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Eletricidade Aplicada
Corrente:
Os elétrons livres são as partículas carregadas responsáveis pela corrente elétrica
em um fio de cobre ou em qualquer outro sólido condutor de eletricidade. A partir da
ordenação destes elétrons livres através de um campo elétrico externo (bateria, fonte,
pilha) tem-se a formação da CORRENTE >>> I >>> A (ampères).
Tensão:
A capacidade de realizar trabalho em cargas elétricas é chamada de energia
potencial elétrica das cargas. Entre terminais de uma bateria, pilha ou fonte, existe uma
diferença de potencial elétrico. Se conectarmos os 2 terminais através de um condutor,
os elétrons acumulados no terminal negativo terão energia suficiente para alcançar o
terminal positivo, para o qual são atraídos.
Então, podemos dizer que existe uma diferença de potencial (DDP) de 1 Volt
(V) entre 2 pontos se acontece uma troca de energia de 1 Joule (J) quando deslocamos
uma carga de 1 Coulomb (C) entre estes 2 pontos.
Obs: Potencial ≡ Tensão ≡ Força eletromotriz ≡ Diferença de potencial ≡ Diferença
de voltagem.
V = W/Q
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Resistência:
Oposição à passagem de corrente em um condutor. R = ρ (l / A)
R2 > R1:
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Medidores:
Voltímetro: É utilizado para medir a diferença de potencial entre 2 pontos. Deve ser
ligado aos 2 pontos do circuito nos quais queremos medir a diferença de potencial, em
PARALELO.
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Multímetro: Faz medição tanto de tensão, quanto de corrente e resistência. Pode ser do
tipo analógico ou digital.
Lei de Ohm:
Em circuitos elétricos, o EFEITO que desejamos estabelecer é o escoamento de
cargas ou corrente. A diferença de potencial ou tensão entre 2 pontos do circuito é a
CAUSA e a resistência representa a OPOSIÇÃO ao escoamento de cargas. Então,
Circuito básico:
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Exemplos:
1) Calcule a corrente que atravessa o resistor de 2 kΩ da figura abaixo se a queda de
tensão entre seus terminais é de 16 V.
Solução: I = V/ R
I = 16 / 2 k >>> I = 8 mA
2) Calcule a ddp que deve ser aplicada ao ferro de soldar da figura abaixo para que ele
seja percorrido por uma corrente de 1,5 A. A resistência interna do ferro é de 80 Ω.
Solução: E = R I
E = (80) (1,5)
E = 120 V
Gráficos V x I:
Exemplo:
Determine a resistência associada ao gráfico da figura abaixo.
R = V / I = 6 / 3 m >>> R = 2 kΩ ou
R = ΔV / ΔI = 2 / 1 m >>> R = 2 kΩ
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Potência:
A potência é uma grandeza que mede quanto trabalho (conversão de energia de
uma forma em outra) pode ser realizado em um certo período de tempo ou seja, é a
RAPIDEZ com que um trabalho é realizado.
P = W / t >>> I = Q / t >>> t = Q / I
P = (W / Q) . I >>> P = V I ou P = V2 / R ou P = I2 R
Exemplos:
1) Calcule a potência consumida pelo motor de corrente contínua ilustrado abaixo.
Solução: P = V I
P = 0,6 kW
2) Qual a potência dissipada por um resistor de 5 Ω quando ele é percorrido por uma
corrente de 4 A ?
I = 0,625 A >>> P = V I
P = (120) (0,625)
P = 75 W
R = 192 Ω
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Eficiência:
Seja a figura abaixo:
A energia de entrada é igual ao
somatório da energia de saída com a
energia perdida ou armazenada no
sistema. Logo, em relação ao tempo:
η = Ps / Pe >>> eficiência em %
Exemplos:
1) Um motor de 2 hp opera com 75 % de eficiência. Qual a potência de entrada em
watts? Se a tensão aplicada ao motor é de 220 V, qual é a corrente de entrada?
Solução:
1 hp >>> 746 W; η % = (Ps / Pe) x 100 % >>> 0,75 = (2) (746) / Pe >>>
Pe = 1492 / 0,75 >>> Pe = 1989,33 W; Pe = E I >>> I = Pe / E = 1989,33 / 220 >>>
I = 9,04 A.
Obs: ηtotal = η 1 . η 2 . η3 ... η n
2) Calcule a eficiência total do sistema da fig. abaixo sabendo que η1 = 90 %, η2 = 85 %
e η3 = 95 %. No caso da eficiência η 1 cair para 40 %, calcular a nova eficiência total e
compare com o resultado anterior.
Solução: ηtotal = (0,90) (0,85) (0,95) = 0,727 >>> ηtotal = 72,7 %. No 2º caso:
ηtotal = (0,40) (0,85) (0,95) = 0,323 >>> ηtotal = 32,3 % >>> O limite máximo para a
eficiência de um sistema de vários estágios é dado pelo rendimento do subsistema
menos eficiente.
Energia:
Afim de que uma potência se traduza na realização de algum trabalho, um
sistema deve ser utilizado durante um certo tempo. As unidades da energia elétrica mais
usadas são o Watt-hora (Wh) e o Quilowatt-hora (kWh).
Obs: 1 kWh é a energia dissipada por uma lâmpada de filamento de 100 W que
permanece acesa durante 10 horas.
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Exemplos:
1) Durante quanto tempo um aparelho de televisão de 205 W deve ficar ligado para
consumir 4 kWh?
Solução: W = (P . t) >>> t = W / P >>> t = 4 k / (205) >>> t = 19,51 h.
Solução:
R$ 63,90
Circuitos em série:
Dois tipos de corrente são usados em equipamentos elétricos e eletrônicos: CC,
cuja intensidade e sentido não variam com o tempo e CA, cuja intensidade e sentido
mudam constantemente. Neste item veremos apenas os circuitos CC.
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Obs.:
1) Quando 2 ou mais elementos de um circuito estão ligados em série, a corrente é
a mesma em todos eles.
2) Ramo é qualquer parte do circuito que possui um ou mais elementos em série.
3) A resistência total de um circuito em série é a soma das resistências do circuito.
Ela é sempre obtida através da “visão” da fonte:
RT = R1 + R2 + ... + Rn (Ω)
Is = E / RT ; V1 = I R1 ; V2 = I R2 ; Vn = I Rn ; P1 = V1 I = I2 R1 = V12 / R1 .
Exemplos:
1) Para o circuito abaixo, encontre RT, I, V1, V2, P1, P2, P3, P e compare P com a soma
das potências dissipadas em cada resistor.
Solução: RT = R1 + R2 + R3 = 2 + 1 + 5 = 8 Ω;
= (2)(4) = 8 V.
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ET = E1 + E2 + E3 = 10 + 6 + 2 = 18 V.
ET = E2 + E3 – E1 = 9 + 3 – 4 = 8 V.
+ E – V1 – V2 = 0 >>> E = V1 + V2 .
Obs.: A aplicação da LKT não precisa seguir um caminho que inclua elementos
percorridos por corrente, por exemplo:
+ 12 – Vx – 8 = 0 >>> Vx = 12 – 8 >>>
Vx = 4 V.
Exemplos:
1) Determine as tensões desconhecidas nos circuitos abaixo.
(c)
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b) + E – V1 – Vx = 0 >>> Vx = E – V1 = 32 – 12 = 20 V ou + Vx – V2 – V3 = 0 >>>
Vx = V2 + V3 = 6 + 14 = 20 V.
c) + 25 – V1 + 15 = 0 >>> V1 = 25 + 15 = 40 V; – V2 – 20 = 0 >>> V2 = – 20 V.
Exemplo:
Determine I e a tensão entre os terminais do resistor de 7 Ω do circuito abaixo.
RT = 15 Ω; I = E / RT =
ou
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Dedução da regra:
RT = R1 + R2 ; I = E / RT ; V1 = I R1 = (E / RT) R1 =
tensão.
Exemplos:
1) Utilizando a regra dos divisores de tensão, determine as tensões V1, V3 e V’ para o
circuito em série abaixo.
Solução: V1 = R1E/RT = (2 k)(45)/(2 k + 5 k + 8 k)
>>> V1 = 6 V; V3 = R3 E / RT = (8 k)(45)/(15 k)
>>> V3 = 24 V; V’ = R’ E / RT =
Solução: RT = E / I = 20 / 4 m = 5 k Ω; como
= 4 R2 + R2 = 5 R2 = 5 k Ω >>> R2 = 1 k Ω
>>> R1 = 4 k Ω.
Notação:
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Vab = Va – Vb = 10 – 4 = 6 V
Exemplos:
1) Encontre as tensões Vb, Vc e Vac no circuito abaixo:
Solução: Vb = 10 – 4 = 6 V
Vc = Vb – 20 = 6 – 20 = – 14 V ;
Vac = Va – Vc = 10 – (–14) = 24 V.
= (4)(24) / (4 + 2) = 16 V;
= (2)(24) / (4 + 2) = 8 V.
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Circuito paralelo:
Dois elementos, ramos ou circuitos estão ligados em paralelo quando possuem
dois pontos em comum.
Condutância total:
É a soma das condutâncias individuais: GT = G1 + G2 + G3 + ... + GN
1/RT = 1/R1 + 1/R2 + 1/R3 + ... + 1/RN.
RN
Exemplos:
1) Determine a condutância e a resistência totais para o circuito em paralelo abaixo
e qual seria o efeito que um resistor adicional de 10 Ω em paralelo teria sobre os
valores de GT e RT?
Solução: GT = G1 + G2 = 1/3 + 1/6 = 3/6 GT = 0,5 S;
Solução: Solução:
RT = R/N = 12/3 RT = 4 Ω. RT = R/N = 2/4 RT = 0,5 Ω.
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Circuitos em paralelo:
Todos os elementos de um circuito em paralelo estão submetidos à mesma
diferença de potencial.
V1 = V2 = E; Is = I1 + I2 E/RT = V1/R1 + V2/R2
Exemplos:
1) Para o circuito em paralelo abaixo, calcule: RT, Is, I1, I2, P1, P2 e P.
E = 40 V; Is = E/RT = 40/4 Is = 10 A; I2 =
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Exemplos:
1) Utilizando a LKC, determine as correntes I3 e I5 no circuito abaixo.
Solução:
Em a: I1 + I2 = I3 I3 = 4 + 3 I3 = 7 A;
Em b: I3 = I4 + I5 I5 = I3 – I4 = 7 – 1 I5 = 6 A.
∑ Isaem = 5 m + 4 m + 2 m + 6 m = 17 mA
I1 = 22 – 17 I1 = 5 m A saindo.
Solução: Em a: I = I1 + I2 I1 = I – I2 =
= 5 – 4 I1 = 1 A; Em b: I1 = I3
I3 = 1 A; Em c: I2 = I4 I4 = 4 A;
Em d: I3 + I4 = I5 I5 = 1 + 4
I5 = 5 A.
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Exemplos:
1) Determine a corrente I2 no circuito abaixo, utilizando a regra do divisor de
corrente.
Solução: I2 = R1 Is/(R1+ R2) = (4 k)(6)/(4 k + 8 k)
I2 = 2 A.
= 7(27 – 21) / 21 R1 = 2 Ω.
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Circuito série-paralelo:
Princípios gerais:
1 – Estudar o problema “como um todo”;
2 – Examine cada região do circuito separadamente;
3 – Redesenhe o circuito várias vezes;
4 – Depois de obter a solução, verificar se ela é razoável.
(b) RT = R1 + R’T ;
(c) Is = E / RT ;
(d) V2 = R’T . Is ;
Exemplos
1) Cada bloco do circuito abaixo representa um resistor. Determine as correntes Is, IA, IB
e IC.
Is = E / RT = 54 / 6 k Is = 9 mA.
= 54/18k IB = 3 mA;
IC = (12k . 9m)/(6k + 12k) = 108/18k
IC = 6 mA; ou IC = Is – IB = 9m – 3m = 6 mA.
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RD = 2 Ω V2 = (2.12)/(2 + 4) = 24/6 V2 = 4 V.
V1 = 12 V; – E2 + V1 + V2 = 0 V2 = E2 – V1 =
= 5 – 12 V2 = – 7 V; – V3 – V2 + E3 = 0
V3 = E3 – V2 = 8 – (– 7) V3 = 15 V.
Exemplo:
Determine, para cada um dos circuitos abaixo, as tensões e as
correntes desconhecidas.
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Fazer RL ≥ RT.
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Fonte de corrente:
Uma bateria fornece uma tensão fixa com a corrente por ela fornecida podendo
variar de acordo com a carga. Já a fonte de corrente, fornece uma corrente fixa com a
tensão de saída podendo variar de acordo com a carga. Então, a fonte de corrente é
freqüentemente chamada de dual da fonte de tensão.
Exemplo:
Encontre a tensão Vs e as correntes I1 e I2 para o circuito abaixo.
I = I1 + I2 I1 = I – I2 = 7 – 3 I1 = 4 A.
Conversão de fontes:
As fontes, na realidade, não são ideais e o que se quer é uma resistência interna
de uma fonte de tensão tão pequena quanto possível (Rs ≈ 0 Ω). Assim como se requer
uma resistência interna enorme para uma fonte de corrente (Rs ≈ ∞ Ω).
Exemplo:
Para o circuito (a): 1) converta a fonte de tensão em uma fonte de corrente e
calcule a corrente na carga de 4 Ω para cada tipo de fonte; 2) substitua a carga de 4 Ω
por uma de 1 kΩ e calcule a corrente IL para a fonte de tensão; 3) Repita o cálculo do
item 2 supondo uma fonte de tensão ideal (Rs = 0 Ω) pois RL é muito maior que Rs. Esta
é uma aproximação apropriada?
IL = 1 A;
IL = 5,99 mA;
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Corrente alternada ou CA
Definições:
Forma de onda: gráfico de uma grandeza como tensão em função do tempo, posição,
temperatura ou outra variável qualquer.
Amplitude: valor máximo de uma forma de onda em relação ao valor médio (Em,
Vm, Am).
Valor instantâneo: amplitude em um instante qualquer (e1, e2).
Valor de pico: valor máximo de uma função medido a partir do nível zero. No caso
da senóide este valor é idêntico à amplitude.
Valor pico a pico: diferença entre os valores dos picos positivo e negativo, isto é, a
soma dos módulos das amplitudes positiva e negativa (Epp, Vpp).
Forma de onda periódica: forma de onda que se repete após um certo intervalo de
tempo constante.
Período: intervalo de tempo entre repetições sucessivas de uma forma de onda
periódica (T).
Ciclo: parte de uma forma de onda contida em um intervalo de tempo igual a um
período.
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f = 1 / T ou T = 1 / f
Exemplos:
1) Calcule o período de uma forma de onda periódica cuja freqüência é:
a) 60 Hz; b) 1.000 Hz.
Solução: a) T = 1 / f = 1 / 60 T = 0,01667 s ou T = 16,67 ms;
b) T = 1 / 1.000 T = 10-3 s ou T = 1 ms.
Solução: T = 25 m – 5 m = 20 ms
f = 1 / T = 1 / 20 m f = 50 Hz.
Obs.:
1) Representação de fontes CA:
Radianos x Graus:
O radiano é a medida de ângulo correspondente ao comprimento do arco igual
ao raio da circunferência.
1 rad 57,3 2 rad 360; radianos graus
180
180
grau radianos. Ex. : 90 rad 90 rad;
180 2
180
rad graus 60.
3 3
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Exemplo:
Qual é a relação de fase entre as formas de onda senoidais em cada um dos seguintes
pares: a) i = 15 sen (ωt + 60°) e v = 10 sen (ωt – 20°); b) i = – 2 cos (ωt – 60°) e
v = 3 sen (ωt –150°).
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Valor médio:
Valor associado a uma onda tal que a área da curva acima deste valor é igual à
área abaixo deste valor. Numa senóide este valor é igual a zero.
Valor eficaz ou valor rms:
Valor de corrente ou tensão contínua equivalente, do ponto de vista de
dissipação de potência, a uma corrente ou tensão alternada.
1
PAC R i 2AC R I m sen t R I m2 sen 2 t ; sen 2 t 1 cos 2t
2
2
2 2
1 R I m R I m cos 2t R I 2m
PAC R I 2m 1 cos 2t PAC onde éa
2 2 2 2
R I 2m
potência média AC; fazendo : PDC PAC R I 2DC I m 2 I DC
2
I
ou I DC m 0,707 I m I ef 0,707 I m idem para tensão .
2
Exemplo:
Encontre os valores eficazes para as formas de onda senoidais abaixo:
Solução:
a I ef 0,707 12.10 3 8,484 mA;
b I ef 8,484 mA o valor eficaz
independe da frequência;
c Vef 0,707 169,73 120 V.
Obs.: A derivada de uma senóide é uma co-senóide e estas duas formas de onda têm o
mesmo período e a mesma freqüência. Então:
d e t
e t E m sen t E m cos t 2f E m cos t
dt
Resistor:
v t Vm sen t Vm V
i t sen t I m sen t I m m
R R R R
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Indutor:
d i L t dI sen t
v L t L L m L I m cos t
dt dt
V
Vm sen t 90 Vm L I m m L
Im
X L L reatância indutiva em .
Para um indutor, vL(t) está adiantada de 90° em relação a iL(t).
Capacitor:
d v C t dVm sen t
i C t C L C Vm cos t
dt dt
V 1
I m sen t 90 I m C Vm m
Im C
1
XC reatância capacitiva em .
C
Para um capacitor, iC(t) está adiantada de 90° em relação a vC(t).
Conclusão:
Se a corrente está adiantada em relação à tensão aplicada, o circuito é capacitivo;
se a corrente está atrasada em relação à tensão, o circuito é indutivo; se a corrente e a
tensão estão em fase, o circuito é resistivo.
Exemplo: Dados os pares de expressões para tensões e correntes a seguir, verifique se o
elemento envolvido é um capacitor, um indutor ou um resistor e determine os valores de
C, L e R se possível.
a) v = 100 sen (ωt + 40°) e i = 20 sen (ωt + 40°);
b) v = 1000 sen (377t + 10°) e i = 5 sen (377t – 80°);
c) v = 500 sen (157t + 30°) e i = 1 sen (157t + 120°);
d) v = 50 cos (ωt + 20°) e i = 5 sen (ωt + 110°).
Solução:
a) Como v e i estão em fase resistor R = Vm/Im = 100/20 R = 5 Ω;
b) Como v está adiantada de 90° em relação a i indutor XL = Vm/Im = 1000/5 =
= 200 Ω ωL = 200 L = 200/377 L = 0,531 H;
c) Como i está adiantada de 90° em relação a v capacitor XC = Vm/Im = 500/1 =
= 500 Ω 1/ωC = 500 C = 1/(157.500) C = 12,74 μF;
d) Como v e i estão em fase resistor R = Vm/Im = 50/5 R = 10 Ω.
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Potência AC:
Em um sistema como ao da figura
ao lado, a potência fornecida a uma carga
em qualquer instante é definida pelo
produto da tensão aplicada pela corrente
resultante:
p=vi
Se v e i forem grandezas senoidais, teremos: v = Vm sen (ωt + θv) e i = Im sen
(ωt + θi) fazendo θ = θv – θi
1º caso: θ = 0° v e i em fase carga puramente resistiva;
2º caso: θ positivo v adiantada em relação a i circuito indutivo;
3º caso: θ = 90° carga puramente indutiva;
4º caso: θ negativo i adiantada em relação a v circuito capacitivo;
5º caso: θ = – 90° carga puramente capacitiva.
Aplicando relações trigonométricas ao produto vi, temos:
V I V I
p m m cos m m cos2t v i
2 2
O 1º termo desta equação é constante e representa uma transferência de energia:
Vm I m V I
P cos m m cos Vef I ef cos Potência média em WATTS ( W )
2 2 2
O valor da potência média é o mesmo, quer a tensão esteja atrasada ou adiantada
em relação à corrente. Nesta equação, se cos θ = 0, a potência é nula e se cos θ = 1 ela
será máxima então, cos θ Fp Fator de Potência.
b)
Fp = cos θ = P / Vef . Ief = 100 / 20 . 5 =
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Números complexos:
1) Forma retangular C = X + jY: 2) Forma polar C = Z /_θ_:
Fasor:
É um vetor soma, de módulo constante e com um ponto fixo na origem.
2 2
vT v1 v2 2 2 12
v1
5 2,236; T arc tg
v2
2
arc tg 63,43
1
v T 2,236 / 63,43 ou
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Exemplos:
1) Converta as expressões a seguir do domínio do tempo para o domínio dos
fasores. Solução:
a 2 50 sen t a 50 / 0;
b 69,6 sen t 72 b 0,70769,6 / 72 49,21 / 72;
c 45 cos t c 0,70745 / 90 31,82/ 90.
2) Determine a corrente i2 para o circuito abaixo:
Solução:
i T i1 i 2 i 2 i T i1 ; i T 120.103 sen t 60 84,84 mA / 60
42,42 mA j 73,47 mA; i1 80.10 3 sen t 56,56 mA / 0 56,56 mA j 0
i 2 42,42 mA 56,56 mA j 73,47 mA 0 14,14 mA j 73,47 mA
74,82 mA / 100,89 2 74,82.103 sen t 100,89 105,8.103 sen t 100,89.
Impedância:
É uma grandeza que tem módulo e fase mas não é um fasor pois esta grandeza
não varia com o tempo.
Elementos resistivos:
i = Im sen ωt Vm V
Im Vm RI m m R ;
R Im
+ em forma fasorial : v Vm sen t V / 0;
R v = Vm sen ωt v V / 0 V
i I m sen t I/ 0
/ 0
i I / 0 I
-
ZR R / 0 impedância.
30
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Reatância indutiva:
i Vm V
Im Vm RI m m R ;
R Im
em forma fasorial : v L Vm sen t VL / 0;
+
XL = ωL vL V / 0
v = Vm sen ωt i L I m sen t 90 I L / 90 L
i L I L / 90
- VL
/ 90 ZL X L / 90 impedância.
IL
Reatância capacitiva:
i Vm V
Im Vm RI m m R ;
R Im
em forma fasorial : vC Vm sen t VC / 0;
+
v C VC / 0
XC = 1/ωC v = Vm sen ωt i C I m sen t 90 I C / 90
i C IC / 90
- VC
/ 90 ZC X C / 90 impedância.
IC
Diagrama de impedâncias: j
XL /90°
R /0°
+
XC /-90°
Exemplo:
Calcule as tensões vR, vL e vC no circuito abaixo:
+ VR - + VL - + VC -
R=6Ω XL = 9 Ω XC = 17 Ω
+
E = 50 V /30°
-
Solução : v R
ZR E
6 / 050 V / 30
300 V / 30
Z R Z L ZC 6 / 0 9 / 90 17 / 90 6 j 9 j17
300 V / 30 300 V / 30 Z E 9 / 90 50 V / 30
v R 30 V / 83,13; v L L
6 j8 10 / 53,13 ZT 10 / 53,13
450 V / 120 Z E 17 / 90 50 V / 30
v L 45 V / 173,13; v C C
10 / 53,13 ZT 10 / 53,13
850 V / 60
v C 85 V / 6,87.
10 / 53,13
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Circuitos resistivos:
Vm Im Vm Im
0 PR cos 2t
2 2
S = V I V = I Z I = V / Z S = I2 Z e S = V2 / Z
Circuitos indutivos:
v adiantada 90° em relação a i θ = 90°
PL = V I sen 2ωt
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Circuitos capacitivos:
i está adiantada de 90° em relação a v θ = – 90°
PC = – V I sen 2ωt
QC = V I (VAR) QC = I2 XC QC = V2 / XC ; Fp = cos θ = P / S = 0 / VI = 0
Diagramas de potência:
S P jQL S P jQC
Obs.: Como os vetores associados à potência reativa e à potência média são sempre
perpendiculares, os valores das 3 potências estão relacionados pelo teorema de
Pitágoras: S2 = P2 + Q2
Diagrama de impedância para um circuito RLC série:
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Exemplo:
a) Encontre o número total de Watts, Volt-Ampères Reativos e Volt-Ampères e o fator
de potência Fp para o circuito abaixo; b) Desenhe o triângulo das potências; c) Encontre
a energia dissipada pelo resistor durante um ciclo completo da tensão, se a freqüência da
tensão for 60 Hz; d) Encontre a energia armazenada ou devolvida pelo capacitor e pelo
indutor durante meio ciclo da curva de potência se a freqüência da tensão for 60 Hz.
Solução:
E 100 V 0 100 V 0
a I I 10 A 53,13 ;
ZT 6 j 7 j15 10 53,13
VR 10 A 53,13 6 0 VR 60 V 53,13 ; VL 10 A 53,13 7 90
VL 70 V 143,13 ; VC 10 A 53,13 15 90 VC 150 V 36,87 ;
WR 10 J.
Obs.: Os consumidores de energia elétrica pagam pela potência aparente que consomem
e não pela potência dissipada em seus equipamentos. Assim, quanto mais próximo de 1
estiver o fator de potência de um consumidor, maior a eficiência dos seus equipamentos.
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b Para Fp 1 : QC QL
V2
5405,8 X C
208 8 2
XC 5405,8
1 1
C C 331,6 F.
2fX C 2 .60.8
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S 6757,25
c Para Fp 0,6 S V I 6757,25 I 32,49 A;
V 208
S 4054,35
Para Fp 1 S V I 4054,35 I 19,49 A;
V 208
o que resulta em uma redução de 40 % na corrente da fonte.
4054,35
d P E I m cos 4054,35 I m 32,49 A Im 32,49 A 53,13 ;
208.0,6
E 208 V 0
Zm 6,4 53,13
I m 32,49 A 53,13
Zm 3,84 j5,12 como mostra a fig. (a );
1 1
C arg a em paralelo equivalente : Y 0,156 S 53,13
Z 6,4 53,13
1 1
Y 0,094 S j 0,125S como mostra a fig . (b ).
10,64 j8
Fica claro que o efeito da reatância indutiva de 8 Ω pode ser compensado por
uma reatância capacitiva de 8 Ω em paralelo, usando um capacitor de 332 μF para
correção do fator de potência. O módulo da corrente no ramo onde está o capacitor pode
ser obtido da seguinte forma:
E 208
IC 26 A.
XC 8
2) Uma pequena usina geradora industrial alimenta 10 kW de aquecedores e 20 kVA de
motores elétricos. Os elementos de aquecimento são considerados puramente resistivos
(Fp = 1) e os motores possuem um fator de potência atrasado igual a 0,7. Se a fonte é de
1000 V e 60 Hz, determine a capacitância necessária para aumentar o Fp para 0,95.
Solução:
Para os motores : S VI 20 kVA
P VI cos 20 k.0,7 14 kW; arc cos 0,7
45,6; Q L VI sen 20 k.0,714 14,28 kVAR ;
ST 27,93 k
ST 24 k 2 14,28 k 2 27,93 kVA; I 27,93 A.
V 1000
QL '
Para Fp 0,95 : arc cos 0,95 18,19 tg Q L ' PT tg 24 k.0,329
PT
V2
7,9 kVAR Q L Q L ' 14,28 k 7,9 k 6,38 kVAR Q C
XC
XC
V2
103
2
156,74 ;
Q C 6,38 k
1 1
C 16,93 F.
2fX C 2.60.156,74
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Sistemas trifásicos:
Gerador trifásico:
Utiliza três enrolamentos distribuídos simetricamente ao longo de rotor (parte
giratória do gerador), sendo que eles possuem o mesmo número de espiras e giram com
a mesma velocidade angular. As tensões induzidas nesses enrolamentos têm a mesma
amplitude e a mesma freqüência.
Essas tensões, que são geradas quando se faz girar o eixo do gerador com o
auxílio de algum equipamento externo, como um motor ou uma turbina, estão
representadas na figura abaixo como eAN , eBN e eCN..
Observe que as 3 formas de onda são idênticas, a não ser por uma defasagem de
120° e que em qualquer instante, a soma fasorial das 3 tensões de fase de um gerador
trifásico é nula (vide o instante ωt = 0).
As expressões matemáticas e o diagrama fasorial das tensões são os seguintes:
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e AN E m AN sen t ;
e BN E m BN sen t 120;
e CN E m CN sen t 240 E m CN sen t 120.
E AN 0,707 E m AN E AN E AN / 0
E BN 0,707 E m BN E BN E BN / 120
E CN 0,707 E m CN E CN E CN / 120
Gerador do tipo Y:
3
E AB 2 E AN cos 30 2 E AN 3 E AN E L 3 E .
2
E AB 3 E AN / 30 e AB 2 E AB sen t 30;
e CA 2 E CA sen t 150 e e BC 2 E BC sen t 270.
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Sistemas Y – Y:
Quando uma carga tipo Y é ligada a um gerador tipo Y, o sistema é chamado
Y-Y. Quando a carga é equilibrada, o fio que liga o neutro do gerador ao neutro da
carga pode ser removido sem que o circuito seja afetado. Isso acontece porque se Z1 =
Z2 = Z3 a corrente IN é nula. Porém, este fio é necessário para transportar a corrente
resultante de volta para o gerador.
I g I L I L ; V E ; E L 3 V
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Exemplo:
A seqüência de fase do gerador tipo Y da figura abaixo é ABC.
a) Determine os ângulos de fase θ2 e θ3;
b) Determine o módulo das tensões de linha;
c) Determine as correntes de linha;
d) Verifique que, como a carga é balanceada, IN = 0.
Sistemas Y – Δ:
Z1 Z 2 Z3 ; V E L ; IL 3 I
Exemplo:
Para o sistema trifásico da figura abaixo:
a) Determine os ângulos de fase θ2 e θ3;
b) Determine as correntes de fase da carga;
c) Determine o módulo das correntes de linha.
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Gerador tipo Δ:
Quando os enrolamentos do gerador são ligados conforme o desenho da figura
abaixo, o sistema é chamado de gerador trifásico do tipo Δ.
E AB E AN e e AN 2 E AN sen t Sequência
E BC E BN e e BN 2 E BN sen t 120 de fases ou E L E g
E CA E CN e eCN 2 E CN sen t 120 ABC
I BA I Aa I AC I Aa I BA I AC I Aa I BA ICA
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I Aa 3 I BA / 30
I Bb 3 ICB / 150 ou seja I L 3 I g
I Cc 3 I AC / 90
Sistemas Δ – Δ:
Exemplo:
Para o sistema abaixo, determine:
a) os ângulos de fase θ2 e θ3 para a seqüência de fases especificada;
b) as correntes de fase da carga;
c) o módulo das correntes de linha.
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Sistemas Δ – Y:
Exemplo:
Para o sistema abaixo, determine:
a) as tensões de fase da carga;
b) o módulo das tensões de linha.
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