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Basenji

Historia
Suas origens estão na África, cujo nome deriva do nome de uma
tribo conhecida como “bashingi”, na região do Rio do Congo. No
entanto, mais a Leste de onde essa tribo reside, bem no meio de
uma região florestada conhecida como Ituri, é onde se encontram
os primeiros registros da utilização doBasenjipara a caça, muito
utilizados pelos pigmeus. Segundo reza a lenda, o Baseji era capaz
de lutar contra leões, mesmo que a realidade não comprove tal
estória. O Baseji também era conhecido pelos nativos por ser bom
em espantar maus espíritos, e por isso recebia a confiança de
guardar as moradias dos tribais.
Foram também adotados pelos egípcios, que mais tarde viriam a
adorá-lo como um cão sagrado. Várias imagens do Basenji podem
ser encontradas em túmulos, pois acreditava-se que o cão
acompanharia o espírito do falecido até os portais do além. Muito
adorado por um dos muitos faraós do Egito, o Basenji também
recebeu o nome de “cão de Keops”.
Isto é tudo que se sabe sobre a parte africana da existência do
Basenji até meados do século XIX. Em 1870, colonos ingleses
encontraram alguns cães da raça numa região entre o Congo e o
Sudão. Inicialmente chamados de “terrier do Congo”, o Basenji foi
então exposto no National Cruft's Show, na Inglaterra.
Tais cães contraíram uma doença conhecida como “o mal de
Carré” e acabaram por falecer antes que pudessem cruzar. Uma
nova tentativa em 1923 resultou na mesma fatalidade. Tal doença
ainda não estava difundida na África, portanto os cães que lá
habitavam não adquiriram resistência contra ela. O Basenji não
pôde ser introduzido nem no Reino Unido e nem nos Estados
Unidos até meados dos anos 40.
Os cães africanos são comumente mestiços, mas o Basenji é
considerado como uma raça, pois pode ser facilmente reconhecido
por uma característica única: a sua ausência de latido. O uivo
característico deste cão não passa para os descendentes
resultantes de cruza entre um Basenji

Origem
O Basenji originou-se onde agora temos a conhecida
República Democrática do Congo, mesmo que por todo
o continente africano possam ser encontradas
subespécies muito parecidas. Acredita-se que na época
dos faraós ele tenha sido adorado e ganhou o título de
cão sagrado. O primeiro desses cães a ser levado para
a Inglaterra, chegou no ano de 1895. No Congo, ele
ainda é utilizado como cão de caça e guarda, e na
Europa e Estados Unidos serviu apenas como cão de
companhia.

Características
O Basenji não apenas não ladra, como também se
lambe como um felino, e pode-se deduzir que seu pelo
não necessite de nenhum cuidado especial exatamente
devido a esses cuidados pessoais do cão. Outra
característica que o assemelha com gatos é o hábito de
sentar em lugares altos, o que lhe dá uma sensação de
controle e domínio sobre o local.
O que realmente define este cão, no entanto, é a sua
personalidade. É um cão travesso e arteiro,
necessitando de uma rígida educação. Às vezes se
mostra tão arisco e teimoso que consegue tirar os
donos mais inexperientes do sério.
O Basenjié muito carente e se apega ao criador de tal
maneira que pode revoltar-se ao menor sinal de que
seu dono o esteja ignorando, resultando, quase
sempre, em imediata arte para lhe chamar a atenção.

Personalidade
O basenji pode ser um cão indiferente; muito afetuoso
com sua família, mas não extrovertido com estranhos.
Originalmente caçavam em bandos e costumam ser
bons com outros cães se forem socializados enquanto
jovens. Entretanto, alguns podem ser argumentativos
com outros basenjis.
Basenjis tendem a ser cães espertos, mas não fáceis
de treinar. Eles precisam de tratamento criativo e
paciente para exporem suas melhores qualidades.
Conforme mencionado, eles não latem, mas o canto à
tirolesa certamente faz bastante barulho. Se deixados
por conta própria eles podem mastigar e cavar.
Criadores e donos de basenji costumam se referir a
eles como "parecem gatos," pois eles se limpam
bastante com lambidas e são quietos. Eles também
parecem gostar de subir em lugares altos; talvez para
verificar seus reinos dali.

Saúde
A raça de cachorro Basenji muito comumente apresenta hérnias
pelo corpo, o que aos olhos de veterinários que não conhecem a
raça pode ser um bom motivo para não comprar o animal, porém é
algo realmente comum, que não deve impedir ninguém de adquirir
um Basenji.
Outros problemas que pode ser apresentado é a
enteropatia do Basenji, que causa vômitos e diarreias
crônicas, a síndrome de Fanconi, que causa distúrbios
na absorção de nutrientes e a atrofia progressiva da
retina. Por estas razões, os exames mais
recomendados para o Basenji são o de urina e olhos.
Se o devidos cuidados forem tomados, o Basenji chega
a ter em média 10 a 12 anos de vida ao lado de seu
dono.
Bibliografia
Fogle, Bruce (2009). Cães 1ª ed. Brasil: Jorge Hazar. SBN9788537801338

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