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Epistemologia Positivista:
Qual a Sua Influência Hoje?
Alexandre Magno
Dias Silvino
Instituto de
Ciências do Trabalho
Artigo
acontecimentos) e o método comparativo vs. dedutivo), uma vez que marcam uma
(estuda as analogias e as diferenças entre as diferença crucial no que tange à construção
diversas sociedades e os seus estados de do conhecimento e sua validade. A relevância
desenvolvimento). É possível identificar, em de Popper, nesta discussão, é determinada
Comte, os princípios positivistas (Figura 1) que pela influência que a conduta de investigação
influenciam a ciência tradicional bem como científica por ele proposta exerceu tanto nas
reconhecer sua contribuição às ciências sociais áreas humanas quanto nas exatas (Pereira,
ao sugerir uma física social. 1993; Magee, 1973; Fearn, 2001), marcando
uma ruptura com o verificacionismo e o
● busca pelas leis que regem os fenômenos; indutivismo – traços marcantes do pensamento
positivista.
● fato aparece como supremo e essencial
para a elaboração das leis; Alguns autores consideram Popper, ainda hoje,
● busca de objetividade; um filósofo da ciência cuja origem se debruça
● exclusão de explicações metafísicas para sobre os mesmos problemas que interessavam
o fenômeno; aos adeptos do positivismo lógico. Uma vez
● a observação e o experimento tornam-se que os positivistas lógicos estavam
instrumentos para alcançar o conhecimento. determinados a afastar a metafísica do
procedimento científico, eles se preocupavam
com a questão do significado, que, em última
Figura 1 – Princípios positivistas na obra de instância, traz, como critério de demarcação,
Comte a sua suscetibilidade de verificação empírica
(Magee, 1973).
Da mesma forma, outros autores, como
Florestan Fernandes, marcaram suas tentativas
Conforme dito anteriormente, uma
de fundamentar uma sociologia científica,
característica que marca uma diferença
atribuindo o caráter de ciência às áreas de
fundamental de Popper para com o positivismo
humanidades (Oliva, 1997).
lógico é a superação do verificacionismo. Ele
Como outros sistemas filosóficos, o positivismo propõe uma metodologia que privilegia o
está demarcado temporalmente e parece experimento a partir de hipóteses elaboradas
pouco adequado pressupor que ele sobreviva com base no conhecimento científico
hoje, mesmo com rótulos mais modernos, produzido e acumulado. Nesse sentido, “...
como “neopositivismo”. Popper jamais foi um positivista de qualquer
matiz; ao contrário, foi um antipositivista
Apesar de circunscrito historicamente, não se decidido, o homem que, desde o princípio,
nega que o positivismo influencie o modelo adiantou os argumentos que produziram
hegemônico de ciência. Contudo, é factível (depois de um tempo excessivamente longo)
considerar que a epistemologia atual das o esfacelamento do positivismo lógico”
ciências sociais seja positivista? (Magee, 1973, pp. 50-51), e nem poderia sê-
lo, uma vez que, ao longo de sua obra, busca
O critério de demarcação e o demonstrar a fragilidade de solidificar uma
sentido de investigação ciência baseada no acúmulo de dados e em
verdades absolutas.
Para responder à questão formulada, é
pertinente discutir o critério de demarcação Por esse motivo, Popper propõe a falseabilidade
do positivismo e a ruptura proposta por Popper, como novo critério de demarcação científica
bem como o sentido de investigação (indutivo (Chauí, 1999; Feijó, 2003; Pereira, 1993;
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Epistemologia Positivista: Qual a Sua Influência Hoje?
● a busca pela objetividade, que pressupõe uma neutralidade por parte do pesquisador em
relação ao objeto;
A Figura 3 traz um resumo das características do positivismo, que aparecem na obra de Comte e
que ainda hoje podem ser vistas no modelo científico hegemônico, contrapondo-as a três grandes
sistemas ligados à Psicologia (Psicologia social, psicanálise e Psicologia comportamental).
Pode-se perceber, ao analisar a figura acima, Embora divididos dessa forma, esses temas,
que algumas características (à esquerda) de fato, se integram. Logo, a estratégia adotada
atribuídas ao positivismo são comuns a mais neste artigo visa somente a propiciar
de um sistema (à direita). De fato, Gonzáles momentos de inteligibilidade que permitam
Rey (1999a, p. 19) destaca a objetividade um contraponto, sobre o qual, após os
como uma das características da psicanálise argumentos, serão realizadas discussões que
(herdada de uma visão organicista, fisiológica/ esclarecerão alguns pontos e/ou apresentarão
biológica e naturalista de Freud), embora o discordâncias.
Um dos pontos
mais relevantes nas mesmo autor admita e enfatize que as
críticas dirigidas à premissas das duas áreas são efetivamente
Complexidade e reducionismo
epistemologia
contemporânea distintas. Da mesma forma, a Psicologia social
O eixo principal das críticas relativas à
diz respeito ao e o comportamentalismo possuem algumas
número de
complexidade trata da simplificação, a priori,
características em comum que poderiam
elementos, em do objeto de estudo, e estão presentes nas
diversos níveis, que facilmente reduzi-los a um mesmo referencial. obras de Gonzáles Rey (1999a, 1999b, 1997)
se integram para Contudo, a própria natureza dos fatos e Feyerabend (1985), quer ditas dessa forma,
formar um
analisados (em laboratório, sob rigor quer buscando explicitar os princípios
determinado
fenômeno. experimental e em campo, submetidos às positivistas. Essa simplificação implica separar
características do ambiente) torna os os fenômenos em variáveis cujas relações
conhecimentos produzidos distintos entre si. devem ser testadas.
Em alguns casos, a diferença é maior que a
similitude. Um dos pontos mais relevantes nas críticas
dirigidas à epistemologia contemporânea diz
Sozinhos, os argumentos utilizados não respeito ao número de elementos, em diversos
permitem uma conclusão categórica, contudo, níveis, que se integram para formar um
em conjunto, apontam a fragilidade de determinado fenômeno.
colocar o rótulo de positivismo na demarcação
científica contemporânea. Não obstante, vale No caso da Psicologia, a complexidade se
insistir que, mesmo que estejam coerentes, manifesta, uma vez que seu objeto é um
as críticas destinadas à epistemologia sujeito em inter-relação com outros sujeitos
hegemônica, em primeiro plano, e à sua e/ou com seu ambiente. Segundo Koch
(1981), as características dos eventos
metodologia, em segundo, merecem ser
psicológicos, como sua multideterminação,
consideradas.
ambigüidade do ser humano e do ambiente
contribuem para essa complexidade. Assim,
Críticas à epistemologia
elaborar “recortes” onde algumas variáveis são
contemporânea
controladas e outras manipuladas para teste
permite propor modelos explicativos, porém
É por merecerem atenção que se justifica
pouco representativos da realidade.
discutir as principais críticas. Aqui, pretende-
se apenas pontuá-las, a fim de fornecer um Para Feyerabend (1985, p. 20), “um meio
quadro geral sobre o tema, sem esgotá-lo, mas complexo, onde há elementos surpreendentes
de maneira que ele seja representativo. Esta e imprevistos, reclama procedimentos
seção foi organizada com o intuito de complexos e desafia uma análise apoiada em
apresentar diferentes argumentos divididos regras que foram estabelecidas de antemão...”
nas temáticas: (a) complexidade e A interpretação que subjaz a essa afirmação é
reducionismo, (b) o papel das idéias e a que qualquer tentativa, nesse sentido, tende,
objetividade e (c) rigidez metodológica. necessariamente, a ser reducionista, levando
a explicações parciais, e deve ignorar elementos pela qual a ciência contemporânea a realiza
relevantes à compreensão do fato. é, de fato, lenta. Trata-se de juntar novos
elementos às descobertas feitas, não como
Pode-se verificar, também, que esse um mosaico, mas estabelecendo também as
reducionismo marca uma diferença essencial inter-relações entre as diversas variáveis no
no que tange ao papel da teoria na construção contexto (abarcando seus diferentes níveis).
do conhecimento. Na epistemologia Ela (a complexidade) é de fato alcançada? Não!
contemporânea, a teoria é o local onde as E, categoricamente, nem pela visão
relações entre variáveis são discutidas em hegemônica, nem pelas alternativas propostas.
função do problema. Nesse contexto, de Chegar mais perto dela (se é que é possível)
acordo com Gonzáles Rey (1999a), a teoria é o bastante para caracterizar uma ou outra
deve estar “...presente como instrumento do como melhor?
investigador em todo o processo
interpretativo, porém não como conjunto de A diversidade dos fenômenos que envolvem
categorias a priori, capazes de dar conta dos o sujeito como objeto é vasta, logo, vasta deve
processos únicos e imprevistos que aparecem ser a forma de abordá-lo para abraçá-lo em
na investigação...” muitas dimensões.
Uma última palavra sobre o reducionismo: um
Percebe-se que as críticas - aqui foram citados olhar amplo para contemplar toda a
trechos representativos das mesmas – complexidade é per se também reducionista,
assumem que a complexidade do fenômeno uma vez que a busca pelo todo ignora as
não pode ser contemplada estudando suas relações entre as ‘variantes/variáveis’ que
partes e depois tentando juntar as peças como constituem o objeto.
em um mosaico. O interessante é que, a partir
da compreensão da profundidade dessa crítica, O papel das idéias e a
é possível resgatar o valor da teoria e da objetividade
complexidade para a epistemologia
contemporânea. A teoria, vista como um Essa talvez seja a crítica mais contundente, já
conjunto de enunciados que explicam o que reúne, ao mesmo tempo, a questão da
tentativa de obter conhecimentos objetivos do
fenômeno e que foram submetidos a testes
fenômeno - que implica, na verdade, reduzir
experimentais ou verificações, fornece uma
a subjetividade - e trata do papel que as idéias
base sólida para a delimitação das variáveis e assumem na produção do conhecimento.
a elaboração das hipóteses. Logo, embora o
método permita que a sua hipótese seja gratuita No que tange à objetividade, uma indagação
(ou seja, possa estar calcada em um aspecto perpassa todos os argumentos: como pode o
metafísico ou na realidade), via de regra, é pesquisador manter a imparcialidade, se o
uma teoria que guia os problemas de pesquisa. contato com o sujeito investigado, por si
A simplificação, ou melhor, o recorte, é feito mesmo, altera a percepção, as atitudes e o
comportamento de ambos?
antes da investigação, mas não antes de se
possuir uma base sólida – seja de uma revisão
Não há como se isolar de maneira a não
bibliográfica, seja de um estudo preliminar. influenciar o experimento e, portanto, o
conhecimento produzido. Argumentos de
Com relação à complexidade, a pós- significado semelhante podem ser encontrados
modernidade presta um favor ao aconselhar em Gonzáles Rey (1999a e 1997) e
repetidamente que uma investigação deve Glasersfeld (1994). De fato, é possível
estar atenta a esse aspecto. Todavia, a maneira encontrar esse argumento mesmo em Morin
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Epistemologia Positivista: Qual a Sua Influência Hoje?
(1991), quando este discute o papel da cultura lugar diferente ao empírico na compreensão
na sociedade humana e em Maturana, quando da ciência” (Gonzáles Rey, 1999, p. 15).
este discute o fenômeno da ação.
Embora esse raciocínio seja circular, é preciso
De acordo com Ibañez (em Gonzáles Rey, considerar que a subjetividade deve retomar
1999, p. 32), “... se alguém investiga sistemas espaço, uma vez que, se o pesquisador não
muito objetivos... implicitamente segue o pode ter acesso direto ao fenômeno, tudo o
princípio da objetividade, porém os que ele conhece é fruto da interpretação, logo,
investigadores sociais se encontram com é fruto também de um processo de maturação
objetos que são sujeitos com a mesma do pesquisador no que tange ao seu psiquismo
capacidade distincional e objetivadoras que e sua história. Feyerabend (1985) faz essa
eles mesmos”. É explícita aqui a idéia de que relação quando ressalta que “...a história da
a presença do pesquisador, ou mesmo a sua ciência não consiste apenas de fatos. Contém
intervenção em qualquer que seja o nível, (...) idéias, interpretações de fatos, problemas
exerce influência sobre o objeto. Aliás, esta criados por interpretações conflitantes, erros
tem sido uma das grandes dificuldades para a (...). Análise mais profunda mostra que a
Psicologia, principalmente para as pesquisas ciência não conhece ‘fatos nus’, pois os fatos
que adotam o modelo hegemônico: observar de que tomamos conhecimento já são vistos
e testar provocando alterações mínimas no sob certos ângulos essencialmente ideativos”.
fenômeno. Assim, mais que atribuir ao sujeito e/ou ao
pesquisador uma singularidade, é necessário
Ao considerar que não há como eliminar essa tornar a subjetividade foco da investigação, isso
influência, que, em todo caso, possui um porque, no argumento de Gonzáles Rey
caminho de duplo sentido, ou seja, o (1999a, p. 45), a “...singularidade não aparece
pesquisador também está sujeito a ela, é como uma exceção no domínio da
coerente acreditar que a objetividade almejada subjetividade: ela é um momento qualitativo
fica comprometida, quiçá seja uma meta constituinte da subjetividade”.
inatingível. Um dos caminhos possíveis para
resolver essa questão é buscar suprimir, ou Na mesma linha de raciocínio, a busca pela
melhor, reduzir a subjetividade do objetividade faz com que os pesquisadores
investigador. No entanto, critica-se a redução tentem garanti-la por meio de um
do espaço que este tem para produzir idéias delineamento reducionista e pelo
e descartam-se elementos que surgem no desenvolvimento de instrumentos
decorrer da investigação. Então, a produção padronizados em que a estatística procura
teórica se torna limitada, pois o empírico garantir fatores como validade e confiabilidade.
assume um lugar de destaque, determinando Gonzáles Rey (1999a, p. 45) aponta limitações
uma supressão da elaboração intelectual para nesses instrumentos, afirmando que as
explicar os fatos e concatená-los com outras diferenças de processos psíquicos complexos,
expressões do mundo. Nesse sentido, “...tem tais como criatividade e aprendizagem, não
sido o empirismo característico da podem ser definidas “...através de modelos
epistemologia positivista um dos fatores que quantitativos que consideram o estudado como
tem impedido aos investigadores qualitativos uma entidade homogênea, que variam
ver que o ponto forte de uma representação somente em atributos pontuais...” abordados
metodológica alternativa é precisamente pelos testes psicológicos.
reconhecer o status das idéias, da produção
teórica como atributo essencial da produção Novamente as críticas efetuadas são
do conhecimento. Isso supõe outorgar um pertinentes e devem ser consideradas. No
entanto, tais considerações não passam ao largo o problema posto: a própria rigidez leva o
dos pesquisadores adeptos da ciência pesquisador a elaborar táticas que possam
contemporânea. Ao contrário, não se busca flexibilizar suas ações a fim de conduzir a
negar a intencionalidade dos sujeitos nem investigação. Destarte, Feyerabend (1985)
desconsiderar as diferenças intra e assume que “...não há uma só regra, embora
interindividuais, mas considerar que existem plausível e bem fundamentada na
padrões de comportamentos entre esses epistemologia, que deixe de ser violada em
sujeitos singulares. O próprio êxito dessa algum momento (...) não eventos acidentais...
dicotomia “Sujeito-Objeto” dá mostras da sua ou desatenção, ao contrário, são necessários
eficácia. Essa dicotomia não é cega às para o progresso”. Esse argumento pode sugerir,
influências da subjetividade dos sujeitos; esta em um primeiro momento, que a objetividade
é considerada nas margens de erro e nos almejada não é alcançada, e mais, que o
mecanismos metodológicos que os detectam. conhecimento produzido sob esse modelo
Admite-se, hoje, que os testes não garantem pode ser refutado no sentido de não controlar
uma medida segura para a previsão ou análise as variáveis envolvidas no fenômeno.
do comportamento e/ou atitude do sujeito.
Continua-se, no entanto, tentando Vale destacar, todavia, que qualquer rigidez
desenvolver novos instrumentos e técnicas mencionada se deve à tentativa de não mudar
que reduzam esses efeitos e garantam um o sentido de investigação mantendo controle
conhecimento que permita agir para melhorar sobre as variáveis em análise. Não se pode
a vida dos sujeitos. Contudo, ainda que todos confundir esse controle com a negação obtusa
os estudos que foram realizados segundo esse de que outras variáveis, aparentes ou não,
método de construção do conhecimento sejam determinantes do fenômeno. A inclusão
tivessem fracassado, faz parte do mecanismo destas deve ser feita em um outro momento.
científico o falseamento e a identificação de Nada impede que os outros determinantes
falhas e erros e a sua superação por um novo sejam mencionados na discussão ou que se
estudo ou modelo mais factível. proceda a um segundo plano de pesquisa em
inter-relação com o principal para verificar
Rigidez metodológica correlações.
A rigidez metodológica está relacionada ao
delineamento elaborado para garantir: Aliás, esse caráter serendípico, do acaso,
permeia o avanço científico. O mérito do
pesquisador, nesse caso, é ser criativo o
● uma intervenção objetiva;
suficiente para estudar a nova variante sem
● que as relações entre as variáveis possam
descaracterizar seu delineamento.
ser consideradas verdadeiras.
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