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Montes Claros - MG
Abril - 2019
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - CCBS
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DO DESPORTO - DEFD
Equipe técnica
Palavras-Chave:
- Gênero;
- Educação Física;
- Ensino Médio.
Montes Claros - MG
Abril - 2019
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE - CCBS
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DO DESPORTO - DEFD
RESUMO DA PROPOSTA
Nas aulas de Educação Física os alunos se expressam através de práticas corporais, estas
praticas são carregadas de valores culturais, éticos, sentimentos, preconceitos, etc..
Associados a estes valores, vem à tona nas aulas de Educação Física as questões de gênero.
As “diferenças” entre meninos e meninas são construídas através da cultura social que
acredita que meninas são seres mais frágeis, com sentimentos maternais e os meninos, são
rotulados como seres corajosos e viris, capazes de desenvolver atividades com um maior grau
de dificuldade motora. Os fatores e crenças presentes na sociedade influenciam nas formas de
relacionamento das pessoas. A escola é capaz de intervir nas construções sociais dos seus
alunos, pois, ela pode reproduzir os ideais que a sociedade acredita ser ‘correto’, ou pode
levar os alunos a pensar e refletir sobre estes ideais, gerando alunos que tenham um maior
senso crítico. Assim sendo, este estudo pretende compreender possíveis desigualdades de
gênero nas aulas de Educação Física escolar no ensino médio. Trata-se de uma pesquisa
qualitativa, com população composta por professores de Educação Física e alunos do Ensino
Médio de uma escola da rede pública de Montes Claros – MG. A coleta de dados será feita
através de observação participante e entrevista semiestruturada. Este estudo será analisado
pelo comitê de ética da Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES e atenderá a
todos os cuidados éticos previstos na Resolução 466/2012.
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SUMÁRIO
1. Introdução ........................................................................................... 04
2. Justificativa ...................................................................................….. 07
3. Objetivos ............................................................................................. 08
4. Metodologia ........................................................................................ 09
5. Cronograma Físico ...................................................................……... 10
6. Orçamento .....................................................................................….. 11
7. Fontes de recursos ..................................................................………. 12
8. Produtos pretendidos ..............................................................……… 13
9. Referências ......................................................................................... 14
10. Apêndices .......................................................................................... 16
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1 – INTRODUÇÃO
Lauretis (1994) apud Zanatta e Faria (2018) entende o termo gênero como uma
relação, o vínculo de pertencer a uma classe, um grupo, uma categoria. Assim, gênero não
representa um indivíduo e sim uma relação, em outras palavras, representa um indivíduo por
meio de uma classe.
Scoot (1995) entende gênero como um elemento de relações sociais baseado nas
diferenças existentes entre os sexos, e também, como uma forma de significação de poder. Na
sociedade, há vários símbolos culturais que destacam as diferenças entre os sexos e que
evidenciam o sentido do masculino e feminino. Neste sentido, Godelier (1981) apud Scoot
(1995) afirma que “não é a sexualidade que produz fantasmas na sociedade, mas, sobretudo, a
sociedade que fantasia na sexualidade, o corpo. As diferenças entre os corpos que são ligados
ao sexo, são constantemente solicitadas para testemunhar as relações e fenômenos sociais que
não tem nada a ver com a sexualidade. Não só testemunhar, mas testemunhar a favor, isto é,
legitimar”
Costa, Silveira e Madeira (2012) afirmam que a concepção de gênero está
intrinsecamente ligada a criação dos papéis sociais masculinos e femininos. Venturin et al
(2010, p.01) consideram, por sua vez, que “gênero não somente tem relação à parte
biológica dos indivíduos, mas também se relaciona com aspectos sociais. Desde muito tempo
que existem maneiras diferentes de educar e ensinar homens e mulheres, que também
apresentam diferentes habilidades para cada gênero”.
A educação escolar em geral e a Educação Física em particular também estão imersas
no interior dessa problemática social. Segundo Betti e Zuliani (2002, p. 03) a Educação Física
deve “introduzir e integrar o aluno na cultura corporal de movimento, formando o cidadão que
vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la”. Betti (1992) apud Betti e Zuliani (2002) acredita
que a Educação Física deve provocar o aluno a descobrir sentidos nas praticas corporais
realizadas, melhorando a aprendizagem e atitudes relacionadas a elas, fazendo com que os
alunos dirijam suas vontades e sentimentos para a prática e valorizem o corpo em movimento.
As práticas corporais de cada aluno são capazes de expressar inúmeros valores
culturais, éticos, sentimentos, preconceitos, etc.. Associados a estes valores, vem à tona nas
aulas de Educação Física as questões de gênero. Venturini et al (2010) afirma que as
“diferenças” entre meninos e meninas são construídas através da cultura social que acredita
que meninas são seres mais frágeis, com sentimentos maternais e os meninos, são rotulados
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como seres corajosos e viris, capazes de desenvolver atividades com um maior grau de
dificuldade motora .
Uchoga e Altmann (2013) observaram em sua pesquisa como as desigualdades de
gênero implicam consequências importantes para o processo educativo e demonstraram o
quanto é concreto essa questão na forma como meninos e meninas lidam com o movimento
durante as aulas de Educação Física. A pesquisa baseou-se na observação das aulas. Em uma
turma composta por oito meninos e vinte e seis meninas foi realizado um jogo de queimada,
onde, a professora delimitou um número mínimo de passes que cada equipe deveria realizar e
deixou quatro meninos em cada equipe. Durante a execução do jogo, o autor contou o número
de vezes em que meninos e meninas arremessavam a bola, comprovando que, os meninos
arremessaram 60 vezes e as meninas apenas 28 vezes durante a partida. Através dessa
observação, totalizou uma média de sete arremessos por cada aluno, enquanto as alunas
arremessaram menos do que duas vezes cada uma. Segundo os autores, a média de arremessos
não significou que os meninos arremessavam melhor do que as meninas, mas sim, que as
alunas acreditavam que os meninos eram melhores do que elas. Os alunos também
acreditavam que eles eram melhores, arriscavam-se e demonstravam mais confiança nas suas
habilidades durante o jogo.
Através desta observação, podemos perceber o quão está enraizado na sociedade e nas
aulas de Educação Física as diferenças entre gêneros. Essas diferenças de comportamentos
entre os alunos geram oportunidades distintas dentro do jogo ou esporte, as meninas por se
sentirem menos habilidosas, acabam se afastando ou participam de forma superficial das
atividades propostas, enquanto os meninos se sentem mais confiantes, se entregam mais e
acreditam que o poder de decisão do jogo está em suas mãos.
Sousa e Altmann (1999) afirmam que, apesar da introdução do esporte como conteúdo
da Educação Física na escola principalmente a partir dos anos 30, a mulher manteve-se como
perdedora. Este adjetivo era visto como algo natural, pois o corpo da mulher construiu-se
culturalmente como cheio de docilidade e sentimentos, essas características faziam com que a
mulher fosse vencedora nas danças e nas artes e que praticassem atividades como ginástica
rítmica e voleibol. O homem por sua vez, poderia jogar basquete, futebol e judô, esportes com
maior esforço, conflitos corpo a corpo e com movimentos violentos. Os autores ainda frisam
que homens que praticassem a ginástica rítmica ou voleibol poderiam ser visto pela sociedade
como afeminado, da mesma forma que mulheres que praticassem o futebol poderiam ser
masculinizadas.
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2 – JUSTIFICATIVA
O Ministério dos Direitos Humanos (MDH) divulgou o balanço do Ligue 180 (Central
de Atendimento à Mulher), com dados referentes ao período de Janeiro a Julho de 2018, neste
período o Ligue 180 registrou 27 feminicídios, 51 homicídios, 547 tentativas de feminicídios
e 118 tentativas de homicídios. No mesmo período, os relatos de violência chegaram a
79.661, sendo os maiores números referentes à violência física (37.396) e violência
psicológica (26.527). (BRASIL, 2018)
A violência contra a mulher está extremamente relacionada à desigualdade de gênero e
à cultura da sociedade:
Torrão Filho (2005) afirma que a diferença entre os sexos implica nas características
que formam a identidade do masculino e feminino. As mulheres são educadas a ser femininas
e submissas, e os homens são vigiados a todo instante na preservação de sua masculinidade.
Os fatores e crenças presentes na sociedade influenciam nas formas de relacionamento
das pessoas. A escola é capaz de intervir nas construções sociais dos seus alunos, pois, ela
pode reproduzir os ideais que a sociedade acredita ser ‘correto’, ou pode levar os alunos a
pensar e refletir sobre estes ideais, gerando alunos que tenham um maior senso crítico.
Dentro das aulas de educação física, os professores podem, por exemplo, afastar as
meninas dos meninos, pensando estar protegendo-as, pois, os meninos são considerados como
seres fortes e violentos. Os professores muitas vezes não são capazes de perceber a
reprodução cultural que trazem para dentro de suas aulas. Aulas onde meninas são separadas
de meninos podem aumentar de forma impar a visão que os alunos têm sobre a desigualdade
de gênero, fortalecendo a cultura presente na sociedade.
Dentro deste contexto, justifica-se a realização deste estudo para produzir
conhecimentos que contribuam com subsídios teóricos para professores que atuam na rede de
ensino.
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3 – OBJETIVOS
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5 – METODOLOGIA
5.2 População
A população deste estudo será composta por professores de Educação Física e alunos
do Ensino Médio de uma escola da rede pública de Montes Claros – MG.
O levantamento das informações será realizado através de observações livres das aulas
de Educação Física e de entrevistas semiestruturadas (Trivinos, 1987) com professores de
Educação Física e alunos do Ensino Médio.
Trivinos (1987) afirma que as observações livres são destaques realizados pelo
pesquisador ao observar o fenômeno estudado em ação. As observações serão registradas no
caderno de campo com o intuito de investigar momentos onde possam ser identificados como
situações que se expressam desigualdades de gênero, tanto no que se refere a forma de
participação nas práticas corporais, quanto nas relações e regras informais estabelecidas nas
aulas.
Para Trivinos (1987), a entrevista semiestruturada é umas das técnicas de
levantamento de informações mais eficazes das pesquisas qualitativas. Ela consiste de um
roteiro de perguntas previamente formuladas a partir de um direcionamento temático de
questionamentos apoiados em hipóteses e teorias (Trivinos, 1987).
As entrevistas serão aplicadas com quatro professores de turmas de Educação Física
do ensino médio de escolas públicas da cidade de Montes Claros e também com quatro alunos
(de ambos os sexos, com idade entre 15 e 17 anos) pertencentes as turmas, com a aplicação de
dois roteiros distintos, cada um específico para cada grupo. Todas as entrevistas serão
registradas em áudio em gravador digital e transcritas para formato de texto para posterior
análise das respostas obtidas.
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6 - CRONOGRAMA FÍSICO
7 – ORÇAMENTO
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08 - PRODUTOS PRETENDIDOS
Produção de 01 Monografia.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL, G. MDH divulga dados sobre feminicídio. Ministério da Mulher, da Família e dos
Direitos Humanos. Disponivel em:
https://www.mdh.gov.br/todas-as-noticias/2018/agosto/ligue-180-recebe-e-encaminha-
denuncias-de-violencia-contra-as-mulheres . Acesso em 19 abr. 2019.
SCOOT, J. Gênero: uma categoria útil de analise histórica. Revista Educação e Realidade. V.
15, n. 02, p. 71-109, jul/dez. 2017.
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APÊNDICES
APÊNDICE A
CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
PARA PARTICIPAÇÃO EM PESQUISA
4-Benefícios: Os benefícios são os conhecimentos gerados a partir desta pesquisa, uma vez que ela
servirá para ampliar o que se conhece acerca da referida temática.
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5-Desconfortos e riscos: Segundo a resolução 466/12 espera-se que todas as pesquisas apresentem
algum tipo de risco em tipos e gradações variadas, neste estudo o risco pode ser considerado como
mínimo, não apresentando métodos que podem causar riscos a saúde física, mental e psicológica
dos envolvidos. O único desconforto está em responder as perguntas que estarão contidas na
entrevista, ou no tempo dedicado às respostas, porém, os sujeitos participantes da pesquisa ficam
livres para não responder a mesma.
6-Danos: Não é previsto nenhum tipo de dano, no entanto, caso este venha a acontecer, o
pesquisador interromperá a pesquisa imediatamente, sem prejuízo para o participante.
7-Metodologia/procedimentos alternativos disponíveis: Não se aplica.
8-Confidencialidade das informações: O seu nome ou o material que indique sua participação na
pesquisa não será liberado, sendo, portanto, garantido o anonimato dos participantes em quaisquer
situações. Uma cópia deste termo de consentimento ficará sob responsabilidade do pesquisador
responsável e outra será fornecida a você.
9-Compensação/indenização: Você será esclarecido (a) sobre a pesquisa em qualquer aspecto que
desejar. Você é livre para recusar-se a participar, retirar seu consentimento ou interromper a
participação a qualquer momento. A sua participação é voluntária e a recusa em participar não irá
acarretar qualquer penalidade ou perda de benefícios. A participação no estudo não acarretará
custos e não será disponibilizada nenhuma compensação financeira.
APÊNDICE B
Atenção:
Antes de aceitar participar desta pesquisa, é importante que o responsável pela Instituição leia
e compreenda a seguinte explicação sobre os procedimentos propostos. Esta declaração
descreve o objetivo, metodologia/ procedimentos, benefícios, riscos, desconfortos e
precauções do estudo. Também descreve os procedimentos alternativos que estão disponíveis
e o seu direito de interromper o estudo a qualquer momento. Nenhuma garantia ou promessa
pode ser feita sobre os resultados do estudo.
4-Benefícios: Os benefícios são os conhecimentos gerados a partir desta pesquisa, uma vez que ela
servirá para ampliar o que se conhece acerca da referida temática.
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5-Desconfortos e riscos: Segundo a resolução 466/12 espera-se que todas as pesquisas apresentem
algum tipo de risco em tipos e gradações variadas, neste estudo o risco pode ser considerado como
mínimo, não apresentando métodos que podem causar riscos a saúde física, mental e psicológica
dos envolvidos. O único desconforto está em responder as perguntas que estarão contidas na
entrevista, ou no tempo dedicado às respostas, porém, os sujeitos participantes da pesquisa ficam
livres para não responder a mesma.
6-Danos: Não é previsto nenhum tipo de dano, no entanto, caso este venha a acontecer, o
pesquisador interromperá a pesquisa imediatamente, sem prejuízo para o participante.
7-Metodologia/procedimentos alternativos disponíveis: Não se aplica.
8-Confidencialidade das informações: O seu nome ou o material que indique sua participação na
pesquisa não será liberado, sendo, portanto, garantido o anonimato dos participantes em quaisquer
situações. Uma cópia deste termo de consentimento ficará sob responsabilidade do pesquisador
responsável e outra será fornecida a você.
9-Compensação/indenização: Você será esclarecido (a) sobre a pesquisa em qualquer aspecto que
desejar. Você é livre para recusar-se a participar, retirar seu consentimento ou interromper a
participação a qualquer momento. A sua participação é voluntária e a recusa em participar não irá
acarretar qualquer penalidade ou perda de benefícios. A participação no estudo não acarretará
custos e não será disponibilizada nenhuma compensação financeira.
_______________________________________________________________________
Nome do participante e cargo do responsável pela instituição/ empresa
_______________________________________________________ ___/___/___
Assinatura e carimbo do responsável pela instituição/ empresa Data
___________________________________________________________________________
Nome do pesquisador responsável pela pesquisa
_______________________________________________________ ___/___/___
Assinatura Data
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APÊNDICE C
4-Benefícios: Os benefícios são os conhecimentos gerados a partir desta pesquisa, uma vez que ela
servirá para ampliar o que se conhece acerca da referida temática.
5-Desconfortos e riscos: Segundo a resolução 466/12 espera-se que todas as pesquisas apresentem
algum tipo de risco em tipos e gradações variadas, neste estudo o risco pode ser considerado como
mínimo, não apresentando métodos que podem causar riscos a saúde física, mental e psicológica
dos envolvidos. O único desconforto está em responder as perguntas que estarão contidas na
entrevista, ou no tempo dedicado às respostas, porém, os sujeitos participantes da pesquisa ficam
livres para não responder a mesma.
6-Danos: Não é previsto nenhum tipo de dano, no entanto, caso este venha a acontecer, o
pesquisador interromperá a pesquisa imediatamente, sem prejuízo para o participante.
7-Metodologia/procedimentos alternativos disponíveis: Não se aplica.
8-Confidencialidade das informações: O seu nome ou o material que indique sua participação na
pesquisa não será liberado, sendo, portanto, garantido o anonimato dos participantes em quaisquer
situações. Uma cópia deste termo de consentimento ficará sob responsabilidade do pesquisador
responsável e outra será fornecida a você.
9-Compensação/indenização: Você será esclarecido (a) sobre a pesquisa em qualquer aspecto que
desejar. Você é livre para recusar-se a participar, retirar seu consentimento ou interromper a
participação a qualquer momento. A sua participação é voluntária e a recusa em participar não irá
acarretar qualquer penalidade ou perda de benefícios. A participação no estudo não acarretará
custos e não será disponibilizada nenhuma compensação financeira.
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APÊNDICE D
QUESTÕES
Como você vê as relações entre meninos e meninas nas práticas corporais desenvolvidas
durante as aulas de Educação Física?
Você acha que existem práticas corporais específicas exclusivas para meninos? E
exclusivamente para meninas? Justifique sua resposta.
Você trabalha pedagogicamente a questão de gênero nas suas aulas? De que forma? Considera
relevante esse tema? Por quê?
Como você vê a participação feminina nos esportes? E nos esportes nas suas aulas?
Suas turmas são mistas ou separadas por sexo? De que forma você considera a mais adequada
para lecionar? Por quê?
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APÊNDICE D
QUESTÕES
As aulas de Educação Física na sua escola são turmas mistas ou separadas meninos das
meninas? Você acha que deveria ser juntos ou separados? Por quê?
O que você acha da participação das meninas nas aulas de Educação Física?
O que acha das participação dos meninos nas aulas de Educação Física?
Como é a relação de meninos e meninas durante as aulas de Educação Física? Justifique sua
resposta.
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