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AGRANDEMÃE,SEUFI

LHO,
SEUHERÓIEOPUER

J
amesHi
ll
man

Tal
veznãos ej
adizerdemaisqueosprobl
emasmaiscr
uci
aisdoi
ndi
víduoedas
oci
edades
erep
ort
em aomododa
psi
quefunc
ionaremr el
açãoaoesp
íri
toeàmat ér
ia.
(C.
Jung
,CW8 ,251
)

A Gr andeMãeNat urezapr
ovouseramai spotent
e..
.atéodiadehoje.Éel aquenãodás al
tos,quetemaversãopel
o
vácuo,éDi eguteMut t
er,tomap ar
tidocom unhasedent es,nunc atraiuum c oraçãoq ueaamou,el iminaos
desadaptados,cr
esc eparaformasdevidacadavezmai sal
tas,deter
mi na,propõe,adverte,casti
gaec ons
ola..
.De
todooP anteon,aGr andeMãeNaturezatems i
doamai sdi
fíc
ildemat ar.-C.S.Lewis,StudiesinWor ds(Cambri
dge
,
1962)
,págs.41-42.

AP
OLOGI
AAOLEI
TOR

Oar t igoq ues es eg uec ons tituium c ap itulodeum l ivr olong oeai ndai nacabados obr eoar quét i
p odop uer
arter nus,ep or t antonãos ep ret endeuor igi
nar iament eq uep ermanec ess eis olado.Al gunsdes eust emasr eferem-s ea
out rosc apít ulosdes set rabal ho,ondes ãodes envol vidosmai sadeq uadament e,et ant oomét odoq uant ooes til
ode
expr essãop er t enc emaumt odomai samp lo.Noent ant o,s entiq uehavi aumar azãour gentep arap ublicares sec ap í
tul o,
mes modi ss oc iadodes euc ont ex to:ai déi adoc omp l
ex omat er noai ndap redomi nadaanál i
s edoshomensj ovens .É
aindac ons ider adaof undament odop r
obl emadop ueredodes envol viment odoeg o.Cr eioq ues et rat adeumt errível
engano,c om c ons eq üênc iasi ndivi duaisec oletivos .Verap enasneur osedoc omp lexomat er nonof enômenodop uer
significat or naroes píritodoent eei gnor arasop or tuni dadesdemovi ment oaq ueoes pí
ritoi ncitanap s i
quec oletiva
atravésdes uai ncar naç ãonoshomensdomi nadosp elop uer.P oisac redi toq ueasc ar acterísticasdop uerp odem s er
mel horc omp r eendi dasnost ermosdeumaf enomenol og iaedeumap si
c op atologiadoes pírito,q ueédeenf oque
princ i
paldol ivr o.Des te,al gummat er i
alj áf oipubl ic ado:SenexandP uer :Anas pectoft heHi stor i
calandP sy chologic al
Pres ent,Er anosJ ahr buc hXXXVI( 1967)enovament eemAr tI nter nationalXV/1 ,1971,p ág.6
9 -82.Et ambém,noq ues e
segue,es touadmi tindoal gumaf ami l
iar i
dadec om asc oncep çõesc l
ás sicasdap sicologiaanal íti
cac om r es peitoà
fenomenol og iaaop uer ,c omop orex emp loaap r esent adap orM. -L.vonFr anzem TheP roblem oft heP uerAet ernus
(Sp ringp ubl.1 9 70);H.G.Bay nes ,TheP rovi sionalLi f eems euAnal yticalP sychol og yandt heEng lishMi nd( London:Keg an
Paul,1 9
50 )evár iasout rasobr asl istadasnaRef er ênc ia5domeuar ti
g oSenexandP uer .

Procur
a mosaprese
nt rop
a uerdent rodeumae s trut
uraqueor ec
onh eç
ap ri
ma r
iame ntecomoum fenôme
no
e
spir
itual
.Nósdi f
erenci
arí
amos p uer
,h er
óief i
lhoe,a ocontrári
odac oncepçãoanal
íti
cac l
ás si
ca,sug
eri
ría
mosque,
t
antoof il
hoq uesucumbeq uandooh eróiqueve nce
,de f i
nem-sea tr
avésdor el
aci
oname ntoc om a magnamater,
e
nquantoo p uerdefi
ne-sede nt
rodap ol
ari de s
da enex-puer.Anovadomi nant
edac onsciê
ncia e me
rgenteque
r
egeoe stil
odap ers
onal
idadedoe gopodes erdetermina dapelo puer(es enex)
,oup el
of i
lhoeh erói(
eDeusa)
.

O mitol
ogemadeHor us( di
scutidoe m out rocapítul
o),quea scendec omoum f al
cãop orsobreop aip ar
a
redimi-l
oéume xemplonoq ualasaspi
raç õess ãoprimari
ame ntema sculi
nas,perte ncendoaump adrãopuer-senex.O
mot i
vodeHor usép aradi
gmademui tass ituaçõespai-fi
lhos e
me l
hantes,ondeoobj etivonãoéve ncerema taramã e,
ma sredimi
rop aisobrepuj
ando-seae l
e.ADe usainclus
iveenc oraj
aaa mbiçãodop uereai nstrumentalp
a raar eunião
senex-puer
.Ne s
sep adrãoamã epodes err el
ativamentese c
undá ri
a;aê nfaseés obr eanecessidadedo p uer:redimir
op ai
.Navi dadeum h omemj ovem,t a
lveze mq ua
lquervida,o p uerr eprese
nt aane cessi
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adoe spírit
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gerador,acapaci
dadedeg erarenquantop ai.Aima gemdeHor usvoandoc a
dave zma isalt
oec a davezma i
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raçãoes
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itua
l.Eomovi
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.


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tant
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doqueo puereagra
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exomate
r no.O puersuc
umbeàmãe;oh
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utae
vence-a
.

Hende r
s onfa zumadi s ti
nç ãodi g
nadenot a-eder efut a
ç ão.As socias oment eop ueraet er
nusneg ati
voa o
comp lexo ma terno,e a c ertadame nt ea pontaa or elacioname nto de fi
cient ec om a a nima a p rinc
ipallacuna
psicológi
cadoh ome m-p uer .Ma s ,umave zquede rivadoc omp le x
oma t ernoe ssap ecul
iar i
da dede a ni
ma,s ua
conc e
p çãot ambé mc ome çaet ermi nac om ac oncepçã oinicia ldeJ ung:ac onsciênc a p
i uer éf unçãodeuma
psicologi
avi nculadaàmã e.Adi stinçãodeHe nders
one ntreop ueraet ernus p osi
tivoeout rone ga
tivoé ,qua
lquer
modo,duvi dos a
,umave zq uedi videnamor ali
dadedame nteoq uenã oe stádivididonar eali
da dedap si
que.Rótul
osde
positivoene gativoa fi
x adosae ve ntosp sí
quicosofere cem ai lusãodeq ueh áa spe
ct osp ositivosene gati
vosdeum
arquét i
poe ms i,eq ueoss i
na is ma is ou menosq uel hea tribuímoss ã
ode scr
iç õesvá lidas.Ma soss i
nai
ss ão
rel
a ti
vos ,colocadosp e
laf a
nt asiadoe goede ci
sõess uase mt e r
mosdeva l
ore ser e al
idades .Jungnunc anosde ixa
esquec erqueosp ostosdap siquec ont ê
muma ooutro,ep ortant ot odavi r
t udep odeserví cioet odovícioumavi r
tude.
Declar a
rne gativoumc omp l
e x
oéc ongelá-l
onoi nferno.Oq uep odee l
ef az er
,a ondep odei r?Nã oéa penasai déi
ade
puerneg ativoep osi
t i
voq uede ves err epensada,ma sta mbé maq ue stãoc rucialdo p uer emr e l
açãoàmã epr
ec i
sa
deumnovoe xame .

Nami tol
ogiac l
ássicaessee sp
ecialenla
ça mentodoe spí
r i
toc om omundoma ternoéi lustradop elaGr ande
Deusaes e ujovemc onsorte,seufil
ho,seuama nte,seusa cer
dot e
.At i
s ,Adonis,Hipól
ito,Fa e
tonte ,Tamuz ,Endi miãoe
Édiposãoe xempl
osde ssevínculoeróti
co.Cadaf igur
ae mc adal endamos traas uapróp ri
ava ria
nt e;oc omp l
e xo de
Édipo éa penasummode lodar e
laçãoentrefil
hoemã eq uep r
oduza quelesent rel
açame ntosfata i
sdoe s pí
ritoc oma
ma t
é ri
aq ue,nos écul
oXX,a p
rendemosac hama rdene uróticos.Ove rdadeirode sesp
er odane urosemos t rac omos ão
fortesa ss uasnecessidadesmút uas,equeast ent a
tivasp arade sat
a re ss
enóp rimor di
alsãove rda
deirame nte,no
sentidoant ig
o,agoniadaset rág
icas.Olaçoorigi
naldee s
p ír
itoema tériaép er
s oni
ficadop el
oa braçoa pertadooup el
a
conjunçãoe róti
cae ntremã eef il
ho.

AAlqui
mia-oma i
sc omple
toep r
eci
sofundamentoatéagoraela
bora
dodosp rocessosdetrabal
hoanalít
i c
o-
apr
esentaummotivose
me l
hante:aext
raçãodoespí
rit
odama téri
aes uapost
eriorr
eunião.Ma satradi
çãoalquímica
empar
e l
haafig
urado puer p r
inci
pal
mentecomado s enex(c
omoj ovemeve l
hoMer c
úrio,oCris
to p uerets enex
,
oReieoFi l
hodoRei
),enãoc omamã e!

Hámui tosa l
quimis t
asemui tasal
qui mias
.Hádr agões,devora mentosedi ssolu
ç ões.Noc omeçooma teri
alé
freqüentementef emininoeac ri
anç a,nof inal
,f reqüe nteme ntema sculi
na.Noe ntanto,aGr andeDe usa( e
nquanto
mat éri
ap ri
ma), nãoéop rinci
pa lf a
torc onsteladordo p ueraet ernusdar e novação.Ac riançadivi
na,c hamada
renovatusinnovuni nfantum,p uel
lusr egi
us,f if
iusp hilosoforum, éumnovoes p ír
itona sc
idodeume spí
ritovelho.O
processoép ri
ncipal
me ntedema sculinopar
ama sculinoep a
r ah er
ma f
r odi
ta,esome ntesedáde ntrodof e
mi ni
noc omo
ma teri
aler e
cept á
culo.Par e
ceh ave rumas ut i
lenoe nt antof undament a
ldiferençae ntre ac onc e
pçãoa l
químicado
movi mentodoe spí
rito(p uer) ees semesmomovi me ntonosmi tosdoh eróienosc ont
osdef a
dah erói
cos.Ne s
te s
,o
heróiéi nc
oncebívelsems uaoposiçãoàGr andeDe us a
,deumama nei
raouout r
a.

Oespíri
t op ar
ec eimagi
nadodifere
nt ement
enaAl quimia,imp l
ica
ndoumat eori
adi f
er e
nt edaneuroseedo
movimentop s
íquico.Nosmi tosdoheróieps i
quemove -s
ep r
incip
a l
me nteatravésdavont a
de,p araumaa mpli
açãoda
ordemr aci
onal.NaAl qui
mia,pareces e
rumaa mp l
iaçãodai maginação,umal i
be r
t a
çãodaf ant a
siadedi ver
sa s
li
teral
iz
açõesa pri
sionadas.QuandoJungmudouap r
incip
alanalogi
ap araop rocessodei ndi
viduaçãodomi todoh erói
em Sy mbolsofTr ansformati
on (em al emão,19
11)parao P sychologyandAl chemy em al e
mã o,ensaosEr
i anos
1936e1937
),um do sr e
sultadosfoitambém umamuda nçad a
sf acul
dade sraciona
isevol untariosasdaa l
map arasua
terce
irafacul
da de,aima gi
naçãooume mória.
Deveh avermuitasr a zõesh istóri
c asefil
osófi
ca sparaar epresentaçãoa lq
uímicado p uers emag randemã e
comoc ontr aparteprincipal
,e nt rea sq uaisaDout ri
naCr is
tãdeum De usq ueéa ome smot emp oP aieFi lh oé
certa me nteda sma i
sr ele
va nte s.Alé mde ssasinfl
uênci
a ssobrea sf ormul
açõesdo p uer naAl quimia,sãot amb ém
sig
ni ficativasa sf a
nt a
s i
a se s pontâ neasdap si
quee xpressasna sf ormulaçõe sa l
químicass obr ear edenção.Na
Alquimia ,ta mbé m,oa braçodoe s pí
rit oedama té
riaéums ofri
me ntoeumma l
,q uec hamamosa gor adene urótic o.No
enta nto,as aídadesseabr açoédi fer ente.Nãosedáa penase mter mosdeumaba tal
h aherói
cae ntr emã eef il
ho,p ar
a
aq ua lSã oJ or g
eeoDr a gãos et ornouop rinc
ipalpar
adi g
maoc ident a
l.NaAl quimiaoDr agãoét amb ém oMe rc úri
o
cri
a dor,a ss i
mc omoumaf ig
ur a ç
ã o(oup re f
iguraç
ão)dop uer.Mat arodr ag
ã onomi toheróic
os ignificanadame nosdo
quema t arai ma gi
nação,ove rdade i
roe s
píritoqueéoc aminhoeame ta.Odr a
gã o,lembremo-nos ,nã oéumas er pe nt
e
ene muma nima l
.Éuma nima lfictício,umi nsti
ntoimaginárioedes saformaoi ns ti
nt odaimagina ç
ã o,ouai ma gina çã
o
c
omoumaf
orç
avi
talei
nst
int
iva
.Me
smoal
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omodr
agã
o,naa
pre
cia
çãoa
lquí
mic
adeJ
ung(
CW1
2,§43
7),di
fer
e
doc omp ortamentodeSãoJor
ge.OHe róial
químicoédevoradop e
lodra
gão,oucomodir
íamos,aimaginaç
ã ovenc
e.Em
seguida,ve maa ti
vida
dededisc
riminaçãodentrodoe s
tôma go,emqueo nous s e
paraefa zdist
inçõesdentr
odas
li
terali
za ç
õe sdap hysi
s, asf ant
a s
iasfisica
me nt
ec oncretas.Ess
ep roce
ssodedi s
cri
mi na
çãoéi magi
nadoda
Alquimi
ac omoc or
taroventr
edabe stadede ntropar
af or
a .

Alémdi s
so,omi t
odoh eróiéapena
summot ivoentrea
sc ent
e na
sdemot i
vosa l
quí
mi c
os,a
p ena
summodode
proc
edimento,umaop e
raçãoú t
ilnummome nt
oespecí
ficooudent
rodeumac ons
telação;aopassoqueomit
odoher
ói
napsic
ologi
amode rnatornou-seofunda
me ntoi
nte
rp r
etati
vodominantenapsi
colog
iadop uer.

Háaindaoutradif
er e
nçae ntr enos
somodoc omumdep ensar
,tipoego-heróico,sobreoe spíri
toeama tér
ia
(pueremãe)easi magensdaAl quí
mi ca.Nesta,oe spí
ritonãoéa p
resentadoprincip
alment edent rodeumaf antas
ia
darwinia
naeomode l
onãoé ,emg eral,degera
ç ão,oudee spí
rit
onascidodema téri
ama te
rna .At echnéalquí
mi c
avisa
uma out rae spéci
e de r elac
ioname ntoe ntre ma tériae spi
rit
us, na q uala sp ol
aridadess et orna
m
complementari
dades,di
ferentesma si g
uai
seuni das
,c omor eierainha-aí nt i
mauni ãoéum i ncestoqueéuma
vir
tude.Édipoéintei
ramenteirrelevanteaqui,porqueop roc
essotodonã oéheróico,neml i
te ral
izado,nemc oncebi
do
pel
ac onsci
ênciadeego.

Emg eral,també m,ag e


r açã
odonovonã os edáatravésdeump a
rr ealproduzi
ndoac riançadivi
na,um p uer
,
c
omot ercei
raf igura.Ag e r
aç ãodonovonaAl quimianãoédi r
eta mente l i
near,nem um de cl
iveouumade scida.A
g
eraçã
ot endeas ercir
cula r
:onovoép ré-fi
gura
dode sdeoc omeçonove lho,eor eiée l
eme smot anto s enexquanto
p
uer.Ne s
ses e ntido,ar epresentaçãoa l
quí
micadode senvol
vime ntop arecenunc adistanci
a r
-sedauni dadedo
a
rquéti
po.Ode se nvol
vime ntodac onsciê
ncia puer nãos edá p araforadamat éri
a(mã e
)ne m c ontra ela,ma sé
s
empreumt r
aba lhome rcurialenvolvi
docome l
a.O p uer-et-senexnec e
s s
itadama téri
aparaas uaamá l
g ama,paraa
s
uasubstância,poiséaf isi
ca l
idadequedáàs uaima g
inaçãoumma te
riall
iteralap art
irdoq ualsepodef antasi
ar.

Pode rí
amosc onsi
deraraAl qui
mia,e ntão,comoumadi scipl
inanã oc onc ebi
dade ntrodoc omp l
exoma terno,
poi
ss uac onc epç
ã odee spí
ritonãoéadeum de ri
va ti
vodama tér
ia.Suap sicologiadiferedap s
icologi
adac iênci
a,e
port
a ntoaAl q
uimiaeac i
ênciaoferece
mdi ferentesf unda me ntosp a
r aap si
cologia.Umave zqueaf ant
asiadac i
ência
impl
icanac onquistadama téri
a,elatrabalhadent r
odoa rquétipodag ra
ndemã e.Eq uandoobs ervamosap s
iquede
maneirac ientífi
ca,nos s
ac onsci
ênciatendeas erp ossuídap elagr andemã ea r q
ue tí
pica.Af antasiadoa lq
uimistaé
menosc ontidap elaslei
sdama tériaeporc onsi
de r
a çõesq uant i
tativas.Amuda nçaq ual
itat i
vaes uap reci
sãosãoma is
importantes .Op ercursoalquí
micoa tr
avésdoma teri
aldamã eéadi s
cipl
inadaf anta s
ia,eap si
c ol
ogi
aa l
químicaé
dominadap elop arpuer-senex,s uastensõe ses eusp roblema ses uar elaç
ãoc oma a nima.

Em nossa
svidas,ocomplexomãe-fi
lhoéf ormulaçã
op er
sonali
zada(dentroda quel
alinguagemf amili
artão
or
gul
hosamenteconstel
adapel
ome smoarqué
tipomã e-fil
ho)dar e
laçãoentrematéri
aee spí
rito.Complex
oma te
rno
éout
rama neir
adedizerqueoe s
píri
tonãopodesea presentar,nãot emefei
toour eal
idade,excetonoq ues erefer
e
àmatéri
a.Sós econh
ecee mcontra
stecomama t
ér i
a.Seoe s pí
ritoéh er
óic
o,oc ont
ra s
t eéa present
adoc omouma
op
osi
ção.Seéma teri
ali
staeterr
eno,est
áas ervi
çoda quel
ec omplexo.Dequal
quermodo,s euprimeirofascí
nioép el
a
t
ransformaçãodama t
éria,re
voluç
ã odomundo,p l
aneja
me ntodci
da de
s;atosespiri
tuai
ssãoma te
ria
liz
adosema l
gum
a
spectodar eal
idadeconcret
a.Oc omple
x omaterno éu maneuroset ã
odifundida,oespí
rit
oe st
át ãoimersono
c
orpo ma t
e r
ial
,a ís e del
ici
ando ou c ont
orcendo-sep arasair,q ue di
fic
ilmentepodemos descobr
ir outr
as
i
nter
pr e
taçõesdoe spí
rito-t alcomoaAl qui
mia-e xcetodentrodeumap olari
dadecom ama téri
a.Sempreque
p
ensamosnoe spír
itonessestermos ,e
stamosnoc omplex
oma terno.

Noe nt a
nt o,nã oe xis tep ora casoout roe s pí
rit
o,ouout rose spír itos ,dana tur eza ,dosma res,da sf lorest ase
mont anhas,dosvul cõesf lame jant es,domundos ubt err
â ne o,q uevê mdosDe use sinf eriore s(Pos eidon,Di oní sio,Ha des,
Hef aí
stos,P ã)eq u es ãoma s culinosouh erma fr odi tas
?Enã oe xisteumHe r me seumZe use tôni co?Ne mt udooq ueé
deba i
xo,dana tur ez aedae scur i
dã ot emq ues ermã e.Ee sp í
rit
op odes ede s cobr ira t r
a vésdeout roe spírito,
ma sculi
noc omma sculinoc omop a ralel
os ,oua mi gosei nimi gos;de ssemodo,t amb ém,oe s pí
r i
t op odet erc omoop os to
ec omp anheir
oaa lmaouoc or p
o,ne nhumde l
ess ec onst ituindoc omoGr andeDe usa .Ne mt amp oucos omosobr i
gadosa
pens argenetic a
me nte,c omos eoúni coc orrela toaf i
lh of osseMã e,demodoq ueac a usaea sor igensdoe sp
ír i
t o
deva ms erde tecta dase ma lg ump r
incípioma te ria l
.Ama t é ri
anã oép oi soúni c op ri
nc ípioc omoq ualoe s píritop ode
sera copla
dop arae nt ãos ede fi
ni r.Pode mosp e rgunt arinc lus i
ves eoe sp íritop odes ec onh ecer ,tor nar-sec ons ci
e nte,
dent rodap olarida demã e-f ilho.Ac egue i
r adeÉdi poindi c ariaoc ont rá ri
o.P orf im,ane cess i
da dedo p uerdeum
ma sculi
noc orresp onde nte( s enex ), doet ônicoedaa l
maedoc orpoe nq ua nt oc ont rapa rtes-ma isdoq uedaGr a nde
Deus a-of ere cet e masa i
ndaas erem de senvol vi dosnap sicolog i
ap rof unda ,de vidoa op r edomí niode st aa travésde
comp lexoma terno.Ép r eci
s ame nt eap e rdade s sa sout r
a sp olaridadesp a raoe spíritoq uec aus ous uac ondiç ã odef ilho,
seue s p
íri
t os ubjug adoef r us tra dame nt er ebe l
deq uec ont inua mentef undet odososf enôme nosde ntrodome s mo
mol de,ef orça-nosac ontinua rc oncebe ndoo p uer em t ermosdamã e.Seap sicolog i
at e mq ues el ibe rtarp a
r a
outr asfantas i
as,af i
m dec omp r eende rai me ns aa mplitudedosa cont ec i
me nt osdap sique ,de vep r
ime irol iberta ro
puer damãe,ouoes píritodap sicologianã op odef azerna dama isdoq uer ep etirec onf irma roq ueamã el hema ndou
faze r
.

Ane urosenã op odes erse paradadaWe ltans c


hauung ,q ues empreéumae x pr
e ssãodeumaouout r ava riedade
dop r oblemae s
píritoema t éria,ea ssimt emq uea rcarc omap roblemá ti
c aarque tí
picadar el
aç ãoe ntreag randemã e
eo p uer.P ores sar azã o,ost erape utasdene urose s
,c omoJ unga pontou, s ã oede vems ert amb ém dout or esem
fil
os ofia.Ar elaç
ã oe nt reo p uer eag randemã eét a mb é m um p roblemaf i
losóficoq uep odes ere xp r
e ssoe m
li
ngua gemf il
osófica .O p uernãop ode rserumór g ãopsic ológic oquef unc i
ones emt ers euse feitosi deaciona is.Seos
tera peut asdene uros esf os sesdout orese mf i
losof i
a,de ve ri
a ms erc apazesdeve rnã os óone uróticoe mt odaa
fil
os ofia,ma st ambé mof ilósofoe mt odaane uro s
e .Idéi
a sme t afísic
a sdifici
lment esã oinde pende nt e
se ms uasr aízes.
Logo,p odems erf ocosdedoe nça sep ar
tedeumas índromea rquetípica.Pore xe mplo,nã oéoma ter
ia l
ismodeuma
ciênc iana turalumaf ilos of iadema triarcado d aq ualoc ientis ta,querq ue i
raq uernã o,s etor naumf il
hos ace r
dot al
ouh eróico?OVe da ntaes uat rans ce
ndê nciadama téri
ap ora c asonã os er efle
teume s p
íritot ãoe nredadonag rande
mã edomundoq uet em,q ues er ecorre rae xercíciosdisc iplinadosp araenc ontrars ualibe r
a ç
ã o?Nanos same t afísi
ca
expr ess a
mosno ssa sf ant a s i
ass obreof ísi
coes uat ransc endê nc ia.Umaa fir
ma çãome taf í
sicap odes ert oma dac omo
umaf antasiap si
cológ icas obr ear el
aç ãoma té r
ia-e spí
rito.Es s asa fi
rma çõess ãof anta siascuj oa utoréa ne urose
arque típicade p ueremãe,r ef l
etidasnaf i
losofiae mt er mosdee spí
ritoema té r
ia.Ane urosea rq uetípicaéc oleti
va,
afet andot odasa sp ess oa sc om umaa f
liç
ãome tafísi
ca .Re solvere ssaa fl
içãoéa ssunt oindi vi
dua l,oq uet ornaa
tera piaum e ngaj
a me nt ome tafísiconoq ualidéiasenã os ome ntes entime ntosec omp lexosp as samp orp roc essose
muda nças.Oa parecime nt odef igurasdot i
pop uer,p arti
c ular me ntenoss onhosdemul he res,traznovoí mp etoenova s
bata l
h ast amb ém noc amp oda si déias,indicandot ransfor ma ç õesda We ltanschauung em r e l
aç ãoat udooq ues e
incluiunot ermo p hy sis .

Agor
ade ve mosp es
quis
arma i
sp r
ecisamenteessacontaminaç
ãoa rq
uetí
picadamã eedo p uer
. Oq ue
acontecequandoo p uer,enqua
ntoestr
uturafundament
al dap s
ique,per
desuaauto-i
denti
dade
,suap
osiç
ãode
ntro
dat ot
ali
dade s enex-puer, eésut
ilmentesubsti
tuí
dopelafi
guradof i
lhodagr
andemã e?
Quandoop aiéa usente,caí
mosma isprontame ntenosbr açosdamã e.Enave rdadeop aiestáfalt
a ndo,Deus
estámor t
o.Nã opodemosc aminharparat rássustentandoumar el
igi
ãodo s enex.Op aiquefal
tanãoéos euouome u
paipessoal
.Éop aia usentedenos sac ul
tura,o s enex vivoq uefornecenã oop ãodec adadia,ma soe spí
rit
o,
atravé
sdos ignif
icadoedaor dem.Op a iquefaltaéoDe usmort oquesec onstitu
íae mf ocodetudooq ueée spiri
tual.
Seme ssefoco,voltamo-nosp arasonhoseor áculos,ma i
sdoq uep araoração,código,tradiç
ãoer i
tual.Quandoamã e
substi
tuiop ai
,amá gic
as ubs
tituio l ogos, eosf i
lhossace
r dotescontami namoe s
p í
riodo p
t uer.

Incapazesdevol tara trá


sp ararevi
verop aimor todat ra
dição,cami nhamosp araba i
x o,paradentrodamã es
do i
nco nscientec ole
tivo,p rocurando uma compreens ãoq ue tudo a barque.P edi
mosa juda p araa trave
s saros
desf
ila
de irosa pe
r t
adoss emp rej
uízos:ofil
hoq ue
rai nvulnerabil
idade.Pedimosp rot
eçã oep remonição.Or amosà
noi
teq uenosma ndeums onho,aoamorp araquenosdêc omp r
ee nsão,aump e quenoritooue xe rcí
cioporummome nto
desabe doria
.Ac imadet udoq uere
mosac ertez
aa tr
a vésdeumavi sãoa nte ci
padadeq uet udova idarc er
t o.Aqui
temosomot ivodep r
ote çã
o,denovo,ep r
oteçãos i
g nif
icativa:invulne
r a
bi l
idade,previsão,g arant
iadeq uet udo
esta
rábe m,nã oimportaoq ue .

J
ust a
me nteaquipercebemosder el
anceumadi ferençae nte p
r uer ef il
ho.Garanti
ase x
istenci
aiss
ãoda das
pel
asmã es.Le al
dadeae l
ap roporc
ionasual eal
dadedevol ta.Elanã oot rai
rás evocêpe r
ma necerlea
lae l
a.Amã e
ga
r a
nt esegurançaedávida,ma snãodáove rdadeir
oe spí
ritoq uevemdai ncerteza
,dor i
scoedof racasso-aspectos
do p uer
.Of il
honãop rec
isadop ai.Jáo p uerprocurar e
c onheci
mentode le
,um r e
conhecimentodoe spí
ritopelo
espí
ritoqueconduz àe ventualpaterni
dadenop rópro p
i uer.Comonã op odemoschegaraop a
ia t
ravésdamã e,as
s i
m
tambémnã op odemoschegara oquentesême nde l ogosatravé sdesuasi mi
taçõesnama gialunar.

Psic
ologianãoédi s sol
uç ã
oe m ma giapsíqui
c a
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cologaeum l
i ogosdap s
ique;el
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osofia
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vimento,natura
lis
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smo,a daptaçãos oc i
aldeum h uma ni
smoc arregadodes entimento,comparaçõescom or ei
noa nimale
reduçõesas i
mp l
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de semoc ionai
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sc omoa mor ,sexual
idadeea gressão.Apsic
olog
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sodes eupensame ntoet ambém out r
osp ortadoresa rq
uetípi
c os
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ativadap sicologi
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re mse usignif
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iritual
.

Sem op aiper
demost ambéma que l
ac apacidadeq ueaigrej
ar econheceucomodi scri
mi na ç
ãodose spíri
tos :a
habil
idadep arareconhecerumc h
ama doq uandooouvi mosep aradiscr
iminarasvoz es,ati
vidadet ã
one ces
s á
riap ara
umap si
c ol
ogiapreci
sadoi nconsciente.Ma soe s
píritoq uenãot emp ainãot emg uiaparat aismi núc i
as.Adi visão
entreo s enex eo p uer ac abac om adi scr i
mi naçãoespi
ritua
l;nol ugarde l
at emosumap romiscui
dadede
espír
itos( astrol
ogi
a,ioga,f il
osofia
se spiri
t uai
s,ciber né
t i
ca,fí
sic
aa tômica,junq
ui a
nismo,e t
c .-t odosatualme nte
apreciados)es uaindisc
rimi naçãof aceàmã etodo-c ompreens
iva.Amã eencoraj
aof i
lho:váa diante,abracet udo.
Parae l
a ,tudos i
gni
fic
at oda sa scoisas
.Ai ns tr
uçãodop ai,aocontrári
o,é:tudosignifi
cana da-ame nosqueot udo
sejap r
e cisamentedis
crimina do.

OreinodaGr a ndeDe usa,éc ar


acterizadop or:I nérciap as
s i
vaedi nâmicac ompulsivadana ture za;ci
clo
protetor,al
iment adoreg eradornosa nima i
sena sp l
antas,desdeas eme ntea téamor te;umaa finidadecomabe leza
,
ai ntemporal
idadeeae moc iona l
idade ;umap r
e ferênciaporop acidade,obs curi
dade,c oagulaçãoee scur idão;uma
mís t
icadosang ue p ers e, oueml aç osdep arentes c
o.Todase ssasáre a
ss obodomí niodaGr andeDe usa,c oma penas
umal evemuda nçadeê nf asep araoe spiri
tual,pode ri
amt ambé ms err efl
etidaspelo p uer. As si
m,oi mp ul sodesse
úl
t moé e
i xagerado p eloc omp le
x oma t
erno.Ac ontaminaçãodeq ualquerdosdoisa rquétip
osp odere f
or çaraa mbos
oude spote
ncializ
ar um e mf a vordoout ro.Noc a soe sp
ecialdaconf l
uênciadamã eedo p uer, ap ri
me iraparece
ganhar,nãosome nt ede s potenciali
z aroe spír
itoma se x
agerando-o.Amã e,enquantoaque l
adedáea li
me nta ,enquanto
ap rópri
avidana tur al,f orne c
ea o p uerumados ee xcessi
vades upri
me ntoe nergét
icoe ,r eforçandoa l
g unst raços
básicosdele
,e xig
eq ues ecomp ortec omof il
hod ep endente.
Qua ndoamã es ea pode radess est ra ços,l e
va -osa oe xtremo.Ar efl
e xida dedo p uer t orna -seumde vane io
ineficaz;amor t etorna -senã oma i
sumt e rror ,ma sumc onf ortona turalebe ma col
hido;ai mp erfeição,e mve zdes er
umaa venturap araavul nerabilidadeh uma na ,tor na-se ,e
x age r
adap elamã e,umac a s
traç ão,umap a
r alisi
a ,ums uicídio.
Osvôosve rticaistãoa utênt icosp araar a izde Hor usdo p uer t orna -see mve zdis soump la
na rde sde nhosos obr e
omu ndoc orr uptoei nfe ri
or :op roblemaf a mi li
ara dquireumamí sticar e l
igiosaeosme mbr osdaf amílias et orna m
persona gens de uma e popé i
a ma tri
a rcal.E e ntãoa t
é me s
mo a e te rnidade ,e m ve zde s erum a specto dos
acont eci
me nt oseomodop eloq ualac ons ciênc iado p uerp erce
beos ignifica doa rque típi
c o,édi storc i
dap araum
despre zop el
ot emp oea t
ép araumane ga çãodet oda sa sc oisastemp or ais.Oue ntãoum op ortuni smoma te
r iali
sta
apare cenol ug ardog enuí nos e nsodeop or tuni dadedo p uer , s eumododep rocede rp orp al
piteep ors orte,s ua
ambi çãot ra nsportadap eloj og oep orMe rc úrio.Hát ambé m ma teria l
ismonum c onc retismop eculiardei déias
me tafísi
ca s( quede vems eri mp ostasàf orç aee xpressa snoc orpo,na sr oup asenac omuni da de),naé tica,na
sexua l
idade,nodi nhe i
ro ,nadi e ta,name didae mq ueama tériadamã e,r e p
r imi da,r etornaa travé sdel i t
erali
z ações
dasa bstra ç
õe sdo p uer . Oc iclodana ture za( quenac onsc i
ênciadop ueréumc amp odoq ua lretirame tá
fora sc om
asq uaisf azp iadas,br i
nc ade ir
a see xp eri
ê nc i
a s)nac ons ciênciadof ilhot orna -s eumade vot ana ture zae xteri
or ,uma
casinhanoma t
o,r oup ass ujas,Ha thai oga ;eabe leza,quep araop uerr e fl
et ei de ai
sp latônicoseéumar evel
a çãoda
essênc i
adova lor,ame s quinh a-see m va idade sdemi nhap róp ri
ai ma g
e m,mi nh asp r
óp ri
a sp roduç õe ses ensi
bilidade
estét i
ca.

Aí nti
maa ss ociaç
ã o entremã eef i
lhonap s
iqueéi mag i
naçãoc omoi nc es
toee xperi
me ntadac omoê xtasee
culpa.Oê x
t asese guea sdua sdireçõesve rt
icai
s,adivinaeai nf er
nal,ma sac ul
panã oe ncontraalí
vio.Ag randemã e
transfor maadí vidadop uerparac om ot ranscendente-oq uede vea osde usesp ors eusdons-numadí vidade
sent i
me nto,numac ulp
ae mr el
açãoa osseuss í
mbolosnavi dama teri
a l
.El ep a
g aama isp a
raas ociedadeatra vésda
famí l
ia,doe mp rego,dosde vere
sc ivi
s,ee vit
as eudestino.At ravésdela,s uare l
açãoc omavi dama teri
a los
cilae nt
re
sal
t ose xtáticosp araf orades eusvínculosous ubmissãoc ulp
osaae l
es.Nae sferas e
x ual,ospsica
na l
istascha maram
aiss odeos c
ilação,oc ontínuorecuoea vançoe ntrel
uxúr i
aec ulpa,cul
pael uxúria.

Oa spec t
oe xtáticonumh ome mp ossuí
dop elodup loa rquétipodemã eef il
hoa fast a-oa indama isda sinibições
deor de mel imitei mp ostaspelopa i
.Êx t
a seéumada sma ne irasdaDe usas e
duz irop uer,r emove ndo-odes uac onexão
comos enex .Aos upe rarl
imites,ac onsc iê
nc adop
i uers ent eq uevenceode stinoq ueimp õeeéop rópriolimi te.Em
vezdea ma rode stinoes e rdiri
gidop ore l
e,a sc
ende ndoc omoHor usparar edimirop ai,h áumaf ugadode stinonum
vôomá gicoee xtático.Asa s
p i
raçõesdop uers ãoa l
ime nt ada sporum novoc ombus t í
ve l
:oc ombus t í
ve lpotent edos
impu l
s oss exua i
sedep oder,cujafontee stánodomí nioins tintivodaGr andeDe usa.Es sese x a
g e
r osdoi mp ulsodop uer
inc
e nde iam-no.El eéat ocha,af l
e ch
aeaa sa,of i
lhodeAf rodite,Eros.Parecec apa zder eal
izarnas uavi das exuale
ems uac ar
r eirat odososde sej
osdes uasf antasiasonip ot entesdai nfânci
a.Et udos et ornar eal.Se us e
réumf alo
mág i
c o,f orteel umi noso,todososs eusa toss ãoins pi
ra dos ,todasa ssuasp a l
avrasp r enhesdep rofundas a bedoria
natur al.AGr andeDe usanosba stidoresp assou-lhee ssee x táticocondão.Elag overnat a ntoode s
e j
oa nima lqua ndoo
mundoh orizontaldama téri
a,sobreosq uaisofereceap r ome ssadec onsquista.

Devidoàe moc ional


idadedag ra
ndemã e,adinâmicadofil
hoés ing
ularmenteinstáveledependentedaemoç ão.
A i nspiraçãonã op odema iss edis
tingui
rdoe ntusi
asmo,nemac or r
etaene cessár
iaa s
c e
nsãop odesedisti
nguirdo
êxtase.Of ogof ul
gur aee nt ã
os eexting
ue,abafadoee sfumaça
do,obs t
ruindoavi sã
oea fl
igi
ndoat odoscom oa r
noci
vod oma uh umor .Ade pendênci
adoe s
pír
itoe mr el
açãoaoh umor,descrit
ae ml i
nguagem ve r
tical(
altur
a se
profunde z
as ,gl
ór i
aede sespero)tems uacontra
p ar
tidaarque
típi
c anosf e
stivai
sdeAt i
s,fil
hodeCi bel
e,quee ram
chama dosdeh i
lari
ae t r
itia.

Qua ndoadi r
eç ãoverti
calparaatranscendênciaéma lorienta
dap orc aus adag randemã e,op uerjánãoéma i
s
autêntico.Elet omae ntãoseup apelat
ravésdor el
acionamentoc om of emi nino.Êxtaseec ul
pas ãoduaspartesdo
mode l
of ili
al.Ma i
simp orta
ntea i
ndaéoh eroí
smo.Que rc omoh erói
-ama nt e,ouh erói-eremitaq uenegaama tér
ia
enquantos ea conche
g anos ei
odana turez
a,ouh erói-consqui
stadorquema taodr agã
oe sverdeadodeumma lpúbli
co
qual
quer ,ouc omoBa ldur,tãoimperfei
toet ãoinc a
p azdee sta
nc aros anguedes uasbe l
af er
ida,op uerperdeusua
l
iberdade .Nãoh áma i
sa cessodiret
oa oespíri
to;ép r
ec i
sodrama ,trag
édia ,he roí
smo .Avi dator na-seumaf a
çanha
rep
r esent a
daa travésdeum p apelnorelaci
oname ntoc om oeternof emininoq uesec olocaa t
rá sdet odososfil
hos
desset i
po:má rtir
,me ssias
,devoto,h e
róiea mante.Exe r
cendot aispa péi
s,fazemosp art
edoc ul
todaGr andeDe usa.
Nossaside nti
dadesderivamdar epresentaçãodessepapé i
sea ssi
mt ornamo-noss eusfil
hos,umave zqueanos savida
dependedop apelq uee l
anosdá .Elap odeentãoa fetari nc
lusiveomodop e
loq ualo p uer p roc aos
ur enex:
exag
e randoar elaçãoe ntrediscí
pul
oeme s
tre,aj actânci
adoba talhadorcontraave l
haorde m,ae xc
lusivi
dadedo
messiasc ujanovave rdader ef
utat udooq uee x
istiuant es
.Oc omp l
exoma t
ernoe mbaçaap reci
sãodoes pí
rito:as
questõess etornamr ap i
damentedot ipoissooua qui
lo,umave zq ueaGr andeDe usanãot emmui tacompr ee
nsã odo
espí
rito.El aapenasoa p
reendenor elaci
onamentoc om ela;issoé ,oc omp l
exoma ternodevef a
zerdoe spír
itoa l
go
rel
acionado.Elede vetere fei
tosnomundodama t

é
ria:vida,mundo,p e
ssoas
.I st
os oahuma noec hei
os ens
oc omum, nova menteter
mosq uec ostumame xpre
s s
aro
s
entime ntal
ismodoc ompl
e x
oma t e
rno.Me smoq ueum home mreconheces
seamã ee ms eusa t
osef ug
issedes eu
r
ela
c i
ona mentorefugi
ando-seema bstraçõessubli
mesea mp l
asfantas
iasimpess
oais,e
lec onti
nuariasendoof il
ho
i
mpregna dopeloa
nimusdaDeus a,seupneuma,suar es
piraçã
oes euvento.Eeleaservemelhorfazendotaisdivi
sões
e
ntres ualuzeae scuri
dãode l
a,seuespí
ritoeama té
riadaDe us
a,entreseumundoeode la.

Es seéop ensa me nt odot ipoa nimusdof ilho,e ncont radot antonosh ome nsq uantona smul h er es.Éum
pensame nt oe mc oagulaç õeseop osiçõe se nt rea sme s ma s,ma isdoum p e nsa me ntoa travésdedi sti
nç õe se nt re
perspe ctiva s.Poisnã oéumaq uest ãodeq ueamã oouop uers e j
a mi ssooua q uilo,ous eja,obj etosde sc ritíve isou
coisas,ma ss ima mboss ec onstitue mc omomodosdep e rceber .Ma isoume nososme smosf at
osp ode ms er
encont ra dosnop uerenof ilh
odag r andemã e,ep or tant oar ealdi fer enç ae ntree l
e sre sidenum modoc omo
percebe mose ssesf at os.Ma samã enã oq uerq ueol hemosa tra vésde l
a .El al a nças eusvé usdee sc uridã o,s ua
opacida dees uae moc iona li
da de,ea pres entadi visõe sc rua sema ter i
ali
z ada se nt reDe useCé sar,e ssemundoeoq ue
hádevi r,t emp oee te rnida de,s agradoep r ofano,i nt rove rtidoee xtrove rt i
do,ea s simp ordi ante,adi nf init um,
ma ntendos euf i
lho-a ni muset ername nt eoc upa do,i mp edindoq uea tinjaumae ternidadedeout rae s pé cie.Es sa
eternida dedop uerver iaa tr avésdet odose ss e
sop ost osas uas eme lhanç af unda me nta lenquant omododep e ns ar .O
movime nt odof i
lhop ar aop uer,istoé ,omovi me nt oder estaur açãodavi sã op ueror igi
na l
,oc orr equandool h amos
atravé sdode saf
iodeop os tosc omq ueaGr a ndeDe us anosc onfundedet almodoq uep ode mosnosr e cusaral ut arc om
elanoc a mp odes e use ma ra nhadosdi lema s.Nã oq ue rodi ze rc omi ss oqueavi s ãodop uers ejaadeums up er -h ome m
nietzch ea no,além dobe m ed oma l.Que ro,s im,di z erq ueavi sodop
ã uer ,p orc aus ades uac one x
ã oiner ent ec om o
senex,p odevi verde nt rode ssec amp o,e nq uant oc amp odene ce ssi
dade ,s imp lesme nteol h andoa tr
a vé sda que la
ambig üida deq ueéai de nt i
da dedosop ost os .Nã oh áne c ess i
da dedef orça re scolh as,c omof azof i l
ho-he rói,ne ms e
constr uirumat e
ologiadoc onf l
itoa omododof il
h o-s a ce rdo te.Avi s ãodop uerét r ansc endentees up er
ior,nos e nt ido
deq uee l
enã oéc aptur adop eloj ogol ite ra ldoa nimusdamãe;em c ons eq üênc iaac onsciênc i
adop ue rde ves er
li
teralme nt etransc e
nde nt e,c omode ixa rac e na,de sli
g ar-s e ,partir .

Hát ambé moa nti-h erói,ouoh e róià sa ves sas,queéout ros ubstitutodop uer ,outraf ormadof ilhodaGr ande
Mã e.Elevi venos eur e gaçoef orador e gaçodamã e.Em ve zdet odof alo,ét odoc as tração-frac o,g entil,rendidoà
vidaea oss eusg olpes.Es colhep erde reés ua ves uar esp ostaài r
a ,cujoe sp í
ritonã oéc apazdec onf ronta rs emop ai
.
Seuc a mi nhos egueana ture z
a ,oc a mi nh odame norr esistênc ia
,e ve ntua l
me nt epar ade ntr odop ânta nop rimi ti
vo,
atolado.Comoaá guac or rep ar aba ix o,de sl
izap ar afor adevi staet e me feitoss ubt errâne osea ssim,c omoaá gua,
evocaac ri
ançadi vinana sc orre nte za s.Ma ses sef il
honã oés epa radodaá guap orumbe rço,c estaoubot e ;eleéaá g ua.
Dái l
us ãodee st arnoc a minh oc erto,c ont orna ndoobs tá cul
osc omooTa o,q ueéc hama dodeá guaedec r i
ança .Ma s,
diferent edeÍ c a
r o,nã ome r
g ulhanaá guave rticalme nte,ne ms ervea osp r i
nc í
piosa rque típi
c osdeOl i
mp oc om
entusias mode rrama doc omof a zGa nime des,os ervidor .Ape nass e gueoq ues emove ,c omoumac orrent ede s l
izando
atravé sdog r
a ndec orpodamã ena tur ez a,a caba ndop orf imnoe stuárioa mniót ico,dent rodeumabe atitudeoc eânic a
.
Que rs ejai mpe rati
voc om h eroí s
moec om ê x tase,quep assivo ,of luxodee ne rgiare sultadoa rquét i
poma terno.No
últi
moc a so,oa nt i
-h e
róip a reces erumat ent ativader e s
oluç ãodoc omp lexop ue ratr avésdade gr a
da çãodee nerg ia
.
Oi ndivíduos eg ueàf rente,de ix andoa sc oisa sa contece rem,e vita ndoa se xi
gê nciasf eitasa oe goHe rói.Fa zp ouc as
exigência sa tép aras ip róprio,q ue re ndoene ce s
s i
ta ndoc adave zme nos.Qua ndoa st ensõe ss ee stabili
zam,
acredita -senu mr aroe quilíbrio,t or nando-s ema isf rioeme nosp e ssoal.Suasi mage nsei dé i
ast or nam-s ec adave z
ma i
sa rq uetípicas,re f
le t
indoní veisuni ve rsaisdoi ncons cientec olet i
vo
Comop are ceh a verum p rocessoe spiritua lna si dé i
asvi suai
s,p oé ticaseme tafísicas ,ot e r
mor egre ssãoé
recusadoc omoi mp róp rio.Reg r
essãos ignifi
c ar etor noap adrõe sdecomp ortame ntoma isinfa ntisouh i
storica me nte
ma ispr i
miti vos .Noe ntanto,ne ssec as op are c
eóbvi oq ues eestáf aze ndoum p rogressoe spiritualem di r eçãoa
valoreses í
mbol osg eraiss emp rema isa mp l
os ,p rogredi ndoa tr
avésdaf i
losofiape r
enep arave rdadesdet oda sa s
rel
igiões-me smos eà sve zesh ouverne cess i
da dedea poiove getari
anoour eforçoalucinógeno.Di fi
c i
lmentep odemos
estarr egredi ndoc it
a ntoHe ss e,Gurdjieff,Ta gore ,Ec keh a rteSóc rates.Af il
osof i
a,noe ntant o,te mumac onot ação
defensiva,f or nece ndoume scudop rotetorc ont raoh eroís mo,avont a
deeoe sforço.Pore xe mp lo,oa ntihe
r oísmode
Rama krishna :Qua nt oma i
sp ertovoc êe stádeDe us ,me nose ledáp rávoc êf azer.Essest raçosep adrõespre visíveis
doa nti-herói-oq uee lef ar
á ,ler
áedi ráe ms egui da-r eve laq uenos eup rog r
e s
s oespirituale stár ealmentes eguindo
ade gradaçãodae ner giae ms uadi r
e ç
ã oe ntróp i
c aq ueé ,e m out rali
ngua gem,c omoFr euda p ontou,oNi rvana-oua
mor te.Ai ntr opianum s istemaéc aracter i
zadap ore sfria me ntoede scenç ão,a umentodap roba bil
idadee stat í
stica,
eqüaliz
a çãodat ens ão,g enerali
zação ( a c
a so),de g radaçã odef ormass upe rioresdede sc riçãodee ne rgi
aec r e s
c ente
desorde m.Tudoi s soa parecenoc omp ort a
me ntoi ndividua l,a ss
imc omonoc omp ortame ntodeq ual
querc omp lexo
quandode s i
s te .

Emboraot emadede sis


t i
rp er
tençaaum out roc ap
ítulodolivr osobreac onsciênca p
i uerenãopossas er
integr
almentetrat
adaa qui,pode mosressal
taru madifer
e nçae nt
re p uer eher óioua nti
-h e
róiaessere
sp ei
to.O
puerdes i
steporcaus adeum s ensoinadequadodes obrevivênci
a,istoé ,de vi
doaumadi nâminaquenãos abes e
defenderoucomoma nte
r-s ee m ordem nosentidodo s enex.Oh erói/anti-her
óide s
istede vi
doàmã e
.Oeleme nto
herói(eseuopos
to,oa nti-herói)numc ompl
e x
o,f a
riacomq uee stedesa pa
re c
esse.Noe ntanto,comoJungaponta,os
comp l
exossãoamã edae ne rgi
ap síqui
caec onquist
á-l
os,ve ncê-l
osouc urar-sedeleséout rama nei
radetentars e
li
vrardamã e.

O p uer noc omple


xoéa utode
strutivop orquelh
ef al
tapsique-c ontrol
e,refl
exã o,envolviment
o.E
fal
ta-l
he,quandos epar
a dodo s enex, ahabi l
idadeparagerar-se,p
arac oloca
rum t eto s obres uaca beçaeum
muroemvol tades uapropri
edade
.Aa utodestr
ut ivi
dadedo p uer emq ualq
ue rcomplexoap
are ceporquee stenãose
compreende
;e l
evê ,sa
beef az-ma snãosevê ,ne mseconhece,nemsef azas ime s
mo .Háumaa usê
nc i
ader efl
exã
o
psí
quic
adoe spíri
toeumaa usênc
iader eal
iza
çã oe sp
iri
tualde
nt rodapsiq
ue .

Oh eró iéa ut odestrutivop orquenã os ei nte ressari


ama isp e
locomp l
exo,oq uep odeocor rerdevá riosmodos .
Podea p arece
rc omoumi deali
smodoe ros,ai ns pira çãop aratransformarosc omp l
exose mt ota l
idades.Podea parecer
comoe sf r
iame ntoa nti-heróicodosc omp lexos ,de s potencia
ndot udodeq ual
querte nsãoous eui nverso,queima ndo
tudoc om oe nt usias mo.P odea par ecerc omoac uradaa ceitaç
ã odoa mor-q uet a
mb ém éum de sejodemor t
e,
revel
a ndoq uãop r
óx imose st
ão e roset anat os .P oist erencontradoac uraeat otali
dadea travésdoa moroude sisti
r
dat e nsã oatr avésdamor t
ee stãonave rda dep r óx
imos .Ambosr eje
itam oc omp le
xoc omoumane cessidade
fundame ntal davi dap síquica,cujaúni cac uraéamor te.Sóamor tepõeumf imaosc omple
x os,q uesãof enôme nos
norma isdavi dae ,c omoamã e,of undame nt odec a dae xi
stênci
ai ndi
vidual
.Somoss erescomp l
e x
oseana tureza
huma naéumac omp os i
çãodec omp le
x i
dade s.Se mc omp l
exosnã ohár eal
idadeviva,apena sumt ranscendenteNir vana
deBuda ,cujass upos tasúl ti
ma sp a
lavr asa p
ont amp a
r aac omplexi
dade dap si
quec omoumda dop rimáriodavida:A
decadê nciaéi ne r
ent eat odasa scois ascomp ost as-t r
abalhaiparaavos sasalvaçãoc omdi l
igênc i
a .

Li
vrar-seede si
s ti
rde s
sac ompl
e xi
dadea tr
avésdeumaf órmulaq ual
querp arasupera
rosop ostos,oucair
fora,oucurar,omitear eali
dadep s
íqui
ca.At erapi
ap si
cológic
a,éme nosumas uperaçãoeum livrar
-s edoq ueuma
decadênci
a,umade c
omp osi
çãodomodoc omoe sta
mosc o
mp ostos.Osa lquimistasc h
ama ra
m ai ssop ut
r ef
acti
o,o
lent
op roc
essot e
mp ora
ldet ransformaçãoatravésdaa fl
ição,perdaeh orr
ormor al
.Tantooh eróic
olivrar-sequanto
op ass
ivoentregar-setentama cel
erarade cadênc
iaenã os einteres
s arma ispore l
a:evit
amot raba
lhodar eal
idade
psíq
uicaatravésdeumaf ugapara as al
va çã
oe spi
ritua
l.Ma sa c ura éa dec adênci
a.

Quandoo p ueréautênt
icofaceas uaestr
utura,háum odordade c
adênci
a,umaapaix
ona
daf i
xaçãoàs ua
p
rópr
iadesordem,q ueép ar
tedes uare
sistênci
aàa nal
ise
.Ne s
ses e
ntido,o puer
, -ap are
ntementetãorápidoe
f
lamej
ante-él entop ar
amuda r
,nã oapre
s e
ntadesenvol
vimento,par
e cees
tanca
donosme smosma ushábi
t osde
s
empre.Suap ut
re f
a çãoestánosseussintomasint
r a
táveisdema l
esnoc ól
onei ndi
ges
tão,deecze
maea cne,de
hemorróida,ems euslong osres f
riadoses i
nusites,ems uas exual
idade,emsuasp e cul
iari
dadesc omr el
açãoadinheir
o
ee ms e
uf ascí
niop elosubmundo.Es sa scoisa
saa nál
iset eme rradamenteatribuídoàr epress ã
odas ombradevidoao
complexoma terno.Elee s távinculadoàmã edeumama nei
rama teri
ali
stacomp ens a
tóriaenã opodelivr
ar-se.Mas
contraop anodef undodade cadênc i
a,al entidãoeas uj e
irado p uerpodems e
rvi stasc omoum mododes eguiro
caminhodap utrefaçãop a raencontr aro s enex.Comot al
,éump r
ocessodig
e stivoef erme ntat
ivoquenã odeveri
a
serheroicamentea pr
essa do.També m nãode ves erforçadoc omoum t r
atame ntop arainteg r
aras ombra.O p uer
nãoéu mc ach
or ro;ac ons ci
ênc a p
i uer nãop r
ecisas erinvadida.Oq uelhef a l
tanã oéum c al
ço,ma sum novo
afi
name ntodes uas ensibili
dadea osodor esdes uaprópriadec a
dê nci
a.Suaindividuaçãoe s
t ánop rópr
ioprocessode
patol
ogizaç
ã oenã onos e ue sforçoh erói
codes upera
r.

Nãopodemosnosl i
vrardema ne i
raa lgumadosc omp l
exos;eleséq uede si
stem denós .Se utempode
decadênc i
aéma i
slong oqueavi dadape r
sonalidadei ndi
vidual
,umave zquecontinuam numae spé
ciedee xi
stênci
a
autônomamui tot empode poisdeterems aí
dodec ena;osc omplexossãop ar
tedah erançaps í
quic
adenos sosfil
hose
dosfilhos,des
tes,tant onaturai
squantoespir
itua i
s .Oscomp lexossãonossabasedep e
cado,nosso ka rma, quese
abandona doéc umpridoe m outrolugar.Naa ná l
isedosh ome nsc ha
ma dospuernec essi
ta -sedeum f arop araa
decadênc i
a,paraor e fugo,paraar uí
na.Aoc ulti
va re s
sec a
os ,mantemoso p uer,vi voee mc ontat
oc om a
mat ér
ia-p r
ima;aode scul
p artudocom suaveac eitação(de s
istir)ouaceler
aroa nda mentodop rocesso(l
ivra
r-se),
col
ocamosoe spíri
toa utênti
conave l
hag a
rrafar otuladaMã e.

Em noss
oe studos obreo p uer eamãedever í
amose xaminar,mesmoquebrevement e
,Dioní
sos
.Elet em
s
ido,éc l
aropercebi
doc omoum t í
picofil
hodaGrandeMã e.Suasa r
ma s,ole
ite,ae moci
onali
dade,adança,s e
u
c
omp or
tamentonã oheróico,esuaausênciadear
mas,suasuavi
dadees eua f
emina
me nt
o ,ofavori
todasmulhere
s-
t
udoi s
sos i
gni
ficoup a
raa snoss
asa ssimc h
amada
sme ntespsic
ológi
ca ssi
mpl
istasnadama isdoq ueum notável
e
xemp l
oarquet
ípicodoc omp l
exomaterno.

Ma sDi onisost amb é mp odes erc onside radode ntr odeumae st r


uturap uer-s enex .Se unomes i g
nifica
Zeus-Fil
h o;s e usmi tologema ss ãoe mmui tosa s
p ec t
osi ntercambi áveiscomosdeZe usCr ete nse,enah istóriadeum
doss eusna sci
me ntosél ibertadodac ox ades e up ai,ma sculi
nona sci
dodema sculino.Éq üestionávels ep odemos
chamarDi onis sde p
o ueremnos s os ent idop si
c ológicomode r
no,me smoq ue p uer t enh as idoumdes euse pítetos
lat
inos.ComoDi onisose raum dosj ove nsde uses ,ap r
e s
ent adoe ms e
uc ulto,especialme nt enosúl timosp eríodosda
antig
üida de ,sobaf ormadec ri
anç a ,elep ossuitr açosr el
evant esp araap resenter eflexão,me smoq ueaq ualidadede
suama sc ulinidades e j
adif erenteda quiloq uenos soc onsciênciah is
t ór
ica,soba sdomi na nte sh eróicasg re
c o-r oma nas
ejudaico-c ri
s t
ã s,de ci
diuq ueéma s culino.As sim,c r edi
tamosodi oni
síacoàmã e,ec om is soomi ti
mosos i
g nific
a do
espir
ituals ugeridop orDi onisos p ueremali nterp retamosovi nho,ot eatrales uat rag édia,oe s ti
lodel ouc uraede
fal
icis
mo,eout rosa spectosdes uana t urezaedes eucultoq ues erel
a ci
ona m àc ons ci
ê nc a p
i uer.O p uerp ode
encontrare m Di onisosum f undame ntop a raost raçosee xperiênciasquenã ode vems e rt oma dosl itera
lme nt ene m
desemp enh adose mg ruposdeda nçac omt amborins ,ma squeof er eceumout rome i
oma i
ss ua vep arar euni
ã odo p uer
com o s enex ,dop aicom of i
lho.Di oni sosmo s traar enovaçã oe spi
ritualnana tur ezaouar enova çãona t uraldo
espír
ito,a barca ndoe ms ime s
moost ra çosc í
c l
icoser egene rativosdamã ena ture zac om ac ultura,inspir açãoe
excit
aç ã
oi r r
a ci
ona ldac onsc i
ênciap uer .

Dionisos,diz
em,t em váriasmã es.Elast êms i
dodi ve rsame ntec ha
ma dasdeDe me t
e r
,I o,Dione,Pe rs
éf one,
LeteeSe me le
,eor el
acioname ntoentres uasmã eséde sc
ont ínuo.Semel eémor ta p orZeusenq uant
oa indag rávida;
Zeuséas uas egundaMã e;éc riadoporni nfa
snumac ave r
na ,p orP erséfone,pors uaa vóRe a,queunedenovoa spar te
s
desme mbradasdes e
uc or po
.Es sadesc onti
nuidadenamã eée xcl
us i
vadeDi onisos.Out rosdeuse seh eróiss ãos em
mã e
,i st
oé ,abandonados ,ama mentadosp ora nimais,c r
ia dosp ormã esadot ivasoua ma s
,t endode saparecidoou
morridoamã ena t
ural.Ap si
caná l
isepromove umui t
oe sset e mada sdua smã es. Tor nou-seos ei
obomema u,eJ ung,
també mde dic
ouumag randep a r
tedes e uSymbolsofTr ansf or mationàmãedup l
a,ques igni
ficadoisladosdame sma
fi
gura,uma spectopos i
tivoest i
muladoreout rone gativoea me açador.
Noe ntanto,e uc onsi
de ra
riaa sduas( ouma i
s)mã esdeum out r
oâ ngulo,nãoc omodi fe
rent e
se spécie
sou
facesdeumaf i
gura ,masc omoumai nterr
up çãonar el
açãoe ntremã eef i
lho.Minhas uge s
t ãoéq uear uptur
ana
continuidadena t
ura l(Seme l
enã ochegandoa ote rmodag ravide
z )ofer
eceoutrama ne i
radeve rar el
açãoe nt rema t
er
e p uer .Devi doàint ervençãodosr aiosdeZe us-ouq ua
lquerout r
ainvasãoes pi
rit
ualnac ont i
nuidadena tur alentr
e
mã eef i
lho,q uerdoFa raó(Moisés),querdoor ác ulo(Édipo)-of i
lhonãotemq ueforçarumr omp i
me ntoc omamã e.
Eleac ontec e
.Éda doc om as uacondição.Elejánã oéma i
sa p
e nasseufil
ho.Oa penasnat uralquebrou-sep orqueo
espir
it ualinte r
viu,ee ntãoumas epa
r açã
odac ons ciênciapuerdamãeoc orres em necess
ida dedeum c ort eouuma
mor t
e .Evi denteme nt eoutroa rquéti
p oéa tivida de,aoq ualof i
lhotambémp ertence,sendoe steum s inaldes eu
destino,a ssi
mc omooéamã edaq ualés e
pa r
ad o.

Parat orna re ssea sp ectoma isc l


a ro,vol temo-nosp a
r aLeona r
dodaVi nci.Oa c ont e
c i
mentoc rí
ticonass uas
primeirasl embr a nç as( comoFr eudeNe uma nne sc reveram),foinave rda deop á ss
ar oq ueba ixousobreelenobe rço.
Leonardovi ve uc om s uaa vóedua ss uces sivasmã e
sa dotivas;suamã ena turalc a sou-s edenovoep arecet er
desapare ci
dodes uavi da.Elet eveumaf a nta si
a,daq ualfalacomos ef os seumal embr a nçave rdadei
ra,deinfância
,de
queum ni bioabr ius uaboc ac omac audaeg olp e
ou-ová riasvezese ms e uslábios.Es se p ás saro nãoer auma but r
e,
comoFr eudede poi sNe uma nnc ons i
derara m.Es t eúl ti
mo,a pesardet erp ercebi
doec or ri
gidooe rrodeFr eud,r
e teve
noe ntant oat r
a duç ãoi ncorretadeni bioc omoa butre,paraa presenta rLe onardoe mt ermosdec omp l
exoma terno.
Não.Op ássa roq ueve ioaLe ona rdoems uavi s ãoe raumg avi
ão,ump are ntedof al
cã o,e ,c ome ste
,umava ri
edadedo
gênerof alconidade.( Fa l
cãoéot ermoma isa mplo;g aviãoéumades ua sva ri
edade s)
.Te mosa quiums ímboloquep ode
sera mplifi
c adoap ar
tirdoEg i
to,p ar
aondeFr euds evoltoue ms uaa deq uaçãos imbólic aa butre=mã e
.Ma sae q
ua ção
éa ntes:falcã o,g a vião=Hor us=p uer.Of al
c ãos olarba i
xavas obreosr eise ms uac or oa çãoee raumaa lma-espír
i t
o,
um ka,e ,numas ér iedeout rosc ontextos ( quee x ponhoemout rocapítul odesest raba lhos obreop uer)
,of al
cãoéum
emblemadop uerp ore xcelênc i
a.

De
vidoaos i
gni
ficadoe specí
ficodep uerdessepássaroot emadamã edup
laemLe onardoDaVi nci
,sobr eoq ual
FreudeNe wma nnba seiams uasinterpr
e taçõesdes eug ê
nio,podeme l
horema iscorretame nteserente ndidoe m
termosdeumade sc
ontinuidadenar elaç
ã oques edeveàp r
ecoceint e
rvençãodoa r
quétipodop uerem suaa pari
ção
comoumg aviãoeq ueLe onardog uar
douc omova li
osalembrança.(Nãoexamineioma t
eri
albiográ f
icoosufic
i entep ar
a
dizerseháintervençãodai magemdoní biooc orre
up r
e c
isamentenoi nterval
oentreduasdes uasmuitasmã es.Mas
nãoc r
eioqueoa spect
ol it
e raldede s
continuidadesej
at ãoimp ortantecomodoisoutrosf atores:aintervenç ãodo
puereades continui
dadeda smã es
).

Oi ntere
sse de Leonardo da Vi ncipelo vôo,s e
ua mor pel
os pássar
os,a ss
im c omo s eus sup ostos
veget
ari
ani
smoeh omossex
ua l
idade,p odeme ntãot e
rum f alc
ãonosba sti
doresma i
sq ueum a butr
e ,ep odems er
apr
eendi
doscomop art
edaf enome nologiadopuermaisdoc omoumc ompl
exoma t
erno.Osváriose mpregosdap a l
avra
ga
viãoeminglês(Kit
e)enfat i
zama si mpli
caç sdop
õe uer.Kit
e( pa
pagai
o,pip
a),éumbr i
nquedot ri
angular
,voa dorde
est
rutur
aleve,favor
itodosme ninosp e q
uenoet ambémé a l
guémq uepi
lhaosoutros.Otermor efere-set amb émà
vel
ama i
saltadeumna vi
o,sóus adac omove ntoleve

Al
é md i
ss o,oa ca s
ode Le onardop areceump a r
adigmap a
raap s
icol
ogi
aa r
qué ti
caemg e ral
,a ssimc omop ara
ap si
cologiadog ê nioemp articula
r.Aoi gnorarove rdadeir
os i
gnifi
cadodeumai ma gem(noc aso,fa l
cão-g a
viã o),um
acontecime ntof undame nt aldeumavi dap odes ererradame ntea tri
buídoaumac onstelaçã
oa rque tí
picai mpróp ria.E
entãoog ênionãoéc onsider adoaut enti
ca mentee mt e
r mosdoe spí
ritoes eupre
cocec hamado,s endoa ntesa tribuído
ap e
culi
a ridadesdode st
i nodamã e.De vi
doa of a
t odequeadi scussãoentrefal
cãoea butreér es
p onsáve lpel
oc onf l
ito
naspers pectivase ntremã eep uer,p odemosp ercebe
rc omof oiimportanteoinvesti
me ntoqueap si
c a
ná li
sef ezs obre
oa r
quét ip
oma ternoec omoh ouveumac onseqüentep ercepçãoe rr
adaeumar epr
essãodo p uer,q ues omentea gora
come ç
aas erreva l
orizado.

Umaliçãoquepodemostir
ardose xe
mp l
osdeDioni
soseLeonardoéq ueoq ueve moséde te
rminadopel
onosso
mododeol ha
r,q uepors uavezédete r
mina dopornos s
ap osi
ção.Coloc
adosde ntrodac onsci
ênci
a,infl
uenci
ada
pr
inc
ipal
me nt
ep elag
r a
ndemã e
,todofenôme nodo p uerparec
ede ri
vadodoc omple
xoma terno,eatéme smonossa
pr
ópri
ac onsci
ênciatorna
-se s eufi
lho,uma r esul
tantedama tri
zp ri
mor dialdoincons
c i
ente.Noe nt
anto,não
exist
eumac oi
s acomooc omple
xoma terno.Pa
r aser
mose s
tri
tosenãoap ena
sc onduz
idosporumalinguage
mf ác
il,os
comp l
exosnãop er
t e
ncemane nhuma rquéti
poespecí
fic
o.Oscompl
exos-p oder
,dinhei
ro,doenç
a,sexo,medo,a
mbi ção,
ciúmes,autodestrui
ção,conh
ecimento,etc-q ueformamnúcl
eosenerg
ét i
cosquef or
necemas ubs
tâ nci
adefantasia
denos sasafl
içõeset rans
formações
,nã opertenc
emane nhumDeusúnico.

Em pr ime irol ug ar,nã oh áDe us e súnicos .Nop olite í


s mo ,cadaDe usi mp li
c aee nvol veout ros.Te osedeus
(assimc omoa sr aízesc élti
cas enór di c asdenos s acons c iênc i
a deDe us )a par ece
mnumc onte xtop oliteí
sta,ondea
referênciaaDe uss e
mp res ignific aum c ampodemui tosDe use s.Um úni c ode uss em out roséi nconc ebível
.Me s mo
nossos egundoma ndame ntoj uda i
c o-cris tãof aze ssaa f
irma çã o,a i
ndaq uedemodone gativo( nã oter eisout r
osde us e
s
diantedemi m) .Se gundo,osde use ssei nt erpene tram,a s simc omoosa rq ué ti
p os s ec onf unde m.Osa r q
ué ti
posnã o
regeme sferass epara da sdos erma s,dame smaf ormaq u eosde uses,r ege mc onjunt ame nt eame smae sfera,e sse
nossomundo.Ma se l
e sp roduz em di stinç õesde ntr ode ssemundo ,dife re nte sma neirasdeve ra sc oisas,difer entes
mode l
osdet or narp síq uicososi ns ti
ntos ,dif
ere nte sti
p osdec ons ciência.Log o ,emt erceir olugar,osc omp l
ex osnã o
vincula
doss ej ap orde f iniçãooup orna t ur eza
,ap adrõesa r que típi
c ose sp ec í
f i
cos .Qua lquerc omp l
exop ode,umave zou
outra,e stars obaé gidede staouda que ladomi nant e,eq ualq uerdomi na nt ep odee mq ualque rmome ntoa poder ar-se
desteouda q ue l
ec omp l
exo .P ore x e
mp lo,odi nh eirop odep are c
e rliga doàa videzdeSa t urno,a que leq uec unh ava
moe das,ouaMe r cúrio,one goc iante,oua osaq uedoh erói ;out amb émaZe us ,q uep odea p ar e
c ercomoumac huvade
ouro;p odes e roour odeAp olo,ouf a zerp art edac ons telaçãodeMi da s ,oue nt ãoa p ont arum c aminhop arao
subterrâneop s íquico,p oisoo utronomedeHa dese raPlutã o( riquez a
).P or ta nto,ome s moa cont ecec omas exua l
ida de,
quea dquireca ra cterís ticasint eirame nt edi ferente squa ndoAp ol
ínea,Di oni sí
a ca,Pr i
á pica,ouas erviçodeHe ra .

Me smoaor ali
da dedop uer-ap ar
enteme nt eoc omp l
exoques emdúvidas el
igaa oarqué
tipodamã e-p odeser
focalizadadeout rama ne ira
.Ap s i
cologi
at e
ms ur pr
e e
nde ntementep ouc
ac oi saadi zersobregosto
,c omida,fome,
come r,e xcetoorali
dade .Desdeq ueaf aseor alf oiestabeleci
dap orFreud,t udooq ueser ef
ereaboc a,estômago,
comi da,c ozi
nharebe be r,af ome sdeq ual
quere spéci
et ê m ave rcom amã ees euss ei
os(ouma madeira)
.Ma so
comp orta mento a l
ime ntard op uerp odeaprese ntaras ct
ismo,p orexemplo,dot i
poór fi
co-pi
tagóri
co.Poder evel
ar
umas ensibi
li
dadep araa romase st ét
icosvinculados(nat radiçãomá gi
co-astrológiadap
c i
catri
x)aVênusenã oàLua .
Ouaf omedop uer,quee mg eralnã oés ódealime ntos,rela
c i
ona-sema ispropriamenteaSa turnoesuavor a
c i
dade,ao
lobo,Mol oc,Boga,umvor azatodede voraromundo.

Amuda nçadee mba same nt oa rquetíp


icodeum c omp l
exoéumae xper
iênci
as ufici
enteme ntec omum q uando
um nóp robl
emá t
icoeh abi t
ua léa froux adoderepente,eumap er
specti
vainte i
rament enovaéa be
rta .Éc omos eo
comp l
exot i
vessesidor edimidop elag raçaoup ontodevi stadeoutroDe us
.Conh ec
emost amb ém oinve rs
o:q uando
umavi rt
udes ubi
tame nteée xper i
me ntadaa t
ravésdeout roarquéti
poet orna-seentã odestruti
vae ump r obl
ema
des ombra.Àsve ze
se ssamuda nçadeum a rquéti
popa r
aout roocorrecomoum c olapso.Oq uea ntess uste ntavao
comp l
exodee go-di g a
mos ,aa nimaní nfi
ca,ouoa r
dent eerosinspi
rador,ouoa ut ofar
isaí
s moc ons e
rva dor do
Saturnomor al
ista-p erdeas uai nfluênc i
a.Então,um colaps
oeumar evoluçãoocorrema téq ueoc omp l
ex op ossa
reconhecerseunovos enh or,enc ontra ndoumanovas ançãoarquet
ípi
ca.

Aoa s soc
iarmosum c omp l
exoaum úni coa rq uéti
p o,nósoc ondena mosaumavi sãoúnic a;ee steéum
diagnós ticof eitomui tofreqüe nteme ntenaa nál
ise.( Is
r oés eua nimuses piritual,seup ainegativo,suac ri
ança
ne g
lig e
nc iada,etc.
).I ssofrustaomovi me ntodoc omp lexop ore ntreDe uses,f ixando-op ordefi
nição,f r
ustandosuas
poss ibili
dadesHe rmé ticasdet rans forma çãoa tra
vésdeummovi me ntodep e r
s pect i
va.Aof i
xarumc omp lexoaapenas
um a rquétipo,a penasumas óe sp éciedep ercepçãoi nteriorp odes urgir.Ée s
s encia
lmenteimp ortantee nca
rara
me lanc ol
ia,pore xemp lo,nãosóc omot i
p i
ca mentepuer ,ma st a mb émt ipi
came ntea nima,mãe,et amb émuma rti
fíc
io
dop ode rdas ombr a,ea téme smodos enex.As si
mc omoEr osnã ope rtencea penasaAf r
oditep orqueh ámuitas
espé ciesdea mor,ec omoal utap odes erg overnadap orAr es ,At enas,Nike,Ap ol
o,Hé rcule
sea sAma zonas,ecomoa
loucur ap odes ertr a
z i
dael evadae mborap orumava ri
e dadededomi nantes,q ua l
que rcomplexopodes ertri
butárioda
Gr andeMã e ea ome smot emp o,a finar-sec omop uer-senex .
Nãop retendoc omi ss onega rosf enôme nosdoc omp l
e xoma ternone gat
ivo.Amã ene gati
vaa parecenosmi tos
daf e
mi ni
li
dadede strut i
va( Hé cate,Gór gona,Ka lieout rasg r a
nde sdeus asq uedevora m ede vastam) .Elat a
mb émé
evide
nt enae s
t e
rili
dadedag entil
ez acoletiva,est ruturasseml ei
te,cos tume ssemt ra di
çã onumac ivili
zaçãoq uenão
oferecene nhum tipodea p oioena dadena tural.Amã ene gat i
vaévi síve lnasvoz e
sda smul heresf a
landoc om seus
fil
hos,na sfacesdel ábiosf rioseol hosva zi
os ,nor essentime ntoenoódi o.Éummi lagr
eq uea l
guéms obrevivaa tr
avés
dosse usp ri
me ir
osa nosq ua ndooa morma t ernos urgec oms eureverso,oódi oma terno.Vi vemos,éc laro,numae ra
dasMã es,porque ac ultur aés ecul a
reoc omum dosmor taisde vec arreg a
ra scargasa rq uetí
pica
ss e
ma uxíl
iodos
deuses.Asmã estê mq ues ust entarnos s
as ubs is
t ênci
a ,quandoe lasme sma snã otêms us t
ent açãoalguma ;têmq ueser
comoDe usas,comt udoa oe xtremo;enoss acrifi
ca màs uaf r ustr
a çã
o,e nq uantonós,àme didaquenost ornamosp ai
s
emã es ,sacri
ficamosnos sosf ilh
osàme smac i
vili
z aç
ã o.

Omododer esol veroc omp l


exoma ternos erianã op ropriame ntede sl
igar
-medemi nh amã ema sr omp e
ro
antagoni s
moq uemef azh erói
coe ,ae l
a,ne gativa .Res olveroc omp lexoma ternodop uersignifi
c aremove rof enômeno
puerdamãe,nãomai sc onc ebendoosp r oblema sdop uerc omoc ausadosp el
amã enemvi nculadosae la.(Pois,emnos s
a
civil
ização,oq ueéq uenã os ep odea tr i
buiràmã e? ).Em ve zdes e pararhome m emã e ,deve mosa nte ss epara
ra
necessidadea rquetí
picadea ssociaç
ãodosdoi sec ons i
deraraf e
nome nol
ogia dop uerc omoumac oisae ms i.Então
poderemosnosvol tarpa rac adaa spectodop uerep er guntar-lh eaq ue mp ertence,conf
ormeop rocediment oc orr
ente
naGr éciaAntigaa oc ons ultarum or ác ul
o.Aq uede usouh er óide ver ezarous acri
ficarp arac onse gui
rt alet al
propósito?.Aq uemode loa rquetípi
code vor el
ac i
ona rme up robl ema?De ntrodeq uefantas i
ap ossoc omp reenderme u
comp le
x o?Umave zcoloc adoop robl
emas obr eoa l
t ara dequa do,p ode mosnosr elaci
onarc ome l
edea cordoc oms uas
própriasne ce
ss i
dadesea travésde l
enosl igara oDe usc orres ponde nte .(
SeFr eudeNe uma nnt ivessems eguidoesse
mé todo,nã oteriamc oloc adoog êni
odeLe onardonoa l
tarda smã es,t omandop orenganoog aviãop orum a butree
ma ntendooe rrodema ne i
raaq uesea de quasseàt eor ia)
.

Aotoma rcomoc ertoq ueosfenôme nos p uer p er tencemàg randemã e,ap sicol
og i
aa nalí
ticadeu p uerum
comp l
e xomaterno.Osf enôme nospuert ê
mr ecebidoump ar ecejus ti
fica
do.Aoc olocaroc omp le xonoa l
tardag rande
mã e,e m vezdema nters uac onexã
oc om auni dades enex -et-p uer,destruímosnos sop rópr ioterrenoe sp
ir itual,
atri
bui ndoàDe usaonos soe ros,nossosidea i
sei nspiraç ões,a credi
tandoq uee m últi
maa nális
es ee nr aí
za m no
ma terno,sejaamã ep e ssoalouama téria,ouum c amp omunda nocasualment ec ondic
iona doc hamados ocie da de,
economi a,famíli
a,e tc..Fa z
endodoe spíri
tos e uf ilho,t or namosne uróti
coop róprioe spírito.Aoc onsider ara s
fragil
idadeseloucurasj uvenis,necessá
riasat odososc ome ç osdovi verespiri
tual,me rame ntec omoi nfant i
li
da desdo
comp l
e xomate r
no,s ufoc a
mosnona scedouroq ua l
que rp oss ibi
li
da deder enovaçã oe m nósme smosenas uac ultur a.
Essac oncepçãosós ervep arap erp
etuarane urose ,impe dindoar euniãodo s enexedo p uer .O p uerpa receini mi go
do s enexeost emposc orre
t amentecaracterizadosp e loq ueFr euds ugeri
u,ous ej a
,umc omp lexodeÉdi pouni ve rs a
l,
fil
hoc ontraop aiporc aus adamã e.

Noi ndi víduo,e ssasdi stor cõesdo p uer s ee videncia m noc omp lexoma te
rnop ess
oal.Nas ociedade,
acontece m dist orcõesnosobj etivoses i
g nific
a dose spiri
tuais,p orqueum de s envol vimentodoe goa mbicios ame nte
heróicot ems idoar eceitap ar
aar e soluçãodas índromedo p uer.P resumirq ueop uers ejaba s i
camenteome s moq ue
of i
lhodag r
a nd emã eéc onfirmara sdi storc õesp atol
óg i
casc omoume s
tadodes e ra utêntic o.Adi s
torçãodo p uer
emf i
lhoép er pe t
ua dap eloarquétip oma t
e rnoq uep ref er
eomi todoh er
ói c omomode lopa raode s
envolvi me ntodo
ego,umave zq uet almode l
ore t
ra taoe goc omop r
imor dialene ces s
a ri
ame nte e nre dadoc ome la
.Nos sasp r
inc i
pais
teoriasp si
cológ icasoc identai
sr e pous ams obreum mode l
oq uema i
soume nosde c l
a raadi nâ micadap s i
q ue c omo
derivadadaf a míliaedas ociedade ,q uesã oor edutodamã e.Ap rópriapsicolog iaés uavítima ,nãos ome nt enas ua
terapêuticadode senvolvimentodoe go,ma sma i
sf undame ntalme nte:oe sp í
ritodap si
col ogi
aéde forma dop elo
ma teri
alismo,p el
ol iter
a l
ismo,ep orumc onc epçãog enéticados e
up rópri
oobj e to,ap si
que.Ana turezaesp iri
t ualeo
propósitodap sicologianã oeme rgemnunc ap orqueop uernunc ae me rgedamã e .Oue me r
gea indal i
gadaporumc ordão
umbi l
ical
:ap s icologiacomomi ssãoh eróicadof i
lhos ac er
do t
e,c ujoa nseioéoudi fundi roSi -me smo( sel
f)at ravésdo
mundo,out or na r
-s eSi-Me smoa p esa rdomundo.

Apsi
col
ogiacomoi
nsti
tuiJ
ung
,semprer
efl
etenossac
ondi
çãopsí
qui
ca.Umapsi
col
ogiaquevêmã
ee mtudoé
um de
poime
ntos obr
eap siq
uedop si
cól
ogoenãoa pena
sum depoi
mentoba s
eadonae vi
dênci
aempír
ica
.P a
ra
desenvol
verap si
quea t
ravésdes euc ompl
exoma te
rnoc ol
eti
vo,ap si
col
ogiadevetambémp rogredi
re ms ua
auto-ref
lex
ã o,demodoqueseuobjeto,aa l
ma,nãose
jama i
sdominadop
elonatura
lis
monempelomat e
riali
smo,eque
asme taspa raessaal
manã os eja
m ma isformul
adasviaarquét
ipomaternocomoc r
esc
ime
nt o,a
da pt
a çãosoc
ial
,
rel
acionamentohumano,tota
lida
dena tur
a l
,et
c..
.

Nossasidéiass obr eap s i


quea fet am ap si
que .Asi déiasp ode ms ere nvene na dorasout erapêutic
a.Asi déias
psi
c ológ i
cass ãop arti
c ula rmentei mp ort antes,umave zq uei nfor mam ap siques obree lame sma ,fornecendoum
espelh o no q uale lap ode ve rs e us p róprios a contecime ntos.Os c onceitos p sicológi
cos p odem a girc omo
transf orma doresquet r a zem alibera ção,of erecendoumanovavi s ãodoq uea t ée nt ãot inhasidoc ondenadoouma l
percebi do.Comodi sseJ ung :Aps i
colog i
ai nevitáve l
me ntef unde -sec om op rópr i
op roces sopsíquico-e ,certa
me nte,
comoop rocessop sí
quic omo ve-se,c ont inuaap roduzirnovosa spe c
t osdap sicolog i
a.Em ne nhum outroc amp oo
estadodoa gentee stáma i
se nvolvidoc om oobj etodoq uee mp sicol
og ia.Op e r
a dorema t
erialsã oindi
stingüí
ve i
s;
psi
c olog i
aéAl qui
mi ae m novar oupa gem.Qua ntoma isc omp licadaedi ferenc i
a das et ornaavi dap síq
uica,ma is
anac rônicoéc ontinuarc omc onsidera çõe ssimp l
óriase mt ermosdebi oq uímica,s ociologia,p si
co-dinâmicaeg enét i
ca
fami l
iar .Além dis
so,c ons i
deraçõesp s
icológicasina dequada sint e
r ferem nadi fer enciaçã op sí
quica,tendoum e feito
nocivos obreaa l
ma ,
.P ore s
tar azã o,e ntremui t asout ras,ap sicologi as evol tap araami tologia.Considerações
mitológ icassãoa sma isa bertas,exp l
or atóriases uge st
ivame nt es utis,a i
ndaq uep re ci
sa s,permitindoàa lmaama is
amp lai maginaçãop ar
as e uscomp lexos.

E,noe ntanto,ami tologi


a ,com t odas uap r
ecisãodede ta
lhes,dál ug a
raa mbig üida dese mr elaçãoa os
princ
ípiosf unda mentais,umave zq uea sprópr i
asf i
guras,comosa r
quétipos
,sãode iambigui.Enc ontr
a mosaf iguradi
herói
,d o p ueredof il
honã ot ãoc lar
ame ntedi s
t i
ntasq uantode se
jari
am nos sasme nte smonoc ular
es .O mi to
oferecep ossibili
dadesp araap ercepção,ma snã of atosparas eela
borarumc a
so,af i
mdes ep r ova rqueop ueréi sto
eof il
h oouh e róiéa qui
lo.Pr
ova rnã oéoobj etivodomi t
o;es tenãovisaa p
rese ntaruma r g
ume nto,paraexp l
icar
,ou
demons trarumas óli
nh adepe nsame ntosobr eq ual
quert ema.Alémdi ss
o,ag randemã eestáe mt odolugar,porqueo
permea re s
t ánae ss
ênc i
adess adomi nante.Log onã oéai ndep e
ndênciadamã eq ueseparaop uerdof il
ho-herói,ma s
independênc i
ae mnos s aconcepç odo p
ã uer .

Talvezaquestão- p uerouf il
ho,e
s p
írit
oa utênt
icoouderi
vadodamã e-nuncapossaserr
espondi
dana
f
ormadet aisal
ternat
ivasp recisas
,q uetambé mre ve
lam um ti
podec onsci
ênciaquebusc
ar e
sposta
sc la
ra se
c
orta
ntes
,ec odi
fic
ari
aap s
iquede ntr
odop ensament
ol i
neardodogmasacerdot
al.Hor
usnãotemqueescol
here ntr
e
p
aiemãe;e l
eéherói,p ueref il
ho,tudo.

Herói,p uer ef i
lhop ertencemaumame smac ircuns tâ nc iabá sica:a j uvent ude.Aj uvent udeép or ta dora
dos ignificadodevi ras er,cr es ci
me nt oa utocor re ti
vo,es up erar -s eas ipr óprio(i
de ais ),umave zq ues uasr e ali
da des
estãoe m s tatusnas cendi. Log o,éf unda me nt alomodoc omof oc al
izamose s
saj uve nt ude,q ue ri ncarna danuma
pessoaj ove m,c omoumaf i
g ur ades onh o,ouq ua l
querp ote ncia lj ovem daa lma,umave zq uee ss ajuve nt udeéa
eme rgênc iadoe s pí
rit
ode ntrodap sique .Assimc omoh áDe use seh e r
óisj ove ns,ej ove nsdeg ênio,q uenã op ode ms er
entendi dose mt ermosdaGr a ndeDe usa ,hát ambé mh ome nsef ig urasj ove nse m nos s oss onhosq uenã op ode ms er
interpre tadosa travésdoc omp lexoma terno.Ap olo,Herme seDi oni s ostê mmui tasc ara ct erísticast ipicame nt e p uer
quenã op ode ms eratribuídasàmã eeq ueimp lic amumaa utênt i
c ac onsc i
ê ncia p uer bas e adae ms uaa ute nt icidade
enquant ode usesp l
enosedi stint os.Demodoi nve rso,háh ome nsj ove nsq uet êmc omp le xosma t er
nosve rda de irosno
sentidodap s
icologi
amode rna ,a lém doq uenã oa presentama ut ê ntic
a sc aract
e rística s p uer .Nã oh áf og o,ne m
espíri
t o,ne mme ta;ast e ndênc iasde st rutivasei conoclasta snã oe stãop re sentes;af ant as i
aéf ra ca,eaf er i
danã o
ét ã
og ra ndea ssi
m-t raç osc ar acterísticosdop uer(quea bor damose mout rosc apítulos ).As si
m,ot erapeut ai de alda
li
nhaa rque tí
picaobs er
va r i
ac ui dadosa me nte,nã oc hamandode p uer oq ue éumví nc ul
oma ternoenã oc ha ma ndo
dec omp l
e xoma ternooq ueép uer . Eosmi tosp oderiama judá -loap erce bera sdi fere nç a
s .

Ocosmosemq uecol
ocamosajuvent
udeea tr
avésdoqualte
nta
mosc ompr
e e
ndê-lai
nfl
uenci
aseusmodel
os
deformaçã
o.Dap e
rspect
ivadamã e,ojovema s
soci
a-seaofemini
moc omoconsorte
,ép ar
teintegr
antedesua
fe
rtil
ida
deecres
cimentonatur
al,dese
uimpuls
oàc ul
tur
ah e
rói
caedes eure
inodamor te
.Dapersp
ectvados
i enex,
ojove
mér eno
vaçã
o,comoes
per
ança oucomoame
aça
,oidênt
icoeodiver
soemumasófig
ura
,umadi
nâmi
caque
re
queror
dem,umainoc
ênc
iap
edi
ndoconh
eci
ment
oeumaposs
ibi
li
dadeas
e rr
eal
iz
adaa
tra
vésdotemp
oedotr
aba
lho.

Embor ae ssasdua svi sõesdej uve ntudede scre vamt i


posdec onsci
ê nc i
a ,nã op recisamosf azerumah ierar
q ui
a
dessest ipos,ade mons trarq uema t riarcadoéa nteriorap atriarc
a do,ouq uef ilho,he róiep uerr eflete
m ní vei
sde
desenvolvime nto.Ní ve isdec onsciênc i
ai mp l
icame mp rog r
esso.Ele sde s
p rende m damã eedama té ri
aoh eroí
s mo
espiri
tua ldoa utode se nvolvime ntoeoi mp elem ài l
umi na ção.(Freqüenteme nt eas ubidaeag randeilumina ç
ãoe stão
aindanot er
re node laes ãoumdomdes uaor al
idadeóp t i
ca ,suarecomp e
nsap ors ermosbonseaa ma r
mos ).Nã oéuma
questãodoq uee s
t ác e rtoe mt er
mosdoq ueve mp rime iro.Nã oes tamosp reoc upadosc om asor i
genseh istóri
ada
consciênciaouc om a sor igensdof il
h o,doh er ,dop
ói uer,o udosDe uses.Ap roc urada sor i
g enst e
mq uec onduzi
rde
voltaàmã e,deq ualq ue rma neira,quede ves emprevi rp rime i
ro,umave zqueaa nális
eg enética,ouaná l
isee mt er
mos
deor i
ge ns,éu maobe diênciaae la,s endode terminadap elos e
ut i
p odec ons c iê
nc i
a .És ufici
entep erceberq uea
intr
os p
e cçãop odemuda rap erspectivadeumaba sea rq uetípic
ap araout ra,eq ueosf e nôme nos,orap arecendos erdo
fil
ho,pode mmove r -s ep araout rolug areof e
re c
e rout rot ipodemovi mentop sic ológi
c o.

Aodeixa
rd eladoanoç ãodeq ueop ueréap enasof i
lhodag r
andemã e,p
ode most ambéma bandonarasnoçõe s
ante
r i
oresdode se
nvolvimentodoe go.Liberaçãoa travésdaba tal
hac ont
raumamã eopressoranãoéma i
soúni co
caminho.Oh e
róidavont ade,quetemde saparecidododr amaedaf i
cçãoet ambémdah i
stóri
ap ol
íti
ca,nãoés empr e
ump apelvi
ávelparaoe go,nemaba t al
hade ves eroc aminho.Odr ag
ãoe xi
gebatalha,eomi todoh eróimostra-nos
comop roce
der.Mas,suponhamosq uet i
véssemo squenosa fastarintei
ramentedag randemã e,deJocastaedeé dipo,
edosh eroí
smosc eg
osee xa
us ti
vosquet ãof r
eqüe nte
me ntema ta
moop ostofeminino-nã os óforanoinimig
o,ma s
tambémde ntrodap r
óp r
iaps i
queheróica.

SeEme rsonc onsi


derouh eróiaque l
eq uee s
ta vac ent radodema neiraimóve l(quep odes e
ri nverti
dop a
ra
sig
nifi
cara quel
eq ueestátãof ixadonoc e ntroquep erde uas uamobi l
idade )
,pode rí
a mosde fini
roh er óicomoa quel
e
quemut il
ouaf eminili
dade.Em c omp ens
a ção,ap si
colog i
a a nalít
icatems ec oncent radoh ámuitot e mponaa nima
comot erapi
ap a
raai denti
ficaçãoc omoe g o(oucomap ersona).Ma sasnoç õesbá si
ca sdea nimaeos ent i
me nt
ali
smos
terap
êut i
coas eure s
peitosãop ors uave zor esult
adodose sforçosdessame smap s ic
ologiaparafort aleceroego.A
animanãot eri
aq ueserap ortadorades e ntimento,femi nil
idade,a l
ma,ima gi
naç ão,introversão,sutil
e za,eoq uefor,
seoe gonã ofossetãovinculadoc omomi t odoh er
ói,t ãof i
xa doe mseuf ococ entra lsobrear eal
idade ,probl
emas,e
escol
hamor al.

Sup
onh amosquenãoti
véssemosma i
squeconc
eberar el
açãodoegocom seude
senvol
vime
ntonemc om o
espí
ritosegundoomode l
oher
óico,rea
liz
adoatr
avésdaluta
,doma nte
r-seemf or
ma,doconfi
arnobraçodi
reito,
vencendoae scuri
dãocom ai
lumina
çãodoe gos eoI
obr D.Ser
áe sseoúnic
oc a
minhoparaaconsci
ênc
iaepa r
aa
cul
tura?

Freuda ssim definiuai ntençãodap sicanál


ise :...
fortal
eceroe g
o,f aze-loma i
si ndep endentedos upere go,
amp l
iars euca mp odep erc epçãoea ume nt arsuaor g
a niz açã
odemodoq uep os sasea p r
op r
iardenova sp or ç
õe sdoI D.
Ondeh a vi
aI Dd eveh averEg o.Éumt raba lhodec ul
tur a.Édipo,heróier e i
,det erminanã os óoc onteúdodap sicanál
ise
ma stambé ms euímp eto,s euh eroí
smoc ultural
,def ormaq ueoh eróidac ul
turaéoh ome mc omp l
etame ntea nal
i s
ado,
subli
ma do,int egrado,tota lcons ci
ente.Eaa nál
isee nq uantome i
op araa ti
ng i
re steobj etivo,t orna-seumas ofrida
peregrinação ouum j ul
ga me ntoa tr
avé sdap rovaçãodoh er
ói.SeFr e udti nhara zãoq ueoÉdi poéas ubstânc i
ada
neurose ,e
nt ãos egue-seoc orolári
odeq ueosa toshe róicosdeÉdi pos ãoadi nâmi c
adane urose .He r
oísmoée nt ã
ouma
espéciedene uroseeoe goh eróicoéoe gone uróti
co.Es pír
itocriadorema t ériafé r
t i
le s
t ãone leent r
e l
açadosee m
batalhap a
ramút uade struição.Ode s
envol vimentodoe g oquetemc omomode l
ooh eróiterác omop artede ssemode l
o
as ombr adome smo-a li
ena çãoa ofemini noema sc
ulinida decompuls i
va-p r
e fi
g urandoos enexamar goee sté r
ilcomo
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a dodop ercursoh e
r óico.

Asoli
dãoerr
antedef i
guracomoJ al
ão,Bel
erofonte,Édip
o(et alve
zOr es
tes
,q uevive
ua téos70anos)de
pois
deex
e c
utadassua
sgrandesfaçanhas
,assimcomos eu f racass
op odeservis
tadedoismodosdi f
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asol
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anteétemp or
al,pert
encendoaop er
cursoh e
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emboc anovel
hor eiexaus
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Oh erói-o ue r
ae aum p
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htdec ail
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nte,sem dest
ino
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omoBe l
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,atravésdasgra
ndesp la
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.Mas,porout
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mosc onsi
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a raomesmot empoe
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oc omoaspe
cto s enexdo puer desdeoc omeço,
s
euinva
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lc omp a
nheir
o.

Oheróieo p uerpare cemt emq uec aminh arsozi


nhos( nãoc omoDi onisos,àsve zesfor asteirosoli
tá ri
o,ma s
geralme ntea comp a nhadodeumamul tidã o).Sim,es sacaracte
r í
s t
icar eveladef atoa lg
oder e
ne gado,dep sicótico,de
esquizóide;noe nt anto,sef orum a tribut odo s enex naf igurado p uer,at entativades oci
alizaroj ovemq ue
segueum p uervi olaoe sti
lod es uaindi viduação,a ssi
mc omoai nteg r
a çãodac omp one nte s enex -De i
xe-os ó,di zo
próprioe stil
o.Oí mp etosoc i
alizador édenovoa queledamã e,enquant ooe spír
itonave r
dades oprae mr aj
ada s,li
vr e
,
porondeq uer,emui t
asve zesondeni ng ué mp odeac ompanhá-l
o.P araamã ei ssoédi fícildea güe nt
a r,poiselae s
t áp or
naturez ae mq ualque rlugar,enã oq uerne nhumaf ase,nenhumap a
rtes e g
uindos e up róprioc urso,des concer
t ada,f ora
doa l
ca nce.As si
mc omomi top odes erint erpreta
dodedua sma neiras:de senroladonumas ériedee ve ntossuc essivos,
ouc onde nsado,ondet odasa sp artese stã op r
esent esaome smot emp o,t amb émp ode mosol ha rumavi dadame sma
forma .Ama sculinidadea s s
e rti
var e sult ae mf altadeobj etivo,ouér esult
a ntedaf al
t adeobj e ti
vo.De vidoà
proximi dadedo p ueredo s enex,nã op ode mosdis ti
ngui
roq ueve mp rime iro.

Ama scul
inidadea sse
rt ivaés uspe i
t osa.Dea l
g umaf ormas a
be mosq uede ves erumar eaçã oaumaf ixa ção
feminina.Osní vei
smí tic osdap siquec onf i
rma mas usp e
itap orq ueneless er epetes emp requeoh eróieoop one nte
femininos ã
oi nsepa r
á ve is.Embor ae ncont re m-senaba talha,p oderiamt amb é
me s tarnac amag eme ndo,p or q
uea
batal
h ac omamã eéumae spéc i
edei nces to.Qu erc omoa ma nte,q uerc omoi nimigo,s eup ape
léde t
e rminadop ors eu
oposto,s uap ol
a r
idade ,c omamã e.Qua ndoe stade termi naop ape l
,entã o,ade speitodomodoc omoe steée x erc i
do,
suae ssênciaés e
mp reame sma :f i
lho.E,c omoJ ungdi zdoh eroí
s moa sse rtivo:Infeliz
me nte,noe ntanto ,suaf aça nha
heróicanã ote me feitosdur adour os.Semp r eoh eróidever enova rs uaba talha,es e
mp resobos ímbolodal i
berta çãoda
mã e.
..
Amã eée nt ãooda imonq uede safi
aoh e róiparas uasf açanh asec olocae ms euc aminh oase rpenteve nenos aq ue
iráa tingi-l
o.Na me dida e m q ue a p s icote ra
p i
aéc oncebida e m t ermos de de senvol
vime nto do e g o,e sse
desenvolvime ntonã os er ánunc af orteos uficiente,es uat a
r ef
anunc as e
rác ump rida.Emve zdes ermost e
r ap eutas
dap si
que ,somost erap e
ut as(ser vosede vot os)damã e.

Atéme s moai mit ati


oChr isti-eemes pecialc omoée x i
bidanop rog r
a mac ont emporâneodac ristandadee m
açãos ocial-s us tentaoe goh e róicoema ntém-noe nre dadoe m br i
gaa calor a
dac om amã ea r
que tí
p ic
a.AI gr
ejae m
Açãop er t
e ncea omi todoh eróidac ultura,umaa bsorç ãoh e r
c úl
eadeJ e
s us,e mq ueJ esusde sapar ecede ntrodos
mode l
osa rq uetíp i
cosma isve lhosdeGi lgame sh,Sh ama sheHé rcules,p e
rdendoae s p
ec i
alr e
laçãodoP aiedoFi lhoq ue
asp róp riasp alavr asdeJ esuse nf atiz
a mt anto.Alémdi sso,J e sust razumae spadaàma neir
ah eróica,ee s salâmina,
desdeoc ome ç odae r
ac ri s
tãa téa gora ,me rgul
has éculoa p óss éculo,noc orpododr agão,sig
nif i
candoor aistoor a
aquilo,ma sac o nsc iê
nc i
aés emp r edef i
nidaa travé sde ssac ar ni
f ic
ina.Senoh eroísmoc r i
stãot r
a dici
ona laf ac
ama ta
oma l,nop e nsa me ntomí ti c
og r egoaf acaéoma l.Se ráq uef omosl ong eos ufici
e nteq uandoref l
etimoss obrenos sa
histór i
aoc ide nta ldei ncrívelde r rama me ntodes a ngues ome nt ee mt er
mosdea gressãoedoi ns ti
nt oa g
r ess
ivoe m
anima is?I ssoc oloc aoma ljusta me ntef oradap s
ique ,coloca ndo-aas a l
voe ma l
gumc amp oobjetivoq ualquer.Vejamos
pelome nosumave zaf aca( queosa nima isnã otêm)dep ertoei nteriori
zemos ,psicologizemosaa gressãoe mt ermos
denos sa de finiçãodec ons ciênc i
a:aes padade l ogosdadi scrimina çãona smã osdoe goh er
óicoe ms uami ssãode
li
mp a romundoi ncivil
izadodamã e.Oq uet emost oma dop orc ons ci
ênc i
at amb émt ems idode termina dop el
amã e.Se r
consc ientet e
ms i
g ni
ficadoec ont inuaas ignifi
car:ma tar.

A discri
minaçãoée ssencia
l,a espada s
ome nte um instrume ntose cundár
io.A c ons
ciênciar e
quer
di
scri
mi nação,p
oiscomoJ ungdisse
,nãoháconsci
ênci
as emperce
pç ãodedif e
renç
a s.Mase s
sapercep
çã opodeusara
del
icade
z adosdedos,asensibi
li
dadedoouvi
do,dosol
hosedog osto,ums entimentop orval
ores
,tonsei magens
.Pode
ha
ve r
,di st
inçõesesté
ticas p uersemespada.O p
s uertemesset al
e ntodea r
t í
ficeems eurepertóri
o-J osé,o
c
arp
int
eir
o,Dé
dal
o,oi
nve
ntor(
cf ,§5
.CW5 15)-e
sse
spa
isus
amaf
acac
om out
raf
ina
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de.
Hér cule
séumaf i
gurap rimor dialdema sc
ulinidadea ss
e rt
iva eoh er óidac ul
turama tador,pore xcel
ência.
Seucultoe raoma isa mp l
ame nteobs e r
va donaa ntig
üi dadegrega,enoe nt
a nto ,seunomes i
gni
ficaa p
enasaGl óriade
Hera.Embor ae ssaDe usaa giss
ec omos uai ni
migaa ntesdes e unasci
ment o,ede sdeos eube rço,paraondeh a via
serpent
e saf i
mdema tá-lo,ée l
aq uee stimul asuasf aç
a nha
sc omoh er
óidac ultur
a.Nal oucuradeHé rculesdescrita
porEurípede s,oh eróip r
oc l
amaq uef oileva dop araa lémdosl i
mi te
sdas anidadea téose xtremosh erói
c osporHe ra,
queimpor tunous uavidat oda.Enoe ntant o,e l
eée xplici
ta menteseuservi
dor ,indome s
moe ms eua uxi
li
oq uandoes ta
foiatacadap orSi l
eno,er ecebec omoe spos a,e mre c
omp ensafinal
,Hebe,quenã oéout rasenãoap rópri
aHe raems ua
formas edutor a,maisj ovemema i
ss uave.

Hé rculeséme ramenteum dosh eróisi


mp el
idosp ore ss
aGr andeDeusaar eal
iz
arfaç
a nh
a sas e
rviçodes ua
ci
vil
iza
çã o.He r
ama ndaaEs f
ingep araÉdipo;ela(J uno)éap erseg
uidor
ae sp
ecífi
cadeEnéiasee s
t áport r
ásda s
ex
p l
oraçõesdeJ asão.Hera,dize
ma slenda
s ,ge
rouomons t
r oTiãoea l
iment
ouaHi draeoleãodeNe méia.Fezparte
daspersegui
ç õesedamor tedeDi onis
o.Her aéac onsorted oIni
mi g
o.Seusprópri
osfil
hoss
ãoAr esdafúriaguerr
eira
eHefaisto,of err
eiro,ovulcão.

Estamost ãoa cost


umadosaa ce
itarq ueof i
lhodagrandemã eap ar
e ç
ac omoum i nútila traentequec olocou
seustestícul
osnoa ltardadeusaeali
mentaos olodestacoms eus angue,ee stamost ãoacostuma dosaa cr
e di
tarq ue
omo del
oh erói
coconduz aparal
ongedamã e,quep erdemosdevi s
taop ap
e ldaGr andeDeusanoq uenoséma isp r
óx i
mo:
nossaforma çã
odoe g
o.Oe goadap
tadoàr eali
dadee stásobsuac anga,ums ignifi
cadodeHe ra,as simc omoa spalavras
heróieHe rasãoc onsi
de r
adaspormuitoes tudiososcomoc ognatas,Qua ndoavi da,externaoui nterna,éc oncebida
comoumap el
ejap araal uz,umaa r
enadeba talh
as,ê x
itover susma logro,re si
stênc
iave r susc olaps
o,t rabalho
versussono,praz
erea mor,ent
ãosomosf i
lhosdeHe ra
.Eoe goresultanteéoc omp l
exomat er
nonums uportea tl
ético.

Mi
nhap os
içãoaquiéi
nve
rt e
raorde
mh abi
tua
l:o p
ueréfra
coevincul
adoàmãe
;oh e
róiéfor
teelivr
eda

e.Seoheróiér eal
menteofi
lho,er
eforçaoqueamãequer
,ent
ãode
ve mosolh
arafra
quezado puerdeuma
ma
nei
radi
fer
e nte.

Of il
hodisfar ça-sec omooh iperativoh eróic ulturaldac i
viliz
açã o,c ujasc onquistast oda s,glórias,triunfose
espól
iosdeg uerras erveme mul timaa nál
iseàmã edac ivil
izaçã
oma terial.Oh e róidaa nti
güida deor g ul
hava-s eta nto
des eust roféus.Ac ons ciê
nc i
ah eróicat emq uet eralgop a r
amos trar;oe got e mq uet ersuap rovac oncreta,porq ue
taléas uade fini
çã odar eal
ida de.Aba tal
h at ems i
dos emp repelap ressaenã os ome ntep el
op raze rdel utarep elo
orgul
h o davi tóri
a.Ma sos a queeose spólioslogode coramac idadeet or nam-s ea ces s
óriosdavi dadomé s
t ic
a,eo
heróic ome çaaa cumul arp os ses
.(Um obj etovot ivodeHe rae m P aes tum er aumap eque nadomus , c asa,de
terracota).Co m adome stica çãodoss aque s,oa ve ntur ei
ros emc uida dosf inalme ntes et rans formaa travésdo
casame nto,e mmi me t i
smonã oodos eua rqué tipoma sdodaDe usa ,istoé ,o h i
erosg amosc omZe us,e,noc asode
HérculeseHe be,uml ugarnomundodec imadol adode l
a(Hé rculese r
ac as adoouc onsortedeHe rade s
deoc ome ço,
antesdeZe us,def ormaq ueHe beéo de nouementq uef echaoc írc ulodal enda.O h e
r óieo p uerdi ferem
consi
de rave l
me nte
,umave zq uea se xp l
oraçõe sdop rime i
romos tramumap re ponde rânc i
adevi rtude sc i
vili
zadoras ,a
saber:Hé rcules,JasãoeTe se u.At arefadop uerémai sumaodi sséiadoe spí r
it o,umva garq uej a ma istrazdevol ta
parac asa,e mne nhuml arouc i
dade .(Nova me ntede ve mosa ntecip
a raquinos s
ae xp l
oraçãos obr eap e r
ambul açãoeo
temadas a udadenap si
cologiado p uer,umavezq uep ertenceaout roc ap í
tulo) .

Estasc onsidera ç
õe ssobrear el
açã oh erói/mãede veml evare mc ontaoa spectoma i
se s sencialdoh erói:a
morte.Referir-seaq ualquereleme ntonap s i
colog i
adoh eróicomoe ssencialés emp r
eobj etodec ont ra-argume ntos.
Alémdoma i
s,oh e róite ms i
dooe nfoquep rincipaldosh is
t ori
adoresdar el
igiãog regaedosp si
c ól
og os,cujoses cri
t os
sobree sset emaa ti
ng e
mp ropor çõesh e
r óic
as ,c omos eome s
moi mpulsionas ses eue studios op arae sforços
espetacul
aresd ema estria.Entreosp r i
ncipaist ema squec aracteriz
a m oh e r
ói,a nali
sadoser esumi dosp orBre l
ich,
Farnel
l,Fontenros e,Ke rényi
,Nock,Ca mp bell
,Ha rding,Neuma nneRoh ei
n(e stende ral i
stat amb é
mnosl evari
aa l
ém,
rumoa oh eroísmo) ,p ode mosa pont roc
a ultodot úmuloc omof oquec entraldomi todoh erói.Éc laroq ueos
extra
or di
nári
osp odere smâ nti
cosec urativosd oh er
ói,suavirtudees uaf orça,s uasf aç
anha sc ulturai
s,s e
up apel
comomode lonai niciaçãoec o
mof unda dordec ult os,ci
dade s
,clãsef amí li
asnã op ode ri
ams ers uperes ti
ma dos,ma sa
maior
iadosesc
rit
ore
sconc
ordaq
ueoc
ult
odoh
eróie
stávi
ncul
adoauml
oca
ldi
sti
ntoq
ueéi
ndi
cadop
orumac
oli
na
queéumt úmul
o.

Qua ndoumar eferê nciaéf ei


taaumh eróidaa ntigüidade ,és emp reumae voc açãodea l
g omor to;nãoh áh erói s
present es,nã oh áh eróisa gora ,vivendonot emp oa tua l
.P aras erumh erói(umh eróià sa vess as,c omooa nti-h erói),
deve-s ee st armor t o.Oh e róie stámor top orqueéum p ode ri maginário,umaf ant asi
a.El ee stáp resent enã ona
atualidadema sc omoumap rojeçãop síq
uicaa t r
avé sdes euc ulto,e ms e utúmul ol ocalondee stáe nte rr
ado,es ome nt e
apósose ve ntosea travésd es ua slendas.O p róprioh eróif oit rans l
ada dop a r
aa sI l
h asdosBe m Ave ntur ados ,
removi do,di stante,f ora.Oh eróiéume spíritodoa l
ém,q uef orne ceumaf ant asiapa raoq ueoc omp lexop ude rc onsig o
me smo.El enosdáummode lop araa quelep r
oc essop ec uli
ars obr eoq ua lanos sac i
viliz
aç ãor ep ousa :dissociaçã o.Nós
refere nci
a mosoi mp ulsodoc omp lexoer ejeitamoss uai nércia.Ae stac hama mosdei ncons ci
e nt e,re gressi
vo,dr agã o,
mã e;a oimp ulsoc hama mosdec onsciênci
a .Todosnós ,c ujasf amíli
asec idadess ã of unda da ss obr eac onsc iência
heróicaec uj ainici
aç ãoémode ladap el
oh erói,somosa ssombr adosp eloe spíritodoa l
é mq uet omaoe leme ntobá sico
davidap síquica,oc omp lexo ,apena sporuml ado,adi re çãoa scende ntene ge ntrópica,c hama ndoomovi me ntodi nâmi c o
quelibe ra,dee go.De stama neira,oc omp l
e xoc i
viliz
a -s eat ravésder ea l
izações,e mp urrandos uai né rci
ap a rade nt ro
doinc onsc i
e nte.Oh eróicoa p
re senta-sec omoume s píritoa scende nte,a ti
voe ms uap r
oc uraet rans cendent eàvi da
(mor t o),es ituadona sI lhasdoBe m-Ave nt urados .Es sasc ar acterísticass ãot a mb ém( comoe x pomose m out ros
capítulos)t ema sdo p uer .P ore starazão,e steúlt i
moéf ac i
lme ntea panh adop eloh eroísmo .Ma sh áumadi f erenç a,e
essadi ferenç ap odes erc onc ebidae mr ela
ç ão` a mor teoe l
eme ntoq uec ons i
der a
mosc entra lài dé i
adoh erói .

Of il
h o,oh eóieo p
r uerp odemt odosmor rerame s mamor t e
.Ma se ua rr
iscari
aumas ugestãos obrea s
dif
e renç as:amor t e dof i
lhoép araamã e(p orex e
mp loAtis);amor te doh eróiporcausadamã e(Hé rac
leseHe r
a ,
BaldureFr ig g,Aq ui
leseTé tis
,Hi póli
toeFe dra-Afrodite)
,ouamã eajudaoh eróiems eut ransl
adop a raae statura
heróica,c ons t i
tuindo-sesuap ort
a dora ( paraa sI l
h asdosBe m-Ave ntura
dos )ouma ntendo-os agradode poisda
mor te,istoé ,ma ntendoamor tema issagradadoq ueavi da( c
f .OsJ ardinsdeAdoni s,osBos quesSagradosdeHi p
ólito,
Orfe ue nter radop e
laMus as
,s uasTi as);amor tedo p ueréi ndepende ntedamã e.Essasdi sti
nçõess ãonova me nte
umaa titude ,umap erspect
iva,enã oumf atomí ti
co,ei ndicamol ugarq ueamor tenãoumf at
omí tico,ei ndi
camo
lug
a rq ueamor t
eoc upanap siquedof i
lho,doh eróiedo p uer .Ondeamor tes i
gnif
icas a
cr i
fíci
o(f i
lho) ouvi tória
(herói)-mor t e
,ondee s
táos euag uil
hão-amã ee stáe xe
r c
e ndoum p apelsig
nificati
vo.Amor teligadaa o s enex,
suas obr evivê ncia,suadepressão,s uaintrospecçãop enetrante,a p
r es
e ntaout raima g
emeout rae moçã o.

Of i
lhoeag randemã es eme tamor foseiame mh e róies erpe nte-ounã o?J ungdizq ueoh e r
óieodr agãoq ue
elevenc esãoirmã osoume smoums ó;oh ome mquet emp oders obreode moníacoée l
eme smot oc adopelode monía co.
Ha r
risona fir
maq ueas er pente,como da imon, éos ós iadoh erói;oh eróipr i
mi ti
vot emf ormades erpente ,e
me smoosma i
sa l
tosde us es(Ar es,Ap olo,He rmes,Ze us )t ê
ms eua s p
ectodes er pe
nte,c omot a mbém De mé tere
At e
nas .SeHe róies erpentes ãoum s ó,e ntãoaba talhaf azoh eróivol tar-sec ont r
aas uap r ópriana tureza.Ma s
contraq uems evol taeleec omoéq ueos ós i
aa ni
ma ldes uap rópriae s trutura,esse da i
mon, dr agãoous erpentes e
tornaamã e?Oe nfoquep sicológic
ode ssemot i
voég eralme ntee mt e rmosdede senvolviment o.De senvolvimentot e m
sidoac ha
veme s t
rap arat od osose ni
gma snã odesve nda dosnap sic ologi
amode rna,a s
simc omof erti
li
da deout rora
desvendouoq uenã oente ndíamose m mi tologiaea rque olog i
a.Os up ostode senvolvimentodac ons ci
ênciava ideum
nívelobs curoa téum ma isc lar
o,dema tériap ar
ae sp írito,dena turezap arac ultura.Es sede senvolviment oda
consciência,sup õe-seq ueoc orreh istoricame ntee mc i
vi li
zações,f i
logeneticame ntena se s
pé ciesena sr aças,e
ontogene t
icame ntee mc adai ndi
víduo,davi nculaçã
oma t ernaàa utoc onfiançap aterna.Oh eróic ontraas erpenteé
entãoo p aradigmadaes t ruturac entraldenos sac onsc iênciap essoa lec ole
t i
va.

Sef ôssemose ntrevist


a dosporuma stról
ogoa borí
genedaAus trá
lias
obrenos sos onho,nossosDe usesenos sa
cosmologia
,e stas eriaah ist
ór i
aq uecontarí
amos.Fa la
ríamosdaba tal
hadec adadiadoEg oc ontraaDe pre
ss ão,a
SeduçãoeaConf usã
o,p arama nt er omundoas alvodoCa os,do Ma ledaRe gressão,q ueoe nvolvemc omouma
opressi
vaSe rpe
nt eDe voradora.Issoda ráidéi
aa onos s
oi nterl
ocutordenos sasp eculi
a r
idadesi rraci
onali
dade s:
porquelimpa mosa sr uas,porquep agamost axa
s,por queva mosàe scolaep a
raag uerr a-t udoc om umae ner gi
a
rit
ua l
íst
icac ompulsi
va ,comos ep a
rama nteraserpentea cuada
.Estaéanos saverdadeirac osmologia;paraoEg o,que
mudaoc ur
sod osr i
osevoaa téaLua ,quenãoageimp ulsi
onadospelafomeoup el
osdeus esoup orp ersegui
çõest ri
ba i
s,
comoop esquis adora boríge nepoderi
ai ma g
ina re ms uame nt es el
vage m,t ãoi ner teet ãop r
eguiç
osa,vincul
adaa o
Uroboros mat ernal,comos euegofraco.Nã o;oa t
ivismoe xcessi
vodenos s
ac ivili
zaçãoép araafast
a ranoi t
eda
Serpente,p recisa ndop arais soumas impl
e sing enuidademonot eíst
ica,umdi nami s
moc icl
ópicodetodososde usesq ue
ElaeoEg odivi de me ntres inumba nqueteoc ident alquedur at rêsmila noset alveze st
ejachegandoagoraa oseufinal
indi
ges t
o,name didaemq ueoEg oenfraquecenoq uec hamamosdene uros eeosDe usesengoli
dosmovem-s edenovo
nae s
c uri
d ãoima ginári
adas ombradog oedove nt redaSe r
pe nte.Egoinc onsci
e nte ,HeróieSe r
pente,Fi
lhoeMã e,s ua
batal
h a,suac amaes euba nquet
e-e steéomi tosus tentadorq uede ve mosc ont arp araexpli
carnossose st
ranhos
modosdes er:p orq uee stamoss empreemg ue rra,porq uet e mosdevor adoomundo ,porquet emostãop oucopode r
imaginativo,p orq uetemosums óDe useEl ee s
t át ã
ol onge.

Serp
e nt
eedr agãonã os ãoidênt i
cos.As er
p e
nt eép artedana t urezaer epr
e sentabe mae x i
s t
ênciains
t i
nt i
va,
es
pec i
almentenosmovi me ntosdedi fícilap
r e
ens ãodal i
bidoint rovertida.Masodr agão,comoa pontamosa ci
ma ,nã o
exi
stenana turezaexterna.Éumi nstintodef antasia,ouoi nstintodaf antas
ia,queoh er
óima ta,tornando-see ntão
oegos i
mplis
tadavont adedop oder.Se as erpenteéoda imondap si
quei nsti
ntiva,odr agão,quel ançafogopelaboc a
epelosolhos,quebr i
lhae mc oresec ontrol
aa sá guas,q uevi vede ba i
xodonos somundodi á
rio,ma sq uep oderia
ta
mbé mc oms uasasasha bit
a roc éu,éo da i
mondenos sap siqueima ginativa.Aes p
adama sculi
nadar a
zão,nasmã os
masculi
nasdavont a
de ,ma taas erpent eeodr agão,ques ãoa mbosi nstintoei maginação,emc omba tediári
oemq ueo
eg
oe ncenanos s
omi toce ntral.

Se m dúvi daodr agãot ema ssoc iaçõesl unar es;eas erp entet emc onot açõesf e mi ni
nasnosma te r
ia is
mit ol
óg i
c osep sicológicos,pode ndos ere nc ontradae mnos s aculturaa ssociadaàGr andeDe us a .Mast amb émp odes e
acha rjunt odeh eróis,re i
sed eus e s
.Éf ort eme ntes exua l
,fá l
icame s mo,enoe nt antot ransce ndea og êner oma scul
i no.
Apa recenar eleg i
ãodoh ome mp r imor di
a l(Adã ot ambé mt e
ms uas erpente).As simc omoana tur eza,oins tinto,alibi do
ouo me rcur iusdaal quimia-t odosr epre sentadosp ore l
a-as er penteéumaf ormap r i
mor di al devi da ,ouvidae m
suap r i
mor dialidade,Ur .As erpent eéap r ópriap r
imor di
alidade, q uep odet ra ns f
orma remq ualq
uerc oi sa,demodo
quep od emose x peri
me nt á-l
anas ex ual
ida de ,projetá-lap arat rásnot emp o,c omoof antasmadenos sosa nces tr
a is,
visualizá-las obr eat erraoude baixode l
a ,ouvi rsuas abedoriaet eme rs uamor t
e.Éum p ode r,umanumi nosidade ,
umap rimor dialidadedar eli
g i
ão.Se uss ignif i
cadosr enova m-s ec om s uap eleede scama mq ua ndot entamosr etê-los .
(Asvá riasc ab eçasdodr agãodi z
e mq uenã op ode mosc onfrontá -locom umas ói déia).O f l
uxoe sc orregadiode
sig
ni ficadosf azc omq ueaGr andeDe usaeo Da imons ec onfunda m,p ercams ua sdiferença sdemodoq uea travésda
serp ente( He rae nviandoa ss erp ent esp araHé rcul
e sbe bê)amã ec h egaaop ueref á-loc a
irnoh eroís
mo .Elaot ent a
paraumal ut aq ueol i
ber tedela.Aos uc
umbi ra ode safio,eleél i
ber tadodes eup róprio da imon.ComoBeowul f,mor re
quandoma t aodr a g
ã o.Al utac omodr a gãoés uade sgr aça.

Nami sturada strêsc ompone ntes-h omem,mã e,s erpent e-e st


aúl timaper deavi da,oh ome mp erdes ua
s
erpente,masamã etems euh erói.Issodeixa-osse
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c
onsciê
nc i
afáli
ca ,umh e
róisolarauni lat
e r
alp a
raumac ivili
zaç ã
og overnadap elamãeoup eos
l enex,cuj asserpentes
f
oramp araoses gotos
.Perdendoac onsci
ênciactôni
c a,ques ignific
as uaraízda i
monps icói
dea profunda ndo-s
ea téos
a
ncestraisnoHa des,per
des uar ai
znamor te,tornando-s eave rdadeir
aví t
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ont o
p
araHe be.Umave zqueot rajetoh erói
cop araoe sp í
ritova icontraas erp
e nte,c onsti
tui-ses e c
r etamentee m
a
utodestrui
ção.

Aovoltar-sec ontraas e
r pente,aconsci
ênci
ah erói
cat ambémt endeap erderosout r osanimaisdomundo
ma te
rno,especia
lme nteava cadana t ure
za.Comissovai-seocalor,ofoci
nhoeosol hos,ar uminaçãoeava g
areza,as
pastagensparaaa lma ,He racomoHa thor,osag
radodavi daes e
ur it
mo.Nal utaporindependênc iaeauto-afir
ma ção
elenãop odema i
svol t ara oestábulos emt emerade composi
ç ã
o( Hércul
eslimpaose stábulos).Logo,ac onsci
ência
herói
canã opodec ons eguirnada,c omoc ontamoscontosd efada,semoa nimalauxi
liador.Umac ons
ciênci
a q uenã o
set e
nhade fi
nidor ecusa ndooa nimale mp r
imei
rolugar,jamai
se stari
anessac at
egoria,dep es
odoa uxíl
ioanimal,de
suas eg
urançaes euc onh ecimentodas obre
vivê
ncia.

Alé
m di
s s
o,aconsci
ênc
iaheróic
aconste
laseuop
ost
ofunda
ment
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omof emi
ninoeini
migo.Asg
rande
s
f
igur
assobrecujosmode
loscons
truímosnos
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çadoego-ÉdipoeHérc
ule
s,Aquil
es,Hi
pól
itoeOrfeu-
opuser
am-seaofemini
nodedi versasma ne
irasef or
ams ua
sví ti
mas.Nãopoderí
amostentardeumoutrojeito?Nã o
poderí
amosnostornarconsci
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ess eme ssaluta?Ode senvol
viment
odoe g otemsi
doh át a
ntotempoc oncebi
do
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vésdoheroí
smodaa gres
sã oviol
enta,misogi
niapar
anóide,egí
smoedis
t ânci
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me nt
o,tã
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pic
osdof i
lho
dagrandemãe,q
uene gl
ige
nciamosout r
osc aminhosabe
rtosp eop
l uer.

Deveof e
mi ninocontinuars e
ndooi ni
mi goprimordi
al,engrandeci
doc omoma g
namat eràq uals ucumbimosou
venera
mos ,ecomba t emos,eq ueg uarda
dasa sdi fe
renças,nunc acolocamosnos soplano?Se mp reques omosf il
h os
desseGrandeFeminino,of emininoée xper
iment adocomog ra
nde .Amul he
réi deal
izada.Éinvest i
dadodi vi
nop oderde
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lvaroude strui
r.P rocuramosamul herma r
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hosaques erános sas a
lvação,oq uee ntãoc onste
la ,oout rol ado,
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çãoede st
ruição.Todai dealiz
açãodof emininoéa penasocas i
ãop ropi
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as eusout rosc omp onentes:a s
Amazonas,asFúr i
as ,asGr aç
a s,asSe rei
as,asHá rpias
,Circe,Fe dra,Me déi
a,Baubo,P er
séfone ,Héc ate,Gór g
onae
Medusa.Ae xp
ec tat
ivades ers al
vop orumamul hercaminhodemã osda dasc om ome dodes erdes tr uí
dop oruma
mulher
.

Aquiche g
amosama isumadi ferençae ntreop uereof i
lhoheróico.Oe ngrande ci
me ntodoc omp lexoma ter no
és i
nalsegurodeq uee stamose scolhendoop apelheróic
o,c ujop r
opósitoéme nose spíritoéme nose spírit
oep s i
quedo
queoe g
ot radici
ona l
,se ufor t
a l
eciment oes eudesenvolvime nto.Osdr a ma sé p
icose mq ueoh eróiéi nc umbi dode
tarefasimpossíveis
,c oma rma smi lagrosas,inimig
ose sma gadores,eondeamã eéumdr agão,br uxaouDe us a,pode m
muitobe mf azerum h ome me squec eramã ec omum,noc aso.Ma se m mui tasl enda samã eéme rame nteh uma na ,ou
umani nfamod esta,lembr andoàc osciênci
aas uaba nal
idade .Atendo-nosae s
s amã ehuma nap essoaec omum,c om
suasfa l
hasp at
ológicase specíf
icases uasg raçasúnicas,p odemosma ntera trásdenós ,c omos uporte,os entidode
banali
dadeh umanada dop eloslimitesdenos s ocomp l
exoma ternore a
l,oq uee l
ap as sapar anós ,comode sc endemos
delaec omol hes omosg ratos.Elaénos sah i
stóri
aeéd os eus i
mp l
e sr ega çoq uec aímos( casus)c omoum c a so.
Mantendo-ae mj ustap roporção,pode mosr ese r
varama gnificati
op araop r óp r
ioa rqué t
ipodop uer,se una rcisismoe
suaselevadasambi çõesdec riar.Ah ybrisdoher óiaparecedes uaidentidadeoc ultac omamã ;as
e uperbia(s oberbado
puerrefletesuaa rrogantec onvicçãodeq ues ót emh averc omop ai
,umf ilhodoe spíritoquec arregas uame nsage m.
(Masar espeit
ode sses eune cessárioas ce
ns i
onismonã op odemosf alara quí,p orquep ertenceaumc a p
ítulos epar ado).

Libe rtadodessasmí s
t i
casdof i
lho-g r
andeMã e,of emi ninop oderiareve l
arout rasi ndi
viduali
da des,c omona
Odiss
éia.Nes ta,of emininoe x
ercevá riosp ap
é i
s:De usa( Atena s) ,Ama nte( Cali
pso),De vor a
dora( CilaeCa r
ibde),
Enfei
tiçador a(Ci rce),Mã e-Fil
ha( AreteNa usi
c aa),Mã eP essoa l(Ant i
cléia),Sa l
vadora(I no),Se dutor as(Se r
e i
a s
),
Ama( Euricléia)
,eEs posa(P enél
ope) .Comc adaumaoh ome me nc ontrama neir
asi ndivi
dua isdec hegarauma cordo,
amares e rf avoreci
do.Aq uí,of emininonã oa me açaaa proxima çã of i
na lentrep aief i
lho.(Ma sUlisses,c omoaf igura
doreinaAl quimía,ée l
eme smos enex-et-p uer).Of emininonaOdi ssé i
at rabalhadoc ome çoa of i
mp araar e uniãoda
casadivididadeÍ ta
c a
,da ndo-nosum mode l
op e l
oq ua
la sf ig
ur asf emininasp odemf a zercombi narop uereos enex,
maisdodi vidi
-losa i
ndama is,atravésdai nc l
inaçãodaGr a
ndeMã ep el
oh eroísmo,q ueae ngrandecec omop ri
ncipal
pre
ocup açã odeumh ome m,literal
izandos uar eali
dadep sí
q ui
ca,obs cur ecendoas uavi sãopuer ,edistraindo-odes uas
necessi
da dep uer.

Sep udesses i
nte ti
zarnum s óp ri
nc i
p alp ensame ntoa svária
si déiasq uea bor dei,seri
aos eguinte.J ungf az
umac l
a radi stinçãodop apéldoa rqué tipoma ternoc omor egres
sivoede vora dordeum l ado,ema trizc r
iador ade
outro.Col ocae ssadua l
idadede ntrodeumaf a nt as
iadeout raduali
dade-ap ri
me i
raeas e g
undame tadedavi da .P ara
ac onsciênciaj ovem,e ntrarde ntrodamã eéumi nc estof at
al;Paraac onsc i
ênc iave lha
,éoc aminhodar enova ç ãoe
atéme smooq uec ha
madec aminhodei ndividua ção.Nã op reci
samost oma re ss aimp ortanteidéiadeJ ungde nt r odo
contex todes uaa pr
es entação.Prime ir aes e gundame tades,jovem eve lho,s ãoumaout rama nei
r adec ol oc ara
duali
da de,p uer-s enex,q ues ãoestr ut urasdac ons ci
ênc i
as empre vá l
idas,nã os óme nteq uandodi vidi
dase nt rea
prime i
raes egundame tadesdavi da.Comonos sac ul
tur aparecee s
ta ra goranum p e
ríodoe mq ues eue g
oh e róic
o
atingiuoa p
og eu,emq ueadomi nantes enex ,ep ortantot ambém,s eucomp leme nt opueradq uiri
ue xtremar elevâ nc i
aa
própriac onsc i
ênc i
acoleitvae stánoq ueJ ungc h a
ma r i
aas egundame tade.P araq ualquerp essoanes s
ac ulturaene sse
temp o,aba t al
h acom amã eeap os iç ãoh er óicada sp rimeirasme tadess óp odes e
rAr quetípicame nt
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Segui ndoame smac oncep çãoinici


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eternoj ove n,p ueraet ernus ,nóse mp s
icolog i
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distinguep e l
af ixaçã o(St eckenbleiben)naa d
olesc ênc iac omor esul
tadodeum ví nculoma ternode masia dame nte
forte .Asp rinc i
p aisc aracterísti
cas ã o,emc onsequê ncia ,a quelasc orresponde ntesà se laboraçõe sdeC. G.Junge ms e
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ensaios obreo c o mp l
ex o ma terno...ems e u Übe rr eligiös eHi ntergrundede sP ue r-Aeternus -Problemse m Th e
Arch ety pe,e d.A.Gug g
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im oj ove m
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s peit oàmã eous eus ubst i
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nha:E. Ne uma nne
N.E.Ha rding,c uja sobr ass ãoc i
ta dasa baixo,nosl uga re sr e l
eva ntes,et amb ém G. F.He yer
,Di eGr os seMut te rI m
Seelenle bende sHe ut i
genMe nschen,Er anos-J ahrbuchVI( 1938 )(Zurich:Rhe in,1939),pá g
s .454,47 4.Paras ug estõesde
umanovac onc epç ãodo p uer, ag or ae mc onexãoc om Ar t emi s(em ve zdec om amã e):R.Ma l
amud,Th eAma zon
Proble m,Sp ring1 97l(N. Y.eZur i
ch :Sp r
ingPubl i.
,197l),p ágs .9a1 9.

Nemt odasa sfigurasdehome nsj ovensse g


uemome smop adrão.P
orexemploHérc ul
eséa me a
çadop orHerae
quei
xa-seme smod eterf i
cadoloucop orc ausadela,enqua
ntoÍ ca
roe státot
almentecomop ai;GanimedeseJ acinto
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gurasma scul
inas,Ze useAp ol
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uaçãoda smã esnoc asodeAq uiles
,Te seueP erseuéma is
protetor
adoq uee róti
ca,edame smaf orma ,noc asodoNór dicoBaldur
,deMoi s
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c óeJ esus.Ne ss
esúltimos
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lhos ã
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stuosanãoéot emap ri
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rençassãoma i
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izaç
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Háta mbémdi ferençasentreosh er óis


.Vá r
iotip ostêms idoc l
assifi
cados:He róime ssiânico,he
róidac ultur
a,
má r
tirs ofredor,heróiqueus aae s
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cologia,dome smomodoh aumava rieda dedee stí
losh e
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osdoe go.Oq ueé
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coe ma mboséai mportânc i
ac entraldaaçã o.Aa çãop odese rexpress
ap orf açanh as,pelai
mp ortânci
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honraedar e putaç
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Paraaa ç ã
o,ae s
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tudepsicológi
c adal i
teral
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a ç ãoénec essá
ria.Ambos ,heróiee go,nã oimp or
taava r i
edade
dee sti
losea sdiferençasentre,di
ga mos,oh erói
-Vênus ,oh er
ói -Marteeoh erói
-Ap olo,requer emal i
terali
zaçãodo
de
s a
fio.Adonz
elade
ves e
rconq
uist
ada
,odr a
gãovenci
do,ac
ulturap
r oduz
ida,amort
er ea
liz
ada.Ol
ite
ral
ismo,na
minhaopi
niã
o,éumt ra
çomai
sfundament
alnapsi
col
ogi
adoheróidoqueac ompul
sãopar
aa gi
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2),nop
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lEg
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6,§1
81.

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adoeor
dem,vi
deme
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nes
s,Sp
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godeA.
Vit
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tess
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13.
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7),pág.1
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,pág.119
,nota5 3.Alémdisso,s
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J.Campbel,Th
l eHer owi thaThous andFaces( New York,1949);M. E.Hardi
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gy( New Yor k,1947);E.Ne umann,Th eOr igi
nsandHi storyofCons ciousness(New Yor k,1 954);
G.Roheim,TheDr agona ndt heHe ro,Ame r
icanI mago1,2,
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casetc..Paraume st udoc ompa rativodo
heróinap oesi
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o,videavol umosaobradeC. M. Bowr a,HeroicPoetr
y( London:Mc Mill
an,1961-2 ªed.).

Freq
üe ntement eoh erói ét ransl
a dadop araasIlhasdosBe m-Aventur adossemt ermor ri
do.Elesimplesme nt e sai
dece na,porqueum De usof avorec e,eér emovidop a
raoi sol
ame nto( Cf.E.Rohde,P syc
he,London:Rout l
e dge,8ª
ed.
,1
9 25,págs.
64-76).Muitasve ze
séamã equeele
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alidade-Fa e
tonp orAf r
odite,Telé
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milouoseup oder,provandoos e
us angueouc ome ndoos euc oraç ãotor na-se
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Sobrea sf ormasdeserpenteassumidasporDeus
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m.Ar temidorus
(Onirocritic
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ulápio e os Heróis.Sobr e Apolo e a Se rpente,K.Ke ré
nyi,Ap olo-Epi
p hani
en,
Eranos-J ahrbuchXII
I(1
945 )(
Zurich:Rhei
n,19
46)
,p ágs
.1 1a48.

CW5
,Pa
rte2
,Ca
pít
uloVI
.

Cf
.Anot
aaba
ixop
arade
tal
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Cf.W.B. St anf or d,Ca pít uloI V,P ersona lRe lations hip se ms euTh eUl yss esTheme( Ox for d:Bl a ckwe ll,19 63 ).Out ro
tra ba lho,numap ers pe cti vaj ung ui ana,ve i
oa ome uc onh e cime nt omui tot a rdep ar as e ri ncluí doa q ui,ex ce t
oc omouma
cita çã o:P .Za br is h
ie , Ody sseusandt heGr eatGodes ses .( Diss )C. G.J ungI nst itut e ,Zur i
c h ,19 7
3 .Em c ont r as tec om
ULI SSESe xa mi ne mosar elaç ãoc om a sf i gur asf emi ni na se m out rosh eróisg reg os.ÉDI POp er tenc i
aàr aç ados
Esp a rta nos ,p o vodoDr ag ão,s up ost ame nteum ma tria rc ad os emp ri
nc ípiop at er no.El enã or econh eceos e up r óprio
ger ador ,ei ssoéoq uet ornap os síve lop at ricídio:( J.J .Ba chof en, My th,Rel igionandMot herRi ght, t ra d.P orR.
Ma nh e im,P rinc eton:P r inc etonUni v.P ress,Bol ligen,1 96 7,p ág s.L8 0,18 1)
.ComoÉDI PO éc onc ebidonal i
nh a g em dos
Dr agõe s,éi nc onc ebí ve ls em oc omp l
e me tomã e/dr ag ão,p r ime ir oc omoEs fing e( envi a dap orHe ra ,ous uaf a nt a si
a )
,
dep oi sc omoJ oc as ta .Asr e l
a çõe sdeHÉRCULES c om a smul he r
esf or amr e sumi da sp orBa chofe n( pá g.17 6):É
car ac te rísticoq ueHé rc ule sa pe na s,ent ret odososh e rói s,t enh a p erma ne cidona sma r gensdoAr goec ens ur a dos eus
ami g osp orde it arem-s ec oma sAma zona s...Emt odososs e usmi tose leéoa nt ag onis tai rrec onc i
liá veldoma t r i
a rc ado,
oi nf a tigáve ll ut adorc ont raa sAma z
ona s,omi sóginoe mc uj os acr i
fíc ione nhumamul h ert omap ar te,p orc uj onome
nenh umamul he rj ur a,eq uef ina lme nt ee ncont raamor tep o rc a us adar oup ae nve nena dadeumamul her,AQUI LES,dos
her óisg regose mTr óia,oúni coq uee raf il
hodeu maDe us a( Ke r ény i, He roes ,op .Ci t.P ág .3 47 ),foif i
na l
me nt eve nc ido
porumaf l
e ch adeP á ris,of avor itodeAf rodi teea ma nt edeHe le na.Embor aumaf ig
ur ai nte ira me nt enã oh e rói caenã o
mi l
it ar ,P árisda ss ua ve seg ent isma ne iras(R. Bes palof f,Ont heI li
ad,NewYor k:P anh e on,Bol l
inge n,1947 ,p á g.6 4)éo
queve nc eAQUI LES.P á riséoc a lcanh ardeAq uilesdoh er ói.HI PÓLI TOf oimor t op orvi ng a nçadeAf rodit e ,aq uem
tinh ar ejeita do.ORFEU,c omoVi r g
ílioeOví dioode s cre ve m,e vita vai nt eira me nt eac omp anh iada smul her es( de pois
quep e rde uEur ídice-ous eráq ues uami sog íniac aus ouap e rdadeEur ídicep e l
amor di dadas e r
p ent e?)( W.K. C. Gut hrie,
Or pheusandGr eekRel ig ion,London:Met h ue n,p ág .3 1).El enã op ermi t iane nh umamul hernos e uc ulto;ea ss im,na
tra diç ãoe sta be lecidas ãoa smul h eresdaTr á ciaq uef a ze m-nos uaví t i
ma :( i
bi d.P á
g .3 2) .És q uil
o,q ueéaf ont ei ni cial
dal endades uamor t e,a pres ent aa sMê na de sdeDi oni sosc omos ua sa ss ass i
na s.Ma s ,c omoa pont aGut hr ie( i
bid.
Pág .33 )
,out r asl enda sc ont am di fer ent es:a sp róp riasmu lhe re se x
cluí da sp elami s og íniaór fi
cavi ng aram-s e .Al ém
diss o,a se vi dê nc iasma i sa nt iga se m va sosmos tra m-nonã ode speda ç ado( es tiloda smê na des),ma st ra ns p ass ado,
cor ta doea p ed re j
a dop ormul h er esnuma ta q uedef úr i
af emi ni na,a nt esq uenumr itua ldi oni sí
ac o.Deq ualq ue rmodo
queoe ncar emos ,aq ue s tãop er ma ne ce:a sf igura sf emi nina se ra ms ua si ni mi g a
sea caba ramc om e le.O f ilh ode
Aq uile s,NEOP TOLENO( re nova dordag uerra ),t ambé mc ha ma dodeP IRRO( c abe ç ave rme l
h a )( M.De lcour t,P y rr hoset
Pyr rha:Rec her c hess url esval eur sduf eudansl esl ég endsHél leniq ues,Bi bl.Fac ulteP h il
ose rLe t tres,Uni v.DeLi ége,
Par is,1 96 5,c ap .I I)éum dosq uema taP r
ia modeTr óiaeop e que nome ninoq ues eriaoc ont inua dordes ual i
nh agem
(Eur íp ede s,Tr oj anWomen) .Asp int ura se m va sosmui t asve ze sc ombi nam amor tedove lh or eieades e une tona s
mã osdeNe op t olemo( M.L. Sc her re r, Th eLeg endsofTr oy ,London:P ha idon,1 9
6 4p ág .12 3).Es ser e nova dordoe s p í
rito
deAq uileséoa s sas sinodeump a rs enex -puer , es eg ueomode loh eróic o,e nc ont randoamor tena smã osdemul h eres:
que rp ori ns tiga ç ãoda ss ace rdot isasdaP itia,q ue rnaf or madeumP irr o,r eideÉp i
r o,émor top orumamul he rq uel he
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h adec imadot e l
h ado.Oq ueve mp rime iro:mor top orumamul h er,s uana t ure z
af emi ninaa s sa ss i
na ,
ous e ua s sas sina todop a rs enex -puer ?Quec ont rast ec omUl is ses!

CW5
,§459.

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