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Introdução Angelica de Novais (Inicio)

Neste presente trabalho que temos como tema principal Teoria de Probabilidades, na
qual será abordado de forma ordeira obedecendo os seguintes pontos, Teoria elementar
das probabilidades (definições do conceito de probabilidades), Experiências Aleatórias;
Espaços de resultados e acontecimentos aleatórios e Operações com acontecimentos
(União, Intersecção, Diferença).

Conclusão

Com o trabalho, o grupo chegou a conclusão que A teoria das probabilidades inclui
conceitos matemáticos, sendo o estudo sobre experimentos que, mesmo realizados em
condições bastante parecidas, apresentam resultados que não são possíveis de prever. A
probabilidade associa números às chances de determinado resultado acontecer, de modo
que, quanto maior esse número, maior a chance desse resultado ocorrer.
Teoria de Probabilidades

A palavra probabilidade deriva do Latim probare (provar ou testar). Informalmente,


provável é uma das muitas palavras utilizadas para eventos incertos ou conhecidos,
sendo também substituída por algumas palavras como “sorte”, “risco”, “azar”,
“incerteza”, “duvidoso”, dependendo do contexto.

A probabilidade é um número que varia de 0 (zero) a 1 (um) e que mede a chance de


ocorrência de um determinado resultado. Quanto mais próxima de zero for a
probabilidade, menores são as chances de ocorrer o resultado e quanto mais próxima de
um for a probabilidade, maiores são as chances.

1. Teoria elementar das probabilidades (definições do conceito de probabilidades)

Conceitos centras

Para VARANDAS (1999), Experimento: é qualquer processo que permite ao


pesquisador fazer observações. Exemplos: a ocorrência de um raio, uma viagem aérea, o
lançamento de uma moeda, temperatura de uma região, apólices vendidas por
seguradoras; funcionários de uma empresa.

Segundo GRAÇA (1998), Evento: é um resultado ou, eventualmente, um conjunto de


resultados ocorridos no experimento. Exemplo: o raio atingir (ou não) uma pessoa; o
avião chegar (ou não) no horário correto; ao jogar a moeda o evento foi caro; a
temperatura ser abaixo (ou acima) de 20ºc.

Diz o mesmo Auto, Evento Simples: é o resultado, ou um evento, que não comporta
mais decomposições. Exemplo: ao jogar o dado, o evento simples foi o número cinco.

Segundo GRAÇA (1998), Evento não Simples: pode ser decomposto em dois (ou
mais) eventos simples. Exemplo: ao jogar dois dados o evento foi o número oito; não é
um evento simples, pois é composto por mais de um evento simples, tal como “ dois e
seis” ou “três e cinco”.

Afirma TIAGO (1967), Fenómeno Aleatório: ´E um processo de colecta de dados em


que os resultados possíveis são conhecidos mas não se sabe qual deles ocorrerá. Assim,

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um fenómeno aleatório pode ser a contagem de ausências de um funcionário em um
determinado mês, o resultado do lançamento de uma moeda, verificar o resultado de um
exame de sangue, entre outros.

Conceito clássico

Para BASTOS (1999), Probabilidade P (A) é definida como a relação entre o número
de possíveis resultados favoráveis do evento e todos os possíveis resultados do
experimento.

É o conceito mais primitivo e parte do princípio de que todos os eventos de um


experimento têm iguais possibilidades.

Assim, podemos elucidar que probabilidade é o quociente entre o número de casos


favoráveis do evento com o número de casos possíveis, desde que os eventos sejam
equiparáveis, ou seja, de igual critério de provação. Aplicável quando os experimentos
possam ser repetidos sob as mesmas condições.

Exemplos:

 Retirada de uma carta do baralho com reposição;


 Retirada de uma bola branca da caixa com reposição.

Conceito moderno

De acordo com JAMES (2004), Neste conceito, a probabilidade é abordada pelas


ocorrências ocorridas de cada evento (ou seja, utiliza um histórico de ocorrências) e não
pelo princípio de que cada evento tem a mesma probabilidade de ocorrer.

Exemplos:

 Lançamento de uma moeda;


 Acerto de jogos de Azar.

Para https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$acontecimento-(de-uma-experiencia-
aleatoria) (27/03/2019 as 15h30),Por volta de 1900, o estatístico inglês Karl Person
heroicamente lançou uma moeda 24.000 vezes, obtendo 12.012 caras, ou uma
proporção de 0,5005.

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Enquanto foi prisioneiro dos alemães na Segunda Guerra Mundial, o matemático sul-
africano John Kerrich lançou uma moeda 10.000 vezes, obtendo 5.067 caras, ou uma
proporção de 0,5067.

Angelica de Novais (fim)

Nelinho Cândido (Inicio)


2. Experiências Aleatórias

Segundo TIAGO (1967), São aquelas cujos resultados não são conhecidos de antemão.
Por oura, é a realização de um fenómeno aleatório, ou seja, é o processo de observar um
resultado de um fenómeno aleatório.

2.1 Espaços de resultados e acontecimentos aleatórios.

Espaço de resultados ou espaço-amostra

É o conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento aleatório e é indicado


por “S”.

Exemplos:

 Lançamento de um dado: S = { 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 }
 Lançamento de uma moeda: S = { cara , coroa }

Eventos

Qualquer conjunto de resultados de um experimento é denominado de evento. Os


eventos são indicados por letras maiúsculas: A, B, C, D,...

Exemplo:

 Experimento: E = lançar um dado


 Espaço-amostral: S = { 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 }
 Evento A: sair um número ímpar: A = { 1 , 3 , 5 }

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Quanto à forma de realização dos eventos, classificam-se em:

Diz o mesmo autor acima citado, Eventos mutuamente exclusivos: ou seja, quando
dois eventos (A e B) não puderem ocorrer simultaneamente.

Exemplo:

 Experimento: E = lançamento de uma moeda


 Evento A = sair uma cara
 Evento B = sair uma coroa

Estes dois eventos não podem ocorrer ao mesmo tempo.

Eventos independentes: ou seja, quando a realização de um evento não afecta a


probabilidade de realização do outro.

Exemplo:

 Experimento: E = lançamento de duas moedas


 Evento A = sair uma cara
 Evento B = sair uma coroa

Os dois eventos são independentes, pois a realização de um não afecta o resultado do


outro.

Nelinho Cândido (fim)

Acontecimentos Aleatórios Aristóteles Lucas (Inicio)

Segundo https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$acontecimento-(de-uma-experiencia-
aleatoria) (27/03/2019 as 15h30), Sendo um qualquer acontecimento A de uma
experiência aleatória, a sua probabilidade é não inferior a zero e não superior a um (0 =
P (A) = 1).

 Acontecimento elementar
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Todo o subconjunto singular do espaço de resultados (ou espaço amostral) de uma
experiência aleatória (um conjunto singular é um conjunto constituído por um único
elemento).

Seja então, por exemplo, a experiência aleatória que consiste no lançamento de um dado
(de forma cúbica e não viciado), com as faces numeradas de 1 a 6 e posterior anotação
da face que fica voltada para cima. O espaço de resultados (ou espaço amostral) desta
experiência é o conjunto S = { 1 , 2 , 3 , 4 , 5 , 6 }. Poderemos então considerar alguns
dos possíveis acontecimentos elementares:

A: "saída de face com número múltiplo de 5", ou seja,

B: "saída de face com número inferior a 2", ou seja,

 Acontecimento composto

Todo o subconjunto constituído por mais de um elemento do espaço de resultados (ou


espaço amostral) de uma experiência aleatória.

Na experiência aleatória que consiste no lançamento de um dado (de forma cúbica e não
viciado), com as faces numeradas de 1 a 6 e posterior anotação da face que fica voltada
para cima. O espaço de resultados (ou espaço amostral) desta experiência é o conjunto
S= {1, 2, 3, 4, 5, 6}. Poderemos então considerar alguns dos possíveis acontecimentos
compostos:

A: "saída de face com número ímpar"

B: "saída de face com número superior a 3".

 Acontecimento certo

Aquele que ocorre sempre, seja qual for o resultado da experiência aleatória. Coincide
com o próprio espaço de resultados (ou espaço amostral). Em virtude disto é, por vezes,
representado por O (Ø).

São exemplos de acontecimentos certos:

- A extracção de uma bola azul de uma urna só com bolas azuis;

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- A escolha de um rapaz por sorteio para delegado de turma numa turma só com
rapazes.

Sendo um qualquer acontecimento certo A de uma experiência aleatória, a sua


probabilidade é um (P (A) = 1).

 Acontecimento impossível

Aquele que nunca se realiza, seja qual for o resultado da experiência aleatória. É um
conjunto vazio. Em virtude disto é, por vezes, representado por Ø.

São exemplos de acontecimentos impossíveis:

- A extracção de uma bola azul de uma urna só com bolas vermelhas;

- A saída de dois ases de copas numa extracção aleatória de duas cartas de um baralho
normal.

Sendo um qualquer acontecimento impossível A de uma experiência aleatória, a sua


probabilidade é zero (P (A) = 0).

 Acontecimento possível

É todo acontecimento de uma experiência aleatória, representado por um conjunto com


pelo menos um elemento do espaço de resultados (ou espaço amostral).

São exemplos de acontecimentos possíveis:

- A extracção de uma bola azul de uma urna com bolas azuis e bolas vermelhas;

- A saída de duas cartas de copas numa extracção aleatória de duas cartas de um baralho
normal.

Sendo um qualquer acontecimento possível A de uma experiência aleatória, a sua


probabilidade é superior a zero e não superior a um (0 < P (A) = 1).

 Acontecimentos equiprováveis:

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Dois acontecimentos de uma experiência aleatória dizem-se equiprováveis se tiverem
igual probabilidade de ocorrerem. Sendo A e B dois acontecimentos equiprováveis, P
(A) = P (B).

Vejamos os seguintes exemplos em experiências aleatórias:

- Num baralho de cartas normal e completo, a extracção de uma carta de copa e a


extracção de uma carta de espada são acontecimentos equiprováveis. Com efeito:

 Seja o acontecimento A: "extracção de uma carta de copa";


 Seja o acontecimento B: "extracção de uma carta de espada".

13 1 13 1
𝑃(𝐴) = = 𝑃(𝐵) = =
52 4 52 4

Logo: P (A) = P (B)

- No lançamento ao ar de uma moeda regular, a saída de cara voltada para cima e a


saída de coroa voltada para cima são acontecimentos equiprováveis. Com efeito:

 Seja o acontecimento A: "saída de cara voltada para cima";


 Seja o acontecimento B: "saída de coroa voltada para cima".

1 1
𝑃(𝐴) = 𝑃(𝐵) =
2 2

Logo: P (A) = P (B)

Aristóteles Lucas (fim)

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Dania Suleima (Inicio)

3. Operações com acontecimentos (União, Intersecção, Diferença)

Operações com eventos

Segundo BASTOS (1999), O espaço amostral S abrange todos os resultados possíveis


do experimento aleatório ou todos os elementos de uma população de interesse. Isto
equivale à noção de conjunto universo ou conjunto fundamental estudado na teoria dos
conjuntos. Dados os eventos A e B, definidos em S, é possível obter novos eventos
através das operações de união e intersecção, da teoria dos conjuntos, como se vê a
seguir:

a) União de eventos: Sejamos eventos A e B contidos em S. A união de A com B é


dada pelos elementos de S que pertencem a A ou B (ou ambos), que se identifica pela
notação (lê-se A união B),

Sejam os eventos A e B definidos no mesmo espaço amostral

𝐴 ∪ 𝐵: União dos eventos A e B. Representa a ocorrência de pelo menos um dos


eventos A ou B

S= {1, 2, 3, 4, 5, 6} Eventos: A = {2, 4, 6}, B = {4, 5, 6} e C = {1}

Exemplos:

𝐴 ∪ 𝐵 = {2, 4, 6} ∪ {4, 5, 6} = {2, 4, 5, 6} – sair uma face par ou maior que 3

𝐴 ∪ 𝐶 = {2, 4, 6} ∪ {1} = {1, 2, 4, 6} – sair uma face par ou face 1

b) Intersecção de eventos: Sejam A e B dois eventos definidos em S. A intersecção de


A com B é formada pelos x elementos de S que pertencem simultaneamente a A e B,
que se representa pela notação 𝐴 ∩ 𝐵 (lê-se A intersecção B).

S= {1, 2, 3, 4, 5, 6} Eventos: A = {2, 4, 6}, B = {4, 5, 6} e C = {1}

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Exemplos:

𝐴 ∩ 𝐵: = {2, 4, 6} ∩ {4, 5, 6} = {4, 6} – sair uma face par e maior que 3

𝐴 ∩ 𝐵 = {2, 4, 6} ∩ {1} = ∅ (A e C disjuntos) sair uma face par e face 1

Diferença

Acontecimento Diferença

Segundo https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$acontecimento-(de-uma-experiencia-
aleatoria) (27/03/2019 as 15h30), Acontecimento diferença entre A e B, A-B, é o
acontecimento que se realiza se A se realiza, sem que B se realize.

A = {1; 2; 3; 4} B= {3; 4; 5; 6; 7}

A-B = {1; 2}

Dania Suleima (fim)

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