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INTRODUÇÃO AO POWER BI
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Direitos desta edição reservados
A Voitto Treinamento e Desenvolvimento
www.voitto.com.br
Versão 2.0
É PROIBIDA A REPRODUÇÃO
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Sumário
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1. Power BI Introdutório
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Figura 1 - Figura esquemática de como funciona o Power BI.
O Power BI pode ser usado de forma simples para pequenos trabalhos no Excel
ou banco de dados local, ou para grandes e robustos trabalhos a nível
empresarial. Com ele é possível uma ampla modelagem, análise em tempo real
e todo um desenvolvimento personalizado à necessidade da organização.
Sendo assim ele funciona tanto para um relatório pessoal e ferramenta de
visualização, quanto como mecanismo de tomada de decisão através da análise
de projetos de grupo, divisões ou empresas inteiras.
Esses três elementos são o grande diferencial do Power BI, com eles é possível
criar, compartilhar e analisar as informações de negócios da maneira mais
conveniente ao usuário. Isso aumenta a velocidade no acesso à informação, que
é um dos principais benefícios de Business Intelligence.
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Figura 2- Figura esquemática dos elementos do Power BI.
Instalação do Power BI
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Figura 3 - Tela do Microsoft Store.
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Vamos passar por cada opção para nos familiarizarmos com a ferramenta:
Para garantir que as formatações e as imagens que serão utilizadas neste curso
sejam as mesmas geradas por você, vamos utilizar as seguintes configurações
iniciais:
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Figura 5 - Guia da Barra de Ferramentas em Arquivo.
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Na sequência ainda na guia de Opções vamos em “Recursos de visualização.
Todas as caixas deverão estar desmarcadas.
Esta é uma das funções mais utilizadas no Power BI, ela faz a relação entre as
tabelas importadas de forma automática. Isto é feito para que as interações
fiquem mais fáceis e intuitivas, porém como o objetivo agora é aprender como
são criadas estas relações, vamos fazer o procedimento de forma manual.
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Figura 8 - Guia de Opções – Carregamento de dados.
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2.0 Dados no Power BI
O Power BI conta com mais de 59 serviços de nuvem diferentes e você pode importar
informações de diversas fontes, incluindo serviços online como blogs, Google Analytics,
Facebook, entre outros.
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Figura 10 - Obter Dados.
Para o início do nosso curso, vamos importar dados de uma fonte do Excel, para
isto selecionaremos o campo do Excel na janela Obter Dados clique em
Conectar. Após esta etapa você será redirecionado para uma janela de
navegação do Windows, vamos selecionar o arquivo Excel BaseFull.xlsx
localizado no material de apoio.
Repare que aqui temos uma prévia do conteúdo que será importado para o
nosso projeto do Power BI. Dependendo do tamanho da base de dados ela
pode aparecer apenas como uma amostra, na sequência da seguinte
mensagem: “Os dados na visualização foram truncados devido ao limite de
tamanho”, ou seja, isso não significa que sua base terá apenas as informações
exibidas no Navegador.
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Figura 11 - Navegador de Dados.
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Depois de selecionar as tabelas que você gostaria de inserir no Power BI, você
poderá optar por carregá-los selecionando o botão Carregar no canto inferior
direito do Navegador. No entanto, há ocasiões em que você talvez queira fazer
alterações a essas tabelas antes de carregá-las no Power BI. Provavelmente,
você desejará obter apenas um subconjunto de clientes ou filtrá-los em busca
de vendas que ocorreram somente em um país específico, por exemplo. Nesses
casos, é possível selecionar o botão Editar e filtrar ou transformar os dados
antes de enviá-los ao Power BI.
Dica de mestre
Sempre que precisar atualizar as tabelas que já foram carregadas para o Power BI
não é necessário realizar todo o processo de importação novamente, basta clicar
no botão Atualizar localizado logo abaixo da barra de pesquisa do Navegador
através do ícone:
Agora convido você a analisar a informação que foi importada. Utilize a barra de
rolagem do Navegador para observar como as informações estão sendo
carregadas. Abra a planilha do Excel e compare visualmente uma com a outra.
Este é um momento muito importante do curso, curiosidade é fundamental
para garantir o sucesso no aprendizado!
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Figura 13 - Inclusão das informações na coluna Campos.
A segunda é que agora a guia Dados localizada a esquerda foi preenchida com
as informações que trouxemos da nossa planilha do Excel.
E por último temos a aba de Relacionamentos. Aqui acontece uma das mágicas
do Power BI, as tabelas importadas elas são relacionadas automaticamente,
assim as informações são associadas e o trabalho fica muito mais fácil. Mas
lembra lá na configuração inicial onde desabilitamos esta função? Para habilitá-
la novamente basta seguir o caminho:
Arquivo > Opções e configurações > Opções > Carregamento de Dados >
Detectar automaticamente novos relacionamentos depois que os dados são
carregados.
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Figura 14 - Detalhamento da tabela na guia Relacionamentos.
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Figura 15 - Exibição da tabela que foi importada para o Power BI.
Repare que as informações estão brutas e que o cabeçalho não foi reconhecido,
por isso as informações como data ou CPF estão difíceis de reconhecer e as
colunas estão numeradas. Agora vamos aprender como tratar a informação
antes de utilizá-las no Power BI. Para isso vamos deletar a base que já foi
carregada, vá até a guia Relacionamentos, clique com o botão direito do
mouse em cima da tabela, no caso a tabela Plan1, em seguida clique em
Excluir. Repare que a partir de agora não existem mais informações no Power
BI.
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Figura 16 - Como excluir uma tabela importada para o Power BI.
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Marque a caixa de seleção da Plan1 para que seja possível ter uma pré-
visualização das informações da base, a diferença agora é que vamos clicar em
Editar, com isso abriremos o Power Query Editor.
O Power Query Editor abre em uma nova janela, isso nos permite trabalhar com
maior flexibilidade, então maximize ou redimensione a janela de acordo com a
sua preferência.
Repare que junto com esta janela vieram novas abas com diversas funções, mas
calma! Vamos seguir um passo a passo para que você possa conhecer o Power
Query Editor com mais naturalidade. Vamos começar alterando o nome da
nossa tabela, já que ‘Plan1’ não é nada intuitivo.
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Figura 19 - Visualização do Power Query Editor.
Dica de mestre
Evite colocar acentos, espaços ou caracteres especiais quando for nomear as
bases de dados ou variáveis. Esta prática ajuda a evitar erros de declaração e
também facilita quando utilizamos os relacionamentos automáticos
proporcionados pelo Power BI.
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Agora que renomeamos a consulta, vamos começar a edição das informações.
O primeiro passo é garantir o cabeçalho, assim evitamos aqueles nomes
padrões: Column1, Column2, etc. O Power BI pode fazer esta etapa de forma
automática, para verificar se isso aconteceu observe em Etapas Aplicadas, logo
abaixo de onde editamos o nome da base, se uma das etapas é Cabeçalhos
Promovidos. Caso não aconteça é simples de resolver, na tabela no meio do
Power Query Editor selecionamos a linha que está com o cabeçalho, no caso a
linha 1, e em seguida nas abas superiores clicamos em Utilizar Primeira Linha
como Cabeçalhos.
O próximo passo é classificar as colunas de acordo com o ID, assim temos uma
base mais ordenada para trabalharmos. Para isso vamos clicar no quadro com
uma seta ao lado do ID RH e em seguida em Classificar em Ordem Crescente.
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Figura 23 - Base de dados classificada.
Agora com a tabela classificada é possível remover as colunas que não possuem
informação, para isso basta clicar com botão direito no cabeçalho da coluna e
em seguida em Excluir. Vamos excluir as colunas Bandeira e Férias
Remuneradas.
Agora vamos excluir as informações que estiverem duplicadas, isto garante que
a matemática fique correta quando formos trabalhar os dados da base. Clique
em na coluna CPF, na aba Página Inicial clique em Remover Linhas e em seguida
Remover Duplicatas.
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Principais Erros:
O que pode acontecer aqui é que além das linhas duplicadas, a base pode vir
com linhas em branco, isso pode gerar um erro na hora de realizar um cálculo
dependendo do tipo de função que for realizada. Recomendo aqui também
remover as Linhas em Branco que fica logo abaixo de Remover Duplicatas.
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NA PRÁTICA...
Para concluir o trabalho com esta base de dados precisamos fechar o Power
Query Editor para que ele importe o nosso trabalho para o Power BI, para isso
na guia Página Inicial clique no primeiro ícone: Fechar e Aplicar. Pronto! Você
verá uma página de carregamento e finalizamos esta etapa.
Para salvar a sua consulta no Power Query editor e aplicar as alterações para
que elas possam ser carregadas no Power BI basta clicar no botão localizado no
canto superior esquerdo do Power Query Editor chamado Fechar e Aplicar:
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Figura 28 – Fechar e aplicar.
Após esta etapa o Power BI carregará a consulta para que ela possa ser
trabalhada, o tempo de carregamento pode variar de acordo com o volume de
informações e com a performance da máquina do usuário. A seguinte imagem
será exibida:
Agora que a base foi carregada após a edição, garantindo assim que os
cabeçalhos estão corretos, vamos entender as principais diferenças. Na aba
relatórios a direita, já fica nítida a alteração nos Campos, onde as colunas estão
classificadas em ordem alfabética facilitando assim a sua compreensão do que
está sendo trabalhado.
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Figura 30 - Aba Campos.
Repare que visualmente a aba Dados é muito similar ao Power Query Editor, no
entanto na aba Dados não é possível realizar edições na consulta que foi
carregada, aqui no máximo conseguimos classificar a consulta, vamos fazer isto
com o ID RH, assim temos uma base mais ordenada para trabalharmos. Para
isso vamos clicar no quadro com uma seta ao lado do ID RH e em seguida em
Classificar em Ordem Crescente.
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Figura 31 - Função Classificar em ordem crescente.
Figura 32 - BaseFuncionarios.
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E por último vamos salvar o arquivo dando o nome de ‘BaseFuncionarios’. Para
isto basta ir às guias superiores em Arquivo > Salvar Como e salve em seu local
de preferência. Para poder acostumar-se com os padrões de escrita, prefira
sempre títulos sem acentos ou caracteres especiais.
Dica de mestre
Para caráter de exemplo, só salvamos nosso arquivo neste momento, mas é uma
boa prática que você salve seu projeto frequentemente, pois podem ocorrer erros
de cargas durante a importação de dados e o aplicativo pare de funcionar,
perdendo assim todas as alterações realizadas anteriormente.
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Para ver as relações na prática será necessário a carga de uma nova base, com
isso vamos utilizar informações que existem em ambas para assim conectá-las.
Procurando uma semelhança do Excel para melhor compreensão temos o
PROCV e o PROCH que fazem exatamente isso, estas funções “procuram” uma
determinada informação de uma tabela em outra para assim “trazer” um novo
campo. A vantagem de fazer este trabalho no Power BI é que podemos fazer
isto com um grande volume de informações ao mesmo tempo sem perda de
performance.
Para isto vamos seguir os mesmos passos que fizemos para carregar a
BaseFuncionarios.xlsx.
NA PRÁTICA...
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2. Deve existir correspondência nos valores dos campos nas duas tabelas.
Repare agora que tanto na guia Relatório e na guia Dados a BaseCargos está
disponível para visualização assim como estava a Base Funcionários, você pode
utilizar a setinha localizada ao lado esquerdo do nome da base para assim
poder recuar ou expandir as colunas:
Mas o foco agora é na guia Relacionamentos, repare que a BaseCargos está lá,
mas não há conexão entre elas, isso significa que as informações que
carregamos na BaseCargos ainda não podem ser utilizadas.
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Figura 35 - Aba Relacionar. Bases não relacionadas.
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campos entre elas, e no caso estamos falando de Cardinalidade. Além de tentar
detectar os relacionamentos, o Power BI também identificará a cardinalidade,
a direção do filtro cruzado e as propriedades de relação ativa.
Muitos para um (*:1) – Esse é o tipo padrão mais comum. Isso significa que a
coluna em uma tabela pode ter mais de uma instância de um valor, enquanto a
outra tabela relacionada, geralmente conhecida como a Tabela de pesquisa,
tem apenas uma instância de cada valor.
Um para um (1:1) - Isso significa que a coluna em uma tabela tem apenas uma
instância de um determinado valor e que isso também ocorre na outra tabela
relacionada.
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3.0 Relatórios no Power BI
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objetivo trazer a informação certa, para a pessoa certa e no momento certo,
facilitando assim a tomada de decisão assertiva.
Existem vários tipos de gráficos que podem ser criados pelo Power BI. Os
modelos estão disponíveis à sua direita dentro da aba de Relatórios em
Visualizações:
Aqui você pode passar o cursor do mouse em cima de cada gráfico e o Power BI
informará o nome do gráfico que será utilizado ao clicar.
O Power BI funciona muito bem com “click and drop”, ou seja, clicar e soltar. Isso
torna o trabalho mais simples e dinâmico. Para iniciar expanda a base cargos
em Campos localizado também à sua direita, clique no campo Cargo e arraste
para a tela.
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Figura 39 - Click and drop.
Dica de mestre
Caso tenha dificuldade em arrastar um gráfico ou tabela dentro da tela, clique em
algum lugar do item que quer mover e clique nos “três pontinhos” de mais
opções localizado externamente do bloco e arraste para o local desejado.
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Figura 40 – Criando um gráfico de Colunas Clusterizado.
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Figura 41 – Gráfico com os dados das bases.
Por padrão o valor preenchido no gráfico será a soma dos salários pelas suas
respectivas áreas, caso você precise de um outro tipo de cálculo como média,
máximo, contagem, desvio padrão etc. basta clicar na seta ao lado do nome do
campo e selecionar o cálculo desejado.
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À sua direita em Campos, na BaseCargos clique em Nível e arraste para o
gráfico cinza gerado anteriormente. Agora na BaseFuncionarios clique em ID
RH e arraste para o gráfico que agora estará branco e apenas com o título Área.
Ajuste o tamanho do gráfico de pizza ao lado do gráfico de colunas
clusterizado. O resultado deverá ser este:
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Figura 45 - Resultado do gráfico editado.
Este é um recurso muito precioso do Power BI pois permite que através desse
filtro você pode interagir muito mais com o seu relatório. Mas lembre-se que o
Power BI não se resume apenas a um gerador de relatórios: ele oferece uma
maneira de examinar os dados para que seja possível entender as tendências e
obter insights valiosos acerca do seu próprio mercado.
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NA PRÁTICA...
Por exemplo:
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4.0 Finalização
Chegamos ao fim do curso Power BI Introdutório. Parabéns por ter chegado até
aqui!
Você também verá que Power BI não existe apenas para captar a informação
certa: ele também ajuda a detectar o contrário: encontrar o gargalo e o
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contraditório, ou seja, as informações que não batem como um fluxo
informacional truncado, um processo interrompido, uma análise que não bate,
entre outras.
Uma coisa eu garanto para você: Business Intelligence é o futuro das empresas,
e a adoção e proliferação de BI nos negócios é inevitável, e o quanto antes você
se capacitar no e aprender como utilizar esta ferramenta mais se destacará no
mercado de trabalho e até mesmo nas suas tarefas comuns, pois fazer uma boa
gestão das informações é vital a sobrevivência de qualquer empresa. Seja você
Analista, Gerente, Psicólogo, Engenheiro, Empreendedor entre outros, o Power
BI vai ajudar muito a potencializar o seu negócio.
E se você é estudante eu tenho uma ótima notícia para você: As vagas nas
empresas que têm como requisito o conhecimento de Business Intelligence está
crescendo muito! Então corra e agarre esta oportunidade de adicionar este
conhecimento ao seu currículo e conquistar seu espaço no mercado de
trabalho.
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