, irmã de Rafael, ca-
Recile, Canhoto da Paraiba, à frente de .um conjunto, entusiasma os}··.··.·.·.. vaquinha. No ano seguinte, o grupo iria gravar seu primeiro LP: Os
antigos e os novos aficcionados pernambucanos. Em Porto Alegre, des- ·: Carioquinhas no Choro.
- '
42 ARY VASCONCELOS ~ CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 43
i~
Outro grupo que s.e apresentara, anteriormente, mas com outra ~ O resultado é o seguinte: 1 9 lugar: Amigos do Choro (Prêmio Pixin-
formação, no Teatro João Caetano do Rio de Janeiro, dentro daw série r~ guinha); 29 lugar: Os Carioquinhas (Prêmio Luperce Miranda); }9 lu-
Seis e Meia. reorganiza-se e faz sua estréia individual no LP Grupo i- gar: Os Boêmios (Prêmio Juarez Barroso). Como melhor choro inédito,
Chapéu de Palha ( Beverly AMCLP 5 .467). Integram-no agora Valdir h a comissão apontou Recado, de Rossini Ferreira, bandolinista .dos Ami-
Silva, violão de sete cordas e líder; Toco-Preto, cavaquinho; Zé da t~ gos do Choro.
Velha, trombone; Josias Nunes dos Santos, flauta; Rubens dos Santos. Mas vai ser São Paulo quem dará o primeiro passo de sete léguas
pistom; Jaime, pandeiro; Jairo, violão; e José Henrique, Parada. per- para a consagração nacional do choro: o I Festival Nacional do Choro,
cussão. No repertório desse primeiro LP, figuram Calado, Nazaré, Pi- subintitulado Brasileirinho•. e realizado, a 25 de outubro de 1977, pela
xinguinha, Toco-Preto. etc. Rede Bandeirantes de Televisão. Após algumas apresentações, um júri
Vai ser no final de 1976 que Paulinho da Viola emprestará, mais presidido por Marcus Pereira, e integrado, ainda, por José Mozart de
uma vez, ao choro, a força de seu grande prestígio pessoal. lançando Araújo, Guerra Peixe, Dino, Tárik de Sousa, Maurício Kubrusly, Ro-
um LP esplêndido: Memórias, 2/ Chorando ( EMI/Odeon XSMOFB berto Menescal, Cláudio Petraglia, Sérgio Cabral, José Ramos Tinho-
3. 923). Nele, solando ao cavaquinho e ao violão, além de reviver choros rão e Lúcio Rangel. selecionou 12 choros para a apresentação final.
de Pixin~uinha, etc .. oferece sua própria e importante contribuição ao Exceto Sivuca e o Regional do Evandro ...- que apresentaram um choro
gênero: Romanceando; Rosinha. Essa Menina; Oração de Outono; Be- belíssimo do primeiro, intitulado Músicos e Poetas ...- pode-se dizer
liscando; Choro de Memórias; e Inesquecível. que todos os outros conjuntos eram novos: Lenha da Casa (com o flau-
No Natal desse mesmo 1976, a Companhia Internacional de Se- tista Plauto Cruz, como solista), A Cor do Som (tocando uma espécie
guros torna-se o próprio Papai Noel do Choro, ao oferecer, a "seus de ·choro-rock), Os lngênuos (este, vindo de Salvador, BA), Jonas e
amigos", um precioso álbum duplo, em que o destaque é o Disco 2. con- Seu Regional, Amigos do Choro (com Rossini Ferreira, ao bandolim, e
tendo .uma dúzia de choros inéditos de Pixinguinha: Recordações de Gérson Ferreira Pinoo na flauta), Bachorando (com o flautista e com-
Emiliana•. Oculto, Canuto em Rodeio, Quem É Você?. Regra Três, Trom- ' positor João Carrasqueira), Grupo Bango. José Rubens Lopes e Grupo,
bone Atrevido, Ande Ligeim, Atencioso. Vamos Brincar?, Joaquim Virou i Medeiros Júnior e Seu Regional, o Trio d'Ãngdo (com violino solista).
Padre. Tô Fraco e S Isso Mesmo. Intérpretes: Deo Rian, Copinha, [~ Ansiedade, choro de Rossini Ferreira, foi o vencedor. Em seguida, clas-
Abel Ferreira, Radamés Gnattali, Luperce Miranda, Manoel Araújo, Di- sificaram-se: 2 9 lugar ...- Meu Pensamento, de Jessé Silva (Lenha da
no, Altamiro Carrilho, Joel Nascimento, etc., isto é, os melhores chorõesí Casa. com solo de flauta por Plauto Cruz); 3 9 lugar: Músicos .e Poetas,
em disponibilidade na praça. de Sivuca ( Sivuca, acordeom, e Regional do Evandro) ; 4 9 lugar: Cho-
II
Em 1977, as apresentações de choro são cada vez mais freqüentes.
rinho Triste, de João Carrasqueira (Conjunto Bachorando, com solo de
flauta por João Carrasqueira); 5 9 lugar: Espírito Infantil, de Mu, isto
Em São Paulo, a pedido da Federação das Bandeirantes do Brasil, Mar-
é, de Maurício M. de Carvalho (A Cor do Som). Este último conjunoo
cus Pereira organiza o 19 Encontro Nacional do Choro, que lota o
é, na realidade, um grupo brasileiro de rock, integrado por quatro jovens
grande teatro do Parque Anhembi a .1 9 e 2 de junho. Do Encontro par-
músicos: Dadi, baixo elétrico; Armandinho, guitarra, bandolim elétrico e
ticipam. entre o.utros. Raul de Barros, Altamiro Carrilho, Abel Ferreira,
bandolim acústico; Mu. o autor da música, piano, órgão e clavinete; e
I
Carlos Poiares, Valdir Azevedo e Pernambuco do Pandeiro. No Rio de
Gustavo, bateria. Espírito Infantil tornou-se o primeiro choro concebido
Janeiro, a 23, 24 e 25 desse mesmo mês de junho, realiza-se, no Teatro
e executado sob a influência direta do rock. Mas será ... realmente um
João Caetano, um espetáculo intitulado Choro na Praça, e que reunirá choro?
alguns dos maiores músicos do gênero: Abel F.erreira, Zé da Velha,
Valdir Azevedo. Copinha. etc. E, a 19 de agosto de 1977. no mesmo Contrapondo-se a A Cor do Som •. que buscava novas soluções har~
Teatro João Caetano,. realiza-se, afinal, o j•á então ansiosamente aguar-
dado I Concurso de Conjuntos de Choro.
Diante de uma comissão julgadora presidida por José Mozart de
j'
mônicas para o choro, um conjunto paulista. mais exatamente, o Grupo
do Choro Paulistano, faz retornar sons e timbres antigos que pareciam
inteiramente perdidos para o gênero. O bombardino, instrumento só en~
contradiço ainda em bandas civis e militares. é recuperado para o choro
Araújo. e integrada por Dalton Vogeler, Lúcio Rangel. K. Ximbinho,
Dino, Airton Barbosa e Maestro Carioca, desfilam os oito conjuntos 1._ . em 1977, quando, no LP Na Glória do Choro, lançado, então, pela Chan-
tecler em seu selo A.lvorada (2-10-407-205), dois executantes, Felpudo
finalistas. apontados na fase eliminatória, realizada, no mesmo local, a
1I e Gilberto Gagliardi, ambos também trombonistas, fazem um sensacional
'ii
25 de julho: Os Carioquinhas, Pomar, Amigos do Choro, Rio Antigo,
Os Boêmios, Regional José Duarte, Turma do Sereno e Cinco no Choro, " duelo na faixa Bombardinp.ndo, do próprio Felpudo, isto é, de Geraldo
Audene ( faixa 3. lado B) . Nesse mesmo disco, Buda ( Dodva] A u <iene)
1
44 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 45
executa flugelhorn - uma espécie de pistom de sonoridade mais avelu- raldino Sales e ~eu Regional, Leroy Amêndola e Conjunto Odeon, Ca~
dada, devido à sua campana maior e à tubulagem mais grossa. Qutros nhot_o ~ Seu Re~u:~nal, Hélio Nascimento & Osvaldo Ferreira e Regional,
instrumentos antigos poderão ser trazidos de volta, entre eles o oficlide, Antonio D' Auna e Conj.u'nto Atlântico, Teo e Gru·po, Mário Fortes e
hoje ornando apenas prateleiras de museus. É preciso que se saiba que Regional do Evandro, Plauto Cruz e Conjunto Lenha da Casa, Moacir
choro não é apenas para ficar circunscrito a flauta, cavaquinho, violão Cardoso e Conjunto Amigos do Choro, e Regional Êpoca de Prata.
e ... bandolim. Pessoalmente, advogo não a pobreza, mas justamente a Foi proclamado o seguinte resultado: 1<1 lugar) Manda Brasa de K
riqueza para o choro. X~mbinh.o, defendido PC:r!<· ~imbi_nho e Conjunto Rio Antigo; 2~ lugar)
A Marcus Pereira prossegue, em 1977, lançando ótimos LPs de Pmg_o d Agua: ~e Antomo d Auna, _com o próprio A;ntônio d'Auria e
choro, como História de um Bandolim (MPL 9.358), estrelado por Lu- ConJunto_ Atlanttco; 3'~ luga~) Arabtando, de Esmeraldino Sales, com
perce Miranda (na verdade, relançamento de um LP de 1971. Luperce Esmeraldmo Sa!es e Seu Reg10nal; 4º lugar) Nostálgico, de Roberto Bar:..
Miranda, da Som, mas passado a limpo, isto é, verificando-se a retirada bosa,° Can~otmho, com o pr~prio Canhotinho e Seu Regional; e 5<~ lu·-
de faixas meramente comerciais, entrando, no lugar, choros autênticos); gar)_ Forast~rro, de: Leroy Amendola, ·com o autor e Conjunto Odeon. O
Chão da Gente (MPL 9.360), com Carlos Poiares; Quinteto Villa~Lo- ConJunto Rto Anttgo, que já vencera o II Concurso de Conjuntos de
bos ( MPL 9. 361); Todo Choro (edição e montagem realizada por Mar- Choro, recebeu, então, o prêmio Revelação.
cus Pereira e Carolina Andrade, do 1'1 Encontro Nacional do Choro, Dois bons conjuntos de choro estréiam em discos em 1978. Um
ocorrido no Teatro Anhembi a l<1 e 2 de junho de 1977 .- MPL 9.362); deles, como~~ Cari?quinhas, era também formado por músicos jovens,
Canhoto da Paraíba (MPA 9.363); Artur Moreira Lima Interpreta Er- com ~ma medta de tdade de 23 anos: o Galo Preto, nome dado por
nesto Nazaré, Volume 2 (álbum duplo, MPL 9. 364/9.365); e Abel Fer- Claudtonor Cruz, que incentivou a formação do grupo, em 1975, e con-
reira & Filho.s ( MPL 9. 37.1 ) , além de um LP de Altamiro Carrilho vidou-o para ~c~mpanhá-lo. Entre 1975 e 1978, o Galo Preto, apresen-
com composições de Patápio Silva e alg.uns autores eruditos (Altamiro tou-se em coleg10s, praças, penitenciárias, saraus, teatros, favelas, fez
Rev.ive Patápio e Interpreta Clássicos /MPL 9.357). uma temporada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, ao lado
Com fase eliminatória realizada a 20 de julho de 1978. na noite de d~ Bororó, e outra na série Seis e Meia, do João Caetano, com Clau-
27 do mesmo mês teve lugar o II Concurso de Conjuntos de Choro. Na diO~or C~z e Odete Amaral. Integrado por Afonso Machado, bandolim;
comissão julgadora, desta vez, apenas cinco nomes: José Mozart de J<:>se_ Marta Braga, flauta; Mauro Rocha, violão; Luís Otávio Braga,
Araújo (presidente), Lúcio Rangel, Dalton Vogeler, Deo Rian e Caro- ,vt~lao de s~te cordas; Alexandre Paiva, cavaquinho; Camilo Attie, pan-
lina Cardoso de Meneses. Oito conjuntos haviam sido classificados para âetro; e Reinaldo ~- dos Santos, caixe~a e af':chê, o conjunto, refor-
essa noite final: Aos Domingos, Nó em Pingo d'Agua, Rio Antigo, ç~d~ em al~umas _fatxas por Abel F_erretra, clanneta; Claudionor Cruz,
Cinco no Choro, Os Coroas, Quinteto MPB, Grupo Carinhoso e Miguel ~ola~tenor, Copm~a .. flauta; Nelsmho, trombone; Peter Daueslberg,
Nobre Trio. Afinal, após as diversas apresentações, foi proclamado o vt~l~ncelo; Paulo Sergto dos Santos, clarineta; Lenir Siqueira, flauta; e
seguinte resultado: 1'~ lugar) Rio Antigo (Prêmio Pixinguinha); 2'1) Mano Nunes, reco-rec<:>, nesse f:P. intitulado Conjunto Galo Preto (Vic-
Grupo Carinhoso (Prêmio Luperce Miranda); 3<1) Aos Dom:i,ngos (Prê- tor 103-0.235), teve amda o mento de apresentar-se com um repertório
mio J uarez Barroso). Ricardo Calafate, autor do Melhor Choro Inédito quase todo praticamente inédito, incluindo essa página deslumbrante do
(Dialogando), recebeu o Troféu Joaquim Antônio Calado. O conjunto choro que e Medro.sa, de Anadeto de Medeiros.
Rio Antigo era integrado por Ricardo Calafate, bandolim; Rosane Vol~ A outra esplêndida estréia em discos, nesse ano de 1978, foi a
chan, flauta; Paulo Nin, violão de sete cordas; Mário Cazelliz violão de do vitorioso conjunto Amigos do Choro, que, na noite de 19 de agosto
seis cordas; Ronnie de Almeida, cavaquinho; e Flávio Muniz, pandeiro, do ano anterior, fora escolhido para o primeiro lugar no I Concurso de
E a 23 de outubro de 1978, Dealizava-se o II Festival Nacional do ; C':nju~tos de ~horo, e no I Festival Nacional do Choro (Brasileirinho),
Choro, desta vez tendo, como subtítulo,- Coa.rinhoso. Um júri de onze ~ CUJO fmal realtzou-se em São Paulo, a 25 de outubro de 1977, defendeu
pessoas, presidido por Guerra Peixe, e integrado ainda por José Mozart 0 choro campeão, Ansiedade, do seu bandolinista Rossini Ferreira. Es~
de Araújo, Marcus Pereira, Lúcio Rangel, Tárik de Sousa, Maurício cr:v~os acima que a estréia em discos dos Amigos do Choro foi es-
1
Kubrusly, José Ramos Tii:hor_ão, Rober~o Me~escal, Jo~é ~duard~ ~o:'> -~,Yl~ndtd~ e,_ agora, precisamo~ corrigir: na realidade, foi péssima, pois
mero de Melo (Zuza), Claudto Petragha e Dmo, ex.amrnou 12 mustcas ---r· ~uma pnmetra prensagem, fetta pela RGE/Fermata em selo Premier
finalistas. Degladiaram-se, musicalmente, então, os co;njuntos Rio Antigo - · (307-3.334). com u:ma forçada intromissão de Xixa e Seu Conjunto,
('acompanhando o veterano clarinetista, saxofonista e compositor K. Xim- fora desastrosa. Felizmente, a gravadora encarregou-8e de corrigir 0
binho), Entre Amigos (com o violonista Canhoto da Paraíba), Esme- . erro, e um novo lançamento, que recebeu o número 307-3.347, pode.
;;-
46 ARY VASCONCELOS
choro; e Concordiando, também choro. Os Amigos do_ Choro, cuja prato- ~ mas peças: é Flor Amorosa, de Calado; o lngênuo ou Lamentos. de Pi-
história remonta a 1966, apresentava, em 1978, a seguinte formação: i xinguinha; o Doce de Coco ou as Noites Cariocas, de Jacó do Bando-
Rossini Ferreira, bandolim; Gérson Ferreira Pinto, flauta; Jair Justino ~ lim. E poucos choros mais. Permanecem inéditos centenas .-- talvez mi-
de Oliveira e Carlos Eduardo de Sousa, violões; Adoniram Pinto Borges, [ lhares .-- de choros inéditos assinados por mestres, entre eles os mes-
violão de sete cordas; Altair Manoel dos Reis, cavaquinho; Wilson Deão ~ mos Calado, Pixinguinha, Jacó. As gravadoras, que, desde a década de
da Cunha, pandeiro; e Nilza Peixoto de Oliveira, afoxê. r trinta, consideram o choro um gênero maldito, estavam completamente
Mas o movimento de renascimento do choro, infelizmente, começará f despreparadas. para o atual boom e têm perpe~rado verdadeiros crimes
d I . 19 79 l de lesa-choro. Um exemplo entre centenas: apos .esperar 40 anos para
a ec 1nar• em • . • • i
E grava r um d.1sco d e c h oro, o excepCiona
· 1 saxof onts
· t a e c1annetlsta
· · N etJ·..
Re~hza-se amda, no R10 ~e Janetro, .uma ~ova etapa do C?~cu~so ~ nho pôde, afinal, realizar seu sonho. O resultado, entretanto, é quase
de ConJuntos_ ~e. Choro, mas}~ a Rede ~andetra~tes de TelevJsao m- f decepcionante, não por culpa do artista, mas da gravadora que o lançou,
terrompe, defmthvamente, a sene do Festival NaciOnal do Choro. · a RCA Victor. O título do disco diz tudo: Chorinho, Cuíca e Tamborim.
A final ·do III Concurso de Conjuntos de Choro tem lugar na Esco- 1• Algo a"sim como Samba, Zabumba e Ha-rpa Paraguaia ... :É que, ao
la de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a 25 de se- _ contJ.'Iário do que o público pensa, não é o artista que impõe um disco,
tembro de 1979, desta vez sem que dele constasse a escolha de Melhor j um repertório às Hravadoras. Quem manda é o diretor artístico. Aliás,
Choro Inédito. Um júri formado por Antônio Carlos Austregésilo de J a rigor, nem é o diretor artístico quem manda, mas o Departamento de
Ataíde (presidente), Raimundo Pereira de Araújo, Claudionor Cruz. Vendas, que impõe à Direção Artística as linhas mestras de um LP,
Orland-o Silveira e Eugênio Martins, apontou os três melhores grupos da capa ao repertório. Daí que os raros LPs de choro tragam, não mú-
apresentados: 1'9) Nó em Pingo d'Água; 2 9 ) Mistura e Manda, do era- sicas de Calad-o. Viriato, Felisberto Marques, Anacleto de Medeiros,
violista e violonista Vivaldo Medeiros; 3 9 ) Língua de Preto, grupo da mas de Cartola, Nélson Cavaquinho, Chico Buarque, autores todos ex-
cidade de Volta Redonda. celentes, mas que pouco ou nada têm a ver com o gênero. O bandoli-
E a 18 de julho de 1980, realiza-se, na mesma Escola de Música nista Joel Na~cimento, uma das maiores re~elações do choro nos últi-
da UFRJ, 0 IV Concurso de Conjuntos de Choro, 0 resultado tendo m~s a~os, _tera lançad~, em breve, seu tercetro LP ... mas a EMI/Odeon
sido divulgado no dia 21 : o 19 luHar (Prêmio Pixinguinha) foi confe~ ate hoJe nao lhe deu smal verde para gravar choro ·
rido ao Conjunto Choro 7; o 2'9 (Prêmio Luperce Miranda) ao Qu-ar~ Mas nem só de tristeza e decepção viveu o choro no ano de 1980.
teta Carioca; e o terceiro (prêmio Juarez Barroso), ao conjunto Língua Foi nele. pelo menos, que a pianista Tia Amélia - a Chiquinha Gon~
de Preto, de Volta Redonda. 22 grupos haviam sido inscritos. A comis~ zaga da nossa época .-- de quem as multinacionais do disco pratica~
são julgadora foi integrada por Dino, Rafael Batista Filho, Joel Nasci- mente não tomaram conhecimento ao long-o de sua longa vida .-- teve
mento, Paul-o Moura, Dalton Vogeler e Sõnia Vieira. Entre os vence- lançado, pelo brasileiro Marcus Pereira, seu LP A Bênção, Tia Amélia,
dores, foram distribuídos prêmios no total de Cr$ 140.000,00. onde executa doze composições inéditas, valsas e choros para piano, de
Em 1980 - ano em que perdemos, na manhã de 12 de abril, Abel difícil execução e grande beleza.
Ferreira e. também pela manhã, a 20 de setembro, Valdir Azeve- E quem tomou conhecimento de qualquer comemoração do cente~
do - 0 movimento de renascimento do choro pareceu ter-se esgo~ , nário de morte de Joaquim Antônio da Silva Calado, júnior .-- aquele a
tado. Retornamos praticamente aos anos anteriores a 1975. Previ que quem melhor cabe o título de Pai do Choro - em 1980?
isso iria acontecer, quando escrevi, em 1978, para uma palestra que pro~ O ano de 1981 .-- outro de vacas magras para o gênero - feliz-
nunciei no SESC. em Brasília: "Mas não nos iludamos: a vitória do ~~ mente, em termos discográficos, não foi de se jogar de todo fora. Pois
ch~ro não est~ ~ssegu-rada. Dezenas de lél~çamentos em discos têm sido cL_nele ocorreram ~rês lançamentos da maior im~ortância_: o. LP Amando
fe1tos nestes ult1mos _an:O"· pel~s nos~as gravadora:,. m~s quantos. real-l··'
. - -~mpre, de Cop~nha, em_ q_ue o veteran<? flautl_sta, cl~r:netl~ta e saxofo-
mente. de choro autentico? Ha tambem um repertono tmenso que con- ·_ msta executa, alem de pagmas de Candmho Stlva, Ptxmgumha, Garoto,
tinua virgem para os nossos músicos. Em seus 108 anos de existência. - Patápio Silva, Radamés Gnattali, :-=uas composições Amando Sempre,
o choro acumulou um acervo de centenas de choros [hoje, eu me refe- Margarida, Será Que É Isso?, Saudade (de Carolina), Amolador e Re-
;;
I .
CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 4:9
conciliação; o 29 disco, agora independente, do conjunto Galo ~reto, ti• Projeto Pon_tC? de {;_hor.? tornad? o principal destaque. O centenário de
reunindo, à exceção de Gracioso, de Garoto, choros de compofttores morte de Vtnato Ftgueua da Silva, um dos grandes criadores do gêne~
novos; e pelo Natal, a Fedleração Nacional de ASiSOdações Atlé~ 11 ro, foi ali lembrado, revivendo~se, pelo ronjunto Vibt'ações, a belíssi-
ticas Banco do Brasil, arolhendo um projeto de José Silas Xavier .- i ma polca Macia, de autoria desse mestre, e página que praticamente
que, pela mesma Fenab, já lançara outros discos memoráveis - reali~ i desaparecera do repertório dos chorões. Já em brancas nuvens pas~
zou o álbum Chorando Calado, em que, distribuídos por três LPs. pela ~ sou, entretanto, o centenário de Caninha, que além de grande compo-
primeira vez foram apresentados ao público gravações de choros de I: sitor carnavalesco, foi chorão e dos bons, assinando, entre outras pá~
grandes mestres do passado como Calado, Viriato Figueira da Silva, C ginas, o choro Antigamente. Mas voltando ao Ponto de Chor-o da ABI:
Chiquinha Gonzaga, Juca Vale, Capitão Rangel. Anacleto de Medei~ [ ali desfilaram _os conjuntos Noites Cariocas, Vibrações, Galo Preto, Nó
ros, Albertino Pimentel, Duque Estrada Meyer, etc. O próprio Silas I' em Pingo d'Agua, Choro de Varanda, Carinhoso, e Recordando; os
encarregou~se da coordenação geral, dirigiu a produção e pesquisou o t pianistas Arnaldo Rebelo, Maria Alice Saraiva e Sônia Maria Vieira;
repertório, contando com a assistência .- e a competência - do pes~ f os violonistas Pereira Filho, Othon Saleiro, César Moreno, Claudionor
quisador Jairo Severiano. A nota triste do ano correu por conta da I Cruz. Sérgio de Pina e Nicanor Teixeira; os acordeonistas Antenóge-
morte do grande citarista e compositor Avena de Castro, ocorrida a ~ nes Silva e Orlando Silveira; os bandolinistas Deo Rian, Marcos de
11 de julho, em Brasília. Em 1982, a Funarte lançou dois discos de f Pina, Valter Moura, José Duarte, Vadinho, Pedro Amorim, Hélcio Ave~
choro: Tributo a Garoto, -em que Radamés Gnattali, ao piano, e Rafael f lino e Afonso Machado.
Rabelo, ao_ violão de sete cordas, ~xec~tam ~h.oros. do autor de Duas ~ O violonista César Moreno também manteve acesa, pelo rádio, a
Contas, alem de outras peças; e Vwaldt & PtXtngumha, em que Rada- t flama do choro, com seu excelente programa Conversa de Violões,
més e a Camerata Carioca dão boa conta de um repertório à base de [ transmitido pela Rádio Rio de Janeiro às quartas-feiras, das 23h às
ch:oros de Pixingu~nha. Mas o lança~:nto oficial desses álbuns só seria ~ 24:h. E, em disc~s, o b~nemérito e pesquisador José Silas Xavier, apoié!-
felto no ano segumte, com a 2"' edtçao. Perde o choro, nesse ano .- '" do na Federaçao Nactonal de Associações Atléticas Banco do Brasil
dia 8 de outubro ..- o violonista e compositor Jaime Florence, o Meira. · ( Fenab), e assistido por Jairo Severiano, realizou 0 álbum do ano, in~.
1983, em termos discográficos, foi um vexame completo: as gra~ titulado Banda de Música ,_, de Ontem e de Sempre, gravado em São
vadoras multinacionais em atividade no país não se dignaram lançar Paulo, em julho. Nele, uma banda de música regida pelo mestre Luís
um único álbum de choro, todas as prensas de suas fábricas ocupadas, Gonzaga Carneiro, o Gonzaguinha, revelou, além de um repertó-rio
principalmente, na produção de LPs de música estrangeira. Mas al~u- quase tod'O inédito de marchas e dobrados de Carlos Gomes, Francis-
mas iniciativas individuais fizeram com que esse ano se tornasse 1m~ co Braga, Anacleto de Medeiros, Pedro Salgado, Ernesto Nazaré e
portante na divulgação do choro. Graças, por exemplo, a. Hermín{o Joaquim Naegele, páginas deslumbrantes de choro do melhor, tais como
Belo de Carvalho~ o centenário de João Pernambuco foi devidamente as valsas Céu de Caritiba (Bento M"Os~urunga) e Royal Cinema (To~
comemorado. Com um espetáculo, um disco e um livro. O show rea:- nheca Dantas), as polcas Sedutora (Paulinho Sacramento) e Grupo
Hzou-se na Sala Funarte, entre 22 de fevereiro e 5 de março, diaria~ dos Fascinadores (Santos Bocot) ; os maxixes Maxixe da Revista Top
mente às .18h30min, reunind'O o pianista Antônio Adolfo e o conjunte (Costa Júnior), e Jeca Tatu ('José Agostinho da Fonseca), a polca-
Nó em Pingo d'Água.; o disco intitulou-se João Pernambuco e fora -lu~du Que 11 da Chave? (José Soares Barbosa), a quadrilha Uma
gravado em novembro do ano anterior com esses mesmos arti~tas; e o N atte de Folia (Calado), os xotes Divina (Albertino Pimentel) e Os
livro ,...., João Pernambuco ,_, Arte de um Povo ,...., era a monografia·· Boêmios (Benedito Silva).
vencedora do Projeto Lúcio Rangel, em 1980. Event'O muito importante ocorrido também em 1983 foi a inaugu-
A professora Teresinha Di Blasi, do Arquivo Geral da Cidade do.,~ ração, em junho, na capital paulista, pelo Governador Franco Montoro,
Rio de Janeiro, promoveu, no auditório desse órgão, um show dedi~ · da Rua do Chor-o, festa naturalmente regada com muito chope e mt,tito
cado a João Pernambuco, a cargo do conjunto Vibrações, com o jovem.· choro. Mas um acolilteciment'O triste projetou também sombra neste ano:
e promiss'Or Marco de Pina como solista de bandolim e de violão-tenor., a morte, a 18 de outubro, em Goiânia, GO, da maravilhosa compositora
E tem feito, no mesmo local, outras apresentações de choro, sempref e pianista Tia Amélia (Amélia Brandão Néri).
às 18h30min, na última sexta ...feira de cada mês. -- ,·7 ...:':-::- Embora ostentando a data de 1982, foi ef.etivamente lançado em
Na Associação Brasileira de Imprensa, o autor deste livro, que ali~~· 1983 o livro Garoto - Sinal dos Tempos, de Irati Antônio e Regina
.exerce, no momento, o cargo de Diretor de. Ativ~dades Cul~urais, criou~ . Pereira .. mo~ografia v-enc~dora ~o {_?oncurso Lúcio Rangel, em 1 ?8,0.
o Seis e Meia da. ABI ...- todas as sextas-fetras, as 18h30mtn - com o.· Outro hvro Importante veto tambem a luz este ano: Jararaca e Ratmno
it
50 ARY VASCONCELOS !; CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 51
I ABELARDO -
(Pixinguinha)
Choro
•
~
1
1. Conjunto Época de Ouro (Deo Rian, bando-
lim, acompanhado por César Faria e Damásio,
violões de centro; Oino, violão de sete cor-
1976
LP Clube do Choro
I
~
das; Jonas Silva, cavaquinho; Jorginho Silva,
pandeiro; e Luna e Pedro dos Santos, per-
cussão).
Continental 1-07-405-062-B. 4
(1-07 -405-062-B)
l
.i
ABIGAIL - Polca
(Candinho Silva)
l•
I. Nelsinho. trombone, acompanhado por Darei 1979
da Cruz. pistom; Jaime Araújo. flauta; Juarez LP Candinho na Interpretação
Araújo. sax-tenor; Dino, violão de sete cor- de Nelsinho (R.evivendo-1)
--r-- das; Neco do Violão. violão; Alceu, cavaqui-
nho; Paulinho Braga, bat~ria; Gabriel Bezerra,
Museu da Imagem e do Som/
t SOM-MIS 033-A, 6/COLP
; contrabaixo; e Anselmo Mazzoni. piano (Ar- 12.407-A, 6
l~'
ranjo e regência de Nelsinho)
(MIS 033- COLP 12.107-A)
,_I
56 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 57
Esta gravação foi realizada entre os dias No selo do disco, o título está escrito sem
15 e 18 de fevereiro de 1979. No selo e na a virgula e sem o ponto de exclamação.
contracapa do LP, foi usada a designação choro, Íi'
em lugar da que consta na partitura original, ; 2. Banda da Casa Edison, do Rio de Janeiro 1904
polca. Também o nome Abigail foi grafado (Face A: 108.041) Odeon Record 108. 046
Abgail. ( 108 .046)
Também no selo deste disco, o titulo vem
ABRAÇANDO CHICO SOARES - Choro sem a vírgula e sem o ponto de exclamação.
(Paulinho da Viola)
1. Paulinho da Viola, violão, acompanhado por 1971 ;_ACERTA O PASSO - Choro
conjunto (Pixinguinha)
LP Paulinho da Viola
Odeon MOFB 3. 670-B. 5 1. Benedito Lacerda, flauta; Pi:xinguinha, sax-te- 1950
(BRXLD 12.074) nor; com Regional
RCA Victor 80-0. 669-A
O Chico Soares a que se refere o titulo do (S 078.863-1)
choro é Francisco Soares de Araújo, mais co-
nhecido como Canhoto da Paraíba, e cujo esti- Benedito Lacerda figura, no selo do disco,
lo Paulinho procura pastichar nesta composição. também como co-autor, fato que deve ocorrer
por causas meramente comerciais.
ABRAÇANDO JACARÉ (ou ARCO-íRIS) - Choro 1918 2. Copinha, flauta, com Conjunto 1977
(Pixinguinha) LP Choro na Praça
1. Odete Ernest Dias, flauta; Jonas da Silva, ca- Natal de 1981 (11-1981) Elektra/Warner BR 22.005-
vaquinho; José de Alencar, violão de sete cor- LP Chorando Calado 1-B, 4
das; Jaime 'Ernest Dias e Valério Xavier, vio- ' (BR 22 .005-B-2)
lões; e Jcrginho da Silva, pandeiro
Fenab 103-B, 4
(61.548.065) l~ Como todos os que fazem parte deste ál-
f bum duplo, o choro Acerta o Passo (atribuído,
Claver Filho esclarece, em texto inserido, no selo do disco, e no texto colocado nas capas
em folha anexa, no álbum: ···o choro Abra-
çando Jacaré, de Pixinguinha, editado pela Vi-
J\.::~
internas do álbum, também a Benedito Lacerda,
por motivos já expostos) foi gravado ao vivo
tale em 1977, mereceu observação de Jacob do durante o espetáculo intitulado Choro na Praça,
Bandolim que, lembrando opinião de Candinho, realizado no Teatro João Caetano, do Rio de
o apontava como sendo o mesmo choro Arco- Janeiro, em 23. 24 e 25 de junho de 1977.
-lris, também de Pixinguinha, o que pode ser
confirmado por uma partitura manuscrita que A Q;:SAR O QUE É DE CE:SAR - Choro
o mostra com este título, dedicado a Floriano (Bomfiglio de Olivéira)
Pitznauer, em 0.04 .1918." Esta gravação foi
feita no Estúdio 'Eldorado, em São Paulo, no- 1. Copinha, flauta, e Seu Conjunto: Manoel Araú- 1979
vembro de 1981. jo, trombone; Biju, sax-tenor; José Xavier, ban-
LP Bomfiglio de Oliveir:a ln"
dolim; Jonas Silva, cavaquinho; Dininho, contra- terpr:etado por Capinha e
baixo; Rafael Rabelo, violão de sete cordas;
ACARICIANDO - Choro Seu Conjunto
Hércules, bateria; Chaplin, pandeiro (Arranjos
(Abel Ferreira) e regência de Copinha) Museu da Imagem e do
Som/Som - MIS 034-A, 3
1. Abel Ferreira, sax-alto, e Seu Conjunto 1958
LP Acar:iciando
Todamérica LPP-TA 311-A,
(LPP-TA 311-A)
.t
•.ACONTECEU NO GRAJAU- -Choro
-
A)
COLP 12.403-A, 3
(MIS 034 - COLP 12.408-
i·.'.
~ !..
..
58 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 59
ADILES - Choro
(Autor não identifcado)
i .AFINADINHO - Tango
f (Autor não identificado)
1.
2.
Banda da Casa Edison
(Face A: 108.022)
Grupo do Malaquias
1908
Odeon Record 108. 239
1908
I 1.
I; AFINANDO
Grupo do Louro (Louro, clarineta; ? cava qui-
nho; ?, violão)
- Choro
1916
Odeon Record 1'21 . 120
I
~ ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 63
AGUENTA A MAO
(Américo Castro)
~ Choro
(3.551)
I
~
,.
2.
Benedito Lacerda, flauta, e Pixinguinha, sax-
tenor, com Regional
1950
RCA Victor 80-0.654-B
(S 078.858-1)
I . Fon-Fon e Sua Orquestra 1946
Continental 15 .715-B-
l Nesta gravação, Pixinguinha é menciona-
do como co-autor, o que não deve corresponder
à realidade. Tudo deve ter-se originado em um
( I .514)
equívoco ocorrido no selo da gravação pr:in-
ceps (33. 246-B).
AGüENTA. CALUNGA Choro
( Atílio Grani) 3. Jacó do Bandolim, bandolim, e Seu Conjunto julho de 1967
1933
' '~t LP &a de Ouro
1. Atilio Grani, flauta, com acompanhamento de - RCA Camden CALB 5.123-
violão e cavaquinho RGA Victor 33.597 -A. A, 4
(S3CAP - 1.745 - IS)
AGüENTA FIRME ~ Choro Este mesmo fonograma já fora lançado pela
(.Amador P"mho) RCA Victor em junho de 1956. em disco de
78 rpm, sob o número 80-1.638-A. O arranjo
1. Amador Pinho, bandolim, com Pétit, violão; e 1930 é de Jacó.
Chaves, violão Arte-Fone 4 .021--A
AGUENTA, MEU BEM ~ Choro AH AI!. . . - Tango
(Autor não identificado)
(Luperce Miranda)
l . Grupo Voz do Sertão ( Luperce Miranda, ban- 1928 1. Banda do Corpo de Bombeiros 1909
dolim; Meira, violão; Romualdo Miranda, vio- Odeon 1O. 29ó-B Odeon Record 40. 583
lão; José Ferreira, o Bodinho, cavaquinho) (2.063) (Face A: 40.540)
AGUENTA O GALHO~ Choro
(Rogério Guimarães) I, AI - Tanguinho
(Marcelo Tupinamhá)
1. Rogério Guimarães, violão, e Seu Conjunto (pia- 1940
no e violão) 1. Mário de Azevedo, piano, com Ritmo 1956
Odeon 11. 912-A
(6.353) LP Música de Marcelo Tupi~
nambá
AGUENTA O GALHO- Choro
(Eugênio Martins) L. No selo do disco, está citado também Ar-
Sinter SLP 1 .090-A, 4
(SLP 1.090-A)
1. Eugênio Martins, flauta, com acompanhamento 1953 lindo Leal, autor de letra para este tanguinho,
de Regional Elite Special 1 .045-A omitida, naturalmente, nesta versão instrumen-
(MIB 1 .010) tal.
J
!
64 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 65
1. Grupo do Luis de Sousa 1910 AI. QUE GOZOS! - Polca entre 1863 e 1880
Odeon Record 40.740 (Joaquim Antônio da Silva Calado, Jr.)
(Face A: i0.739)
Não me consta que esta polca de Calado
tenha sido gravada em cilindros ou em discos.
AINDA ME RECORDO - Maxixe
( Pixinguinha) AI. SEU Mti: - Marcha carnavalesca
(Careca)
1. Grupo da Guarda Velha 1932
l . Banda Popular 1921
Victor 33 .562-A
Juriti 4.016
2. Pixinguinha, sax-tenor, e Benedito Lacerda, 1948
flauta, com Regional 2. Orquestra Pan American do Cassino Copaca- 1927
RCA Victor 80-0.577-B bana
( S-078. 733) Odeon 123.251
( 1 .088)
Nesta gravação, e nas que se seguiram, o
nome de Benedito Lacerda consta como co-autor, At SEU PINGUÇA - Polca-choro por volta de 1967
mas apenas por motivos extramusicais. Este (Pixinguinha)
fonograma, realizado a 28 de março de 194 7,
constituiu-se na faixa i, lado A, do LP RCA 1. Manoelzinho Gomes, flauta & Pixinguinha, sax- 1968
Camden CALB 5.041, intitulado Pixinguinha c -tenor & Nelsinho, trombone; acompanhados
Benedito Lacerda, lançado em 1966. por Dino, violão de sete cordas; Meira violão; LP Gente da Antiga
Canhoto, cavaquinho de centro; e ,MarÇal, Gil- Odeon MOFB 3. 527 -B. 4
3. Canhoto, cavaquinho, e Seu Regional, inte- 1958 berto e Luna, ritmo (.Arranjo de Nelsinho) (BRXLD 11 .630)
grado por Dino e Meira, violões; Carlos Poia-
res, flauta; Orlando Silveira, acordeom; e Jorge LP Noites Brasileiras Esta faixa foi gravada no dia 10, ou 11
Silva, pandeiro RCA Victor BPL 3. 053-A, 2 ou 17 de janeiro de 1968. Na contracapa do
( 13-H2PL-O. 029) LP, escreveu Hermínio Belo de Carvalho, assis-
tente de produção desse disco: "Seu Pinguça
i. Evandro, bandolim, e Conjunto: Rubens Frei- 1967 era um festeiro. Arranhava um violino, era
tas e lvã Pires, violões; Daniel Rangel, cava- vaidoso, igual ao João, usava uma rosinha no
quinho; Boneca, contrabaixo elétrico; e Valdir LP Meu Bandolim no Choro
Chantecler CMG 2. 493-.A, peito. Quando se tocava um choro, era o pri-
Carpinter, ritmo meiro a tirar uma dona. Então, quando havia
(CMG 2. 493-A)
uma paradinha na música, ele dava uma que-
Esta gravação permaneceu como faixa 6. brada de corpo e a turma gritava: "Ai, seu
do lado A, quando da reedição elo LP Meu Pinguça'". Tal como o faz o coro nesta grava-
Bandolim no Choco, feita pela Chantecler, em ção. A composiçâo é recente. O LP Gente da
selo Rosicler, em 1977. O novo álbum passou Antiga foi relançado, sem qualquer modifica-
i;,'
a ter o número 2-12-407-270. ção, por volta de 1974 (Coronado SC 10.053/
Edição Documento, n• 2), conservando-se, assim,
5. Deo Rian, bandolim, com acompanhamento do 1976 Aí. Seu Pinguça como faixa 4, lado B.
Quinteto Villa-Lobos (Paulo Sérgio, clarineta; LP Saudades de um Bandolim
Carlos Rato, flauta; Eros Martins, oboé; Car- Continental 1-19-405-022-B, ALAfDE - Xote
los Gomes, trompa; e Airton Barbosa, fagote), ( 1-19-405-022-B) ·(Casemiro Rocha)
além das participações especiais de Oino, vio-
lão de sete cordas; Canhoto, cavaquinho; e Jor- 1. Grupo Chiquinha Gonzaga (Antônio Maria Pas- 1916
ginho Silva, pandeiro. Arranjos e regência de sos, flauta; Nelson dos Santos Alves, cavaqui-
Orlando Silveira nho; Tute, violão) Odeon Rccord 120.923
(
66 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC {HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 67
1. Orquestra sob a regência do Maestro Henrique 1968 ALIVIA ESTES OLHOS - Samba
Morelenbaum (Transcrição do Maestro Batista (Sinhõ)
Siqueira) LP Uirapuw Música Imperial
LPU 1 .010-B. 3 1. Grupo dos Africanos (Candinho Silva, trom- 1919
No folheto que acompanha o álbum, conta bone; Jorge Seixas, bombardino; Juca Russo,
o Maestro Batis;:a Siqueira: " [ ... ] escrito pa- violão; Ismael Correia, violão; Eurico Batista, Popular 1 . 004
ra peça teatral do mesmo nome [ ... 1 Foi exe- cavaquinho - essa, uma constituição provável)
cutado, pela primeira vez, cm 1872, no Teatro
Phoenix Dramática [ ... 1 O original foi pu- 2. Grupo dos Africanos (constituição semelhante 1919
blicado para piano [ ... ] Esse tipo de música à da gravação anterior, com participação maior
instrumental denominado tango começou a flo- de uma flauta, talv~z a de Pedro Galdino) Popular 1 . 004
rescer no Rio de Janeiro logo após o término (I)
da Guerra do Paraguai. A inclusão do tango
nas obras de ·Mesquita deu-se por necessidade ALMA BRASILEIRA - Valsa
de atender às exigências das platéias da Me- (Fernando Magalhães}
trópole. O tango de Ali-babá agradou tanto ao
povo do Rio de Janeiro que, tendo sido im- 1. Orquestra Colbaz 1930
presso em outubro, já em dezembro a editora
anunciava a quarta edição. A peça de Mesqui- Columbia 7 .038-B
ta esteve no cartaz até ao fim do ano de 1872, (380.908)
perfazendo um total de 51 representações." Na-
turalmente, esta gravação segue uma linha bem 2. Jacó do Bandolim, bandolim, com Acompanha- outubro de 1956
mais "erudita'' do que "popular". mento: Orlando Silveira, -acordeom; Dino e
Meira, violões; Canhoto, cavaquinho: Antônio LP Valsas Evocativas .
2. Odete Emest Dias, flauta; Jonas da Silva, ca- Natal de 1981 (11-1981) Taranto, contrabaixo RGA Victor BPL 3.015-A 2
vaquinho: José de Alencar, violão de s<!te cor- (BE6-LVB-0. 029)
LP Chocando Calado
das; Jaime Ernest Dias e Valéria Xavier, vio~ Fenab 102-A, 3 Este fonograma fora lançado em disco de
Iões; e Jorginho da Silva, pandeiro e ganzá 78 rpm, em maio de 1956, sob o número ....
(Fenab 102-A} 80-1.608-B. E será incluído, como faixa 2 do
_ O pesquisador Jairo Severiano fala-nos de lado A. no LP feito só de reedições, Valsas e
outra gravação deste tango, "na verdade, uma Chocos Evocativos, de Jacó do Bandolim e
habanera"; a da Banda Columbia reali:<:ada conjunto, lançado pela RCA Victor em agosto
"em 1908 ou 1909", em "disco B-141". de 1962, sob o número BBL 1.203.
70· ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTARIO DO CHORO) 71
3. : Abel Ferreira •. clarineta, acompanhado por Jo- 1976 Em 1972, o LP R.itmos Brasileiros, Vo/. ll
foi relançado em selo Fontana pela Phono-
LP Brasil, Sax e Clari~eta
sé de Lana, violino; Orlando Silveira. acordeom;
Capinha, 1 ~ flauta; Celso W olt:z;enlogel, 2~ flau- gram. sob o número 6.488.013. Suas oito fai-
Marcus Pereira MPL 1 .033- xas ocuparam toda a face B do LP Cuma É o
ta; Lenir Siqueira. 3• flauta; Dirto, violão · de B.6 . .
sete cordas; Freitas e Arlindo. violões; e Sérgio Nome Dele?, cuja face A foi dedicada a ...
Barroso, contrabaixo (Arranjo e· .regência de . (Estéreo/MPL 1 . 033-B) Mane:z;inho Araújo. Esse LP, que misturava,
Orlando Silveira) estranhamente, embolada e choro, era o núme-
ro 3 da série No Tempo dos Bons Tempos.
Alma e Coração ficou, a~sim, como a s~ faixa
ALMA BRASILEIRA - Choro do lado B. Em 1976, o LP Cuma É o Nome
(Radamés Gnattali) Dele? foi reeditado sob o novo título de Lu-
perce Micanda/Manezinho Araújo (capa) ou
1. Orquestra Odeon regida por Simon Bountrr.an 1939 Manezinho Acaújo/Lupecce Miranda (selo e
Odeon 11 . 732-A contracapa). O álbum pertencia à série Mo-
(5.837) numento da Música Popular Brasileira, saiu
em selo Fontana/Special, recebeu o mesmo nú-
Ao contrário do que fazia habitua!rrH'iÜC mero do anterior. sendo lançado em convênio
quando usava o pseudõnimo de V eco. Rada:nés Phonogram/ Associação Brasileira dos Produto-
Gnattali não só assinou o choro, como também res de Discos,/MEC/Funarte/INM. Alma e Co-
o arranj?. ração conservou-se como faixa 5, lado B. Este
mesmo fonograma foi incluído. como faixa 2,
do lado A. no Disco 2 do álbum A Valsa Bra-
ALMADA ---' · Xote sileira (Cantares Bcasileiros-2), oferecido pela
(João Ernesto de Barros) Companhia Internacional de Seguros a seus
clientes e amigos no Natal de 1978.
1. Grupo Infernal 1913
Phoenix 50-A 3. Luperce Miranda, bandolim, acompanhado por 1978
( 1.019) Arlindo Ferreira, Jorge Luperce, Paes Leme e
César Moreno, violões; Voltaire, violão de se- LP Luperce Miranda I ntec-
preta Luperce Miranda
te cordas; Indio do Cavaquinho, cavaquinho; e
Sã Neto, pandeiro Museu da Imagem e do Som/
ALMA DE BEDUINO - Choro Som - MIS 028-A, 7/
(Dante Santoro)
l. Dante. Santoro, flauta, com Regional 1940 Alma e Coração, como todo o LP. foi COLP 12.207-A. 7
RCA Victor 34 :620-A g·ravado nos estúdios do .MIS. Rio de Jã.neiro. (COLP 12.207-A/MIS 028)
. ;
(33.370)
ALMA EM DELíRIO - Valsa
ALMA DOLOROSA- Valsa ( Lupe~ce Miranda)
(José Rielli)
1. Luperce Miranda, bandolim. com acompanh'i- 1933
1. José Rielli, harmônica 1932 mento de dois violões: Tute e Mcira
RCA Victor 33. 716-A
Columbia 22 .092-A (65. 799-1)
(381.118)
ALMA INQUIETA - Valsa
(Lina Pesce)
ALMA E. CORAÇÃ.O - Valsa lenta'
( Lupetce ~h:andà) 1. Lina Pesce, piano, com Orquestra de Cordas 1961
-~·: regida por Lírio Panicali (Arranjo de Lírio
LP Valsas Bem Brasileiras
1. Grupo Voz do Sectão (Luperce Miranda ban- 1928 Panicali)
Columbia 37 .148-B, 4
dolim; Meira violão; Romualdo Miranda, .vio- Odeon 10.244-A (XMB 384-A)
lão; José FeJ!reira, o Bodinho, cavaqui~ho) (1.762)
'c_:_ ALMOFADINHA - Choro
2. Luperce Miranda, bandolim. com Conjunto 1956 (Albertino Pimentel)
LP Rít·nos Brasileiros. Vol. 11 1. Grupo dos Carecas ( clarineta, etc.)
Sinter SLP 1 .053-B. 1 1919
(SLP 1.053-B) Odeon 121 .641
72 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 73
AMENADE - Choro
AMARGA SERENATA - Valsa (Autor não identificado)
(Alberto Marina)
1. Grupo do Malaquias 1910
1. Sexteto Bertorino Alma, integrado por Gino 1936
Alfonsi e Alberto Marina, violinos; Antenor Odeon Record 40.696
Columbia 8.188-A
Driussi, clarineta e saxofone-alto; Ernesto Nar-
(3.244) 1912
di, contrabaixo; Garoto, violão; e Gaó piano AMENO RESEDA - Polca
(Ernesto Nazaré)
AMARGURAS - Valsa 1. Grupo do Louro 1915
(Domingos Pecci)
Odeon Record 120. 828
1. Domingos Pecci (saxofone-t<:nor) e Seu Grupo 1930
2. Orquestra Rádio, regida por Cláudio Santoro 1952
Arte-Fone 4 .OÜ-A (em destaque uma flauta não identificada e o
clarinete de Kuntz) LP Chorinhas
AMÉLIA entre 1870 e 1905 Rádio 0.002-B, 2
~Capitão Rangel} (LPC 0.004)
Inédita. Peça entre as mais antigas do repertó- 3. Radamés Gnattali, piano. com Orquestra 1954
rio do choro. Parece nunca ter sido editada ou gra- LP Ernesto Nazaré
vada. Aparentemente, foi perdida. Desconhece-se o Continental LPV 2 .001-A. 3
gênero a que pertence. (C-LP-2-A)
5. Eudóxia de Barros, piano 1963 J O. Guio de .Morais, piano, e Seu Conjunto 1975
LP Choros Que M accacam
LP Ouco Sobre Alui Época
Chantecler CMG 1.017-A. 5 Todamérica 303-4 .OP2-A. 6
(CMG 1.017-A) (303-4.002-A)
6. Altamiro Carrilho, flautim. e Sua Bandinha 1963 Esta gravação foi lançada, originalmente,
em disco de 78 rpm, no dia 8 de julho ::ie 1957.
LP Recordar É Viver n" 3 (Informação colhida na contracapa do LP)
Copacabana CLP 11.311-B, 3
(MLP-974-2a)
AMÉRICA - Mazurca
( F . Americano)
7. Arnaldo Rebelo 1964
1. Banda Veríssimo Glória 1914
Na contracapa do LP. escreve Hermínio LP Ameno Resedá
Belo de Carvalho: "O temperamento românti- Corcovado COEM 9-B, Odeon Record I 20. 648
co e exuberante e musicalmente malicioso de (CD-E 9 B)
Arnaldo Rebelo fazem-no um intérprete sabo-
roso de Nazaré. Ameno Resedá (título que es- AMIGO DO POVO - Choro
colhi para este LP) é uma polca dedicada ao (Donga)
··gracioso Rancho carnavalesco do mesmo no- 1. Altamiro Carrilho, flauta; Abel Ferreira, cl<lri- 1974
me.. (anotação da partitura original)··. neta e saxofone; Luís Paulo da Silva, bombar-
dino; Dino, violão de sete cordas; Meira, vio- LP A lVIúsica ele Donga
8. Jacó do Bandolim, bandolim, e Seu ConJtmto julho de 1%7 lão; Canhoto, cavaquinho de centro; Joel Nas-
cimento, bandolim; Milton DelÚno Marçal e Marcus Pereira 403-5.023-A, 1
LP Era de 10uro Eliseu Félix, ritmo; e Jorginho da Silva, pan-
RCA Camden CALB 5. 123- deiro (Arranjo e regência de Dino) (Estéreo/403-5 .023-A)
B. 3
(S3CAP-1.746-1S) A gravação do LP A Música de Donga
Este fonograma foi lançado, originalmente, foi feita nos dias 21 e 26 de agost:> de 1974
em julho de 1961. em selo RCA Victe>r, como (Donga faleceu no dia 25) nos estúdios da Ha-
faixa 6, lado A. do LP Chorinhas e Chor5e:. ra Internacional. em quatro canais.
BBL 1 .138 - gravação feita a 23 ::ie maio de
1961. 'Em 1971. foi incluída como faixa 2. lado AMIGOS - Choro
A, do LP História da Música Popular Brasilei-
ra, Volume 4 - Ernesto Nazaré/Chiquinha (Geraldo Vespar)
Gonzaga (RCA/Editora Abril MPB 40). O 1. Joel Nascimento. bandolim, acompanhado por 1978
conjunto que acompanha Jacó é, então. desig- Luís Otávio, violão de sete cordas; Hélio Dei- LP Meu Sonho
nado como Regional, termo que o m~stre repu- miro e Maurício Carrilho, violões; e Jorginho Coronado/EMI/Odeon 31C-
diava. . . A mesma gravação tornou-se a fai- Silva, pandeiro (Arranjo de Geraldo Vespar) 052 422 .098-A. 4
xa 3, lado A, do LP HMPB 20 da Nova His- ( 422 .098-A)
tória da Música Popular Brasileira, lançada em
1977, pela Abril Cultural.
AMIGOS DO SAMBA - Samba
9. Artur Moreira Lima, piano 1975 (Valdir Azevedo)
LP Artur Moreira Lima In- 1. Valdir Azevedo, cavaquinho, e Seu Conjunto 1974
terpreta .Ernesto Nazaré Regional
Marcus Pereira .MPA 2 . 009- LP Jacó do Bandolim & Val-
dir Azevedo
1-A,6
Continental CCLP 002-B, 6
Como as demais faixas deste álbum, a pol- (Estéreo/MP.A 2.009-A-1) ( CCLP 002-B)
ca Ameno Resedá foi gravada em maio de 1975
no Bishopsgate Hall, de Londres, pelo estúdio Este é um dos raros sambas instrum<>ntais
Sutton Sound. O piano é Steinway & Sons. que merece figurar em uma discografia do choro.
78 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 79"
(Face A: 120.592)
AMOR- Valsa
(Arnaldo Meireles)
AMOR IDEAL - Xote
(Autor não identifiCado)
1. Arnaldo Meireles, harmõnica, com acompanha- 1934
mento de Nabor Pires de Camargo, clarineta; l . Caravana de S;;o Cristóvão (flauta, cavaquinho 1912
Columbia 8 .102-B
Sampaio, violão; e Zé Carioca, cavaquinho e violão)
(3.097) Phoenix 70.607
ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 81
80
J
CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO} 83
82 ARY VASCONCELOS
.1~
Paulo ·Tapajqs conta: .. Número obrigatório Odeon Record 108.051
quando ·é hora de fazer brincadeiras. no choro, (Face A: 108.049)
principalmente por causa daquela nota longa,
interminável''. Durante a execução, Abel Fer- 2. Banda da Casa Faulhaber & Co. 1913
reira intercala ditos chistosos, tal como ocorria
com freqüência nas gravações de choro no Favorite Record 1-452.204
início do século.
( 11.542-0)
86 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 87
.1.
LP Edu ~ o Mago da tecpreta Ernesto N azacé
- com Ocquestra Marcus Pereira MPA 2.009-
Rádio O .085-A. 4d I-B, 6
Gaita
(0.085-GV) (Estéreo/MP A 2. 009-B. 1)
92 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 93
18. Ribamar, piano, acompanhado por Conjunto: maio de 1976 23. Quinteto Villa-Lobos (Carlos Rato, flauta; 1977
Chiquinho, cordovox; Hélio Capucci, guitarra; 1I Eros Martins, oboé; Paulo Sérgio dos Santos,
LP Noites Cariocas LP Quinteto Villa-Lobos
Hélio Delmiro, violão; Valmar, cavaquinho; clarineta; Carlos Gomes de Oliveira, trompa; e
Sérgio Barroso, contrabaixo; Juquinha, bateria; Coronado/London/Odeon SC Airton Barbosa, fagote) com Murilo Santos Marcus Pereira .MPL 9.361·
e Risadinha e Dazinho, percussão 15.018-B, 3 (piano) A,6
(SBRXLD 12.870) (Estéreo/MPL 9.361-A)
I
~
19. Davi Saidel. acordeom, acompanhado por Con-
junto
1976 _:_"'~6=- 24. Maria Josefina & Francisco Mignone, duo pia- 1978
LP Chorinhas e Chorões nístico
LP Ernesto Nazaré
Rosicler /Chantecler 2-12-407-
204-A, 5 Fermata 303-1.010-B, 5
ARLETE - Choro
(Bom fig li c de Oliveira) ARRASTA-PÉ - Choro
(Valdir Azevedo)
1. Conjunto Típico Brasileiro 1930
l. Valdir Azevedo, cavaquinho, e Orquestra 1967
Brunswick 1O. 067 -A
LP Valdir Azevedo
{220)
London/Odeon LLB 1.021-
B, 2
ARMINDA- Valsa {BRXLD 11.508)
( Malaquias)
·1 . Banda da Casa Edisoo 1908 2. Valdir Azevedo, cavaquinho, acompanhado por 1976
Jorge Santos, violão; Voltaire Muniz, violão
Odeon Record 40.505 de sete cordas; Valmar Gama de Amorim, ca- LP Minhas Mãos, Meu Ca-
vaquinho-base; Luís Roberto ou Sérgio Bar- vaquinho
roso, contrabaixo; Risadinha do Pandeiro, pan- ·Musicolor/Continental 1 .04-
ARMINDA - Xote deiro; Picolé, ritmo; e Wilson das Neves, ba- 405-158-A, 6
(Autor não identificado) teria
(1-04-405-158-A)
1. Banda da Casa Edison 1907
(Face A: 108.024) Odeon Record 108.030
ARRELIENTO - Choro
2. Banda da Casa Edison 1909 (Gaó)
(Face A: 108.566) Odeon Record 108.569 1. Orquestra Colbaz, regida por Gaõ ( Gaõ, piano; 1931
Atílio Grani, flauta; José do Patrocínio Olivei-
ra, bandolim; Hudson Gaia, Pétit, violão; Jo- Columbia 22.027-A
ARNOUD NO CHORO - Choro nas .Aragão, sax-alto; José Rielli, acordeom; e
Ernesto Trepiccioni, violino) (380.989)
(Lírio Panicali)
"I
J
- l
104 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 105
BACHORANDO -Choro
No texto que escreveu especialmente para
ser incluído, como folha anexa, neste LP, con- (Dalton Vogeler}
ta Déo Rian: .. Baboseira é composição de 1948. .~ 1. Déo Rian, bandolim, com acompanhamento do
A gravação desse choro e a de Orgulhoso (la- 1976
Quinteto Villa-Lobos (Paulo Sérgio, clarineta;
do B) procuram lembrar Pixinguinha e Bene- Carlos Rato, flauta; Eros Martins, oboé; Car- LP Saudades de um Bando-
dito Lacerda, dois músicos pelos quais Jacó los Gomes, trompa; e Airton Barbosa, fagote), lim
demonstrava a mais profunda admirRção ... além das participações especiais de. Dino, violão
de sete cordas; Canhoto, cavaquinho; e Jorginho Continental 1-19-405-022-A, 4
Silva, pandeiro. Arranjos e regência de Orlan-
BABY- Valsa do Silveira ( 1-19-405-022-A)
(Vicente Paiva)
BAFO DE ONÇA - Maxixe
I. Luis Americano, sax-alto, com acompanhamen- 1936
to da Turma da Odeon (Zequinha de .Abreu)
Odeon 11 .358-B 1. Columbia Brazil Dance Orchestra 1931
(5.305) Columbia 22.061-A
{381.090)
BACALHAU COM COCO - Tango
(Autor não identificado) BAILE EM SAPUCAIA - Choro
(Ernesto Pimentel)
I. C>rquestra Luís de Sousa 1916
1. Grupo do Pimentel (Ernesto Pimentel, sax-alto; 1923
Odeon 121 .156 ?, cavaquinho; e ?, violão)
Odeon 122 . 340
BALACOBACO - Choro
BACHLANINHA N" -Choro
(Paulinho Nogueira) (Paranhos e Carvalhinho)
t. Paulinho Nogueira, violão, acompanhado pelo 1974 1. Guaraná com Sua Orquestra, tendo ao cava- 1956
Regional de Evandro: Evandro, bandolim; Lú- quinho Paranhos
LP Simplesmente Polydor 104-B
cio, cavaquinho; Pinheiro, violão de sete <.or- Continental SLP 10.153-B, 3
das; Zequinha e Baldo, ritmo (POL-1.007\
(Estéreo/SLP 10.I53-A)
BALADA DA SAUDADE - Valsa
( Dilermando Reis)
2. Paulinho Nogueira, violão 1976
1. Dilermando Reis, violão 1975
LP Antologia do Violão i'
Philips 6. 349-302-A. 2a LP O Violão Brasileiro de
No selo do disco, está mencionado tam- 7. Luperce Miranda, bandolim, acompanhado por 1971
bém Castelo Neto, isto é, Sivan Castelo Neto, Conjunto
autor de letra para o maxixe, omitida nesta LP Luperce Micanda
versão original. ..1
Som SOLP 40.257 -B, 4
I
(SLP 1.734-B) (Marcelo Tupinambá)
5. Geraldo Ribeiro, violão
1960 1. Mário de Azevedo, piano, acompanhado por 1956
violão elétrico e Ritmo
LP Geraldo Ribeico Interpre- LP Música de Marcelo Tupi--
ta, ao Violão, Nazaré c nambã
Bacrios
Sinter SLP 1 ;090-B, 4
RCA Victor BBL 1 .060-A, 4
(SLP 1.090-B)
(13-K2PP-0.195)
BANDEIRANTE - Choro
6. Eudóxia de Barros, piano 1963
1 (Henrique Xavier Pinheiro)
LP Ouco Sobce Azul l . Henrique Xavier Pinheiro, solo de viola, com 1936
Chantecler CMG 1.017-A, 9 acompanhamEnto de Nogueira, Carlos Lentini
Odeon 11.376-B
e Luís Bittencourt, violões
(CMG 1.017-A) (5.258)
i
l
1' ,,
112 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENT ÁR!O DO CHORO) 11~
BARATINHA, A - Marcha
Odeon Record 120 . 107
~ Araújo. Esse LP que misturava, estranhamen-
te, embolada e choro, era o número 3 da série
No Tempo dos Bons Tempos. Bate Palmas fi-
cou, assim, como a 2" faixa do lado B. Em
(Mário São João Rabelo)
1. Grupo O Passos no Choro (Antônio Maria 1919 J 1976. o LP Cuma 2 o Nome Dele? foi reedi-
tado sob o novo título de Luperce Miranda/
~
Passos, flauta; ?, cavaquinho; e ?, violão) Manezinho Araújo (capa) ou Manezinho Araú-
Odeon 121.521 jo/Luperce Miranda (selo e contracapa). O ál-
bum pertencia à série Monumento da Jf..t!úsica
BARBINHA BRANCA, O - Choro Popular Brasileira, saía em selo Fontana Spe-
(Luís Bonfã - Antônio Carlos Jobim) cial, recebeu o mesmo número do anterior, sendo
lançado em convênio Phonogram/ Associação
1. Luís Bonfã, violão; Antônio Carlos Jobim, pia- Brasileira dos Produtores de Discos/MEC/Fu-
1953 narte/INM. Bate Paúnas conservou-se como
no; Quinidio Teixeira, sax-tenor; Cláudio, vio-
lino; João (Juca) Stockler, bateria; e Vidal (ou LP Luís Bonfá faixa 2, lado B.
Galhardo?), contrabaixo Continental LPP 21-A, 2
(LPP-21-A) BATUQUE - Tango característico
(Henrique Alves de Mesquita)
BATALHA DE FLORES - Polca 1. Banda do Corpo de Bombeiros 1911
(Autor não identificado)
Victor Record 99.716
1. Banda da Casa Edison 1905
11 2. Orquestra sob a regência do Maestro Mílton 1968
Odeon Record 10.019 Calasans (Transcrição do Maestro Batista Si-
LP Uirapuru Música lmpen
queira)
(R 188) LPU 1.008-B 4
2. Banda da Casa Edison A orquestração segue uma linha bem mais
1905 "erudita .. do que "popular ...
Odeon Record 40.164
li 3. Conjunto Época de Ouro ( Déo Rian, bando- 1974
(R X 102) lim; César Faria e Damásio, violões; Oino, vio- LP Época de Ouro
lão de sete cordas; Jonas, cavaquinho; Jorginho Continental SLP 10.147-A,
BATEFUNDO EM REALENGO - Choro Silva, pandeiro) com Canhoto, cavaquinho de
(Orlando Silva Leite - Roberto Silva) centro; Gílson, Pedro dos Santos e Luna, ritmos (SLP 10.147-A)
A transcrição foi feita por Elpídio.
1. Orlando Silva Leite, trombone de pistos, e Con- 1956
junto Esta gravação tornou-se a faixa 3, lado A,
LP Festival da Velha Guarda do LP Época de Ouro/Música Popular Brasi-
Sinter SLP 1.074-A, 3 leira ( 1-54-404...001), lançado em 1978, através
Este fonograma foi relançado em 1957 cm (SLP 1.074-A) de convênio Continental/Funarte, álbum que foi
um disco 78 rpm da Sinter ( 4C}5..,A). o segundo da série Brazilian Popular Music,
criada para divulgação da música popular bra-
sileira no exterior.
BATE PALMAS Choro
(Luperce Miranda) BATUQUE - Tango característico 1913
(Ernesto Nazaré)
1. Luperce Miranda, bandolim, com Conjunto 1956
1. Radamés Gnattali, piano, com Orquestra (Arran- 1954
LP Ritmos Brasileiros, Vol. ll jo de Radamés Gnattali)
LP Emesto Na= ar é:
Sinter SLP 1 .053-A, 2 Continental LPV -2. 001-B,
(SLP 1.053-A) (C-LP-2-B)
114 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 115
I.'
(Estéreo/BR 23.001/306-404:- BESE: - Mazurca
015-B) (Autor não identificado)
A gravação foi feita ao vivo na noite de 191Ó
1° de agosto de 1977, nos estúdios da TV-Ban- I. Banda do Corpo de Bombeiros do Rio de Ja-
deirantes, na final do I Festival Nacional do neiro
(Face A: 108.642) Odeon Record 108.670
Choro (Brasileiânho).
-
BEATRIZ - Valsa
(Otávio Outra)
1. Dante Santoro, flauta, com acompanhamento de 1934
.
-·'- '
1
BEBE -
~~-~~~~-~rico Jacomino)
Valsa lenta
J
Luperce Miranda, bandolim, e Tute e Manoel por José Sampaio, violão Odeon 10.02'6-B
Lima, violões RCA Victor 33. 770-A
(65.944-1) ' (I. 226)
~--- -
116 ARY VASCONCELOS
CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO C~ORO) 11
BEIJA-FLOR - Maxixe
(Ernesto Nazaré) BELA GAúCHA - Rancheira
(Luperce rv'Iiranda)
_1 • Orquestra da Odeon 1923
I. Luperce Miranda, bandolim, com Tute, violão fim de 1931
Odeon 122.503 de sete cordas, e Meira, violão Odeon ··10.798
(4 .179)
BEIJA-FLOR - Choro
(João do Cavaco)
BELA MADRUGADA - Polca
\• Joãozinho do Cavaco, cavaquinho, acompanha· 1977 (Otávio Outra)
do por Conjunto 1915
1. Grupo do Louro
LP Chocinhos e Chorões, Vo-
lume 2 Odeon Record 120. !330
Rosicler/Chantecler 2-12-407-
O LP Chocinhos e Chocões, Volume 2 é o 240-A, 5 BELA PORTOALEGRENSE - Polca
segundo a reunir choros extraídos do repertório (Otávio Outra)
gravado da Chantecler. O Supervisor de Re- ( Estéreo/2-12-407 -240-A)
pertório dessa gravadora, Brás Baccarin, em 1 _ Banda do 109 Regimento de Infantaria do Exér- 1914
release distribuído à imprensa, assim comenta cito Odeon Record 120. 705
esta faixa e seu astro: "Este choro foi incluldc
no seu LP gravado para a Chantecler em junho
de 1959. Um baiano que toca cavaquinho como BELEZAS DO RECIFE - Polca entre 1886 e 1890
ninguém mas acabou voltando a ser pedreiro ( Misael Domingues)
porque não aceitou o jogo das concessõ~s do
meio artístico. Conseqüentemente, apenas 12 1. Sõnia Maria Vieira, piano 1980
das suas composições foram para o disco. Tal-
vez volte um dia para mostrar sua extraordiná- LP Sônia Maria Vieira R'
ria capacidade de mli.sico e compositor." vela Misael Domingues
Produção independente SMv
I
ESte fonograma, gravado no dia 22 de no-
vembro de 1934, foi incluído no LP Só Pelo simples melodia acompanhada, nunca deixando
Amor Vale a ViJafOr:questca Victoc Bcasileica, de lado o calor emocional do autor quando
lançado em 1968, pela RCA Victor, em selo homenageia a cidade. O final, surpreendente-
RCA Camden {CALB 5.185), como faixa 3,
lado 1. j mente, perde a pujança orquestral do início,
como que transportando para o fundo da alma
ciumenta - o amor pelo Recife. (Segundo Ca-
derno de Composições - 1878 a 1885) ".
BEIRA-MAR - Valsa
(Autor não identificado)
i
1. Candinho Silva (trombone) com o Grupo O
Passos no Choro {Antônio Maria Passos, flau-
1916 1 BELINHA -
.~ :=.-:'":-:":-:'"~tAut_o_r·. não-
Valsa
identificado)
ta;_ ?, cavaquinho; ?, violão) Odeon Record 121 . 139 1. Irmãos Eymard 1905
Odeon Record 1O. 029
(Face A: 121.138) (Face A: 10.027)
(R 347)
118 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 119
41
120 CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 121
ARY VASCONCELOS
~
~--:-=--
CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 123
122 ARY VASCONCELOS
I
do Canhoto: Dino, violão de sete cordas; Mei~
ra, violão; Canhoto, cavaquinho; Orlando Sil~ LP Do Arquivo do Tacó (Sé- Este LP foi gravado no Estúdio Transamé-
rie Documento) rica a 19 de abril de 1980. Aílton Escobar
veira, acordeom; Antônio Taranto ou Bill, con~
RCA Camden 107~O. 293~A, 2 anota na contracapa: "Bésinha - Polca. Nesta
trabaixo; Gilberto d'Avila, ou Jorginho Silva
singela homenagem a Isabel Mariana de Abreu,
ou Gilson, pandeiro; Jorginho Silva, Pedro San~ ( 107~0. 293~A)
sua primeira esposa, 1Misael revela sobretudo a
tos, Gilson, Nelson, Barão, Pingo e Joab. ins~
r intuição do frevo brasileiro que é daquelas pa-
trumentos rítmicos diversos
ragens, nos baixos sugestivos aos indefectíveis
;~
Esta gravação foi realizada no dia 14 de trombones e tuba das liras de Euterpe ... •· {Pri-
março de 1955. meiro Caderno de Composições - 1878 a 1885).
2. Jacó do Bandolim, bandolim, e Seu Conjunto: 1978
Dino, violão de sete cordas; César Faria, via~ ~ii BESOURO ENCANTADO. O Polca
LP Do Acquivo de Jacó (Sé~ ·1
Ião; Carlinhos. violão; Jonas, cavaquinho; Luis
~----
-rie Documento) (Assis Pacheco)
Marinho, contrabaixo; Gilberto d'Avila, pandei-
ro: Barão, tamborim; Pedro dos Santos, reco- -----~-----
1. Grupo Chiquinha Gonzaga (Antônio Maria 1916
reco Passos, flauta; Nélson dos Santos Alves, ca- Odeon Record 120 _922
Este fonograma, originalmente, integrou o RCA Camden 107~0.293-A, 3 vaquinho; Tu te, violão)
LP da RCA Victor BBL 1 .138. lançado em
maio de 1961.
(107-0. 293-A) I
i (Face A: 120.921)
'
~-
'
I CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 125
124 ARY VASCONCELOS
I
(trombone) e de um velho chorão, o flautista
BILHETE PARA ARNALDO REBELO __.. Valsa Manezinho".
(Tia Amélia)
1. Tia Amélia, piano 1980
BOATO. O .....-Tango
LP A Bênção, Tia Amélia
Marcus Pereira MPL 9. 422-
A, 6
(60.935.812)
J
.,
+
(Autor não identificado)
1. Banda do 1• Regimento da Força Policial 1910
~
1. Jacó do Bandolim, bandolim. e Regional do
Canhoto: Dino, violão de sete cordas; Meira,
1978
.I ~--·-(J~sé
BOCAiúVA .....- Polca
Pereira da Silveira)
entre 1870 e 1889
•
mentos rítmicos diversos
·r ("61.547 .948)
I~
"'
1 26 A R Y V A S C O N C E L O S
I
que soprava com singular valentia. Muito ci- damés
tado por Alexandre Gonçalves Pinto, deixou Este fonograma foi relançado em 1963, como
obra abundante, inclusive no gênero sacro, qua- faixa 3, lado A, no LP da Continental Rada- Todarnérica LPP-TA-310-A, 3
se toda esquecida. A polca Bocayuva tem seu E més e a Bossa Eterna (PPL 12.104). E in-
primeiro registro fonográfico nesta coleção". ~ tegrou ainda, como faixa 3, lado B, o álbum, (LPP-TA-310-A)
também da Continental, Suite Popular Brasi-
leira ( 1-35-405-005), lançado em 1977.
BODAS DE PRATA - Choro
BOLADINHO- Choro
(.Evandro do Bandolim)
(Codó)
1. Evandro do Bandolim, bandolim, acompanhado 1979 1. Codõ, violão, acompanhado por ritmo 1965
por Conjunto de Choro
LP lnezita Barroso Canta e LP O Violão e a Simplicida-
Evandro no Choro de de Codó
Copacabana CO.ELP 41 . 209-
A, 7 Mocambo 40. 279-A,
(COELP 41.209-Al (MR 1.561)
BOLE-BOLE - Choro
BOt;:MIA - .Maxixe (Codó)
(Atlario Orutra) 1. Codõ, violão, acompanhado por ritmo 1965
.BOLE-BOLE - Samba
BO:E!:MIOS, OS - Tango
(Jacó do Bandolim)
(Anacleto de Medeiros)
1. Jacó do Bandolim, bandolim, e Seu Conjunto julho de 1967
1. Conjunto Época de Ouro ( Deo Rian, bando- 1976
lim, acompanhado por Cesar Faria e Damásio, LP Era de Ouro
Este fonograma foi lançado, originalmente,
violões de centro; Dino, violão de sete cordas; LP Clube do Chor:o RCA Camden CALB 5 . 123-
em disco de 78 rpm, da RCA Victor, em ~e
Jonas, cavaquinho; Jorginho Silva, pandeiro; e Continental 1-07--405-062-A. B,5
tembro de 1951, sob o número 80-0.813-A.
Luna e Pedro dos Santos, percussão. Embora designado como samba pelo autor, Ja- (S3CAP-1.746-1S)
( 1-07 -405-062-A) có dá-lhe um tratamento de samba, sim, mas
No selo e na contracapa do LP, figura, também de choro.
como titulo deste tango brasileiro, O Boémio,
que é o que lhe deu Catulo da Paixão Cea- 2. Avena de Castro, citara, com Conjunto Éooca 1970
rense ao torná-lo cançoneta, colocando-lhe le- de Ouro -
LP Avena de Castro Relem-
tra. Como se trata de versão instrumental, não bra Jacó Bittencourt
se justifica o titulo O Boémio, nem a inclusão
do nome de Catulo. Considero um acinte à RCA Camden CALB 5 .183-
memória de Anacleto de Medeiros o crédito A. 3
de autoria vir assim mencionado: ''Catulo da
Paixão Cearense - A. Medeiros". Este t<mgo (Z3CAP - 2.735)
só tem um nome de autor e ele é o de Ana- Este fonograma foi realizado em setembro
cleto d<! Medeiros. de 1969.
128 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 129
t~
BONECA ...- Valsa (S 092.675)
(Benedito Lacerda) nhoto, cavaquinho; Antônio Taranto, contra-
baixo; e Gílson, pandeiro
Esta linda valsa de Benedito Lacerda recebeu O tema de Biliano está apresentado em
letra de Aldo Cabral, sendo gravada como canção arranjo de Jacó do Bandolim, tal como consta
em 1935, com imenso sucesso, pelo cantor Sílvio da relação de suas gravações, feita pelo pró-
Caldas. ~ prio Jacó.
,~;
I
1~-~-
CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 131
130 ARY VASCONCELOS
Este fonograma foi incluído no LP Cho- No crédito, figura também. como cc-autor,
ros Evocativos, de Jacó, lançado em outubro O. Gazzaneo, que deve ter feito uma letra
de 1957 pela RCA Victor (BPL 3.049~A.3) , para esta valsa. O fonograma foi relançado, em
ocupando a faixa 3 do lado A. E vtna a se !968, no LP Luís Americano (RGA Camden,
constituir, ainda, na faixa 3 do lado B. do LP, CALB 5.171), também como faixa 3. lado B.
feito somente de reedições, Valsas e Choros
Evocativos, de Jacó do Bandolim e conjunto,
lançado pela RCA Victor em agosto de 1962, BORBOLETA NÃO É AVE - Marcha
sob o número BBL 1 . 203. (Autor não identificado)
1. Grupo do Pimentel (Ernesto Pimentel, sax-alto; 1923
BONITA ~ Valsa
( Luperce Miranda ) ?, cavaquinho; e ?, violão) Odeon 122 . 381
1. Luperce Miranda, bandolim, com acompanha- 1977
mento de Conjunto de Choro BORBOLETA ROSA ~ Polca
LP História de um Bandolim (Autor não identificado)
Marcus Pereira/Copacabana 1909
MPL 9. 358-A. 2 1. Banda da Casa Edison
Odeon Record 10.201
(Estéreo/MPL 9.358-A)
Segundo informa a contracapa do LP, a
gravação original data de 1974, e foi realizada BORDõES AO LUAR ~ Choro
por Som Indústria e Comércio. (Tia Amélia)
1. Tia Amélia, piano, acompanhada pela Banda 1958
BONITINHA ~ Polca
(José Belisário de Santa Ana) Vila Rica LP Velhas Estampas
Odeon MOFB 3.056~A.
Esta polca é quase igual a uma outra da mes- (BRXLD 10 .185)
ma época: Fantasia do Luar, de Albertino Pimentel.
Não sef explicar o fato. Claro: deve ser um plágio. . . . o choro Bordões ao Luar foi batizado
Mas, de quem? pelo meu amigo poeta Vinicius de Moraes ... "
~ declaração de Tia Amélia a Lúcio Rangel,
1. Banda da Casa Edison 1907 que este colocou na contracapa do LP Velhas
Odeon Record 108.015 Estampas.
2. Banda Columbia 1912
BOTAFOGO ~ Maxixe
Columbia Record B 196-A
(Cestinha)
( 11.986-1-2) 1927
1. Orquestra Pan American do Cassino Copaca-
BORBOLETA ,AZUL ~ Valsa bana Odeon 123 . 265
(Rogério Guimarães) ( 1.101)
1. Rogério Guimarães, violão, e Tico-Tico, cava· 1946
quinho, com acompanhamento de Tute, vioíão Odeon 12 . ·625-A Marcha
BRAÇO DE CERA
(7.874) (Nestor Brandão)
O selo do disco refere-se a Artur, 4ue 1927
'
1. Orquestra Pan American do Cassino Copa-
outro não deve ser do que Artur de Sousa Nas-
cimento, celebrizado como Tute. cabana Odeon 123.219
~
(I .056)
BORBOLETA ,AZUL - Valsa
(Luís Soberano) ii 1918
1. Luís Americano, saxofone-alto. e Conjunto novembro de 1959
J BRANCA - Valsa
~ ' ~ (Zequlnha de Abreu)
LP Luís Americano e Seu .~t
l
•
132 ARY VASCONCELOS
CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 133
1. Orquestra Colbaz. regida por Gaó ( Gaõ, pia~ 1931
no; Atílio Grani, flauta; Zé Carioca, bandolim; nardo, Otávio Ilha, Carlos Nolli Filho, Paulo
Hudson Gaia, Pétit, violão; Jonas Aragão, da~ Cohunbia 22 .021)-A Nisenbaum, Roberto Domenechi, Damião Gui~
rineta; José Rielli, acordeom; e Ernesto Trepi- (381.027) marães, Júlio Vieira, Antônio Alvaro •Marti, Do-
ccioni, violino) mingos Ricci, Edmundo Blois e José Tomaselli,
violinos; Edmundo Oliani, Eldo Peracchi, Ge-
Este fonograma foi relançado, em 1939, orgi Bariolla, Heinz Gunnar Hertel, Nicolas
sob o número 55.038~A, acoplado com Tico~ Otero, Erio Vicenzi e Mário Tavares, violon-
~Tico no Fubá, como no disco original. celos; e Luis Marinho, contrabaixo (Orques-
tração de Mozart Brandão)
2. Orquestra Star (Arranjo de Carlos Gu;:trani) 1952
Este fonograma, gravado a 15 de julho de
Star 328-B, 3
1960, tornou-se a faixa 6, lado A, do LP 10
(S-328 B-2) Anos de Saudade. lançado pela RCA em selo
Camden, em 1979, sob o número 107-0.308, e
3. Leo Peracchi e Orquestra reprocessado para estéreo.
1953
LP Valsas Brasileiras n" 1 8. Gaia e Sua Orquestra de Cordas 1963
Musidisc MV 007-B, LP A Grande Valsa Brasi-
(MO 160) leira
No crédito, está o nome do autor da letra, Philips P 632 .146 L-A. 3
Duque de Abramonte, pseudónimo de Décio (AA 632.146 1 L)
Abramo, letra omitida nesta gravação orques-
tral. Este fonograma foi incluído no LP V ais as No selo e na contracapa do LP, consta,
de Zequinha de Abreu (face A, faixa 3). lan~ como co~autor, o Duque de Abramonte - pseu-
çado em 1958 pela Musidisc em selo Audiola dõnimo de Décio Abramo - autor de uma le~
(A-200.015). tra para a valsa.
O espírito interiorano desta valsa perde-s<'
4. Avena de Castro, cítara, com Conjunte> 1954 um pouco, entre tantos violinos, nesta grava-
Copacabana 5 .338-A ção.
(S 268-A) 9. Norberto Macedo, violão 1969
Esta gravação foi incluída no LP Avena LP Meu Violão... Minha
de Castro (CLP 2.008), face A, faixa 4, álbum Seresta ...
lançado pela Copacabana em 1955. RCA Camden CALB 5. 222-
5. .Altamiro Carrilho, flauta, e Sua Bandinha (Si~ A. 6
1957
vuca, acordeon; ?. pistom; ?, darineta; ?, bom- (U3CAP-2. 239)
bardino; Zé Américo, tuba; Sut, bateria; e ?, LP Altamiro Carrilho e Sua
Bandinha na TV
í'ii
pratos
Copacabana CLP 11.010-B, 3 i 10. Osvaldo Sbarro e Conjunto Serenata 1974
6.
(MLP. 205)
I
ii
LP Valsas Brasileiras
RGE/Fermata/Premier
307 . 3 . 200-.A, 1
Lira de Xopotõ, regida pelo mestre Lírio Pa-
'
fim de 1958
nicali (Arranjo de Lírio Panicali) ~ (307 - 3.200)
LP Valsas da Saudade
Sinter SLP 1. 761~A. 6
i 11. Carlos Poiares, flauta, acompanhado por Evan- 1975
--- =-Na
contracapa do LP, a data é 1971. mas
(MPL 9 .03'5~A)
flauta; Maurílio Santos, pistom; Fats Elpidio, tigamente o selo do disco está em desacordo com ela:
piano; Oino, violão; Santino Parpinelli, Gian RCA Victor BBL 1. 100-B. 6 1975. O álbum foi produzido por J. C. Bote-
~ zelli, o popular Pelão. A gravação foi feita
·-
Cario Pareschi, Ramiro Diniz, Francisco Ber- (L2CAP-O. 296)
I nos Estúdios de Gravação Reunidos Ltda.
1-,~'~---
134 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 135
12. Valdir Silva, cavaquinho, e Conjunto BRASILEIRA - Polca entre 1878 e 1885
1977
(Misael Domingues)
LP Cavaquinho <!amarada
n• 2 1. Sônia Maria Vieira, piano 1980
RCA Camden 107-0.277-A. 2
LP Sõnia Maria' Vieira Re-
(107-0.277-A) Pela Misael Domingues
Produção independente SMV-
001-A, 6
13. Dilermando Reis, violão 1977
(SMV-001-A)
LP O Melhor de Di/ermando Este LP foi gravado no Estúdio Trans-
Reis américa a 19 de abril de 1980.
Continental 1-01-701-156-A. 5
Na contracapa, Ailton Escobar escreveu:
( 1-01-701-156-A) "Brazileira. Polca. O psicólogo e o homem da
terra, Misael Domingues pinta esta "brazileira ..
surgindo da mágoa e da dubiedade machadia-
14. Abel Ferreira, clarineta. acompanhado por Ar- 1977 na para ir atingindo, gradativamente, a buli-
lindo Ferreira, violão; Luís Otávio, violão de çosa alegria dos repeniques e ponteados das
LP Abel Ferreira & Filhos
sete cordas; Valmar ou tndio, cavaquinho; Er- .Marcus Pereira MPL 9.371- violas nordestinas, voltando - como toda bra-
nesto, contrabaixo; Leonardo Bruno, piano; Joel A,2 sileira - à mágua e a irõnica ambigüidade do
do Nascimento, bandolim; e José Dias de Lana, recato/provocação. Primeiro Cademo de Com-
violino (Arranjo e regência de Orlando Sil- (Estéreo/MPL 9.371-A) posições - 1878 a 1885) ...
veira)
BRASILEIRINHO - Choro
Como as demais faixas deste LP, a valsa
(Valdir Azevedo)
Branca foi gravada no estúdio Sonoviso, Rio
de Janeiro. 1. Valdir Azevedo (cavaquinho) e seu Regional 05/05/1949
15. Abel Ferreira, clarineta; Altamiro Carrilho. Natal de 1978 Continental 16. 050-B
flauta; Chiquinho, acordeom; Voltaire, violão de (2.051)
LP A Valsa Brasileira (Can-
seis e sete cordas; e Valmar, cavaquinho
tares Brasileiros-II) ,j O Regional de Valdir Azevedo, na época
Companhia Internacional de if desta gravação, compunha-se de Jorge Santos
Seguros - Disco 2 A. 3 { e Francisco Sã, violões; Moacir Gomes , o Ri-
( Estéreo/Disco brinde) ~ sadinha do Pandeiro, pandeiro; Silvio César,
!
. contrabaixo; e, naturalmente, o próprio Valdir,
cavaquinho.
No selo e no folheto anexo ao LP, consta,
como co-autor. Duque de Abramonte, pseudõ-
nimo de Décio Abramo, que escreveu uma le- .'i
'I
I O pesquisador J. L. Ferrete, no magnífico
encarte que acompanha o LP da Continental
Jacó do Bandolim & Valdir Azevedo, n~ 2 da
tra l'ara esta valsa.
1
.~ série !dolos MPB (CCLP-002), conta a pro-
16. Ezequiel Moreira ( 19 piano) e Jacques Klein 1980 pósito desta composição, que ocupa a face B,
(2~ piano) (A partir de arranjo de Francisco . do primeiro disco de Valdir Azevedo: "Um
LP Zequinha de Abreu
Mignone) ; sobrinho de sua mulher - garotinho de uns
Estúdio Eldorado 12-79-0.325-
dez anos, hoje casado, pai de filhos - estava
f
B,l
em sua casa e, com aquela manha toda própria
(60-707-437) dos menininhos, exigiu que VALDIR tocasse
cavaquinho para ele. Nosso artista fez-lhe ver
No selo do dis.co, e na capa interna do 5 . que não ia ser possível. pois o cavaquinho
álbum, o Duque de Abramonte, pseudónimo de
Décio Abramo, é creditado como co-autor desta
valsa. l bom. es.. tava na rádio, fechado num armário e
muito longe. Em casa, ele só tinha um cava-
.-~--~=·~,c-.::~.c:-~c-quinho defeituoso, com uma única corda. Iv'fas
• c o garoto chorou, esperneou, criou problema, e
O LP, o primeiro da série Evocação, foi ·, VALDIR foi obrigado a inventar uma música
gravado em julho de 1979 no Teatro da Cul- c na única corda do cavaquinho que tinha em
tura Artística, em São Paulo, com pianos Stein- c~c. casa".
way & Sons e Gotrian-Steinweeg.
136 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 137
''Foi deste modo inusitado que nasceu to- A atuação de Gaó (que viveu muitos anos
da a primeira parte do futuramente célebre cho.. nos Estados Unidos) e da orquestra que o acom-
ro Brasileirinho (o titulo, como se nota, em panha, nesta gravação, não me parecem tão
homenagem ao insistente sobrinho), calcada na brasileiras, como o garante o titulo do LP ...
corda ré, a "prima" do cavaquinho, que, no
violão, equivale à corda mi. Depois de terminar 7. Altamiro Carrilho, flauta & Niquinho, bando- 1972
a segunda parte, uma seqüência lógica da idéia lim, acompanhados pelo Regional do Canhoto
melódica exposta na primeira, VALDIR passou LP As 14 Regionais/ A Flauta
a executar o chorinho em seus programas de de Prata e o Bandolim de
rádio, conquistando imediato sucesso". Ouro
Este fonograma veio a se constituir na fai- Entré/CBS 104. 222-A, 7
xa 1, lado B, do LP da Continental n 9 2 da (XSB 697)
série !dolos MPB, intitulado Jacó do Bandolim Sob o novo titulo de Revendo o Passado/
& Valdir Azevedo ( CCLP -002), lançado em A Flauta de Prata e o Bandolim de Ouro,
1974. Ainda essa mesma gravação tornou-se mas conservando a mesma numeração, o LP
a faixa 6, lado A, do 1 9 disco do álbum Cho- As 14 Regionais/A Flauta de Prata e o Ban-
rada, Chorões. Chorinhas, brinde oferecido pela dolim de Ouro foi relançado em 1977.
Companhia Intemacional de Seguros a seus
clientes, no Natal de 1976. 8. Poli e Seu Conjunto 1972
A mesma gravação foi utilizada como faixa
4, lado A. do fascículo-disco intitulado Jacó LP Músicos Maravilhosos
do Bandolim e o Choro (HMPB 51), da Nova Chantecler CMGS 9.037-B, 6
História da Música Popular Brasileira, lançado (CMGS 9.037-B)
pela Abril Cultural em 1978.
2. Chiquinho, harmónica, com Guio de .Moraes e 1950 Nesta gravação, Poli usa o cavaquinho afi-
Seu Ritmo nado como nas gravações de Valdir Azevedo:
Todamérica TA 5 .050-B 4~ corda, em ré; 30, em sol; 2~. em si; e 111-, em
1969
·- ·- -
J• ll~=A~tallliro fl~?ta.!
<;arrilho._ e Seu Conjunto: Vol-
':taire. •Mumz de Sa, v10lao de sete cordas. Vai-
1975
LP Antologia do Chocinho,
1
LP Bem Brasileiro mar Gama de Amorim, cavaquinho; e Jaime,
London/Odeon LLB 1 . 055- Araci Valente e Risadinha, ritmo Volume 1
A. 1 . Philips 6.349~156-B, 3b
(BRXLD 11.887) (6.349-156-B)
L---~
~:e-c~-·
138 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 139
4. Severino Araújo e Sua Orquestra Tabajara 1946 Esta gravação foi realizada em abril de
1957.
Continental 15~ 588-A
11 . Banda do Corpo de Bombeiros do Rio de Ja- 1957
(1.377) neiro (Arranjo do Cap. Antônio Pinto Júnior)
O arranjo é do próprio Severino Araújo, LP Maxixes e Chocos
dentro de um esquema análogo ao que Sy Oli~ Odeon MOFB 3.012~B. 4)
ver criou para a Orquestra de Tommy Dorsey,
nos Estados Unidos. (BRXLD 10.012)
5. Peter Kreuder, piano, com Ritmo 1947 12. !VIário de .Azevedo, piano, e ritmo 1958
RCA Victor 82-5. 180-A LP A Música de Ernesto Na-
zaré Para Você Dançar
(S 078.833)
Sinter SLP 1. 734-B, 2
6. Carolina Cardoso de Meneses, piano, e Ritmo 1952 (SLP 1.734-B)
LP Interpreta Ecnesto Nazarê
Sinter SLP 1 .007-A. 1 13. Lira de Xopotó, regida pelo mestre Lírio Pa- 1959
nicali
(SLP 013) LP Relembrando Sucessos
Este fonograma foi relançado, em 1953, em Sinter SLP 1 . 790-A, 3
um disco 78 - Sinter 00-00-219-A ( S~466).
Figura, como faixa 1. lado A, do LP 10 Piano (S-1. 790)
de Carolina, o volume 1 da série No Tempo
dos Bons Tempos, que a Phonogram editou, em H. Eudóxia de Barros, piano 1963
selo Fontana, sob o número 6.488.018, em 1972. LP 10ur:o Sobce Azul
Como este álbum O Piano de Cacolina foi re- Chantecler CMG 1 .017-B, 9
lançado, em 1976, sob o novo título de Caro-
lina Cardoso de Meneses, dentro da série Mo- (CMG 1.017-B)
niUTlento da Música Popular Brasileira (um
convênio Phonogram/Associação Brasileira dos 15. Jacó do Bandolim, bandolim, e Seu Conjunto outubro de 1967
Produtores de Discos/MEC/Funarte/INM), se- ~ Êpoca de •Ouro (Dino, violão de sete cordas;
i César Faria, violão; Carlinhos, violão; Jonas da LP Vibrações
lo Fontana ( Special), mesma numeração, Bre-
jeiro conservou-se como faixa 1, lado A. ,t Silva, cavaquinho; Gilberto d'Avila, pandeiro; RCA Victor BBL -
B,5
1.383-
1.1 e Jorginho Silva, ritmo)
7. Orquestra Rádio regida por Cláudio Santoro
~., Ja~ó ~an~olim
1952 (S2CAP 1 .834)
(violão em destaque) do escreveu na contracapa
LP Chorinhas
Rádio 0.002-A. 1 ·-
:f! deste album: Edttado em 1893 por Fontes &
Cia.. a quem os direitos foram vendidos por
Como se vê pelo título do LP, o gênero
(LPC 0.003)
i 50 mil réis, tal foi seu êxito que os editores
se viram obrigados a presentear Nazareth. De-
ram~lhe um guarda-chuva! Anos depois, Catulo
I
é mencionado como chol'inlzo.
8. Edi Meireles, acordeom, acompanhado por Re- aplicou~lhe versos: "O sertanejo enamorado". A
1953 melodia foi dedicada a Gilberto Nazareth, so-
gional
Elite Special 1 . 036-B brinho do autor. Sucesso um tanto esquecido,
merece ser sempre lembrado e, assim, imprimi-
(MIB 1.033)
~
i.
O gênero também aqui é mencionado como mos-lhe modulações capazes de despertar curio-
chorinho. sidade e atenção. Nazareth prescinde de qual~
9. Heri, piano, com Ritmo quer retoque. Muito menos do meu. Dese~
1953 jel, aqui, excitar memórias e, principalmente,
Elite Special 1 . 087 -A ,j aproximar de Nazareth os jovens de hoje. Per-
doem~me os tradicionalistas".
I=
142 1\RY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 1·43
16. Manuelzinho Gomes, flauta, acompanhado por 1973 23. Quinteto Villa-Lobos (Carlos Rato, flauta; Eros 1977
Benedito Costa, cavaquinho; Geraldo Cunha e l\1artins, oboé; Paulo Sérgio dos Santos cla- LP Quinteto Villa-Lobos
LP Brasil: FlautaJ Cavaqui- rineta; Carlos Gomes de Oliveira, trompa; e
Adauto Santos, violões; e Fritz, pandeiro Marcus Pereira MPL 9.36!-
nho e Violão Airton Barbosa, fagote) com Murilo Santos,
Marcus Pereira 403-5 .005-B, 4 B,6
piano
( 403-5 .005-B) (Estéreo/MPL 9,361-B)
21. Altamiro Carrilho, flauta, e seu Conjunto: Vol- 1975 1. lrmãcs Eymard 1906
' ~: .. li~>
.. taire Muniz de Sá, violão de sete cordas; Vai-
mar Gama de Amorim, cavaquinho; Jaime, Ara-
LP Antologia do Chorinho,
Volume 1
(Face A: 40.293)
Od: on Record 40.294
(R x 359)
ci Valente e Risadinha, ritmo; e, em partici- Philips 6. 349-156-A, 1 b
pação especial, Irene Maria Melo, piano
(6.349-156-A) BRINCADEIRA - Choro
(Autor não identificado)
Altamiro Carrilho, em arranjo de sua au-
toria, reuniu, em uma só faixa, em pot-pow:ri, ,:,1 ~- ' Grupo do Malaquias 1910
três peças de Emesto Nazaré: Escorregando; Odeon Record 40. 699
Brejeiro; e Apanhei-te, Cavaquinho.
(40.699)
22. José Rastelli, vioÍão, acompanhado por Con- 1976
junto LP Chocinhos e Chorões
Rosicler /Chantecler 2-12-407 ~·
204-B, 2 sax-alto, com violão e cavaquinho 1930
(2-12-407-204-B) Victor 33. 243-A
144 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 145
Esta peça, pela sua própria estrutura e Hermínio Belo de Carvalho escreveu, na
carâter, só deve ser executada na sua instru- contracapa deste LP: "O choro Caboclo Ama-
mentação original: banda. com pistom solista. zonense. da compositora baiana Babi de Olivei-
ra. dedicado ao pianista, é de feitura interes- ·
CABEÇA DE PORCO - Polca sante'~.
( Anacleto de Medeiros)
I•
(Alfredinho Flautim)
Odeon 120.646
1. Alfredinho Flautim (flautim); e ? (violão) 1920
CABOCLO AMAZONENSE - Choro (Grupo do Elias)
(Babi de Oliveira) Odeon 121 .694
1. Arnaldo Rebelo, piano 1964 ~~~()_C~ PRETO - Polca-maxixe
TfAutor não identificado)
LP Ameno R.esedá
Corcovado COEM 9 A. 5 _ 1. Banda da Casa Edison 1910
(CD-E 9 A)
1
·-·
Odeon Record 10.253
·;~_·c:-'---
148 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 149
t
·o_~-
,
s
150 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 151
I
Odeon 121 .447
CAINDO DAS NUVENS - Valsa-Choro Sinter SLP l. 790-A. 6
No selo do disco, o gênero é mencionado
(Nabor Pires de Camargo) como maxixe. (S-1.7901
1. Nabor Pires de Camargo, clarineta, e Seu Gru- 1930
po Victor 33. 301-B 11 CALADO NÃO FALA. O - Polca
L~={B.--ªqll_ho - Jararaca)
2. Jacó do Bandolim, bandolim, e Orquestra re-
gida por Mozart Brandão: Noel Devas, fagote;
setembro de 1960
LP Valsas Brasileiras de
~"'
Anr----·-1-.
Ratinho, sax-alto, acompanhado pelo Regional
de Dante Santoro (Dante Santoro, flauta; Car-
1943
Hans Breitioger, coroe-inglês; Ary Ferreira, tigamente Odeon 12. 223-B
flauta; Maurilio Santos, pistom; Fats Elpídio, RCA Victor BBL 1.100-B. JI los Lentine, violão; Rubens Bergman, violão;
piano;_ Dino, violão; Santino Parpinelli, Gian (L2CAP 0.296) l Valdemar, cavaquinho) (6.995)
t
•-~~-
152 ARY VASCONCELOS -:."' CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 153
CALAMITOSO - Choro
J
j CAMUNDONGO - Choro
(Luís Americano) ~ (Valdir Azevedo - Risadinha do Pandeiro)
1. Luís Americano, sax-alto, com Piano e Banjo 1927 j 1. Valdir Azevedo, cavaquinho, acompanhado por 1951
·;J Conjunto Regional Continental 16 ..428-B
Odeon 10.052-A .;<.
.~ (2.637)
( \.357-1) >i
r 2. Valdir Azevedo, cavaquinho, acompanhado por 1964
Jorge Santos e Francisco Sã, violões; Zezinho,
CAMAFEU - Maxixe contrabaixo; Helinho, bateria; Risadinha do LP Volta aos Chorinhas
(J. Rondon) Pandeiro, pandeiro; e Zequinha, reco-reco Continental PPL 12.115-B, 5
1. Orquestra Pan American .\929 ·~ (PPL 12.115-B)
Odeon 10. 498-A 3. Carlos Poiares, flautinha de folha de flandres, 1965
(3 .011-1) acompanhado pelo Regional de Canhoto
LP Socn de Pcata em Flauta
de Lata
CAMINHANDO PARA SÃO PAULO- Choro
Fantasia FLP 2 .026-B, 3
(Joel Cavalcanti Freire)
(2.026-B)
1. Regional É!.poca de Prata 1978
4. Benedito Costa, cavaquinho, acompanhado por 1973
LP Carinhoso/li Festival Na- Manuelzinho Gomes, flauta; Geraldo Cunha e
cional do Choco/ 1 9 Elim i- LP Brasil: Flauta. Cavaqrri-
Adauto Santos, violões; e Fritz, pandeiro nho e Violão
natória
Este fonograma foi reproduzido, como fai- Marcus Pereira 403-5 .005-A, 5
xa 6, lado B. no LP da Clack/Bandeirantes/ Clack / Bandeirantes I War- K (403-5.005-A)
Warner BR 33.016 - Carinhoso/II Festival ner BR 23.015-A,3 ·~
Nacional do Choro/12 Finalistas, lançado tam- !CANARINHO - Choro
bém em 1978. (BR-23 .01'5-A)
., (Raul Silva)
CAMINHO IX> AMOR X o te ' 1. Benedito Lacerda, flauta, com Conjunto Regional 1939
(Autor não identificado) Columbia 55.047-A
1. Grupo Odeon Paulista ( clarineta, cavaquinho 1917 ( 143)
e violão) CANARINHO GRACIOSO - Choro
Odeon Record 121 . 259 (Liua Pesce)
(Face A: 121.258)
1. Lina Pesce, piano, com Regional 1964
LP Chocinhos Bem Brasileiros
CAMINHO DO GeU - Xote CBS 37. 366-B, 3
(Autor não identificado) (XMB 678-1-A)
CANARINHO TEIMOSO - Choro
1. Banda da Casa Edison 1905
Odeon Record 40. 198 ( Altamiro Carrilho - Ary Duarte)
.
(R X 196)
!. Canhoto, cavaquinho, e Seu Regional 1951
CAMPONESA - Polca entre 1870 e 1905 RCA Victor 80-0.818-B
(Capitão Rangel) (S 092.994 I
Inédita. Uma das mais antigas páginas da lite- .....:::::,=.c=:-:':::-:-Nesta ·gravação, uma das primeiras do Re-
ratura do choro. Parece que nunca foi editada ou gional do Canhoto, o conjunto é integrado por
gravada. Está aparentemente perdida. É a única peça Altamiro Carrilho, flauta; Orlando Silveira.
t
do Capitão Rangel de que se conhece, ao menos, o acordeom; Oino e Meira, violões; Canhoto, ca-
gênero a que pertence. vaquinho; e Gilson, pandeiro
154 ARY VASCONCELOS
I CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 155
!
"'
2. Carlos Poiares, flautinha de folha de flandres, ~~ CANÇÃO PARA ALGUÉM - Valsa
acompanhado pelo Regional de Canhoto
1965
'
LP Som de Prata em Flauta.
de Lata
(Dilermando Reis}
1. Oilermando Reis, violão, e OrquE>stra 1976
Fantasia FLP 2.026-A, 3 I
if
LP Disco de Oum
(2 .026-A)
3. Altamiro Carrilho, flauta, e Seu Conjunto: Vol- . . . Continental 1-01-404-134-A, 6
1975 .MUito do esp1nto choristico desta ccmpo-
taire Muniz de Sã. violão de sete cordas; Vai- sição evolou-se com o arranjo sofisticado. (Estéreo/1-01-104-134-A)
mar Gama de Amorim, cavaquinho; e Jaime, LP Antologia do ChodnhoJ
Volume 1 ~·
Araci Valente e Risadinha, ritmo CANÇÃO ROCEIRA (CASINHA DE SAPê) ~ Samba
Philips 6.349-156-A. 5b lr; (Sinhõ)
(6. 319-156-A) t 1. Grupo dos Africanos (Candinho Silva, trom- 1919
Altamiro Carrilho reuniu, em arranjo de ~·
sua autoria, em uma só faixa. dois choros dele, 1; bone; Jorge Seixas, bombardino; Juca Russo,
c violão; Ismael Correia, violão; Eurico Batista, Popular 1 .005
compostos de parceria com Ary Duarte: Flau- ~
teando na Chacrinha e Canarinho Teimoso. cavaquinho - essa a constituição provável)
CANÇÃO N" 4 (PARA ADORMECER) Canção para violão CANHOTO - Choro 1955?
(·Armandinho Neves) (Radamés Gnattali)
1. José Gonçalves Franco. violão 1978 1. Radamés Gnattali. piano 1955
LP llrmandinho Net•es ____ :: LP Samba em Três Anda-
mentos
Clack / Bandeirantes I Sinter SLP 1 .037-B,
ner BR-33.006-A, 2 A Enciclopédia da Música Brasileír:a (Em-
dita, Folclórica, Popular) não inclui este choro (SLP 1 .037-B)
(BR 33 .006-A) na Obra Completa de Radamés.
156 ARY VASCONCELOS !f,'
~[
l CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 15.7
CANTICO DOS SONHOS -
(Artur Airão)
1. Banda Malaquias
Polca-tango
1913
Odeon Record 120. 113
I
~~
·~~
CAPENGUINHA DA LAPA -
(Autor não identificado)
1. Banda Escudero
Maxixe
1909
1
. de sete cordas e Meira, violão Odeon 10.798-B
CANUTO EM RODEIO - Choro Choro póstumo --~~ _· (4.178)
( Pixinguinha) "i·él
-~
·i:···-é···"··.
·--·----_-
~7.:1
~-,;;
;:~
f
Altam;iro Carrilho, flauta, acompanhado pelo
Carinhos. Regional de Canhoto LP Choros Imortais
1941 Copacabana CLP 11 . 360-B, 6
4. Pixinguinha e Seu Conjunto
RCA Victor 34. 742-B (MLP 1.101)
No selo do disco, consta, como cc-autor,
"""
~
Nesta gravação, o gênero é mencionado (52.145) o nome de João de Barro, autor da letra para
como choro estilizado. - o choro.
,- .,.,...._
~~-~-
~ ~
-~ - .-~.·_.~,~=--~--
-
rongo, percussão; Dino, violão de sete cordás; 1972
Meira, violão; e Canhoto. cavaquinho de cen- Este fonograma foi incluído, como faixa 5
LP Músicos Maravilhosos
tro. (Arranjo escrito por Pixinguinha, em 1938, do lado A, no LP Chorinhas e Chorões, lan~ Chantecler CMGS 9. 037 -A. 2
para o aniversário da Rádio Mayrink Veiga; ~:: çado em 1976 pela Chaotecler, em selo Rosi-
'·"
inédito em gravação) cler, sob o número 2-12-407~201.
(CMGS 9.037-A)
li
~o::cc~
1~ ARY VASCONCELOS 'f CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO)
'f 165
'
19. Dilermando Reis, violão 1972
taire Muniz de Sá. violão de sete cordas; Vai- CARIOCA - Tango brasileiro
LP Antologia do Chorinho, 1913
mar Gama de Amorim, cavaquinho; e Jaime, (Ernestó Nazaré)
Araci Valente e Risadinha, ritmo Volume I
( 6. 349-156-B)
f
-~
1. Heriberto Murara, piano 1941
RCA Victor 34. 689-A
(52.031)
sua autoria, em uma só faixa, três composi- ~···
. _2. Eudóxia de Barros, piano 1963
ções de Pixinguinha, em pot-pourri: Lamentos,
1 x O e Carinhoso. No selo e na contracapa do LP Our:o Sobre Azul
LP. figura, como co-autor, o compositor João Chanteder CMG 1.017-B, 4
de Barro, autor de letra para a composição.
(CMG 1.017-B)
'=-~···
a
~~
166 A R Y V A S C O N C E L 0 S CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 167
(Estéreo/403-6.132-B)
(Estéreo/MPA 9.365-A) ·Os Carioquinhas atuam com a seguinte
Gravado nos estúdios da Sutton Sound, em '- composição: Paulo Magalhães Alves, bandolim:
Londres, em piano Steinway & Sons. Celso Alves da Cruz, clarineta; Rafael Batista
Rabelo, violão de sete cordas; Mauricio Lana
CARIOCA - Choro Carrilho, violão; Luciana Maria Batista Rabelo,
(Domingos Pecci) cavaquinho; Celso José da Silva pandeiro; e
l\rlário Florêncio Nunes, percussão. Altamiro Car-
1. Domingos Pecci, sax-tenor, acompanhado por 1947 rilho tocou, nesta gravação, como convidado es-
Conjunto de Choro peciaL O choro fora composto especialmente
Continental 15. 829-A
para o grupo por Altamiro.
(10.711-1)
CARIOCA 1 - Choro O LP Os Cadoquinhas no Choro foi gra-
(Nicanor Teixeira) vado em oito canais nos Estúdios Sigla, entre
julho e agosto de 1977.
1. Turíbio Santos, violão, acompanhado por Ra- 1978
fael Batista Rabelo, violão de sete cordas; João
Pedro, violão; e Jonas Silva, cavaquinho LP Choros do Brasil
Tapecar LP-X-50-B. 4a
(X-50-B) CARLINDA - Polca 15 de setembro de 1906
CARIOCA 1 e 2 - Choro (J. das Dores Oenigas)
(Nicanor Teixeira)
Desta polca, possuímos uma xerox do original
1. Turíbio Santos, violão, acompanhado por Ra· lq78 manuscrito. O modo com que está escrito o sobrenome
fael Batista Rabelo. violão de sete cordas; Joãc- Denigas dá margem a dúvidas: poderia ser também
Pedro, violão; e Jonas Silva, cavaquinho LP Chor-os do Brasil Dungas ou outro parecido. A polca foi dedicada a
Tapecar LP-X-50-B, 4b O. Carlinda Ponce de Brito, esposa do capitão Dr.
Emílio de Castro Brito, médico do Exército que,
(X-50-B) ainda como acadêmico, participou da Campanha
de Canudos e, como oficial, serviu na Comissão
CARIOQUINHA - Choro Rondon. A música, datada de 15 de setembro de
(Valdir Azevedo) 1906, foi composta pelo Mestre da banda de música
de uma unidade do Exérctto sediada em Corumbá,
1. Valdir Azevedo (cavaquinho) e Seu Regional 05/05/1949 .Mato Grosso. D. Carlinda é filha do político. da
Primeira República, Generoso Ponce, deputado, se-
Continental 16 .050-A nador, e, por mais de uma vez, presidente do Esta-
do de Mato Grosso.
Este fonograma veio a se constituir na fai- (2.050)
xa 2. lado B. do LP da Continental, n" 2 da sé-
rie i dolos MPB, intitulado Jacõ do Bandolim &
Valdir Azevedo (CCLP-002), lançado em 1974. a CARLOTINHA - Xote
2. Sivuca, hannônica, com Canhoto e Seu Con-
junto
1951
1910
l
Sob o título Carioquinha no Flamengo, Si-
-l-_ Banda do Corpo de Bombeiros
vuca reuniu. na face A do seu primeiro disco, (2.603) Odeon Record 108.696
os choros Carioquinha. de Valdir Azevedo, e
Flamengo. de Bomfíglio de Oliv;::ira. (St-9"\?0I :y a:::md)
I
.':'3-;:-,
-~
l
168 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 169
LP Velhas Estampas
Odeon MOFB 3 .056~A. 6
CAROLINA - Valsa
(BRXLD 10.185) (Anacleto de Medeiros)
"A valsa Carmélia é homenagem à cantora 1. Banda da Casa Edison 1903
Carmélia .Alves, a quem quero grande bem" -
declaração da Tia Amélia a Lúcio Rangel, que Zon-o~phone 1 . 575
este colocou na contracapa do LP Velhas Es~
tampas.
CARTÃO DE VISITA - Choro
CARMEN - Mazurca
(José Luís de Jesus)
(J . Marques)
1. Choro Faulhaber 1914 I. Os lngênuos (José Luís de Jesus, bandolim: 1978
Elena Rodrigues Santos, flauta; Edson Santos,
Favorite Record 1-452.412 violão de sete cordas; Avelino Silva Santos, LP Os I ngênuos
violão harmonizador; Gérson Sousa Almeida,
(7 :509-t) cavaquinho; Jorge Alberto Sousa, surdo e afo~ Clack / Bandeirantes / W ar~
xê; e Carlos da Cruz, o Cacau, pandeiro) ner BR 23 .003~8, 4
I
O conjunto Os Ingénuos foi formado em (BR 23. 003~306~404-020-B)
CARMEN - Valsa Salvador, BA, em 1975, e ali continua atuando.
(Autor não identificado)
j
1. Banda do Corpo de Bombeiros do Rio de Ja- 1910 ~
neiro CASA BRANCATO- Valsa
CARMEN - Valsa
{Face A: 108.684)
(Basílio de Andrade)
Odeon Record 108.694
j (Américo J acomino)
CARNAVALESCA - Polca
I
a
-I===L~~~
CASADINHOS -
-
Choro
Luís Bittencourtl
(R X 112)
(Albertino Pimentel)
~------i . Chiquinho e Sua Orquestra 1947
1. Banda da Casa Edison 1908 ;I
Continental 15. 770-A
Odeon Record 40 .502 i-""'
.'§;.
(1.637)
I
~~·
i
170 ARY VASCONCELOS
I
CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 171
CASAMENTO DO CORONEL CRISTINO Polca-choro 3. Alberto Calçada, acordeom, e Seu Conjunto 1958
( Pixinguinha)
LP Cascata de V ais as
1. Jazz Brunswick 1930 Chantecler CLP 2 .002-B, 6
O conjunto de Alberto Calçada, nesta gra-
Brunswick 10 .079-B vação, é formado por dois violões e um cava- (CLP 2.002-B)
A flauta e o sax-tenor que se fazem ouvir quinho.
como solistas da Jazz Brunswick podem ser do (387)
próprio Pixinguinha. E o pistom que sola no 4. Mário de Azevedo, piano 1959
início do disco talvez seja o de Bomfíglio de
.Oliyeira.
LP Subindo ao Céu
CASA ODEON Mazurca Sinter SLP 1 . 789-B, 3
( Getulino Silva)
(S-1.789-B)
J • Grupo Ulisses ( claríneta, cavaquinho e violão) 1916 CASCATINHA - Maxixe
( Pixinguinha)
Odeon Record 120.902
1. Pixinguinha e Sua Banda (Francisco Sergi e 1957
CASA VILAR - Xote Laerte Resende, pistões; Sõlon, tuba; Paulo Sil-
(Autor não identificado) va, bombardino; João Batista, clarineta; Pedro LP Assim S Que S (Polcas,
Vieira Gonçalves, flautim; Manoel Dias de Fi- Maxixes e Choros)
J• BaiJ.d~ Escudero 1909 gueiredo, bateria; Ângelo, prato; Sebastião Go-
mes, reco-reco). .Arranjos e regência de Pixin- Sinter SLP 1.713-B, 6
Odeon Record 108.554 guinha
CASCA GROSSA - Choro (SLP 1.713-B)
(Guio de Morais) CASCUDO - Choro
(Domingos Pecci)
1. CJliq:uinho, harmónica, com Conjunto 1949
Todamérica TA-5.017-A 1. Domingos Pecci, saxofone, acompanhado por 1931
Amador Pinho, bandolim, e Pétit, violão
(TA-33) Arte-Fone 4 .081-A
CASCATA r:>E BEIJOS - Valsa ;a,
( Auror não identificado) (491)
1
~, Alberto Calçada, acordeom, e Seu Conjunto 1958 ~ CASINHA PEQUENINA - Xote
=~(Benlardino Belém de Sousa)
Q ~ranjo é de Valdemar Roveran. LP Cascata de Valsas
w-- - 1. Odete Ernest Dias, flauta, acompanhada por 1979
Chantcder CLP 2 .002-A, 1 -~~: Elza Kazuko Gushikem, piano LP Sarau Brasileiro
4~-j
FN.EAB FJA 86-B, 5
i
(CLP 2.002-A)
-i (FJA ~ 086-B)
~~
~
4c-··--·
172 ARY VASCONCELOS
CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 173
1915
I 1. Orquestra Rádio regida por Cláudio Santoro 1952
LP Chorinhas
(Face A: 120.839)
Odeon Record 120. 840 I Rádio O. 002-A, 3
CATITA - Polca
( Chiquinha Gonzaga)
I 2. Arnaldo Rebelo, piano
(LPC 0.003)
1964
I'
1. Grupo Chiquinha Gonzaga (Antônio Maria 1912 LP Ameno R.esedá
Passos, flauta; Nélson dos Santos Alves, ca-
Columbia Record B-149-A Corcovado COEM 9 B, 7
vaquinho; e Tute (violão)
( 11.828-1-1)
(CD-E 9 B)
;j
CATITA - Valsa
-1~
Maria Josefina & Francisco Mignone, duo pia- 1968
(Otávio Outra) 3. nístico
LP Ernesto Nazaré
1. Orquestra Típica Victor 1934 t-"
RCA Victor 33.805-B li Fermata 303-1 .010-B, 3
(Estéreo/303 .1010-B)
(65.979-1) ~
j
•
~
l
174 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 175
CAVAQUINHO SERESTEIRO - Choro lento junho de 1977 CELESTE - Polca entre 1863 e 1880
(Valdir Azevedo) (Joaquim Anté./n.Ío da Silva Calado, Jr.)
1. Valdir Azevedo, cavaquinho, com Abel Fer- 1977 Ao que tudo indica, esta polca de Calado nunca
reira, sax-alto e clarineta foi gravada, nem em cilindros nem em discos.
LP Choro na Praça
Elektra/Warner
A,3
BR 22.006-
'I
)
CELESTE - Valsa paulistana
(Francisco Mignone)
(BR 22 .006-A-3) i
(~,
~' 1. Antenor Driussi, clarineta, com acompanhamen- 1933
Como todos os choros deste álbum duplo, ·~ to de Orquestra
Cavaquinho Sec-esteiro foi gravado ao vivo du-
rante o espetáculo intitulado Choro na Praça, ~ Odeon 11 . 026-A
realizado no Teatro João Caetano do Rio de
Janeiro, em 23, 24 e 25 de junho de 1977. (3.757)
Francisco Mígnone assina esta valsa com
Antes de executá-lo, Valdir Azevedo conta co-
i o pseudónimo que costumava usar em música
mo o concebeu, ainda no avião que o trouxe
popular: Chico Bocoró. No disco, consta ainda
ao Rio de Janeiro.
' ~
~
o nom2 de Alberto G. Fiúza, autor da letra
que não consta desta gravação, puramente ins-
2. Valdir Azevedo, cavaquinho, e Conjunto: Ha-
milton Costa. violão; José Eli Monteiro da
1977
r trumental.
Silva, o Eli do Cavaco, cavaquinho de centro;
José Carlos da Silva, o Carlinhos, violão de
LP Valdir Azevedo
Continental 1 .01-701-176-B, 2
; CELESTE - Valsa paulistana
sete cordas; Inácio Pinheiro Sobrinho, o Per- ~ (Ernesto Nazaré)
nambuco do Pandeiro, ritmo; Gabriel Bahlis, ~
contrabaixo; e Antônio de Almeida, o T oniqui- 1 _ Roberto Szidon, piano 1967
'
nho. bateria.
CAXANGA - Choro
(Estéreo/1-01-701-176-B)
CS-078. 282-2)
Este fonograma, em estéreo, foi relançado
em 1978 pela EMI/Odeon, como faixa 4, lado
CAXINGUELE.. - Choro
(Dílermando Reis) B do LP Szidon Toca Nazaré (Angel ..... .
31C 067 422.903).
1. Dilermando Reis, violão,
tali e Sua Orquestra
com Radamés Gnat- 1977 .. CELESTIAL - Valsa
LP O Melhoc de Dilecmando (João Martins)
R.eis
1. João Martins, bandolim, com Rogério Guima- 1930
Continental 1-01-404-147-B, 6 rães, violão
Este fonograma foi incluído, como faixa 2. Victor 33. 206-A
lado B, do LP intitulado No Choro, lançado (1-01-404-147-B)
pela Continental, em 1978, sob o número . _ .. CEM ANOS DE CHORO - Choro
1-01-404-171. â (Capiba)
.L:_ _
CECILIA - Xote
(José Zaníni}
1. Banda da Casa Edison 19H
,---- ROraulque-sdtrea Ba;.os. trombone, acompanhado por 1978
LP Chom Novo - Disco 2
Marcus Pereira .MPL 9. 373-
A.6
Odeon Record 120 .418
1 (Estéreo/MPL 9.373-A)
1~- -·
·~;:-;t
~
176 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 177
r--.
(Face A: 108.214) Odeon Record 108 . 215 2. Benedito Costa, cavaquinho, acompanhado por 1973
Manuelzinho Gomes. flauta; Adauto Santos e
CHILENA - Quadrilha -
(Autor não identificado)
4• parte _
L Geraldo Cunha. violões; e Fritz, pandeiro LP Brasil: Flauta,
nho e Violão
Marcus Pereira
Cavaqui-
403-5.005-
1. Banda da Casa Edison 1908 B,2
1" ~ =~,
·•·····.
-.1
180 ARY VASCONCELOS 181
I CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO)
(8.956}
CHORA. CORAÇAO - Choro
(Tia Amélia)
2. Paulinho da Viola, cavaquinho, acompanhado 1976
1. Tia Amélia, piano, acompanhada pela Banda por Cristóvão Bastos, piano; Copinha, clarine-
1958 LP Memórias, 2/Chorando
Vila Rica ta; César Faria, violão; Pininho. contrabaixo;
Hércules, bateria; Chaplin. coco; Jorginho, pan- EMI/Odeon XSMOFB 3. 923-
i
LP Velhas Estampas A,2
deiro; e Élton Medeiros, ganzá
Odeon MOFB 3. 056-B.
(BRXLD 10 .185) (Estéreo/SBRXLD 12.9651
No folheto que acompanha o LP, conta
Paulinho da Viola: .. Foi mais ou menos 20
CHORA. CRAVIOLA - Choro anos a primeira vez que ouvi este choro. Papai
I•
(Vivaldo Medeiros) arranjou o disco gravado pelo próprio autor
que executava no lado B um samba sincopado
1. Medeiros Júnior, bandolim, e Seu Regional 1977 com o nome de Sambando na Gafieira. classi-
ficado também como choro. Eu gostava demais
LP I Festival Nacional de daquele disco, tanto que quando quebrou pela
~~c
Choro/ Brasileirinho/As 12 primeira vez eu o colei para não perdê-lo. De-
Finalistas •••
pois ele quebrou outra vez e colei de novo.
Na terceira não deu mais e tive que me des-
Clack I Bandeirantes / War-
ner BR 23 .001-B, 5
( Estéreo/BR 23.001/306-404-
l fazer dele. A idéia de gravá-lo surgiu quando
Elifas sugeriu um subtítulo para cada disco.
•'
Como não me lembrava totalmente da melodia,
015-B) tive que procurar bastante até encontrá-lo no
182 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 183
MIS quando as dúvidas foram desfeitas. É tam- O autor anónimo do texto de contracapa
bém uma forma de revelar Ary como chorista. do LP Gente do Morro informa: "Chorando
Da primeira vez Cristóvão . toca tentando se Baixinho· (novembro de 1962) é o titulo do
aproximar do estilo usado pelo autor em sua LP de Abel Ferreira de onde foram extraídos
gravação original. Soube também que esta mú- Saxofone, Por Que Choras?, Doce Mentira e
sica tem uma segunda gravação feita por Jacó, Chorando Baixinho. Abel é considerado o maior
mas infelizmente eu não a conheço." clarinetista brasileiro vivo, dono de um estilo
todo característico e inconfundível. ..
CHORANDO BAIXINHO - Choro 1937 'Este fonograma foi incluído. como faixa 7.
(Abel Ferreira) lado B, do 1° dos três LPs que compõem o
álbum Chorando Calado (Fenab 101). lançado
Abel Ferreira considerava Chorando Baixinho no Natal de 1981 pela Federação Nacional de
sua melhor composição, e a que mais o corno- Associações Atléticas Banco do Brasil.
via. Foi escrita por ele aos 22 anos de idade,
isto é, na época em que se casou. A esposa, Carlos Poiares, flauta, acompanhado por Ven- 1979
que era professora no interior de Minas Gerais, 5.
tura Ramirez, violão de sete cordas; Luis Cha- LP Real História elo Choro.
queria que ele renunciasse à sua vida de mú- ves, violão; Dioraci Moura, o foca. violão; por Carlos Poiares
sico boêmio e retornasse a Coromandel. sua Roberto Barbosa. cavaquinho; e Antônio de
cidade natal. Acabrunhado com isso, Abel deu Jair Masson, o Gatão, pandeiro Clam I Continental 1-47-501-
vazão à sua mágoa neste choro. 002-A. 2
( 1-47-501-002-A l
1. Abel Ferreira, clarineta, acompanhado por Clau- 1946
dionor Cruz e Seu Conjunto Odeon 12. 726-A
CHORANDO COM A CUICA - Choro
Segundo a Enciclopédia da Música Po- (8.075)
pular Brasileira, este choro já teria sido gra- (·Mário Zan)
vado por Abel em 1942, "na Columbia de Sãc- 1. Mário Zan, acordeom, com Conjunto 1958
Paulo"'.
RCA Victor 80-1.999-B
2. Valdir Azevedo, cavaquinho, acompanhado por 1964 ~ ( 13-J2PB-0. 441)
I
Jorge Santos e Francisco Sã, violões; Zezinho.
contrabaixo; Helinho, bateria; Risadinha de LP V o !ta aos Chorinhas
Messias Garcia, apontado no selo do disco
Pandeiro, pandeiro; e Zequinha. reco-reco Continental PPL 12 .115-B, 4 como co-autor, deve ser o autor da letra. omi-
tida, naturalmente, nesta versão puramente ins-
(PPL 12 .115-B)
trumental.
3. Abel Ferreira, clarineta, acompanhado por Di- 1976
no, violão de sete cordas; Freitas e Arlindo, CHORANDO PRA PIXINGUINHA - Choro
LP Brasil, Sax e Clarineta
violões; Sérgio Barroso, contrabaixo; Jorginho
da Silva, Bezerra, Paulinho e Nei, ritmo (Ar- Marcus Pereira MPL 1.033- (Toquinho)
ranjo e regência de Orlando Silveira) A.S Vinicius de Moraes fez letra para este choro e
(Estéreo/MPL 1 .033-A) figura, portanto, como co-autor.
.Este fonograma veio a se constituir na fai- 1976
xa 4, lado A, do fascículo-disco intitulado Abel Valdir Azevedo, cavaquinho. acompanhado por
I•
1.
Ferreira e o Choro (HMPB 54) da Nova His- Jorge Santos, violão; Voltaire Muniz. vioião LP Minhas Mãos, Meu Cava-
tória da Música Popular Brasileira, lançado pela de sete cordas; Valmar Gama de Amorim. ca- quinho
Abril Cultural. em 1978 . vaquinho-base; Luís Roberto (ou Sérgio Bar- MusicoloriContinental 1 .04-
roso?), contrabaixo; Risadinha do Pandeiro, 405-158-A. 3
4. pandeiro; Picolé, ritmo; e Wilson das Neves,
-lc:~
Abel Ferreira, clarineta, acompanhado por Con- 1978
junto bateria ( 1-04-405-158-A)
LP Gente do Choro T. Este fonograma foi incluído, como faixa 6.
Coronado I EMI I Odeon SC j lado A, no LP Choc:a, Chorão, lançado pela
1""
10.110-B.3 Continental em 1977, sob o número ......... .
(Estéreo/SBRXLD 13 .036) 1-07-405-113.
~
I
•="
181 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 185
2. :Éiio do Bandolim, bandolim, acompanhado por 1977
Conjunto Os selos deste disco estando trocados, o
LP Festival de Chocos discófilo desavisado ouve Chorei pensando es-
cutar Os Cinco Companheiros e vi ce-versa ...
Premier I RGE-Fermata 307- O fonograma foi incluído como faixa 6,
3.307-B, 5 lado B, do 19 dos três LPs qu~ integram o
(502-404-049-B) álbum Chorando Calado (Fenab 101), lançado
por ocasião do Natal de 1981 pela Federação
No selo e na contracapa do LP, hã refe- Nacional de Associações Atléticas Banco do
rência a Vinícius de Moraes como co-autor. Brasil. No LP, Benedito Lacerda figura como
parceiro, o que não ê o caso do 78 originaL
CHORANDO SEMPRE - Polca-Choro
(Atílio Grani} 2. Abel Ferreira, clarineta, acompanhado pot· Pi- 1957
xinguinha, sax-tenor; Jessé e Nélson, violões;
1. Atílio Grani, flauta, com acompanhamento de 1931 Valdemar Melo, cavaquinho; Salvador Barr 2ca, LP Cinco Companheiros
violão pandeiro; Cavalo !\tlarinho, contrabaixo; e J. Sinter SLP 1.731-8,6
Victor 33 . 433-B Cascata, afochê
CHORA, NEGRINHA - Tango (SLP 1 .731-B)
(Autor não identificado) Em 1968, o LP Cinco Companheiros foi re-
lançado em selo Fontana pela Companhia Bra-
1. Banda do Tiro n• 19 - Rio Branco - do 19!8 sileira de Discos, sob o número FTLP 69.024,
Paraná
e conservado o mesmo título, embora, na capa
Odeon 121 .4G-5 e na contracapa, estivesse escrito apenas Pi-
CHORÃO - Choro xinguinha. A faixa Chorei (na qual consta o
nome de Benedito Lacerda, como co-autor, em
(Ângelo Antonelo}
ambos os discos. por motivos extramusicais),
]. Banda da Polícia Militar do Estado do Paraná, 1977 i p<:rmaneceu sendo a 6~ da face B .
i
regida pelo Ten.-Cel. Ângelo Antonelo ( Arran-
jo de Ângelo Antonelo} LP Festival de Choros 3. Altamiro Carrilho, flauta, acompanhado pelo 1964
Regional de Canhoto
Premier / RGE-Fermata 307- G
LP Chor:os !modais
3.307-A. 4
Copacabana CLP 11 . 360-B
( 502-404-049-A)
Por motivos extramusicais, Benedito La- (MLP 1.101)
CHORÃO, O - Choro lento cerda consta, no selo e na contracapa do LP,
(Geraldo Auriene} como co-autor deste choro.
1. Grupo do Choro Paulistano (Felpudo, trom- 1977
bone de válvula e bomhardino; Gilberto Gagliar- 4. Dilermando Reis, violão 1972
di, trombone de vara e bombardino; Buda LP Na Glória do Choro
flugelhorn; Paquito, acordeom e ritmo; e Mi- LP Dilermando Reis Interpre-
randa. violão de sete cordas) ta Pixinguinha
Alvorada/Chanteclcr 2-10-702-
142-B, 2 Continental SLP 10.081-B, 2
(SLP 10.081-B)
( 2-10-702-142-B) Pelos mesmos motivos extramusicais, Be-
nedito Lacerda, no selo e na contracapa do
álbum, figura como co-autor deste choro.
CHOREI - Choro
t-
( Pixinguinha} fi CHOREI. CHORAMOS - Choro
·--·"
•~~=?
186 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 187
CHORINHO A - Choro
CHORINHO DA TULA - Choro
(Neco do Violão)
(Netinho)
LP Gente do Choro
~
1. Canhoto, cavaquinho de centro, e Seu Regional 1964
Coronado I EMI I Odeon SC
10.110-B,2 LP Bons Mo:nentos
Columbia 37. 350-B. 2
(Estéreo/SBRXLD 13.036)
Na contracapa do LP, está consignado o (XMB-658-1-C)
s::guinte: ·· Brasileirinho, Lamento. Chorinho
Antigo e Atrevido são faixas do LP Os Gran-
des Sucessos de Valdir Azevedo, gravado em
julho de 1968. O cavaquinho de Valdir Azevedo
I
. CHORINHO DE GAFIEIRA - Choro
nessas músicas mostra em sua melhor forma, o .
virtuosismo do músico que incluiu o solo (antes (.Astor)
funcionava apenas como acompanhante) nesse .
gênero de música." Raul de Barros, trombone, acompanhado por 1974
1.
I•
Abel Ferreira, clarineta e sax-alto; Dino, violão
de sete cordas; Meira, violão; Canhoto, cava- LP Brasil. Trombone
CHORINHO APAIXONADO -Choro quinho de centro; Wilson das Neves, bateria; Marcus Pereira 403-5 .021-A, ~
.Marçal, Luna, Eliseu e Doutor, percussão
(Neusa Paula)
(403.5 .021-A)
1. Grupo Chapéu de Palha (Valdir Silva, violão
de sete cordas e líder; Toco Preto, cavaquinho;
Zé da Velha, trombone; Josias Nunes dos San-
1977
J
··o
188 ARY VASCONCELOS
I CARINHOSO ETC {HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 189
CHORINHO DlFERENTE -
(José Luis de Jesus)
Choro
ii CHORINHO NA CANOA -
(Arnaldo Rebelo)
1. Arnaldo Rebelo, piano
Choro
1956
1. Os lngênuos (José Luís de Jesus, bandolim; 1978 ~- LP Arnaldo R~belo
Elena Rodrigues Santos, flauta; Edson Santos, !•
violão de sete cordas; Avelino Silva Santos, LP Os Ingénuos Sinter SLP 1 .079-B, 4
violão harmonizador; Gérson Sousa Almeida,
cavaquinho; Jorge Adalberto Sousa, surdo e Clack I B::mdeirante:~ / W ar- (SLP 1.079-B)
afoxê; Carlos da Cruz, o Cacau. pandeiro) ner BR 23.003-A, 1 Vasco Mariz escreveu na contracapa do
disco: "o Chorinho na Canoa sugere melodias
(BR 23.003-306-404-020-A) de saxofone, leve e delicado, serenatas pelos
Este conjunto é baiano, organizado em igarapés."
Salvador, em 1975. ·o grupo obteria, em maio
de 1977, a primeira vitória, quando inaugurou
o Clube do Choro e realizou, naquela cidade,
a I Noite do Chorinho. CHORINHO NA PRAIA - Choro 09-05-19ó5
~ (Jacó do Bandolim)
!
posto em 9 de maio de 65. Na repetição da
primeira parte, a gravação rememora a ma-
O verso que o coro entoa no final C·Mas (SBRXLD-12. 959)
neira peculiar de Jacó como "centrista" de ban-
o chorinho do Sovaco de Cobra/Não tem dia
dolim. O improviso é de Rafael, no violão de
nem hora/É só botar pra quebrar") repetidas
vezes não deve ser interpretado como letra - sete cordas. Antes de passar à condição de so-
o que por si excluiria a peça deste livro - lista, Jacó participou de inúmeras gravações fa-
-~
zendo o centro, inclusive na gravação original
mas como uma bossa. Embora o próprio Abel
f-' de Ataulfo Alves "Ai, Que Saudades da
Ferreira não tenha resistido à tentação de co- ~
locar uma letra completa para o choro, que Amélia."
ele mesmo cantou em outra gravação ... A direção musical deste LP coube a Or-
lando Silveira .
2. Abel Ferreira, sax-soprano & Joel Nascimento, 1977 CHORINHO N" 1 - Choro
bandolim, acompanhados por Zé da Velha, (Durval Ferreira)
trombone; lndio do Cavaquinho, cavaquinho; LP Ademilde Fonseca & Seus
Arlindo Ferreira, violão; Ernesto Gonçalves, Chorões Maravilhosos 1. Tamba Trio: Luizinho Eça, piano e Fender; 1975
contrabaixo; e Jorginho da Silva, pandeiro Museu da Imagem e do Som/ Bebeto, flauta e contrabaixo; e Hélcio Milito,
RCA Victor 103-0. 143-A, 6
-~-=.:.:::.::._:-::.-bateria
Som - MIS 024-B, 4/
COLP 12.094-B,i
( 103-0 .143-A)
(COLP 12.094-Bl
l
Esta gravação foi feita e mixada no estú-
dio da RCA, no Rio de Janeiro, em ló canais.
Esta faixa foi gravada ao vivo durante entre 10 de março de 1975 e 5 de maio de
um show. 1975.
Jl.~
.~--'
~
190 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENT ÁR!O DO CHORO) 191
J
l
CHORINHO PARA VERA - Choro CHORO - Choro
( Clio Paulo Melo) (Ratinho)
1. Clio Paulo Melo, cavaquinho, acompanhado 1978 1. Paulo Moura, sax-soprano, e Conjunto 1977
por Conjunto LP Choro na Praça
LP Choco Novo - Disco 2 !i
-
ao vivo.
-I=•Oó7c-·c
c$
i
"A presente gravação é, por outro lado.
1. Valdir .Azevedo, cavaquinho, acompanhado por 1964 de marcante pioneirismo em nosso pais. A épo-
Jorge Santos e Francisco Sã, violões; Zezinho, ca em que foi realizada ( 1956) , apenas se co-
LP Volta aos Chorinhas
contrabaixo; Helinho, bateria; Risadinha do meçava a registrar no sistema playback, no
Continental PPL 12 .115-B, 6
Pandeiro, pandeiro; e Zequinha, reco-reco Brasil, e os defeitos conseqüentes superavam
(PPL 12.115-B) em muito as iniciativas bem-sucedidas. A parte
de piano foi gravada em fita, no Brasil, por
Radamés, tendo sido enviada aos EUA para
CHORO DA SUITE POPULAR BRASILEIRA
PARA VIOLÃO E PIANO - Choro
j que Laurindo Almeida montasse sua atuação ... "
(Radamés Gnattali)
t
-- CHORO DA VIúVA ALEGRE - Choro
(Sobre temas da opereta A Viúva Alegre, de Franz
1. Radamés Gnattali, piano; e Laurinda de Al- 1956 Lehár)
meida, violão elétrico
LP Suite Popular Brasileira 1 . Choro Malaquias 1909
Para Violão e Piano - (Face A: 108.652) Odeon Record 108 . 654
Continental LPP-36-A, 3 ~
, . CHORO DE CACHIMBO - Choro
(LPP-36-AR-1) -. ·__ -··(Dom.ingos Pecct)
l
·~'"'.c'"c~cc
1:
...
"'
194 ARY VASCONCELOS
~ CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 195
~
'fi
I
da Viola escreveu: ''Composto por mim no
ano passado, em Brasília, sendo dedicado ao
Capinha que resolveu mexer comigo acres- CHORO DO MEYER - Choro
centando uma coda em quiálteras que no cava- (Autor não identificado, possivelmente, Duque
quinho não foi fácil de tocar." .i &trada Meyer)
··li
1. Irmãos Eymard 1905
CHORO DE VARANDA - Choro
(Jacó do Bandolim) Odeon Record 10.031
CHORO DO .ARNALDO -
(Autor não identificado)
Choro
.f (Maninho)
-,~c-'"--1·:·· OS Milionários ( pístom acompanhado por piano) 1930
t ~~--
1 -- --
196 ARY VASCONCELOS ~
t;;
CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E lNVENT ÁRIO DO CHORO) f97
r
O titulo deste choro está ligado ao sketch ~ 1. Jonas Borges e Seu Regional 1977
cõmico que ocupa a face A do mesmo disco:
O Mudo Apaixonado, interr:ogatõcio policial,
I
cuja autoria a etiqueta atribui a um certo Cas- ~ LP I Festival Nacional
Choro/Brasileirinho/As
do
12
fi
selli. :B a história de um pistonista mudo que ~ Finalistas
tentou suicidar-se, atirando-se ao mar de uma
barca Rio-Niterói. Levado à delegacia com a z Clack I Bandeirantes I War-
causa do acontecimento, uma portuguesa cha- "'•"' ner BR 23.00l~A, 5
mada Aida, ele explica-se através do seu ins-
trumento. A pergunta inicial do delegado, ··qual (Estéreo/BR 23. 001/306~404-
seu nome", ele toca Seu Nicolau. E assim, com 0lS~A)
respostas musicais, vai explicando todo o seu
drama, inclusive que foi ciúme a causa da ten- CHORO DO VOVó ~ Choro
tativa de suicídio. Apurando que ela só saíra ( Ormindo Fontes, Toco-Preto)
"pra ver os tais blocos'', o delegado promovz
a reconciliação do casal. . . Pelo sopro e pelo 1. Evandro, bandolim, e Conjunto: Rubens Frei- 1967
fato de Bomfiglio de Oliveira estar ligado a tas e lvã Pires, violões; Daniel Rangel, cava-
grupos de choro que gravavam na Brunswick, quinho; Boneca, contrabaixo elétrico; e Valdir LP Meu Bandolim no Choro
acreditamos que tanto o pistonista mudo da Carpinter, ritmo Chantecler CMG 2 . 493~A, 2
face A deste disco, como o que sola o Choro (CMG 2.493~A)
do Mudo, seja ele. :B possível ainda que o Esta faixa permaneceu como faixa 2 do
próprio choro seja de Bomfiglio, que usaria o lado .A quando da reedição do LP Meu Ban-
pseudônimo de Maninho para não comprome- dolim no Choro, feita pela Chantecler em selo
ter-se na Victor, onde teria já assinado contra- Rosicler, em 1977. ·O novo álbum passou a ter
to para atuar como integrante de orquestra o número 2-12-407-270.
de estúdio e como solista. Nesta fábrica,
aliás, gravaria, a 17 de outubro de 1931. o
choro Flamengo e a valsa Teresinha, ambas
~
jf; CHORO EM OITAVAS ~ Choro
-~
de sua autoria. Ainda a respeito da gravação (Arnaldo Rebelo)
do Choro do Mudo, a história do Mudo Apai- ~
li
xonado explica também porque o piano insiste '" 1. Arnaldo Rebelo, piano 1956
em determinado tema português, pois este fun-
ciona como leit-motiv da lusitana Aida.
(SLP 1.079-B) .
LP Imortal Catulo
CHORO DO TIAO ~ Choro Chantecler CMG 1.022-B, 6
(Jonas Borges) I (CMG 1.022~B)
1~,
-
o-;
~1
CHOROMINGANDO ~ Choro
(M. Caldeira)
CHORO FACIL ...- Choro
1. Orquestra Brunswick início de 1930
(Admar Rodrigues) Brunswick !0.043-A
1. Admar Rodrigues e Regional do Evandro 1978 (294)
('Evandro, bandolim, etc.) No selo do disco, o gênero é mencionado
LP Cacinhoso!Il Festival Na- como choro de orquestra.
cional do Choco/3" Elimi-
natória
Clack / Bandeirantes I W ar- CHORO NA AMARALINA ~ Choro
ner BR 23.017-B.S (Arnaldo Rebelo}
(BR 23.017-B) 1. Arnaldo Rebelo, piano 1979 (22-08-1979)
LP Recital de .Piano
Produção independente FJ.A.
CHORO-FANTASIA 88-B, 5
(Lina Pesce) (FJ.A-88-B)
Esta gravação foi realizada ao vivo, a
1. Lina Pesce, piano, com Orquestra 1964
i
•~~·--
..
,.~
1977
(MLP-332)
i
~
milton Costa, violão; José Eli Monteiro da Sil-
va, o Eli do Cavaco. cavaquinho de centro; LP V aldíc Azevedo
; José Carlos da Silva, o Car·linhos, violão de
CHORO NA MADRUGADA - Choro sete cordas; Inácio Pinheiro Sobrinho, o Per- Continental 1-01-701-176-B, 3
~,. nambuco do Pandeiro. ritmo; Gabriel Bahlis.
(Canhoto da Paraíba) contrabaixo; e Antônio de Almeida, o Toni- ( 1-01-701-176-B)
[,;
quinho, bateria
1. Canhoto da Paraíba, violão, acompanhado por 1977 j:
~
César Faria, violão; Jonas Silva, cavaquinho; Na contracapa do LP, o t• de Valdir todo
Jorginho da Silva, pandeiro; e Hércules, afoxê LP Canhoto da Paraíba gravado em São Paulo, o próprio Valdir Aze-
~
vedo escreveu: "Choro Negro, de Paulinho da
Mar cus Pereira MP A 9 . 363- ~ Viola. é minha homenagem a esta nova gera-
~
8,4 ção de chorões, que inclui como seu grande
K
.! incentivador este moço a quem muito admiro."
O LP Canhoto da Paraíba foi produzido (Estéreo/MPA 9 .363-B) J
por Paulinho da Viola e teve como diretor ar- ~
tístico Marcus Vinicius. ~ CHORO NOVO EM Dó - Choro
(Valdir Azevedo)
1. Valdir Azevedo, cavaquinho, acompanhado por 1976
CHORO NEGRO - Choro Jorge Santos, violão; Voltaire Muniz, violão
(Paulinho da Viola - Fernando Costa) de sete cordas; Valmar Gama de Amorim, ca- LP Minhas Mãos, Meu Ca-
vaquinho-base; Luis Roberto ou Sérgio Bar- vaquinho
1. Conjunto :f:poca de Ouro (Déo Rian, bando- 1974 roso, contrabaixo; Risadinha do Pandeiro, pan-
lim; César Faria e Damásio, violões; Dine, vio- deiro; Picolé, ritmo; e Wilson das Neves, ba- Musicolor I Continental 1 .04-
lão de sete cordas; Jonas, cavaquinho; Jorgi- LP Época de Ouro teria 405-158-B, 4
nho da Silva, pandeiro) com Abel Ferreira,
clarineta; Canhoto, cavaquinho de centro; Gil- Continental SLP 10.147-A, 4 Este fonograma foi incluído, como faixa 4, ( 1-04-405-158-B)
soo, Pedro dos Santos e Luna, ritmos lado B, no LP Chora. Chorão, lançado pela
(SLP 10.147-A) Continental em 1977, sob o número 1-07-405-113.
Phonodisc 0-33-404-004-B.
(0-33-404-004-B)
3
I CHORO N• 4 - Choro
(Armandinho Neves)
1. Geraldo Ribeiro, violão 1970
LP Geraldo Ribeiro
Fermata FB 266-B. 2
(FB-266 A)
~
~
-~···-··
l
~
~
l
LP Armandinho Neves
No selo do disco consta, como co-autor,
Clack I Bandeirantes I W ar- o nome de Getúlio ~Macedo, que deve ter feito
uma letra para este choro, omitida nesta ver-
ner BR 33. 006-B, 1
(BR 33.006-B)
I ~
são puramente instrumental.
1980
( Armandinho Neves)
1. Roberto Ramos, violão 1978
í 1. Tia Amêlia, piano
LP A Bênção, Tia Amélia
Marcus Pereira MPL 9.422-
LP Armandinho Neves A.5
(60.935.820)
Clack I Bandeirantes I War-
ner BR-33 .006-A, 5 A contracapa do álbum assinala, errada-
mente, como faixa 5 do lado A, M aestríssimo
(BR 33.006-A) Cipó.
~-·"'~'=-"~
"~· " '
~
~
206 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 207
,,,
nental. LPP 3.007", foi "gravado em ..... . na tonalidade mi maior, tem em seu âmago
20/8/1957". ·~f
expressivo a razão do título."
-~-:.'c-:c:-
I....
208 ARY VASCON·CELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 209
'
Vieira Gonçalves, flautim; Manoel Dias de Fi- Maxixes e Choros)
gueiredo, bateria; Ângelo, prato; Sebastião Go-
CBS 37. 356-B, 2 !
mes, reco-reco). Arranjos e regência de Pi- Sinter SLP 1 . 713-B, 1
~
t xinguinha
(Monaural/XMB 669-1-A}
~.. (SLP 1.713-B)
,. Este fonograma tornou-se a faixa 5, lado
Excelente músico e compositor, o executan- •· .A, do LP Em Tempo de Velha Guarda, volu-
te de cavaquinho Renato Torres e Silva, co- me 6 da série No Tempo dos Bons Tempos,
nhecido também pelo apelido de Simpatia, veio lançada pela Phonogram em selo Fontana, em
de Rondônia ao Rio de Janeiro, em 1963, para 1972. O LP recebeu o número 6.488.015. Em
gravar na CBS. Nunca mais se soube dele. 1976, este álbum Em Tempo de Velha Guar-
da foi relançado sob o titulo de A Velha Guarda,
mas conservando o mesmo selo e o mesmo nú-
CHUVA - "Choro-canção"' mero, dentro da série !Ylonumento da Música
(J acõ do Bandolim) Popular Brasileira (convênio Phonogram/Asso-
ciação Brasileira dos Produtores de Discos/
1.. Déo Rian (bandolim) e Conjunto Noites Ca- 1980 MEC/Funarte/INM). A Cigana de Catumbi
riocas (Damásio, violão; Rafael Rabelo, violão conservou-se, então, como faixa 5, lado A.
de sete cordas; Julinho, cavaquinho; Darli, pan- LP Inéditos de Jacó do Ban- 2. Banda do Corpo de Bombeiros do Rio de Ja- 1957
deiro; e Manoel, violão) & Demétrio, flauta dolim neiro (Arranjo do Cap. Antônio Pinto Júnior)
em sol. Arranjo: Orlando Silveira LP Maxixes e Chocos
Estúdio Eldorado 31.80.0360- Odeon MOFB 3.012-B. 2
A,2 !
~ (BRXLD 10.012)
•
(11 .429-0) ·;o
;:;-
neceu sendo a 3~ da face B.
4~-:-":~~- ..
·i
.1:
•.
210 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) :Íll
3. Altamiro Carrilho, flauta, acompanhado pelo 1964 partes, poucas vezes alcançado por um compo-
R~giona.l sitor num choro'". O fonograma seria incluído,
de Canhoto
LP Choros Imortais
'
Copacabana CLP 11 . 360-B. 2
como faixa 2, lado A. no LP Gente do Chor-o
(Coronado/EMI/Odeon SC 10.110), lançado
em 1978.
(MLP 1.101)
No selo e na contracapa do LP, o choro
está designado como Cinco Companheiros.
I CINCO DE JULHO - Choro
--~-
~~~=---
~-
.ç._·-
212 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 213
CIUMENTO - Choro CLAUDIO - Choro
(Jacó do Bandolim) (Paulinho de .Oliveira Santos)
1. Jacó do Bandolim, bandolim, com o Regional 1978 1. Fon-Fon, saxofone-alto, com Regional
do Canhoto: Dino, violão de sete cordas; Mei- 1932
ra, violão; Canhoto, cavaquinho; Orlando Sil- LP Do Arquivo do Jacó
veira, acordeom; Antônio Taranto ou Bill, con-
trabaixo; Gilberto d"Avila, ou Jorginho Silva
(Série Documento )
RCA Camden 107-0.293-A, 'I Columbia 22. 164-A
(381.339)
ou Gilson, pandeiro; Jorginho Silva, Pedro San-
tos, Gilson, Nélson, Barão, Pingo e Joab, ins- (107 -0293-A) I
-~
trUDlentos rítmicos diversos CLf:LIA - Valsa
(Luís de Sousa )
A gravação foi feita no dia 14 de março
de 1955. t 1. Banda da Casa Faulhaber & Co.
f 1910
!~
CiúMES - Polca-Choro '· Favorite 1-452. 042
(Autor não identificado) ~ (9.607-0)
1. Solistas da Banda da Casa Faulhaber & Co. 1912 ,.
~
t;;
i
( l-452 .069) ranto, contrabaixo
CLAUDIA - Choro RCA Victor BPL 3.015-B, 2
(Alfredo Ferreira)
~ ( BE6-LVB-0. 030)
1. Alfredo Ferreira, clarineta, acompanhado pelo
Conjunto Pacifico
1978
1. J.Cláudio, vibrafone & Pepe Cabral, piano, 1959 -· Odeon Record 120, 100
e Orquestra CLUBE DOS PALADINOS - Polca
LP Dois Amigos em Ritmo
(Autor não identificado)
de Dança
~L:,-~--
Banda do 19 Regimento da Força Policial 1907
Polydor LPNG 4.054-A, 5
1
Odeon Record 10. 134
(N 12/0 .105) .
t
1--
·~
1. Canhoto, cavaquinho, de centro, e Seu Regio- 1958 5. Orquestra de Câmara Hector Lagna Fietta 1977
nal, integrado por Dino e Meira, violões; Car- (Arranjos e regência de Hector Lagna Fietta)
los Poiares, flauta; Orlando Silveira, acordeom; LP Noites Bcasileicas'f LP Música à Luz da Oração,
e Jorginho Silva, pandeiro Volume: 6
RCA Victor BPL 3. 053-A
RGE 305-0.008-B, 4
1977
CLUBE RIACHUELO -
(Autor não identificado)
3<> Parte - Quadrilha
1910
Paulo
1. Banda da Casa Edison 1910
Continental 1-19-405-034-A, 6
Odeon Record 108.769
( 1-19-405-034-A) (Face A: 108.768)
Segundo informa a contracapa do LP, esta
faixa é a reprodução do disco original Conti- CLUBE RIACHUELO 4• Parte - Quadrilha
nental n"' 25.505. lançado em março de 1944. (Autor não identificado)
·No· texto dessa contracapa, informa J. L. Fer-
rete-: "De acordo com os dados que obtive- 1. Banda da Casa Edison 1910
mos, ela foi escrita por volta de 1903, em São
Paulo, como homenagem do autor à sua então Odeon Record 108.770
noiva, professora Raquel de Castro, que, logo
depois, se tornaria sua esposa. Primitivamente CLUBE RIACHUELO - 5~ parte - Quadrilha
intitulada Crisântemo Perfumado, a valsa pas-
saria mais tarde a chamar-se Clube XV - ho- (Autor não identificado)
menagem de Oscar Ferreira a um clube com 1. Banda da Casa Edison 1910.
esse nome, da cidade de Santos. A primeira
gravação de Clube XV. de acordo com os da- Odeon Record 108.771
dos de que dispomos. surgiu no início dos anos (Face A: 108.770)
30, numa gravadora de vida breve chamadf\
Imperador (disco n• 1.032), com o Jazz-Band
Imperador sob a direção de Alfredo de Car- -~~~ COBRA NA ESCADA - Polca
valho. Esta - que deve ser a segunda . , ~~(G~ilh«me C"~tallce)
data de 1944 e apareceu com o primeiro disco
·de 12 polegadas, 78 rpm, selo azul, do catálogo
Continental". t._ Não conheço nenhuma gravação desta polca de
Guilhe;me C"ntalke ( 1850'-1920').
l
216 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 217
! .r
COCA -Valsa 3. Dilermando Reis, violão 1972
(Francisco Mignone)
LP Dilermando Reis I ntecpre-
1. Orquestra Paulistana 1930 ta Pixinguinha
Parlophon 13. 209-A Continental SLP 10:081-B. 3
(3.833)
(SLP 10.081-B)
Este fonograma foi relançado, em 1933,
em selo Odeon, sob o número 11.014-A. Fran- 4. Radamés Gnattali Sexteto: Radamés Gnattali, 1975
cisco Mignone assina esta valsa com o pseu- piano; Laércio de Freitas, Tio, piano; Chiqui-
dónimo que usava especialmente para peças po- nho, acordeom; José Meneses, guitarra elétrica; LP Radamés Gnatalli Sexteto
pulares: Chico Bororó. Pedro Vida!, contrabaixo; e Luciano PerroAe, (Série Depoimento, Volu-
bateria (·Orquestração e regência de Radamés me 2)
I
COCHICHANDO - ver COCHICHO Gnattali)
Odeon SMOFB 3.879-A, 2
COCHICHO - Choro (Estéreo/SBRXLD-12. 785)
( Pixinguinha) No selo do disco e no folheto anexo ao
LP, constam, como co-autorcs, João de Barro
O choro Cochicho passou a ser mais conhecido e Alberto Ribeiro, que fizeram letra para este
como Cochichando, que é o da letra que lhe deram choro. Nesses locais, o título é designado como
João de Barro e Alberto Ribeiro. Cochichando, que é o da canção.
-·- _-: -
Capinha. P flauta; Celso Woltzenlogel. 2'~- flau- LP Brasil, Sax e Clacinetà -
- -
co de 78 rpm, em agosto de 1957, selo RCA
ta; Lenir Siqueira, 3~ flauta; Dino, violão de
Victor, sob o número 80-1.845-B. Foi relan- Marcus Pereira .MPL 1 . 033-
çado em 1968 como faixa 2, lado B, do LP se-te cordas; F-reitas e Arlindo, violões; Sérgio
Setenta Anos de Pixinguinha (CALB 5 .152). - L Barroso, ·contrabaixo; Jorginho da Silva, Be-
zerra, Paulinho e Nei, ritmo (Arranjo _e re-
B.l
r1-~-
O conjunto de Jacó obedece aqui à seguinte g ência de Orlando Sllveira) (Estéteo/MPL 1 ;033-B)
formação: Dino, violão de sete cordas; Meira,
violão; Canhoto, cavaquinho; Orlando Silveira,
acordeom; Gabriel, contrabaixo; Jorge Silva, O titulo que vem no selo e na contracapa
afoxê; e Barão, pandeiro. do LP é Cochichando.
218
1
ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 219
COLHENDO ROSAS ~ Valsa O LP Canhoto ela Paraíba (que, na con-
(Nestor Amaral) tracapa, é também intitulado Com Mais de Mil)
1. Nestor Amaral, violino, com acompanhamento 1930 foi produzido por Paulinho da Viola e teve
do Grupo Regional Francisco Lima como diretor artístico Marcus Vinicius. No es-
Ouvidor 3 .007-A tupendo texto que escreveu para esse álbum,
(3.007) diz Rui Fabiano: ''Com Mais ele Mil. que dá
nome ao disco. é talvez o choro mais expres-
COM A PULGA ATRAS DA ORELHA ~ Choro sivo de Canhoto. Apresenta uma seqüênda har-
(Donga) môníca incomum no gênero, capaz de derrubar
o mais experimentado acompanhador. Trata-se de
1. Eugênio Martins, flauta, com acompanhamento 1954 uma cadência inusual ( lá, si bemol e dó maior),
de Regional certamente extraída do som dos violeiros nor-
Elite Special 1 . 112-B ~ destinos, cuja aplicação ao choro revela-se um
achado magnífico, de efeito raras vezes obtido.
(MIB-1 .184) f
~
É um choro que sem dúvida só poderia ter sido
•
COMO É BOM SONHAR - Valsa
1. Canhoto da Paraíba, violão, acompanhado por . . (Alfredo Gama)
1977
César Faria, violão; Jonas Silva, cavaquinho;
Jorginho da Silva, pandeiro; e Hércules, caixeta LP Canhoto da Paraíba -=-=-·=l._ •
Mário de Azevedo, piano 1959
Marcus Pereira MPA 9. 363--. LP Tempos Saudosos . ..
A,4 Sinter SLP 1. 767 -B, 6
(Estéreo/MPA 9.363-A) (SLP 1.767-B)
l
220 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 221
COMO :f: BOM VIVER! - Valsa la. Amigos do Choro: Rossini Ferreira, bandolim; 1978
(Vicente Paiva) Gérson Ferreira Pinto, flauta; Adoniram Pinto
Borges, violão de sete cordas; Jair Justino de LP Amigos do Choro
1. Luís Americano, sax-alto. acompanhado por Vi- 1938 Oliveira, violão; Carlos Eduardo de Sousa, vio-
cente Paiva, piano, e Seu Conjunto lão; Altair Manoel dos Reis, cavaquinho de Premie r /RGE--F erma ta,
Odeon 11 . 639-A
centro; Wilson Deão da Cunha, pandeiro; e 307-3. 334-B, 6
(5.604) Nilza Peixoto de Oliveira, afoxê
{Estéreo/307. 3. 334-B)
Este LP foi lançado com diversas incor-
COMO :f:S LlN"DA! - Polca reções, incluindo a de ter mudado o nome do
(Autor não identificado) conjunto, de Amigos do Choro para Rossini
Ferreira e Seu Regional. Por isso, a RGE--Fer-
1. Banda da Casa Faulhaber & Co. 1 <f12
r mata teve de atender a uma exigência do gru-
po, e como que passou o álbum a limpo, re-
~
Favorítc Record 1-452.040
(2.206-B) I 1b.
lançando-o, meses depois, com as característi-
cas que veremos em 1b.
L -oco
-,t
224 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 225
CONTRASTE ~ Choro lento CONVERSANDO COM MINHA IRMA ~Valsa
(Valdir Azevedo ~ Hamilton Costa) (Tia Amélia)
1. Valdir Azevedo, cavaquinho, e Conjunto: Ha- 1977 1. Tia Amélia, piano 1980
mílton Costa, violão; José Eli Monteiro da Sil-
va, o Eli do Cavaco, cavaquinho de centro; LP Valdir Azevedo LP A Bênção, Tia_Amélia
José Carlos da Silva, o Carlinhos, violão de Marcus Pereira MPL 9. 422-
sete cordas; Inácio Pinheiro Sobrinho. o Per- Continental 1-01-70 1-176-A, 6 B, 1
nambuco do Pandeiro, ritmo; Gabriel Bahlis,
contrabaixo; e Antônio de Almeida, o Toniqtti- (60.935.774)
nho, bateria (Estéreo/ l-01-701-176-A)
Na contracapa deste LP, o diretor-artistico
t- Marcus Vinicius explica: "Do repertório clás-
II
CONTRATEMPO -Choro sico-romântico, com o qual certamente se ini-
ciou ao piano. Tia Amélia herdou não só al-
( Oilermando Reis) guns maneirismos de execução (que justificam,
I. Dilermando Reis, violão 1978 inclusive, algum virtuosismo técnico existente
em suas obras) como também certos elementos
LP No Choro composicionais, tais como a utilização de para-
Continental 1-01-404-171-A, lelismos com sextas, a utilização melódica do
CONVERSA FIADA
(Júlio Casado)
~ Choro I com intervalos de segunda. Alguns destes ele-
mentos são visíveis em obras como "Bilhete
para Arnaldo Rebello", ''Conversando com mi-
nha irmã" e "Maestríssimo Cipó", isso só para
1. Choro Odeon (?, flauta; ?. pistom; ?. violão; 1930 citar algumas de suas obras. O cromatismo, o
e ?, cavaquinho) uso de frases e figuras rítmicas que fogem da
Odeon 10.608-A quadratura e até mesmo o gosto por algumas
(3.509) "cadências", também são elementos que che-
garam à música de Tia Amélia via música pia-
nística erudita".
CONVERSA FIADA ~ Polca-Choro
( Radamés Gnattali)
I . Orquestra Típica Victor 1933
CONVERSANDO COM O POTI - Choro
RCA Victor 33.717-B (Flávio B. Fontenele de Araújo)
(65.798-1)
Radamés Gnattali assina esta polca-choro 1. Naquele Tempo 1978
com seu pseudónimo de V eco. LP Choro Novo - Disco 2
*- Marcus Pereira MPL 9. 373-
A,2
CONVERSA FIADA ~ Choro (Estéreo/MPL 9.373-A)
(Pereira Filho)
1. Pereira Filho, violão elétrico, e Seu Conjunto 1958
LP Um Violão em R_itmo
Dança
L
a
Como as demais faixas deste LP (e do
Choro Novo - Disco 1), Conversando com o
Poti foi um dos choros classificados para as
flnais do Brasileirinho ~ o I Festival Nacio-
Todamérica LPP-TA 327-A, 2~ nal do Choro, realizado pela Rede Bandeiran-
tes de Televisão - e apresentados nas semifi-
(LPP-TA 327-A) nais dos dias 4, 11 e 18 de outubro de 1977.
-~~j-
·:q
·.· -.-·
·
(CMG 1.017-A)
CORAÇÃO QUE FALA - Mazurca 6. Gaô, piano, e Orquestra (Ananjo e regência 1967
(Otávio Outra) de Gaô) LP Valsas Bràsileiras
1. Grupo Terror dos Facões {flauta, cavaquinho 1914 London/Odeon LLB 1 . 024-
e violão) A, 6
Odeon Record 120.729
(BRXLD 11.536)
(Face A: 120.728)
A orquestração de Gaó tornou esta valsa
CORAÇAO QUE SENTE - Valsa 1913 pi de Nazaré uma espécie de mini-concerto para
piano e orquestra ...
(Ernesto Nazaré)
Esta valsa foi dedicada, por Nazaré. a uma Déo Rian, bandolim, acompanhado por Dino,
de suas alunas de piano. • 7. 1970
violão de sete cordas; Canhoto, cavaquinho de
L centro; e Quarteto de Cordas LP Ernesto Nazaré. Solista:
1. Custódio ·Mesquita e Sua Orquestra 1944 Déo Rían
RCA Victor 80-0. 125-B RCA Victor BBL 1 . 523-B.
(S-052 .821) (Z2CAP-2. 702)
~i
230. ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 231
8. Artur Moreira Lima, piano 197'5 3. Grupo Lulu, o Cavaquinho (flauta. cavaquinho 1913
e violão) (Insiste-se, no sdo deste disco, no
LP Adur Moreira Liml In- titulo Coradina) Columbia Record B-734-A
terpreta Ernesto Nazaré
(lL9t5-1~3)
Marcus Pereira MPA 2 . 009-
1-B, 2
(Estéreo/MPA 2.009-B, 1) 4. A Velha Guarda ( Alfredinho Flautim, flautim; agosto de 1955
Bide. flauta; Pixinguinha. sax-tenor; Donga,
Como as demais faixas deste álbum, Co- violão; João da Baiana, pandeiro; Rubem, Mi- LP A Velha Guarda
ração Que Sente foi gravada em maio de 1975 rinho e Lentine, violões; Valdemar, cavaquinho; Sinter SLP 1 .038-A. 3
no Bishopsgate Hall, de Londres, pelo estúdio J. Cascata, afoxê) (Gravado a 11 de julho de
Sutton Sound. O piano· é Steinway & Sons. 1955) (SLP 1.038-A)
1. Pedroca, pistom, e Conjunto 1958 2. Codó, violão, acompanhado por Capinha, flau-
LP As Garotas Gostam de ta; Paulo Moura, clarineta; Sivuca, sanfona;
Dançar com Pedroca e Se11 Dino, violão de sete cordas; Antônio Mascare-
Pistom nhas, violão; e Neco do Violão, cavaquinho
CORRUtRA SALTITANTE - Choro 6. Radamés Gnattali, piano, e Seu Conjunto 1971 ( 11-09-1971)
( Lina Pesce) LP História da Música Popu-
lar Brasileira, Volume 40 -
1. Lina Pesce, piano, e Regional 1964
Ernesto N azaré/Chiquinha
LP Chorinhas Bem Brasileiros Gonzaga
RCA/Editora Abril MPB
CBS 37 .366-A. 3 40-B, 2
Esta gravação foi feita na RCA a ..... .
(XMB 677-1.,A) 11./09/1971. e o conjunto de Radamés tinha
a seguinte formação: Altamiro Carrilho, flau-
2. Irani Pinto, violino, acompanhado por Orques- 1966 ta; Raul de Barros. trombone; Netinho, sax-so-
tra prano; Dino, Canhoto e Meira, violões; Mar-
LP Lina Pesce - Seus Gran- çal, Pedro Sorongo e Gilson, percussão.
des Sucessos O fonograma tornou-se a faixa 4. lado
B. do LP HMPB 20 da Nova História da Mú-
Copacabana CLP 11.471-B, 3 c:
~~
sica Popular Brasileira, lançada, em 1977, pela
(MPL-1.329) Abril Cultural.
7. Abel Ferreira, clarineta, acompanhado por Ar- 1975 11. Carlos Poiares, flauta, acompanhado por Ven- 1979
mando Vieira, piano; Ferreti, pistorn; Alberto, tura Ramirez, violão de sete cordas; Luís Cha-
trombone; Pereirinha, contrabaixo; índio, cava- LP No Tempo do Ca~ré ves, violão; Dioraci Moura, o Toca, violão; Ro- LP Real História do Choco,
quinho; e Plínio, bateria CID 4.018-A, 2 berto Barbosa, cavaquinho; e Antônio de Jair por Carlos Poiares
(4.018-A) Masson, o Gatão, pandeiro
Clam I Continental 1'-47-501-
001-B, 1
(1-47 -501-001-B)
8. Altamiro Carrilho, flauta, e Conjunto: Valmar 1975
Gama de Amorim, cavaquinho; Voltaire Mu-
niz de Sã, violão; e Sá Neto, pandeiro LP 100 Anos de Música Po-
pular Brasileira, 1
COSMINHO NO CHORO - Choro
Tapecar MPB 1 .001-A, 3
(Bola Sete)
(MPB 1-A) 1. Bola Sete, violão elétrico, e Seu Conjunto 1950
No texto incorporado a este álbum, o pro-
Star 152-B
dutor Ricardo Cravo Albin conta que Chiqui-
nha Gonzaga "Deixou prontas mais de duas
mil músicas - e imagine o ouvinte o nosso (S 152-B)
trabalho para escolher apenas duas ... " Real-
mente, deve ter sido um trabalho insano esse, COS!UREIRAS NA PONTA - Polca
do produtor, de ouvir mais de 2 mil músicas
para acabar optando justamente pelas duas (Autor não identificado)
mais famosas: Lua Branca e Corta Jaca ... 1. Banda da Casa Edison 1907
A gravação realizou-se entre 19 de dezem- Odeon Record 108.024
bro de 1974 e 23 de dezembro de 1974, nos
estúdios da Rádio MEC, Rio de Janeiro.
CRAVOS DO SUL - Rancheira
(.Atilio Grani)
9. Altamiro Carrilho, flauta, e Seu Conjunto: Vol- 1975 1. Orquestra Colbaz, regida por Gaó (Gaó, pia- 1932
taire Muniz de Sã. violão de sete cordas; Vai- LP Antologia do Chorinho, no;· Atílio Grani, flauta; José do Patrocínio Oli-
mar Gama de Amorim, cavaquinho; e Jaime, Volwne I veira, bandolim; Hudson Gaia, Pétit, violão; Columbia 22.095-A
Araci Valente e Risadinha, ritmo Jonas Aragão, saxofone-alto; José Riellí, acor-
Philips 6.349-156-A, 2b deom; e .Ernesto Trepiccioni, violino) (381.126)
(6.349-156-A)
CUIDADO COM ELE - Choro Esta gravação foi realizada entre os dias
(João Miranda) 15 e 18 de fevereiro de 1979. No selo e na
contracapa do LP, preferiu-se a designação
1. Os Desafiadores do Norte (?, bandolim; ?, 1930 choro, em lugar da que consta na partitura
violão) original: polca. Uma dúvida: o título será mes-
Odeon 10.597-B mo Curitibanas, ou é Curitibana?
(3.372)
CUIDADO, VIOLÃO! - Choro
(Zezinho Toledo) CUTUBAS DA VITóRIA, OS - Polca-Tango
(Autor não identificado)
1. Altamiro Carrilho, flauta, acompanhado pelo 1964
Regional de Canhoto 1. Banda Costa Júnior 1908
LP Choros Imortais
Brazil 70.047
Copacabana CLP 11 . 360-B. 'I
L ..
Na contracapa do LP, escreve Roberto
1. Píxinguinha e Sua Banda (Francisco Sergi e 1957 Moura: "última valsa de Jacó do Bandolim,
Laerte Resende, pistões; Sólon, tuba; Paulo era um dos momentos mais aplaudidos do show
Silva, bombardino; João Batista, clarineta; Pe- LP Assim É Que É (Polcas, . do Galo Preto com Bororó. Aqui, a apresen-
dro Vieira Gonçalves, flautim; Manoel Dias de Maxixes e Chor:os) tação é enriquecida pelo violoncelo de Peter
Figueiredo, bateria; Angelo, prato; Sebastião Sinter SLP 1 . 713-A. Dauelsberg".
Gomes, reco-reco). Arranjos e regência de Pi- ( SLP 1. 713-A) A gravação foi feita no Rio de Janeiro,
xinguinha nos estúdios da RCA Victor.
1
244 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 245
1. Domingos Pecci, saxofone-tenor. e Seu Grupo 1930 1. Lina Pesce, piano, com 'Orquestra 1964
Arte-Fone 4.011 LP Chorinhos Bem Brasileiros
CBS 37 .366-B. 2
(XMB 678-1-A)
DEIXA COMIGO - Choro
( Dilermando Reis) DE MANSINHO - Choro
1. Dilermando Reis, violão 1975 ( Radamés Gnattali)
LP O Violão Brasileiro de 1. Luís Bittencourt, violão elétrico, e Seus So- 1954
Dilermando Reis listas
Sinter 00-00-275-B.
Continental 1-01-404-111-A, 2
(S-615)
( 1-01-404-111-A)
2. Radamés Gnattali, piano, acompanhado por 1955
contrabaixo ( Pedro Vida! Ramos) e ritmo
(Hugo Tanin, Caboré. Jorge da Silva, Sebas- LP Ecos do Brasil
DEIXA POR MINHA CONTA! - Choro tião Gomes, João da Baiana e Alcebíades Bar- Sinter SLP 1.030-B, 2
(Cipó) celos) (SLP 1.030-B)
1. Pon-Pon e Sua Orquestra 1945 No selo do LP, o gênero é mencionado
Odeon 12.493-B como corta-jaca.
(7.624) 3. Vero e Seu Conjunto 1975
2. K. Ximbinho e Seu Conjunto 1959 LP Radamés Gnattali
Continental 1-19-405-013-A, 4
LP K. Ximbinho e Seus Play-
boys Musicais ( 1-19-405-013-A)
Polydor LPNG 4. 048-A.
Como se sabe, V eco é pseudónimo . de Ra-
(N 12/0.293-A) damés Gnattali. Esta gravação foi lançada·.
originalmente, em 29 de janeiro· de 1951, em
um 78 rpm da Continental: 16.371 (informa-
DEJANIRA - Valsa ção colhida na própria contracapa do LP, e
(Oscar Lousada) de autoria de f. L. Ferrete) .
1. Arnaldo Meireles, acordeom, com Conjunto 1940
DEMOCRATICOS - Xote
RCA Victor 34. 520-B (Autor não identificado)
(33.201)
1. Banda da Casa Edison 1909
Odeon Record 108.603
DELICIOSA - Valsa
( Glauco Viana) entre 1863 e · 1880
1. Glauco Viana, violão, acompanhado por Ro- 1929 Calado, Jr.)
mualdo Miranda, violão Parlophon 13.001-B Não conheço nenhuma gravação desta pol-
(2. 776) ca de Calado.
246 ARY VASCONCELOS CARiNHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 217
T~~
Nestor Campos, violão elétrico; Luís ·Marinho, Sinter SLP 1 .104-B, 1
contrabaixo; Perez Prado ou Elias, pandeiro; e (SLP 1.743-A-RI)
Edson, bateria (Arranjo de Guio de l\!Ioraes) SLP 1.104-B
j.--.. .
~:-~
248 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 249
1. Grupo do Canhoto (?, trombone; ?, clarineta; 1917 1. Pixinguínha, sax-tenor, e Benedito Lacerda, 1947
?, cavaquinho; e Américo J acomino, violão) flauta, com Regional RCA Victor 80-0.:514-B
Odeon Record 121 . 237 ( S-078. 671)
(Face A: 121.236) Embora Benedito Lacerda conste também
como co-autor deste choro, sua autoria deve
DEPOIS DO CASAMENTO - Polca ser creditada apenas a Pixinguinha.
(J . Cruz Vieira)
1. Banda do Corpo de Bombeiros 1909 DESDITOSA - Polca
( Getulino Silva)
Odeon Record 40. 554
1. Grupo Ulisses ( clarineta, cavaquinho e violão) 1916
Odeon Record 120. 906
DERRADEIRA ILUSÃO - Valsa
(José Maria de .Abreu)
DESEJADA. A - Polca 1880
1. Orquestra Típica Victor 1936 (Joaquim Antônio da Silva Calado, Jr.)
RCA Victor 34 .058-A Não conheço nenhuma gravação desta polca de
(80.138-1)
Calado.
DESAPERTA - Maxixe
(Sílvio Niglo) DESENCANTO - Choro
( Pixinguinha)
1. Trio Renito 1936
1. Carlos Poiares, flauta, acompanhado por Vol- 1975
Columbia 8.216-A taire Muniz de Sá, violão de sete cordas e
(3.333) LP Pixinguinha, de Novo
pandeiro; Moacir Machado Gomes, surdo, pan- Marcus PEreira MPL 1.025-
deiro e coco; Araci Ribeiro Valente, afoxê; e
A6
Altamiro Carrilho, triângulo e coco
DESAVENÇA - Choro (Estéreo/MPL 1 .025-A)
(Pedroca)
Esta faixa, como as demais do LP Pixinpuinha,
Luís de França fez, posteriormente, uma de Novo, foi gravada no dia 22 (ou 23) de
letra para este choro e, por isso, seu nome fi- maio de 1975, no estúdio da Hara Internacio-
gura como co-autor. nal, no Rio de Janeiro.
1. Pedroca, pistom, palhetas, piano e ritmo 1958
LP As Garotas Gostam de DESENGONÇADO - Tango brasileiro
Dançar com Pedr:oca e Seu (Ernesto Nazaré)
Pistom 1927
1. Orquestra Pan-American do Cassino Copaca-
Sinter SLP 1. 741-B. 5
banà Odeon 10.124-A
(SLP 1.741-B) (1.465)
No selo e na contracapa do LP, pelo mo-
tivo já exposto, consta, como co-autor, Luís DESFOLHANDO ROSAS - Xote
de França. (Azevedo Lemos)
DESCASCANDO O PESSOAL -
(Louro)
Samba
:L.1.
,.--- ')
Banda Ettore Fieramosca, de São Paulo
(Face A: 108.-431)
1909
Odeon 108.456
Grupo Honório {sexteto) 1912
1. Pessoal da Casa Edison 1913 li
:·f Columbia Record B 133-B
Odeon Record 137.088
1 (12. 068-1-1)
250 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DC_> CHORO} 251
3. Grupo O Passos no Choro (António Maria 1916 2. Luis Americano, sax-alto, com Piano e Banjo 1927
Passos, flauta; ?, cavaquinho; e ?, violão) Odeon 120.982 Odeon 10. 079-B
( 1 .358-l)
(Face A: 120.980)
DESPEDIDA - Valsa
(Anacleto de Medeiros)
DESILUDIDO - Samba
(G. C. Cardoso) 1. Banda da Casa Edison 1905
1. Orquestra Victor 1931 Odwn Recor 1 10.099
(Face A: 40 .097)
Victor 33. 456-A (R X 1/2)
r
DESORDEIRO - Maxixe lançou em fins de 1958.
(Freire Júnior) 4. Eugênio Martins, flauta, com Regional 1954
1. American Jazz Sílvio de Sousa 1926 Elite Special 1 .112-A
Oc!eon 123.062 (MIB 1.183)
:;. _.,
-i-.····.·.·.
o.~ -"-"-
252 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO)
253
5. Avena de Castro, cítara com Conjunb 1955 2. Pixinguinha, sax-tenor, com Altamiro Carrilho, 1971
LP Avena de Castro I flauta; José Meneses, viola de 12 cordas; Ne-
tinho. sax-goprano; Orlando Silveira, acordeom; . LP Som Pixinguinha
Copacabana CLP 2 .008-B, Odeon MOFB 3.671-A, 2
(MLP 024) Salvador, órgão; ·Mamão (ou Juquinha?), bate-
ria; Tião Marinho, baixo elétrico; Dino, violão (BRXLD 12.0(5)
6. Nelson Souto, piano 1958 de sete cordas; Meira. violão; Geraldo Vespar.
LP Nelson Souto Interpreta violão; Canhoto, cavaquinho de centro; Luna e
Eduardo Souto · Marçal, percussão
Festa LDV 6.001-A, 1 Na contracapa deste LP histórico, pois se
(FVO 6.001-B) constituiu no último gravado por Pixinguinha,
7. Dilermando Reis, violão, com Orquestra de Ra- 1960 escreveu Hermínio Belo de Carvalho: "Um
damés Gnattali choro sentimental", classifica o autor. Inédito
Continental 78. 165-B em disco, foi composto mais ou menos em 50."
8. Altamiro Carrilho, flauta, e Conjunto: V alma r 1975 Essa informação é desmentida, entretanto,
Gama de Amorim, cavaquinho; Voltaire l'/Iu- pela gravação da Orquestra Pan-American.
niz de Sá, violão; e Sá Neto. pandeiro LP 100 Anos de Música Po-
pular Brasileira, 1 O fonograma seria relançado pela EMI/
Tapecar MPB 1 .001-B, 2 Odeon em 1976 (Coronado SC 10.108). como
(MPB 1 .001-B) faixa 2, lado A. do LP São Pixinguinha. reedi-
9. Altamiro Carrilho, flauta, acompanhado por
ção de Som Pixinguinha.
1977
Laércio de Freitas, piano acústico 3. Galo Preto: Afonso Machado, bandolim; José 1978
LP Antologia da Flauta
Maria Braga, flauta; Mauro Rocha, violão; Luís
Philips 6. 349-320-B, 2 LP Conjunto Galo Preto
Otávio Braga, violão de sete cordas; Alexan-
(6. 349-320-B) dre Paiva, cavaquinho; Camilo Attie, pandeiro; RCA Victor 103-0.235-A. 2
No selo do disco e na contracapa do LP, e Reinaldo M. dos Santos, caixeta e afoxê. (Estéreo/103-0. 235-A)
é mencionado, como co-autor, Francisco Pi- Participação especial de Abel Ferreira, clari-
mente!, que fez uma letra para o tango de neta (Arranjo de Mauro Rocha)
Souto.
Respaldado certamente no texto da contra-
capa do LP Som Pixinguinha, reproduzido em
São Pixinguinha, Roberto Moura escreve, em
DESPERTAR DE UM CORAÇÃO, O - Valsa texto incorporado a este álbum: "Pixinguinha
(Ângelo Pirágine)
compôs a música nos anos cinqüenta e a pri-·
1. Orquestra Colbaz, regida por Alberto Marina 1946 meira gravaç.ão foi por coincidência a última
do compositor: elepê Som Pixinguinha. 1971".
Continental 15.677 -B Já vimos que a gravação princeps de Despre-
(10.598) zado é de 1929 - a da Orquestra Pan Ameri-
can - o que faz recuar a composição deste
A formação tradicional da Orquestra Col- choro em, pelo menos, três décadas ...
baz era: Gaó, piano; Atílio Grani, flauta; Zé
Carioca, bandolim; Hudson Gaia, Pétit, violão;
Jonas Aragão, clarineta ou sax-alto; José Riel- 4. Carlos Poiares, flauta. acompanhado por Ven- 1979
li, acordeom; e 'Ernesto Trepiccioni, violino. tura Ramirez, violão de sete cordas; Luís Cha-
Não sabemos até que ponto ela foi conserva- LP Real História do Choro,
ves, violão; Dioraci .Moura, o foca. violão; Ro-
da nesta gravação. Alberto Marina, como dire- por Carlos Poiares
berto Barbosa, cavaquinho; e Antônio de }ai!"
tor da orquestra, usa seu pseudónimo habitual: Clam/Continental
Masson, o Gatão. pandeiro
Bertorino Alma. 1-47 -501-001-B. 5
(1-47 ~501~001-B)
i
-- •·
254 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 255
1. Jacó do Bandolim, bandolim, com o seguinte 1968 DIA DO PRETO VELHO (TREZE DE MAIO) -Choro
acompanhamento: Dino e Meira, violões; Ca- (Claudíonor Cruz)
LP Isto É Nosso
nhoto, cavaquinho; Orlando Silveira, acordeom; RCA Camden CALB 5. 172-
Aldo Taranto, contrabaixo; Jorginho Silva, 1. Claudionor Cruz, violão-tenor, acompanhado pe- 1978
B,6 lo Conjunto Galo Preto: Afonso Machado, ban-
pandeiro; Gílson, tamborim; Pedro dos Santos, LP Conjunto Galo Pr:eto
ganzá; e Joab Teixeira, reco-reco (T3CAP-2 .016) dolim; José Maria Braga, flauta; Mauro Rocha,
violão; Luís Otávio Braga, violão de sete cor- RCA Victor 103-0.235-A. 3
das; Alexandre Paiva, cavaquinho; Camilo (Estéreo/103-0. 235-A)
Este fonograma, gravado no dia 13 de
março de 1956, foi lançado, originalmente, em Attie, pandeiro; e Reinaldo M. dos Santos, cai-
maio de 1956, no disco RCA Victor 80-1.596-B. xeta e afoxê (Arranjo de Mauro Rocha)
256 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 257
2. Roberto Szidon, piano 1967 2. Ethel Smith, órgão Hammond, e Bando Carioca 1976
LP Antologia da Música Ro- LP Ethel Smith
mântica Brasileira, Vol. 2/ Chantecler/MCA Records
Ernesto Nazaré 4-07-404-105-A, 1
Angel 3-CBX 438-A, 4
(Mono/BR-XLD 11.443-A) (MAPS 7 .959-A)
Esta gravação foi feita, nos Estados Uni-
Esta mesma faixa, mas em estéreo, passou dos, a 7 de janeiro de 1946. O nome de José
a ser a 6~. lado A, do LP Szidon Toca Nazaré, Ferreira Ramos foi omitido nesta gravação,
lançado em 1978 pela EMI/Odeon {Angel substituído pelo de Darcy de Oliveira, autor
J-r
31C 067 422.903). da letra feita posteriormente para este choro.
DINDINHA- Choro "Todos os acompanhamentos, nestas históricas
(Luís Americano) gravações,_ são feitos por um conjunto rítmico
denominado Bando Carioca, que, na realidade.
1 . Luís Americano, darineta, com piano e banjo 1928 não passa do nosso conhecido Bando da Lua.
Odeon 10.362-A com alguns reforços"' - escreveu J. L. Ferrete
(2.312) na contracapa do LP.
..
.·.·1.···
. ·.·
258 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 259
3. Altamiro Carrilho, flauta, c Conjunto de Choro 1977 l~rav2do nos estúdios dé' Sutton Sound, em
Londres, em piano Steinway & Soao;.
LP Seleção de Ouro
SOM SOLP 40.796-B, 3
DIRCE - Valsa
(SOLP 40. 796-B) (O. Azevedo)
Esta gravação foi lançada originalmente 1958.
1. Alberto Calçada, acordeom, e Seu Conjunto
em selo Copacabana, como uma das faixa:; do
LP Chorinhas em Desfile, colocado à v.~nda em LP Cascata de Valsas
1959 sob o número CLP 11.088. E veio a se
constituir na faixa 2, lado A. do fascículo-disco
intitulado Abel Ferreira e o Cho.-o ( HMPB
..
' O conjunto de Alberto Calçada atua aqui
Chantecler CLP 2 .002-B, 3
(CLP 2 .002-B)
54), da Nova História da lvlúsica Populac com dois violões, um cavaquinho e um bando-
Brasileira, lançado pela Abril Cultural em 1978. lim. O mesmo fonograma seria lançado tam-
bém, nesse mesmo ano, pela Chantecler, em dis-
DION~IA - Choro co de 78 rpm: 78-0.089-A (C8P-177).
(Roberto Martins)
2. Antenógenes Silva, acordeom, com Conjunto 1962
1. Luís Americano, sax-alto, com Conjunto Regio- 1949 Serenata
nal Orion R 51-B
Continental 16 .015-B (RIO 10.596)
(1.830)
DIPLOMATA- Choro DISCOS NA VITRINE - Choro
( Pixinguinha) (Nélson Bastos - Luís de França)
1. A1tamiro Carrilho, flauta & Carlos Pobres, 1. Orquestra de Danças do Sindicato dos Músicos 1957
1975
flauta, acompanhados por Voltaire Muniz de Profissionais do Rio de Janeiro
LP Jubileu de Ouro
Sá, violão de sete cordas e pandeiro; Moacir LP Pixinguinha, de Novo Sinter SLP 1.104-B, 3
Machado Gomes, surdo, pandeiro e coco; Araci Marcus Pereira MPL 1 . 025- (SLP 1.104-B)
A,1
Ribeiro Valente, afoxê; Altamiro Carrilho, triân-
gulo e coco (Estéreo/MPL 1 .025-A) DISCCYI'EANDO - Choro
(Jorge Santos)
Esta faixa, como todo o LP PixinguinhR,
de Novo, foi gravada no dia 22 (ou 23) de 1. Netinho, clarineta e sax-alto, com acompanha- 1977
maio de 1975, no estúdio da Hara Internacio- mento de Neco do Cavaquinho, cavaquinho;
LP Chorinho, Cuíca e Tam-
nal, no Rio de Janeiro. Luis Roberto, violão; Papão, bateria; Gilberto borim
'd'Avila, surdo; Raul Marques, tamborim; Mar-
RCA Camden 107 .0-258-B, 4
DIRCE - Valsa-Capricho çal, tamborim; Eliseu, agogô; Luna, pandeiro e ( 107 .0. 258-B)
(Ernesto Nazaré) reco-reco; e Neném, cuíca
1. Eudóxia de Barros, piano 1965 Ricardo Cravo Albin explica o título do
choro na contracapa do LP: .. Uma lembrança
LP Gotas de Ouro das discotecas das emissoras de rádio, elemento
Chantecler CMG 1.034-A, 4 essendal de divulgação para qualquer produtor
(CMG 1.034) de discos."
Esta gravação, como todas as que fazem
parte do LP Gotas de Ouro, foi relançada, DISFARÇA E PASSA Choro
em 1976, no álbum Eudõxia de Barros Inter- (Autor não identificado)
preta Obras de Ernesto Nazaré, Volume 2 (Al-
vorada/Chantecler 2-10-407-173) , como faixa 4, 1. Grupo do Malaquias (com ditos chistosos, ner · 1908.
lado A ta gravação) Odeon Record 108.300
2. Artur ·Moreira Lima, piano 1977 (Face .A: 108.296)
LP Artur Moreira Lima In- DISPLICENTE - Choro
terpreta Ernesto Nazaré - ( Pixinguinha)
N°2
Marcus Pereira MPA 9. 364- I. Benedito Lacerda, flauta, e Pixinguinha, com 1950
B, 2 Regional RCA Victor 80-0.701-B
(Estéreo/MPL 9.364-B-1) (S-092.710)
260 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 261
DIVINA ~ Valsa
(Ernesto Nazaré)
(SLP 1.012-A)
1915 t Esta gravação tornou-se a faixa 2, lado
B, do LP Seleção de rOuro, que a Som Indústria
·e Comércio S. A. (Discos Copacabana) lançou
em 1977, em selo SOM, sob o número SOLP
1. Orquestra de Câmara. regida pelo Maestro
Milton Calasans (Orquestração de Batista Si-
1970
LP Música de Sempre
I 40.796.
queira) 3. Rosinha de Valença, violão, acompanhada por 1966
Uirapuru LPU 1 .014-B. 3
(LPU 1.014-B) Paulo Moura, clarineta; Osmar Milito, piano;
Dório, contrabaixo; e Edson Machado, bateria LP Rosinha de Valença ao
No folheto que acompanha o LP, Batista Vivo
Siqueira informa: "Foi suprimida a parte cor~ Forma 103 VDL-B, 4
respondente ao desenvolvimento terminal do (VDL 103-B)
rondó evolutivo. O orquestrador seguiu fiel~ A batida de bossa nova da bateria de
mente o original do grande autor carioca." Es~ Edson Machado prejudica bastante esta grava-
crita para piano, Divina foi orquestrada espe~ ção como registro de choro.
cialmente para este álbum.
4. Avena de Castro, cítara, com Conjunto Época 1970
DIZ ISSO CHORANDO - Valsa -·-;4 de Ouro
(Nabor Pires Camargo) I
LP Avena de Castro Relem-
bra Jacó Bitencourt
1. Osvaldo Sbarro e Conjunto Serenata 1974
LP Valsas Brasileiras
.JJ.- RCA Camden CALB 5. 183-
A,2
RGE/Fermata/Premier 3. 200- (Z3CAP-2. 735)
A,-2 Este fonograma foi realizado em setembro
{307 -3. 200) de 1969.
262 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 263
5. Altamiro Carrüho, flauta & Niquinho, bando- 1972 DOCE MELODIA ~ Choro
lim, acompanhados pelo Regional do Canhoto (Abel Ferreira)
LP As 14 Regionais/A FlauGa
de Prata e o Bandolim éie
1. Abel Ferreira, sax-alto e clarineta, e Orquestra 1975
Ouro
Entré/CBS 104. 222-A. 1
LP Choros Que Marcaram
(XSB 697} Época
Sob o novo titulo de Revendo o Passado/ Todamérica 303-1. 002-B, 6
A Flauta de Prata e o Bandolim de Ouro, mas (303-0.002-B)
conservando a mesma numeração, o LP As 14 Esta gravação foi lançada, originalmente,
Regionais/A Flauta de Prata e o Bandolim de -~~
no dia 04 de agosto de 1950, em um disco de
Ouro foi relançado em 1977. 78 rpm (Informação colhida na contracapa
do LP).
6. Altamiro Carrilho, flauta, e Seu Conjunto: Vol- 1975
taire Muniz de Sã. violão de sete cordas; Vai-
mar Gama de Amorim, cavaquinho; Jaime·, LP Antologia do Chorinho, 2. Valdir Silva, cavaquinho, e Conjunto 1977
Araci Valente e Risadinha. ritmo; e, em parti-
Volume 1
Phi1ips 6.349-156-A,4a LP Cavaquinho Camarada
cipação especial, Joel Nascimento, bandolim
( 6. 349-156-A) n• 2
.Altamiro Carrilho reuniu, em arranjo de sua RCA Camden 107-0. 277-B,
autoria, em uma só faixa, duas composições de ( 107-0.277 -B)
Jacó do Bandolim, em pot-pourri: Doce de
Coco e Noites Cariocas. DOCE MENTIRA ~ Valsa
7. ( Zequinha de Abreu)
Carlos Poiares, flautinha de lata, acompanhado 1975
por Conjunto de Choro; José Pinheiro, violão
de sete cordas; lvã Augusto Pires, violão; José LP Som de Prata, Flauta de 1. Orquestra Star (arranjo de Carlos Guarani) 1952
Reli, pandeiro; Lúcio França, cavaquinho; Jo- Lata
Marcus Pereira MPL 9. 307- Star 328-A, 1
sevandro Pires de Carvalho, reco-reco, tambo- (S-328 A-2)
A, 2
rim, agogô e caixeta; e Sílvio Luís Fernandes,
(MPL 9 .307-A)
surdo
DOCE MENTIRA ~ Valsa
8. Jacó do Bandolim, bandolim, com orquestra re- 1977
(Laurinda de Almeida)
gida por Zacarias. Ao pistom: Maurílio
LP Os Choros dos Chorões ...
RCA Camden 107-0.267-A, 3 1 . . Luís Americano, sax-alto, com acompanhamen- 1939
( 107-0.267-A} to de violão e guitarra americana, esta prova-
Originalmente, este fonograma foi lançado velmente a do autor do choro RCA Victor 34. 499-A
em janeiro de 1960. (33.129)
E tornou-se a faixa 3. lado B. do LP
Choros. . . Chorinhas. lançado em 1977 pela DOCE MENTIRA ~ Choro
GTA (Gravações Tupi Associadas S. A.) , sob (Abel Ferreira)
o número GTALP 026.
9. Valdir Silva, cavaquinho, e Conjunto 1977 1. Abel Ferreira, clarineta, acompanhado por 1978
Conjunto
LP Cavaquinho Camarada LP Gente do Choro
n• 2 Coronado/EMI!Odeon SC
RCA Camden 107-0.277-A, 5 10.110-A,ú
(Estéreo/ 107-0. 277-A) (Estéreo/SBRXLD 13.03'5)
DOCE RECORDAÇÃO
( Lina Pesce)
~ Valsa ' Curriculum Vitae de
I . Lina Pesce, piano, com Orquestra de Cordas re- 1961
gida por Lírio Panicali (Arranjo de Lirio Pa- LP Valsas Bem Brasileicas ARY VASCONCELOS
nicali) Columbia 37. 148-B, 6
(XMB 384-A)
DOCINHO DE lAIA. O ~ Choro Jornalista, advogado, escritor, crítico e pesquisador de musica popu-
(José Maria de Abreu) lar brasileira, Ary Vasconcel-os nasceu no Rio de Janeiro a 4 de fevereiro
I. Muraro, piano 1948 de 1926.
Continentnl 15. 928-B Após curso primário efetuado, sucessivamente, no Centro Lusitano
( 1.825)
D. Nuno Alvares Pereira, no Rio de Janeiro, escolas de Travanca e da
DOIDINHO ~ Choro Carvalha, ambas em Portugal. e Celestino da Silva, no Ri'O de Janeiro,
(Benedito Lacerda) e de um curso secundário completo, incluindo o Científico, no Colégio
Santo Antônio Maria Zaccaria, matriculou-se na Faculdade Nacional de
1. Benedito Lacerda, flauta, com Seu Conjunto 1936
Direito do Rio de Janeim, onde iria se formar em 1950. Pertence uos
Regional Odeon 11 .336-A quadros da Ordem dos Advogados do Brasil, inscrição 6. 71 O.
(5.262)
2. Orlando Silveira, acordeom; Zé Bodega, sax- 1977 No Zaccaria, onde foi orador de turma ao término do Curso Cien-
tenor; Conjunto Época de Ouro (Déo Rian, LP Conjunto Época de Ouro tífico, torn'Ou-se um dos principais atares do grupo teatral ali organizado
bandolim; Dino, violão de sete cordas; César Interpreta Pixinguinha e pelo professor André Ceccareli.
Faria e Damásio, violões de centro; Jonas, ca- Benedito Lacerda
vaquinho; e Jorginho Silva, pandeiro), com Continental 1-07-405-110-B, 4 É casado, desde 10-02-1949, com D. Ruth Vinhas de Vasconcelos.
Pedro Sorongo, Gílson e Neném da Cuíca, ( 1-07-405-110-B)
ritmo Estudos de música: Teoria e Solfejo com as professoras Maria Lusa
Arranjos e regência de Orlando Silveira. Lourenção e Suely Monteiro M'Onasterio; Canto com a professora Anna
~ Rosa Lusa e maestro Maximiliano Helmann; e Clarineta com os maestros
DOIS AMORES -Valsa Paulo M'Dura e José Carlos de Castro.
( Pedro Borges)
1. Grupo do Louro 1915 Iniciou suas atividades jornalísticas em abril de 1943 em O Globo,
Odeon Record 120. 831 colaborando, ao lado de Sylvio Tullio Cardoso, na seção Um Pouco de
(Face A: 120.830) fazz. De 1943 a 1944, escreve, com o mesmo Sylvio Tullio, na revista
f A Cena Muda, a seção Swing Fan, inicialmente intitulada Melodias e
DOIS DE SETEMBRO - Choro --~ - --·- Ritmos no Cinema e no Rádio. Ainda com esse companheiro, redige
(Autor não identificado)
-·---- o programa Swing Cocktail, irradiado em cadeia pelas rádios Tupi e
1. Grupo Luís de Sousa 1910
Tamoio, e apresentado pelo locutor Raul Brunini. De 1943 a 1947, foi
Odeon Record 40. 736 cronista de jazz de A Cigarra e, de 1946 a 194 7, crítico de rádio de O
(Face A: 40.612)
266 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 267
Cruzeiro. Em 1947, colaborou, ao lado de Millôr Fernandes, Hélio Fer- Presidente do Clube dos Cronistas de Discos ( 1957:1958), duas
nandes, Accioly Netto, Leon Eliachar, Carlos Estevão e Péricles, na re- vezes Presidente da Associação Brasileira de Críticos de Discos ~
vista humorística ·O Papagaio, que não chegou, entretanto, a ser lançacfa. ABCD (1959-1961 e 1963-1965), 1 <~ Tesoureiro na gestão 1975 a 1976
Assistente de A Cigarra. em 1947, foi Secretário da mesma revista, dessa e 2'~ Tesoureiro na gestão 1976 a 1982 da Associação de Pesquisadores
data até meados de .1952, quando passou a ocupar o cargo de Assistente da Música Popular Brasileira. Participante do 1 '~, participante' e debate-
da Direção de Redação de O Cruzeiro. Foi o criador, em 1954, e pri- dor do 2<~ e participante do 3<~ Encontro de Pesquisadores da Música
meiro ·chefe do copy-desk dessa revista, transferindo-se, em 1955, para Popular Brasileira, realizados, respectivamente, em Curitiba ( 197 4), Rio
a Reportagem, onde permaneceu até junho de 1967. Cronista social de de Janeiro (1976) e Rio de Janeiro (1982).
O J omal ( 1959 a 1962 e, depois, em 1963), Secretário de Ri.o Magazine
( 1961 ) e Chuvisco ( 1962). Redator-chefe de Country ( 1971 a 1972). ' A convite do Professor Luís Heitor, e por este apresentada, profe-
Editor do Caderno D de O Dia ( 1965). Secretário de Farpa ( 1966- I riu, a 15 de novembro de 1966, na então denominada Escola Nacional
1967). Copy-desk de O Jom.al ( 1962), Gtllélnabara em Revista ( 1966- de Música, a palestra intitulada Música Popular Brasileira nos Primór-
1969). O Globo (1967-1968). O Cruzeiro (01-11-1971 a 30-07-1975). dios do N'.osso Século, tendo, sob o tema Música Popular Brasileira,
Jornal do Brasil ( 21-05-1973 a 15-01-1974), e Editora Civilização Bra- pronunciado ainda conferências no Grupo Universitário Hebraico do
sileira (junho a setembro de 1975). Chefe do copy-desk de O Cruzeiro
( 1954 a 1955; e de 30-07-1975 a 06-09-1976). Chefe de Reportagem
da Editora Vecchi ( 1968-1969). Diretor de Redação da União Brasilei-
I Brasil ( 1961 ) ; Pontifícia Universidade Católica ( 1968) ; Sala Cecília
Meireles ( 1968, esta ilustrada pelo violonista Sebastião Tapajós); As-
ra de Editores ,......... UBE ( 1968-1969) . É membro do Sindica to dos Escri-
tores do Município do Rio de Janeiro, da Associação Brasileira de Im-
prensa ,......... ABI, e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município
I
'
sociação Brasileira de Imprensa ( 1968); Museu da Imagem e do Som
( 1973); duas no Teatro João Caetano (ambas em 1973); na Convenção
do Mobral, no Hotel Caxangá, em Teresópolis ( 1976, esta sob Música
em geral); no SESC, Brasília ( 1978) ; no Serpro ( 1979) ; duas no Co-
do Rio de Janeiro. Crítico de cinema da revista A Cigarra ( 1946-194 7) ,
légio Brasileiro de Almeida, promoção da AMAI ,......... Associação dos
é fundador, em 1946, da Associação Brasileira de Críticos Cinemarográ-
ficos (ABCC). Crítico teatral de O Dia (1965-1967). Tradutor de Hi- M·oradores e Amigos de Ipanema .....- a primeira, MPB no Século XIX.
roshima, de John Hersey (.1948) e de O Pensamento Vivo de Buda, de a segunda, MPB na Primeira Década d:o Século XX. ambas dentro do
Ananda K. Coomaraswamy ( 1952). De 1957 a 1958, foi representante curso Evolução da Música Popular Brasileira ( 1981); no Arquivo Geral
literário, no Rio de Janeiro, da Livraria Martins, de São Paulo. De maio da Cidade do Rio de Janeiro, esta intitulada MPB n:a Segunda Década
a agosto de 1968, integrou a Equipe Alfa, que produziu e apresentou, na do Século XX ( 1982); e no XI Festival de Arte de São Cristóvão, SE,
TV-Tupi do Rio de Janeiro, o programa Roda de Fogo. Na mesma TV- esta sobre Música Brasileira em geral, a convite da Unive?sidade Federal
Tupi, de 29-03-1971 a 07-12-1973, foi redator do Departamento de Tele- de Sergipe ( 1982). Em 1982, excursionou pelo Nordeste, quando conhe-
jornalismo. Dirigiu o Departamento de Telejornalismo da TV -S (canal ceu Aracaju, Maceió, Recife, João Pessoa e Natal.
11 ), do Rio de Janeiro, de 28 de junho a 10 de setembro de 1976. Com
Jorge Guinle, Alberto Pittigliani, Everardo Magalhães Castro, João Re- Possui Certificados de Freqüência dos seguintes cursos realizados
zende e Sylvio Tulliro Cardoso, organizou, em 1955, o I Grande Concerto no Centro Cultural Cândido Mendes.: Mitologia: Egípda, Grega, Etrusca
Brasileiro de Jazz e, com a mesma equipe, em 1956, o II, ambos realiza- e Latina e Mitologia Grega, Etrusca e Latina•. ambos ministrados pelo
dos no Golden Room do Copacabana Palace. Com Jorge Guinle, Sylvio Prof. Junito de Souza Brandão ( 1981); I Ching. Análise dos Oito Tri-
Tullio Cardoso, Everardo Magalhães Castro e outros fundou o Clube gramas e ·O Zen e Sua Influência na Cultura Japonesa, ambos com o
de Jazz e Bossa (.1965-1966). Prof. Gustavo Alberto Corrêa Pinto (1982); e Teatro Grego~ Uma
Visão do Trágico e Teatro Grego - Uma Visão do Cômioo, ambos
De 1955 a 1957, foi cronista de Música Popular de O Cruzeiro. com o mesmo Prof. J uni to ( 1982). Participou do I Seminário Estadual
Foi sucessivamente crítico de Discos e de Música Popular de O Jornal de Cultura, realizado em Petrópolis, de 28 a 30 de maio de 1976; do
( 1957 a 1963), Jornal do Commercio ( 1961 a 1967), O Globo ..... .
II 'Seminário Estadual de Cultura, realizado em Campos, de 21 a 23 de
( 29-05-J 967 até 09-03-1970), Q.uerida ( 1969 a 1971 ). O Cruzeiro i outubro de 1977; e do Encontro Regional de Cultura, realizado em San-
(1972), Grande Hotel (06-05-1975 até_21-02-1978), última Hcu:·{J, ~;_,~L-~-
to Antônio de Pádua, de 24 a 27 de agosto de 1978.
( 12-04-1976 até 31-01-1977) e Revista Na'Cional (de 03-12-1978 até
28-08-1983). De 20-01-1974 a 27-U-1974, redigiu a coluna Som. do Atendendo a .um convite do Conselho de Cultura de Resende, RJ
l
Jornal do Brasil. - como Antônio Cados Villaça ,......... falou sobre Luís Pi~tarini nos feste-
268 ARY VASCONCELOS CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 269
jos do Centenoário de Nascimento do poeta resendense, a 23 de julho - Patápio Silva (Odeon/Coronad'O C-10. 128/1977); Os Pioneiros, Vo-
de 1977. 1 lume 2 - Baiano ( Odeon/Coronado C-.1 O. I 29/1977); Os Pioneiros,
Volume 3 - Mário Pinheiro (Odeon/Coronado C-10.130/1977); Os
Foi o redator de todos os verbetes de Música Popular Brasileira Pioneiros, Volume 4 - Eduardo das Neves (Odeon/Coronado
da Enciclopédia Delta· ( 1967) . Desta, é, ele próprio, também verbete, o C-10.131/1977); Os Pioneiros, Volume 5 - Cadete (Odeon/Corona-
mesmo acontecendo na Enciclopédia da Música Brasileira - Erudita, do C-10. 132/1977; e Os Pion·eiros, Volume 6 - 15 Cantores Primitivos
Folclórica •. Popular ( 1977). Redigiu a seção Música Popular, no Livro (Odeon/Coronado C-10.133). Em novembro de 1969, produziu, para
do Ano de 1973, da Enciclopédia Barsa. o MIS, o LP Ataulfo Alves por Helena de Lima e Adeilton Alves
( MIS 017), lançado em junho de .1970. Redigiu dezenas de contracapas
Estruturou, em 1966, com Augusto Marzagão, Mário CabraL Pau-
de LPs, incluindo as do primeiro suplemento Phonogram/Funarte ( 1976),
lo Tapajós, José Ramos Tinhorão e outros, o Festival Internacional
constituído por oito •álbuns, e as do primeiro suplemento Odeon/Fu-
da Canção, participando do II FI C ( 1967) como membro da Comissão narte, constituído por dez LPs ( 1977).
de Seleção, e do III FIC (.1968) como juiz final da parte nacional. In-
tegrou ainda a Comissão de Seleção do I Festival Estudantil de Música Um dos autores do Plano de Lançamentos, foi membro do Colégio
Popular Brasileira ( 1967) e do III Concurso de Músicas Carnavalescas, de Consultores da Editora Abril. de São Paulo, na I~ edição da série de
organizado pelo Departamento de Turismo do Estado da Guanabara fascículos lv!úsica Popular Brasileira. Possui a maior discoteca especiali~
( 1969). Foi juiz final do I Festival da Penha, promovido pela Rádio e zada em Música Popular Brasileira: cerca de onze mil discos, entre 78s,
J ornai do Brasil ( 1957); da I Bienal do Samba, em Sã'O Paulo, O Brasil 45•, compactos e LPs, incluindo os primeiros discos brasileiros, lançados
Canta no Rio, o II Festival Estudantil de Música Popular Brasileira, e o em selo Zon-0-Phone, o primeiro de Francisco Alves, o de Orlando Sil-
I Festival de Música e Poesia do Penitenciário (todos realizados em va, Vicente Celestino, Sílvi'O Caldas, Carmen Miranda, Mário Reis, Pi-
1968); Jovens Compositores Cegos ( 1975); O Jovem Diz o Samba xinguinha, Gilberto Alves, Déo; o primeiro disco lançado pela Victor no
( 1976), este promovido pelo Departamento de Cultura do Município Brasil; outros cantados por Orestes Barbosa, Nássara, Alberto Ribeiro,
do Rio de Janeiro. A 02 de julho de 1977, ao lado dos Maestros Marlos etc. Possui também uma das melhores bibliotecas particulares do País -
Nobre, Alceu Bocchino, Júlio Medaglia e do flautista Celso Woltzen- especializada em literatura, história, música e folclore brasileiros, e li-
logel. foi juiz final do I Encontro Nacional de Bandas, promovido pela teratura portuguesa.
Funarte. No carnaval de 1978, integrou o júri das escolas de samba do Chefe da Musicoteca do Museu da Imagem e do Som ( 1965-1966),
1º Grupo, julgando samba-enredo. foi ali o idealizador do Conselho de Música Popular Brasileira (que
serviria de base a todos 'OS outros Conselhos do MIS) - do qual foi
Foi produtor de programas de Música Popular Brasileira da Rádio Conselheiro de 1966 a 1974 ....- e do Ciclo de Depoimentos de Vultos
MEC, de 01-04-1970 a 18-09-1973: selecionou, redigiu e, inicialmente, da Música Popular. De 01-05-1974 a 10-07-1975, a convite de Alvaro
apresentou Música Brasileira de Sempre, tornado Nossos Compositore\S Cotrim ( Alvar:us), foi assessor do MIS e, sendo também responsável
a partir de 06-02-1973 e levado ao ar diariamente, de segunda a sexta- pelo setor de música popular daquela instituição, convenceu a direção da
-feira, das 18h30min às 19h. Companhia Souza Cruz a adquirir e doar o Arquivo Jacob do Bandolim,
Em 1969, visitou Portugal, Espanha, França, Bélgica, Alemanha cuja venda j.â. estava praticamente acertada com a Prefeitura de São
Ocidental, Suíça, Itália e Vaticano. Paulo, instalando-o e organizando-o em sala especial, e promovendo, de
16 a 22-06-1975, a Semana Jaoob d.o Bandolim (de que participaram
Com discos de sua coleção particular, organizou 17 LPs: Carmen Mi- Altamiro Carrilho, Niquinho, Abel Ferreira, A Fina Flor do Samba,
randa (MIS 002/1965); Noel Rosa (MIS 001/1965}; Lamartine (RCA Berredo, Ademilde Fonseca, Elizeth Cardoso, Amigos do Choro, Maria
Victor/Camden CALB 5 . .122/1967); Francisco Alves Interprem Sinhá Alice Saraiva, Déo Rian e Época de Ouro), ponto de partida do movi-
(Odeon MOFB 3.554/1968); Pequena História do Samba (MIS 011/ mento de renascimento do choro.
1968}; Francisco Alves Interpreta Noel Rosa (Odeon MOFB 3.640/
1970); Um Almirante Comanda o Carnaval ( Odeon/lmperial IMP i De setembro de .1974 a março de 1975, escreveu, para a revista A
_:_.~~
30.194/1970); Noel por Noel (Odeon/Imperial IMP 30.205/1970); Cigarra, uma crôrtíca mensal: Tâvial V.ariado. Autor de Corpo Dez
Estas Fizeram o CarnavaL Vol. 3 (Odeon/Imperial IMP 30.202/1970); (Rio de Janeiro, MEC, 1958), reunindo poesia e prosa vária; Panorama
Francisco Alves Canta Valsas (Odeon l\10FB 3.696/1971); Flashback, da Música Popular Brasileira, em dois volumes (São Paulo, Editora
Carnaval (Odeon/Coronado C-10.029/1975); Os Pioneiros, Volume 1 Martins, 1964); Raízes da lvlúsica Popular Brasileira (São Paulo. Edi-
270 ARY VASCONCELOS
CARINHOSO ETC (HISTÓRIA E INVENTÁRIO DO CHORO) 271
1'
1\
_j