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01 de Novembro, 2017

Análise Fundamentalista

Análise XP

Carteiras Recomendadas

Portfólios & Performance

Índice
Carteira XP
A Carteira XP apresentou aumento de 3,1% no mês de outubro, enquanto o Ibovespa permaneceu próximo da estabilidade. Portfólios & Performance
No ano, a Carteira XP tem a performance positiva de 16,3%, enquanto o Ibovespa avança 23,4%.
Trocas

Carteira XP Dividendos Panorama Macroeconômico


A Carteira XP Dividendos obteve performance positiva de 0,8% no mês de outubro, enquanto o Ibovespa permaneceu Carteira XP
próximo da estabilidade. No ano, a Carteira XP Dividendos tem a performance positiva de 25,4%, enquanto o Ibovespa
avança 23,4%. Carteira XP Dividendos

Disclaimer
Performance: Carteiras XP
Últim os Últim os
Portfólio 2017 2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 Inicial*
12 m 24 m

Carteira XP 16,3 39,5 -5,3 0,6 1,7 37,5 -12,1 15,9 76,5 7,4 58,6 263,3
dif. p.p. -7,1 p.p. 0,6 p.p. 8,1 p.p. 3,5 p.p. 17,2 p.p. 30,1 p.p. 6,0 p.p. 14,9 p.p. 31,5 p.p. -8,1 p.p. -3,4 p.p. 206,1 p.p.
Carteira XP Dividendos 25,4 39,8 -4,4 9,4 12,5 16,4 3,6 29,3 41,8 18,1 63,4 363,3
dif. p.p. 2,1 p.p. 0,9 p.p. 8,9 p.p. 12,3 p.p. 28,0 p.p. 9,0 p.p. 21,7 p.p. 28,3 p.p. -32,7 p.p. 2,5 p.p. 1,4 p.p. 274,2 p.p.
Ibovespa 23,4 38,9 -13,3 -2,9 -15,5 7,4 -18,1 1,0 45,0 15,6 62,0 57,1

Portfólio jan/17 fev/17 m ar/17 abr/17 m ai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17

Carteira XP 5,3 3,8 -3,9 -0,9 -5,0 -2,3 4,2 6,0 4,8 3,1 - -
dif. p.p. -2,1 p.p. 0,7 p.p. -1,4 p.p. -1,6 p.p. -0,9 p.p. -1,5 p.p. -0,6 p.p. -1,5 p.p. -0,1 p.p. 3,1 p.p. - -
Carteira XP Dividendos 5,8 6,4 -0,6 1,5 -1,7 -0,7 2,5 5,1 3,6 0,8 - -
dif. p.p. -1,6 p.p. 3,3 p.p. 1,9 p.p. 0,8 p.p. 2,4 p.p. 0,1 p.p. -2,3 p.p. -2,4 p.p. -1,3 p.p. 0,8 p.p. - -
Ibovespa 7,4 3,1 -2,5 0,6 -4,1 -0,8 4,8 7,5 4,9 0,0 - -
*Inicial: Carteira XP 30/4/2009, Carteira XP Dividendos 2/1/2009, Carteira XP Small Caps 30/12/2010, Carteira XP Alpha 28/6/2013.

DESEMPENHO ANUAL
20,0

15,0

10,0

5,0

0,0

-5,0
Celson Plácido
Analista, CNPI
-10,0

-15,0 Marco Saravalle


ago-16 set-16 out-16 nov-16 dez-16 jan-17 fev-17 mar-17 abr-17 mai-17 jun-17 jul-17 ago-17 set-17 out-17
Analista, CNPI
Carteira XP Dividendos XP Ibovespa

Bruna Pezzin
Analista, CNPI

Gustavo Cruz
Analista, CNPI

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01 de Novembro, 2017

Trocas para Novembro/17


• Carteira XP

Trocas: Carteira XP
Portfólio Outubro 2017 Portfólio Novembro 2017

Share Em presa Ticker Alterações Share Em presa Ticker

12% BANCO DO BRASIL BBAS3 12% BANCO DO BRASIL BBAS3


12% LOJAS AMERIC-PRF LAME4 12% LOJAS AMERIC-PRF LAME4
12% USIMINAS-PREF A USIM5 Redução de 2% 10% USIMINAS-PREF A USIM5
8% B2W CIA DIGITAL BTOW3 8% B2W CIA DIGITAL BTOW3
12% PETROBRAS-PREF PETR4 12% PETROBRAS-PREF PETR4
10% RUMO RAIL3 10% RUMO RAIL3
8% BRASKEM-PREF A BRKM5 8% BRASKEM-PREF A BRKM5
8% BANRISUL-PREF B BRSR6 Retirada 8% / Entrada 8% 8% FLEURY SA FLRY3
8% KLABIN KLBN11 Retirada 8% / Entrada 10% 10% FIBRIA CELULOSE FIBR3
10% B3 SA BVMF3 10% B3 SA BVMF3

Modificações:

• Redução de Usiminas (-2%): Após a forte valorização das ações da Usiminas desde o início de nossa recomendação, estamos reduzindo marginalmente
nossa exposição ao ativo em nossa carteira recomendada. Os resultados referentes ao 3T17 foram muito sólidos, com forte geração de caixa e sinais de
que o próximo desempenho deverá continuar mostrando resultados consistentes. Destacamos, segundo a cia, a possibilidade de elevação dos preços
junto as montadoras da ordem de 25%, devendo ser implementado no começo de 2018. Mantemos nossa preferência pelas ações da Usiminas no setor de
siderurgia em bolsa, ainda vislumbrando satisfatório potencial de valorização.

• Entrada de Fleury (+8%): Acreditamos que pouco dessa nova rodada de aquisições anunciada está precificado nas ações do Fleury em bolsa, o que torna o
papel bem atrativo em um setor resiliente. Além dos fatores mencionados, temos no pano de fundo uma perspectiva positiva de expansão das marcas
atuais do Grupo Fleury, com forte programa de expansão de unidades de atendimento. A empresa está negociando a 22P/E para 2018, deixando o papel
atrativo em termos de múltiplos para o setor e para seu histórico recente.

• Saída de Banrisul (-8%): Por meio de Fato Relevante publicado no mês de outubro/17, o Banrisul anunciou que o governo do Estado do Rio
Grande do Sul tem interesse em realizar uma oferta secundária de ações, mas sem a intenção de alienar o controle. Hoje o Governo do RS possui
aproximadamente 57% do capital total do banco, entre quase a totalidade das ações Ordinárias e parte das ações Preferenciais. Potencialmente,
a oferta secundária poderia atingir valor levemente superior a 30% do valor de mercado atual do Banrisul. Após as quedas recentes, as ações
BRSR6 passaram a ser negociadas 0,91x Patrimônio de 2017 (P/VPA). Mesmo considerando o ativo atrativo, preferimos reduzir o risco da carteira,
com opções que associem potencial de valorização com maior previsibilidade, por ora. Acreditamos que o ativo poderá manter a volatilidade
elevada no curto prazo.

• Troca de Klabin (-8%) por Fibria (+10%): Continuamos gostando dos ativos da Klabin, contudo, os fundamentos do setor de celulose especificamente tem
mostrado maior consistência no curto prazo. Recentemente as duas maiores produtoras mundiais de celulose de eucalipto começaram a negociar com
seus clientes a redução dos descontos concedidos nos contratos de fornecimento da matéria-prima. Os contratos são negociados uma vez ao ano e boa
parte têm vencimento entre novembro e dezembro. Sendo negociados a 7,2X EV/EBITDA para 2018 os papéis continuam descontados em bolsa e o
momento favorável deve impulsionar os ativos nos próximos meses. Reforçamos que a Fibria aumentou o preço da celulose embarcada para a Europa, a
Ásia e América do Norte em US$ 30 por tonelada. A partir de 1 de novembro o produto será vendido para a Ásia a US$ 780 por tonelada; para a Europa a
US$ 970 por tonelada e para a América do Norte a US$ 1,15 mil por tonelada. Desde janeiro deste ano, a empresa implementou dez aumentos de preço,
um a cada mês. Desde o dia primeiro de janeiro até primeiro de novembro, o preço da celulose embarcada para a Ásia subiu 36,4%; o da celulose vendida
para a Europa teve alta de 42,6% e o da celulose vendida pela América do Norte acelerou 33,7%. Reforçamos que a recente valorização do dólar em
relação às demais moedas sustenta o cenário de fortes resultados operacionais nos próximos períodos. Lembramos que a Fibria apresenta maior
exposição ao segmento de celulose do que a Klabin.

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01 de Novembro, 2017

Trocas para Novembro/17


• Carteira XP Dividendos
Trocas: Carteira XP Dividendos
Portfólio Outubro 2017 Portfólio Novembro 2017

Share Em presa Ticker Alterações Share Em presa Ticker Dividend Yield 2018*

10% IRB BRASIL RESSEG IRBR3 10% IRB BRASIL RESSEG IRBR3 6,8%

12% ITAU UNIBAN-PREF ITUB4 12% ITAU UNIBAN-PREF ITUB4 4,8%


8% VALID SA VLID3 8% VALID SA VLID3 6,2%

8% CCR SA CCRO3 Retirada 8% / Entrada 8% 8% ECORODOVIAS ECOR3 3,4%

12% B3 SA BVMF3 Redução 2% 10% B3 SA BVMF3 2,7%


12% SMILES FIDELIDAD SMLS3 12% SMILES FIDELIDAD SMLS3 6,0%
10% AMBEV SA ABEV3 10% AMBEV SA ABEV3 4,0%
10% TUPY TUPY3 10% TUPY TUPY3 5,1%

8% BANRISUL-PREF B BRSR6 Retirada 8% / Entrada 10% 10% MRV ENGENHARIA MRVE3 7,0%
10% USIMINAS-PREF A USIM5 Retirada 10% / Entrada 10% 10% PETROBRAS-PREF PETR4 4,0%

Modificações:

• Entrada de MRV (+10%): A forte desvalorização das ações da MRV no final do mês de outubro abriu oportunidade de compra para investidores de longo
prazo. A companhia tem apresentados resultados consistentes, esperando que o Valor Geral de Vendas (VGV) lançado no quarto trimestre supere o do
intervalo de julho a setembro. No 3º trim/17, os lançamentos da incorporadora cresceram 72,2%, na comparação anual, para R$ 1,41 bilhão. Com forte e
consistente geração de caixa, aas ações da MRV tornam-se elegíveis também para investidores com perfil mais conservador e com perspectivas de retorno
através de dividendos. A expectativa de Dividend Yield para 2018 é de 7%.

• Saída de Banrisul (-8%): Por meio de Fato Relevante publicado no mês de outubro/17, o Banrisul anunciou que o governo do Estado do Rio
Grande do Sul tem interesse em realizar uma oferta secundária de ações, mas sem a intenção de alienar o controle. Hoje o Governo do RS possui
aproximadamente 57% do capital total do banco, entre quase a totalidade das ações Ordinárias e parte das ações Preferenciais. Potencialmente,
a oferta secundária poderia atingir valor levemente superior a 30% do valor de mercado atual do Banrisul. Após as quedas recentes, as ações
BRSR6 passaram a ser negociadas 0,91x Patrimônio de 2017 (P/VPA). Mesmo considerando o ativo atrativo, preferimos reduzir o risco da carteira,
com opções que associem potencial de valorização com maior previsibilidade, por ora. Acreditamos que o ativo poderá manter a volatilidade
elevada no curto prazo.

• Entrada de Petrobras (+10%): Um dos principais fatores que tem "segurado" o desempenho das ações da Petrobras em bolsa é o ritmo mais lento de
venda de ativos do que se esperava anteriormente. A venda de uma participação na BR Distribuidora pela Petrobras por meio de um IPO nos parece ser a
alternativa mais provável neste momento. Para os acionistas da Petrobras tal movimento deverá acelerar a trajetória de recuperação da confiança e
redução da percepção de risco, podendo ser catalisador decisivo para as ações se valorizarem com consistência. Os fundamentos da companhia
continuam mostrando melhora consistente, com forte geração de caixa e constante redução da alavancagem. Esta tendência deverá permanecer na
publicação dos próximos resultados, com isso, a cia terá a opção de distribuir parte dos próximos resultados através de dividendos. O dividend yield
projetado para 2018 passa de 4%. Portanto temos uma opção com forte potencial de valorização com a possibilidade de dividendos crescentes nos
próximos anos, dentro do perfil para nossa recomendação.

• Saída de Usiminas (-10%): Após a forte valorização das ações da Usiminas desde o início de nossa recomendação, estamos reduzindo nossa
exposição ao ativo em nossa carteira recomendada XP Dividendos. Os resultados referentes ao 3T17 foram muito sólidos, com forte geração de
caixa e sinais de que o próximo desempenho deverá continuar mostrando resultados consistentes. Destacamos, segundo a cia, a possibilidade de
elevação dos preços junto as montadoras da ordem de 25%, devendo ser implementado no começo de 2018. Com o perfil de maior volatilidade,
preferimos por “embolsar os lucros” nesta recomendação e retirar as ações da Usiminas em nossa Carteira XP Dividendos.

• Troca de CCR (-8%) por Ecorodovias (+8%): O setor de rodovias passa por um momento interessante: não só o tráfego tem mostrado recuperação, mas a
taxa de juros em queda é extremamente beneficial, e ainda há um pipeline grande de projetos para serem leiloados ao longo de 2018. Essa melhora nos
fundamentos já foi refletida nos números do 3T17 de CCR, que apresentou crescimento de tráfego de 4%, crescimento na margem EBITDA e lucro acima
das expectativas. Acreditamos que o setor como um todo ainda pode se beneficiar desse momento, e Ecorodovias pode ser um veículo interessante
especialmente nesse próximo mês, em que haverá a publicação de seu balanço. A empresa negocia hoje com yield de 3,5%.

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01 de Novembro, 2017

Panorama Macroeconômico
Passada a votação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, novamente os olhos se voltam para a agenda econômica. Em paralelo, movimentações
políticas em torno de candidaturas para as Eleições de 2018 seguem mexendo com disputas intra e entre partidos. Assim investidores devem ficar atentos a esses
temas, além de pesquisas eleitorais que cada vez mais impactarão o preço de ativos.
O governo tem na agenda para este ano a privatização da Eletrobras, a possível votação da Reforma da Previdência e a liberação do PIS/PASEP para o começo de
2018. Isso sem mencionar o pacote de medidas de ajuste fiscal que ajudarão o Orçamento de 2018, o adiamento do reajuste de servidores por um ano, a mudança
na tributação sobre fundos de investimentos e o cancelamento de reajustes de cargos comissionados.
No âmbito do Banco Central, o Copom novamente deixou sua mensagem bem transparente ao sinalizar que trabalha com uma nova redução na magnitude do
corte. Na última reunião o corte foi de 0,75p.p. e pode se esperar 0.5p.p. para a reunião de 06 dezembro, levando a Selic para 7% a.a. O que ainda está indefinido é
a possibilidade da Selic abaixo deste patamar em 2018. O Banco Central deixou em aberto a possibilidade de realizar mais cortes, assim durante novembro é
importante ficar atento a discursos e entrevistas de diretores e do próprio presidente do BC, Ilan Goldfajn.
Nos Estados Unidos o grande assunto é a definição do novo presidente do Fed. Os mais cotados atualmente são John Taylor (acadêmico e autor da famosa regra de
Taylor) e Jerome Powell (diretor do Fed), e corre por fora Janet Yellen (atual presidente da instituição). Taylor representaria um novo tipo de condução da política
monetária, possivelmente adotando um ritmo de alta de juros mais rápido que o atual. Por outro lado, Powell é um atual diretor do Fed e muito provavelmente
seguiria na linha de alta de juros de forma lenta e gradual. Essa decisão terá implicações fortes na curva de juros americana e também no dólar.
Na China, após determinarem quem serão os responsáveis por comandar o país pelos próximos 5 anos, a próxima etapa será definir quais os rumos para a
economia. Autoridades chinesas já começam a sinalizar um possível abandono da meta de crescimento, mas vale ter no radar comentários sobre a visão para o
setor imobiliário e setores industriais com problema atualmente. Correndo por fora, o governo chinês deve buscar a redução da desigualdade, e a maior inserção
da população no mundo digital.
Na Europa a questão política da Catalunha com a Espanha tende a continuar sendo o grande destaque durante o mês de novembro. A União Europeia não se
posicionou oficialmente no sentido de oferecer apoio para resolver o conflito, mas em meio a negociação do Brexit deixou claro que, caso precise, intervirá a favor
da Espanha. A atividade na região continua surpreendendo positivamente, enquanto a inflação reage de forma lenta. Isso fez com o que o Banco Central Europeu
já anunciasse que durante o ano de 2018 reduzirá o ritmo de compra de ativos dos atuais 60 bilhões de euros mensais para 30 bilhões de euros. Outro ponto foi a
fala do presidente do BCE, Mario Draghi, afirmando que a taxa de juros permanecerá no patamar atual durante o próximo ano e que se necessário podem discutir
extensões do pacote.

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01 de Novembro, 2017

Carteira XP
Composição: Carteira XP
2017E
Share Em presa Ticker Setor Valor de Mercado
P/L EV/EBITDA P/VPA ROE

12% BANCO DO BRASIL BBAS3 Financeiro R$ 98.685 MM 7,7x - 1,0x 13%


12% PETROBRAS-PREF PETR4 Petróleo & Gás R$ 223.594 MM 10,4x 4,9x 0,7x 6%
12% LOJAS AMERIC-PRF LAME4 Varejo R$ 26.313 MM 30,1x 9,1x 5,3x 19%
10% USIMINAS-PREF A USIM5 Mineração & Siderurgia R$ 13.311 MM 23,4x 8,3x 0,7x 2%
10% B3 SA BVMF3 Bolsa R$ 49.213 MM 22,4x 15,6x 2,0x 8%
10% RUMO RAIL3 Infraestrutura R$ 19.800 MM 45,4x 9,2x 2,6x 6%
10% FIBRIA CELULOSE FIBR3 Papel & Celulose R$ 28.993 MM 12,4x 7,2x 1,8x 13%
8% FLEURY SA FLRY3 Saúde R$ 9.106 MM 22,9x 12,7x 4,6x 24%
8% B2W CIA DIGITAL BTOW3 Varejo R$ 9.628 MM - 12,0x 2,4x -3%
8% BRASKEM-PREF A BRKM5 Químico R$ 41.576 MM 12,2x 5,9x 5,0x 47%

Banco do Brasil (BBAS3): O Banco do Brasil é um conglomerado financeiro cujas atividades são agrupadas em seis segmentos: a) bancário; b) Investimentos; c)
Gestão de Recursos; d) Seguros, Previdência e Capitalização; e) Meios de Pagamento; e e) Outros Segmentos. O capital do banco é distribuído entre a União
Federal, que detém 54,4% do capital, investidores estrangeiros, que possuem 20,5%, e por fim outros acionistas, que ficam com os 21,5% restantes. Estamos
otimistas com o ativo devido a (i) melhora no ambiente político (ii) o apontamento de Paulo Cafarelli como presidente do banco, e uma preocupação maior com
governança, e (iii) melhora do cenário macroeconômico, com perspectiva de queda na inadimplência e aumento do produto, consequentemente permitindo que a
empresa entregue um ROE (retorno sobre patrimônio) maior. Em termos de valuation, o ativo se mostra ainda muito atrativo, negociando abaixo do valor de livro.

Petrobras (PETR4): A Petrobras é uma empresa de capital misto, tendo o Tesouro como seu controlador. Está presente em diversos segmentos, entre eles
exploração e produção de petróleo, refino, comercialização, transporte, petroquímico, distribuição de derivados, gás natural, energia elétrica, gás-química e
biocombustíveis. Tem uma produção diária de petróleo próxima a 2,8 milhões de barris por dia, com 13,3 bilhões de barris de óleo equivalente de reservas
provadas, e 122 plataformas de produção. Possui ainda mais de 78 mil funcionários e está presente em 19 países. O ambiente para a empresa melhorou
significativamente nos últimos meses, devido a fatores como (i) a troca da Presidência da empresa, que hoje está engajada com o projeto de privatização de ativos,
redução do endividamento e a geração de caixa, (ii) a alta de ~25% preço do petróleo no 2T16, e (iii) a queda no preço do Dólar no mesmo período. Assim, com um
ambiente político e econômico mais favorável, reiteramos nossa visão positiva sobre o ativo, e seguimos otimistas com o plano de desinvestimento da empresa.

Lojas Americanas (LAME4): A Lojas Americanas é uma das mais tradicionais redes de varejo do país. Com mais de 80 anos de história, a empresa conta com mais
de 1040 lojas nas principais cidades do país e com 4 centros de distribuição, em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e Uberlândia, atuando também no comércio
eletrônico, representado pela B2W - Companhia Digital. Além disso, conta com um plano agressivo para os próximos três anos, com a abertura de 800 novas lojas e
2 novos centros de distribuição. A empresa tem demonstrado resiliência em seus negócios, mantendo níveis satisfatórios de margem e apresentando crescimento
nas Vendas Mesmas Lojas (SSS), mesmo com a retração econômica. Além disso, se beneficia por ter um ticket médio baixo, não estando sujeita ao mercado de
crédito e não tendo necessidade de melhorar condições de parcelamento de compras para atrair consumidores.

Usiminas (USIM5): Empresa siderúrgica com foco no segmento de aços planos. É controlada por um grupo de investidores: Nippon Steel (japonês) e Ternium
Tenaris (ítalo-argentino). O mercado doméstico é o principal comprador dos produtos desenvolvidos pela companhia hoje. Em nossa opinião, a Usiminas está bem
posicionada para se beneficiar de alguns fatores positivos, tais como: (a) melhor preço do aço (a cia anunciou aumento do preço de 10,7% no começo de julho) ;
(b) volumes maiores (alguns indicadores já sinalizam retomada da demanda e recuperação consistente, como por exemplo a produção de veículos no país); (c)
aliado a restruturação interna com grande corte de custos, que vem se traduzindo em forte recuperação da geração de caixa.

BM&F Bovespa (BVMF3): A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros é líder na América Latina, sendo a principal instituição brasileira de intermediação para
operações no mercado de capitais. A companhia desenvolve, implanta e provê sistemas para negociação de ações, derivativos de ações, derivativos financeiros,
títulos de renda fixa, títulos públicos federais, moedas à vista e commodities agropecuárias. Acreditamos que a empresa detém e deverá manter no curto, médio e
longo prazo uma participação bem consolidada nas plataformas de negociação e pós-negociação de ativos financeiros, evoluindo no processo de integração
verticalizada de seus negócios, além de captar importantes sinergias da combinação de negócios com a Cetip. Além disso, o alto beta do ativo com relação ao
Ibovespa é uma boa forma de se expor ao maior fluxo internacional, em caso de melhora nas expectativas com relação ao novo governo. Apesar do valuation
seguir levemente acima do nível histórico, acreditamos que existem muitas sinergias para serem incorporadas na combinação com a Cetip. O dividend yield
continua em um patamar atrativo para 2017 e 2018.

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01 de Novembro, 2017

Carteira XP
Rumo Logística (RUMO3): A empresa resultante da fusão entre Rumo e ALL, concluída em 2015, é atualmente a maior operadora logística com base ferroviária
independente da América Latina, oferecendo serviços de logística com operações de transporte intermodal domésticas e internacionais, carregamento e entrega
local, terminal portuário e serviços de armazenagem, incluindo inventário e gestão de centros de distribuição. A principal linha de negócios da empresa é o
transporte ferroviário que conta com uma rede composta de quatro concessões que se estendem por cerca de 12 mil quilômetros de linhas ferroviárias. Estamos
otimistas com o setor, que deve atravessar um bom momento a partir de agora. Enxergamos um senso de prioridade do novo governo com relação à melhora das
condições e aprimoramento dos contratos de concessão na infraestrutura do país. Junto a isso, a dinâmica do preço das commodities (principalmente grãos) e
disponibilidade, têm favorecido a exportação, na qual a Rumo tem presença nos 3 principais corredores. A empresa realizou um aumento de capital, renegociou
prazo das dívidas e conseguiu acesso importante à linha de credito do BNDES, melhorando as perspectivas com relação ao forte plano de investimento que a
empresa deverá realizar nos próximos anos. Portanto, estamos otimistas com o papel, porém chamamos atenção para o alto risco de execução.

Fibria (FIBR3): A Fibria é a maior empresa mundial em termos de capacidade de produção de celulose branqueadas de fibra curta. A companhia opera 4 fábricas
com capacidade produtiva de 5,3 milhões de toneladas de celulose de mercado por ano, incluindo a participação de 50% na Veracel (joint-venture com a Stora
Enso), na Bahia. A Fibria destaca-se por possuir um dos menores custos caixa de produção mundialmente, com tendência de redução nos próximos anos. Hoje, o
custo caixa é de US$ 206/ton, caminhando para US$ 155/ton em 2021 com a entrada de novos projetos e melhorias operacionais. Como exemplo, a média
brasileira é de US$ 232/ton, no Canadá é de US$ 351/ton e nos Estados Unidos ficam com US$ 453/ton. As atividades da Fibria têm por base uma área florestal de
970 mil hectares, dos quais 343 mil hectares são dedicados à conservação de ecossistemas nativos, em seis estados: Espírito Santo, Bahia, Minas Gerais, São Paulo,
Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.

Fleury (FLRY3): Com mais de 90 anos de história, o Grupo Fleury realiza aproximadamente 62 milhões de exames ao ano, divididos entre 3,5 mil tipos de testes em
37 áreas diferentes, um portfólio completo em medicina diagnóstica. Conta com cerca de 8,8 mil colaboradores e 1,8 mil médicos prestando serviços nos principais
centros econômicos do Brasil. São 145 unidades de atendimento, além de 22 operações em hospitais. Além da marca Fleury, a empresa conta nomes fortes como
Clínica Felippe Mattoso, Weinmann Laboratório, A+, Diagnoson a+ e Labs a+.

B2W (BTOW3): A B2W Digital é uma das principais empresas de comércio eletrônico na América Latina. A Companhia opera por meio de uma plataforma digital,
multicanal, multimarca e multinegócios. O portfólio inclui Americanas.com, Submarino, Shoptime, SouBarato, Digital Finance, Submarino Finance e B2W Services,
que oferecem mais de 40 categorias de produtos e serviços, por meio dos canais de distribuição internet, televendas, catálogos, TV e quiosques. No passado a
empresa atuava apenas no ramo de e-commerce, e hoje se encontra na transição desse modelo para um formato híbrido, que inclui também o Marketplace e mais
serviços.

Braskem (BRKM5): Criada em 2002, a Braskem já iniciou sua trajetória como líder no mercado de resinas termoplásticas da América Latina. A empresa busca
ampliar a competitividade de sua matriz de matéria-prima através da redução de seu custo e da sua diversificação, pois parte significante de seus custos é
referente à aquisição desses insumos. Além disso, busca formar relacionamentos sólidos e de longo prazo com seus clientes, e se empenha em proporcionar a eles
assistência e soluções tecnológicas. Nos próximos anos, pretende expandir sua capacidade de produção fora do Brasil, seja por meio da construção de novas
instalações (independentemente ou em conjunto com terceiros), seja por meio da aquisição de produtores petroquímicos concorrentes ou que fabricam produtos
complementares.

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Carteiras Recomendadas
01 de Novembro, 2017

Carteira XP

Performance: Carteira XP
Últim os Últim os
Portfólio 2017 2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 Inicial*
12 m 24 m

Carteira 16,3 39,5 -5,3 0,6 1,7 37,5 -12,1 15,9 76,5 7,4 58,6 263,3
Ibovespa 23,4 38,9 -13,3 -2,9 -15,5 7,4 -18,1 1,0 45,0 15,6 62,0 57,1
dif. p.p. -7,1 p.p. 0,6 p.p. 8,1 p.p. 3,5 p.p. 17,2 p.p. 30,1 p.p. 6,0 p.p. 14,9 p.p. 31,5 p.p. -8,1 p.p. -3,4 p.p. 206,1 p.p.

Portfólio jan/17 fev/17 m ar/17 abr/17 m ai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17

Carteira 5,3 3,8 -3,9 -0,9 -5,0 -2,3 4,2 6,0 4,8 3,1 - -
Ibovespa 7,4 3,1 -2,5 0,6 -4,1 -0,8 4,8 7,5 4,9 0,0 - -
dif. p.p. -2,1 p.p. 0,7 p.p. -1,4 p.p. -1,6 p.p. -0,9 p.p. -1,5 p.p. -0,6 p.p. -1,5 p.p. -0,1 p.p. 3,1 p.p. - -
*Inicial: Carteira XP 30/4/2009
∆% MENSAL

DESEMPENHO BRKM5
USIM5
20%
PETR4
15%
RAIL3
10%
Carteira XP
5%
KLBN11
0%
BTOW3
-5%
Ibovespa
-10%
BVMF3
BBAS3
LAME4
Carteira XP Ibovespa
BRSR6

-16 -12 -8 -4 0 4 8 12 16 20 24

DESEMPENHO HISTÓRICO
425,0
375,0
325,0
275,0
225,0
175,0
125,0
75,0
jan-10

jan-11

jan-12

jan-13

jan-14

jan-15

jan-16

jan-17
abr-09

abr-10

abr-12

abr-13

abr-14

abr-16

abr-17
abr-11

abr-15
jul-09

jul-10

jul-11

jul-12

jul-13

jul-14

jul-15

jul-16

jul-17
out-11

out-15
out-09

out-10

out-12

out-13

out-14

out-16

Carteira XP Ibovespa

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01 de Novembro, 2017

Carteira XP Dividendos
Composição: Carteira XP Dividendos
2017E
Share Em presa Ticker Setor Valor de Mercado
P/L EV/EBITDA P/VPA ROE

12% ITAU UNIBAN-PREF ITUB4 Financeiro R$ 264.619 MM 11,1x - 2,1x 19%


12% SMILES FIDELIDAD SMLS3 - R$ 10.590 MM 17,1x 12,9x 18,4x 114%
10% B3 SA BVMF3 Bolsa R$ 49.213 MM 22,4x 15,6x 2,0x 8%
10% IRB BRASIL RESSEG IRBR3 - R$ 10.237 MM 11,0x - 3,1x 28%
10% AMBEV SA ABEV3 Varejo R$ 328.498 MM 24,1x 13,8x 7,3x 30%
10% TUPY TUPY3 - R$ 2.513 MM 11,7x 5,3x 1,3x 8%
10% PETROBRAS-PREF PETR4 Petróleo & Gás R$ 223.594 MM 10,4x 4,9x 0,7x 6%
10% MRV ENGENHARIA MRVE3 Contrução Civil R$ 5.618 MM 7,8x 7,0x 1,0x 13%
8% VALID SA VLID3 Tecnologia R$ 1.305 MM 10,8x 5,8x 1,2x 12%
8% ECORODOVIAS ECOR3 Infraestrutura R$ 6.816 MM 13,2x 6,1x 6,3x 53%

Itaú (ITUB4): O Itaú Unibanco é uma companhia aberta que, em conjunto com empresas coligadas e controladas, atua no Brasil e no exterior, na atividade bancária
em todas as modalidades por meio de suas carteiras: comercial, de investimento, de crédito imobiliário, de crédito, financiamento e investimento e de
arrendamento mercantil, inclusive as de operações de câmbio e nas atividades complementares. A empresa conta com uma gestão extremamente competente,
voltada para a eficiência em suas operações e geração de valor para os acionistas. É inegável que o cenário econômico de curto prazo é desafiador (um dos motivos
da nossa preferência por companhias com boa gestão), porém enxergamos uma melhora no ambiente de crédito em 2017 e entendemos que o Itaú tem ótimas
condições de se aproveitar desse momento. Aliado a isso, o valuation da empresa está em um patamar interessante e continua representando uma das melhores
relações risco x retorno, comparativamente aos demais setores da bolsa.

Smiles (SMLE3): A Smiles é um dos maiores programas de coalizão do Brasil, com mais de 10 milhões de participantes até o final de 2014. A Companhia é a gestora
exclusiva do Programa Smiles, um programa de multifidelização para diversas companhias. O modelo de negócios é baseado no desenvolvimento de um programa
de coalizão “puro”, constituído de uma única plataforma de acúmulo e resgate de Milhas, por meio de uma ampla rede de Parceiros Comerciais e financeiros. A
principal parceira comercial da Companhia é a Gol. A retomada de indicadores econômicos como confiança e nível de atividade, em conjunto com a redução nos
juros, deverá aumentar o volume de transações via cartão de crédito e impulsionar a performance da empresa no segundo semestre do ano. No curto prazo, a
situação financeira mais confortável da controladora Gol diminui o risco do investimento nas ações de Smiles, principalmente devido ao real mais valorizado e o
petróleo em patamar estável. Em termos de dividend yield, as estimativas são altas para 2017 e 2018.

BM&F Bovespa (BVMF3): A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros é líder na América Latina, sendo a principal instituição brasileira de intermediação para
operações no mercado de capitais. A companhia desenvolve, implanta e provê sistemas para negociação de ações, derivativos de ações, derivativos financeiros,
títulos de renda fixa, títulos públicos federais, moedas à vista e commodities agropecuárias. Acreditamos que a empresa detém e deverá manter no curto, médio e
longo prazo uma participação bem consolidada nas plataformas de negociação e pós-negociação de ativos financeiros, evoluindo no processo de integração
verticalizada de seus negócios, além de captar importantes sinergias da combinação de negócios com a Cetip. Além disso, o alto beta do ativo com relação ao
Ibovespa é uma boa forma de se expor ao maior fluxo internacional, em caso de melhora nas expectativas com relação ao novo governo. Apesar do valuation
seguir levemente acima do nível histórico, acreditamos que existem muitas sinergias para serem incorporadas na combinação com a Cetip. O dividend yield
continua em um patamar atrativo para 2017 e 2018.
IRB (IRBR3): Com mais de 78 anos de experiência, a Companhia acredita ser referência em resseguros no mercado brasileiro, a única resseguradora a oferecer o
que acredita ser um portfólio completo de soluções e linhas de negócio no mercado brasileiro e que tem como controlador os maiores bancos do Brasil. Em 2016, a
Companhia emitiu o montante de R$4.188,3 milhões em prêmios e obteve um lucro líquido de R$849,9 milhões, o que representou 75% do lucro líquido do
mercado ressegurados local no período. Em 2016, a Companhia ampliou as parcerias com os principais clientes do mercado, o que nos permitiu aumentar em 3
pontos percentuais a participação da Companhia no mercado total (de 31% em 2014 para 34% em 2015 para 37% em 2016), e em 3 pontos percentuais a
participação entre os resseguradores locais (de 46% para 49%), segundo dados divulgados pela SUSEP. Em 2016, a Companhia foi líder no Brasil em 10 dos 122
grupos de ramos de resseguro, conforme classificação e dados publicados pela SUSEP, dentre os quais se destacam as linhas de negócio: Patrimonial, Exterior,
Rural, Riscos Especiais e de Vida, tanto individual como em grupo.
Ambev (ABEV3): Ambev opera diversas marcas e é líder em diversos mercados, tanto Brasil quanto Argentina, por exemplo, com marcas como Skol, Brahma,
Antarctica no Brasil, quanto Quilmes na Argentina. Além disso, a empresa tem operações de refrigerantes, não-alcoólicos e não-carbonatados com marcas próprias
como Guaraná Antarctica e Fusion, entre outras, no Brasil e através de uma parceria com a PepsiCo em diversos países. Desde outubro de 2000, a Ambev detém
direitos exclusivos de distribuir e engarrafar os refrigerantes da Pepsi no Brasil. O contrato de franquia com a PepsiCo no Brasil vence em 2017, com renovações
automáticas por prazos adicionais de dez anos. Além do Brasil, a Ambev possui contratos de franquia com a Pepsi na Argentina, Bolívia, Uruguai, Peru e República
Dominicana. Atualmente a Ambev tem operações em 18 países: Brasil, Canadá, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai, Uruguai, Colômbia, Guatemala, República
Dominicana, Cuba, Equador, Peru, El Salvador, Nicarágua, Saint Vincent, Dominica e Antigua. Aliado a isso, a companhia possui um dos melhores gestores de
empresas, focado totalmente no retorno e na redução de custos da empresa.

Tupy (TUPY3): Fundada em 1938, em Joinville, Santa Catarina, a TUPY tem capacidade para produzir 848 mil toneladas anuais de peças em ferro fundido, nos
parques fabris de: Joinville (SC), Mauá (SP), Saltillo e Ramos Arizpe (Coahuilla - México). Certificada pelas normas ISO/TS 16949, ISO 9001 e ISO 14001, a TUPY
emprega cerca de onze mil pessoas e exporta mais de 80% de sua produção, para aproximadamente 40 países. A empresa dispõe de escritórios na cidade de São
Paulo, nos Estados Unidos e na Alemanha. Grande parte da produção é constituída de componentes desenvolvidos sob encomenda para o setor automotivo, que
engloba caminhões, ônibus, máquinas agrícolas e de construção, carros de passeio, motores industriais e marítimos, entre outros. São blocos e cabeçotes de motor
e peças para sistemas de freio, transmissão, direção, eixo e suspensão. A TUPY também produz conexões de ferro maleável, granalhas de aço e perfis contínuos de
ferro, produtos que atendem a setores diversos da indústria.

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01 de Novembro, 2017

Carteira XP Dividendos
Petrobras (PETR4): A Petrobras é uma empresa de capital misto, tendo o Tesouro como seu controlador. Está presente em diversos segmentos, entre eles
exploração e produção de petróleo, refino, comercialização, transporte, petroquímico, distribuição de derivados, gás natural, energia elétrica, gás-química e
biocombustíveis. Tem uma produção diária de petróleo próxima a 2,8 milhões de barris por dia, com 13,3 bilhões de barris de óleo equivalente de reservas
provadas, e 122 plataformas de produção. Possui ainda mais de 78 mil funcionários e está presente em 19 países. O ambiente para a empresa melhorou
significativamente nos últimos meses, devido a fatores como (i) a troca da Presidência da empresa, que hoje está engajada com o projeto de privatização de ativos,
redução do endividamento e a geração de caixa, (ii) a alta de ~25% preço do petróleo no 2T16, e (iii) a queda no preço do Dólar no mesmo período. Assim, com um
ambiente político e econômico mais favorável, reiteramos nossa visão positiva sobre o ativo, e seguimos otimistas com o plano de desinvestimento da empresa.

MRV Engenharia (MRVE3): MRV Engenharia e Participações S.A. é a maior incorporadora e construtora brasileira no segmento de empreendimentos residenciais
populares em número de unidades incorporadas e cidades atendidas. A Companhia tem 38 anos de atuação com foco nas classes populares. Em todas as cidades
onde atua, a Companhia foca sua atuação primordialmente no programa habitacional Minha Casa Minha Vida, construindo unidades com preço médio de venda de
R$ 152 mil. Com esse foco de atuação e uma linha de produtos padronizada, acredita-se que a MRV obtém escala industrial de produção, o que lhe proporciona
elevado grau de especialização de processos, baixo custo de produção e qualidade diferenciada no segmento em que atua. A Companhia atua em 148 cidades em
21 estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Alagoas,
Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe, Piauí, Tocantins, Amazonas) e no Distrito Federal.

Valid (VLID3): A Valid foi criada em 1957, atuando na venda de papel de alta-segurança e tecnologias de impressão, sua primeira especialização na oferta de
soluções de segurança aos seus clientes. Em 1993, a empresa passa a atuar no desenvolvimento de serviços, produtos e soluções para o setor de cartões, sistemas
de identificação e impressão de segurança, em 18 estados do território nacional. Em 2010, com a mudança na participação acionária, a American Banknote
(ABnote) deixou de ser o principal acionista da Companhia. Assim, foram desenvolvidos e adotados um novo nome e uma nova marca, que representa o que a
Companhia tem de único, sua proposta de valor e sua história. Hoje a Valid atua na oferta de produtos e serviços em sistemas de identificação, telecomunicação,
meios de pagamento e certificação digital, por meio de quatro unidades de negócio, suportadas por uma estrutura operacional robusta, que permite à Companhia
oferecer, desenvolver e entregar aos seus clientes soluções sob medida às suas demandas.

Ecorodovias (ECOR3): As operações da Ecorodovias baseiam-se em sistemas logísticos formados pela integração entre as concessões rodoviárias com plataformas
logísticas, que visam integrar terminais logísticos intermodais, terminais portuários, terminais retroportuários, centros de distribuição, recintos alfandegários e
portos, bem como a prestação de serviços integrados de logística. Na atualidade, as atividades incluem principalmente concessões rodoviárias e terminais
logísticos. Apesar da retração econômica ter apresentado desafios para a Ecorodovias, enxergamos um potencial de valorização em um cenário de melhora das
expectativas e fechamento da curva de juros (médio prazo). Além disso, 2017 deve ser marcado pelo acontecimento de importantes leilões de rodovias, e a
empresa já anunciou interesse em entrar em novos projetos.

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Carteira XP Dividendos

Performance: Carteira XP Dividendos


Últim os Últim os
Portfólio 2017 2016 2015 2014 2013 2012 2011 2010 2009 Inicial*
12 m 24 m

Carteira 25,4 39,8 -4,4 9,4 12,5 16,4 3,6 29,3 41,8 18,1 63,4 363,3
Ibovespa 23,4 38,9 -13,3 -2,9 -15,5 7,4 -18,1 1,0 74,5 15,6 62,0 89,1
dif. p.p. 2,1 p.p. 0,9 p.p. 8,9 p.p. 12,3 p.p. 28,0 p.p. 9,0 p.p. 21,7 p.p. 28,3 p.p. -32,7 p.p. 2,5 p.p. 1,4 p.p. 274,2 p.p.

Portfólio jan/17 fev/17 m ar/17 abr/17 m ai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17

Carteira 5,8 6,4 -0,6 1,5 -1,7 -0,7 2,5 5,1 3,6 0,8 - -
Ibovespa 7,4 3,1 -2,5 0,6 -4,1 -0,8 4,8 7,5 4,9 0,0 - -
dif. p.p. -1,6 p.p. 3,3 p.p. 1,9 p.p. 0,8 p.p. 2,4 p.p. 0,1 p.p. -2,3 p.p. -2,4 p.p. -1,3 p.p. 0,8 p.p. - -
*Inicial: Carteira XP 30/4/2009
∆% MENSAL

USIM5
DESEMPENHO
IRBR3
25,0%
SMLS3
20,0%
CCRO3
15,0%
Carteira XP
10,0%
5,0% Ibovespa
0,0% BVMF3
-5,0% ABEV3
-10,0% TUPY3
ITUB4
VLID3
XP Dividendos Ibovespa BRSR6

-16,0 -12,0 -8,0 -4,0 0,0 4,0 8,0 12,0 16,0

DESEMPENHO HISTÓRICO
525,0
475,0
425,0
375,0
325,0
275,0
225,0
175,0
125,0
75,0
jan-09

jan-14

jan-16
abr-09

jan-10

jan-11
abr-11

jan-12
abr-12

jan-13

jan-15

abr-16

jan-17
abr-10

abr-13

abr-14

abr-15

abr-17
jul-10

jul-13

jul-15

jul-17
jul-09

jul-11

jul-12

jul-14

jul-16
out-12

out-14

out-16
out-09

out-10

out-11

out-13

out-15

XP Dividendos Ibovespa

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01 de Novembro, 2017

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movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas.

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corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de
garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem.

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Investimentos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um
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cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.

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