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ALARME DE INCÊNDIO
1. Conceitos Básicos
A proposta conceitual dos Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio (SDAI) é detectar o fogo
em seu estágio inicial, a fim de possibilitar o abandono rápido e seguro dos ocupantes do edifício
e iniciar as ações de combate ao fogo, evitando assim a perda de vidas, do patrimônio e também
evitar contaminação do meio ambiente.
Um sistema de alarme de incêndio possui três elementos básicos dentro do conceito operacional
do sistema, que podemos descrevê -los como detecção, processamento e aviso.
O primeiro elemento (detecção) é a parte do sistema que “percebe” (detecta) o incêndio. Aqui
podemos chamá-los de sensores (Detector de Fumaça, Calor, Chama, Gás, etc...) ou dispositivos
de acionamento manual (Botoeiras).
Por último, a Central de Incêndio ativa o aviso por meio de sinalização visual e/ou sonora
(Sirenes, Estrobos, etc...), com o objetivo de alertar os ocupantes e também acionar dispositivos
auxiliares para operação de outros sistemas (Abertura de Portas, Sistemas de Alarme, etc...) .
Como por exemplo:
A detecção de um incêndio ocorre por intermédio dos fenômenos físicos primários e secundários
de uma combustão.
Importante: Importante:
Detectores
Os detectores são projetados para agirem em pontos estratégicos, fixos, com abrangência de
uma área de atuação predeterminada. O detector é um ponto fixo e imóvel dentro dessa área. A
fumaça ou calor produzido no ambiente deverá passar por ele para sensibilizá-lo. Caso exista
uma corrente de ar no local (ar-condicionado por exemplo), pode haver um deslocamento
contrário da fumaça ou do calor em sentido oposto ao detector, assim não ficará sensibilizado e o
alarme não se produzirá no tempo esperado.
Acionadores Manuais
São dispositivos usados para iniciar o a larme de forma manual. Devem ser instalados em locais
de trânsito de pessoas (halls, corredores, junto às saídas de ambientes, ci rculações em geral), de
forma a facilitar sua localização e acionam ento. Os acionadores manuais devem conter instruções
de operação impressas em português no próprio corpo, de forma clara e em lugar facilmente
visível. Devem conter dispositivo que dificulte o acionamento acidental, porém facilmente
destrutível no caso de operação intencional. Os acionadores mais usados são:
b) acionador de “dupla ação”, no q ual se retira (ou quebra-se) primeiramente uma proteção
externa transparente em forma de tampa e então se aciona a a lavanca do alarme
pressionando-a para baixo.
Sistema Convencional
Foram os primeiros a surgirem no mercado. Possuem sistema bem simples e por isso suas
informações são bem limitadas. Geram informações baseadas na transmissão de níveis de
tensão. Os níveis de informações geradas na central limitam -se basicamente a quatro situações:
operação normal, alarme, falha e circuito aberto (ou em curto). Não possui CPU (processador dos
sinais enviados pelos dispositivos – detectores e acionadores manuais).
Sistema Endereçável
Cada dispositivo (Detectores e Acionadores Manuais) possui um código de endereçamento, ou
seja, possui um “endereço” próprio. Estes “endereços” são configurados na Central de Incêndio
através de um aparelho chamado “programador”. As informações programadas são processadas
em uma CPU que, por sua vez, reconhece o código do dispositivo acionado e disponibiliza na
central a exata localização do ponto alarmado, ou seja, por meio da modulação de sinais
(codificação) passa a existir uma comunicação entre central e o equipamento remoto (de tectores;
acionadores manuais; módulos de supervisão e comando etc.). A ssim a sua localização precisa
na edificação se torna possível, uma vez conhecido o endereço sabe -se exatamente o local da
edificação onde há o possível princípio de incêndio. A CPU controla todo o sistema e mostra as
informações por meio de LCD (visor de cristal líquido).
Ex.: NI 102
Ex.: NI 101
Ex.: NI 103
Detectores Lineares
Os detectores lineares são destinados a atuar quando ocorre a presença de partículas e/ou
gases, visíveis ou não, e de produtos de combustão, ou a va riação anormal de temperatura ao
largo da linha imaginária de detecção. O detector se compõe de duas peças básicas, transmissor
e receptor. O transmissor projeta luz infravermelha até um receptor, que, por sua vez, converte o
feixe de luz em um sinal elétr ico. Indicados para locais onde não é possível realizar detecção
pontual (locais com grandes alturas e locais abertos).
Ex.: NI 104
Acionadores Manuais
São dispositivos usados para iniciar o alarme de forma manual. Devem ser instalados em locais
de trânsito de pessoas (halls, corredores, junto às saídas de ambient es, circulações em geral), de
forma a facilitar sua localização e acionamento. Os acionadores manuais devem conter instruções
de operação impressas em português no próprio corpo, de forma clara e em lugar facilmente
visível. Devem conter dispositivo que di ficulte o acionamento acidental, porém facilmente
destrutível no caso de operação intencional. Os acionadores mais usados são:
d) Gás Clorídrico - HCl: é um gás da família dos halogenados; os outros são HBr (gás
bromídrico), HF (gás fluorídrico) e HI (gás iodídrico). O cloro é o halogênio utilizado para inibir o
fogo nos materiais sintéticos, sendo com um encontrá-lo nas estruturas dos diversos materiais de
construção que sejam feitos de PVC - cloreto de polivinil. Seu efeito é lesar a mucosa do aparelho
respiratório, em forma de ácido clorídrico (gás clorídrico + umidade da mucosa), provocando
irritação quando a concentração é pequena, tosse e ânsia de vômito em concentrações maiores e
finalmente lesão seguido de infecção.
e) Óxidos de Nitrogênio - NOx: uma grande variedade de óxidos, óxi -ácidos e óxi-anions,
correspondentes aos estados de oxidação do n itrogênio de +1 a +5, pode ser formada num
incêndio. As suas formas mais comuns são: monóxido de dinitrogênio (N2O); óxido de nitrogênio
(NO); dióxido de nitrogênio (NO2) e tetróxido de dinitrogênio (N2O4). O óxido de nitrogênio não é
encontrado livre na atmosfera porque é muito reativo com o oxigênio formando o dióxido de
nitrogênio. Esses componentes são bastante irritantes inicialmente; em seguida, tornam -se
anestésicos e atacam particularmente o aparelho respiratório, onde forma os ácidos nitroso e
nítrico, em contato com a umidade da mucosa. Esses óxidos são produzidos, principalmente, pela
queima de nitrato de celulose e decomposição dos nitratos inorgânicos.
Abril de 2009
Departamento Técnico - Spya Express Ltda.